Pré-diabetes: Sintomas, Diagnóstico e Como Prevenir?

Pré-diabetes, você sabe o que é? Você com certeza já ouviu falar da diabetes.

Condição apresentada por muitos brasileiros, mas desconhecida pela maioria, é o estágio que antecede o diagnóstico da diabetes propriamente dito, sendo a fase em que ainda permite a reversão e a cura.

Conheça, em detalhes, o que é pré-diabetes, como ela é diagnosticada e as formas de prevenção.

Boa leitura!

O que é pré-diabetes?

A pré-diabetes é um estágio intermediário entre os níveis normais de açúcar no sangue e o ponto em que se estabelece o diagnóstico de diabetes. Em linhas gerais, uma pessoa é diagnosticada como pré-diabética quando ao menos dois exames de glicemia – em dias diferentes e feitos em jejum – revelam valores entre 100 mg/dL e 125 mg/dL.

É importante saber que os pré-diabéticos têm grande chance de desenvolver diabetes tipo 2 em cinco anos (em torno de 30%), se não mudarem o estilo de vida, com medidas como perda de peso e atividades físicas. Além disso,  o pré diabetes  já aumenta o risco de doenças cardiovasculares, como o infarto e AVC.

Para entender melhor o que é pré-diabetes, precisamos primeiro saber o que é a diabetes!

Diagnosticada quando os níveis de açúcar no sangue (glicose) se mostram permanentemente acima de 125 mg/dL, a diabetes é uma doença metabólica crônica e potencialmente perigosa para o funcionamento de diversos órgãos do nosso organismo.

Dividida em duas categorias – diabetes tipo 1 e 2 – a doença é diagnosticada em sua grande maioria (90%) como do tipo 2, modalidade relacionada principalmente ao estilo de vida, como sedentarismo e má alimentação.

Esse tipo de diabetes costuma ser resultado de um processo lento e progressivo, resultado de anos de elevação dos níveis de açúcar na corrente sanguínea.

Já a diabetes do tipo 1 está relacionada a questões autoimunes, em que o próprio organismo passa a destruir células do pâncreas responsáveis pela produção de insulina, levando ao quadro.

Ambos os tipos de diabetes podem levar a inúmeros riscos e complicações, como problemas de visão (até cegueira), doenças cardiovasculares (como AVC e entupimento de artérias), danos aos rins, feridas difíceis de cicatrizar e até infarto.

O que é pré-diabetes e como prevenir?

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Quais são os sintomas do pré-diabetes? 

Ao contrário da diabetes já instalada, a pré-diabetes dificilmente apresenta sintomas, por tanto só pode ser diagnosticada por meio de exames, como veremos abaixo:

1. Exame de glicemia

A forma mais utilizada para avaliar a presença ou não do quadro é o exame laboratorial para avaliar a glicemia no sangue com o paciente em jejum.

Para ser considerado pré-diabético, o resultado do exame precisa estar entre 100 e 125 mg/dL. É importante confirmar esse resultado em outro exame.

2. Tolerância à glicose

Outro exame que pode indicar a pré diabetes é o teste oral de tolerância à glicose, no qual o nível do açúcar no sangue é medido em jejum, e novamente 2 horas após a ingestão de 75 g de glicose.

Se o resultado estiver entre 140 mg/dl e  199 mg/dL, o indivíduo é considerado pré-diabético. 

3. Hemoglobina glicada

Finalmente, existe também o exame laboratorial para dosagem da hemoglobina glicada, que permite avaliar a glicose no sangue nos últimos três meses. Caso o resultado esteja entre 5,7% e 6,4%, também indica pré-diabetes.

Como não apresenta sintomas, a pré-diabetes é o primeiro passo é passar por uma avaliação médica, especialmente se você possui fatores para o problema.

Confira quais são os principais fatores de risco para a pré-diabetes:

  • História de diabetes tipo 2 na família.
  • Antecedentes de diabetes na gestação. 
  • Idade superior a 45 anos.
  • Sobrepeso ou obesidade.
  • Medida abdominal superior a 94 cm em homens e 88 cm em mulheres.
  • Sedentarismo.
  • Hipertensão arterial (pressão alta).
  • Níveis baixos de colesterol bom (HDL).
  • Elevação dos triglicerídeos.
  • Síndrome do ovário policístico (SOP).

