Ataque cardíaco: sinais e como evitar?

O ataque cardíaco (ou infarto) é hoje a maior causa de mortes no país, à frente do câncer ou dos acidentes de trânsito, por exemplo.

Segundo dados do Ministério da Saúde, estima-se que, no Brasil, ocorram de 300 mil a 400 mil casos anuais de infarto e que a cada 5 a 7 casos, ocorra um óbito.

Mas o que fazer para se proteger? Quais os sinais e como evitar um ataque cardíaco?

A seguir trazemos as respostas. Vamos lá! 

O que é e por que acontece um ataque cardíaco?

Um ataque cardíaco, também conhecido como infarto do miocárdio, ocorre quando o suprimento de sangue para uma parte do músculo cardíaco é bloqueado, geralmente devido à formação de um coágulo sanguíneo. 

Esse bloqueio impede a chegada de oxigênio e nutrientes à região afetada do coração, levando à lesão ou morte das células cardíacas.

As causas por trás de um ataque cardíaco estão frequentemente associadas à doença coronariana, na qual as artérias coronárias, responsáveis por fornecer sangue ao músculo cardíaco, tornam-se estreitas ou bloqueadas devido à acumulação de placas de gordura, colesterol e outras substâncias.

Diversos fatores de risco podem contribuir para o desenvolvimento da doença coronariana e, consequentemente, para a ocorrência de um ataque cardíaco, entre eles:

✅ Tabagismo: O fumo do cigarro é um fator de risco significativo para doenças cardíacas.

✅ Hipertensão arterial: Pressão arterial elevada pode danificar as artérias coronárias ao longo do tempo.

✅ Colesterol elevado: Níveis elevados de colesterol podem levar à formação de placas nas artérias.

✅ Diabetes: A diabetes não controlada aumenta o risco de doença cardíaca.

✅ Idade avançada: O risco de doenças cardíacas aumenta com a idade.

✅ Histórico familiar: Ter familiares com histórico de doenças cardíacas pode aumentar a predisposição genética.

✅ Inatividade física: A falta de atividade física regular é um fator de risco.

✅ Obesidade: O excesso de peso coloca pressão adicional no coração e aumenta o risco de doenças cardíacas.

✅ Estresse: O estresse crônico pode contribuir para a doença cardíaca.

Durante um ataque cardíaco, é crucial buscar ajuda médica imediatamente. Para isso, é fundamental identificar possíveis sinais e sintomas característicos, já que a cada minuto que passa reduzem-se as chances de vida da vítima. Conheça esses sinais a seguir.

Veja também: Osteopenia: O que é, Causas, Diagnóstico e Tratamentos

Quais os sinais e como identificar?

É fundamental reconhecer os sinais de um ataque cardíaco para buscar ajuda médica imediata, pois a intervenção rápida salva vidas. Aqui estão alguns dos sinais comuns de um ataque cardíaco:

Dor ou desconforto no peito

Muitas pessoas descrevem uma sensação de aperto, pressão, plenitude ou dor no centro do peito, que pode durar mais de alguns minutos ou desaparecer e retornar. Este sintoma é o mais comum, estando presente em 75%-85% dos casos.

Desconfortos

Dor ou desconforto pode se espalhar para os braços, especialmente o braço esquerdo, bem como para áreas como pescoço, mandíbula, costas e estômago.

Falta de ar

A dificuldade em respirar, muitas vezes acompanhada de dor no peito, é um sinal comum de ataque cardíaco.

Suor excessivo

Suor frio e pegajoso pode ocorrer durante um ataque cardíaco.

Náusea ou vômito

Algumas pessoas podem sentir náuseas ou vomitar durante um ataque cardíaco.

Tontura ou desmaio

Tontura súbita ou desmaio pode ser um sintoma, especialmente em mulheres.

Ansiedade ou medo intenso

Sentimentos de ansiedade, pavor ou uma sensação iminente de morte podem ocorrer.

Sensação de indigestão

Algumas pessoas podem confundir os sintomas de um ataque cardíaco com indigestão ou azia.

É crucial lembrar que os sintomas podem variar de pessoa para pessoa, e nem todos experimentarão todos os sinais. Mulheres, idosos e pessoas com diabetes podem apresentar sintomas atípicos. 

