Punção na mama dói? Esclareça as principais dúvidas

A punção na mama é um procedimento muito comum para investigar lesões mamárias, sendo que é por meio dele que se colhe amostras, que serão depois analisadas em laboratório, para esclarecimento diagnóstico.

A punção na mama pode ser feita pelo procedimento de core biopsy (agulha grossa) ou pela chamada punção aspirativa por agulha fina (PAAF), sendo geralmente indicada após exames como a mamografia ou a ultrassonografia das mamas terem levantado alguma suspeita. 

Em muitos casos, a punção na mama pode ser motivada por nódulos percebidos pela própria paciente, o que aumenta a importância do autoexame das mamas

Apesar de tão importante, muitas mulheres ainda têm dúvidas e receios sobre o procedimento. Para esclarecer todas essas dúvidas, acompanhe o artigo! 

Punção na mama: as principais dúvidas

Punção, agulha, biópsia: todas essas palavras podem causar receio em algumas pessoas.

Contudo, é importante ressaltar que o procedimento é feito com todo o cuidado, a fim de gerar o menor incômodo possível à paciente. Além disso, a importância que esse procedimento tem para sua saúde supera, em muito, qualquer possível incômodo que ele venha causar. 

A punção mamária – seguida da análise laboratorial – é o que irá esclarecer, de maneira definitiva, as suspeitas levantadas nos exames de imagem.

Confira abaixo as principais dúvidas relacionadas à punção na mama:

1. Como é feito o procedimento de punção na mama? 

Normalmente, a punção da mama não precisa de nenhum tipo de preparo, além da aplicação prévia de uma anestesia local, para que a paciente não sinta qualquer incômodo durante o procedimento.

A depender do objetivo da análise, pode ser usada uma agulha fina (PAAF), para que seja retirada uma pequena quantidade de tecido para análise, ou a core biopsy (agulha grossa), quando a intenção é retirar fragmentos para investigação.

Depois de coletado, esse material é enviado para a chamada análise histopatológica, que é quando as células colhidas serão avaliadas, para definição diagnóstica. Após isso é emitido um laudo com o resultado definitivo. 

Com esse laudo em mãos, o mastologista vai avaliar se a lesão é ou não benigna e definir os próximos passos em seu acompanhamento. 

Caso o laudo confirme malignidade, ele também traz importantes informações, como o tipo de câncer de mama, o estágio em que se encontra, além de guiar as estratégias e melhores abordagens para o tratamento.

Se você quer saber todos os detalhes da biópsia de mama, em nosso Blog você encontra um conteúdo específico sobre o tema:

Biópsia da mama: como é feita e como interpretar o resultado?

Qual a diferença entre PAAF e core biópsia?

2. A punção das mamas é dolorosa? 

Não. Como dissemos anteriormente, o procedimento geralmente é realizado com a aplicação de anestesia local, para que a paciente não sinta qualquer tipo de incômodo durante sua realização.

No entanto, após o procedimento é comum que algumas pacientes sintam a área um pouco dolorida por alguns dias, bem como notar a aparição de pequenos hematomas no local, devido à manipulação.

Para minimizar esse tipo de incômodo, os médicos costumam prescrever analgésicos para serem usados nos primeiros dias após o procedimento, caso a paciente sinta algum incômodo.

Mas, não se preocupe, como o acesso é feito através de agulhas, a lesão na pele é mínima e costuma estar cicatrizada já em poucos dias. 

3. Quanto tempo dura a punção das mamas? 

A realização do procedimento é bem rápida, durando em torno de 15 minutos. Com a aplicação da anestesia, pode levar um pouco mais de tempo, mas não muito mais que isso.

O que pode levar um pouco mais de tempo é a entrega dos resultados que, como dissemos anteriormente, geralmente leva até 1 semana, dependendo do local onde o exame foi feito. Isso se deve ao fato de que é feita uma análise muito criteriosa e detalhada das células colhidas na mama, já que este resultado irá pautar todo o restante do tratamento.

Quer saber como funciona a punção por agulha grossa (core biopsy)? Então não deixe de conferir este artigo do nosso blog: 

4. O que o exame pode detectar? 

O principal objetivo do exame de punção mamária é classificar as lesões analisadas, como benignas ou não, a fim de definir um possível diagnóstico de câncer de mama. Caso isso se confirme, o exame também é capaz de definir o tipo de câncer e em qual estágio ele se encontra.

O exame também é importante caso o resultado seja benigno. Nesse caso, pode-se indicar que os nódulos sejam esvaziados pelo mesmo procedimento de punção ou ser feito outro tipo de tratamento.

É comum surgirem caroços nas mamas, mas isso não significa necessariamente um câncer de mama. Neste artigo do Blog, te mostramos várias outras possibilidades: 

Caroço nas mamas: conheça as 7 principais causas!

5. Quais são os cuidados após a punção da mama? 

Apesar da recuperação, após o procedimento, ser geralmente tranquilo, algumas mulheres com mais sensibilidade podem necessitar de maiores cuidados.

Nesse sentido, pode ser necessário que você utilize um sutiã especial durante os próximos dias, para maior conforto da região. Também é recomendado evitar pressões nessa área, como o uso de roupas muito apertadas ou atividades que gerem atrito ou muita movimentação do local. 

As tiras de fita  que podem ter sido feitas no local do acesso não devem ser retirados sem supervisão e acompanhamento médico, assim como as trocas de curativos. 

Ele também poderá prescrever analgésicos para um maior conforto durante a recuperação. A única contraindicação é a ingestão de medicamentos que contenham aspirina ao menos 3 dias depois do procedimento, devido ao risco de sangramento. Por isso, tome apenas se o médico te prescrever. 

A punção da mama geralmente não apresenta riscos para as pacientes. Contudo, fique atenta a sintomas como: 

  • Calafrios e febre.
  • Dores muito intensas,
  • Vermelhidão, inchaço ou sangramento. 

Esses são sinais de que algo pode não estar certo com sua recuperação e precisa ser avaliado pelo seu médico. 

Punção na mama: procure a Clínica Viver!

Esperamos que, neste ponto do artigo, você tenha obtido todas as informações que precisava sobre punção na mama e esteja mais tranquila quanto a isso.

A melhor forma de encarar é pensando na importância que esse procedimento tem para garantir a sua saúde. Podemos dizer que é o tipo de avaliação que salva vidas!

Apesar de toda essa importância, vale lembrar que os cuidados com as mamas envolvem outros fatores, como a frequência às consultas de rotina e a realização dos exames solicitados. 

Por isso, mesmo que você não tenha notado nada estranho em seu autoexame das mamas, ainda assim são importantes as visitas regulares ao ginecologista. 

Aqui, na Clínica Viver, oferecemos as melhores tecnologias em exames de imagem, para que você tenha sempre o diagnóstico mais preciso e seguro. Além disso, nosso time de profissionais experientes e atenciosos estão preparados para te oferecer todo o cuidado e acolhimento necessários.

Se você está em Brasília ou Entorno e tem exames solicitados, venha cuidar da sua saúde conosco!

Veja como é feito o ecodoppler venoso de membros inferiores

O ecodoppler venoso de membros inferiores é um exame de imagem realizado através de um aparelho de ultrassom, associado ao estudo dopplerfluxométrico (ou somente doppler). 

É um exame utilizado principalmente para investigar a causa de inchaços e dores persistentes nas pernas, comumente associados às varizes. A principal preocupação nesses casos é a formação de coágulos nas veias, inclusive com risco de vida.

Além de detectar coágulos intravenosos, o ecodoppler venoso de membros inferiores também é capaz de avaliar todo o sistema vascular da região das pernas e identificar outras doenças. 

Se você quer saber mais sobre esse importante exame para a saúde circulatória, neste artigo você confere todas as principais informações.

Boa leitura!

Como é feito o ecodoppler venoso de membros inferiores?

Este é um exame rápido e indolor, que não possui contraindicações. Ao contrário de outros exames de imagem, o ecodoppler venoso não emite qualquer tipo de radiação, já que funciona através da emissão de sons de alta frequência.

Além disso, não é necessário qualquer tipo de preparação especial, sendo necessário somente o paciente trazer o pedido médico no dia do exame. 

Para realização do procedimento, o paciente é posicionado de pé, mediante a aplicação de um gel aquecido nos membros inferiores, o médico vai deslizar o transdutor (parte do ecógrafo que capta as imagens) pela área a ser analisada. 

Os “ecos” sonoros captados pelo transdutor são, então, enviados para um computador, onde serão processados e visualizados no monitor. Simultaneamente, o aparelho de doppler age analisando o fluxo e irrigação sanguínea.

Através do monitor, o médico pode acompanhar em tempo real as imagens captadas, selecionando as mais importantes para constarem no laudo.

Todo o processo leva cerca de 30 minutos, e o paciente recebe o laudo geralmente poucos minutos depois. 

