Etapa presente na vida de toda a mulher, a menopausa representa o fim dos ciclos menstruais por conta da diminuição na produção de hormônios, sendo geralmente precedida de um período com sintomas como ondas de calor, cansaço, queda da libido, entre outros.
Porém, além desses sintomas, a baixa na produção dos hormônios pode acarretar outros problemas mais graves, que podem estar ligados inclusive à saúde cardiovascular, fazendo com que a reposição hormonal na menopausa seja um dos caminhos para aumentar a qualidade de vida e melhorar a saúde.
Sabendo disso, elaboramos esse conteúdo para que você entenda como esse procedimento funciona e quais são as suas contraindicações.
Boa leitura!
O que é a reposição hormonal na menopausa?
A reposição hormonal da menopausa, também conhecida também como TRH, é um tipo de tratamento que visa repor especialmente dois hormônios que a mulher deixa de produzir ao entrar na menopausa: o estrogênio e a progesterona.
Esse tratamento visa diminuir os sintomas da menopausa que podem atrapalhar a qualidade de vida da mulher e reduzir o risco de problemas de saúde – às vezes graves – por conta da baixa produção desses hormônios.
Uma das doenças ligadas à baixa produção de estrogênio é a osteoporose, já que esse hormônio é responsável por levar o cálcio para dentro dos ossos e por melhorar a absorção do cálcio pelo corpo.
Vale ressaltar que esse tipo de tratamento deve sempre ser conduzido por um médico especializado nesse tipo de terapia, geralmente ginecologistas e endocrinologistas.
É importante lembrar, também, que cada tratamento é único, ou seja, a prescrição médica considera fatores como a idade da mulher, quais são os sintomas que ela está apresentando e por quanto tempo a reposição acontecerá.
Por isso, evite “copiar” tratamentos feitos por amigas, conhecidas ou pessoas que relatam suas experiências na internet, devido ao risco de alterar negativamente seu eixo hormonal, além de aumentar o risco de questões como trombose, câncer ou AVC.
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Como funciona a reposição hormonal na menopausa?
O tratamento de reposição hormonal na menopausa é realizado principalmente de 2 maneiras:
- Via oral: através do uso de comprimidos.
- Via percutânea: a partir do uso de adesivos colados na pele ou cremes vaginais.
Já os hormônios a serem repostos e o que estará contido nos medicamentos depende de algumas condições.
A reposição hormonal com estrogênio e progesterona costuma ser indicada para mulheres que ainda possuem útero. Já a terapia apenas com estrogênio é indicada para mulheres que precisaram retirar esse órgão, por conta de alguma alteração de saúde.
Para casos mais leves, a reposição natural através do uso de fitoterápicos ou plantas, como a amora negra e a salva, também pode ser uma alternativa, a depender da forma de tratamento do médico-assistente.
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Quando não é recomendada a reposição hormonal na menopausa?
Algumas condições devem ser observadas para que a reposição hormonal na menopausa seja indicada, sendo geralmente contraindicada em mulheres com:
- Câncer de mama.
- Câncer de endométrio.
- Doenças cardiovasculares pré-existentes, como infarto e AVC.
- Lúpus.
- Doença coronariana.
- Alterações na coagulação do sangue.
Também é importante frisar que a reposição hormonal não é indicada para mulheres que apresentam sintomas leves da menopausa e conseguem levar sua vida sem maiores incômodos, devido ao custo-benefício desse tipo de tratamento.
Mulheres que já entraram na menopausa há mais de 10 anos ou possuem mais de 60 anos de idade também devem ter a indicação avaliada com mais critério.
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Neste artigo vimos como funciona a reposição hormonal na menopausa, com suas indicações, riscos e contraindicações. Trata-se de uma alternativa que pode melhorar – e muito – a saúde e qualidade de vida das mulheres nessa fase, mas que deve ser conduzida sempre por um médico especializado na área.
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