Se você (ou alguém próximo) apresentar suspeitas de um ataque cardíaco, chame imediatamente os serviços de emergência, como o SAMU, pelo número 192, já que o tempo de socorro faz toda diferença. Segundo o Ministério da Saúde, cerca de 50% das pessoas não sobrevivem a tempo de serem atendidas.

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É possível evitar um infarto?

Sim, é possível tomar medidas para reduzir o risco de um infarto do miocárdio (ataque cardíaco) através da adoção de um estilo de vida saudável e do controle de fatores de risco. Aqui estão algumas estratégias que podem ajudar na prevenção:

Alimentação saudável

Adote uma dieta equilibrada, rica em frutas, vegetais, grãos integrais, proteínas magras e gorduras saudáveis. Reduza o consumo de alimentos processados, gorduras saturadas e alimentos ricos em sódio.

Atividade física regular

Mantenha-se fisicamente ativo com exercícios regulares. O exercício aeróbico, como caminhada, corrida, natação ou ciclismo, pode fortalecer o coração e melhorar a saúde cardiovascular.

Controle do peso

Mantenha um peso saudável, pois o excesso de peso está associado a um maior risco de doenças cardíacas.

Não fumar

Pare de fumar e evite a exposição ao tabagismo passivo. O tabaco é um fator de risco significativo para doenças cardíacas.

Controle da pressão arterial

Monitore regularmente a pressão arterial e tome medidas para mantê-la dentro de faixas saudáveis. Isso pode envolver mudanças na dieta, medicação prescrita pelo médico ou ambos.

Controle do colesterol

Gerencie os níveis de colesterol por meio de uma dieta saudável, atividade física e, se necessário, medicamentos prescritos.

Controle do açúcar no sangue

Se você tem diabetes, controle rigorosamente os níveis de açúcar no sangue. Isso inclui monitoramento regular, dieta equilibrada e, se necessário, medicação.

Gerenciamento do estresse

Encontre maneiras eficazes de lidar com o estresse, como a prática de técnicas de relaxamento, ioga ou meditação.

Limitação do consumo de álcool

Se consumir álcool, faça-o com moderação. O consumo excessivo pode aumentar a pressão arterial e contribuir para problemas cardíacos.

Exames médicos regulares

Realize exames médicos regulares para monitorar a saúde cardiovascular e identificar precocemente qualquer fator de risco.

Cumprimento do tratamento médico

Se você tem condições médicas, como hipertensão ou diabetes, siga as orientações do seu médico e tome os medicamentos conforme prescrito.

>>>> Veja também: Gordura no fígado: sintomas, causas e como eliminar?

Conheça seus fatores de risco

Compreender os fatores de risco pessoais e familiares pode ajudar na prevenção. Converse com seu médico sobre seu histórico familiar e faça ajustes no estilo de vida conforme necessário.

Ao adotar essas práticas saudáveis, é possível reduzir significativamente o risco de um infarto do miocárdio e promover a saúde cardiovascular a longo prazo. Para isso, é fundamental manter acompanhamento médico regular, com consultas e exames. Com isso, é possível evitar o problema ou identificar precocemente os sinais e tratá-los em tempo.

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Fibromialgia: sintomas e tratamentos

A fibromialgia está entre as principais causas de dores crônicas no mundo, acometendo mais de 6 milhões de pessoas apenas no Brasil.

O quadro provoca dores intensas e incapacitantes, reduzindo muito a qualidade de vida e, em muitos casos, afastando a pessoa do trabalho e gerando quadros de isolamento social, ansiedade e até depressão. 

Logo abaixo você vai entender o que é e por que surge a fibromialgia, como identificar seus sintomas e quais os melhores tratamentos.

Acompanhe!

Afinal, o que é e por que surge a fibromialgia?

A fibromialgia é uma condição médica crônica, caracterizada por dor generalizada e sensibilidade em várias partes do corpo. Ainda não se conhece completamente a causa exata da fibromialgia, mas a compreensão dessa condição evoluiu bastante ao longo do tempo. Algumas teorias e fatores associados à fibromialgia incluem:

Disfunção no processamento da dor

Uma das teorias principais sugere que pessoas com fibromialgia têm uma sensibilidade aumentada à dor devido a uma alteração no processamento do sistema nervoso central. Isso pode resultar em uma resposta amplificada a estímulos dolorosos.

