Por que aproveitar o início do ano para fazer seu check-up?

O início do ano é um momento de renovação e planejamento, quando muitas pessoas estabelecem metas para melhorar suas vidas. Entre as resoluções mais comuns está o cuidado com a saúde, e uma das melhores maneiras de começar o ano com o pé direito é realizando um check-up completo. 

Fazer um check-up no início do ano é essencial para monitorar sua saúde, prevenir doenças e ajustar hábitos para uma vida mais saudável. Além disso, essa prática permite detectar precocemente qualquer alteração, garantindo um tratamento eficaz e aumentando as chances de sucesso. 

Neste artigo, vamos te mostrar as vantagens de aproveitar o início do ano para fazer seu  check-up!

Menos estresse e mais disponibilidade

O início do ano é uma época particularmente vantajosa para agendar seu check-up anual, e há várias razões para isso. Uma das principais vantagens é a redução do estresse associado ao trânsito e à movimentação em clínicas médicas. 

Com muitas pessoas de férias ou viajando, o fluxo de pacientes diminui significativamente, proporcionando um ambiente mais calmo e agradável para realizar seus exames.

Durante o começo do ano, as clínicas tendem a ter mais horários disponíveis, permitindo que você escolha o momento mais conveniente para suas consultas e exames. Isso significa menos tempo de espera e a possibilidade de agendar todos os exames necessários em um único dia, otimizando seu tempo e garantindo que você inicie o ano com sua saúde em dia.

Com menos pacientes, os profissionais de saúde podem oferecer um atendimento mais personalizado e atencioso. Isso permite que você tenha mais tempo para discutir suas preocupações de saúde, entender melhor os resultados dos exames e receber orientações detalhadas sobre como manter ou melhorar sua saúde ao longo do ano.

A tranquilidade das clínicas durante essa época do ano contribui para uma experiência mais confortável e menos apressada. Sem a correria habitual, você pode se concentrar melhor nas orientações médicas e nos cuidados necessários, saindo da consulta com uma visão clara sobre sua saúde e os próximos passos a serem seguidos.

Início de ano: momento de renovação e planejamento

O início do ano é tradicionalmente uma época de renovação e de estabelecer novas metas. Muitas pessoas aproveitam esse período para refletir sobre suas vidas e definir objetivos para melhorar seu bem-estar geral. Incorporar um check-up médico a essas resoluções pode ser uma estratégia eficaz para garantir que a saúde esteja no topo da lista de prioridades.

Um check-up completo oferece uma visão abrangente do seu estado de saúde, permitindo que você identifique áreas que precisam de atenção. Com base nos resultados, você pode estabelecer metas realistas e alcançáveis para melhorar sua saúde, como ajustar a dieta, aumentar a atividade física ou gerenciar melhor o estresse.

Realizar um check-up no início do ano ajuda a colocar em prática um plano de saúde preventiva. Ao identificar precocemente quaisquer problemas de saúde, você pode tomar medidas proativas para evitá-los ou gerenciá-los eficazmente. Isso não só melhora sua qualidade de vida, mas também pode prevenir complicações mais sérias no futuro.

Muitas resoluções de ano novo envolvem a adoção de hábitos mais saudáveis, como parar de fumar, reduzir o consumo de álcool ou iniciar uma rotina de exercícios. Um check-up fornece dados concretos que podem motivar e orientar essas mudanças, ajudando você a permanecer no caminho certo e a monitorar seu progresso ao longo do ano.

Aproveitando o período de férias

O início do ano coincide com o período de férias para muitas pessoas, tornando-se um momento ideal para cuidar da saúde sem as pressões do trabalho e das rotinas diárias. Realizar um check-up durante as férias oferece a oportunidade de focar em seu bem-estar de maneira relaxada e sem interrupções.

Com a pausa nas obrigações profissionais e pessoais, as férias proporcionam o tempo necessário para agendar e realizar exames médicos sem pressa. Você pode dedicar atenção total ao seu check-up, garantindo que todas as suas preocupações de saúde sejam abordadas e discutidas com os profissionais de saúde.

Durante as férias, há menos interrupções e compromissos que possam atrapalhar a realização de um check-up. Isso permite que você agende consultas e exames de acordo com sua conveniência, sem a necessidade de ajustar compromissos de trabalho ou outras responsabilidades diárias.

O período de férias também é um ótimo momento para incentivar toda a família a realizar seus check-ups. Transformar o cuidado com a saúde em uma atividade familiar pode fortalecer os laços e criar um ambiente de apoio mútuo para a adoção de hábitos saudáveis. Além disso, é uma excelente oportunidade para ensinar as crianças sobre a importância do autocuidado e da prevenção.

Aproveitar as férias para realizar um check-up permite que você comece o ano com informações atualizadas sobre sua saúde. Com essas informações, é possível planejar melhor suas metas de saúde para o ano, garantindo que você e sua família estejam no caminho certo para um ano saudável e produtivo.

Preparação para o ano todo

Realizar um check-up no início do ano é mais do que uma simples verificação de saúde; é um passo estratégico para se preparar para os desafios e oportunidades que o ano trará. Ter uma visão clara do seu estado de saúde atual permite que você planeje e gerencie sua saúde de forma proativa ao longo dos meses.

Um check-up completo fornece uma visão abrangente da sua saúde, identificando áreas que estão indo bem e aquelas que podem precisar de atenção. Com essas informações, você pode tomar decisões informadas sobre quais aspectos da sua saúde precisam ser priorizados, seja melhorar a alimentação, aumentar a atividade física ou gerenciar o estresse.

Os resultados do check-up ajudam a estabelecer um cronograma de acompanhamento ao longo do ano. Seja para monitorar níveis de colesterol, pressão arterial ou outros indicadores de saúde, ter um plano de acompanhamento garante que você esteja sempre ciente de como sua saúde está progredindo e permite ajustes conforme necessário.

Com base nos resultados do check-up, você pode definir metas de saúde específicas e alcançáveis para o ano. Essas metas podem incluir perder peso, melhorar a condição física, parar de fumar ou reduzir o consumo de álcool. Ter metas claras ajuda a manter o foco e a motivação, promovendo um estilo de vida mais saudável.

A detecção precoce de potenciais problemas de saúde durante o check-up permite a implementação de medidas preventivas antes que se tornem mais graves. Isso não só melhora sua qualidade de vida, mas também pode evitar complicações que poderiam impactar negativamente sua saúde e bem-estar ao longo do ano.

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Dietas low-carb são seguras para tratar gordura no fígado?

Nos últimos anos, dietas low-carb – dietas com pouco carboidrato – têm ganhado destaque como uma alternativa eficaz para a perda de peso e melhoria de diversos indicadores de saúde. 

Entre as condições que despertam interesse no uso dessa abordagem alimentar está a esteatose hepática, popularmente conhecida como gordura no fígado. Com o aumento dos casos dessa condição, que pode levar a complicações mais graves como a cirrose, torna-se essencial entender se a redução de carboidratos na dieta pode ser uma estratégia segura e eficaz para seu tratamento. 

Neste artigo, você vai conhecer o que se sabe sobre o impacto das dietas low-carb na saúde do fígado, bem como suas possíveis vantagens e riscos!

O que é esteatose hepática?

A esteatose hepática, ou gordura no fígado, é quando há muita gordura acumulada nas células desse órgão, o que pode acontecer por várias razões, mas geralmente está ligado a uma alimentação ruim, falta de exercício e excesso de peso. Existem dois tipos principais: um ligado ao consumo de álcool e outro que ocorre em pessoas que bebem pouco ou nada de álcool.

O fígado é um órgão importante que ajuda a controlar as gorduras no corpo. Quando há um problema nesse controle, a gordura pode se acumular no fígado. Muitas vezes, a gordura no fígado não causa sintomas, mas algumas pessoas podem sentir cansaço, dor na barriga ou na digestão.

Para descobrir se alguém tem gordura no fígado, os médicos usam exames de imagem, como ultrassom, que mostram a quantidade de gordura no fígado. Também podem fazer exames de sangue para ver como o fígado está funcionando e garantir que não haja outros problemas.

Se a gordura no fígado não for tratada, pode levar a problemas mais sérios, como inflamação, cicatrizes no fígado, e em casos graves, até câncer. Por isso, é importante cuidar da saúde comendo bem e fazendo exercícios regularmente para evitar ou tratar essa condição.

Como as dietas low-carb funcionam?

As dietas low-carb, ou de baixo carboidrato, são planos alimentares que reduzem a quantidade de carboidratos consumidos, focando em aumentar a ingestão de proteínas e gorduras saudáveis. 

O objetivo principal dessas dietas é alterar a forma como o corpo usa energia, incentivando-o a queimar gordura em vez de carboidratos. Para isso, elas seguem alguns princípios, como: 

✅ Redução de carboidratos – As dietas low-carb limitam alimentos ricos em carboidratos, como pães, massas, arroz e açúcares. Em vez disso, incentivam o consumo de vegetais, carnes, peixes, ovos, nozes e sementes.

✅ Aumento de proteínas e gorduras – Para compensar a redução de carboidratos, essas dietas aumentam a ingestão de proteínas e gorduras. Alimentos como carne, peixe, ovos, abacate, azeite e manteiga são comuns nessas dietas.

✅ Equilíbrio nutricional – Embora reduzam carboidratos, as dietas low-carb ainda priorizam a ingestão de nutrientes essenciais, incluindo fibras, vitaminas e minerais, geralmente obtidos através de vegetais e frutas com baixo teor de carboidratos.

Tipos de dietas low-carb

Existem várias abordagens dentro das dietas low-carb, cada uma com suas próprias regras e restrições. Alguns dos tipos mais populares incluem:

✅ Dieta cetogênica – Foca em reduzir drasticamente os carboidratos (geralmente abaixo de 50 gramas por dia) para induzir um estado de cetose, onde o corpo queima gordura como principal fonte de energia.

✅ Dieta Atkins – Inicia com uma fase de ingestão muito baixa de carboidratos, aumentando gradualmente a quantidade permitida à medida que a pessoa se aproxima de seu peso ideal.

✅ Dieta Paleo – Embora não seja estritamente low-carb, a dieta paleo elimina alimentos processados e açúcares, o que naturalmente reduz a ingestão de carboidratos.

✅ Dieta low-carb e high fat – Enfatiza o consumo de gorduras saudáveis enquanto mantém os carboidratos em níveis baixos.

Como as dietas low-carb agem no fígado

As dietas low-carb podem ter um impacto significativo na saúde do fígado, especialmente no tratamento da esteatose hepática, através de diversos mecanismos de ação. Aqui estão algumas formas:

Redução do acúmulo de gordura no fígado

Quando a ingestão de carboidratos é reduzida, o corpo tende a usar a gordura armazenada como fonte de energia. Isso pode levar a uma diminuição do acúmulo de gordura no fígado, ajudando a reverter a esteatose hepática. A redução de carboidratos também pode diminuir a síntese de novos ácidos graxos no fígado, reduzindo ainda mais o acúmulo de gordura.

Melhoria da sensibilidade à insulina

Dietas low-carb podem melhorar a sensibilidade à insulina, um hormônio que ajuda a regular os níveis de açúcar no sangue. A resistência à insulina é um fator de risco para o desenvolvimento de gordura no fígado, pois pode levar ao aumento da produção de gordura hepática. Melhorar a sensibilidade à insulina ajuda a controlar melhor os níveis de glicose no sangue e a reduzir a lipogênese hepática (produção de gordura no fígado).

Diminuição da inflamação

A inflamação crônica é uma característica comum em pessoas com esteatose hepática. As dietas low-carb podem ajudar a reduzir marcadores de inflamação no corpo. Isso ocorre porque a redução de carboidratos, especialmente os refinados e açúcares, pode diminuir a produção de substâncias inflamatórias, aliviando o estresse no fígado.

