Crise de apendicite: tudo o que você precisa saber

Uma crise de apendicite é uma emergência médica causada pela inflamação do apêndice, um pequeno órgão que fica do lado inferior direito do abdômen. Essa condição, conhecida como apendicite aguda, pode evoluir rapidamente e colocar a vida em risco se não for tratada a tempo. 

Neste artigo, explicamos o que é, quais os sintomas, o que fazer e como é o tratamento.

O que é apendicite e por que ela acontece?

A apendicite é a inflamação do apêndice, geralmente causada pela obstrução do órgão devido a fezes endurecidas, corpos estranhos ou, em alguns casos, infecções intestinais. Quando o apêndice inflama, o acúmulo de bactérias pode levar a uma infecção grave, conhecida como crise de apendicite.

O apêndice é uma pequena estrutura em forma de tubo, com cerca de 6 a 10 cm de comprimento, localizada na parte inferior direita do abdômen, ligada ao início do intestino grosso. Durante muito tempo, acreditou-se que ele não tinha função no organismo. Hoje, estudos indicam que o apêndice pode ter um papel no sistema imunológico, especialmente durante a infância, ajudando a equilibrar as bactérias intestinais. No entanto, sua remoção não causa prejuízos à saúde.

Os sintomas da apendicite aguda surgem de forma repentina e só pioram com o tempo. Os principais deles são:

Dor abdominal intensa, que geralmente começa ao redor do umbigo e migra para o lado inferior direito do abdômen.

✅ Febre baixa, que pode surgir como resposta do organismo à inflamação no apêndice. Em alguns casos, a febre pode aumentar à medida que a infecção progride, sendo um sinal de alerta para procurar atendimento imediato.

✅ Enjoo e vômito, que costumam ocorrer logo após o início da dor abdominal. Esses sintomas são reflexos da inflamação e da irritação no trato gastrointestinal, podendo também ser uma resposta do corpo à dor intensa. 

✅ Falta de apetite, que costuma acompanhar os demais sintomas da apendicite aguda. Isso acontece porque o corpo, ao lidar com a inflamação e a dor intensa, tende a reduzir o apetite como uma forma de proteção. 

✅ Distensão abdominal, que ocorre devido ao acúmulo de gases e ao processo inflamatório no trato intestinal. Esse sintoma pode causar desconforto, sensação de inchaço e dificuldade para realizar movimentos simples, como sentar ou deitar. 

✅ Sensibilidade ao tocar o abdômen ou ao se movimentar, um sintoma típico da crise de apendicite. Essa dor localizada tende a se intensificar com a pressão no lado inferior direito do abdômen ou durante movimentos simples.

Principais dúvidas sobre crise de apendicite

Como a apendicite é uma condição de emergência e que só cerca de 5% da população vai apresentar ao longo da vida, é comum haver dúvidas sobre ela. Confira as principais perguntas das pessoas e as respostas dos médicos:

O que fazer numa crise de apendicite?

Se você apresentar esses sintomas, procure atendimento médico com urgência. O diagnóstico precoce é fundamental para evitar complicações, como a perfuração do apêndice. Evite tomar remédios por conta própria e não consuma alimentos ou líquidos antes da avaliação médica.

O que faz o apêndice inflamar?

A inflamação do apêndice pode ser causada por obstrução por fezes, restos alimentares, aumento de linfonodos ou mesmo infecções intestinais. Essa obstrução leva ao crescimento de bactérias, gerando uma resposta inflamatória local.

O que leva a apendicite a estourar?

Quando a crise de apendicite não é tratada rapidamente, a pressão interna no órgão aumenta até que o apêndice se rompe. Isso libera o conteúdo infeccioso na cavidade abdominal, causando uma infecção grave chamada peritonite. Essa é uma situação de risco à vida e exige cirurgia imediata.

Quantos dias dura uma crise de apendicite?

A evolução da apendicite pode ser rápida. Em geral, os sintomas pioram ao longo de 24 a 48 horas. Por isso, é essencial buscar atendimento logo nos primeiros sinais. Uma apendicite estourada pode ocorrer em menos de dois dias após o início da dor.

Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico da apendicite é clínico (consulta médica) e por imagem. Além da avaliação médica, exames como ecografia abdominal e tomografia ajudam a confirmar a presença da inflamação e avaliar a gravidade da crise.

Quem tem mais risco de ter?

Embora a apendicite possa acontecer com qualquer pessoa, alguns fatores aumentam as chances de desenvolver uma crise. Entre os grupos com maior risco estão:

✅ Pessoas entre 10 e 30 anos: A apendicite é mais comum nesse intervalo de idade, embora possa ocorrer em qualquer fase da vida.

✅ Homens jovens: Estudos indicam que o risco é ligeiramente maior em homens do que em mulheres.