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Como prevenir a pré-diabetes

Agora que você já sabe o que é pré-diabetes e como ela pode ser diagnosticada, descubra como ela pode ser prevenida.

Como a condição é representada pelo estágio intermediário da diabetes tipo 2, causada na maioria dos casos por fatores relacionados ao estilo de vida, a melhor maneira de se prevenir da pré-diabetes é justamente manter hábitos de vida saudáveis.

Na alimentação, devem ser evitados alimentos ricos em açúcar, e aqui é importante lembrar que não estamos falando somente dos doces e guloseimas. Os carboidratos – especialmente os refinados – são um grupo alimentar que facilmente se transforma em açúcar a partir da digestão.

Como prevenir a pré-diabetes

Nesse sentido, é preciso uma atenção maior a alimentos como pães, macarrão, biscoitos e os feitos de farinha branca em geral e ainda mais às opções ricas em açúcar, como mel, refrigerantes, sucos adoçados e doces de todos os tipos.

Devemos lembrar que mesmo alimentos considerados saudáveis também podem ser ricos em açúcar e precisam de moderação no consumo, como as frutas.

Como opções, devem ser priorizados os alimentos integrais e ricos em fibras, como grãos integrais, legumes e verduras.

🚨 O ideal é buscar uma avaliação com um profissional de nutrição, para que você seja orientado e receba uma recomendação individualizada.

Além disso, os exercícios físicos são importantes aliados na prevenção da pré-diabetes (e da diabetes), devendo ser incluídos na rotina do dia a dia e praticados regularmente.(150 minutos por semana )

Esse estilo de vida saudável deve ser procurado por todos, especialmente aquelas que têm casos de diabetes na família.

Outra forma de cuidado é fazer medições periódicas da glicemia, de preferência no check-up anual, quando será avaliada tanto sua glicemia quanto sua saúde como um todo. 

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Pré-diabetes: a prevenção é o cuidado mais importante!

Se você recebeu o diagnóstico de pré-diabetes, é provável que o profissional de saúde que solicitou seus exames já tenha te passado algumas orientações, mas sempre vale a pena reforçar.

Na fase de pré-diabetes, ainda é possível agir para reverter o quadro, evitando que a diabetes se estabeleça, o que torna o problema crônico e incurável.

Para isso, adote hábitos mais saudáveis de vida – como os sugeridos neste artigo – e, principalmente, faça avaliações médicas e exames regulares. Caso haja indício de elevação de sua glicemia, busque orientação  de um(a) endocrinologista. 

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Sopro cardíaco é perigoso?

Ao realizar um exame de rotina, um dos procedimentos mais comuns é o médico fazer a ausculta de nosso coração com um estetoscópio.

A principal razão para se realizar essa avaliação é verificar a presença ou não de sopro cardíaco, um som diferente do normal produzido pela passagem do sangue pelas estruturas do coração.

Descubra o que é essa condição, quais seus possíveis riscos e quando é preciso se preocupar.

Acompanhe!

O que é e quais as causas do sopro cardíaco?

A primeira informação importante a ser mencionada é que sopro cardíaco não é uma doença, mas um sinal de que algo pode estar errado com a saúde cardiovascular do(a) paciente. Foi dito “pode”, pois também existe o sopro que não representa qualquer risco.

O termo “sopro” vem do tipo de ruído percebido nessa condição que, diferentemente dos sons das batidas usuais do coração, lembra mais um “chiado” ou um “sopro”.

Além disso, vale citar ainda que existem diferentes tipos de sopro, em variadas localizações no tórax, com alterações de sonoridade e intensidade, de acordo com os motivos causadores, que também podem ser diversos, desde uma válvula cardíaca que não se fecha totalmente, ou a passagem do sangue por uma válvula mais estreita.

Sopro cardíaco é perigoso?

Imagem: Medline Plus

Divididos em duas categorias, os sopros podem ser diagnosticados das seguintes formas:

1. Fisiológico ou inocente

Tipo de sopro que aparece por conta de condições consideradas normais, principalmente em crianças. Nesses casos, é comum que a grande maioria se resolva espontaneamente, sem precisar de qualquer intervenção médica. 

