Dormência no rosto: o que pode ser?

Sintoma que pode ir de simples cócegas a até um incômodo que dura anos, a dormência no rosto é algo que pode ter diferentes causas, intensidades e formas de tratamento.

Além disso, pode ser sinal de algo errado com nosso corpo, inclusive problemas graves, como um possível acidente vascular cerebral (AVC).

Para entender o que é a dormência no rosto, suas características, causas e formas de tratamento, listamos abaixo tudo o que você precisa saber.

Boa leitura!

O que é dormência no rosto?

Dormência no rosto – também conhecida como parestesia facial – é uma sensação anormal que pode incluir perda de sensibilidade, formigamento ou uma sensação de “agulhadas” na região facial. 

Esse sintoma pode afetar um ou ambos os lados do rosto e pode variar em intensidade e duração. A dormência pode ocorrer em áreas específicas, como ao redor da boca, olhos ou bochechas ou pode até afetar toda a face.

As sensações associadas à dormência no rosto podem incluir:

✅ Formigamento: Uma sensação de “alfinetes e agulhas” que pode ser leve ou intensa.

✅ Queimação: Sensação de calor ou ardência na pele.

✅ Perda de sensibilidade: Dificuldade em sentir toques leves, dor, ou mudanças de temperatura na área afetada.

✅ Fraqueza muscular: Em alguns casos, pode haver uma redução na força muscular ou controle dos músculos faciais.

A dormência pode ser temporária ou crônica. Os casos temporários são geralmente causados por fatores menos graves e costumam resolver-se sem necessidade de tratamento médico. Algumas causas comuns incluem:

✅ Pressão sobre nervos: Dormir em uma posição que pressione os nervos faciais.

✅ Exposição ao frio: Temperaturas muito baixas podem causar dormência temporária.

✅ Ataques de enxaqueca: Alguns tipos de enxaqueca podem causar dormência facial durante o episódio.

✅ Anestesia local: Durante procedimentos odontológicos, anestésicos locais podem causar dormência temporária.

A dormência crônica no rosto é um sintoma que persiste por um período prolongado ou que se repete com frequência. Pode ser um sinal de uma condição médica mais séria, que requer avaliação e tratamento médico. Algumas causas incluem:

✅ Problemas neurológicos: Condições como esclerose múltipla, neuropatia periférica ou neuralgia do trigêmeo.

✅ Acidente vascular cerebral (AVC): Um AVC pode causar dormência persistente, entre outros sintomas neurológicos.

✅ Condições autoimunes: Doenças como lúpus ou síndrome de Guillain-Barré.

✅ Tumores: Tumores que pressionam os nervos faciais podem causar dormência crônica.

✅ Doenças sistêmicas: Diabetes, que pode causar neuropatia, é um exemplo.

A dormência no rosto é um sintoma que pode variar de uma sensação temporária e inofensiva a um sinal de uma condição médica mais grave. É importante estar atento à duração e à intensidade da dormência, bem como a outros sintomas associados, para determinar quando buscar atendimento médico. 

O que pode ser?

Quadros de parestesia facial podem ser causados por uma variedade de fatores, que vão desde condições temporárias e benignas até problemas de saúde mais graves, que exigem atenção médica. 

Entender as possíveis causas é essencial para um diagnóstico adequado e tratamento eficaz. Abaixo, exploramos as principais causas.

Esclerose múltipla (EM)

A esclerose múltipla é uma doença autoimune, que afeta o sistema nervoso central, causando danos à mielina, a camada protetora dos nervos. Esse dano pode levar à dormência facial entre outros sintomas neurológicos.

Neuralgia do trigêmeo

É uma condição caracterizada por dor intensa e repentina no rosto, devido à compressão ou irritação do nervo trigêmeo. Além da dor, pode haver dormência ou formigamento na área afetada.

Neuropatia periférica

Danos aos nervos periféricos, que podem resultar do diabetes, deficiências nutricionais ou outras condições, também podem causar dormência e formigamento no rosto.

Acidente vascular cerebral (AVC)

Um AVC ocorre quando o fluxo sanguíneo para uma parte do cérebro é interrompido, causando danos ao tecido cerebral. A dormência facial pode ser um dos primeiros sinais de um AVC, especialmente se acompanhada de fraqueza em um lado do corpo, dificuldade para falar ou confusão mental.