Genética

A predisposição genética pode desempenhar um papel na fibromialgia. Estudos sugerem que a condição pode ocorrer em famílias, indicando uma possível influência genética.

Fatores neuroendócrinos

Distúrbios nos sistemas neuroendócrinos, como o eixo das glândulas endócrinas hipotálamo-pituitária-adrenal, que regula o estresse e a resposta ao cortisol, podem estar envolvidos na fibromialgia.

Trauma físico ou emocional

Traumas físicos, como lesões, ou traumas emocionais, como estresses crônicos, podem desempenhar um papel na desencadeamento ou agravamento da fibromialgia em algumas pessoas.

Infecções e doenças autoimunes

Algumas pesquisas sugerem que infecções anteriores ou doenças autoimunes podem estar associadas ao desenvolvimento da fibromialgia em certos casos.

Alterações no sono

Distúrbios do sono, como a síndrome das pernas inquietas ou a apneia do sono, podem estar relacionados à fibromialgia. Alterações no padrão de sono podem contribuir para a fadiga e a sensação de dor.

Fatores psicossociais

Aspectos psicossociais, como estresse, ansiedade e depressão, são frequentemente observados em pessoas com fibromialgia. Esses fatores podem não ser a causa direta, mas podem contribuir para o agravamento dos sintomas.

Desequilíbrios químicos no cérebro

Desequilíbrios nos neurotransmissores, como serotonina e noradrenalina, que desempenham um papel na regulação da dor, podem estar associados à fibromialgia.

Influência hormonal

Alterações nos níveis hormonais, como os relacionados ao ciclo menstrual, podem influenciar os sintomas da fibromialgia em algumas mulheres.

É importante observar que a fibromialgia é uma condição complexa e multifatorial, e vários desses fatores podem interagir de maneira única em cada indivíduo. A pesquisa continua para compreender completamente os mecanismos por trás da fibromialgia e desenvolver abordagens mais eficazes para o diagnóstico e tratamento.

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Quais os sintomas? Como identificar?

Os sintomas da fibromialgia variam de pessoa para pessoa, tanto em características quanto em intensidade. No entanto, os sintomas mais frequentemente observados são:

  • Dor generalizada – Dor difusa e persistente em várias partes do corpo, incluindo músculos, articulações e tecidos moles.
  • Fadiga – Cansaço persistente e sensação de falta de energia, mesmo após o repouso.
  • Distúrbios do sono – Dificuldades em dormir, insônia, sono não reparador e despertares frequentes durante a noite.
  • Rigidez matinal – Sensação de rigidez ao acordar, afetando principalmente músculos e articulações.
  • Problemas cognitivos – Dificuldades de concentração, conhecidas como “névoa cerebral” ou “fibro nevoeiro”, e lapsos de memória.
  • Sensibilidade ao toque – Aumento da sensibilidade à pressão em áreas específicas do corpo, conhecidas como pontos sensíveis.
  • Sintomas gastrointestinais – Sintomas como dor abdominal, cólicas, inchaço, constipação ou diarreia.
  • Dores de cabeça e enxaqueca – Dores de cabeça frequentes, muitas vezes semelhantes a enxaquecas.
  • Sintomas emocionais – Ansiedade, depressão e irritabilidade são comuns em pessoas com fibromialgia.
  • Sensação de dormência ou formigamento – Sensações anormais na pele, como dormência ou formigamento.

>>>> Veja também: Gordura no fígado: sintomas, causas e como eliminar?

Como é feito o diagnóstico da fibromialgia?

O diagnóstico da fibromialgia pode ser desafiador, pois não há exames laboratoriais ou de imagem específicos para confirmar a condição. Geralmente, o médico baseia o diagnóstico em critérios clínicos, que incluem:

  • Presença de dor em ambos os lados do corpo, acima e abaixo da cintura, e na parte axial (coluna cervical, torácica ou lombar).
  • A dor deve persistir por pelo menos três meses.
  • Identificação de pontos sensíveis em áreas específicas do corpo ao pressionar.

