Como tratar a osteoporose?

Apesar de ser uma doença crônica, há como tratar a osteoporose. Inclusive, alguns estudos mostraram melhoras significativas na qualidade de vida e na diminuição de fraturas em pacientes que receberam tratamento adequado.

A osteoporose é uma doença que afeta os ossos, tornando-os frágeis, porosos e mais sujeitos a fraturas.

De acordo com a Associação Brasileira de Avaliação Óssea e Osteometabolismo (Abrasso), há mais de 10 milhões de brasileiros afetados pela doença. Apesar de atingir homens e mulheres, é bem mais expressiva entre a população feminina, e representa 200 milhões de casos no mundo. 

Neste artigo falaremos sobre as melhores opções de tratamento disponíveis para a osteoporose.

Como a tratar osteoporose? 

A partir do momento em que é feito o diagnóstico da osteoporose, é importante que o tratamento seja iniciado o mais rápido possível, a fim de retardar a progressão da doença.

O diagnóstico da osteoporose é geralmente feito através do exame de densitometria óssea, recebendo confirmação os quadros em que a perda óssea seja superior a 30%.

Os quadros de perda óssea inferiores a esse percentual são definidos como osteopenia, e podem ser revertidos com orientações adequada

Já os tratamentos para a osteoporose englobam mudanças de hábito, uso de medicamentos e, às vezes, reposição hormonal (no caso de mulheres no climatério). Confira abaixo os principais métodos utilizados: 

Reforço pela alimentação 

A principal causa da osteoporose está ligada a deficiências na absorção do cálcio pelos ossos, já que esse mineral é responsável por estimular a renovação das células de massa óssea. Além disso, a diminuição da vitamina D também contribui para esse processo, já que essa substância também tem um papel crucial para a saúde óssea.

O cálcio pode ser encontrado em abundância no leite e seus derivados. Também pode ser encontrado em alguns peixes, como a sardinha, e em vegetais de cor escura, como o brócolis. Já a vitamina D pode ser encontrada em frutos do mar, ovos, carnes e cogumelos.

Aumentar o consumo de alimentos ricos em cálcio e vitamina D pode auxiliar no tratamento, especialmente nos estágios iniciais da doença (fase da osteopenia).

Um estudo publicado no portal do Ministério da Saúde confirmou os benefícios do consumo de cálcio e vitamina D para evitar fraturas não vertebrais em pacientes acima de 65 anos.

Porém, a melhor forma de estimular seu corpo a produzir vitamina D é através do bom banho de sol. 

Mas, fique atento! Para ter esse benefício, você precisa tomar sol nos horários mais quentes do dia (entre 10h e 15h), por 10-15 minutos, de preferência expondo grandes áreas do corpo, como as costas e a barriga.

Como tratar a osteoporose - Clínica Viver

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Exercícios físicos e a saúde óssea 

Atividades físicas e saúde dos ossos são dois fatores que andam juntos. Uma das razões é porque os exercícios estimulam a tireoide a produzir o hormônio calcitonina, que ajuda a preservar a saúde óssea. 

Um estudo analisou o efeito da tensão de exercícios físicos sobre certos ossos do nosso corpo, como o fêmur, que é um dos mais sensíveis a fraturas em quadros de osteoporose. Após um ano de atividades físicas, o estudo verificou aumento da massa óssea na região e uma maior atividade dos osteoblastos (células que renovam os ossos). 

Qual a recomendação para exercícios físicos? 

A OMS recomenda pelo menos 150 minutos de atividades físicas moderadas por semana, para a manutenção da saúde. Além disso, manter-se ativo no seu dia a dia também já contribui muito para a manutenção da saúde óssea. 

exercícios físicos como forma de tratar a osteoporose

Reposição hormonal 

O climatério e a menopausa são processos naturais na vida de toda mulher, mas geralmente provocam uma diminuição progressiva de hormônios, como o estrogênio e a progesterona.

Esses hormônios, especialmente o estrogênio, exercem um papel fundamental na fixação do cálcio pelos ossos. Com essa redução, as mulheres se tornam muito mais suscetíveis a uma série de problemas, entre eles a osteoporose.

Esse, inclusive, é um dos motivos que fazem com que as mulheres tenham mais chance de desenvolver osteoporose que os homens.

O acompanhamento médico pode ajudar as mulheres a atravessarem essa fase com mais conforto e menos riscos de doenças. Sendo assim, a partir do início do processo de climatério, é importante que as taxas de hormônio sejam monitoradas. 

Como a reposição hormonal pode ajudar? 