O que o ecodoppler venoso de membros inferiores pode detectar?

Além de promover uma ampla avaliação do sistema vascular nos membros inferiores, o ecodoppler venoso também é muito eficiente para identificar coágulos intravenosos e assim prevenir quadros graves e potencialmente letais, como a embolia pulmonar. 

Além disso, o exame também é capaz de detectar outras doenças comuns do sistema vascular, que afetam os membros inferiores, como insuficiências venosas e quadros de trombose.

Veja como é feito e para que serve o exame Ecodoppler de Aorta e Ilíacas!

Varizes 

Apesar de ser vista apenas como questão estética por muita gente, as varizes afetam milhares de pessoas ao redor do mundo – a maioria mulheres – todos os anos. Só no Brasil, é uma doença que afeta cerca de 30% da população.

As varizes podem evoluir para quadros clínicos mais graves, como a trombose venosa profunda, caso não seja devidamente acompanhada e tratada. 

Apesar de poderem ser diagnosticadas com um simples exame físico, uma avaliação mais detalhada do quadro requer a realização do ecodoppler venoso de membros inferiores, para ajudar o médico a definir a melhor conduta.

Saiba mais: 

O que acontece se eu não tratar as varizes?

Trombose 

A trombose, em todas as suas variações, é uma doença vascular grave, provocada pelo surgimento de coágulos sanguíneos. O agravamento dessa condição pode levar a quadros graves, como de embolia pulmonar, inclusive com risco de vida. 

Por meio do ecodoppler venoso de membros inferiores, os coágulos podem ser identificados com bastante eficiência, sendo possível ao médico definir a melhor linha de tratamento para o paciente. 

Saiba mais: 

Trombose: o que é, sintomas e diagnóstico

Onde fazer o ecodoppler venoso de membros inferiores em Brasília?

Neste artigo você conheceu um pouco mais sobre a importância do ecodoppler venoso de membros inferiores para diagnóstico e acompanhamento de problemas relacionados ao sistema circulatório das pernas.

Como vimos, certos problemas vasculares vão avançando de forma lenta e progressiva e, se não tratados adequadamente, podem evoluir para condições graves e potencialmente letais.

Por isso, caso você sinta dores, inchaços, sensação de peso ou qualquer outro sintoma do tipo nos membros inferiores, não perca tempo e procure uma avaliação com o médico angiologista. Esse é o profissional responsável por avaliar a sua saúde vascular.

E, na hora de fazer seus exames de imagem, o cuidado na escolha da clínica também é um passo importante para que você tenha o resultado mais preciso e seguro, a fim de garantir o melhor tratamento.

Aqui, na Clínica Viver, oferecemos aos nossos pacientes os mais modernos recursos e equipamentos do mercado. Além disso, aqui todos os exames são realizados por médicos, garantindo assim mais segurança na realização de seus exames, com a entrega de resultados no menor tempo possível. 

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O que é o ecodoppler arterial e venoso?

O ecodoppler arterial e venoso é um exame de ultrassom que, aliado à função doppler, permite a visualização do fluxo sanguíneo nas veias e artérias de várias regiões do corpo, gerando imagens coloridas e de alta resolução.

Este exame é considerado hoje o padrão-ouro para avaliação da saúde vascular, já que permite o monitoramento do fluxo, sentido e velocidade da circulação sanguínea, de forma não invasiva, podendo ser feito por pessoas de todas as idades.

Devido à sua grande capacidade investigativa, é utilizado como exame de investigação diagnóstica por diversas especialidades, como:

  • Cardiologistas em busca de avaliar o sistema cardiovascular.
  • Neurologistas que precisam verificar a circulação sanguínea cerebral.
  • Obstetras em busca de acompanhar a saúde do bebê antes de nascer.
  • Angiologistas que investigam varizes e outras alterações vasculares. 

Neste artigo você vai conhecer um pouco mais sobre este importante exame.

Para que serve ecodoppler arterial e venoso?

Como vimos até aqui, o exame de ecodoppler arterial e venoso avalia o fluxo de sangue de veias e artérias do corpo, assim como as estruturas desses vasos.

Este exame é uma associação de duas tecnologias (eco + doppler).

Enquanto a ecografia produz imagens que mostram as estruturas e a saúde de veias e artérias – dilatações, inchaços, entre outras alterações –, a função doppler age monitorando a circulação sanguínea dentro dessas estruturas.

Por ser capaz de fazer uma avaliação completa da saúde vascular, este exame é usado para avaliações de praticamente todas as áreas do corpo, como cérebro, coração, membros (braços e pernas) e outros órgãos.

Algumas finalidades do ecodoppler arterial e venoso:

  • Verificar presença de fluxo sanguíneo em cistos ou tumores.
  • Investigar dilatações ou inchaço das veias (varizes).
  • Acompanhamento pós-operatório de cirurgias cardíacas ou cerebrais.
  • Investigar possíveis quadros de trombose ou presença de coágulos.

Por sua característica não invasiva, é usado como opção preferencial antes de outras medidas, como procedimentos que exijam o uso de contraste injetado nas veias, por exemplo. Também é um exame preferencial para avaliação da saúde vascular infantil, em busca de informações sobre possíveis malformações cardíacas congênitas.

Veja como é feito e para que serve o exame Ecodoppler de Aorta e Ilíacas!

O que o ecodoppler arterial e venoso pode detectar?

De modo geral, os exames de ecodoppler arterial e venoso são capazes de captar obstruções em vasos sanguíneos (totais ou parciais), dilatações e estreitamentos de vasos e auxiliar no diagnóstico de algumas doenças. 

Confira algumas das doenças ou condições que podem ser diagnosticadas com o ecodoppler arterial e venoso: 

Ecodoppler arterial e venoso de membros superiores

  • Doença de Raynaud.
  • Roubo da subclávia.
  • Acompanhamento de hemodiálise.
  • Maturidade da fístula arteriovenosa.

Saiba mais sobre o ecodoppler de membros superiores feito na Clínica Viver! 

Ecodoppler arterial e venoso de membros inferiores

  • Insuficiência venosa.
  • Trombose venosa aguda (TVP).
  • Trombose venosa superficial e profunda.
  • Varizes.

Um ponto essencial a ser destacado é a prevenção de condições que podem ser fatais, como a embolia pulmonar. Classificada como uma emergência clínica, essa condição pode levar o paciente à morte em poucas horas, se não for tratada, e é comumente associada a complicações da Trombose Venosa Aguda (TVP). 

Leia mais:

Trombose: sintomas, diagnóstico e tratamento

Outra condição que também pode ser prevenida a partir do ecodoppler vascular é o Acidente Vascular Cerebral (AVC). O ecodoppler vascular também é capaz de auxiliar no diagnóstico de aterosclerose e distúrbios vasculares no fígado.  

Leia mais:

Exame de Doppler Vascular: o que é e como é feito?

Como é feito o ecodoppler arterial e venoso?

O ecodoppler arterial e venoso é feito com o auxílio de um ecógrafo (aparelho capaz de transmitir ondas ultrassom). Para facilitar a movimentação do transdutor (parte do ecógrafo que fica em contato com a pele) e a visualização das estruturas analisadas, é aplicado na pele um pouco de gel aquecido à base de água.

Esse transdutor, através da emissão de ondas sonoras, vai formar as imagens que serão enviadas ao computador e serão exibidas no monitor, para acompanhamento em tempo real pelo médico radiologista.

Através do ecodoppler, o médico pode acompanhar em tempo real o fluxo de sangue nas artérias e veias, verificar a velocidade desse fluxo e observar se está adequado ou não. Também é possível observar a presença de placas de gordura na parede das artérias, e quantificar se estas placas causam obstruções importantes. 

Aneurismas, que são dilatações da parede das artérias, e que dependendo do seu tamanho, características e localização causam risco à vida do paciente,  podem também ser diagnosticados por este exame.

No coração, o ecodoppler pode observar a direção do fluxo sanguíneo, e medir a capacidade de contração do músculo cardíaco, além de verificar se existe dilatação ou estreitamentos de vasos. 

Já em obstetrícia o ecodoppler é de extrema importância na avaliação do bem estar fetal, e pode  também predizer se a paciente tem chance de desenvolver pré eclâmpsia.

Algumas das principais vantagens do exame de ecodoppler é que ele não emite radiação, não utiliza agulhas, não necessita da injeção de contraste venoso nem requer qualquer tipo de preparo para sua realização.

Ao final do exame – que dura poucos minutos – o paciente está liberado retomar suas atividades normais. 

Faça seu ecodoppler arterial e venoso com a Clínica Viver

Neste artigo, você conheceu um pouco mais sobre este importante exame de investigação da saúde circulatória, que é o ecodoppler arterial e venoso. Diversas condições de saúde – das mais simples às mais delicadas – são investigadas com esse recurso, sendo hoje a principal escolha dos médicos para esse tipo de avaliação.