Além disso, o médico também pode realizar exames para descartar outras condições que apresentam sintomas semelhantes, como doenças autoimunes, artrite reumatoide e distúrbios neuromusculares.

Veja também: Osteopenia: O que é, Causas, Diagnóstico e Tratamentos

Quais tratamentos funcionam para fibromialgia?

O tratamento da fibromialgia é frequentemente uma abordagem multidisciplinar, pois não existe uma cura definitiva para a condição. O objetivo é aliviar os sintomas, melhorar a qualidade de vida e capacitar os pacientes a gerenciar a fibromialgia de maneira eficaz.

Aqui estão alguns dos principais tratamentos utilizados:

Medicamentos

É frequente a prescrição de analgésicos e de anti-inflamatórios nos casos de fibromialgia, geralmente para aliviar a dor.

Além disso, costumam ser utilizados alguns antidepressivos, que podem ajudar a reduzir a dor e melhorar o sono.

Terapias físicas

 Exercícios específicos, alongamentos e técnicas de relaxamento podem ajudar a melhorar a flexibilidade, reduzir a rigidez e aliviar a dor.

Exercícios aeróbicos

Atividades físicas de baixo impacto, como natação, caminhada ou ciclismo, podem ajudar a melhorar a resistência e reduzir a fadiga.

Terapia cognitivo-comportamental (TCC)

A TCC pode ajudar a modificar padrões de pensamento negativos, reduzir o estresse e melhorar o sono.

Educação e autogerenciamento

A compreensão da condição, incluindo seus desencadeadores e estratégias de autogerenciamento, é fundamental. Programas educacionais podem ajudar os pacientes a aprender a lidar com a fibromialgia no dia a dia.

Mudanças no estilo de vida

Adotar hábitos saudáveis, como uma dieta equilibrada, sono regular, controle do estresse e técnicas de relaxamento, pode ser benéfico.

Aconselhamento psicológico

Terapias psicológicas podem ajudar a lidar com os aspectos emocionais e psicossociais associados à fibromialgia, como ansiedade e depressão.

Medicina alternativa

Algumas pessoas encontram alívio através de abordagens como acupuntura, quiropraxia, massagem terapêutica e outras terapias complementares. No entanto, a eficácia dessas abordagens pode variar.

Medidas para melhoria do sono

Estabelecer uma rotina de sono regular, criar um ambiente propício ao sono e adotar práticas relaxantes antes de dormir podem ajudar a melhorar a qualidade do sono.

É fundamental que o tratamento seja personalizado, levando em consideração os sintomas específicos e as necessidades de cada paciente. Uma abordagem colaborativa entre o paciente e a equipe de saúde é essencial para otimizar os resultados do tratamento e melhorar a qualidade de vida das pessoas com fibromialgia.

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Glicose alta: causas, sintomas e como controlar

A glicose alta é um daqueles “problemas silenciosos”, que não costumam dar sinais até que estejam em um estágio avançado – e geralmente grave.  

Por isso, é fundamental manter um acompanhamento próximo e regular dos seus níveis, a fim de prevenir sua elevação crônica, que seria o diagnóstico de diabetes mellitus.

Neste artigo vamos te explicar o que é quais as causas da glicose elevada, quais os seus possíveis sintomas e o que fazer para controlar.

Boa leitura!

O que é e o que eleva a glicose no sangue?

A glicose alta no sangue (também conhecida como hiperglicemia), é uma condição na qual os níveis de glicose (açúcar) no sangue estão elevados, acima dos valores considerados normais – 99 mg/dL.

A glicose é uma fonte de energia essencial para as células do corpo, e sua regulação cuidadosa é vital para o funcionamento adequado do organismo.

A glicose é obtida a partir dos alimentos, especialmente aqueles ricos em carboidratos. Quando ingerimos alimentos, o corpo quebra os carboidratos em glicose, que é então absorvida na corrente sanguínea. 

A insulina – hormônio produzido pelo pâncreas – desempenha um papel crucial ao facilitar a entrada da glicose nas células, onde ela é utilizada como fonte de energia.