A reposição hormonal busca restabelecer ou reequilibrar os níveis dos hormônios, especialmente o estrogênio e a progesterona, ajudando a minimizar os possíveis sinais e sintomas relacionados à carência dessas substâncias, como a osteoporose.

A reposição hormonal pode ser feita por meio de medicamentos via oral, adesivos ou injeções.

Detalhe importante!

Reposição hormonal é um tipo de tratamento prescrito de maneira muito personalizada, de acordo com as características de cada paciente e pelo que o médico observa nos exames. Por isso, jamais use de medicações hormonais sem a prescrição do ginecologista ou do endocrinologista. 

reposição hormonal como forma de tratar a osteoporose

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Medicamentos 

Os medicamentos para tratar a osteoporose estão ligados à ação das duas principais células que agem na composição dos ossos: osteoblastos e osteoclastos. Algumas medicações agem estimulando a produção de massa óssea, já outras têm a função de reduzir as perdas

Alguns medicamentos utilizados no tratamento da osteoporose são:

  • Denosumab: atua inibindo a atividade de osteoclastos. Costuma ser administrado semestralmente, por meio de injeções subcutâneas.
  • PTH: age estimulando os osteoblastos. É receitado especialmente quando existe um alto nível de fraturas. É usado diariamente, geralmente pelo período de 18-24 meses. 
  • Bisfosfonatos: são comprimidos que atuam prevenindo a reabsorção óssea e inibindo a atividade de osteoclastos. 
  • Calcitonina: atua aumentando os níveis de cálcio no sangue. Podem ser injetados ou inalados.  

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E se a osteoporose não for tratada?

A osteoporose é uma doença crônica e silenciosa, que não demonstra sinais até a ocorrência da primeira fratura. Também é uma doença progressiva e, caso não seja tratada, resulta em ossos cada vez mais frágeis que, com o tempo, podem até mesmo quebrar-se sozinhos. 

Fraturas na coluna, punhos, fêmur e quadris são frequentes em casos mais avançados de osteoporose. Além de apresentarem uma difícil recuperação, também podem prejudicar a qualidade de vida e representar grandes riscos para os pacientes.

Diversos estudos relacionam fraturas de fêmur e quadris a um maior risco de morte para pacientes idosos, especialmente pela possibilidade de complicações em cirurgias. 

A osteoporose não tem cura, mas pode (e precisa) ser tratada para garantir sua saúde, segurança e qualidade de vida. As mulheres a partir do climatério ou menopausa e homens a partir dos 65 anos devem conversar com seu médico para incluir a avaliação da saúde óssea em seus exames de rotina.

Como aliviar a dor da Osteoporose?

Para aliviar as dores da osteoporose, o paciente pode fazer algumas ações simples como: 

  • respiração e relaxamento, alivia a dor e diminui a tensão dos músculos;
  • compressas de gelo na região, para tratar a inflamação de novos nervos. Uso de 15 a 20 minutos. 
  • tomar banho em temperatura maior ou bolsas térmicas quentes no local de incômodo. 
  • apoios e braçadeiras no seu dia a dia.

5 remédios caseiros para tratar a osteoporose

É importante destacar que, não é indicado usar somente remédios caseiros para tratar a osteoporose, consulte um médico para complementar o tratamento. 

Algumas opções de remédios caseiros para tratar osteoporose são sucos  e vitaminas preparados com frutas ricas em cálcio como: 

  • Vitamina de mamão com gergelim
  • Suco de agrião e levedura de cerveja
  • Suco de amora
  • Suco de caju
  • Vitamina de mamão com iogurte

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8 fatores de risco para a saúde dos ossos

O esqueleto humano é composto por cerca de 206 ossos, que trabalham juntos para dar sustentação e proteção aos seus órgãos. É por causa dele que somos capazes de ficar de pé, correr, nadar, reduzir o risco de danos, entre outros.

Os ossos também servem como um depósito natural de certos minerais, como fósforo e cálcio, para uso dos próprios ossos ou para as necessidades do corpo.

Conhecer os fatores de risco para a saúde dos ossos é fundamental, assim como é importante saber como mantê-los saudáveis, seja adotando uma alimentação rica em certos nutrientes, como cálcio e vitamina D, realizando atividades físicas regulares, principalmente a musculação, além de manter hábitos saudáveis de vida.

Do contrário, nossos ossos podem ir se tornando cada vez mais frágeis, porosos e expostos a fraturas, levando a problemas às vezes difíceis de tratar, ou às vezes irreversíveis, como a osteoporose.

Se você quer aprender a cuidar melhor da saúde dessa estrutura vital para o funcionamento do seu corpo e para sua qualidade de vida, listamos neste artigo 8 fatores de risco que precisam estar no seu radar. 