Entre as causas mais comuns,de sopros fisiológicos estão condições que interferem no bombeamento do sangue, desde questões momentâneas, como febre ou a prática de exercícios físicos, anemia ou gravidez.

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2. Patológico

Bem mais raro, o sopro considerado patológico é o tipo que realmente está relacionado a problemas no funcionamento do coração.

Esse tipo de sopro pode ser causado por sequelas de doenças, como uma má formação nas estruturas do coração ou o estreitamento de válvulas, que podem – ou não – necessitar de intervenção cirúrgica.

Vale reforçar que, mesmo nos casos que envolvem alterações cardíacas reais, muitas vezes a indicação é de somente manter o acompanhamento médico regular.

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Sopro cardíaco é perigoso?

Como vimos até aqui, os sopros cardíacos patológicos são os que estão ligados a um problema real nas estruturas cardíacas e podem, sim, oferecer riscos à qualidade de vida e até à vida do paciente.

Para avaliar a gravidade do problema, um dos fatores avaliados pelo(a) médico(a) é o nível de sopro, que vai de 1 a 6, de acordo com o som gerado.

O nível mais baixo (nível 1) pode ser difícil de se perceber mesmo com o uso do estetoscópio, sendo que o mais intenso (nível 6) pode ser ouvido mesmo sem o aparelho, apenas aproximando o ouvido no peito do(a) paciente.

Além da condição patológica, o sopro requer mais atenção quando acompanhado de outros sintomas, como:

  • Desmaios.
  • Dores no peito.
  • Tonturas regulares.
  • Falta de ar.
  • Palpitações constantes.
  • Transpiração excessiva, mesmo em repouso.
  • Lábios, mãos e/ou língua arroxeados.
Sopro cardíaco é perigoso?

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Tratamentos para sopro cardíaco

A melhor maneira de evitar que o sopro cardíaco evolua para um caso grave é descobri-lo em sua fase inicial. Para isso, as consultas médicas regulares – desde a infância – são fundamentais.

Além disso, alguns fatores de risco tornam esse tipo de acompanhamento ainda mais importante, como:

  • Histórico familiar de problemas cardíacos.
  • Histórico pessoal de problemas cardíacos.
  • Sobrepeso ou obesidade.
  • Tabagismo.
  • Consumo elevado de bebidas alcoólicas.
  • Hipertensão pulmonar.
  • Passado de febre reumática.

Em caso de suspeita, os exames geralmente solicitados para realizar a investigação e confirmação são o eletrocardiograma, o raio X do tórax e o ecocardiograma.

Como dissemos no início, o sopro cardíaco não é uma doença, mas somente um sintoma de que algo pode estar errado.

Caso realmente se verifique um sopro patológico, o caminho será identificar o problema que está provocando esse sinal, e o tratamento será direcionado a essa condição de origem, não ao sopro.

Novamente, lembramos que a maioria dos casos não exigem qualquer intervenção, mas somente o acompanhamento regular com o cardiologista, o que não dispensa uma abordagem correta e atenta.

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Quando procurar ajuda médica?

Neste artigo, mostramos quando um sopro cardíaco é perigoso e quando não representa maior gravidade. 

Como sempre, o segredo para questões de saúde – especialmente as cardíacas – é o acompanhamento preventivo e regular, com as consultas e exames.

Se você (ou alguém próximo) possui histórico familiar, fatores de risco ou algum dos sintomas citados neste artigo, não deixe de buscar uma avaliação com um(a) cardiologista, para avaliação e diagnóstico.

E se você está em Brasília ou Entorno, considere a Clínica Viver como sua melhor opção para realização dos exames de imagem, como eletrocardiograma, ecocardiograma, entre vários outros.

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Conheça os 4 principais problemas de circulação e como evitá-los!

A circulação sanguínea é um processo vital para o corpo humano, já que é por meio dele que todos os órgãos e tecidos do corpo recebem os nutrientes – e o oxigênio – necessários para nossa sobrevivência.

No entanto, esse complexo sistema está passível de diferentes problemas e alterações, o que pode levar a riscos bastante graves, inclusive à morte.

