Dormência no rosto: o que pode ser?

Sintoma que pode ir de simples cócegas a até um incômodo que dura anos, a dormência no rosto é algo que pode ter diferentes causas, intensidades e formas de tratamento.

Além disso, pode ser sinal de algo errado com nosso corpo, inclusive problemas graves, como um possível acidente vascular cerebral (AVC).

Para entender o que é a dormência no rosto, suas características, causas e formas de tratamento, listamos abaixo tudo o que você precisa saber.

Boa leitura!

O que é dormência no rosto?

Dormência no rosto – também conhecida como parestesia facial – é uma sensação anormal que pode incluir perda de sensibilidade, formigamento ou uma sensação de “agulhadas” na região facial. 

Esse sintoma pode afetar um ou ambos os lados do rosto e pode variar em intensidade e duração. A dormência pode ocorrer em áreas específicas, como ao redor da boca, olhos ou bochechas ou pode até afetar toda a face.

As sensações associadas à dormência no rosto podem incluir:

✅ Formigamento: Uma sensação de “alfinetes e agulhas” que pode ser leve ou intensa.

✅ Queimação: Sensação de calor ou ardência na pele.

✅ Perda de sensibilidade: Dificuldade em sentir toques leves, dor, ou mudanças de temperatura na área afetada.

✅ Fraqueza muscular: Em alguns casos, pode haver uma redução na força muscular ou controle dos músculos faciais.

A dormência pode ser temporária ou crônica. Os casos temporários são geralmente causados por fatores menos graves e costumam resolver-se sem necessidade de tratamento médico. Algumas causas comuns incluem:

✅ Pressão sobre nervos: Dormir em uma posição que pressione os nervos faciais.

✅ Exposição ao frio: Temperaturas muito baixas podem causar dormência temporária.

✅ Ataques de enxaqueca: Alguns tipos de enxaqueca podem causar dormência facial durante o episódio.

✅ Anestesia local: Durante procedimentos odontológicos, anestésicos locais podem causar dormência temporária.

A dormência crônica no rosto é um sintoma que persiste por um período prolongado ou que se repete com frequência. Pode ser um sinal de uma condição médica mais séria, que requer avaliação e tratamento médico. Algumas causas incluem:

✅ Problemas neurológicos: Condições como esclerose múltipla, neuropatia periférica ou neuralgia do trigêmeo.

✅ Acidente vascular cerebral (AVC): Um AVC pode causar dormência persistente, entre outros sintomas neurológicos.

✅ Condições autoimunes: Doenças como lúpus ou síndrome de Guillain-Barré.

✅ Tumores: Tumores que pressionam os nervos faciais podem causar dormência crônica.

✅ Doenças sistêmicas: Diabetes, que pode causar neuropatia, é um exemplo.

A dormência no rosto é um sintoma que pode variar de uma sensação temporária e inofensiva a um sinal de uma condição médica mais grave. É importante estar atento à duração e à intensidade da dormência, bem como a outros sintomas associados, para determinar quando buscar atendimento médico. 

O que pode ser?

Quadros de parestesia facial podem ser causados por uma variedade de fatores, que vão desde condições temporárias e benignas até problemas de saúde mais graves, que exigem atenção médica. 

Entender as possíveis causas é essencial para um diagnóstico adequado e tratamento eficaz. Abaixo, exploramos as principais causas.

Esclerose múltipla (EM)

A esclerose múltipla é uma doença autoimune, que afeta o sistema nervoso central, causando danos à mielina, a camada protetora dos nervos. Esse dano pode levar à dormência facial entre outros sintomas neurológicos.

Neuralgia do trigêmeo

É uma condição caracterizada por dor intensa e repentina no rosto, devido à compressão ou irritação do nervo trigêmeo. Além da dor, pode haver dormência ou formigamento na área afetada.