Ataque isquêmico transitório (AIT)

Similar a um AVC, um AIT é uma interrupção temporária do fluxo sanguíneo para o cérebro. Embora os sintomas, incluindo a dormência facial, sejam temporários, um AIT é um sinal de alerta para um possível AVC futuro.

Herpes Zóster

O herpes zóster, também conhecido como cobreiro, pode afetar os nervos faciais, causando dor intensa, dormência e erupções cutâneas.

Infecções dentárias

Infecções graves nos dentes ou nas gengivas podem se espalhar para os nervos faciais, resultando em dor e dormência na região afetada.

Lesões na cabeça e face

Traumas diretos na cabeça ou face podem danificar os nervos e causar dormência temporária ou permanente.

Cirurgias

Procedimentos cirúrgicos na cabeça, pescoço ou face podem resultar em danos aos nervos faciais, levando à dormência pós-operatória.

Enxaqueca

Algumas enxaquecas, especialmente aquelas com aura, podem causar dormência facial antes ou durante o ataque de dor de cabeça.

Condições autoimunes

Doenças autoimunes – como o lúpus – podem atacar os nervos, causando inflamação e dormência.

Deficiências nutricionais

Deficiências de certas vitaminas, especialmente vitamina B12, podem causar neuropatia periférica, resultando em dormência facial.

Tumores

Tumores que pressionam os nervos faciais ou o cérebro podem causar dormência no rosto. Estes podem ser benignos ou malignos, exigindo avaliação médica para determinar a causa e o tratamento adequado.

Dormência no rosto: como tratar? 

O tratamento para dormência no rosto depende da causa subjacente do sintoma. A abordagem terapêutica pode variar desde medidas simples e conservadoras até intervenções médicas mais complexas. 

Nos casos de doenças neurológicas como esclerose múltipla (EM), neuralgia do trigêmeo, neuropatia periférica, o tratamento e controle desses quadros é a medida de escolha para amenizar seus sintomas, entre eles o de dormência no rosto.

Já quando as causas são problemas cardiovasculares – como acidentes vasculares cerebrais e ataques isquêmicos transitórios – é fundamental manter acompanhamento médico próximo, uma vez que o risco dessas doenças é ainda maior que o da dormência em si. 

Em resumo, o tratamento da dormência no rosto deve ser direcionado à causa relacionada, variando de abordagens conservadoras a intervenções médicas complexas. A identificação precoce e o tratamento adequado são cruciais para aliviar os sintomas e prevenir complicações. 

Se a dormência no rosto persistir, piorar ou for acompanhada de outros sintomas preocupantes, é fundamental buscar atendimento médico para uma avaliação completa e um plano de tratamento apropriado.

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Sangramento na gravidez: o que é normal e quando se preocupar

Sangramento na gravidez é algo que sempre traz preocupação e dúvidas para as gestantes e todos ao redor. Nessas horas surgem perguntas como “Será que é algo grave?”, “Tenho risco de perder o bebê?, “O que fazer nessas horas?”. 

Em alguns casos, sangramentos podem não significar nada grave, mas é sempre importante contar com uma avaliação especializada para esclarecer o quadro.

Para que você saiba tudo o que precisa nessas situações, explicamos abaixo quando é normal ou não um sangramento na gravidez, quais as possíveis causas e o que você deve fazer.

Acompanhe!

É normal ocorrer sangramento na gravidez?

É normal ocorrer sangramento na gravidez?

Sangramentos na gravidez podem ocorrer, mas não devem ser considerados normais. É importante entender que, embora algumas causas de sangramento possam ser benignas, qualquer episódio de sangramento durante a gravidez deve ser avaliado por um profissional de saúde para garantir a segurança da mãe e do bebê.

Sangramentos no primeiro trimestre

No primeiro trimestre, sangramentos leves são relativamente comuns e podem ocorrer em até 20-30% das gestações. Algumas causas benignas incluem:

✅ Sangramento de implantação – Ocorre quando o embrião se fixa na parede uterina, geralmente cerca de 10 a 14 dias após a concepção. Este sangramento é geralmente leve e dura um ou dois dias.