Fatores de risco para a saúde dos ossos

Tão importante quanto conhecer (e praticar) bons hábitos que mantenham a saúde dos seus ossos, é conhecer os motivos que podem colocar sua saúde óssea em risco. Alguns provavelmente você já conhece, já outros podem te surpreender. Vamos a eles!

1. Idade 

Durante a infância e adolescência, o metabolismo do nosso sistema ósseo trabalha muito rápido, fazendo substituição celular, trocando as mais fracas por outras mais fortes e produzindo massa óssea constantemente.

Com o passar do tempo, no entanto, esse processo vai se tornando mais lento e menos eficiente. A partir de cerca dos 30 anos, passamos a experimentar uma perda natural de massa óssea.

os fatores de risco para a saúde dos ossos

Essa perda de massa óssea, juntamente com uma maior fragilidade do organismo como um todo, pode progressivamente nos expor a problemas nos ossos, como reumatismos (artrite e artrose), osteoporose e até mesmo casos de câncer.

Como prevenir? 

A primeira dica para minimizar os efeitos do tempo sobre nossa saúde óssea é nos mantermos fisicamente ativos, seja com atividades físicas, seja no nosso dia a dia.

Além disso, uma dieta adequada também tem um papel muito importante nesse processo, principalmente com um consumo adequado de minerais fundamentais para os ossos, como cálcio (leites e derivados) e fósforo (cereais e nozes).

Os banhos de sol também têm papel fundamental. A dica é expôr grandes áreas do corpo (costas e barriga) nos momentos de sol mais intenso (entre 10h e 15h). Os raios ultravioletas nesses horários são fundamentais para a produção de vitamina D. Apenas não ultrapasse 15 minutos de exposição solar. 

Outro cuidado fundamental para os mais vividos é a regularidade nas consultas e exames. O seu médico vai avaliar sua estrutura óssea e muscular, e os exames laboratoriais e de imagem vão mostrar como está a saúde dos seus ossos. 

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2. Menopausa 

A menopausa é um processo natural de transição da vida de toda mulher e costuma se iniciar por volta dos 45-50 anos. Nessa fase, os órgãos reprodutores femininos vão aos poucos deixando de produzir estrogênio e progesterona, acarretando em uma série de mudanças no organismo. 

A fixação de cálcio nos ossos acontece em boa parte pela ação do estrogênio. Por essa razão, a queda na produção do hormônio influencia diretamente na saúde dos ossos. 

Todos nós experimentamos uma queda natural na produção de massa óssea com o envelhecimento. A menopausa intensifica essa queda, sendo a principal razão para tantos casos de osteoporose entre as mulheres nessa fase da vida.

Essa doença torna os ossos porosos e quebradiços, mais propensos a fraturas. O diagnóstico de osteoporose é estabelecido quando ocorre uma perda de massa óssea superior a 30%.

Segundo a Fundação Internacional de Osteoporose, essa condição afeta cerca de 10 milhões de brasileiros, na maioria mulheres (75% dos casos). 

menopausa pode ser um dos fatores de risco para a saúde dos ossos

Como prevenir? 

Por ser uma doença silenciosa em seus estágios iniciais, precisa ser monitorada ativamente por meio de exames regulares capazes de medir a quantidade de massa óssea. O principal método para identificar a osteoporose e seus sinais iniciais (osteopenia) é a densitometria óssea

Além da monitoração periódica, as chances de osteoporose podem ser reduzidas adotando os cuidados citados no tópico anterior. Além disso, no caso das mulheres, é importante estarem atentas às mudanças hormonais, já que esse é um fator de muita influência no quadro. Se for o caso, o médico poderá indicar a reposição desses hormônios.

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3. Tabagismo

Não é segredo que fumar traz uma série de riscos à saúde em geral. Porém, o que muita gente não sabe é que, além dos danos aos sistemas cardiovascular e respiratório, o tabagismo também influencia na saúde dos ossos. 

Segundo alguns estudos revelam, a principal razão para isso é a influência depressora da nicotina nos osteoblastos (células responsáveis pela formação dos ossos e absorção de cálcio), diminuindo sua atividade e causando danos diretos à massa óssea.

Além disso, o tabagismo também foi associado a uma menor produção de estrogênio em mulheres mais jovens. 

O risco também se estende para fumantes passivos. Sendo assim, também é importante evitar lugares fechados onde haja pessoas fumando. 

4. Bebidas alcoólicas em excesso

O consumo em excesso de bebidas alcoólicas pode causar uma série de danos para o organismo, assim como o tabagismo. No sistema esquelético, a sua ação está na diminuição das reservas de cálcio do corpo, o que consequentemente resulta em ossos mais fracos. 