Perda de peso e redução da gordura visceral

A perda de peso é um dos benefícios mais evidentes das dietas low-carb, e a redução da gordura visceral (gordura ao redor dos órgãos, incluindo o fígado) é particularmente benéfica para a saúde hepática. A perda de peso contribui para a melhora da função hepática e pode ajudar a reverter a esteatose hepática.

Aumento da oxidação de ácidos graxos

Com menos carboidratos disponíveis, o corpo aumenta a oxidação de ácidos graxos para obter energia. Isso não apenas contribui para a perda de peso, mas também ajuda a reduzir o acúmulo de gordura no fígado.

Cuidados que devem ser tomados

As dietas low-carb, apesar de seus potenciais benefícios, também podem apresentar alguns riscos e considerações importantes que devem ser levados em conta antes de sua adoção. Aqui estão alguns pontos a serem considerados:

Possíveis efeitos Colaterais

✅ Cetoacidose – Em casos extremos, especialmente em pessoas com diabetes tipo 1, uma dieta extremamente baixa em carboidratos pode levar à cetoacidose, uma condição perigosa causada pelo acúmulo de cetonas no sangue.

✅ Sintomas iniciais – Muitas pessoas experimentam sintomas temporários quando começam uma dieta low-carb, conhecidos como “gripe low-carb” ou “gripe cetogênica”, que pode incluir dor de cabeça, fadiga, tontura, náusea e irritabilidade.

✅ Problemas digestivos – A redução de carboidratos pode diminuir a ingestão de fibras, levando a problemas digestivos como constipação. É importante incluir alimentos ricos em fibras, como vegetais de folhas verdes, para mitigar esse risco.

Contraindicações

✅ Condições médicas específicas – Pessoas com certas condições de saúde, como doenças renais, hepáticas ou pancreáticas, devem ter cuidado ao seguir uma dieta low-carb e fazê-lo sob supervisão médica.

✅ Gravidez e amamentação – Mulheres grávidas ou que estão amamentando devem ter cautela com dietas restritivas e buscar orientação médica para garantir que estejam recebendo nutrientes adequados.

Importância do acompanhamento médico e nutricional

Ao decidir iniciar uma dieta de baixo carboidrato, é crucial monitorar regularmente a saúde, especialmente os níveis de colesterol e função renal, para garantir que a dieta não esteja causando efeitos adversos. Para isso, o acompanhamento médico e a realização de exames é fundamental.

Além disso, um(a) nutricionista pode ajudar a personalizar a dieta para garantir que ela atenda às necessidades nutricionais individuais, evitando deficiências e promovendo uma alimentação equilibrada.

É importante manter uma dieta variada para garantir a ingestão de todos os nutrientes essenciais. Isso inclui consumir proteínas magras, gorduras saudáveis, e uma ampla gama de vegetais.

Em alguns casos, pode ser necessário suplementar a dieta com vitaminas e minerais, como vitamina D, cálcio e magnésio, para evitar deficiências.

Considerando esses riscos e considerações, é essencial que qualquer pessoa interessada em adotar uma dieta low-carb faça isso com cuidado e orientação adequada, garantindo que a dieta seja segura e benéfica para sua saúde individual.

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Esteatose hepática tem cura?

A esteatose hepática – também conhecida como gordura no fígado – é uma condição cada vez mais comum, especialmente devido ao aumento de fatores de risco como obesidade, sedentarismo e alimentação inadequada. 

Embora em muitos casos seja assintomática, a esteatose pode evoluir para problemas mais graves, como cirrose e insuficiência hepática, se não for tratada adequadamente. Por isso, entender se a esteatose hepática tem cura e quais são as opções de tratamento é essencial para manter a saúde do fígado.

Neste artigo, vamos explorar o que é a esteatose hepática, suas causas, possíveis complicações e, principalmente, se ela pode ser revertida. Continue lendo!

O que é esteatose hepática?

A esteatose hepática, mais conhecida como gordura no fígado, é causada pelo acúmulo excessivo de gordura nas células do fígado. Em situações normais, o fígado contém pequenas quantidades de gordura, mas quando essa gordura excede 5% a 10% do peso do órgão, ocorre a esteatose hepática. 

Embora em muitos casos seja assintomática, essa condição pode causar inflamação no fígado e, se não for tratada, pode evoluir para problemas mais graves, como fibrose, cirrose e até câncer hepático.

Existem dois tipos principais de esteatose hepática, classificados com base nas suas causas:

Esteatose hepática não alcoólica ou Esteatose hepática metabólica 

A esteatose hepática não alcoólica é o tipo mais comum, especialmente entre pessoas com obesidade, diabetes tipo 2 e síndrome metabólica. Ela ocorre em pessoas que não consomem quantidades significativas de álcool. Fatores como alimentação inadequada, sedentarismo, hipertensão e colesterol elevado também contribuem para o desenvolvimento dessa condição.

Esse tipo de esteatose pode evoluir para um quadro mais sério, conhecido como esteato-hepatite não alcoólica, em que, além da gordura, há inflamação e danos às células do fígado. Se não tratada, pode progredir para fibrose, cirrose e até o câncer de fígado.

 

Esteatose hepática alcoólica

A esteatose hepática alcoólica, como o nome indica, é causada pelo consumo excessivo e prolongado de bebidas alcoólicas. O álcool afeta a capacidade do fígado de metabolizar gorduras, fazendo com que estas se acumulem nas células hepáticas.

O abuso contínuo de álcool pode levar a um quadro mais grave de inflamação do fígado, conhecido como hepatite alcoólica, que pode progredir para cirrose, uma condição irreversível.

Fatores de risco para esteatose hepática

Alguns fatores aumentam o risco de desenvolver esteatose hepática, independentemente do tipo:

Obesidade – O excesso de gordura corporal está fortemente relacionado ao acúmulo de gordura no fígado.

Diabetes tipo 2 – O descontrole dos níveis de glicose no sangue está associado ao acúmulo de gordura no fígado.

Colesterol e triglicerídeos elevados – Níveis altos dessas gorduras no sangue favorecem o depósito de gordura no fígado.

Síndrome metabólica – A combinação de fatores como obesidade abdominal, hipertensão, níveis elevados de açúcar e lipídios no sangue é um dos maiores fatores de risco.

Sedentarismo – A falta de atividade física contribui para o aumento de gordura corporal e acúmulo de gordura hepática.

A esteatose hepática é uma condição que exige atenção, pois, apesar de inicialmente não causar grandes prejuízos à saúde, pode evoluir para complicações graves se não for tratada adequadamente. 

Sintomas e diagnóstico da esteatose hepática

A esteatose hepática, especialmente nos estágios iniciais, não costuma mostrar sinais nem sintomas. Muitas pessoas descobrem a condição por acaso, durante exames de rotina ou ao investigar outros problemas de saúde. 

No entanto, à medida que a doença progride e o acúmulo de gordura no fígado aumenta, podem surgir alguns sintomas, especialmente se houver inflamação associada, como na esteatose hepática.

Principais sinais e sintomas

Embora a maioria dos casos de esteatose hepática seja assintomática, alguns sinais podem aparecer. Entre os mais comuns, estão:

✅ Desconforto abdominal – Sensação de peso ou dor no lado direito do abdômen, onde o fígado está localizado.

✅ Fadiga e cansaço – Sensação de cansaço constante, que pode ser resultado da função hepática comprometida.

✅ Perda de apetite – Algumas pessoas podem sentir falta de apetite, o que leva a perda de peso involuntária.

✅ Náuseas – Em casos mais avançados, a inflamação pode causar mal-estar e náuseas.

Nos estágios iniciais, esses sintomas são leves e podem ser facilmente confundidos com outras condições. Quando a esteatose evolui para esteato-hepatite, os sintomas se tornam mais evidentes, com sinais de inflamação e danos ao fígado.

Como a esteatose hepática é diagnosticada?

Como os sintomas podem ser inexistentes ou sutis, o diagnóstico de esteatose hepática costuma ser feito através de exames de imagem e exames laboratoriais solicitados durante consultas de rotina ou investigações de outras doenças. Veja abaixo os principais métodos utilizados:

Exames de imagem

Ultrassonografia abdominal – É o exame mais comumente usado para detectar a gordura no fígado. A ultrassonografia é um método não invasivo, acessível e que permite visualizar o acúmulo de gordura. 

Tomografia computadorizada (TC) – A tomografia também pode identificar o acúmulo de gordura no fígado, oferecendo imagens mais detalhadas que a ultrassonografia. No entanto, assim como o ultrassom, não distingue o grau de inflamação ou fibrose.

Ressonância magnética (RM) – A ressonância magnética é uma das técnicas mais precisas para avaliar a quantidade de gordura no fígado. Além disso, pode ser utilizada para verificar a presença de inflamação e fibrose.

Elastografia hepática – Um exame semelhante ao ultrassom, a elastografia mede a rigidez do fígado, o que ajuda a identificar se já existe fibrose (endurecimento) no órgão, indicando estágios mais avançados da doença.

Exames laboratoriais

Enzimas hepáticas (ALT e AST) – Testes de função hepática, que medem as enzimas ALT (alanina aminotransferase) e AST (aspartato aminotransferase), podem indicar inflamação no fígado. Níveis elevados dessas enzimas podem sugerir esteato-hepatite. 

Perfil lipídico – O exame de colesterol e triglicerídeos pode revelar níveis elevados, comuns em pessoas com esteatose hepática, especialmente quando relacionada à síndrome metabólica.

Glicemia e insulina – A medição dos níveis de açúcar no sangue e insulina pode ajudar a identificar diabetes ou resistência à insulina, condições frequentemente associadas à esteatose hepática.

FIB 4 – É uma equação feita pelo(a) médico(a), em que se considera a idade do(a) paciente, o número de plaquetas e as transaminases (enzimas do fígado). Quando esse valor é maior que 1,3 indica fibrose no fígado, e então a elastografia hepática é indicada. Já um valor abaixo de 1,3 praticamente afasta a presença de fibrose hepática. 

Biópsia hepática

biópsia do fígado é o método mais definitivo para diagnosticar a esteatose hepática e determinar se há inflamação (esteato-hepatite) ou fibrose. Embora seja invasiva, a biópsia é usada quando há necessidade de confirmar o diagnóstico e avaliar a gravidade da doença, especialmente em casos de dúvida sobre a progressão da esteatose.

Importância do diagnóstico precoce

Identificar a esteatose hepática precocemente é crucial para prevenir sua progressão para estágios mais graves, como esteato-hepatite, fibrose e cirrose. Embora seja comum que a esteatose seja detectada de forma incidental, estar atento aos fatores de risco, como obesidade, diabetes e colesterol elevado, pode motivar o acompanhamento regular por meio de exames de imagem e laboratoriais.

Esteatose hepática tem cura?

A pergunta “esteatose hepática tem cura?” é uma das mais comuns entre pessoas diagnosticadas com essa condição. A boa notícia é que, em muitos casos, a esteatose hepática é reversível, especialmente quando identificada em seus estágios iniciais e tratada corretamente. 

Contudo, a “cura” depende muito da capacidade da pessoa em adotar mudanças no estilo de vida e controlar os fatores de risco associados, como obesidade, sedentarismo, alimentação inadequada, diabetes e consumo de álcool.

Reversão da esteatose hepática

A esteatose hepática, particularmente a forma não alcoólica, pode ser revertida quando as causas são tratadas. Isso significa que, ao reduzir o acúmulo de gordura no fígado através de hábitos mais saudáveis, o órgão pode retomar suas funções normais. Para isso, algumas das principais medidas são:

✅ Perda de peso – A redução de peso é um dos fatores mais eficazes para eliminar o excesso de gordura no fígado. Estudos mostram que a perda de 7% a 10% do peso corporal pode levar a uma melhora significativa nos casos de esteatose hepática.