Neuropatia periférica

Danos aos nervos periféricos, que podem resultar do diabetes, deficiências nutricionais ou outras condições, também podem causar dormência e formigamento no rosto.

Acidente vascular cerebral (AVC)

Um AVC ocorre quando o fluxo sanguíneo para uma parte do cérebro é interrompido, causando danos ao tecido cerebral. A dormência facial pode ser um dos primeiros sinais de um AVC, especialmente se acompanhada de fraqueza em um lado do corpo, dificuldade para falar ou confusão mental.

Ataque isquêmico transitório (AIT)

Similar a um AVC, um AIT é uma interrupção temporária do fluxo sanguíneo para o cérebro. Embora os sintomas, incluindo a dormência facial, sejam temporários, um AIT é um sinal de alerta para um possível AVC futuro.

Herpes Zóster

O herpes zóster, também conhecido como cobreiro, pode afetar os nervos faciais, causando dor intensa, dormência e erupções cutâneas.

Infecções dentárias

Infecções graves nos dentes ou nas gengivas podem se espalhar para os nervos faciais, resultando em dor e dormência na região afetada.

Lesões na cabeça e face

Traumas diretos na cabeça ou face podem danificar os nervos e causar dormência temporária ou permanente.

Cirurgias

Procedimentos cirúrgicos na cabeça, pescoço ou face podem resultar em danos aos nervos faciais, levando à dormência pós-operatória.

Enxaqueca

Algumas enxaquecas, especialmente aquelas com aura, podem causar dormência facial antes ou durante o ataque de dor de cabeça.

Condições autoimunes

Doenças autoimunes – como o lúpus – podem atacar os nervos, causando inflamação e dormência.

Deficiências nutricionais

Deficiências de certas vitaminas, especialmente vitamina B12, podem causar neuropatia periférica, resultando em dormência facial.

Tumores

Tumores que pressionam os nervos faciais ou o cérebro podem causar dormência no rosto. Estes podem ser benignos ou malignos, exigindo avaliação médica para determinar a causa e o tratamento adequado.

Dormência no rosto: como tratar? 

O tratamento para dormência no rosto depende da causa subjacente do sintoma. A abordagem terapêutica pode variar desde medidas simples e conservadoras até intervenções médicas mais complexas. 

Nos casos de doenças neurológicas como esclerose múltipla (EM), neuralgia do trigêmeo, neuropatia periférica, o tratamento e controle desses quadros é a medida de escolha para amenizar seus sintomas, entre eles o de dormência no rosto.

Já quando as causas são problemas cardiovasculares – como acidentes vasculares cerebrais e ataques isquêmicos transitórios – é fundamental manter acompanhamento médico próximo, uma vez que o risco dessas doenças é ainda maior que o da dormência em si. 

Em resumo, o tratamento da dormência no rosto deve ser direcionado à causa relacionada, variando de abordagens conservadoras a intervenções médicas complexas. A identificação precoce e o tratamento adequado são cruciais para aliviar os sintomas e prevenir complicações. 

Se a dormência no rosto persistir, piorar ou for acompanhada de outros sintomas preocupantes, é fundamental buscar atendimento médico para uma avaliação completa e um plano de tratamento apropriado.

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Enxaqueca: como tratar?

A enxaqueca afeta mais de 1 bilhão de pessoas no mundo, causando sofrimento e afastando as pessoas de suas atividades.

Se você (ou alguém próximo) já passou por esse tipo de quadro, sabe o quão limitante é essa condição, mas felizmente hoje existem inúmeros recursos para tratar e, muitas vezes, resolver o problema.

Pensando nisso, a gente te explica a seguir os principais tipos de enxaqueca e quais os melhores tratamentos disponíveis hoje.

Confira!

Quais os tipos de enxaqueca?

O termo “enxaqueca” é algo genérico, que se refere a diversas variações desse problema, com características, intensidades e sintomas diferentes. Confira abaixo os principais tipos:

Enxaqueca sem aura (enxaqueca comum)

Esse é o tipo mais comum de enxaqueca, afetando a maioria das pessoas que sofrem de enxaqueca. 