✅ Alterações cervicais – Aumento do fluxo sanguíneo para o colo do útero e alterações hormonais podem causar sangramentos leves após relações sexuais ou exames pélvicos.

No entanto, o sangramento no primeiro trimestre também pode sinalizar condições mais sérias, como:

✅ Gravidez ectópica – Quando o embrião se implanta fora do útero, geralmente nas trompas de falópio. Este é um quadro de emergência que requer intervenção médica imediata.

✅ Aborto espontâneo – Perda da gravidez nas primeiras 20 semanas. Sangramentos, frequentemente acompanhados de cólicas abdominais, podem ser um sinal de aborto espontâneo.

Sangramentos no segundo e terceiro trimestres

Sangramentos nos trimestres seguintes são menos comuns e podem ser indicativos de condições mais sérias, como:

✅ Placenta prévia – A placenta cobre total ou parcialmente o colo do útero. Sangramento indolor e vermelho vivo pode ser um sintoma desta condição.

✅ Descolamento prematuro da placenta – A placenta se separa da parede uterina antes do parto, o que pode causar sangramento acompanhado de dor abdominal intensa e contrações.

✅ Trabalho de parto prematuro – Sangramento acompanhado por cólicas, dor nas costas e contrações pode indicar um trabalho de parto prematuro.

Quando devo me preocupar?

Quando devo me preocupar?

Sangramentos durante a gravidez podem ser alarmantes e, em alguns casos, sinalizam condições que requerem atenção médica imediata. É essencial que a gestante esteja atenta a certos sinais que podem indicar problemas mais sérios. 

Aqui estão algumas situações em que o sangramento pode ser preocupante:

Sinais de alerta no primeiro trimestre

✅ Sangramento intenso – Se o sangramento for abundante, semelhante a um fluxo menstrual pesado, ou se estiver acompanhado de coágulos.

✅ Dor abdominal intensa ou cólicas – Dor forte e persistente no abdômen ou nas costas, especialmente se for unilateral, pode ser um sinal de gravidez ectópica ou aborto espontâneo.

✅ Tonturas ou desmaios – Sentir tonturas, fraqueza extrema ou desmaiar pode indicar uma complicação grave e requer avaliação imediata.

Sinais de alerta no segundo e terceiro trimestres

✅ Sangramento vermelho vivo – Sangramento vermelho vivo, especialmente se não for precedido por atividade física ou relações sexuais, pode indicar problemas como placenta prévia ou descolamento prematuro da placenta.

✅ Dor ou contrações – Qualquer dor abdominal intensa, contrações frequentes ou persistentes, especialmente antes das 37 semanas, pode ser um sinal de parto prematuro ou descolamento prematuro da placenta.

✅ Redução dos movimentos fetais – Uma diminuição perceptível nos movimentos do bebê, acompanhada de sangramento, é um sinal de alerta.

✅ Pressão ou dor pélvica – Sensação de pressão intensa na região pélvica ou dor constante.

Sinais diversos

✅ Febre ou calafrios – Presença de febre alta ou calafrios junto com sangramento pode indicar uma infecção, que precisa ser tratada rapidamente.

✅ Sangramento recorrente – Sangramentos repetidos, mesmo que leves, devem ser comunicados ao médico, pois podem indicar uma condição subjacente.

Reconhecer esses sinais e sintomas pode ajudar a identificar complicações precocemente, permitindo a intervenção médica necessária para proteger a saúde da mãe e do bebê.

O que fazer caso isso ocorra?

O que fazer caso isso ocorra?

Se uma mulher grávida experimentar qualquer tipo de sangramento, é essencial agir rapidamente para garantir a saúde dela e do bebê. Aqui estão os passos a serem seguidos:

Telefone para o(a) médico(a)

Informe a seu(sua) médico(a) sobre o sangramento assim que ocorrer. Descreva a quantidade, cor e consistência do sangue, bem como qualquer outro sintoma, como dor abdominal, cólicas, tontura ou febre.

Em muitos casos, o(a) especialista pode solicitar que você vá ao consultório ou ao hospital para uma avaliação mais detalhada.