✅ Histórico familiar: Ter parentes próximos que já tiveram apendicite pode aumentar a chance de desenvolver o problema.

✅ Dieta pobre em fibras: A alimentação com baixo consumo de fibras e alto teor de alimentos processados pode favorecer a obstrução do apêndice.

✅ Infecções gastrointestinais recentes: Algumas infecções podem desencadear um processo inflamatório no trato intestinal, contribuindo para o surgimento da apendicite.

Riscos do diagnóstico incorreto

Os sintomas da apendicite aguda podem ser confundidos com outras condições abdominais, como gastrite, infecções urinárias, cólica renal, problemas ginecológicos (como cistos ovarianos) ou mesmo viroses intestinais. 

Essa semelhança nos sintomas pode atrasar o diagnóstico correto e aumentar o risco de complicações, como a perfuração do apêndice e a peritonite.

Por isso, é fundamental comunicar ao profissional de saúde todos os sintomas com detalhes e questionar sobre a possibilidade de apendicite, principalmente se houver dor localizada no lado inferior direito do abdômen. 

Quanto mais cedo for feito o diagnóstico correto, maiores as chances de um tratamento eficaz e com menos riscos.

Tratamento da apendicite

O tratamento mais comum é a cirurgia para retirada do apêndice (apendicectomia). Em alguns casos selecionados, especialmente quando a infecção está muito localizada, pode-se iniciar o tratamento com antibióticos. Ainda assim, a maioria dos casos acaba necessitando da remoção do órgão.

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Ecografias de 1º, 2º e 3º trimestres: qual a diferença?

A ecografia obstétrica é um dos exames mais importantes durante a gravidez, pois permite acompanhar o desenvolvimento do bebê e garante mais segurança para a gestante. 

Mas você sabe qual a diferença entre as ecografias realizadas no 1º, 2º e 3º trimestres?

Cada fase da gestação requer um exame específico, com objetivos diferentes. Neste artigo, você vai entender a diferença entre cada um desses exames e por que é essencial fazer dentro dos prazos indicados. Acompanhe!

O que é a ecografia obstétrica?

A ecografia obstétrica, também chamada de ultrassonografia obstétrica, é um exame de imagem que usa ondas sonoras para criar imagens em tempo real do útero e do feto em desenvolvimento.

Esse exame é indispensável para monitorar a gestação, permitindo avaliar a saúde do bebê e o bem-estar da mamãe. Além disso, a ecografia ajuda a detectar possíveis complicações e garante um acompanhamento médico mais preciso.

Como funciona a ecografia?

A ecografia obstétrica funciona através da emissão de ondas sonoras de alta frequência por meio do transdutor, um aparelho que desliza sobre a barriga da gestante (ecografia abdominal) ou é inserido via vaginal (ecografia transvaginal). 

Essas ondas sonoras retornam ao transdutor, formando imagens detalhadas do feto e das estruturas uterinas.

Quais são os tipos de ecografia obstétrica?

Diferentes tipos de ecografia podem ser usadas no acompanhamento pré-natal; cada uma com finalidades específicas:

✅ Ecografia transvaginal: geralmente realizada no primeiro trimestre, busca trazer uma imagem mais detalhada do início da gestação.

✅ Ecografia obstétrica convencional: exame bidimensional (2D) mais comum para acompanhar o desenvolvimento do bebê ao longo da gravidez.

✅ Ecografia morfológica: realizada no segundo trimestre para uma avaliação detalhada da formação fetal.

✅ Ecografia com Doppler: usada para avaliar o fluxo sanguíneo na placenta e no cordão umbilical, sendo importante para detectar alterações no suprimento de oxigênio e nutrientes ao feto.

✅ Ecografia 3D e 4D: oferecem imagens mais realistas do bebê, sendo a 4D uma versão em tempo real.

Ecografia do 1º trimestre: a confirmação da gravidez

A ecografia do primeiro trimestre é recomendada entre a 6ª e a 13ª semana de gestação. Esse exame pode ser realizado por via abdominal ou transvaginal, sendo esta última a mais indicada no início da gravidez para obter imagens mais detalhadas. 

Entre os principais objetivos deste exame nessa fase, estão:

Confirmar a gravidez

A ecografia do primeiro trimestre é a principal forma de confirmar a gravidez de maneira segura e precisa. O exame identifica a presença do saco gestacional no útero e, nas semanas seguintes, permite visualizar o embrião e seus batimentos cardíacos. 

Além disso, ajuda a excluir diagnósticos como gravidez ectópica (fora do útero) e mola hidatiforme, garantindo um início de pré-natal adequado.

Determinar a idade gestacional

A ecografia do primeiro trimestre é o exame mais preciso para estimar a idade gestacional. Com base no tamanho do embrião ou do feto, especialmente na medida do comprimento cabeça-nádegas (CCN), os profissionais de saúde podem calcular a data provável do parto com maior precisão. 