Para a máxima segurança e qualidade no resultado, no entanto, é importante que você busque realizar seu exame de ecodoppler em um local confiável, com boa estrutura, equipamentos modernos e uma equipe experiente.

Aqui, na Clínica Viver, oferecemos aos nossos pacientes os mais modernos recursos e equipamentos do mercado. Além disso, todos os exames são realizados por médicos. Assim, garantimos profissionalismo e segurança durante a realização de seus exames, com a entrega de resultados no menor tempo possível. 

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8 exames periódicos imprescindíveis para a saúde da mulher (todas as idades)

Março é o mês internacional da mulher. Pensando nisso, a Clínica Viver preparou uma lista com os exames periódicos mais importantes para garantir a saúde da mulher em cada etapa da vida. 

Afinal de contas, muita gente não sabe, mas ser saudável não significa apenas comer bem, se exercitar e cultivar bons hábitos.

A saúde também vem em forma de prevenção e detecção precoce de doenças. É só manter em mente que quanto mais cedo uma doença é diagnosticada, mais simples, rápido e eficiente costuma ser o seu tratamento.

A recomendação é de que os exames periódicos tenham constância anual e se iniciem após a primeira menstruação, acompanhando a mulher ao longo da vida. 

Exames periódicos imprescindíveis para a saúde da mulher 

Confira abaixo quais são os exames periódicos que não podem faltar no seu check-up. 

Tenha em mente que a época para iniciar essas avaliações, bem como a frequência das consultas e exames vão depender da avaliação médica de cada paciente. Nesse sentido, merecem atenção diferenciada mulheres que apresentem:

  • gravidez;
  • câncer;
  • histórico familiar de doenças; 
  • doenças crônicas; 
  • imunodepressão. 

Caso você apresente algumas condições listadas acima, converse com o ginecologista sobre a melhor maneira de realizar os seus exames periódicos. 

Leia mais:

5 cuidados básicos para a saúde da mulher 

Exames periódicos para mulheres até os 20 anos

Com a chegada da menstruação, a mulher ainda está no início do seu período fértil. Nessa época ainda não existe predisposição para nenhuma das doenças mais comuns para as mulheres. Por isso, a avaliação costuma englobar a saúde no geral. 

Um dos pontos de atenção para essa faixa etária é a vacinação contra HPV. O Instituto Nacional de Câncer (INCA) indica que a idade mínima para a vacinação feminina é de 9 anos de idade. 

Vale lembrar que a vacina tetravalente contra HPV, apesar de ser melhor assimilada pelo corpo em idades menores, é uma ferramenta de proteção extremamente importante e eficaz se for tomada por mulheres adultas também, respeitando as faixas etárias preconizadas pelo Ministério da Saúde. Converse com seu médico.

Os exames periódicos recomendados para esse período são: 

  • Papanicolau (exame preventivo).
  • Exames de sangue: hemograma completo, perfil lipídico (colesterol), níveis hormonais e detecção de patologias existentes (clamídia, HIV, dentre outras). 
  • Ultrassom pélvico, por via abdominal ou transvaginal: sendo o primeiro recomendado para mulheres que ainda não iniciaram a vida sexual. 

Exames periódicos para mulheres entre 20 e 30 anos

Para mulheres de 20 a 30 anos, são mantidos todos os exames da lista anterior com a adição da ecografia das mamas. 

Por meio da ecografia tradicional das mamas, verificam-se tecidos, estruturas e glândulas mamárias. Assim, torna-se possível a localização de nódulos, lesões ou quaisquer outras alterações nas mamas. 

Apesar de não substituir a mamografia, a ecografia das mamas é classificada como um exame complementar no diagnóstico do câncer de mama e é o método mais indicado para pacientes mais novas, devido à densidade das mamas e também por esse exame não emitir radiação. 

Quando acompanhada da funcionalidade doppler, a ultrassonografia mamária também é capaz de avaliar o fluxo sanguíneo na região. 

Essa análise permite a avaliação mais detalhada de possíveis nódulos e tumores (caso sejam encontrados), permitindo prever as possibilidades de crescimento e proliferação da lesão. 

Leia mais:

5 doenças que mais acometem as mulheres

Exames periódicos para mulheres entre 30 a 40 anos

Dos 30 aos 40 anos, adiciona-se à carga de exames os cuidados com a tireóide, a partir da análise de hormônios tireoidianos (T3, T4 e TSH) na corrente sanguínea.

Além disso, outros exames que podem auxiliar na avaliação da tireóide são a cintilografia e a punção da tireóide, caso a médica verifique alguma alteração que exija uma investigação mais aprofundada. 

Leia mais:

Tireóide: como detectar distúrbios relacionados?

Punção da tireoide é dolorosa? Saiba como é feito o exame

Exames periódicos para mulheres entre 40 e 50 anos.

Com a chegada dos 40 anos, a mulher inicia seus últimos anos de período fértil. Nessa etapa da vida geralmente acontece o climatério e a menopausa, que trarão uma série de mudanças no organismo feminino. 

Nesse estágio, a mamografia entra como exame essencial para a detecção precoce de câncer de mama. 

O câncer de mama é o segundo câncer mais incidente no mundo, tendo registrado cerca de  2,1 milhões de casos em 2020. De acordo com o INCA, estima-se que 1 em cada 8 mulheres poderão desenvolver a doença. 

Um forte indicativo de predisposição da doença é o histórico familiar. Porém, todos os anos, diversas mulheres são diagnosticadas, mesmo sem terem casos de câncer aparente na família. 

Por isso, a melhor proteção contra o câncer de mama é a realização periódica da mamografia. Recomenda-se pela Sociedade Brasileira de Mastologia a frequência anual , caso os resultados tenham registrado mamas saudáveis. 

Leia mais:

4 exames para detectar o câncer de mama

Exames periódicos para mulheres acima dos 50 anos.

No período acima dos 50 anos, a mulher geralmente já atingiu seu estado de completa maturidade, encerrando o ciclo fértil da sua vida. 

Mulheres nesse período possuem uma predisposição maior a doenças cardiovascularesosteoporose. Essas doenças estão diretamente relacionadas ao período da menopausa e à redução da produção de estrogênio. 

Com isso em mente, os procedimentos a serem adicionados ao check-up de exames periódicos são:

  • Ecocardiograma e ecodopplercardiograma
  • Densitometria Óssea. 

Ecocardiograma

Está diretamente associado à avaliação da saúde do coração. Por não apresentar radiação para a construção de imagens, o ecocardiograma não tem contraindicações e pode ser realizado em qualquer momento da vida. 

Acompanhado da função doppler, o exame fica ainda mais específico, podendo avaliar também a circulação e vascularização da região cardíaca. 

Densitometria óssea

Avalia a massa óssea total da paciente, possibilitando o cálculo preciso de percentuais de perda de massa óssea. É o principal exame para o diagnóstico de osteoporose.

Além disso, tem como diferencial a capacidade de diagnosticar a osteoporose em seus estágios iniciais (osteopenia), que é o momento em quando a doença ainda é curável. 

Leia mais:

O que é osteoporose? Prevenção pela densitometria óssea

Por que os exames periódicos são tão importantes?

A maioria das doenças não apresenta sintomas em seus estágios iniciais. Porém, é exatamente nesses momentos que elas podem ser tratadas com mais facilidade e eficiência. Por essa razão, os exames periódicos são tão importantes. 

Como já dissemos anteriormente, cuidar da saúde deve ser um exercício diário de bons hábitos, aliado à uma rotina de prevenção e checagem médica. Todos esses cuidados são fundamentais para garantir a saúde da mulher. 

Agora que você já sabe a importância de estar em dia com seus exames periódicos, você já checou os seus?

A Clínica Viver é referência em exames de imagem no Distrito Federal. Aqui aliamos o que há de mais moderno na medicina diagnóstica com uma equipe especializada, oferecendo sempre um atendimento humanizado e ético. 

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Exame eletrocardiograma e ecocardiograma: conheça as diferenças

Dentre os exames capazes de avaliar a saúde cardiovascular, o ecocardiograma e o eletrocardiograma são escolhas frequentes da maioria dos cardiologistas.

As principais razões são a qualidade e precisão das informações geradas por esses exames, que são muito úteis para esclarecer e monitorar diversos problemas cardíacos, além de serem exames não invasivos e livres de radiação, podendo ser indicados para todo tipo de paciente.

Apesar de terem semelhanças (principalmente nos nomes), o ecocardiograma e o eletrocardiograma são exames bem diferentes, feitos de formas distintas e buscam investigar diferentes alterações cardíacas.

Neste artigo você confere as finalidades de cada um desses exames tão importantes para a saúde do seu coração.

Veja neste artigo: 

Diferenças entre exame eletrocardiograma e ecocardiograma?

Descubra abaixo um pouco mais sobre cada um dos exames, quando eles são recomendados e onde você pode realizá-los. 