Geralmente, a dor de cabeça é unilateral, pulsátil e moderada a grave. No entanto, em alguns casos, pode afetar ambos os lados da cabeça. A dor é frequentemente acompanhada por outros sintomas, como sensibilidade à luz (fotofobia), sensibilidade ao som (fonofobia), náuseas e vômitos.

Uma crise de enxaqueca sem aura pode durar de algumas horas a vários dias.

Já os fatores que disparam novas crises podem incluir estresse, alterações hormonais, falta de sono, certos alimentos ou bebidas, mudanças climáticas, entre outros.

Enxaqueca com aura

A aura é um conjunto de sintomas neurológicos que ocorrem antes ou durante a enxaqueca. Pode incluir sintomas visuais, como linhas em ziguezague, pontos cegos ou luzes piscantes, além de sintomas sensoriais, como formigamento ou dormência em uma parte do corpo, e sintomas de linguagem, como dificuldade de fala ou compreensão.

A aura geralmente dura de 5 a 60 minutos e é seguida pela dor de cabeça.

Os fatores que provocam as crises de enxaqueca com aura podem ser semelhantes aos da enxaqueca sem aura, mas a presença da aura pode adicionar outros fatores desencadeantes, como alterações visuais ou estresse adicional.

Enxaqueca vestibular

Este tipo de enxaqueca está associado a sintomas vestibulares, como vertigem intensa, tontura, náuseas e vômitos, que podem ocorrer antes, durante ou após a dor de cabeça.

Os ataques de enxaqueca vestibular podem durar de minutos a horas.

Já os gatilhos que provocam crises podem incluir fatores semelhantes aos da enxaqueca comum, mas também podem incluir movimentos bruscos ou mudanças de posição.

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Enxaqueca hemiplégica

Esta é uma forma rara de enxaqueca caracterizada por fraqueza temporária ou paralisia em um lado do corpo, antes ou durante a dor de cabeça. Outros sintomas neurológicos, como distúrbios visuais e dificuldades de fala, também podem estar presentes.

Os sintomas geralmente melhoram dentro de algumas horas a dias após o início da crise.

Os desencadeadores podem ser semelhantes aos de outros tipos de enxaqueca, embora certos fatores desencadeantes, como estresse extremo ou trauma físico, possam desencadear ataques de enxaqueca hemiplégica em alguns casos.

Enxaqueca retiniana

Este tipo de enxaqueca envolve sintomas visuais semelhantes aos da aura, mas os sintomas ocorrem exclusivamente em um olho e podem incluir pontos cegos, visão embaçada ou perda parcial da visão em um ou ambos os olhos.

Os sintomas geralmente duram de alguns minutos a uma hora e, em seguida, desaparecem.

Os desencadeadores podem ser semelhantes aos de outros tipos de enxaqueca, embora o estresse visual, como leitura prolongada ou exposição a telas brilhantes, possa ser um fator desencadeante comum.

Enxaqueca crônica

Este termo é usado quando alguém tem enxaqueca em pelo menos 15 dias por mês, com pelo menos oito dias de enxaqueca com características típicas por mês, por um período de três meses ou mais.

Os sintomas podem variar em intensidade e duração, mas a pessoa afetada enfrenta uma carga significativa de dor de cabeça na maioria dos dias do mês.

Além das causas habituais, como nos outros tipos de enxaqueca, outros gatilhos incluem o uso excessivo de medicamentos para dor de cabeça, que acredita-se poder contribuir para a enxaqueca crônica.


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Enxaqueca: como tratar?