Evitar esforços físicos

Procure repousar até ser avaliada por um profissional de saúde. Evite atividades físicas, levantar peso e relações sexuais, a menos que seu médico aconselhe o contrário.

Fique em uma posição confortável e tente manter-se calma. Elevar as pernas pode ajudar a aliviar o desconforto.

Preparar-se para a consulta médica

Esteja preparada para fornecer um histórico médico detalhado, incluindo a data do último período menstrual, detalhes sobre sangramentos anteriores e qualquer dor ou desconforto que esteja sentindo.

Anote todos os sintomas que você experimentou, incluindo a quantidade e a duração do sangramento, a cor do sangue e qualquer dor associada.

Seguir as orientações médicas

O(a) médico(a) pode solicitar exames de sangue, ultrassonografias ou outros testes para determinar a causa do sangramento.

Caso sejam prescritas medicações, siga à risca as orientações sobre o uso. Podem ser prescritos, por exemplo, medicamentos para ajudar a manter a gravidez ou para tratar uma infecção.

Siga todas as instruções para o monitoramento contínuo da gravidez, que pode incluir consultas médicas mais frequentes e acompanhamento rigoroso dos sintomas.

Evitar automedicação

Evite tomar qualquer medicação ou suplemento sem orientação médica, pois alguns podem ser prejudiciais durante a gravidez.

Procurar emergência quando necessário

Se o sangramento for intenso, acompanhado de dor abdominal severa, tonturas ou desmaios, vá imediatamente ao pronto-socorro. Esses sintomas podem indicar uma condição grave que necessita de atendimento imediato.

Suporte emocional

Experimentar sangramento durante a gravidez pode ser estressante e assustador. Assim que o quadro estiver controlado, busque apoio emocional de familiares, amigos ou profissionais, como um psicólogo, para ajudar a lidar com a ansiedade e o medo.

Sangramentos durante a gravidez nunca devem ser ignorados. A ação imediata e a comunicação constante com seu(sua) médico(a) são cruciais para garantir a saúde da mãe e do bebê. 

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Imunidade baixa: causas e como fortalecê-la

Causada por uma série de razões, a imunidade baixa pode a pessoa vulnerável a diversos riscos, que vão desde simples resfriados até maior risco de alguns tipos de câncer.

Entender por que isso ocorre, quais os riscos envolvidos e, principalmente, o que fazer para se proteger é algo extremamente importante.

Se você se interessa por esse assunto, este artigo traz todas as informações que você precisa.

Confira!

Quais os riscos da imunidade baixa?

O sistema imunológico é uma rede complexa de células, tecidos e órgãos que trabalham juntos para proteger o corpo contra infecções e doenças. Ele detecta e responde a uma variedade de agentes patogênicos, como vírus, bactérias e parasitas, bem como células do corpo que se tornaram malignas ou anormais. 

O sistema imunológico é dividido em duas partes principais:

Imunidade inata: a primeira linha de defesa e reage rapidamente aos patógenos.

Imunidade adaptativa: desenvolve uma resposta mais específica e duradoura contra os agentes invasores. 

Essas defesas incluem barreiras físicas (como a pele), células especializadas (como leucócitos) e proteínas (como anticorpos), que juntos formam uma rede de proteção para manter o corpo saudável.

Quando essa rede de proteção fica comprometida, pode expor uma pessoa a uma série de riscos à saúde, incluindo:

Infecções frequentes

Pessoas com imunidade baixa são mais suscetíveis a infecções bacterianas, virais, fúngicas e parasitárias. Estas infecções podem ocorrer mais frequentemente, ser mais graves e durar mais tempo do que em pessoas com um sistema imunológico normal.

Complicações de infecções comuns

Infecções rotineiras, como gripes e resfriados, podem evoluir para condições mais graves, como pneumonia ou bronquite. Outras infecções, que normalmente seriam controladas pelo sistema imunológico, podem se tornar oportunidades para o desenvolvimento de doenças mais sérias.

Dificuldade na recuperação de doenças

A baixa imunidade pode retardar o processo de recuperação de doenças, fazendo com que a pessoa fique doente por períodos mais longos. Isso também inclui uma recuperação mais lenta de feridas e cortes.