✅ Alimentação balanceada – Dietas ricas em vegetais, frutas, grãos integrais e proteínas magras ajudam a reduzir a gordura no fígado. Evitar alimentos ricos em gorduras saturadas, açúcares refinados e carboidratos simples também é essencial.

✅ Exercício físico regular – A prática de atividade física, principalmente exercícios aeróbicos e de resistência, contribui para a queima de gordura e melhora a saúde hepática.

✅ Controle de doenças associadas – Controlar condições como diabetes, colesterol alto e hipertensão é crucial para reverter a esteatose hepática, já que essas doenças agravam o acúmulo de gordura no fígado.

Fatores que influenciam a cura ou controle da condição

Nem todos os casos de esteatose hepática são iguais, e a possibilidade de cura depende de vários fatores, como:

✅ Estágio da doença – Nos casos iniciais, quando há apenas o acúmulo de gordura sem inflamação ou danos mais graves, a reversão é mais provável. No entanto, se a condição progredir para esteato-hepatite, fibrose ou cirrose, a reversão completa torna-se mais difícil, e o foco do tratamento passa a ser o controle da progressão da doença. Atualmente são usadas a liraglutida 3,0 mg/dia ou a semaglutida 2,4 mg/semana, com bons resultados na redução da gordura do fígado. A pioglitazona é recomendada como primeira linha para tratamento da esteato-hepatite e/ou fibrose, em pacientes diabéticos. Em pacientes com IMC acima de 35,0 kgm2 , a cirurgia bariátrica é indicada, com bons resultados. Recentemente o FDA aprovou uma nova droga (Resmetiron), que se liga aos receptores de hormônios da tireoide nas células do fígado e que melhorou a fibrose hepática em até um estágio. Essa droga tem ainda sido alvo de estudos. 

✅ Adesão ao tratamento – Para reverter a esteatose hepática, é fundamental que o paciente adote de forma consistente mudanças no estilo de vida. Isso inclui a combinação de uma dieta equilibrada, prática regular de exercícios e o controle de condições associadas, como diabetes e colesterol alto.

✅ Abuso de álcool – No caso da esteatose hepática alcoólica, para o consumo de bebidas alcoólicas é indispensável. Se a pessoa parar de beber e adotar hábitos saudáveis, o fígado pode se recuperar e a condição pode ser revertida. No entanto, a continuação do consumo de álcool pode levar à progressão da doença para cirrose, que é irreversível.

Casos em que a “cura” é mais difícil

Em situações em que a esteatose hepática evolui para esteato-hepatite não alcoólica ou para estágios mais avançados, como fibrose ou cirrose, a reversão completa da doença é menos provável. Nessas fases, o tratamento foca em controlar os danos já causados, prevenir complicações e melhorar a qualidade de vida do paciente.

✅ Fibrose – Ocorre quando o fígado começa a formar cicatrizes devido à inflamação persistente. Embora a fibrose seja tratável em alguns casos, cicatrizes extensas podem ser permanentes.

✅ Cirrose – A cirrose é uma condição grave em que o fígado já apresenta cicatrização extensa e perda significativa de função. Nesses casos, o foco do tratamento é impedir a progressão da doença e evitar complicações, mas a reversão total da cirrose não é possível.

O papel do acompanhamento médico

Embora a esteatose hepática possa ser revertida em muitos casos, é essencial que o tratamento e as mudanças no estilo de vida sejam acompanhados por profissionais de saúde, como endocrinologistas, hepatologistas ou nutricionistas, que poderão monitorar a evolução da doença e ajustar o tratamento conforme necessário, incluindo:

Exames de imagem e laboratoriais regulares para verificar a resposta ao tratamento e identificar possíveis complicações.

Medicamentos em casos específicos, para tratar problemas relacionados, como diabetes, obesidade, colesterol alto ou hipertensão, que podem agravar a esteatose hepática.

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Elastografia hepática: como funciona e para que serve?

A elastografia hepática surge como uma poderosa aliada na investigação de doenças no fígado, já que é capaz de identificar mesmo mínimas alterações no órgão, como a sua rigidez, ou seja, se está ficando mais duro.

Um dos grandes desafios para avaliar a saúde do fígado é o fato de que esse órgão não costuma dar sinais de que está tendo algum problema, até que o quadro esteja grave.

Isso faz com que possíveis doenças, que já estejam ocorrendo, passem despercebidas, sem o devido tratamento, e acabem se agravando.

Se você quer saber mais sobre a elastografia hepática, como funciona e para que serve, continue a leitura!

O que é a elastografia hepática?

O que é a elastografia hepática?

A elastografia hepática é um exame usado para avaliar a saúde do fígado de forma simples e sem gerar qualquer desconforto. Ele mede a rigidez do fígado, ou seja, se o tecido do fígado está ficando mais duro, o que pode ser um sinal de problemas, como fibrose. 

A fibrose ocorre quando há cicatrizes no fígado, geralmente causadas por inflamação ou doenças crônicas, como hepatite e cirrose.

Esse exame é importante porque a rigidez do fígado pode indicar doenças em estágios iniciais ou avançados. Quando o fígado está muito rígido, pode ser um sinal de cirrose, que é quando o órgão já está muito danificado e não funciona corretamente.

Diferente da biópsia, que envolve a retirada de uma amostra do fígado, a elastografia é um exame rápido e não invasivo. Isso significa que não há necessidade de cirurgia, agulhas ou cortes. A pessoa faz o exame de forma simples, semelhante a uma ultrassonografia, e o médico consegue ver rapidamente se há algum problema com o fígado.

Esse exame é útil para acompanhar doenças do fígado ao longo do tempo, ajudando a detectar problemas antes que eles piorem.

Como funciona a elastografia hepática?

Como funciona a elastografia hepática?

A elastografia hepática é um exame que usa ondas sonoras ou ressonância magnética para medir a rigidez do fígado. 

A ideia é parecida com uma ultrassonografia comum, mas, em vez de só gerar imagens, o exame também mede como as ondas se movem pelo fígado. Se o fígado está mais rígido, as ondas se movem mais rapidamente, o que pode indicar problemas como a fibrose.

Existem três tipos principais de elastografia hepática:

✅ Elastografia transitória (FibroScan) – Esse é o tipo mais comum. Ele usa uma pequena sonda que emite vibrações no fígado. Para isso, a pessoa deita-se e uma pequena sonda é colocada na pele sobre a região do fígado. A sonda envia vibrações leves, e o aparelho mede a velocidade dessas vibrações para calcular a rigidez do fígado. O procedimento é rápido e indolor.

✅ Elastografia por ultrassom –  É semelhante ao FibroScan, mas pode ser mais detalhado. Este exame usa um aparelho de ultrassom para enviar ondas ao fígado e medir sua rigidez. Ele fornece imagens mais detalhadas e é feito da mesma forma, sem causar desconforto.

✅ Elastografia por ressonância magnética – Esse tipo usa a ressonância magnética para medir a elasticidade do fígado. Embora seja mais complexo e caro, ele pode ser útil em casos onde os outros métodos não são adequados. Para isso, a pessoa entra em uma máquina de ressonância magnética, que utiliza campos magnéticos para medir a elasticidade do fígado. Embora seja mais demorado e complexo, é útil em casos especiais onde outros métodos não são eficazes.

A grande vantagem da elastografia é que, ao contrário da biópsia, o exame é rápido, indolor e não invasivo. Em poucos minutos, é possível ter informações valiosas sobre a saúde do fígado, sem a necessidade de procedimentos complicados. 

O exame ajuda a identificar doenças do fígado em diferentes estágios e a acompanhar a evolução dessas condições ao longo do tempo.


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Quando a elastografia hepática é indicada?

Quando a elastografia hepática é indicada?

A elastografia hepática é um exame muito útil para verificar se o fígado está saudável ou se está sofrendo com problemas, como a fibrose. 

A fibrose ocorre quando o fígado cria cicatrizes, geralmente devido a inflamação constante ou doenças. Quanto mais cicatrizes, mais rígido o fígado fica, e isso pode levar à cirrose, que é uma forma grave de dano no fígado.

Gordura no fígado

Aqui estão algumas situações em que a elastografia hepática é indicada:

✅ Diagnóstico de fibrose hepática – O exame ajuda os médicos a descobrir se há cicatrizes no fígado e em que estágio elas estão. Isso é importante para identificar doenças como hepatite B e C.

✅ Esteatose hepática (fígado gorduroso) – Pessoas com acúmulo de gordura no fígado podem usar esse exame para saber se o fígado está começando a ficar danificado.

✅ Cirrose hepática – A elastografia é usada para acompanhar o estado do fígado em pessoas com cirrose, ajudando a monitorar a progressão da doença.

✅ Hepatite crônica – Pacientes com hepatite crônica, que afeta o fígado ao longo do tempo, podem fazer esse exame regularmente para verificar a evolução da fibrose.

A principal vantagem da elastografia hepática é que ela permite acompanhar a saúde do fígado de forma simples e rápida, sem a necessidade de procedimentos invasivos. Com isso, é possível planejar o tratamento adequado e agir antes que a doença piore.

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Dificuldade para engolir: causas e como tratar?

A dificuldade para engolir – também conhecida como disfagia – é um sintoma que pode afetar pessoas de todas as idades, embora seja mais comum em idosos e em quem tem condições médicas específicas.

Trata-se da sensação de que algo está bloqueando ou dificultando a passagem de alimentos ou líquidos da boca para o estômago, podendo variar de leve a grave.

Identificar o problema o quanto antes e buscar ajuda médica é importante para evitar a piora do problema, inclusive com risco à vida.

Logo abaixo nós te mostramos tudo o que você precisa saber sobre o assunto!

O que é a disfagia?

Disfagia não é uma doença por si só, mas um sintoma de outras condições que afetam o esôfago ou a musculatura envolvida no processo de deglutição. 

A deglutição é um processo complexo, que envolve a coordenação entre a boca, a faringe (garganta) e o esôfago, com a ajuda dos músculos e nervos. Quando há um problema em qualquer parte desse processo, a disfagia pode ocorrer.

Existem dois tipos principais de disfagia:

✅ Disfagia orofaríngea – Relacionada à dificuldade de mover alimentos da boca para a parte superior do esôfago. Geralmente está associada a problemas musculares e neurológicos que afetam a garganta e os músculos de deglutição.

✅ Disfagia esofágica – Relacionada à sensação de que algo está preso ou que há um bloqueio no esôfago. Pode ser causada por estreitamentos, inflamações ou obstruções no próprio esôfago.

Importância de reconhecer e tratar a disfagia

A disfagia pode ter um impacto significativo na qualidade de vida de alguém, pois interfere na capacidade de ingerir alimentos e líquidos de forma segura e confortável. Se não tratada, pode levar a complicações sérias, como desnutrição, desidratação e aspiração pulmonar (quando alimentos ou líquidos entram nas vias aéreas, causando infecções como pneumonia). 

Além disso, a dificuldade para engolir pode gerar desconforto, medo e ansiedade em relação às refeições, afetando o bem-estar psicológico.

Reconhecer os sinais precoces de disfagia e buscar avaliação médica são passos cruciais para evitar complicações graves. Um diagnóstico preciso, frequentemente realizado por meio de exames de imagem e outros testes especializados, permite o tratamento adequado, seja por meio de intervenções médicas, terapias de reabilitação ou mudanças na dieta e estilo de vida.

Causas comuns da dificuldade para engolir

A dificuldade para engolir pode ter uma variedade de causas, desde tendências da própria pessoa, passando por questões relacionadas ao envelhecimento e até problemas mais graves.

Condições inflamatórias, infecciosas e reações alérgicas podem resultar em disfagia, como:

✅ Inflamações ou infecções – Infecções da garganta, como amigdalite ou esofagite, podem causar dor e dificuldade para engolir. A esofagite pode ser provocada por refluxo ácido crônico, infecções virais ou fúngicas.