Existem várias abordagens de tratamento para enxaqueca, que podem incluir medidas de estilo de vida, medicamentos agudos (para tratar os ataques de enxaqueca quando ocorrem) e medicamentos preventivos (para reduzir a frequência e a gravidade dos ataques). Aqui estão algumas opções comuns de tratamento:

Medicamentos para quadros agudos

Medicamentos como paracetamol, ibuprofeno ou aspirina podem ser eficazes para aliviar a dor leve a moderada em alguns casos.

Já a classe dos Triptanos são medicamentos que ajudam a aliviar a enxaqueca e outros sintomas associados, trabalhando para reduzir a inflamação e contrair os vasos sanguíneos dilatados no cérebro.

Outro grupo de medicamentos são os anti-inflamatórios não esteroides (AINEs), que também podem ser eficazes no alívio da dor de cabeça em alguns casos.

Medicamentos preventivos

Um grupo de medicamentos preventivos que costumam ser usados são os betabloqueadores, já que podem ajudar a reduzir a frequência e a gravidade dos ataques de enxaqueca, atuando para regularizar os padrões de fluxo sanguíneo e neurotransmissores no cérebro.

Além disso, os antidepressivos tricíclicos podem ser úteis na prevenção de enxaquecas, especialmente em pessoas que também têm depressão ou distúrbios do sono.

Alguns medicamentos originalmente desenvolvidos para tratar convulsões podem ser eficazes na prevenção de enxaquecas.

Finalmente, os antagonistas dos receptores de CGRP são uma nova classe de medicamentos específicos para prevenção de enxaquecas que têm se mostrado eficazes em muitos pacientes.

Terapias não medicamentosas

Nem só de medicamentos depende o tratamento da enxaqueca, apesar de serem uma escolha frequente nesses casos. Outras opções que podem ser usadas são:

✅ Tratamentos como terapia cognitivo-comportamental (TCC), biofeedback e relaxamento muscular progressivo podem ajudar a reduzir o estresse e a ansiedade, que são fatores desencadeantes comuns para alguns pacientes com enxaqueca.

✅ Exercícios de alongamento, fisioterapia e manipulação quiroprática podem ser úteis para algumas pessoas na prevenção e no alívio da enxaqueca.

✅ Evitar fatores desencadeantes conhecidos, como determinados alimentos, falta de sono, estresse excessivo e exposição a estímulos sensoriais intensos (como luzes brilhantes ou odores fortes), pode ajudar a reduzir a frequência e a gravidade dos ataques de enxaqueca.

✅ Alguns estudos sugerem que a acupuntura pode ser eficaz na redução da frequência e da gravidade das enxaquecas em algumas pessoas.

✅ Alguns suplementos, como magnésio, riboflavina (vitamina B2) e coenzima Q10, têm sido estudados como possíveis tratamentos preventivos para enxaqueca.

É importante ressaltar que o tratamento ideal para a enxaqueca pode variar de pessoa para pessoa, e pode ser necessário experimentar diferentes abordagens para encontrar a combinação mais eficaz. Sempre consulte um médico para obter orientação e tratamento adequados, especialmente se você estiver considerando o uso de medicamentos preventivos.

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Alzheimer: sintomas, diagnóstico e tratamentos

Segundo o Ministério da Saúde, cerca de 1,2 milhão de pessoas vivem com alguma forma de demência no Brasil e 100 mil novos casos são diagnosticados por ano. Em todo o mundo, o número chega a 50 milhões de pessoas.

Esses números impressionantes mostram a importância de se informar mais sobre esse tema que, direta ou indiretamente, quase todos nós ainda teremos contato.

Abaixo você vai entender o que é o Alzheimer, seus sintomas, diagnóstico e formas de tratamento.

Acompanhe!

Afinal, o que é o Mal de Alzheimer?

O Mal de Alzheimer é uma doença neurodegenerativa progressiva e a forma mais comum de demência entre idosos. Caracteriza-se pela deterioração contínua das funções cognitivas, afetando principalmente a memória, a capacidade de raciocínio, o julgamento, a linguagem e eventualmente a habilidade de realizar as tarefas mais simples do dia a dia.