Moderar o consumo de bebidas alcoólicas pode trazer uma série de benefícios tanto para os seus ossos quanto para a saúde em geral.

Além disso, pessoas sob o efeito de álcool têm muito mais chance de se envolver em quedas e acidentes (inclusive no trânsito), levando a ferimentos e fraturas.

 5. Histórico familiar 

Identificar casos de doenças ósseas em outros membros da família (com destaque para os mais próximos) pode indicar uma predisposição genética para o desenvolvimento de casos.

Ainda que isso não queira dizer que você necessariamente vai desenvolver alguma doença, pode guiar o médico para que a sua prevenção seja mais cuidadosa, reduzindo ainda mais as chances de ocorrência.

Esteja sempre em dia com seus exames e consultas de check-up para garantir que esteja recebendo a atenção médica necessária para seu caso específico. 

6. Medicamentos corticóides por longo período 

Medicamentos da classe dos corticóides funcionam como antiinflamatórios e imunossupressores no organismo, auxiliando no tratamento de distúrbios como alergias, asma, artrites e lúpus. 

Contudo, o uso prolongado de medicamentos dessa espécie está associado à diminuição do número e da atividade dos osteoblastos, que são as células responsáveis pela formação dos ossos e pela absorção de cálcio. No longo prazo, isso pode tornar os ossos mais frágeis. 

Se você faz uso de corticóides regularmente, converse com seu médico sobre os cuidados que precisa tomar e mantenha uma avaliação mais criteriosa e frequente da sua saúde óssea.

7. Desnutrição e déficit de vitaminas 

As vitaminas atuam no organismo de diversas formas, influenciando diretamente no funcionamento de todos os sistemas que compõem o corpo. 

Para a saúde óssea, as vitaminas mais relevantes são:

  • Vitamina D: auxilia diretamente na absorção do cálcio. Pode ser encontrada em: frutos do mar e peixes (salmão, sardinhas, atum e ostras), ovos e cogumelos. No entanto, a maior fonte de vitamina D é a ação da luz solar sobre a pele, por isso a importância dos banhos de sol. 
  • Vitamina K: auxilia no processo de formação dos ossos. Pode ser encontrada em vegetais, como espinafre, alface, couve, agrião, acelga e brócolis. 
  • Magnésio: atua no processo de metabolização do cálcio no organismo. Pode ser encontrado em leguminosas, abacate, amêndoas, nozes e alguns tipos de peixe.  
  • Cálcio: auxilia no fortalecimento dos ossos. Pode ser encontrado em alimentos de origem animal, como leite, ovos e queijos. Contudo, também pode ser encontrado em alimentos à base de soja como o tofu e em vegetais, como brócolis e o espinafre. 
má alimentação pode ser um fatore de risco para a saúde dos ossos

Em alguns casos, apenas incluir esses alimentos na sua dieta diária não é o suficiente para suprir a alta demanda de vitaminas necessárias para o bom funcionamento do corpo. Nestes casos, um médico ou nutricionista poderá receitar uma complementação vitamínica.

Além dos efeitos do déficit de vitaminas sobre a saúde dos ossos, um corpo mal nutrido, abaixo do peso ou com pouca massa muscular também pode desacelerar seu metabolismo e diminuir sua imunidade. 

Estar abaixo do peso também é um dos fatores associados a menor produção de estrogênio e menopausa precoce. Se você está com dificuldades para montar uma rotina alimentar saudável, converse com seu médico ou consulte um nutricionista.

 8. Sedentarismo 

Músculos e ossos estão diretamente ligados, auxiliando na nossa locomoção e sustentação.

A falta de exercícios físicos afeta diretamente o sistema muscular, resultando em músculos atrofiados, e indiretamente no sistema ósseo, desestimulando a produção de massa óssea. 

Como prevenir

Manter-se em movimento é medida essencial para garantir a sua saúde em todos os estágios da vida. A OMS aponta o tempo mínimo de 150 minutos de atividades físicas semanais como o ideal para a manutenção de uma rotina saudável.

A atividade mais importante para a saúde óssea é a musculação. Os exercícios com pesos sinalizam para os ossos a necessidade de que eles mantenham uma estrutura sólida para dar conta do esforço.

Se você não pode se comprometer com academias ou séries de exercícios agora, lembre-se de que existem diversas maneiras de introduzir o exercício físico em sua rotina, seja deixando o carro de lado sempre que possível ou preferindo usar as escadas ao elevador.