Maior risco de câncer

Algumas formas de câncer são mais prováveis em pessoas com sistemas imunológicos comprometidos, especialmente aqueles relacionados a infecções virais que não são adequadamente controladas pelo corpo, como o câncer associado ao HPV ou ao vírus Epstein-Barr.

Efeito colateral de tratamentos médicos

Indivíduos com imunidade baixa podem ter uma resposta reduzida a tratamentos médicos, incluindo vacinas e procedimentos cirúrgicos. Eles também são mais suscetíveis a desenvolver reações adversas a medicamentos.

Doenças autoimunes

Em alguns casos, a imunidade baixa pode estar relacionada a distúrbios do sistema imunológico que atacam tecidos saudáveis do corpo, como ocorre em doenças autoimunes.

Estes riscos tornam crucial uma vigilância e cuidado médico regular para pessoas com imunidade baixa, a fim de monitorar e tratar qualquer sinal de doença rapidamente.

Quais as suas causas?

As causas da imunidade baixa podem variar bastante, dependendo de uma série de fatores, incluindo condições médicas, fatores genéticos e até comportamentais. Aqui estão algumas das causas mais comuns:

✅ Condições genéticas – Algumas pessoas nascem com defeitos no sistema imunológico, conhecidos como imunodeficiências primárias. Exemplos incluem a agamaglobulinemia ligada ao X e a imunodeficiência combinada grave (IDCG).

✅ Doenças crônicas – Condições como diabetes, câncer, HIV/Aids e doenças renais crônicas podem comprometer o sistema imunológico.

✅ Desnutrição – A falta de nutrientes essenciais pode afetar a capacidade do corpo de produzir e manter células imunológicas adequadas. 

✅ Envelhecimento – O sistema imunológico tende a se tornar menos eficiente com a idade, um fenômeno conhecido como imunossenescência. Isso aumenta o risco de infecções e de algumas doenças crônicas em idosos.

✅ Medicamentos – Certos medicamentos – como imunossupressores usados para tratar doenças autoimunes ou evitar a rejeição de transplantes – podem reduzir deliberadamente a atividade do sistema imunológico.

✅ Estresse crônico e fadiga – O estresse prolongado pode prejudicar a função imunológica ao alterar a produção de hormônios que afetam a resposta imune. A falta de sono e a fadiga crônica também têm efeitos semelhantes.

✅ Infecções recorrentes – Algumas infecções podem causar danos duradouros ao sistema imunológico, reduzindo sua capacidade de combater novos patógenos.

✅ Exposição a toxinas ambientais – Toxinas, como poluentes, produtos químicos industriais e certos pesticidas podem prejudicar o sistema imunológico.

Identificar a causa específica da baixa imunidade é crucial, pois isso pode ajudar a determinar a melhor maneira de monitorar e gerenciar a saúde, bem como de adotar medidas que melhorem as defesas do organismo, como veremos no próximo tópico.

Como fortalecer a imunidade?

Fortalecer o sistema imunológico envolve uma combinação de práticas saudáveis, que promovem uma função imunológica eficaz e resiliente. Aqui estão algumas estratégias recomendadas:

Alimentação saudável

Consumir uma dieta rica em frutas, verduras, grãos integrais e proteínas magras pode fornecer os nutrientes essenciais que o sistema imunológico precisa para funcionar adequadamente. Nutrientes como vitamina C, vitamina D, zinco e antioxidantes são particularmente importantes.

Exercício físico regular

A atividade física regular pode ajudar a melhorar a circulação, o que facilita a mobilidade das células do sistema imunológico pelo corpo. Recomenda-se pelo menos 150 minutos de exercício moderado por semana.

Manter um peso saudável

Estar acima ou abaixo do peso ideal pode afetar negativamente a imunidade. Manter um peso saudável pode ajudar a otimizar a função do sistema imunológico.

Sono adequado

Dormir o suficiente é crucial para a saúde do sistema imunológico. Adultos devem buscar ter entre 7 a 8 horas de sono por noite, enquanto crianças e adolescentes geralmente precisam de mais.

Hidratação adequada

Manter-se hidratado ajuda a produzir linfa, um fluido vital para transportar células imunológicas e outras substâncias pelo corpo.