✅ Refluxo gastroesofágico – O ácido estomacal, que flui de volta para o esôfago, pode causar irritação e inflamação, resultando em disfagia. A doença do refluxo gastroesofágico é uma das causas mais comuns de disfagia esofágica.

✅ Alergias alimentares – Em alguns casos, alergias a certos alimentos podem causar uma reação na garganta, resultando em inchaço e dificuldade para engolir.

✅ Corpos estranhos – Engolir acidentalmente objetos pequenos, como ossos ou comprimidos, pode causar obstrução e dor ao engolir.

✅ Envelhecimento – Com o envelhecimento, há uma redução natural na força muscular e na coordenação, o que pode contribuir para a disfagia em idosos, mesmo sem a presença de doenças específicas.

Problemas neurológicos

Condições que afetam o cérebro, os nervos ou a medula espinhal podem interferir na capacidade de controlar os músculos envolvidos na deglutição. Alguns dos problemas neurológicos mais comuns associados à disfagia incluem:

✅ Acidente vascular cerebral (AVC) – Um dos principais fatores de risco para disfagia, especialmente em pessoas idosas. Um AVC pode danificar as áreas do cérebro responsáveis pela coordenação da deglutição, levando a dificuldades imediatas ou progressivas para engolir.

✅ Doença de parkinson – Este distúrbio neurológico degenerativo afeta os movimentos voluntários, incluindo a coordenação necessária para engolir. A rigidez muscular e os tremores característicos da doença podem contribuir para a disfagia.

✅ Esclerose múltipla – Esse problema danifica a bainha de mielina que protege os nervos, prejudicando a transmissão de sinais nervosos. Isso pode resultar em problemas de deglutição em alguns pacientes.

✅ Esclerose lateral amiotrófica – Esta condição neurodegenerativa afeta os neurônios motores, causando fraqueza muscular progressiva. A disfagia é um sintoma comum na ELA devido à deterioração dos músculos da garganta e da língua.

Distúrbios musculares

Algumas condições que afetam os músculos podem causar dificuldade para engolir, como:

✅ Miastenia gravis – Doença autoimune que enfraquece os músculos voluntários, incluindo aqueles usados para engolir. A fadiga muscular progressiva pode resultar em episódios intermitentes de disfagia.

✅ Distrofia muscular – Um grupo de doenças genéticas, que causam a degeneração dos músculos, incluindo os músculos da deglutição. Pessoas com distrofia muscular podem experimentar dificuldade para engolir à medida que a doença avança.

Obstruções físicas

Obstruções ou estreitamentos no esôfago ou na garganta são causas comuns de disfagia e podem ser resultantes de:

✅ Câncer de esôfago ou garganta – Tumores podem crescer e bloquear parcial ou completamente o esôfago ou a garganta, dificultando a passagem de alimentos e líquidos.

✅ Estenose esofágica – Um estreitamento do esôfago, geralmente causado por inflamação crônica, como em casos de refluxo gastroesofágico (DRGE) não tratado. Isso pode tornar a deglutição dolorosa e difícil.

✅ Crescimento de tecidos (divertículos e pólipos) – Divertículos esofágicos (pequenos sacos que se formam na parede do esôfago) podem causar dificuldade para engolir e regurgitação. Pólipos também podem obstruir parcialmente o esôfago.

Diagnóstico da disfagia

Diagnosticar a disfagia de forma precisa é crucial para identificar a causa e tratar de forma eficaz. Como a disfagia pode ser causada por uma ampla gama de condições, o processo de diagnóstico geralmente envolve uma série de exames e avaliações. 

Esses exames ajudam a avaliar a anatomia e a função das estruturas envolvidas na deglutição e a identificar anormalidades. 

Anamnese e exame físico

A investigação começa com uma consulta detalhada, quando é colhido o histórico médico da pessoa e são feitas perguntas específicas sobre os sintomas, como há quanto tempo começaram, se há dor ao engolir, se ocorre com sólidos, líquidos ou ambos e se há episódios de regurgitação ou engasgo. Um exame físico, incluindo a inspeção da boca e da garganta, também pode ser realizado para verificar sinais visíveis de anormalidades.

Videofluoroscopia (estudo da deglutição com bário)

A videofluoroscopia é um dos testes mais comuns para avaliar a deglutição. Nesse exame, a pessoa ingere uma substância líquida ou pastosa contendo bário, um contraste que aparece em radiografias. Durante a ingestão, são feitas radiografias em movimento, permitindo ao médico visualizar em tempo real como o bário passa pela boca, garganta e esôfago. 

Este exame é especialmente útil para identificar problemas na fase orofaríngea da deglutição e para detectar aspirações (quando alimentos ou líquidos entram nas vias respiratórias).

Endoscopia digestiva alta

A endoscopia digestiva alta é um exame que usa um tubo flexível com uma câmera na ponta (endoscópio) para visualizar diretamente o interior do esôfago, do estômago e parte do intestino delgado. 

Esse exame permite identificar inflamações, úlceras, estreitamentos, tumores ou outras anormalidades que possam estar causando a disfagia. Além disso, durante a endoscopia, é possível realizar biópsias para análise laboratorial, se necessário.

Ecografia (ultrassonografia)

A ecografia, ou ultrassonografia, é um exame de imagem que usa ondas sonoras para criar imagens das estruturas internas do corpo. No contexto da disfagia, a ecografia pode ser usada para investigar a presença de formações como cistos ou nódulos, que estejam pressionando ou obstruindo a passagem da garganta.

Manometria esofágica

A manometria esofágica mede a pressão e os movimentos do esôfago durante a deglutição. Nesse teste, um tubo fino e flexível é inserido pelo nariz até o esôfago, onde sensores de pressão ao longo do tubo registram as contrações musculares. 

A manometria é útil para diagnosticar condições como a acalasia, onde há falhas na abertura do esfíncter esofágico inferior ou distúrbios de motilidade esofágica que podem causar disfagia.

Tomografia computadorizada e ressonância magnética

Esses exames de imagem avançada são usados para obter imagens detalhadas das estruturas internas do corpo. 

A tomografia computadorizada é útil para avaliar possíveis obstruções ou massas no esôfago e áreas próximas, enquanto a ressonância magnética pode fornecer imagens detalhadas dos tecidos moles, ajudando a identificar lesões ou condições que possam afetar a deglutição. 

Ambos os exames são valiosos para detecção de tumores, malformações e inflamações profundas.

Testes de pH e impedância esofágica

Esses testes são usados para medir a quantidade de ácido que sobe do estômago para o esôfago (refluxo ácido). Eles são especialmente relevantes para pacientes com sintomas de refluxo gastroesofágico (DRGE), uma causa comum de disfagia. 

O teste de pH envolve a colocação de um sensor no esôfago para medir a acidez ao longo de 24 horas, enquanto o teste de impedância mede o movimento de substâncias ao longo do esôfago.

Tratamentos para a disfagia

O tratamento para a disfagia vai depender da causa, da gravidade dos sintomas e do tipo específico de disfagia (orofaríngea ou esofágica). Em muitos casos, uma abordagem multidisciplinar – médica, fonoaudiológica e nutricional – é essencial.

Mudanças de estilo de vida e dieta

Ajustar a textura dos alimentos e líquidos pode ser uma estratégia eficaz para evitar a aspiração e facilitar a deglutição. Alimentos mais macios e líquidos engrossados são frequentemente recomendados para pacientes com disfagia.

Instruções sobre como comer lentamente, tomar pequenos goles de líquido entre as mordidas e evitar falar enquanto come podem ajudar a reduzir o risco de engasgos e melhorar a deglutição.

Sentar-se ereto e manter a cabeça ligeiramente inclinada para a frente durante as refeições pode ajudar na passagem dos alimentos pela garganta e esôfago.

Terapia de reabilitação

Fonoaudiólogos(as) são profissionais essenciais no tratamento da disfagia, especialmente em casos de origem neurológica. Eles(as) podem ensinar técnicas de deglutição compensatória, exercícios para fortalecer os músculos da garganta e da língua, e maneiras de modificar a postura durante a alimentação para facilitar a deglutição.

Pacientes podem ser orientados a realizar exercícios específicos que visam melhorar a coordenação e a força muscular necessária para engolir, como a técnica de Mendelsohn (manter a laringe elevada durante a deglutição) e exercícios de resistência com dispositivos especializados.

Tratamentos médicos

Se a disfagia for causada por inflamações ou refluxo gastroesofágico, medicamentos como inibidores da bomba de prótons (omeprazol, esomeprazol) e antiácidos podem ser prescritos para reduzir a produção de ácido estomacal e minimizar a inflamação do esôfago.

Em casos de disfagia causada por infecções, como amigdalite ou esofagite viral, os médicos podem prescrever antibióticos ou medicamentos antivirais para tratar a infecção e aliviar os sintomas.

Para pacientes com espasmos esofágicos ou condições como acalasia, onde os músculos do esôfago têm dificuldade de relaxar, relaxantes musculares ou injeções de toxina botulínica (Botox) podem ser utilizados para melhorar a função muscular e facilitar a deglutição.

Intervenções cirúrgicas

O procedimento de dilatação esofágica é frequentemente indicado para tratar estenoses esofágicas (estreitamentos) causadas por refluxo crônico ou outras condições. Durante a dilatação, um balão ou um instrumento dilatador é inserido no esôfago para expandi-lo, permitindo uma passagem mais fácil de alimentos e líquidos.

Para pacientes com acalasia, uma cirurgia chamada miotomia pode ser realizada. Neste procedimento, os músculos do esfíncter esofágico inferior são cortados para permitir que os alimentos passem mais facilmente para o estômago.

Se a disfagia for causada por tumores, pólipos ou divertículos esofágicos, a remoção cirúrgica pode ser necessária. Dependendo da localização e do tipo de crescimento, isso pode ser feito por meio de endoscopia ou cirurgia aberta.

Em casos de obstrução esofágica por tumores malignos, pode-se colocar um stent (tubo de metal ou plástico) no esôfago para mantê-lo aberto e permitir a passagem de alimentos.

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Ecodoppler: o que é, para que serve, tipos e quando é indicado

O ecodoppler é um exame de imagem não invasivo e amplamente utilizado na medicina moderna para avaliar o fluxo sanguíneo em diferentes partes do corpo. 

Baseado nos princípios do ultrassom, o ecodoppler utiliza ondas sonoras de alta frequência para criar imagens detalhadas de órgãos e vasos sanguíneos, além de medir a velocidade e a direção do fluxo sanguíneo. 

Essa tecnologia avançada permite aos médicos identificar problemas vasculares e cardíacos de maneira precisa, ajudando no diagnóstico e no acompanhamento de diversas condições de saúde, em especialidades médicas como cardiologia, neurologia, ginecologia e angiologia e endocrinologia.

Continue a leitura para tirar todas as suas dúvidas sobre esse exame de imagem tão importante!

Por que o ecodoppler é tão importante

Seja para monitorar a saúde do coração, avaliar a circulação sanguínea no cérebro ou acompanhar o desenvolvimento fetal durante a gravidez, o ecodoppler desempenha um papel crucial. Ele oferece informações valiosas que são fundamentais para a detecção precoce de doenças e para o planejamento de tratamentos adequados.

Além de ser um exame seguro e indolor, o ecodoppler não utiliza radiação, o que o torna uma escolha preferencial para pacientes que necessitam de monitoramento regular ou para aqueles em situações delicadas, como mulheres grávidas e crianças. 

Com a capacidade de fornecer resultados em tempo real, o ecodoppler é uma ferramenta diagnóstica essencial que contribui significativamente para a melhoria da saúde e da qualidade de vida dos pacientes.