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Neste artigo você aprendeu os 8 principais fatores de risco para a saúde dos ossos e formas de minimizar ou mesmo evitar seus efeitos.

Cuidar dos ossos vai garantir que você se mantenha mais saudável, forte e ativo em todos os estágios da vida. Além disso, também vai garantir um envelhecimento mais tranquilo, sem grandes traumas para o seu corpo e atividades. 

Queremos ajudá-lo a ser ainda mais saudável. A Clínica Viver é referência na realização de exames de imagem. 

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6 sintomas que podem indicar problema no coração

Os sintomas que podem indicar um problema no coração são diversos e nem sempre diretamente associados à área cardíaca necessariamente. Caso você identifique algum dos sintomas desta lista de maneira persistente, procure assistência médica. 

As doenças cardiovasculares são distúrbios que acometem tanto o coração quanto os vasos sanguíneos e podem causar danos graves e permanentes à saúde, incluindo a morte.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), as doenças do sistema cardiovascular são a principal causa de morte no mundo, com quase 18 milhões de óbitos só em 2016, sendo que boa parte poderia ter sido evitada apenas com cuidados básicos, como mudanças nos hábitos de vida.

No entanto, nem sempre é fácil identificar os sinais de que há algo errado com o seu coração, pois algumas doenças costumam ser silenciosas ou só apresentarem sintomas em estágios mais avançados.

Nesses casos, as avaliações médicas regulares e os exames preventivos são o melhor cuidado que você pode tomar. 

Acompanhe o artigo para descobrir quais são os 6 principais sinais de que pode haver algo errado com o seu coração.

Sintomas de algo errado com o seu coração

Abaixo listamos os principais sintomas de que você pode estar tendo um problema cardíaco:

  • Dores no peito;
  • Batidas Cardíacas Irregulares;
  • Cianose e frio nas mãos pés;
  • Falta de ar;
  • Tonturas e desmaios;
  • Inchaços nas pernas.

1. Dores no peito 

Dores no peito não estão associadas apenas à doenças do coração: elas também podem estar relacionadas a problemas como gases, ataques de pânico e problemas respiratórios

As principais características das dores no peito relacionadas à doenças cardiovasculares (principalmente o infarto agudo do miocárdio) são a intensidade da dor, que costuma ser bem elevada, com sensação de ardência ou como um “aperto no peito”, que se mantêm por mais de 20 minutos. 

A sensação de irradiação da dor para outros membros próximos, como o braço esquerdo, pescoço, costas e mandíbula também são indicativos de um possível infarto agudo do miocárdio. 

Em qualquer caso de dor persistente e intensa no peito, procure assistência médica imediatamente. 

2. Batidas cardíacas irregulares 

De modo geral, em repouso um coração saudável bate de maneira regular. As batidas cardíacas irregulares podem ser percebidas quando o ritmo de batimentos do coração é alterado sem a presença de estímulos externos como estresse, esforços físicos, sustos, dentre outros. 

sintomas que podem indicar problema no coração

Dentre os tipos de batidas cardíacas irregulares, podemos citar a bradicardia (quando o coração parece estar batendo devagar demais) e a taquicardia (quando está batendo de maneira acelerada). 

3. Cianose e frio nas mãos e pés

Ambos os sintomas podem estar associados a algum tipo de insuficiência cardíaca e indicam deficiências no envio de sangue para as extremidades do corpo. 

A cianose se caracteriza pela coloração azulada incomum nas pontas dos dedos, nos pés e também pode se manifestar nos lábios

Já a sensação de frio em mãos e pés, indicativa de insuficiência cardíaca, se caracteriza por seu caráter constante e por não ser resultado de condições externas, como a temperatura ambiente.

4. Falta de ar 

Ficar constantemente sem fôlego ao realizar tarefas rotineiras simples, como caminhar na rua, subir pequenos lances de escadas ou carregar pequenas quantidades de peso também pode ser indício de insuficiência cardíaca.

É importante diferenciar esse sintoma de uma simples falta de condicionamento físico, mas aqui estamos nos referindo a esforços realmente pequenos.

A falta de oxigenação e irrigação de sangue para os pulmões e outros órgãos ocasiona essa falta de ar constante. Ao detectar essa redução de oxigênio disponível, o cérebro prioriza a manutenção básica dos órgãos vitais, não respondendo bem a qualquer outro tipo de esforço. 