Exame Eletrocardiograma (ECG)

O que é? 

O eletrocardiograma, também chamado de ECG, é um exame de análise cardíaca que mede o ritmo cardíaco e os impulsos elétricos que estimulam o músculo cardíaco.

Em geral, um coração saudável em repouso mantém uma frequência cardíaca em torno de 60 a 90 batimentos por minuto. E tanto a frequência quanto o ritmo e a intensidade dos batimentos são monitorados por esse exame.

O aparelho eletrocardiógrafo capta essas informações e as registra em forma de gráficos, que serão interpretados pelo cardiologista.

Existem três modalidades do exame, que poderão ser utilizadas para avaliar aspectos distintos: ECG padrão, de esforço e o Holter. Dentre as três, a mais comum é o ECG padrão, que trataremos no decorrer deste artigo. 

Leia mais:

6 sinais de que há algo errado com o seu coração

Como é feito o Exame ECG? 

O eletrocardiograma padrão é um procedimento simples, que leva de 5-10 minutos para ser feito.

Com o paciente deitado em uma maca e a parte de cima desnuda, são posicionados pequenos adesivos sobre a pele (eletrodos), responsáveis pela emissão de pequenas descargas elétricas.

Conheça para que serve o exame de ecocardiograma transtorácico!

Além de serem posicionados na área do tórax, logo acima do coração, os eletrodos também poderão ser colocados nas pernas e braços, para captar a pulsação de maneira ainda mais eficiente. A partir daí, o trabalho é por conta do eletrocardiógrafo.

De maneira geral, não é necessária uma preparação específica para a realização do exame, mas é recomendado estar em repouso por pelo menos 10 minutos e não ter fumado imediatamente antes do exame.

Quando é indicado o exame Eletrocardiograma? 

O eletrocardiograma é um exame que costuma ser recomendado como parte da rotina do check-up anual para homens e mulheres, geralmente a partir dos 35-40 anos

Em geral, o ECG é realizado para investigar problemas cardíacos como:

  • Arritmia: alterações na frequência de batimentos cardíacos.
  • Pericardite: inflamação do pericárdio, que é a membrana que reveste o coração.
  • Infarto: confirma ou descarta essa ocorrência.
  • Miocardite: inflamação do músculo cardíaco.

De maneira geral, o exame não apresenta contraindicações, podendo ser realizado por todo tipo de paciente, à exceção de alguns casos em que o paciente tenha dificuldade em permanecer imóvel, como pacientes com doença de Parkinson, por exemplo. 

Veja também!

7 exames que avaliam a saúde do coração

Ecocardiograma 

O que é? 

Também conhecido como ultrassonografia cardíaca, o ecocardiograma se diferencia do eletrocardiograma desde sua forma de captar as informações. Enquanto o ECG funciona baseado nos impulsos elétricos do coração, o ecocardiograma emite sons de alta frequência.

Esses sons, quando direcionados ao coração, é capaz de construir imagens nítidas e detalhadas de toda a estrutura cardíaca, como válvulas, câmaras, principais veias e artérias. 

A principal diferença para o eletrocardiograma é que, enquanto este tem o foco principal nas funções do coração (frequência, ritmo, intensidade), ecocardiograma é feito para avaliar a anatomia, a estrutura do coração e o que isso pode indicar.

Quando acompanhado da função doppler, o exame se torna ainda mais detalhado, tornando-se capaz de analisar também o fluxo sanguíneo e a vascularização da região.

Assim como o eletrocardiograma, o ecocardiograma apresenta quatro principais variações, acompanhadas ou não por doppler, sendo 

  • ecocardiograma transtorácico;
  • ecocardiograma sob estresse;
  • ecocardiograma transesofágico;
  • ecocardiograma fetal.

Dentre essas modalidades, o ecocardiograma transtorácico é o mais comum e o que será considerado neste artigo. 

Como é feito? 

O procedimento é simples, não invasivo e indolor, durando por volta de 20 minutos

O exame não requer qualquer tipo de preparo especial e pode ser feito assim que o paciente chega à clínica. Geralmente o paciente é orientado a remover jóias e objetos metálicos e a vestir uma roupa cirúrgica para facilitar a realização do exame. 

Em seguida, o paciente é posicionado deitado em uma maca, após aplicação de um gel à base d’água, o cardiologista irá mover o transdutor sobre a região torácica. As imagens são captadas e visualizadas em tempo real no monitor, de onde o médico vai selecionar as melhores imagens para inserir no laudo. 

Os resultados ficam disponíveis no mesmo dia. Após o exame, o paciente pode voltar às suas atividades cotidianas. 

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Cardiopatia congênita: o que é, tipos e sintomas

Quando é indicado? 

Este exame possui diversas indicações dentro da cardiologia. Por não apresentar contraindicações, o ecocardiograma pode ser utilizado tanto para consultas de rastreio (check-up) e investigação de sintomas, quanto para monitorar doenças cardíacas já existentes ou congênitas (desde o nascimento).

Em geral, o ecocardiograma é realizado para investigar problemas cardíacos como:

  • Sopros cardíacos: problema indicativo de alterações em válvulas do coração.
  • Arritmias: alterações na frequência dos batimentos, podendo levar a desmaios e síncopes.
  • Tamanho do coração: avalia pessoas com coração maior que o normal, assim como o tamanho das cavidades cardíacas.
  • Potência do coração: avalia se o músculo cardíaco está forte ou fraco e se está bombeando o sangue com a devida pressão.
  • Pós-infarto: avalia os danos deixados no coração por um infarto do miocárdio.

Como você viu, o ecocardiograma é capaz de fornecer um mapa completo do coração. Por isso é uma das técnicas mais usadas pelos cardiologistas para a investigação de sintomas.

Onde realizar os exames de eletrocardiograma e ecocardiograma em Brasília-DF? 

Como vimos neste artigo, apesar de terem nomes parecidos, ecocardiograma e eletrocardiograma são exames bem diferentes, tanto no funcionamento quanto nos objetivos de cada exame.

O que não tem diferença é que se trata de dois exames fundamentais para avaliação da saúde do seu coração.

Por conta disso, a escolha do local para realizar seus exames é um fator importante para garantir a segurança e precisão dos resultados. 

Na Clínica Viver, oferecemos aos nossos pacientes os mais modernos recursos e equipamentos do mercado. Além disso, todos os exames são realizados por médicos. Assim, garantimos profissionalismo e segurança durante a realização de seus exames, com a entrega de resultados no menor tempo possível. 

Ecocardiograma com doppler: o que é, como é feito e para que serve

O ecocardiograma com doppler é o exame mais eficiente para analisar e diagnosticar diversas condições cardíacas.

A função doppler adiciona ao procedimento mais um grau de análise, incluindo a ampla avaliação da circulação sanguínea e da vascularização da região. 

Esse exame – também conhecido como ultrassonografia do coração – se utiliza de ondas sonoras de alta frequência (inaudíveis ao ouvido humano) que, em contato com nosso corpo, é capaz de gerar imagens de várias estruturas do coração.

Se você (ou alguém próximo) recebeu a indicação de fazer este exame e quer saber mais sobre ele, este artigo trará as respostas que você procura.

O que é e para que serve o ecocardiograma com doppler

O ecocardiograma com doppler é um exame de imagem que, ao contrário de outros exames, como radiografias e tomografias, não expõe o paciente a qualquer tipo de radiação, podendo ser realizado por qualquer pessoa.

Por meio da captação dos ecos gerados pelos ultrassons, o exame é capaz de revelar diversas informações sobre o coração, como:

  • tamanho do órgão;
  • tamanho das câmaras cardíacas (átrios e ventrículos);
  • espessura da parede do coração (se é grossa ou fina);
  • funcionamento das válvulas cardíacas (se estão abrindo e fechando normalmente);
  • nível de contração e relaxamento do músculo cardíaco;
  • pressão de bombeamento do sangue;
  • histórico de infarto do miocárdio.

Com isso, o ecocardiograma com doppler é uma ferramenta muito importante dentro da cardiologia, para investigação de diversas condições cardíacas.

Confira abaixo as principais situações em que este exame é solicitado:

1. Investigação de sintomas

O ecocardiograma com doppler pode ser indicado para investigar sintomas tipicamente associados a disfunções cardíacas, como:

  • dores no peito;
  • falta de ar;
  • tontura e/ou desmaios;
  • cianose nas mãos, pés e lábios;
  • inchaço nas pernas.
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2. Parte da rotina de check-up / rastreio

Exatamente por ser um exame sem efeitos colaterais e sem emissão de radiação, o ecocardiograma com doppler pode ser realizado anualmente, sem qualquer prejuízo ao paciente.

Em alguns casos, o cardiologista pode solicitar que esse exame seja incluído na bateria anual de exames para determinados grupos de pacientes, como:

  • hipertensos;
  • diabéticos;
  • mulheres no climatério (menopausa);
  • gestantes;
  • pessoas acima dos 60 anos.