Diferenças entre o ecodoppler e a ultrassonografia convencional

Embora o ecodoppler e a ultrassonografia convencional sejam técnicas de imagem baseadas em ultrassom e utilizem ondas sonoras para criar imagens do interior do corpo, existem diferenças fundamentais entre eles, principalmente em termos de finalidade e funcionalidade.

Finalidade e função

A ultrassonografia convencional é amplamente utilizada para criar imagens de estruturas anatômicas internas, como órgãos, músculos, tendões e outros tecidos. Ela fornece uma imagem detalhada e estática, que permite aos médicos visualizar a forma, o tamanho e a posição dos órgãos e identificar anomalias estruturais, como tumores, cistos e inflamações. É comumente utilizada em exames abdominais, pélvicos, obstétricos e musculoesqueléticos.

Já o ecodoppler, além de fornecer imagens das estruturas anatômicas, possui a capacidade adicional de avaliar o fluxo sanguíneo nos vasos e o funcionamento do coração em tempo real. 

Utilizando o efeito Doppler, ele mede a velocidade e a direção do sangue que flui pelas artérias e veias, permitindo a detecção de problemas como obstruções, estenoses (estreitamentos) e refluxos. Isso o torna essencial para avaliar condições cardiovasculares e vasculares, como trombose venosa profunda, varizes, insuficiência arterial e problemas cardíacos.

Tecnologias usadas

A ultrassonografia convencional usa transdutores que emitem ondas sonoras de alta frequência que são refletidas pelos tecidos e órgãos internos. As ondas refletidas são captadas e convertidas em imagens bidimensionais, que mostram as estruturas internas em preto e branco. A ultrassonografia convencional não mede o movimento dos fluidos ou do sangue.

Já o ecodoppler combina a tecnologia de ultrassonografia convencional com o efeito Doppler, que capta mudanças na frequência das ondas sonoras refletidas pelos glóbulos vermelhos em movimento. Isso permite que o ecodoppler crie imagens coloridas do fluxo sanguíneo e forneça dados sobre a velocidade e direção do sangue, facilitando a identificação de áreas com fluxo anormal ou problemas de circulação.

Para que serve o ecodoppler?

O ecodoppler é hoje uma ferramenta diagnóstica essencial na medicina, utilizada para avaliar o fluxo sanguíneo e identificar problemas em diferentes partes do corpo, ajudando no diagnóstico precoce de doenças, no monitoramento de condições crônicas e no planejamento de tratamentos. 

Aqui estão algumas das principais finalidades do ecodoppler:

Avaliação do fluxo sanguíneo e estruturas vasculares

Uma das principais funções do ecodoppler é a análise detalhada do fluxo sanguíneo nas artérias e veias. Ele permite aos médicos observar como o sangue se move através dos vasos, identificar obstruções, estreitamentos (estenoses) ou dilatações (aneurismas), além de detectar áreas onde o fluxo sanguíneo pode estar comprometido. 

Essas informações são cruciais para o diagnóstico e tratamento de condições vasculares, como trombose, varizes e doenças arteriais periféricas.

Diagnóstico de doenças cardíacas

Na cardiologia, o ecodoppler é uma ferramenta fundamental para avaliar o funcionamento do coração. Ao medir o fluxo de sangue através das câmaras e válvulas cardíacas, o exame pode detectar problemas como insuficiência cardíaca, defeitos nas válvulas (como estenose ou regurgitação), cardiopatias congênitas e doenças cardíacas isquêmicas. 

Além disso, o ecodoppler pode ajudar a determinar o tamanho e a forma do coração, a espessura das paredes cardíacas e a função de bombeamento do coração.

Monitoramento de gravidez e saúde do feto

O ecodoppler fetal é amplamente utilizado durante a gravidez para monitorar o bem-estar do feto e a circulação sanguínea na placenta e no cordão umbilical. 

Esse tipo de ecodoppler pode detectar problemas como restrição de crescimento intrauterino (RCIU) e insuficiência placentária, que podem afetar o desenvolvimento do bebê. Também é utilizado para avaliar gestações de alto risco e garantir que o feto esteja recebendo oxigênio e nutrientes adequados.

Avaliação de doenças neurológicas

O ecodoppler transcraniano é utilizado para estudar o fluxo sanguíneo nas grandes artérias do cérebro. Ele é essencial para diagnosticar e monitorar condições como acidente vascular cerebral (AVC), aneurismas cerebrais e malformações arteriovenosas. 

Além disso, pode ser usado para avaliar o risco de eventos isquêmicos em pacientes com doenças cerebrovasculares conhecidas.

Diagnóstico de problemas abdominais e renais

O ecodoppler também pode ser utilizado para avaliar o fluxo sanguíneo nos órgãos abdominais, como fígado e rins. É útil na detecção de condições como hipertensão renovascular (causada por estenose nas artérias renais), cirrose hepática e trombose da veia porta. 

Ao identificar alterações no fluxo sanguíneo desses órgãos, o ecodoppler pode ajudar a diagnosticar doenças e orientar o tratamento adequado.

Avaliação de insuficiência venosa e varizes

Em pacientes com suspeita de insuficiência venosa ou varizes, o ecodoppler pode determinar a presença e a extensão do refluxo venoso, uma condição em que o sangue não flui adequadamente pelas veias, causando inchaço, dor e varizes. 

O exame ajuda a planejar tratamentos, como a escleroterapia ou a cirurgia, garantindo uma abordagem eficaz e segura.

Planejamento e monitoramento de tratamentos

Além de ser uma ferramenta diagnóstica, o ecodoppler é amplamente utilizado para monitorar a eficácia de tratamentos médicos e cirúrgicos. 

Ele pode ser utilizado para avaliar o sucesso de procedimentos como angioplastias, colocação de stents e cirurgias de bypass, garantindo que o fluxo sanguíneo tenha sido restabelecido de forma adequada. 

Também é usado para monitorar pacientes com condições crônicas, como insuficiência cardíaca ou hipertensão, para ajustar o tratamento conforme necessário.

Benefícios e vantagens do ecodoppler

O ecodoppler é um exame amplamente utilizado na medicina devido aos inúmeros benefícios e vantagens que oferece em comparação com outras técnicas de diagnóstico por imagem. Sua eficácia na avaliação do fluxo sanguíneo e na detecção de condições vasculares e cardíacas o torna uma ferramenta indispensável para médicos de diversas especialidades. 

Abaixo estão alguns dos principais benefícios e vantagens do ecodoppler:

Exame não invasivo e indolor

Um dos maiores benefícios do ecodoppler é que ele é um exame não invasivo, o que significa que não requer incisões, agulhas ou procedimentos cirúrgicos. A pessoa simplesmente se deita em uma mesa de exame enquanto o médico usa um transdutor (uma espécie de sonda) para enviar e receber ondas sonoras. 

Além disso, o exame é indolor, causando no máximo um leve desconforto devido à aplicação do gel na pele. Essa característica torna o ecodoppler uma opção segura e confortável para pacientes de todas as idades, incluindo grávidas e crianças.

Segurança: sem exposição à radiação

Diferentemente de exames como tomografia computadorizada e raios-X, o ecodoppler não utiliza radiação ionizante. Em vez disso, ele emprega ondas sonoras de alta frequência para gerar imagens e medir o fluxo sanguíneo. 

Essa ausência de radiação faz do ecodoppler uma escolha segura para pacientes que necessitam de avaliações frequentes, como aqueles com doenças crônicas ou gestantes, que exigem monitoramento contínuo.

Diagnóstico preciso e imediato

O ecodoppler fornece imagens em tempo real e dados detalhados sobre o fluxo sanguíneo, permitindo que os médicos identifiquem rapidamente problemas como obstruções, estreitamentos, refluxos ou anormalidades no movimento do sangue. 

A capacidade de fornecer informações precisas sobre a velocidade e a direção do fluxo sanguíneo torna o ecodoppler extremamente eficaz no diagnóstico de condições vasculares e cardíacas, como tromboses, insuficiência arterial e doenças valvulares. 

Essa precisão ajuda a iniciar tratamentos adequados mais rapidamente, potencialmente prevenindo complicações graves.

Avaliação completa do sistema cardiovascular

Além de avaliar o fluxo sanguíneo, o ecodoppler também permite a visualização das paredes dos vasos sanguíneos e das válvulas cardíacas, identificando espessamentos, placas de aterosclerose ou outras anomalias estruturais. 

No contexto cardíaco, ele pode medir a função de bombeamento do coração, detectar cardiopatias congênitas e avaliar a eficácia de intervenções, como angioplastias ou cirurgias de bypass. Isso o torna um exame abrangente para a avaliação completa do sistema cardiovascular.

Monitoramento e acompanhamento de tratamentos

O ecodoppler não é apenas uma ferramenta diagnóstica; ele também é essencial no monitoramento contínuo de condições vasculares e cardíacas. Pacientes com insuficiência venosa, hipertensão renovascular ou que passaram por procedimentos de revascularização, por exemplo, podem ser monitorados com o ecodoppler para avaliar a eficácia do tratamento e a evolução da doença. 

Essa capacidade de monitoramento regular é fundamental para ajustes no plano de tratamento, garantindo melhores resultados a longo prazo.

Versatilidade em diferentes especialidades médicas

O ecodoppler é uma ferramenta versátil, que pode ser usada em diversas áreas da medicina, como cardiologia, neurologia, obstetrícia, nefrologia e angiologia. 

Ele é utilizado para avaliar a saúde do coração, identificar problemas neurológicos relacionados ao fluxo sanguíneo cerebral, monitorar a saúde fetal e a circulação placentária, e verificar o estado dos vasos sanguíneos em diferentes partes do corpo. 

Essa versatilidade torna o ecodoppler um exame indispensável em muitos contextos clínicos.

Veja também:

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Cansaço excessivo: o que pode ser e como tratar?

É normal nos sentirmos cansados vez ou outra, especialmente em situações de maior desgaste físico ou mesmo mental. Porém, após uma boa noite de sono, é esperado que a gente já esteja recuperado e com energias renovadas.

E quando o repouso diário não é suficiente para afastar esse cansaço e acordamos parecendo que já estamos cansados?

O cansaço excessivo pode ter diferentes causas – simples ou complexas – e precisa ser investigado.

A seguir te ajudamos a entender o que pode causar esse problema e como tratar!

O que é o cansaço excessivo?

O cansaço excessivo – também conhecido como fadiga persistente – é uma sensação de exaustão constante, que vai além do cansaço normal após atividades físicas ou mentais intensas. 

Diferentemente de uma fadiga passageira, que pode ser resolvida com descanso ou uma boa noite de sono, o cansaço excessivo é duradouro, afeta a rotina diária e não melhora significativamente com o repouso. Confira suas características:

✅ Duração prolongada – O cansaço persiste por semanas ou meses, sem uma causa aparente e sem alívio com o descanso.

✅ Impacto na qualidade de vida – A fadiga interfere nas atividades diárias, dificultando tarefas simples como levantar-se da cama, concentrar-se no trabalho, ou manter interações sociais.

✅ Sintomas associados – Além da exaustão física, o cansaço excessivo pode vir acompanhado de outros sintomas, como dores musculares, dores de cabeça, dificuldades de concentração e problemas de memória.

Como identificar o cansaço excessivo

Identificar quando o cansaço ultrapassa os limites normais é crucial para buscar ajuda e tratar possíveis causas subjacentes. Alguns dos sinais que indicam cansaço excessivo incluem:

✅ Dificuldade em acordar pela manhã – Mesmo após uma noite completa de sono, a pessoa pode ter dificuldade para se levantar e começar o dia.

✅ Falta de energia ao longo do dia – A sensação de esgotamento pode persistir durante todo o dia, com pouca ou nenhuma melhora após pausas ou sonecas.

✅ Redução da capacidade de foco – Dificuldade em manter a atenção, memória fraca, e lentidão no raciocínio são comuns em pessoas que sofrem de fadiga excessiva.