Reduzir o estresse

Práticas como meditação, ioga, técnicas de respiração profunda e atividades de lazer podem reduzir o estresse e melhorar a função imunológica.

Evitar o tabagismo e o consumo excessivo de álcool

Fumar e consumir bebidas alcoólicas em excesso são hábitos conhecidos por comprometer a saúde do sistema imunológico. Não fumar e beber moderadamente certamente irá beneficiar as proteções do organismo.

Higiene pessoal

Práticas como lavar as mãos regularmente, evitar tocar o rosto com as mãos não lavadas e manter uma boa higiene pessoal podem prevenir a entrada de patógenos no corpo, o que evita pôr à prova seu sistema imunológico.

Vacinação

Manter as vacinas em dia é uma das maneiras mais eficazes de fortalecer o sistema imunológico contra infecções conhecidas e prevenir a incidência de doenças.

Estas práticas não apenas fortalecem a função imunológica, mas também contribuem para uma saúde geral melhor e mais robusta.

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Check-up cardiológico: quando fazer e quais os principais exames?

O check-up cardiológico é um dos cuidados de saúde mais importantes que alguém pode ter. A maioria das doenças cardiovasculares têm, por característica, não darem muitos sinais de que estão ocorrendo, o que as torna ainda mais perigosas.

Por tudo isso, listamos a seguir os principais exames do check-up cardiológico e quando é mais indicado fazer.

Acompanhe!

Check-up cardiológico: qual a importância e quando fazer?

Check-up cardiológico: qual a importância e quando fazer?

O check-up cardiológico é um conjunto de exames e avaliações médicas destinadas a investigar a saúde do coração e identificar precocemente quaisquer problemas cardiovasculares

Essa avaliação é crucial para prevenir doenças cardíacas, bem como para diagnosticar e tratar condições cardiovasculares existentes antes que elas se tornem graves. Aqui estão algumas das principais razões pelas quais o check-up cardiológico é importante:

Prevenção de doenças cardiovasculares

Muitas doenças cardiovasculares podem ser prevenidas ou controladas com mudanças no estilo de vida e tratamento médico adequado. O check-up cardiológico pode ajudar a identificar fatores de risco, como pressão arterial elevada, colesterol alto, obesidade e diabetes, permitindo que medidas sejam tomadas antes que problemas mais graves ocorram.

Detecção precoce

Às vezes, algumas condições cardiovasculares já estão estabelecidas, mas isso não torna o check-up cardiológico menos importante.

Algumas doenças, como doença arterial coronariana, arritmias cardíacas e insuficiência cardíaca, podem não apresentar sintomas óbvios nos estágios iniciais. O check-up cardiológico pode identificar essas alterações no seu início, permitindo intervenções médicas antes que eles se tornem graves.

Avaliação do estado atual

O check-up cardiológico inclui uma série de exames, como eletrocardiograma (ECG), teste de esforço, ecocardiograma e exames de sangue para avaliar a saúde do coração e sua função. Esses testes podem fornecer informações valiosas sobre a saúde cardiovascular geral e ajudar na determinação do risco individual de desenvolver doenças cardíacas.

Orientação sobre estilo de vida

Durante o check-up cardiológico, os médicos podem oferecer orientações personalizadas sobre hábitos de vida saudáveis, incluindo dieta, exercício físico, controle do estresse e interrupção do tabagismo. Essas orientações podem ajudar a reduzir o risco de doenças cardíacas e melhorar a saúde geral do coração.

Quando devo fazer o check-up cardiológico?

Em termos de quando fazer um check-up cardiológico, as diretrizes médicas geralmente recomendam que adultos saudáveis realizem avaliações cardíacas regulares a partir dos 40 anos de idade

No entanto, se você tiver fatores de risco conhecidos para doenças cardiovasculares, como histórico familiar de doenças cardíacas, hipertensão, diabetes, colesterol alto ou tabagismo, pode ser recomendado que você comece a fazer check-ups cardiológicos mais cedo e com mais frequência. Sempre consulte um médico para obter orientações específicas com base em sua idade, histórico médico e fatores de risco pessoais.