A glicose alta no sangue ocorre quando há uma disfunção no processo de regulação da glicose ou na ação da insulina. Isso pode ser causado por vários fatores, incluindo:

✅ Diabetes mellitus: A forma mais comum de hiperglicemia é associada ao diabetes mellitus. No diabetes tipo 1, o corpo não produz insulina suficiente, enquanto no diabetes tipo 2, as células do corpo tornam-se menos sensíveis à ação da insulina.

✅ Estresse físico: Traumas, cirurgias ou doenças graves podem desencadear uma resposta de estresse que leva a um aumento temporário nos níveis de glicose no sangue.

✅ Medicamentos: Alguns medicamentos, como corticosteroides, podem interferir na regulação da glicose.

✅ Hormônios contrarreguladores: Hormônios que têm ação contrária à insulina, como o glucagon, podem aumentar os níveis de glicose.

✅ Problemas no fígado: Distúrbios hepáticos podem interferir na capacidade do fígado de armazenar e liberar glicose conforme necessário.

✅ Problemas hormonais: Algumas condições hormonais, como a síndrome do ovário policístico (SOP), podem contribuir para a hiperglicemia.

É importante destacar que a hiperglicemia não é uma condição isolada, mas muitas vezes um sinal de um problema relacionado ao metabolismo da glicose. O diagnóstico preciso e o tratamento adequado são essenciais para gerenciar eficazmente a glicose alta no sangue e prevenir complicações associadas.

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Quais os riscos?

A glicose alta no sangue, ou hiperglicemia, pode apresentar diversos riscos à saúde, especialmente quando não é devidamente controlada. Alguns dos principais riscos associados a esse problema incluem:

Danos aos vasos sanguíneos

Níveis persistentemente elevados de glicose no sangue podem causar danos aos vasos sanguíneos, aumentando o risco de doenças cardiovasculares.

Problemas renais

A hiperglicemia crônica pode levar a danos nos rins, aumentando o risco de doença renal crônica.

Complicações oculares

A retinopatia diabética, uma condição que afeta os olhos, pode resultar em níveis elevados de glicose, causando danos aos vasos sanguíneos na retina.

Problemas neurológicos

A neuropatia diabética, uma condição que afeta os nervos, é uma complicação comum da hiperglicemia, podendo levar a dormência, formigamento e dor nos membros.

Problemas circulatórios

A má circulação sanguínea devido a danos nos vasos pode resultar em úlceras nos pés e pernas, aumentando o risco de infecções graves.

Aumento do risco de infecções

Níveis elevados de glicose no sangue podem enfraquecer o sistema imunológico, tornando o corpo mais suscetível a infecções.

Problemas cardiovasculares

A hiperglicemia é um fator de risco significativo para o desenvolvimento de doenças cardíacas, como aterosclerose.

Complicações na gravidez

Mulheres com glicose alta no sangue durante a gravidez (diabetes gestacional) podem enfrentar complicações, incluindo riscos aumentados para a mãe e o bebê.

Acidose diabética

Em casos graves e não tratados, a hiperglicemia pode levar à acidose diabética, uma condição perigosa caracterizada pela acumulação de ácidos no sangue.

É fundamental que indivíduos com hiperglicemia, especialmente aqueles com diabetes, recebam acompanhamento médico regular e sigam um plano de tratamento adequado para minimizar esses riscos e garantir uma boa qualidade de vida. 

>>>> Veja também: Gordura no fígado: sintomas, causas e como eliminar?

Glicose alta dá algum sintoma?

A glicose alta no sangue, ou hiperglicemia, pode apresentar uma variedade de sintomas, especialmente quando os níveis elevados persistem por um período significativo. No entanto, é importante observar que algumas pessoas podem não apresentar sintomas evidentes. Alguns dos sintomas comuns associados à hiperglicemia incluem:

✅ Sede excessiva (polidipsia): Sentir uma sede intensa e ter a necessidade frequente de beber água.

✅ Micção frequente (poliúria): Aumento da frequência urinária, especialmente durante a noite.

✅ Fome excessiva (polifagia): Sentir uma fome persistente e ter o desejo constante de comer.

✅ Fadiga: Cansaço constante e falta de energia, mesmo após períodos de descanso adequado.