✅ Irritabilidade e alterações de humor – O cansaço excessivo pode levar à irritabilidade, impaciência e mudanças bruscas de humor, afetando as relações pessoais e profissionais.

✅ Dores e desconfortos – Dores musculares, dores de cabeça frequentes e uma sensação geral de mal-estar podem acompanhar o cansaço excessivo.

Esse estado de exaustão contínua não deve ser ignorado, pois pode ser um sinal de que algo mais sério está acontecendo com a saúde. Entender a diferença entre um cansaço comum e o cansaço excessivo é o primeiro passo para buscar o tratamento adequado e recuperar a qualidade de vida.

Principais causas do cansaço excessivo

O cansaço excessivo pode ser provocado por uma variedade de fatores, desde hábitos de vida inadequados até problemas de saúde. Identificar a causa exata é essencial para tratar adequadamente a fadiga persistente. 

Problemas de sono

A apneia do sono é um distúrbio em que a respiração para temporariamente durante o sono, o que leva a despertares frequentes durante a noite. Essas interrupções reduzem a qualidade do sono, resultando em cansaço extremo durante o dia, mesmo que a pessoa acredite ter dormido o suficiente.

A dificuldade para adormecer ou manter o sono durante a noite pode causar cansaço extremo, irritabilidade e dificuldades de concentração, afetando significativamente a vida diária.

Uma outra alteração do sono é a Síndrome das Pernas Inquietas; condição que causa uma necessidade irresistível de mover as pernas durante o repouso, especialmente à noite, o que pode interromper o sono e levar a cansaço excessivo.

Estresse e ansiedade

O estresse prolongado pode esgotar as reservas de energia do corpo, levando à fadiga constante. Quando estamos sob estresse, o corpo libera hormônios como o cortisol, que, em níveis elevados por longos períodos, podem contribuir para o cansaço persistente.

A ansiedade pode interferir no sono e na capacidade de relaxar, causando um ciclo vicioso de preocupação e exaustão. A mente está em constante alerta, o que desgasta as energias e provoca cansaço físico e mental.

Problemas de saúde

O hipotireoidismo ocorre quando a glândula tireoide não produz hormônios suficientes, o que pode resultar em uma desaceleração do metabolismo, levando a cansaço extremo, ganho de peso e sensação de frio.

A anemia, especialmente a anemia por deficiência de ferro, reduz a capacidade do sangue de transportar oxigênio para os tecidos do corpo, causando fraqueza, palidez e cansaço excessivo.

Níveis descompensados de açúcar no sangue, tanto altos quanto baixos, podem causar cansaço. O corpo não consegue utilizar a glicose de forma eficiente para obter energia, o que resulta em fadiga crônica.

Doenças cardíacas, como insuficiência cardíaca, podem causar cansaço extremo, uma vez que o coração não é capaz de bombear sangue adequadamente para os músculos e outros órgãos, comprometendo a energia.

Má alimentação

Uma dieta inadequada, pobre em nutrientes essenciais como ferro, vitamina B12, e vitamina D, pode levar ao cansaço. A falta desses nutrientes impede o corpo de produzir energia suficiente, resultando em fadiga.

Por outro lado, alimentos ricos em açúcar e processados podem causar picos e quedas bruscas nos níveis de açúcar no sangue, levando a sensação de cansaço após o consumo desses alimentos.

Sedentarismo

O sedentarismo pode levar a uma diminuição na capacidade do corpo de utilizar oxigênio e produzir energia, resultando em cansaço. A falta de atividade física também pode contribuir para a perda de massa muscular, que pode agravar a sensação de fadiga.

Pessoas que não se exercitam regularmente podem sentir cansaço mais rapidamente, mesmo após atividades leves, devido à falta de resistência física.

Uso de Medicamentos

Certos medicamentos, como antidepressivos, anti-histamínicos e medicamentos para pressão alta, têm como efeito colateral a sonolência e o cansaço. Esses efeitos podem ser mais pronunciados em alguns indivíduos, levando à fadiga persistente.

Quando procurar ajuda médica?

Embora o cansaço ocasional seja normal, o cansaço excessivo – que persiste por semanas ou meses – pode ser um sinal de uma condição médica que requer atenção. Saber quando procurar ajuda médica é crucial para garantir que você esteja recebendo o tratamento adequado e evitando complicações futuras.

Se você está se sentindo cansado por um período prolongado, sem uma causa aparente, e o descanso diário não está ajudando, é hora de consultar um médico. O cansaço excessivo pode ser sintoma de uma série de condições que precisam ser diagnosticadas e tratadas.

Caso esse cansaço esteja afetando sua capacidade de realizar atividades diárias, como trabalhar, estudar, ou cuidar de si mesmo, isso indica que algo está errado e merece uma investigação médica.

Se o cansaço estiver acompanhado por perda de peso inexplicável, isso pode indicar um problema mais sério, como uma doença metabólica ou até câncer.

Fadiga excessiva acompanhada por dores musculares, articulares ou de cabeça pode ser indicativa de condições como fibromialgia ou doenças autoimunes, que requerem tratamento específico.

Finalmente, caso esse cansaço esteja associado a quadros de depressão, ansiedade ou mudanças drásticas no humor, isso pode ser um sinal de que você precisa de apoio médico e psicológico.

Como diagnosticar o cansaço excessivo

Ao procurar ajuda médica para o cansaço excessivo, o(a) médico(a) pode recomendar uma série de exames para identificar a causa subjacente. Esses exames incluem:

✅ Exames de sangue – Um hemograma completo pode ajudar a identificar anemia, que é uma causa comum de cansaço. Exames para medir os níveis de vitamina B12, vitamina D e hormônios da tireoide (TSH, T3, T4) também podem ser realizados para verificar deficiências nutricionais e disfunções hormonais.

✅ Polissonografia – Caso haja a suspeita de distúrbios do sono, como apneia do sono, o médico pode recomendar uma polissonografia, um exame que monitora várias funções corporais durante o sono, incluindo respiração, níveis de oxigênio, e atividade cerebral.

✅ Eletrocardiograma (ECG) – Se houver suspeita de problemas cardíacos, um eletrocardiograma pode ser realizado para verificar a saúde do coração e identificar possíveis causas de fadiga, como insuficiência cardíaca.

✅ Avaliação psicológica – Em casos onde o cansaço excessivo está relacionado à saúde mental, uma avaliação psicológica pode ser útil para diagnosticar condições como depressão ou ansiedade.

Procurar ajuda médica é essencial para identificar a causa do cansaço excessivo e iniciar o tratamento adequado. Ignorar os sinais de alerta pode levar ao agravamento dos sintomas e a complicações mais sérias.

Tratamentos para o cansaço excessivo

O tratamento para o cansaço excessivo depende da causa e pode envolver uma combinação de ações, como mudanças no estilo de vida, terapias específicas e, em alguns casos, tratamento médico. Abaixo estão as abordagens mais comuns para tratar o cansaço excessivo:

Dieta e suplementação

Uma dieta rica em nutrientes essenciais, como ferro, vitamina B12, magnésio, e ácidos graxos ômega-3, pode ajudar a combater o cansaço. Incorporar frutas, vegetais, grãos integrais, proteínas magras e gorduras saudáveis à dieta é fundamental para manter níveis de energia adequados.

Se o cansaço for causado por deficiências nutricionais, como a falta de ferro, vitamina B12 ou vitamina D, o médico pode recomendar suplementos para corrigir essas deficiências.

Atividade física

A atividade física regular é uma das melhores maneiras de aumentar os níveis de energia e combater o cansaço. Exercícios aeróbicos, como caminhada, corrida, ou ciclismo, aumentam a circulação e ajudam a melhorar a qualidade do sono. Exercícios de resistência, como musculação, ajudam a aumentar a força muscular e a resistência física.

Sono adequado

Garantir um sono de qualidade é essencial para combater o cansaço. Estabeleça uma rotina de sono regular, com horários fixos para dormir e acordar, e crie um ambiente propício ao descanso, evitando o uso de eletrônicos antes de dormir e mantendo o quarto escuro e silencioso.

Hidratação

A desidratação pode contribuir para a fadiga. Beber água suficiente ao longo do dia ajuda a manter os níveis de energia e a evitar o cansaço.

Problemas de saúde

Para pacientes com hipotireoidismo, a reposição hormonal pode ser necessária para normalizar os níveis de hormônios da tireoide e reduzir a fadiga.

Se o cansaço for causado por uma condição crônica, como diabetes ou doenças cardíacas, o tratamento adequado dessa condição é essencial para controlar a fadiga. Isso pode incluir medicação, mudanças na dieta e acompanhamento médico.

Para pacientes cujo cansaço está relacionado a condições de saúde mental, como depressão ou ansiedade, a terapia cognitivo-comportamental pode ser eficaz para ajudar a gerenciar os sintomas e melhorar a energia.

O tratamento para o cansaço excessivo deve ser personalizado de acordo com as necessidades individuais do paciente. Ao identificar a causa subjacente e implementar um plano de tratamento abrangente, é possível recuperar a energia, melhorar a qualidade de vida e prevenir o cansaço excessivo no futuro.

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Dor no pescoço: causas e como diagnosticar?

A dor no pescoço é uma condição comum, que afeta uma grande parte da população em algum momento da vida. Esse tipo de dor pode variar de um leve desconforto a uma dor intensa e limitar os movimentos diários e a qualidade de vida. 

Muitas vezes, a dor no pescoço pode ser um sinal de problemas mais profundos, que necessitam de atenção médica. Por isso, entender suas possíveis causas pode fazer toda diferença.

Confira a seguir tudo o que você precisa saber sobre esse assunto!

Conheça as estruturas do pescoço 

Para compreender melhor as causas da dor no pescoço, é importante ter uma noção básica da sua anatomia. O pescoço é uma estrutura complexa, composta por ossos, músculos, nervos, vasos sanguíneos e outras estruturas

Ele desempenha um papel crucial na sustentação da cabeça e na proteção das vias nervosas e vasculares que passam por essa região, sendo composto por:

✅ Vértebras cervicais – O pescoço contém sete vértebras (C1 a C7) que formam a parte cervical da coluna vertebral. Estas vértebras são responsáveis por fornecer suporte e mobilidade à cabeça.

✅ Discos intervertebrais – Entre as vértebras estão os discos intervertebrais, que atuam como amortecedores, permitindo flexibilidade e absorvendo impactos.

✅ Músculos – Vários músculos, incluindo o trapézio, esternocleidomastóideo e os escalenos, ajudam no movimento e na estabilidade do pescoço.

✅ Nervos – O pescoço abriga importantes nervos, como a medula espinhal e os nervos cervicais, que transmitem sinais entre o cérebro e o resto do corpo.

✅ Vasos sanguíneos – Grandes vasos sanguíneos, como as artérias carótidas e veias jugulares, passam pelo pescoço, fornecendo sangue ao cérebro e drenando-o de volta ao coração.

Compreender essa anatomia é essencial para identificar onde a dor pode estar se originando e qual estrutura pode estar comprometida. Seja uma tensão muscular, um problema nos discos intervertebrais ou uma compressão nervosa, conhecer a anatomia do pescoço ajuda a direcionar o diagnóstico e o tratamento adequados.

Principais causas para dor no pescoço

Dores no pescoço podem ser causadas por uma variedade de fatores, desde problemas musculares até condições médicas mais graves. Conhecer as causas mais comuns pode ajudar na identificação precoce e no tratamento adequado da dor.

Má postura

A má postura é uma das principais causas de dor no pescoço. Com o aumento do uso de computadores e dispositivos móveis, muitas pessoas passam longos períodos com a cabeça inclinada para frente, o que coloca uma tensão excessiva nos músculos e ligamentos do pescoço. 