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3. Diagnóstico de doenças cardíacas

Como vimos até aqui, o ecocardiograma com doppler é capaz de diagnosticar diversas alterações cardiológicas. Dentre as doenças e condições cardíacas que este exame é capaz de diagnosticar, podemos citar: 

  • doenças do pericárdio;
  • dilatação da aorta;
  • insuficiência cardíaca;
  • tumores e coágulos;
  • sopro cardíaco;
  • cardiopatias e doenças congênitas (desde o nascimento);
  • malformações.

4. Monitoramento de cardiopatias

As cardiopatias são doenças cardíacas congênitas, ou seja, originadas de malformações presentes desde o período intraútero.

Apesar de em geral não terem cura, essas doenças podem e devem ser tratadas para garantir melhor qualidade de vida e diminuir o risco de acidentes vasculares ou insuficiência cardíaca aguda. 

O monitoramento periódico garante um acompanhamento mais eficiente, capaz de apontar medidas de tratamento mais eficientes e rápidas. 

Alguns exemplos de cardiopatias que podem ser monitoradas pelo ecocardiograma:

  • atresia tricúspide;
  • anomalia de Ebstein;
  • tetralogia de Fallot;
  • DSAV (defeito do septo atrioventricular);
  • transposição de grandes artérias.

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Como é feito o exame de ecocardiograma com doppler

O ecocardiograma com doppler é um procedimento simples, indolor, não invasivo, que leva cerca de 20 minutos para sua realização.

O paciente pode ser instruído a retirar jóias e roupas acima da cintura, e costuma ser oferecida uma roupa cirúrgica, para facilitar o acesso do médico à área cardíaca.

Para a realização do exame, o paciente é geralmente deitado do lado esquerdo, sendo orientado a manter o braço esquerdo apoiado atrás da cabeça, para que o médico possa movimentar livremente o transdutor para captação das imagens, o que é feito com o uso de um gel que facilita a movimentação.

Durante o exame, o paciente poderá ser solicitado a realizar algumas ações, como prender a respiração, beber água ou mudar de posição, para a visualização do coração em diferentes ângulos e situações.

As imagens são transmitidas em tempo real para um computador ligado ao ecógrafo, onde elas serão digitalizadas e as imagens projetadas no monitor, para visualização do médico. Assim que obtém as imagens necessárias, o médico as imprime e coloca em um laudo, juntamente com suas impressões sobre o que foi observado.

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Onde fazer o ecocardiograma com doppler em Brasília? 

Neste artigo você pôde conhecer um pouco mais sobre a importância do ecocardiograma com doppler para o diagnóstico e o acompanhamento de diversas alterações cardíacas. 

Aliada à capacidade do ecocardiograma de avaliar toda a estrutura cardíaca, a técnica doppler acrescenta ainda mais utilidade ao exame, ao permitir ainda a avaliação do fluxo sanguíneo cardíaco. 

Como você também viu, este exame está frequentemente presente nas avaliações de rotina e nos check-ups cardiológicos. Por isso, caso você se encaixe em alguma das condições citadas neste artigo, não se descuide das avaliações e dos exames periódicos, como o ecocardiograma.

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A Clínica Viver é referência em exames de imagem no Distrito Federal. Oferecemos a nossos pacientes os equipamentos mais modernos e um time de profissionais preparados e humanos, para que você tenha sempre o diagnóstico mais seguro e confiável.

Além disso, atendemos pela maioria dos convênios médicos e oferecemos condições especiais de pagamento através do nosso Cartão Conviver.

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7 exames que avaliam a saúde do coração

A saúde do coração depende de uma série de fatores, como genética, hábitos alimentares, atividade física regular, idade, entre outros.

Apesar de alguns desses fatores não estarem muito sob nosso controle, como a genética e a idade, sempre é possível se cuidar e reduzir os riscos de problemas e complicações. E uma das melhores formas de se garantir a saúde cardiovascular é por meio da realização de consultas e exames regulares.

Segundo a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), as doenças cardiovasculares são a principal causa de morte no mundo. Cerca de 18 milhões de pessoas perderam a vida em 2016 por esse motivo, um terço de todas as mortes. Desses, aproximadamente 85% por ataques cardíacos e acidentes vasculares cerebrais (AVCs).

Acompanhe o artigo para descobrir quais são os melhores exames para avaliar a saúde do seu coração e ficar fora dessas estatísticas. 

Principais exames que avaliam a saúde do coração

Com os diversos avanços da medicina moderna, atualmente podemos contar com uma ampla gama de exames para a saúde cardiovascular, oferecendo aos profissionais de saúde informações cruciais para prevenir, investigar, tratar e acompanhar a evolução dos problemas relacionados à saúde do coração.

Diante disso, podemos dividir os exames cardiovasculares em três principais grupos:

1. Exames preventivos

Também conhecidos como exames de rotina ou check-up, são avaliações mais gerais, que buscam mapear a situação do sistema cardiovascular. Geralmente costumam ser recomendados para homens e mulheres a partir dos 35-40 anos de idade.

Em condições especiais, como histórico familiar de doenças cardiovasculares, por exemplo, essas avaliações de rotina podem ser feitas mais precocemente, a depender da avaliação médica. 

Eletrocardiograma (ECG)

Este exame é capaz de monitorar os batimentos cardíacos em repouso, com o auxílio de pequenas descargas elétricas. Por meio do ECG é possível detectar arritmias (alterações no ritmo cardíaco) e outros sinais que possam indicar a presença de cardiopatias, como sopro, falta de oxigenação no coração, lesões e deficiências nas válvulas cardíacas. 

O procedimento não apresenta contraindicações e pode ser utilizado também para monitorar o funcionamento de aparelhos de marca-passo. 

exames que avaliam a saúde do coração

Raio X de tórax 

A radiografia de tórax é um exame que se utiliza de raios ionizantes (raios X) para a construção de imagens de órgãos e estruturas presentes na caixa torácica, com destaque para os pulmões e o coração. 

Apesar de não fornecer informações acerca da constância de batimentos cardíacos, o raio X de tórax é capaz de produzir uma imagem clara do coração e da aorta, denunciando possíveis alterações no tamanho e formato desses órgãos.

Caso seja percebida alguma alteração, o cardiologista deverá solicitar exames mais específicos, para uma avaliação mais detalhada dos possíveis problemas. 

2. Exames investigativos 

Esta outra categoria de exames cardiovasculares é composta por avaliações que são geralmente recomendadas após a queixa de algum sintoma por parte do paciente, como dores no peito, fadiga inexplicada, falta de ar, cianose (cor azulada) dos lábios ou nas mãos, tonturas e desmaios.

Confira os principais exames investigativos: 

Ecocardiograma 

O ecocardiograma ou ecocardiografia é um exame de imagem que se utiliza de ultrassons (ondas de alta frequência) para produção de imagens detalhadas das estruturas cardiovasculares. 

O exame é capaz de avaliar o estado das válvulas internas do coração, bem como a frequência e circulação sanguínea (caso o exame seja feito com o auxílio de doppler).

Por não apresentar radiação, o ecocardiograma é um exame que pode ser realizado por pessoas de qualquer idade, sendo também altamente recomendado para a monitoração da saúde cardiovascular fetal durante a gravidez. 

Outras recomendações para a realização do exame além do reporte de sintomas são pacientes diabéticos e mulheres que estejam passando pela menopausa. 

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Ecocardiograma fetal 

A cardiopatia congênita é uma condição que afeta cerca de 1 em cada 100 crianças e que pode acarretar uma série de complicações para a saúde do bebê.

O diagnóstico precoce é a melhor ferramenta para minimizar os efeitos da doença, assegurando um parto mais seguro para mãe e para o bebê. 

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O ecocardiograma fetal é o melhor exame para o diagnóstico de cardiopatias congênitas, bem como quaisquer outras anomalias que necessitem de atenção. Quanto mais precoce for o diagnóstico, mais rápido podem ser definidas medidas de tratamento, ainda durante a gestação.

Cintilografia de miocárdio 

Este é um exame de imagem derivado da medicina nuclear, que se utiliza da aplicação de contraste na corrente sanguínea do paciente, para a avaliação da circulação cardíaca.

Geralmente, a avaliação feita através desse exame é dividida em duas etapas, sendo feito em repouso e sob estresse físico, com protocolos variando de acordo com o local em que o exame for realizado. 

A cintilografia do miocárdio busca prevenir problemas vasculares graves, como o infarto. Geralmente é recomendada após a queixa de algum específico por parte do paciente ou devido ao histórico familiar de algumas doenças cardíacas.

Teste de esforço 

Também chamado de teste ergométrico, este exame é capaz de medir a frequência cardíaca e a pressão arterial durante a realização de exercícios físicos.