Confira abaixo quais são os principais problemas de circulação e como você pode se prevenir, evitando que eles ocorram ou evoluam. 

Acompanhe!

Principais problemas de circulação

Selecionamos 4 principais problemas de circulação dentre os que mais afetam a população brasileira, para que você os conheça e saiba como evitá-los.

1. Hipertensão arterial

Popularmente conhecida também como pressão alta, a hipertensão arterial é uma doença que ataca os vasos sanguíneos, podendo por consequência atingir o coração, o cérebro, os olhos e até os rins.

Muitas vezes a hipertensão surge por conta de tendências hereditárias, porém, pessoas obesas, fumantes, sedentárias ou aquelas que consomem bebidas alcoólicas ou (principalmente) sal em excesso, têm mais chance de desenvolver o problema.

Conheça os 4 principais problemas de circulação e como evitá-los

O tratamento da hipertensão arterial é feito tanto com por meio de mudanças de hábitos, como a prática de atividades físicas e alterações na dieta, assim como com o uso de medicamentos anti-hipertensivos.

Por se tratar de um problema crônico, é possível controlá-lo, mas não curá-lo, sendo necessário manter os cuidados, o acompanhamento e o monitoramento da pressão arterial por toda a vida.

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2. Acidente vascular cerebral (AVC)

O acidente vascular cerebral é uma condição que afeta o fluxo sanguíneo do cérebro, podendo deixar sequelas ou levar inclusive à morte.

Esse problema pode se apresentar de duas formas:

  • Isquêmica: quando ocorre um entupimento de vasos sanguíneos cerebrais, principalmente pela presença de placas de gordura (aterosclerose).
  • Hemorrágica: quando o AVC é causado pelo rompimento de uma artéria cerebral, levando a sangramentos intracranianos, daí ser referido como “derrame”. 
Conheça os 4 principais problemas de circulação e como evitá-los

Entre os principais causadores do AVC estão a hipertensão arterial não controlada e comportamentos nocivos à saúde, como o consumo excessivo de álcool, o tabagismo e a má alimentação.

Níveis elevados de colesterol e triglicerídeos também podem levar a acidentes vasculares cerebrais – principalmente do tipo isquêmico.

Os principais sinais são a perda da movimentação de um dos lados do corpo, com perda da função do braço e da perna, paralisia facial e dificuldade para falar. Episódios de AVC são uma emergência médica, devendo a vítima ser levada a serviço de pronto-socorro o quanto antes.

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3. Aneurisma

De origem muito semelhante a AVC, o aneurisma também pode ser causado tanto pela hipertensão arterial não tratada quanto por hábitos danosos ao corpo.

Trata-se de um dos principais problemas circulatórios devido ao grande risco de morte que ele traz.

O problema se caracteriza pela dilatação da parede de uma artéria que, quando se rompe, causa sangramentos e hemorragia interna. Também é possível que essa dilatação se mantenha durante anos (ou toda a vida) sem se romper.

Aneurismas podem ocorrer em praticamente qualquer artéria do corpo, como cérebro, coração, rins e abdômen, sendo que os quadros mais graves se dão nos casos em que o rompimento ocorre em artérias cerebrais, na aorta torácica ou abdominal, podendo levar à morte.

Ressonância magnética mostrando sangramento cerebral
Ressonância magnética mostrando sangramento cerebral

Assim como os demais problemas, o aneurisma pode ser evitado a partir do controle da hipertensão e da adoção de hábitos saudáveis.

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4. Trombose

Por fim, a trombose também aparece como um dos principais problemas circulatórios e um dos que mais oferecem risco à vida.

Causada pela presença de coágulos – ou trombos – que são formações endurecidas de sangue que se deslocam geralmente das pernas e seguem pela corrente sanguínea, podendo chegar a outras regiões, como pulmões ou cérebro, levando ao entupimento dessas estruturas, impedindo a circulação; quadro conhecido como embolia.

Esse fenômeno pode levar a complicações graves, inclusive à morte.

Conheça os 4 principais problemas de circulação e como evitá-los

Um dos maiores problemas da trombose é que ela pode passar despercebida por muito tempo, sem manifestar qualquer sintoma. No entanto é possível que se manifeste na forma de dor, inchaço, aumento de temperatura ou mudança de cor nas pernas.