✅ Visão turva: A hiperglicemia pode afetar temporariamente a capacidade de focar, resultando em visão turva.

✅ Perda de peso não intencional: Perda de peso inexplicada, apesar de manter ou aumentar a ingestão alimentar.

✅ Infecções recorrentes: Aumento da suscetibilidade a infecções, como infecções na pele, gengivas ou trato urinário.

✅ Cicatrização lenta de feridas: Feridas e cortes que demoram a cicatrizar ou têm dificuldade em cicatrizar.

✅ Irritabilidade: Mudanças de humor, irritabilidade e dificuldade de concentração.

✅ Respiração profunda e rápida: Em casos mais graves, a respiração pode tornar-se profunda e rápida, indicando possíveis complicações como a cetoacidose diabética.

É fundamental destacar que os sintomas podem variar entre os indivíduos e que algumas pessoas com hiperglicemia podem não apresentar sintomas perceptíveis inicialmente. Além disso, em casos de diabetes, os sintomas podem se desenvolver gradualmente. 

🚨Por isso, é crucial manter uma rotina de avaliações periódicas dos níveis de glicemia, com exames laboratoriais, para identificar precocemente possíveis elevações. Não aguarde pelo surgimento de sintomas, já que eles podem surgir em momentos nos quais a glicemia esteja muito elevada.

O que fazer para controlar a glicose alta?

Nos casos em que a pessoa ainda não desenvolveu um quadro de elevação crônica da glicemia – diabetes mellitus – mas quer prevenir possíveis elevações anormais, alguns cuidados são importantes, como:

Adotar uma dieta saudável

Consuma uma dieta balanceada, rica em frutas, vegetais, grãos integrais, proteínas magras e gorduras saudáveis. Controle a ingestão de açúcares e carboidratos refinados, como guloseimas, refrigerantes, sorvetes e biscoitos recheados.

Manter um peso saudável

Manter um peso saudável contribui para a prevenção do diabetes tipo 2, reduzindo o risco de resistência à insulina.

Praticar atividade física regular

O exercício físico regular ajuda a controlar o peso, melhora a sensibilidade à insulina e contribui para a saúde geral.

Não fumar e limitar o consumo de álcool

O tabagismo e o consumo excessivo de bebidas alcoólicas estão associados ao aumento do risco de diabetes, sendo cuidados importantes a se tomar por quem deseja prevenir esse problema.

Exames e consultas regulares

Faça exames e consultas médicas regulares para monitorar os níveis de glicose no sangue e outros fatores de risco, além de contar com orientação profissional sobre questões específicas do seu caso.

Médica atendendo paciente.

Já para pessoas que já apresentam a glicose elevada e o diagnóstico de diabetes estabelecido, os cuidados tornam-se obrigatórios, devendo ser seguidos fielmente, como:

Medicação adequada

Caso tenha sido diagnosticado com diabetes, siga rigorosamente as orientações médicas quanto à medicação prescrita. Isso pode incluir o uso de insulina ou medicamentos orais.

Monitoramento regular da glicose

Faça monitoramento regular dos níveis de glicose, conforme recomendado pelo seu médico, utilizando medidores de glicose em casa.

Dieta controlada

Adote uma dieta específica para o controle da glicose, incluindo o monitoramento dos carboidratos e escolha de alimentos de baixo índice glicêmico. Para isso, é indispensável contar com acompanhamento profissional, como nutricionista ou nutrólogo.

Além disso, alguns dos cuidados citados acima também se aplicam para quem já tem o diagnóstico de diabetes estabelecido, como praticar exercícios físicos regulares, manter um bom controle do peso corporal, não fumar e evitar o consumo excessivo de álcool.

É importante ressaltar que as recomendações específicas podem variar de acordo com a condição de saúde individual, e a orientação de profissionais de saúde é crucial para um plano personalizado e eficaz.

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Alguns dos danos provocados pela glicose alta podem afetar o funcionamento de diversos órgãos e estruturas do corpo. Caso você esteja em Brasília ou Entorno e tenha exames de imagem solicitados, considere a Clínica Viver como sua melhor opção. 

Somos referência no Distrito Federal e contamos com uma estrutura moderna, além de profissionais experientes e atenciosos para te dar o melhor atendimento.

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