Sentar-se com os ombros curvados ou dormir em posições inadequadas também pode contribuir para o desenvolvimento de dores cervicais.

Tensão muscular e estresse

O estresse e a tensão emocional podem causar contraturas musculares, levando à dor no pescoço. Situações de estresse aumentam a produção de hormônios como o cortisol, que pode provocar a contração dos músculos do pescoço e ombros. Além disso, atividades diárias que envolvem movimentos repetitivos ou levantar objetos pesados podem sobrecarregar os músculos e causar dor.

Lesões por movimentos repetitivos

Atividades que envolvem movimentos repetitivos do pescoço, como certos esportes ou trabalhos que exigem olhar constantemente para cima ou para baixo, podem levar a lesões por esforço repetitivo. Essas lesões ocorrem quando os músculos e tendões são usados excessivamente sem tempo adequado para recuperação, resultando em inflamação e dor.

Traumas e acidentes

Acidentes de carro, quedas ou golpes diretos no pescoço podem causar lesões traumáticas, como a chamada “chicotada cervical”. Este tipo de lesão ocorre quando a cabeça é subitamente forçada para trás e depois para frente, estirando os músculos e ligamentos além dos seus limites normais. Esses traumas podem resultar em dor imediata e problemas a longo prazo se não forem tratados adequadamente.

Problemas na coluna cervical

Condições degenerativas da coluna, como a hérnia de disco cervical ou espondilose (desgaste das vértebras e discos), são causas comuns de dor no pescoço. A hérnia de disco ocorre quando o núcleo gelatinoso de um disco intervertebral se projeta para fora, comprimindo nervos próximos. A espondilose, por outro lado, é o resultado do desgaste natural dos ossos e cartilagens, levando à dor e rigidez.

Condições médicas

Algumas condições médicas podem causar dor no pescoço, incluindo artrite reumatoide, que provoca inflamação nas articulações cervicais, e fibromialgia, uma condição crônica caracterizada por dor muscular generalizada. Outras condições menos comuns, como tumores ou infecções na coluna cervical, também podem ser responsáveis por dores no pescoço.

Infecções e inflamações

Infecções como meningite, que inflama as membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal, podem causar dor severa no pescoço. Abscessos e outras infecções locais também podem resultar em dor e inchaço. É importante procurar atendimento médico imediato se houver suspeita de infecção, especialmente se acompanhada de febre e outros sintomas sistêmicos.

Dor no pescoço: diagnóstico e tratamento

Diagnosticar a causa exata para uma dor no pescoço envolve uma abordagem abrangente, que inclui o exame clínico, a análise do histórico médico da pessoa e, se for o caso, a realização de exames complementares. Confira como essa investigação costuma ser feita: 

Exame clínico e histórico médico

O primeiro passo no diagnóstico é uma avaliação detalhada dos sintomas e do histórico médico da pessoa. O(A) especialista fará perguntas sobre a localização, intensidade e duração da dor, além de fatores que podem agravá-la ou aliviá-la. Durante o exame físico, também será avaliada a mobilidade do pescoço, sinais de inflamação, pontos de sensibilidade, além da presença de dores irradiadas para os ombros e braços.

Exames de investigação

Os exames de imagem são ferramentas essenciais para visualizar a estrutura interna do pescoço e identificar anomalias. Os principais exames incluem:

✅ Ecografia – A ecografia é um exame importante para investigar partes moles, como músculos e ligamentos, bem como para estudar possíveis nódulos ou massas na região do pescoço. 

✅ Raios-X – Utilizados para detectar fraturas, desalinhamentos vertebrais e sinais de desgaste ósseo.

✅ Ressonância magnética – Fornece imagens detalhadas dos tecidos moles, como músculos, nervos e discos intervertebrais, sendo útil para identificar hérnias de disco e compressões nervosas.

✅ Tomografia computadorizada – Oferece uma visão mais detalhada das estruturas ósseas e pode ser usada quando há suspeita de fraturas na região cervical.

✅ Eletroneuromiografia – Avalia a atividade elétrica dos músculos e a condução nervosa, ajudando a identificar danos nos nervos.

✅ Exames de sangue – Podem ser realizados para descartar infecções ou condições inflamatórias sistêmicas.

Tratamentos disponíveis

O tratamento da dor no pescoço varia conforme a causa identificada, a gravidade dos sintomas e a resposta individual ao tratamento. As abordagens podem incluir:

✅ Medicações – Entre os possíveis medicamentos usados em quadros de dor no pescoço, analgésicos comuns, que ajudam a aliviar a dor e reduzir a inflamação; relaxantes musculares, prescritos para aliviar espasmos musculares; e anti-inflamatórios, utilizados para reduzir inflamações severas.

✅ Fisioterapia e exercícios – A fisioterapia é parte crucial do tratamento, ajudando a fortalecer os músculos do pescoço, melhorar a flexibilidade e corrigir a postura, podendo ser prescritos exercícios de alongamento, fortalecimento muscular e técnicas de reeducação postural.

✅ Terapias alternativas – Algumas pessoas encontram alívio para a dor com terapias complementares, como acupuntura (agulhas finas para estimular pontos específicos do corpo), quiropraxia (ajustes manuais para realinhar as vértebras e aliviar a pressão sobre os nervos) ou massoterapia (massagens terapêuticas que ajudam a relaxar os músculos e reduzir a tensão).

Procedimento cirúrgico

Pode ser indicada a realização de cirurgia em casos complexos ou crônicos, nos quais os tratamentos conservadores não trouxeram alívio ou quando há outra condição grave relacionada, como compressão da medula espinhal ou hérnia de disco significativa. As opções cirúrgicas incluem:

✅ Discectomia – Remoção do disco herniado que está comprimindo o nervo.

✅ Fusão vertebral – Unir duas ou mais vértebras para estabilizar a coluna.

✅ Laminectomia – Remoção de parte da vértebra para aliviar a pressão sobre os nervos.

O diagnóstico preciso e o tratamento adequado da dor no pescoço são essenciais para melhorar a qualidade de vida de quem sofre com esse problema. Com uma combinação de exames clínicos, exames de imagem e tratamentos personalizados, é possível resolver as diversas causas da dor no pescoço, promovendo a recuperação e prevenindo recorrências.

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Tipos de câncer de cabeça e pescoço: exames e tratamentos

O câncer de cabeça e pescoço é um conjunto de neoplasias malignas que afetam diferentes áreas, como boca, garganta, nariz, glândulas salivares e a tireoide. 

Esses tipos de câncer representam cerca de 4% de todos os casos de neoplasias, mas sua incidência vem crescendo nos últimos anos. A detecção precoce e o tratamento adequado são fundamentais para aumentar as chances de cura e melhorar a qualidade de vida de quem passa por isso. 

Neste artigo, vamos explorar os diferentes tipos de câncer de cabeça e pescoço, detalhando os exames utilizados para diagnóstico e as opções de tratamento disponíveis. 

Boa leitura!

Tipos de câncer de cabeça e pescoço

Como dito acima, são vários os tipos de câncer que afetam as regiões da cabeça e do pescoço. Confira os principais:

1. Câncer de boca e lábios

O câncer de boca e lábios, também conhecido como câncer oral, pode afetar diversas áreas dentro da cavidade oral, incluindo lábios, gengivas, língua, palato e o assoalho da boca. É frequentemente associado ao consumo de tabaco e álcool. 

Os sintomas mais comuns incluem:

✅ Feridas na boca que não cicatrizam.

✅ Dor persistente na boca.

✅ Manchas brancas ou vermelhas na gengiva, língua ou revestimento da boca.

✅ Dificuldade para mastigar ou engolir.

✅ Perda de dentes sem causa aparente.

2. Câncer de laringe

A laringe, localizada na região da garganta, é responsável pela produção de som, respiração e proteção das vias aéreas durante a deglutição. O câncer de laringe pode afetar as cordas vocais, a supraglote ou a subglote.

Como sintomas e sinais de alerta, é possível citar:

✅ Rouquidão ou mudança na voz.

✅ Dor de garganta persistente.

✅ Sensação de algo preso na garganta.

✅ Dificuldade para engolir.

✅ Tosse crônica ou dor no ouvido.

3. Câncer de faringe

A faringe é dividida em três partes: nasofaringe, orofaringe e hipofaringe. O câncer pode se desenvolver em qualquer uma dessas áreas.

Tipos e sintomas específicos:

Nasofaringe – Localizada atrás do nariz, sintomas incluem obstrução nasal, sangramento nasal e problemas auditivos.

Orofaringe – Inclui a parte posterior da boca e a base da língua, com sintomas como dor de garganta persistente, dor ao engolir e nódulos no pescoço.

Hipofaringe – Parte inferior da faringe, com sintomas como dificuldade para engolir, dor no ouvido e perda de peso inexplicável.

4. Câncer de glândulas salivares

As glândulas salivares produzem saliva, que auxilia na digestão e mantém a boca úmida. O câncer pode se desenvolver nas glândulas parótidas, submandibulares ou sublinguais.

Os principais sintomas desse tipo de câncer incluem:

✅ Inchaço ou nódulos perto da mandíbula ou no pescoço.

✅ Dormência ou fraqueza nos músculos faciais.

✅ Dor persistente na área afetada.

✅ Dificuldade para engolir ou abrir a boca.

5. Câncer de cavidade nasal e seios paranasais

Este tipo de câncer afeta o interior do nariz e os seios paranasais, as cavidades ao redor do nariz. 

Os sinais e sintomas que podem indicar a sua presença são:

✅ Congestão nasal que não melhora.

✅ Sangramento nasal frequente.

✅ Dor ou pressão nos seios paranasais.

✅ Inchaço ou deformidade facial.

✅ Problemas visuais, como visão dupla.

6. Câncer da glândula tireoide

A glândula tireoide, localizada na base do pescoço, produz hormônios que regulam o metabolismo. O câncer de tireoide é mais comum em mulheres e geralmente tem um bom prognóstico. 

Os principais fatores de risco para para esse tipo de neoplasia estão o histórico de exposição a radiação ou história familiar positiva para câncer de tireoide.

Apesar de ser um tipo de câncer que não costuma dar sinais claros no início, quando eles se manifestam, costumam ser na forma de:

✅ Nódulos ou inchaço no pescoço.

✅ Dor no pescoço ou garganta.

✅ Dificuldade para engolir.

✅ Rouquidão ou mudança na voz.

Saiba mais – Sintomas do câncer de tireoide: diagnóstico e tratamentos

Esses diferentes tipos de câncer de cabeça e pescoço possuem sintomas variados, mas é crucial estar atento a qualquer sinal ou mudança persistente e procurar orientação médica para diagnóstico precoce e tratamento adequado.

Exames de diagnóstico

A detecção precoce do câncer de cabeça e pescoço é crucial para o sucesso do tratamento e melhor prognóstico. Diversos exames de diagnóstico são utilizados para identificar a presença de tumores e determinar sua extensão. Aqui estão os principais métodos utilizados:

1. Exame físico

O primeiro passo na investigação de uma suspeita de câncer de cabeça e pescoço é o exame físico. 

Nesses casos, o(a) especialista realiza um exame físico minucioso, inspecionando a boca e palpando o pescoço, a boca, a garganta e as áreas ao redor para detectar qualquer anormalidade ou nódulo. 

Também pode usar instrumentos para visualizar áreas difíceis de alcançar.

2. Exames de imagem

Entre os principais exames de imagem usados para investigar e monitorar esse tipo de neoplasia, é possível citar:

Ecografia (ultrassonografia)

A ecografia utiliza ondas sonoras de alta frequência para criar imagens em tempo real das estruturas internas do corpo. É frequentemente usada para avaliar nódulos no pescoço e para guiar biópsias de linfonodos e de glândulas salivares. Esse exame é não invasivo, seguro e pode diferenciar entre cistos (sacos cheios de líquido) e massas sólidas. 