O problema pode ser causado como consequência de varizes não tratadas, longos períodos de imobilidade (internações), cirurgias, cigarro, obesidade, uso de anticoncepcionais, entre outras razões.

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Quando procurar ajuda médica?

Diferentes tipos de problemas circulatórios pedem a ação de diferentes especialidades.

Para iniciar um acompanhamento, é possível buscar inclusive um médico clínico, que fará o devido encaminhamento para o especialista mais adequado.

Esses – e outros – problemas de circulação podem ser investigados, tratados e acompanhados por um(a) cardiologista (como no caso da pressão alta), um(a) angiologista (varizes e trombose) ou mesmo neurologista ou neurocirurgião (AVC e aneurisma).

Se você possui histórico familiar ou fatores de risco para algum dos problemas citados, o ideal é passar por uma avaliação o quanto antes e manter um acompanhamento regular, para monitorar sua saúde vascular.

Uma das principais características da maioria dos problemas circulatórios é serem silenciosos, ou seja, não costumam dar sinais claros até que o quadro esteja bastante avançado.

Se você está em Brasília ou Entorno, considere a Clínica Viver como sua melhor opção para realização dos exames mais importantes para investigar problemas circulatórios, como ecodoppler venoso ou ultrassonografias.

Colesterol alto tem sintomas?

Provavelmente você já conheça alguns dos possíveis riscos que o colesterol alto pode trazer para nossa saúde, como:

  • Infarto.
  • Insuficiência cardíaca.
  • Acidente vascular cerebral.

Mas um problema tão perigoso manifesta algum sintoma que sirva de alerta para buscarmos logo um tratamento?

A resposta, infelizmente, é não! O colesterol é uma daquelas doenças silenciosas, o que faz com que elas sejam ainda mais perigosas, pois não dão sinais até que algo mais grave aconteça.

Mas continue a leitura para conhecer quando o colesterol é considerado alto, seus riscos para nossa saúde e, principalmente, o que fazer para se proteger.

Acompanhe!

Quando o colesterol é considerado alto?

Antes de tudo, é importante entender que o que chamamos de “colesterol” é, na verdade, o conjunto de diferentes tipos de gorduras, chamadas de frações. Cada uma dessas frações é avaliada separadamente, para que possa ser definido se existe ou não o aumento do colesterol considerado nocivo.

Confira quais são os tipos de colesterol e quando ele é considerado alto:

Colesterol LDL (Colesterol ruim):

  • Normal menor que  130 mg/dL para pessoas com baixo risco cardiovascular. 
  • Normal  menor que 70 mg/dL para pessoas de alto risco para doenças cardiovasculares. 

Colesterol HDL (Colesterol bom)

  • Normal: acima de 40 mg/dL.
  • Baixo: abaixo de 40 mg/dL.

Triglicerídeos

  • Normal: menor que  150 mg/dL com jejum e  menor que 175 mg/dL sem jejum.
  • Valores acima destes já são considerados preocupantes.

Colesterol total

  • Normal menor que  190 mg/dL.
  • Valores acima desse limite já são considerados preocupantes, especialmente em pessoas com fatores de risco.

O colesterol total representa a soma das frações de colesterol, porém, para o diagnóstico de alta desse esteroide no organismo, a análise deve ser feita de maneira separada. Afinal, no cálculo do colesterol total também estão englobadas as suas frações.

A redução do LDL colesterol é um dos pilares na prevenção de doenças cardiovasculares, que se reduz à medida em que se diminuem os níveis deste colesterol.  

O risco cardiovascular é o risco que uma pessoa tem de desenvolver doenças como infarto, acidente vascular cerebral (AVC), insuficiência cardíaca (coração fraco) ou uma doença arterial periférica.  

Este risco é classificado como muito alto, alto, intermediário ou baixo, de acordo com cálculos feitos, que são chamados, em conjunto, de escore de risco.

Para este cálculo, considera-se a presença de alguns fatores, como: diabetes, doença renal crônica, calcificações nas artérias do coração, histórico de infarto ou AVC e presença de LDL maior ou igual a 190 mg/dl.