Para a realização do procedimento, o paciente pode ser instruído a utilizar uma bicicleta ergométrica ou uma esteira.

exames que avaliam a saúde do coração

O teste de esforço torna possível o diagnóstico de uma série de arritmias e alterações que possam passar despercebidas durante os exames feitos em repouso. 

3. Exames de acompanhamento

São os exames voltados para a monitoração e acompanhamento de condições já existentes ou da eficiência de tratamentos administrados.

É através da realização desses exames que os profissionais de saúde podem fazer ajustes ou mudanças nos protocolos de tratamento dos pacientes. 

Holter 

O exame de holter consiste na monitoração de batimentos cardíacos durante um período longo de tempo (geralmente 24 horas) a fim de avaliar a performance cardíaca em diferentes momentos do dia (repouso, atividade física, trabalho, sono, dentre outras). 

Para a realização do exame, o paciente leva consigo o aparelho já devidamente posicionado e precisa tomar cuidado com a caixa emissora de descargas elétricas, para que esta não seja molhada ou danificada. 

exames que avaliam a saúde do coração

A análise do holter é muito similar à do eletrocardiograma. Este exame também não oferece qualquer risco, podendo ser feito por pessoas de todas as idades.

 

MAPA 

A Monitoração Ambulatorial da Pressão Arterial (MAPA) funciona de maneira muito semelhante ao holter, uma vez que também consiste em uma avaliação prolongada (24 horas) da performance do sistema cardiovascular.

No entanto, é bom diferenciar a finalidade desses dois exames. Enquanto que o foco do exame de holter é avaliar o ritmo dos batimentos cardíacos, o objetivo deste exame é a monitoração da pressão arterial.

Coronavírus: um motivo a mais para cuidar do coração  

Alguns estudos têm mostrado que pacientes contaminados pelo novo coronavírus têm apresentado alterações cardíacas. Em pacientes internados com pneumonia pela covid-19, parte deles apresentou problemas como danos no miocárdio, arritmias e insuficiência cardíaca.

Por conta das sequelas ainda pouco conhecidas em pacientes contaminados, e diante da observação de casos de acometimento cardíaco por conta da infecção pelo vírus, a recomendação é de que, caso você ou alguém próximo, tenha sido infectado, especialmente se tiver mais de 40 anos, procure seu médico para a realização de exames, visando descartar qualquer alteração cardíaca.

Onde realizar seus exames em Brasília? 

Escolher uma clínica confiável para a realização de exames que avaliam a saúde do coração é essencial para garantir profissionalismo e segurança durante os procedimentos e na avaliação dos resultados. 

Na Clínica Viver você encontra uma equipe de profissionais qualificados (todos os exames são feitos por médicos) e equipamentos com tecnologia de ponta, prontos para te garantir a melhor experiência e os resultados mais seguros. 

Por conta da pandemia do coronavírus, estamos seguindo à risca todos os protocolos das autoridades sanitárias e tomando todas as precauções para te manter ainda mais seguro. 

Caso você esteja em Brasília e tenha exames solicitados, agende online seus exames conosco agora mesmo, em seu celular, computador ou tablet, com toda facilidade.

Ecografia de tireoide: quando é indicado o exame?

O ultrassonografia ou a ecografia de tireoide é um exame de imagem que se utiliza de ondas sonoras de alta frequência para a avaliação e investigação de nódulos e cistos na tireoide, bem como para detectar doenças como a Tireoidite de Hashimoto e a Doença de Graves. 

Estima-se que cerca de 40% da população acima dos 40 anos vai apresentar algum nódulo na tireoide durante a vida. Porém, apenas uma pequena parcela (cerca de 5%) desses cistos vai resultar em câncer.

As mulheres apresentam mais casos que os homens. A partir dos 40 anos, elas têm cerca de 40% de chance de apresentar nódulos na tireoide. Acima dos 50 anos, esse percentual sobe para 50%. Depois dos 70 anos, as chances são de quase 90%.

Outro dado importante é de que apenas 5 de cada 100 nódulos tireoideanos podem ser percebidos no exame físico. Isso nos dá a ideia da importância do exame de ultrassom da tireoide para o diagnóstico precoce.

Neste artigo a gente traz todas as informações que você precisa sobre esse exame tão importante.

Qual o papel da tireoide em nosso organismo 

A tireoide é uma glândula do nosso corpo, que mede de 4-7 cm e pesa cerca de 25 gramas em um adulto. Ela tem o formato de um escudo ou de uma borboleta, a depender da visão de cada um. Inclusive, o nome tireoide é derivado do grego Thureós, que significa “escudo”.

Ela fica localizada na região do pescoço, próxima à traqueia.

papel da tireoide
Fonte: Cleveland Clinic

Essa glândula exerce grande influência sobre a saúde geral do organismo, sendo responsável pela produção de hormônios, como o T4 (tireoxina) e o T3 (triiodotironina), que agem diretamente sobre o ritmo do nosso metabolismo.

Os hormônios tireoidianos influenciam no funcionamento de órgãos como cérebro, coração, fígado, rins, entre outros, interferindo no peso, humor, memória, ciclo menstrual, libido, fertilidade e, no caso das crianças, no ritmo de crescimento.

Resumindo, a tireoide produz hormônios reguladores dos processos do corpo.

Quando o ultrassom de tireoide é indicado? 

O ultrassom (ou ecografia, ou ultrassonografia) da tireoide é geralmente indicado nos casos em que são percebidos nódulos na área do pescoço a partir do exame clínico ou por meio do autoexame realizado pelo paciente.

O exame também costuma ser indicado para pessoas que apresentaram alterações hormonais em exames de sangue.

Além disso, pacientes com histórico familiar de câncer na tireoide e que estejam apresentando sintomas que possam estar associados à disfunções hormonais, possuem indicação de realizar o ultrassom.

Quais são os sintomas que indicam problemas na tireoide? 

Quando a tireoide está funcionando em um ritmo acima do considerado ideal, ocorre o que chamamos de hipertireoidismo, provocando efeitos como:

  • calor e suor excessivos;
  • aumento da transpiração;
  • aceleração dos batimentos cardíacos;
  • perda de peso repentina;
  • irritabilidade.

Já quando a tireoide está trabalhando em um ritmo abaixo do ideal, ocorre o que chamamos de hipotireoidismo. Nesses casos, os efeitos podem ser:

  • fraqueza e desânimo;
  • pele fria e seca;
  • perda de cabelo;
  • unhas fracas;
  • dores articulares;
  • diminuição da libido.

Apesar de não serem sintomas muito específicos, o relato de alterações por parte do paciente é importante para o médico, já que mostra que há algo errado que precisa ser investigado.

Nem todas as disfunções da tireoide são sintomáticas, especialmente em seus estágios iniciais. Por isso, caso você apresente alguma predisposição para o desenvolvimento de problemas na tireoide, como histórico familiar, é importante manter uma rotina de checagem regular.

O médico de referência para tratar a tireoide é o endocrinologista. Este é o principal profissional que vai verificar e definir qual a necessidade de realização periódica de exames laboratoriais, como T3 e T4, e de imagem, como a ecografia de tireoide.

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Como é feita a ecografia da tireoide? 

Para a realização do exame, o médico vai utilizar um ecógrafo (aparelho emissor de ondas de alta frequência), um transdutor (parte condutora do aparelho, que entra em contato com a pele) e um computador, onde as imagens serão processadas e exibidas. 

Com o auxílio de um gel incolor, o médico desliza o transdutor por cima da pele, sobre toda área a ser avaliada. Durante o procedimento, pode ser solicitado que o paciente segure a respiração por alguns instantes ou faça movimentos, como o de engolir, para que o médico possa visualizar melhor a glândula. 

Por não apresentar radiação de qualquer espécie, o exame não apresenta contraindicações de modo geral, podendo ser realizado por paciente de todas as idades, incluindo pacientes grávidas. 

O tempo de realização do exame é de cerca de 10-15 minutos, e o resultado sai em até meia hora. Não é necessário qualquer tipo de preparo para a realização do exame.

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Como os resultados da ecografia de tireoide são avaliados? 

A partir das características ecográficas de nódulos encontrados, é possível definir se são potencialmente malignos ou benignos.

De modo geral, nódulos maiores que 1 cm, com margens irregulares, mais escuros (hipoecóicos) e com microcalcificações, são os mais suspeitos para malignidade. 

Uma vez que um nódulo  é identificado como possivelmente maligno, a recomendação geral é a realização da biópsia por meio da PAAF (Punção Aspirativa de Tireóide por Agulha Fina), que poderá confirmar ou não o diagnóstico, após análise da amostra em laboratório de análises clínicas. 

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Ecografia de tireoide com doppler

Caso a ecografia seja acompanhada de doppler, torna-se também possível a avaliação do fluxo sanguíneo da glândula, e dos eventuais nódulos presentes.