5. Tonturas e desmaios 

Os sintomas de tonturas e desmaios geralmente estão associados a algum tipo de esforço físico mais intenso, que gere uma redução do fluxo de sangue para o cérebro, ou mesmo a uma baixa importante nos níveis de açúcar no sangue, devido à má alimentação ou desregulação glicêmica em pacientes diabéticos.

sintomas que podem indicar problema no coração

No entanto, quando essas tonturas e/ou desmaios ocorrem de maneira recorrente e sem um motivo aparente, é sim, um sinal que merece sua atenção, pois pode indicar que algo está errado com sua saúde cardiovascular.

Isso sem contar que possíveis desmaios e quedas podem te colocar em risco de impactos e acidentes. Fique atento.

6. Inchaço nas pernas 

A insuficiência cardíaca também pode estar associada a sintomas como inchaço e dores nos tornozelos, pernas e pés.

O inchaço é mais um dos sintomas associados à possibilidade de insuficiência cardíaca. A explicação é que, nesses casos, o coração não tem força para bombear o sangue com a pressão necessária, causando retenção de líquidos nas extremidades, especialmente nas pernas.

Vale lembrar que há outras possíveis razões para o inchaço nas pernas, como problemas no fígado ou nos rins. Portanto, na dúvida, busque avaliação médica para investigação do quadro.

Possíveis sintomas de coração grande

O coração grande ou cardiomegalia não é uma doença, é um sinal de outra doença do coração como insuficiência cardíaca, doença arterial coronária e problemas nas válvulas do coração ou arritmia. 

O coração grande ou cardiomegalia é normalmente confundida com uma doença, mas na verdade é mais um sinal de que seu coração pode estar com problemas, como uma insuficiência cardíaca por exemplo.

Ocorre frequentemente em idosos, porém pode afetar jovens e adultos com algum problema cardíaco.

No inicio, não é possível identificar sintomas, mas com o tempo e com a evolução do quadro clinico começa-se a notar uma dificuldade de bombeamento de sangue por parte do coração

Quando já se encontra em estágio avançado, os sintomas do coração grande podem ser:

  • Dor no peito;
  • Inchaços nos membros superiores e inferiores (mãos e pés);
  • Desmaios;
  • Tonturas;
  • Palpitações no coração;
  • Tosses frequentes quando deitado;
  • Falta de ar em repouso ou deitado;
  • Falta de ar em esforço físico;
  • Cansaço constante;
  • Inchaço na barriga;
  • Inchaço nos pés, pernas e tornozelos;
  • Fraqueza, mesmo em poucos esforços.

É importante consultar um cardiologista logo que esses sintomas apareçam ou procurar um pronto socorro mais próximo se apresentar sintomas de infarto como dor no peito e dificuldade de respirar.

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Como diferenciar problema cardíaco de crise de ansiedade

A ansiedade, em si, não configura um distúrbio. Ela é uma emoção comum a todos os seres humanos, sendo inclusive importante para nos ajudar a reagir a riscos e situações de perigos. 

Porém, quando em excesso, a ansiedade pode resultar em uma série de distúrbios capazes de prejudicar bastante a qualidade de vida.

Dentre esses distúrbios, o transtorno de ansiedade generalizada e os ataques de pânico são aqueles que podem gerar sintomas semelhantes a problemas cardíacos, como aperto no peito, engasgos, falta de ar, tontura, desmaios e a sensação de morte iminente. 

Principais diferenças 

Os principais fatores que podem diferenciar transtornos de ansiedade e problemas cardíacos são: 

  • O tempo de duração de sintomas de ansiedade geralmente não ultrapassa 20 minutos. 
  • A intensidade da dor no peito. Ao contrário da dor de um ataque cardíaco, em que a dor é extrema, durante crises de ansiedade, a dor costuma ser leve. 
  • Presença de outros sintomas característicos de uma crise de ansiedade, como tremores, calafrios, sensação de sufocamento, entre outras. 

Lembre-se de que, apesar de não ser uma ocorrência que ofereça danos diretos à vida, os ataques de pânico são condições de saúde que também merecem atenção e cuidado profissional. 

Caso você apresente algum sinal de distúrbio de ansiedade ou tenha passado por um episódio dessa natureza, procure ajuda psicológica o quanto antes.

Como prevenir doenças cardíacas

A prevenção de doenças cardíacas está fortemente associada à adoção e manutenção de hábitos de vida saudáveis. Entre os principais, podemos citar:

  • Praticar exercícios físicos regularmente.
  • Manter uma dieta saudável e equilibrada.
  • Evitar o consumo de cigarro e bebidas alcoólicas.
  • Evitar ambientes e situações consistentemente estressantes, se possível.

Dentre as medidas de prevenção, uma das mais importantes é estar em dia com seu check-up cardiovascular, especialmente se você apresenta histórico familiar de doenças cardíacas, está passando pela menopausa ou tem mais de 45 anos. 