>> Veja também: Sopro no coração: causas e tratamentos

Principais exames do check-up cardiológico

Os principais exames que fazem parte do check-up cardiológico visam avaliar a saúde do coração e dos seus vasos sanguíneos, identificar precocemente quaisquer problemas cardiovasculares e determinar o risco individual de desenvolver doenças cardíacas. 

Aqui estão alguns dos exames mais comuns e sua importância:

Eletrocardiograma (ECG)

Um eletrocardiograma registra a atividade elétrica do coração, fornecendo informações sobre a frequência cardíaca, ritmo e qualquer anormalidade na condução elétrica do coração. 

Isso pode ajudar a identificar arritmias cardíacas, como fibrilação atrial, taquicardia ou bradicardia, bem como sinais de lesão cardíaca aguda, como um infarto do miocárdio.

Teste de esforço (ergometria)

O teste de esforço é realizado em uma esteira ergométrica ou bicicleta ergométrica, enquanto o paciente é monitorado por um ECG. Ele avalia como o coração responde ao esforço físico, ajudando a detectar a presença de doença arterial coronariana ou arritmias induzidas pelo exercício. 

Isso pode ajudar a determinar a capacidade aeróbica, identificar limitações funcionais e orientar a prescrição de exercícios.

Ecocardiograma

O ecocardiograma é um ultrassom do coração, que fornece imagens em tempo real das estruturas cardíacas, incluindo as câmaras do coração, válvulas e fluxo sanguíneo. 

Ele pode ajudar a diagnosticar problemas estruturais do coração, como defeitos congênitos, doença valvular, hipertrofia ventricular ou insuficiência cardíaca. Além disso, o ecocardiograma também pode avaliar a função cardíaca, como fração de ejeção, que é importante para determinar a saúde do coração.

MAPA de 24h (monitorização ambulatorial da pressão arterial por 24h)

O MAPA de 24h é um exame que realiza a medição da pressão arterial a cada 15 minutos, durante 24 horas. É feito através de um manguito fixado ao braço do paciente, que é acoplado a um pequeno aparelho fixado na cintura.

Esse aparelho registra a medida da pressão arterial durante todo o dia, enquanto o paciente exerce suas atividades rotineiras, bem como durante o sono. 

É um exame muito importante para o diagnóstico da em condições nas quais a avaliação ambulatorial fica prejudicada – como os casos de hipertensão noturna, “hipertensão do jaleco branco” e “hipertensão mascarada” – e ainda serve para avaliar a eficácia de medicações anti-hipertensivas.

O paciente é orientado a anotar horários de refeições, sono e episódios de estresse. Tudo isso permite um diagnóstico muito preciso e tratamento adequado.  

Holter de 24h 

O Holter de 24h é um registro da atividade elétrica do coração durante 24h, ou seja, um eletrocardiograma realizado durante 24 horas. 

Neste exame, eletrodos são fixados no tórax do paciente e conectados a um pequeno aparelho que é fixado à cintura. Esse aparelho registra os batimentos cardíacos durante todo o dia e durante o sono.

Ele permite a avaliação da frequência dos batimentos cardíacos, podendo detectar taquicardias (aumento dos batimentos acima de 100 bpm), bradicardia (redução dos batimentos abaixo de 60 bpm), arritmias, bloqueios cardíacos e até infartos. 

É um exame importante, que é indicado para pacientes que apresentam desmaios, tonturas, falta de ar e palpitações. Também é importante na avaliação de marcapassos e medicações.  

Exames de sangue

Os exames de sangue – como perfil lipídico, glicemia e marcadores cardíacos – ajudam a avaliar fatores de risco para doenças cardiovasculares, como alterações nos níveis de colesterol (total, LDL e HDL), triglicerídeos e glicose. 

Além disso, os marcadores cardíacos, como troponina e CK-MB, são avaliados para detectar sinais de lesão cardíaca aguda, como um infarto do miocárdio.

Esses exames são fundamentais para a avaliação da saúde do coração e são frequentemente incluídos em um check-up cardiológico de rotina. Eles fornecem informações valiosas, que ajudam cardiologistas e clínicos gerais a diagnosticar precocemente problemas cardiovasculares, determinar o risco individual de desenvolver doenças cardíacas e orientar o tratamento e a prevenção de condições cardíacas.

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