Identificar o número de embriões

A ecografia do primeiro trimestre também permite determinar se a gestação é única ou múltipla. Esse exame identifica a presença de um ou mais embriões no útero, além de avaliar se eles compartilham a mesma placenta e bolsa amniótica, informações essenciais para classificar o tipo de gestação gemelar. 

Avaliação inicial do desenvolvimento fetal

Durante a ecografia do primeiro trimestre, é possível observar os primeiros marcos do crescimento do bebê. O exame avalia a formação inicial das estruturas embrionárias, como cabeça, membros e batimentos cardíacos, garantindo que o desenvolvimento esteja dentro do esperado para a idade gestacional, além de detectar precocemente sinais de malformações.

Ecografia do 2º trimestre: acompanhamento do desenvolvimento fetal

Esse exame é geralmente realizado entre a 18ª e a 24ª semana de gestação, período ideal para visualizar com clareza a anatomia fetal. Os principais objetivos da ecografia nesse período são:

Avaliação morfológica do feto

A ecografia morfológica realizada no segundo trimestre é um dos exames mais detalhados e essenciais do pré-natal. Esse exame avalia a formação anatômica do bebê, permitindo a análise minuciosa de órgãos vitais como cérebro, coração, rins e coluna vertebral. 

Além disso, verifica-se a simetria dos membros, a integridade da face e a posição de estruturas internas importantes, além de trazer informações sobre o crescimento fetal e a quantidade de líquido amniótico.

Identificação do sexo do bebê

A ecografia realizada no segundo trimestre, geralmente a partir da 16ª semana, possibilita identificar o sexo do bebê com alta precisão. A visualização dos órgãos genitais é feita por meio do ultrassom, permitindo que os pais descubram se estão esperando um menino ou uma menina, caso desejem saber. 

Análise da placenta e do líquido amniótico

A placenta e o líquido amniótico desempenham papéis fundamentais na nutrição, oxigenação e proteção do bebê ao longo da gestação. A ecografias de segundo e terceiro trimestres permitem avaliar a localização e a maturidade da placenta, identificando eventuais alterações como placenta prévia, descolamento prematuro e sinais de insuficiência placentária, que podem gerar riscos.

Ecografia do 3º trimestre: monitoramento final antes do parto

Mulher grávida fazendo ecografia gestacional.

Esse exame é indicado a partir da 28ª semana de gestação, podendo ser repetido conforme necessidade médica. Entre seus principais objetivos, estão:

Avaliação do crescimento fetal

Durante esse exame, são analisadas medidas como o tamanho da cabeça, o comprimento do fêmur e a circunferência do abdômen, que ajudam a estimar o peso fetal e a acompanhar seu desenvolvimento em relação à idade gestacional.

Além disso, a ecografia avalia se o bebê está crescendo dentro do esperado para sua fase gestacional ou se há sinais de restrição de crescimento intrauterino (RCIU), condição que pode indicar problemas na placenta, insuficiência de nutrientes ou fatores genéticos. 

Posição fetal

No terceiro trimestre, a ecografia tem um papel fundamental para identificar a posição do bebê dentro do útero. O exame é capaz de mostrar se o feto está em apresentação cefálica (cabeça para baixo), a posição mais favorável para o parto normal, ou em apresentações como pélvica (sentado) ou transversa, que podem influenciar a decisão sobre a via de parto.

Monitoramento do bem-estar fetal

Outra função importante da ecografia do terceiro trimestre é avaliar a vitalidade do bebê, garantindo que ele esteja recebendo oxigênio e nutrientes suficientes. Esse monitoramento inclui a observação dos movimentos fetais, do tônus muscular, da frequência cardíaca e da respiração do bebê. 

Além disso, exames complementares, como o perfil biofísico fetal e o doppler obstétrico, podem ser usados para avaliar o fluxo sanguíneo na placenta e no cordão umbilical, ajudando a detectar sinais de sofrimento fetal ou restrição de crescimento intrauterino (RCIU).

Onde fazer seus exames?

A escolha do local onde fazer suas ecografias é determinante para garantir a precisão dos resultados e um acompanhamento seguro da gestação. Exames realizados em equipamentos desatualizados ou por profissionais menos experientes podem levar a imprecisões, como erros na identificação do sexo do bebê ou falhas na detecção de malformações e outras condições de risco.

Além disso, exames mal interpretados podem comprometer a tomada de decisões médicas importantes, resultando em diagnósticos equivocados ou atrasos no tratamento de complicações que poderiam ser identificadas precocemente. Por isso, é essencial escolher uma clínica que disponha de tecnologia avançada e uma equipe médica especializada em medicina fetal.

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