  • Sabemos que na Doença de Graves, um problema imunológico que afeta a tireóide, e causa sua hiperfuncao , a  glândula vai ser muito vascularizada ao doppler , e o paciente pode apresentar aceleração dos batimentos cardíacos, arritmias graves e comprometimento dos olhos. 
  • Já na Tireoidite de Hashimoto, outra doença de causa auto imune, a glândula diminui o seu funcionamento , tendo maior fluxo sanguíneo na fase inicial , que depois passa a diminuir, quando a tireóide fica pequena e endurecida.

De acordo com os padrões de vascularizaçao dos nódulos,  ou seja se a circulação de sangue é maior na sua porção central ou periférica ,  podemos também suspeitar de malignidade.

É importante lembrar que a maior parte dos nódulos encontrados na tireoide (cerca de 95% dos casos) são benignos, mas devem ser propriamente identificados e classificados para definir se é necessária a cirurgia. 

Nódulos benignos, que produzem hormônios, por exemplo, quase sempre precisam ser retirados, já que possuem potencial de favorecer o hipertireoidismo. 

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Por que cuidar da tireoide é tão importante?

A ecografia de tireoide é um procedimento rápido, simples, indolor e sem contraindicações, sendo uma grande aliada no combate às disfunções da tireoide.

Por menores que sejam as alterações na tireoide, já são capazes de causar grande impacto na nossa saúde. Por essa razão, é sempre importante estar atento a sintomas que possam indicar algum desequilíbrio hormonal.

Como vimos no início deste texto, após os 40 anos de idade, quase metade das pessoas vai apresentar nódulos na tireoide. Por isso, manter consultas e exames regulares com o endocrinologista precisa fazer parte da sua rotina de cuidados.

Lembre-se que identificar e tratar qualquer doença é mais fácil, simples e rápido quanto mais cedo ela for diagnosticada. No caso de problemas da tireoide, mesmo em casos mais graves, como o câncer, a situação não é diferente e as chances de cura são muito grandes. 

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A Clínica Viver é referência em exames laboratoriais e de imagem em Brasília, como os exames para a tireoide. Nossa estrutura diferenciada e nosso time de profissionais experientes vão garantir sempre o diagnóstico mais seguro para você.

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Para que serve o exame de ultrassom abdominal

O ultrassom abdominal é um exame rápido, indolor e não invasivo, e que não utiliza radiação, recomendado  para investigações de dores abdominais, suspeitas de cistos e tumores, cálculos na vesícula e nos rins, dentre outras finalidades, sendo indicado para homens e mulheres de todas as idades. 

É  também um exame importante para o diagnosticar e quantificar a gordura no fígado ; a esteatose hepática; um problema cada vez mais frequente e que pode levar à cirrose hepática. 

Neste artigo você vai conhecer mais a fundo para que serve o exame de ultrassom abdominal, quais são as principais indicações desse exame tão importante e a forma como ele é realizado.

E então, para que serve o exame de ultrassom abdominal? 

O ultrassom abdominal é um exame de imagem que permite a visualização dos órgãos e estruturas do abdômen, como fígado, vesícula biliar, baço, pâncreas, rins, bexiga, aorta e  veia cava inferior. 

Quando acompanhado pela técnica doppler, o ultrassom abdominal também é capaz de avaliar a circulação sanguínea da área examinada, permitindo uma investigação mais ampla e precisa pelo médico, ajudando a identificar condições como tromboses, tumores, dilatação e obstrução de vasos sanguíneos. 

O que o exame de ultrassom abdominal avalia? 

Justamente devido à ampla capacidade de avaliação, o ultrassom abdominal pode ser subdividido em três modalidades, de acordo com as necessidades específicas de cada caso. A saber: abdômen superior, inferior e total.

Ultrassom abdominal superior 

É voltado para avaliar os órgãos da parte superior do abdômen, como o fígado, pâncreas, vias biliares,  vesícula e baço. 

Por meio desse exame, geralmente se avalia a presença de nódulos e cistos, bem como depósitos de gordura no fígado, casos de cirrose, pedras ou pólipos na vesícula, presença de líquidos no abdome e alterações no tamanho e formato dos órgãos e dilatação de vias biliares. 

Ultrassom abdominal inferior

É voltado para avaliar órgãos relacionados ao sistema urinário e reprodutivo em homens e mulheres, bem como as chamadas dores no baixo ventre.

Para os homens, pode servir como um dos métodos de avaliação de estruturas como vesículas seminais e próstata. Para as mulheres, ovário, útero e órgãos anexos. 

Nos dois gêneros, a ultrassonografia abdominal inferior também pode ser usada para avaliação da bexiga. 

O exame pode determinar se a próstata está aumentada,  e identificar tumores na bexiga. É indicado principalmente para mulheres virgens, no  estudo do útero e ovários,  podendo evidenciar  miomas uterinos e cistos ovarianos. 

Outra indicação importante da ecografia de abdome inferior ou pélvica é  a avaliação da puberdade precoce em crianças. 

Ultrassom abdominal total 

É a avaliação geral da região abdominal, recomendada em casos de exames preventivos ou quando as causas dos sintomas reportados não são claras.

Neste exame são avaliados o fígado, vesícula biliar,  pâncreas,  baço,  rins, aorta, veia cava inferior e bexiga. 

Podem ser identificadas doenças como esteatose hepática (gordura no fígado), cirrose hepática, pedras e pólipos na vesícula,  cálculos nos rins, tumores benignos ou malignos nestes órgãos, e aneurisma (dilatação) da aorta. Além disso, podem ser evidenciadas doenças como a  apendicite e diverticulite, e a presença de líquido no abdome. 

Em resumo, essa modalidade do exame realiza toda a investigação das duas variações anteriores.

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Como é feito o ultrassom abdominal? 

Com o paciente deitado e a região abdominal exposta, o médico responsável pelo exame vai encostar e movimentar o transdutor pela área investigada. É esse componente que faz a emissão do ultrassom, gerando as imagens que serão vistas pelo médico no monitor.

Após avaliá-las, o profissional seleciona as que sejam mais esclarecedoras para aquela investigação específica.

Para facilitar os movimentos do transdutor sobre a pele, é comum o uso de gel incolor, sem cheiro e à base de água. Esse gel não mancha as roupas nem a pele, e sai com facilidade.   

Durante o exame, o médico pode pedir para o paciente prender a respiração por alguns segundos ou faça pequenos ajustes no seu posicionamento.

O exame dura cerca de 15 a 20 minutos, e os resultados geralmente são impressos e entregues no mesmo dia. 

Como me preparar para o exame? 

A preparação para a ultrassonografia abdominal visa proporcionar uma melhor eficiência, garantindo a ampla visualização de todas as estruturas avaliadas. Para isso, recomenda-se: 

  • Jejum de 6 a 8 a horas.
  • Evitar consumir bebidas alcoólicas e alimentos pesados ou gordurosos no dia anterior ao exame.
  • Para os casos em que será avaliado o abdômen inferior, o paciente deve estar com a bexiga cheia no momento do exame. 

Essas recomendações têm o objetivo de reduzir a quantidade de gases no abdômen, pois isso dificulta a avaliação dos órgãos e estruturas. Caso você tenha problemas recorrentes com gases, seu médico poderá receitar algum medicamento para ajudar a controlá-los no dia do exame, como Luftal.

Vale lembrar que você não precisa interromper suas medicações de uso contínuo para realização deste exame.

De maneira geral, o ultrassom de abdômen não apresenta contraindicações para sua realização. Como esse procedimento não utiliza raios ionizantes (raios X), como outros exames, é indicado para pacientes de todas as idades.

Quais são as limitações do exame? 

Apesar de ser capaz de analisar uma ampla gama de órgãos e estruturas, a ultrassonografia abdominal só é capaz de avaliar órgãos sólidos, cheios de líquido ou vasculares. 

Principalmente devido às dificuldades que os gases oferecem no processo de conduzir ultrassons, órgãos como estômago e intestino não podem ser visualizados com eficiência por meio desse exame. 

A avaliação, nesse caso, é feita de maneira externa e mais superficial, necessitando de exames mais específicos, como a endoscopia ou a colonoscopia. 

Ultrassom abdominal: simples, seguro e eficiente 

O ultrassom abdominal é um grande aliado na prevenção e diagnóstico de várias doenças.

A segurança do exame, a boa qualidade das imagens e a grande quantidade de órgãos e estruturas que ele pode avaliar tornam esse exame um dos mais importantes para pacientes de todas as idades.

Muitas doenças agem de forma silenciosa em seus estágios iniciais. Por isso, a realização dos exames de rotina é algo essencial para diagnósticos mais precoces. O ultrassom de abdômen é um desses exames.

Se você ainda tem alguma dúvida sobre para que serve o exame de ultrassom abdominal, deixe nos comentários.

A Clínica Viver é referência no Distrito Federal em exames diagnósticos. Nosso compromisso é de oferecer a nossos pacientes sempre os equipamentos mais modernos e uma equipe preparada e humana. 