Na essência da doença de Alzheimer está a degeneração e morte de neurônios cerebrais, processo que acarreta uma diminuição significativa do tecido cerebral e afeta a funcionalidade dos neurotransmissores, que são substâncias químicas essenciais para a comunicação entre as células nervosas. À medida que a doença avança, observa-se uma redução na massa cerebral, especialmente nas regiões associadas à memória e ao pensamento.

Embora a causa exata do Mal de Alzheimer ainda não esteja completamente entendida, acredita-se que envolva uma combinação de fatores genéticos, ambientais e do estilo de vida, que contribuem para o desenvolvimento da doença. Pesquisas identificaram a formação anormal de placas beta-amiloides e emaranhados neurofibrilares dentro e ao redor das células cerebrais, como marcas distintas da condição, interferindo nas funções neuronais e levando à morte celular.

O Mal de Alzheimer é tipicamente uma doença de início tardio, com a maioria dos casos ocorrendo em pessoas com 65 anos ou mais. No entanto, existe uma forma menos comum, conhecida como “Alzheimer de início precoce”, que pode afetar indivíduos tão jovens quanto na faixa dos 30 a 60 anos. Esta forma tende a ter uma progressão mais rápida e frequentemente tem uma base genética mais clara.

A doença tem um impacto significativo não apenas nos pacientes, mas também em seus familiares e cuidadores, exigindo uma abordagem multidisciplinar para o manejo e apoio ao longo de sua progressão.

Quais os principais sintomas? Como identificar?

Os sintomas do Mal de Alzheimer variam ao longo de suas fases, começando sutilmente e tornando-se mais severos com o tempo. Aqui estão os principais sintomas e sinais de alerta que indicam a necessidade de investigação profissional:

Sintomas iniciais

Os primeiros sinais da demência de Alzheimer, e que costumam passar despercebidos, são:

Perda de memória de curto prazo: Dificuldade em reter informações recentes, como esquecer conversas, compromissos ou onde objetos foram colocados.

Dificuldades de linguagem: Problemas em encontrar as palavras certas durante conversas, substituição de palavras por outras inapropriadas ou uso de frases genéricas para descrever objetos específicos.

Desorientação temporal e espacial: Perder-se em lugares familiares, confundir datas e ter noção imprecisa do tempo.

Dificuldade em tomar decisões: Problemas em julgar situações que requerem decisão, como gerenciar finanças ou seguir instruções de receitas.

Alterações de humor e comportamento: Mudanças repentinas de humor sem uma razão clara, incluindo irritabilidade, ansiedade ou apatia.

Sintomas moderados

À medida que os sintomas evoluem – especialmente quando não são identificados e tratados – outros sinais passam a surgir, como:

Dificuldades cognitivas mais acentuadas: Problemas com a fala, compreensão e realização de sequências de tarefas.

Esquecimento de eventos ou informações pessoais importantes: Como esquecer o próprio endereço, telefone ou eventos significativos da vida pessoal.

Confusão sobre lugar e tempo: Não reconhecer sua própria casa ou confundir noite com dia.

Dificuldade em reconhecer familiares e amigos: Falha em reconhecer rostos familiares, podendo até confundir pessoas.

Alterações de personalidade e comportamento: Sintomas como paranoia, agitação, agressividade ou andar sem direção aparente.

Sintomas avançados:

Já no estágio final da doença, o quadro se agrava bastante, tornando o paciente extremamente dependente e limitado. Nesse estágio, os sinais costumam ser:

Incapacidade de comunicar-se: Dificuldade severa ou incapacidade de falar, ler ou escrever.

Dependência total de cuidados: Necessidade de assistência contínua para atividades diárias, como se vestir, tomar banho e comer.

Problemas de mobilidade: Dificuldade para caminhar, mudar de posição ou necessidade de cadeira de rodas.