Essa recomendação é válida tanto para homens quanto mulheres, já que um dos principais fatores responsáveis por doenças cardíacas é a idade avançada.

Muitas vezes, pode ser difícil perceber os sintomas de que há algo errado com o seu coração, já que alguns problemas cardiovasculares são silenciosos, como a hipertensão. Sendo assim, a medida mais acertada é mesmo manter uma rotina regular de consultas e exames, para prevenção ou diagnóstico precoce de problemas do coração.

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Na Clínica Viver você conta com uma estrutura moderna de equipamentos para realizar seus exames cardíacos e ficar em dia com a saúde do coração. Nosso time de profissionais está pronto para te atender de maneira cuidadosa e humana. 

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7 exames que avaliam a saúde do coração

A saúde do coração depende de uma série de fatores, como genética, hábitos alimentares, atividade física regular, idade, entre outros.

Apesar de alguns desses fatores não estarem muito sob nosso controle, como a genética e a idade, sempre é possível se cuidar e reduzir os riscos de problemas e complicações. E uma das melhores formas de se garantir a saúde cardiovascular é por meio da realização de consultas e exames regulares.

Segundo a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), as doenças cardiovasculares são a principal causa de morte no mundo. Cerca de 18 milhões de pessoas perderam a vida em 2016 por esse motivo, um terço de todas as mortes. Desses, aproximadamente 85% por ataques cardíacos e acidentes vasculares cerebrais (AVCs).

Acompanhe o artigo para descobrir quais são os melhores exames para avaliar a saúde do seu coração e ficar fora dessas estatísticas. 

Principais exames que avaliam a saúde do coração

Com os diversos avanços da medicina moderna, atualmente podemos contar com uma ampla gama de exames para a saúde cardiovascular, oferecendo aos profissionais de saúde informações cruciais para prevenir, investigar, tratar e acompanhar a evolução dos problemas relacionados à saúde do coração.

Diante disso, podemos dividir os exames cardiovasculares em três principais grupos:

1. Exames preventivos

Também conhecidos como exames de rotina ou check-up, são avaliações mais gerais, que buscam mapear a situação do sistema cardiovascular. Geralmente costumam ser recomendados para homens e mulheres a partir dos 35-40 anos de idade.

Em condições especiais, como histórico familiar de doenças cardiovasculares, por exemplo, essas avaliações de rotina podem ser feitas mais precocemente, a depender da avaliação médica. 

Eletrocardiograma (ECG)

Este exame é capaz de monitorar os batimentos cardíacos em repouso, com o auxílio de pequenas descargas elétricas. Por meio do ECG é possível detectar arritmias (alterações no ritmo cardíaco) e outros sinais que possam indicar a presença de cardiopatias, como sopro, falta de oxigenação no coração, lesões e deficiências nas válvulas cardíacas. 

O procedimento não apresenta contraindicações e pode ser utilizado também para monitorar o funcionamento de aparelhos de marca-passo. 

exames que avaliam a saúde do coração

Raio X de tórax 

A radiografia de tórax é um exame que se utiliza de raios ionizantes (raios X) para a construção de imagens de órgãos e estruturas presentes na caixa torácica, com destaque para os pulmões e o coração. 

Apesar de não fornecer informações acerca da constância de batimentos cardíacos, o raio X de tórax é capaz de produzir uma imagem clara do coração e da aorta, denunciando possíveis alterações no tamanho e formato desses órgãos.

Caso seja percebida alguma alteração, o cardiologista deverá solicitar exames mais específicos, para uma avaliação mais detalhada dos possíveis problemas. 

2. Exames investigativos 

Esta outra categoria de exames cardiovasculares é composta por avaliações que são geralmente recomendadas após a queixa de algum sintoma por parte do paciente, como dores no peito, fadiga inexplicada, falta de ar, cianose (cor azulada) dos lábios ou nas mãos, tonturas e desmaios.

Confira os principais exames investigativos: 

Ecocardiograma 

O ecocardiograma ou ecocardiografia é um exame de imagem que se utiliza de ultrassons (ondas de alta frequência) para produção de imagens detalhadas das estruturas cardiovasculares. 

O exame é capaz de avaliar o estado das válvulas internas do coração, bem como a frequência e circulação sanguínea (caso o exame seja feito com o auxílio de doppler).

Por não apresentar radiação, o ecocardiograma é um exame que pode ser realizado por pessoas de qualquer idade, sendo também altamente recomendado para a monitoração da saúde cardiovascular fetal durante a gravidez. 

Outras recomendações para a realização do exame além do reporte de sintomas são pacientes diabéticos e mulheres que estejam passando pela menopausa. 