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BIRADS: Classificação de Lesões Encontradas nos Exames

O BIRADS é a acrônimo formado pelas primeiras letras do termo, em inglês, Breast Imaging Reporting and Data System (em português, “Sistema de Relatório de Dados de Imagens da Mama”). Em suma, a classificação BIRADS estima a chance de uma lesão visualizada em exames de mama ser um câncer de mama.

Se você está com dúvidas sobre esse termo, o que pode indicar, se é preocupante ou não, continue lendo este artigo.

Vamos explicar melhor esse sistem e o que você precisa saber sobre ele. Confira!

Veja no artigo:

Caso prefira ver este conteúdo em vídeo, a Dra. Nubia, da Clínica Viver de Imagens Médicas, preparou um vídeo especial sobre BIRADS, esclarecendo cada classificação e o que significam.

Por que a classificação BIRADS é tão importante?

Na Medicina, a padronização é um procedimento importantíssimo, pois estrutura a análise. Ela gera a produção de checklists, listas de ações ordenadas por prioridade; auxilia na produção de protocolos, que são listas de procedimentos obrigatórios em um tratamento, exame, consulta ou pesquisa; enfim, cria padrões de trabalho.

Dessa forma, é possível, por exemplo, que o relatório de um médico, de qualquer lugar do mundo, seja fonte de informação para qualquer outro médico.

Com isso em mente, foi criado o padrão BIRADS, para laudos de mamografias e outros exames de mamas.

O BIRADS categoriza as lesões, de acordo com diversas análises, em 6 categorias.

Entenda melhor sobre as categorias do BIRADS e o que significam abaixo.

Veja também: Ecografia transvaginal

O que significa e o que indica cada categoria do BIRADS?

Veja a tabela abaixo e a explicação de cada classificação, recomendações a se seguir e o risco de câncer:

O que significa e o que indica cada categoria do BIRADS?

BIRADS 0: Exame Inconclusivo

Está se perguntando se BIRADS 0 (zero) é perigoso?

A imagem encontrada necessita de avaliação por outros métodos, como a ecografia mamária, ou que sejam realizados outros exames adicionais.

resultado de birads 0 - Exame Inconclusivo

Essa categoria indica que as imagens colhidas não são suficientes para um diagnóstico preciso. Assim, exames complementares são necessários para a produção do laudo.

Veja também: Sintomas e como prevenir a gordura no fígado!

BIRADS 1: Exame normal ou negativo

Isso significa que o médico não encontrou nenhuma alteração. Lembrando que negativo, em termos de exame, significa que está tudo bem. Essa categoria indica que nada de mau foi encontrado.

resultado de birads 1 - Exame normal ou negativo

O risco de malignidade é zero e é indicado apenas o rastreamento mamográfico periódico, de rotina.

BIRADS 2: Achados mamográficos benignos

Isso significa que o médico encontrou algumas alterações na sua mama, mas que estas são 100% benignas.

resultado de birads 2 - Achados mamográficos benignos

Dentre estas alterações podemos citar: linfonodos (que são ínguas dentro das mamas), calcificações do tipo benignas, nódulos de gordura, implantes de silicone, fibroadenomas calcificados, dentre outros.

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BIRADS 3: Achados provavelmente benignos

Isso quer dizer que o médico encontrou alterações com grande chance de benignidade, isto é, maior que 98%.

Aqui se incluem os nódulos com contorno todo definido, assimetrias (pequenas alterações nas formas) muito próximas do tecido mamário normal e calcificações, redondas e uniformes, agrupadas.

resultado de birads 3 - Achados provavelmente benignos

No caso de as lesões encontradas serem da categoria 3, reduz-se o espaço de tempo entre uma mamografia e outra. Então, a conduta, nestes casos, é repetir a mamografia em 6 meses.

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BIRADS 4: Achados mamográficos suspeitos

Neste caso a lesão encontrada tem a chance de malignidade entre 2 e 95%.

resultado de birads 4 - Achados mamográficos suspeitos

Essa categoria foi subdividida, já que o campo percentual de malignidade abrangido é muito amplo:

  • BIRADS 4A – lesões com risco baixo de malignidade, entre 2% a 10%;
  • BIRADS 4B – com risco moderado, entre 11 a 50%;
  • BIRADS 4C – lesões com risco alto, entre 51 a 95%.

Independentemente da subcategoria, todos os casos desta categoria devem ser submetidos à biópsia.

Aqui podem ser incluídas os agrupamentos de calcificações finas e irregulares, heterogêneas grosseiras, calcificações amorfas (sem forma definida), distorções arquiteturais e os nódulos mal definidos.

Tem dúvidas sobre como é feita uma biópsia? Confira este outro artigo.

BIRADS 5: Achados altamente suspeitos

Neste caso, as lesões têm chance de malignidade maior que 95%.

resultado de birads 5 - Achados altamente suspeitos

Aqui estão incluídos os nódulos espiculados e as calcificações pleomórficas, ou seja, de formas irregulares e tamanhos e densidade variadas. A conduta de ordem é a biópsia de mama.

Saiba mais em:

Biópsia de mama: quando é indicada?

BIRADS 6: Exame com lesão com malignidade confirmada, mas que não foi completamente retirada

Esta categoria engloba os pacientes que estão em tratamento com quimioterapia com a finalidade de reduzirem a lesão, antes da cirurgia definitiva.

Aqui o paciente já está fazendo, ou deve fazer imediatamente, tratamento oncológico do câncer de mama. Pode-se até fazer a biópsia, mas dificilmente uma cirurgia para remoção completa da lesão deixará de ser necessária.

O resultado é definitivo? A classificação BIRADS pode mudar?

A classificação BIRADS pode variar com o passar do tempo, de acordo com a melhora ou piora do quadro da paciente. 

No caso de diagnóstico inicial de câncer de mama, indicado por BIRADS 4 ou 5 (achados suspeitos ou altamente suspeitos), a classificação pode mudar após a conclusão do tratamento, em que os exames passam a apontar uma nova categoria, como BIRADS 2 (achados benignos), por exemplo, confirmando a cura do tumor maligno.

birads 2 - Achados mamográficos benignos

O contrário também pode acontecer. Uma paciente que realizou os exames e recebeu a classificação inicial como BIRADS 3 (achados provavelmente benignos) pode evoluir no quadro com o tempo, desenvolvendo o câncer, e a lesão passa a ser reclassificada nos exames como BIRADS 4 ou 5.

A classificação BIRADS pode variar de acordo com o exame realizado?

Sim, exames diferentes podem apontar categorias BIRADS diferentes, pois a classificação é feita de forma independente para cada exame e resultado, de acordo com suas características individuais.

Sendo assim, uma mamografia pode indicar BIRADS 2, enquanto a ecografia realizada na mesma mama e na mesma época pode apontar BIRADS 3. Nesses casos, cabe ao médico avaliar os exames e oferecer o laudo mais adequado.

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Mamografia ou Ecografia Mamária? Qual o melhor exame para mim?

Dúvidas frequentes

Quando o Câncer de Mama é considerado avançado?

O câncer de mama é considerado avançado quando atingiu o estágio 4, sendo denominado câncer metastático. Nesse estágio, o câncer de mama já se espalhou para outros órgãos, como fígado, pulmões, ossos, cérebro, entre outros.

Qual o tipo de Câncer de Mama mais grave?

O tipo de câncer de mama que pode ser considerado o mais grave é o câncer inflamatório. Esse tipo de câncer mamário é raro e agressivo, causa a inflamação da mama e possui altas chances de se espalhar para outras partes do organismo.

O que é Birads?

BI-RADS (Breast Imaging-Reporting and Data System) é uma ferramenta de avaliação de risco e garantia de qualidade desenvolvida pela American College of Radiology que fornece uma classificação amplamente aceita e um esquema de relatório para imagens da mama.

Neste artigo, para esclarecer o que significam as diversas classificações BIRADS, abordamos os seguintes conceitos:

  • BIRADS 0: resultado inconclusivo, em que as imagens obtidas não são suficientes para um diagnóstico preciso. São necessários exames complementares.
  • BIRADS 1: exame normal ou negativo, o que significa que não foram encontradas alterações na mama.
  • BIRADS 2: foram encontradas alterações na mama, chamados de achados mamográficos benignos, como o nome diz, são totalmente benignas.
  • BIRADS 3: foram encontradas alterações na mama com acima de 98% de chances de serem benignas.
  • BIRADS 4: foram encontradas lesões na mama que possuem entre 2 e 95% de chances de serem malignas.
  • BIRADS 5: foram encontradas lesões na mama com mais de 95% de chances de serem malignas.
  • BIRADS 6: indica a presença do câncer de mama já em tratamento.

Também é importante lembrar que a classificação BIRADS pode mudar com o tempo, de acordo com evolução do quadro da paciente.

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