✅ Problemas de saúde geral: Aumento do risco de infecções, problemas de pele, dificuldades alimentares e perda de peso.

Como dito, no início alguns sinais podem ser bastante sutis, o que leva ao atraso na busca por ajuda médica e tratamento precoce. No entanto, alguns sinais de alerta devem ser observados para buscar uma investigação profissional, como dificuldade notável em lembrar novas informações, lidar com tarefas cotidianas, resolver problemas simples, usar linguagem corretamente, entender imagens visuais e julgamentos espaciais, mudanças no julgamento ou decisão, retraimento social e alterações de humor ou personalidade sem causas aparentes.

Quando esses sintomas começam a afetar significativamente a vida diária de uma pessoa, é crucial buscar avaliação médica. Um diagnóstico precoce pode abrir caminhos para o manejo dos sintomas e planejamento para o futuro, além de possibilitar que o paciente e seus familiares busquem recursos e suporte adequados.

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Osteopenia: O que é, Causas, Diagnóstico e Tratamentos
Fibromialgia: sintomas e tratamentos

Alzheimer: diagnóstico e tratamentos

O diagnóstico de Alzheimer é complexo e envolve a exclusão de outras possíveis causas de demência. Não existe um único teste que confirme a doença, então o processo diagnóstico combina avaliação clínica detalhada com uma série de exames complementares.

Em relação ao diagnóstico, o processo costuma incluir:

Histórico médico e avaliação de sintomas: Inclui conversas com o paciente e familiares para entender os sintomas, histórico de saúde, medicamentos utilizados e mudanças comportamentais.

Exames físicos e neurológicos: Avaliação da função neurológica para verificar reflexos, força muscular, movimento dos olhos, coordenação e equilíbrio.

Testes cognitivos e de memória: Avaliações padronizadas que medem memória, capacidade de resolver problemas, atenção, linguagem e outras habilidades mentais.

Exames de imagem: Ressonância magnética ou tomografia computadorizada do cérebro podem ajudar a identificar mudanças cerebrais típicas da doença de Alzheimer, como atrofia do hipocampo ou presença de placas senis e emaranhados neurofibrilares. A tomografia por emissão de pósitrons (PET) também pode ser usada em casos selecionados.

Testes Laboratoriais: Exames de sangue para descartar outras condições que podem causar sintomas semelhantes, como deficiências vitamínicas ou problemas de tireoide.

👉 Como funciona o tratamento?

Atualmente, não há cura para o Mal de Alzheimer, mas existem tratamentos disponíveis que podem ajudar a gerenciar os sintomas da doença.

Medicamentos

Inibidores da colinesterase: esses medicamentos podem ajudar a melhorar os sintomas cognitivos (memória, comunicação e julgamento) em pessoas com Alzheimer leve a moderado.

Antagonistas dos receptores NMDA: essa classe de medicamentos, usada para tratar os sintomas de Alzheimer moderado a grave, pode melhorar a memória, atenção, razão, linguagem e a capacidade de realizar tarefas simples.

Intervenções não medicamentosas

Terapias cognitivo-comportamentais: Para ajudar a gerenciar comportamentos problemáticos e promover um ambiente tranquilo e seguro.

✅ Atividades estimulantes: Como jogos de memória, música, artes e exercícios físicos que podem melhorar o bem-estar e retardar o declínio cognitivo.

✅ Suporte nutricional e controle de fatores de risco: Dieta equilibrada, controle de hipertensão, diabetes e colesterol, que podem influenciar a progressão da doença.

Apoio a cuidadores e familiares

Educação sobre a doença, estratégias de manejo comportamental, suporte emocional e orientação sobre serviços de apoio disponíveis são essenciais para cuidadores e familiares.

Embora o tratamento atual se concentre na gestão dos sintomas e na melhoria da qualidade de vida, a pesquisa continua avançando na busca por tratamentos mais eficazes, incluindo abordagens para retardar ou interromper a progressão da doença.

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