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Ecocardiograma fetal 

A cardiopatia congênita é uma condição que afeta cerca de 1 em cada 100 crianças e que pode acarretar uma série de complicações para a saúde do bebê.

O diagnóstico precoce é a melhor ferramenta para minimizar os efeitos da doença, assegurando um parto mais seguro para mãe e para o bebê. 

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Cardiopatia congênita: o que é, tipos e sintomas

O ecocardiograma fetal é o melhor exame para o diagnóstico de cardiopatias congênitas, bem como quaisquer outras anomalias que necessitem de atenção. Quanto mais precoce for o diagnóstico, mais rápido podem ser definidas medidas de tratamento, ainda durante a gestação.

Cintilografia de miocárdio 

Este é um exame de imagem derivado da medicina nuclear, que se utiliza da aplicação de contraste na corrente sanguínea do paciente, para a avaliação da circulação cardíaca.

Geralmente, a avaliação feita através desse exame é dividida em duas etapas, sendo feito em repouso e sob estresse físico, com protocolos variando de acordo com o local em que o exame for realizado. 

A cintilografia do miocárdio busca prevenir problemas vasculares graves, como o infarto. Geralmente é recomendada após a queixa de algum específico por parte do paciente ou devido ao histórico familiar de algumas doenças cardíacas.

Teste de esforço 

Também chamado de teste ergométrico, este exame é capaz de medir a frequência cardíaca e a pressão arterial durante a realização de exercícios físicos.

Para a realização do procedimento, o paciente pode ser instruído a utilizar uma bicicleta ergométrica ou uma esteira.

exames que avaliam a saúde do coração

O teste de esforço torna possível o diagnóstico de uma série de arritmias e alterações que possam passar despercebidas durante os exames feitos em repouso. 

3. Exames de acompanhamento

São os exames voltados para a monitoração e acompanhamento de condições já existentes ou da eficiência de tratamentos administrados.

É através da realização desses exames que os profissionais de saúde podem fazer ajustes ou mudanças nos protocolos de tratamento dos pacientes. 

Holter 

O exame de holter consiste na monitoração de batimentos cardíacos durante um período longo de tempo (geralmente 24 horas) a fim de avaliar a performance cardíaca em diferentes momentos do dia (repouso, atividade física, trabalho, sono, dentre outras). 

Para a realização do exame, o paciente leva consigo o aparelho já devidamente posicionado e precisa tomar cuidado com a caixa emissora de descargas elétricas, para que esta não seja molhada ou danificada. 

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A análise do holter é muito similar à do eletrocardiograma. Este exame também não oferece qualquer risco, podendo ser feito por pessoas de todas as idades.

 

MAPA 

A Monitoração Ambulatorial da Pressão Arterial (MAPA) funciona de maneira muito semelhante ao holter, uma vez que também consiste em uma avaliação prolongada (24 horas) da performance do sistema cardiovascular.

No entanto, é bom diferenciar a finalidade desses dois exames. Enquanto que o foco do exame de holter é avaliar o ritmo dos batimentos cardíacos, o objetivo deste exame é a monitoração da pressão arterial.

Coronavírus: um motivo a mais para cuidar do coração  

Alguns estudos têm mostrado que pacientes contaminados pelo novo coronavírus têm apresentado alterações cardíacas. Em pacientes internados com pneumonia pela covid-19, parte deles apresentou problemas como danos no miocárdio, arritmias e insuficiência cardíaca.

Por conta das sequelas ainda pouco conhecidas em pacientes contaminados, e diante da observação de casos de acometimento cardíaco por conta da infecção pelo vírus, a recomendação é de que, caso você ou alguém próximo, tenha sido infectado, especialmente se tiver mais de 40 anos, procure seu médico para a realização de exames, visando descartar qualquer alteração cardíaca.

Onde realizar seus exames em Brasília? 

Escolher uma clínica confiável para a realização de exames que avaliam a saúde do coração é essencial para garantir profissionalismo e segurança durante os procedimentos e na avaliação dos resultados. 

Na Clínica Viver você encontra uma equipe de profissionais qualificados (todos os exames são feitos por médicos) e equipamentos com tecnologia de ponta, prontos para te garantir a melhor experiência e os resultados mais seguros. 

Por conta da pandemia do coronavírus, estamos seguindo à risca todos os protocolos das autoridades sanitárias e tomando todas as precauções para te manter ainda mais seguro. 

Caso você esteja em Brasília e tenha exames solicitados, agende online seus exames conosco agora mesmo, em seu celular, computador ou tablet, com toda facilidade.