A partir desse cálculo, determina-se em quais níveis se deve manter o colesterol bom (HDL) e o colesterol ruim (VLDL) para cada pessoa. 

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Colesterol alto tem sintomas?

Ao contrário do que muitas pessoas pensam, o colesterol alto não apresenta sintomas na maioria dos casos. Isso reforça ainda mais a importância da realização de exames de rotina, onde serão medidos esses valores e, se for necessário, iniciado o tratamento.

Apesar de o colesterol não apresentar sinais, as doenças ocasionadas pelo seu aumento podem vir a se manifestar de formas bastante graves e perigosas, principalmente em decorrência da aterosclerose, que é  o acúmulo de placas de gordura nas artérias, obstruindo o fluxo de sangue, levando a uma série de riscos, sendo os principais o infarto ou o acidente vascular cerebral (AVC).

Colesterol alto tem sintomas?
Formação de placas de gordura nas artérias

E esse risco é ainda maior para pessoas diabéticas ou com pré-diabetes, que possuem 3 a 4 vezes mais chance de apresentar entupimento das artérias.

E engana-se quem pensa que somente pessoas com sobrepeso ou obesidade têm risco de apresentar colesterol alto. Apesar desses grupos terem maior risco, mesmo pessoas consideradas magras também podem vir a apresentar o problema.

Sendo assim, o ideal é manter o hábito de verificar os níveis de colesterol no sangue – realizando exame de lipidograma ou perfil lipídico – no mínimo uma vez ao ano, de preferência com o acompanhamento de um cardiologista ou endocrinologista.

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Como prevenir ou baixar o colesterol alto?

Apesar de 70% do colesterol ser produzido por nosso próprio organismo, hábitos de vida saudáveis têm grande influência na regulação das diferentes frações de colesterol, permitindo que os riscos à saúde sejam diminuídos.

Com relação à alimentação, algumas mudanças no cardápio já podem trazer grandes benefícios:

  • Trocar queijos amarelos por queijos brancos ou reduzidos em gordura.
  • Adicionar as consideradas gorduras boas à dieta, como abacate, azeite de oliva e as provenientes de oleaginosas, como a castanha de caju e do Pará.
  • Excluir a gordura vegetal hidrogenada da dieta, presente em salgadinhos, batata-palha, macarrões instantâneos, bolachas recheadas etc (na dúvida, procure no rótulo do alimento).
  • Reduzir o consumo de açúcares e carboidratos, especialmente doces e massas.
  • Incluir na dieta o consumo de ômega 3, que pode ser obtido por meio do consumo de peixes de águas frias, como atum, sardinha ou salmão, ou ainda com suplementação oral.
  • Dar preferência para o consumo de grãos e cereais integrais.
  • Diminuir o consumo de carnes com alto nível de gordura, preferindo cortes magros, como patinho, alcatra, coxão mole, peito de frango e tilápia.
  • Diminuir o consumo de álcool,  que aumenta a produção do colesterol ruim no fígado.  

Além de cuidar da parte nutricional, é fundamental a prática de exercícios físicos de maneira regular para a prevenção ou diminuição do colesterol alto e, principalmente, dos triglicerídeos.

Existem alguns medicamentos que podem ser indicados para o tratamento do colesterol alto, sendo as estatinas as mais utilizadas. 

É importante lembrar que o colesterol também é influenciado por nossas propensões genéticas, ou seja, algumas pessoas vão produzir mais, enquanto outras, menos.

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Monitore o seu colesterol através das avaliações de rotina

Como você viu, a melhor forma de acompanhar e diagnosticar o colesterol alto é por meio dos exames de rotina, que visam monitorar os níveis dessas gorduras, possibilitando uma abordagem mais rápida, seja por mudanças de hábito ou o uso de medicamentos.

Para isso, o ideal é buscar o acompanhamento de um médico endocrinologista (especialista em hormônios e metabolismo),  ou cardiologista (referência em cuidados com o coração) .

A partir disso, caso sejam verificadas alterações preocupantes em seu colesterol, esses profissionais podem fazer orientações iniciais e, se for o caso, te encaminhar para orientações específicas com um(a) nutricionista.

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