No caso de câncer de cabeça e pescoço, a ecografia é especialmente útil para:

✅ Avaliar nódulos tireoidianos.

✅ Examinar linfonodos no pescoço para determinar a presença de metástases.

✅ Guiar procedimentos de biópsia para amostras mais precisas.

Tomografia Computadorizada (TC)

A TC utiliza raios-X para criar imagens detalhadas em cortes transversais do corpo. É útil para identificar o tamanho e a localização do tumor, bem como a extensão da disseminação para estruturas adjacentes e linfonodos.

Ressonância Magnética (RM)

A ressonância utiliza campos magnéticos e ondas de rádio para produzir imagens detalhadas dos tecidos moles do corpo. É particularmente eficaz na avaliação de tumores na cabeça e pescoço, ajudando a diferenciar tecidos normais de anormais e a determinar a extensão do câncer.

PET Scan (tomografia por emissão de pósitrons)

Exame da área da medicina nuclear, o PET Scan detecta a atividade metabólica das células. Células cancerosas geralmente têm uma taxa metabólica mais alta do que as células normais, e esse exame pode identificar áreas de atividade suspeita, muitas vezes combinando imagens de PET com TC para uma análise mais precisa.

Endoscopia e nasofaringoscopia

A endoscopia envolve o uso de um tubo fino e flexível com uma câmera (endoscópio) para examinar diretamente a área afetada. Já a nasofaringoscopia é uma técnica específica para visualizar a nasofaringe. 

Esses procedimentos permitem ao médico observar diretamente o tumor e coletar amostras de tecido para biópsia.

3. Biópsia

A biópsia é o procedimento de remoção de uma pequena amostra de tecido para exame microscópico, essencial para confirmar o diagnóstico de câncer.  Ela permite a análise histopatológica, determinando o tipo de células cancerosas e suas características. Essa informação é crucial para planejar o tratamento adequado.

Entre principais tipos de biópsia, estão:

Biópsia por agulha fina – Também conhecida como PAAF, utiliza uma agulha fina para aspirar células do tumor. É minimamente invasiva e geralmente usada para linfonodos suspeitos.

Biópsia incisional – Remoção de uma parte do tumor para análise.

Biópsia excisional – Remoção completa do tumor, se for pequeno, para diagnóstico e tratamento simultâneo.

4. Exames laboratoriais

A investigação de câncer de cabeça e pescoço envolve uma série de exames laboratoriais que ajudam a identificar a presença de células cancerígenas e avaliar a extensão da doença. Aqui estão alguns dos principais exames laboratoriais usados nesse contexto:

Hemograma completo

O hemograma completo é um exame de sangue de rotina que avalia diferentes componentes do sangue, como glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas. Embora não seja específico para câncer, pode indicar alterações que necessitam de investigação mais aprofundada, como anemia ou infecções.

Exames de função hepática e renal

Esses exames avaliam a função do fígado e dos rins, órgãos que podem ser afetados pelo câncer ou pelo tratamento. Níveis anormais podem indicar a necessidade de ajustar a abordagem terapêutica.

Marcadores tumorais

Marcadores tumorais são substâncias, geralmente proteínas, encontradas no sangue ou outros fluidos corporais em níveis mais elevados em alguns tipos de câncer. Alguns marcadores associados a cânceres de cabeça e pescoço incluem:

Antígeno carcinoembrionário – Embora mais comumente associado a cânceres gastrointestinais, pode estar elevado em casos de câncer de cabeça e pescoço.

Antígeno carcinoma de células escamosas – Frequentemente utilizado no monitoramento de câncer de cabeça e pescoço, especialmente aqueles que se originam nas células escamosas.

Tratamentos para câncer de cabeça e pescoço

Como vimos até aqui, o câncer de cabeça e pescoço compreende uma variedade de tumores que podem afetar diferentes áreas. Por conta disso, o tratamento desses tipos de câncer é frequentemente complexo e multifacetado, envolvendo uma combinação de terapias específicas para a localização e estágio do tumor. 

Aqui estão os principais tratamentos detalhados para o câncer de cabeça e pescoço:

Cirurgia

A cirurgia é uma das abordagens mais comuns para o tratamento de cânceres de cabeça e pescoço e pode incluir:

Glossectomia – Remoção parcial ou total da língua para tratar cânceres orais.

Laringectomia – Remoção parcial ou total da laringe, utilizada para cânceres da laringe.

Faringectomia – Remoção de parte da faringe, usada para cânceres da garganta.

Mandibulectomia – Remoção de parte ou toda a mandíbula para tratar cânceres que envolvem os ossos maxilares.

Cirurgia endoscópica transoral – Usada para remover pequenos tumores da boca ou garganta através da boca, sem grandes incisões.

Dissecção cervical – Remoção dos linfonodos do pescoço, frequentemente realizada para verificar a disseminação do câncer.

Radioterapia

A radioterapia é essencial no tratamento de cânceres de cabeça e pescoço, frequentemente usada em combinação com cirurgia ou quimioterapia. Tipos específicos incluem:

Radioterapia de intensidade modulada – Permite a entrega precisa de altas doses de radiação diretamente ao tumor enquanto minimiza o dano ao tecido saudável circundante.

Radioterapia com feixe de prótons – Oferece maior precisão na entrega da radiação, sendo útil para tumores localizados em áreas complexas e sensíveis.

Braquiterapia – Implanta sementes radioativas diretamente no tumor ou perto dele, usada em casos específicos como câncer de boca ou orofaringe.

Quimioterapia

A quimioterapia para cânceres de cabeça e pescoço pode ser administrada de várias formas:

Quimioterapia concomitante – Administrada ao mesmo tempo que a radioterapia para aumentar a eficácia do tratamento, comumente usada em cânceres avançados.

Quimioterapia neoadjuvante – Administrada antes da cirurgia para reduzir o tamanho do tumor, facilitando a remoção cirúrgica.

Quimioterapia adjuvante – Administrada após a cirurgia para eliminar células cancerígenas residuais e reduzir o risco de recidiva.

Terapias-alvo

As terapias alvo são usadas para tratar cânceres de cabeça e pescoço, especialmente aqueles que apresentam mutações genéticas específicas ou são positivos para HPV. Alguns exemplos incluem:

Cetuximabe – Um anticorpo monoclonal que se liga ao receptor do fator de crescimento epidérmico (EGFR) nas células cancerígenas, inibindo seu crescimento.

Inibidores de tirosina quinase – Bloqueiam enzimas específicas envolvidas no crescimento e propagação das células cancerígenas.

Imunoterapia

A imunoterapia é uma opção emergente para alguns tipos de câncer de cabeça e pescoço, particularmente aqueles associados ao HPV. Exemplos incluem o uso de medicamentos conhecidos como “inibidores de checkpoint imune“, que ajudam o sistema imunológico a reconhecer e atacar as células cancerígenas, especialmente úteis em cânceres avançados ou metastáticos.

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Ecografia: o que detecta, como é feita, tipos e preparo?

A ecografia – ou ultrassonografia – é um dos exames mais usados na medicina devido à sua grande versatilidade, segurança, precisão e custo acessível. Sendo capaz de investigar problemas em praticamente todas as regiões do corpo, está envolvida no diagnóstico das mais variadas doenças.

Apesar de ser usado desde a década de 1950, esse exame ainda gera dúvidas e perguntas em muitas pessoas. Pensando nisso, mostramos a seguir o que detecta, como é feita, os principais tipos e os preparos necessários para a ecografia.

Confira as informações que preparamos e faça seu exame com muito mais confiança!

Ecografia: o que detecta e como é feita?

A ecografia – também conhecida como ultrassonografia – é um método de diagnóstico por imagem que utiliza ondas sonoras de alta frequência para criar imagens detalhadas do interior do corpo humano. 

Após avanços tecnológicos vindos desde 1940, foi na década de 1950 que a ecografia revolucionou a medicina ao proporcionar uma forma não invasiva de examinar órgãos, tecidos e fluxos sanguíneos. Este exame é amplamente utilizado por sua segurança, precisão e versatilidade, sendo fundamental para o diagnóstico e monitoramento de diversas condições médicas.

O que a ecografia detecta?

A ecografia é uma ferramenta poderosa, que pode detectar uma ampla gama de condições e doenças. Alguns dos diagnósticos mais comuns incluem:

✅ Gravidez – Monitoramento do desenvolvimento fetal, verificação da posição do bebê e detecção de anomalias congênitas.

✅ Doenças nos órgãos abdominais – Identificação de problemas no fígado, vesícula biliar, pâncreas, rins e bexiga.

✅ Problemas cardíacos – Avaliação da estrutura e função do coração através do ecocardiograma.

✅ Doenças vasculares – Detecção de coágulos sanguíneos e avaliação do fluxo sanguíneo nas veias e artérias.

✅ Problemas musculoesqueléticos – Diagnóstico de lesões em músculos, tendões e articulações.

Como a ecografia é feita?

A ecografia é um procedimento relativamente simples e totalmente indolor. O principal instrumento é o transdutor, um dispositivo que emite e recebe ondas sonoras. O transdutor é conectado a uma máquina que processa os sinais e gera as imagens.

O paciente geralmente é colocado deitado em uma maca. Então um gel especial é aplicado na área a ser examinada para melhorar o contato entre o transdutor e a pele. O radiologista movimenta o transdutor sobre a pele, capturando imagens em tempo real.

Principais tipos de ecografia

Existem diversos tipos de ecografia, cada um especializado em uma área específica do corpo. Aqui estão alguns dos mais comuns:

Ecografia abdominal

A ecografia abdominal é usada para examinar os órgãos internos da cavidade abdominal, como fígado, vesícula biliar, pâncreas, rins e bexiga. Permite detectar cálculos biliares ou renais, avaliar lesões hepáticas ou pancreáticas, diagnosticar apendicite, investigar quadros de dor abdominal ou inchaços, além de monitorar doenças crônicas, como hepatite ou cirrose.

Em geral, é necessário jejum de 6 a 8 horas para reduzir a quantidade de gases no intestino e melhorar a qualidade das imagens.

Ecografia obstétrica e ginecológica

A ecografia obstétrica é utilizada durante a gravidez para monitorar o desenvolvimento do feto, verificar a posição do bebê e detectar anomalias congênitas. Com ela é possível confirmar a gravidez e determinar a idade gestacional, monitorar o crescimento e o desenvolvimento do feto, detectar gestações múltiplas, avaliar a posição da placenta e identificar anomalias congênitas.

Já a ecografia ginecológica é utilizada para examinar os órgãos reprodutivos femininos, incluindo útero, ovários e trompas de Falópio. Ela permite avaliar dores pélvicas, diagnosticar cistos ovarianos, miomas uterinos ou outras massas pélvicas, além de investigar sangramentos anormais.

Com relação ao preparo, em alguns casos pode ser necessário ingerir água para encher a bexiga, o que ajuda a melhorar a visualização dos órgãos pélvicos.

Ecocardiograma

Também conhecido como ecocardiografia, este exame avalia a estrutura e a função do coração. Utiliza ultrassom para criar imagens detalhadas das câmaras cardíacas, válvulas e grandes vasos sanguíneos.

Suas principais indicações são o diagnóstico de doenças cardíacas congênitas, avaliação de doenças das válvulas cardíacas, monitoramento da função cardíaca em pacientes com insuficiência cardíaca, investigação de sintomas como dor no peito ou falta de ar e avaliação do coração após um infarto.

Geralmente, não há preparo específico necessário para um ecocardiograma.

Ecografia musculoesquelética

Este tipo de ecografia é usado para examinar músculos, tendões, ligamentos, articulações e tecidos moles.

É capaz de diagnosticar problemas como lesões musculares, ligamentares, articulares e tendinosas (como distensões e rupturas), avaliar avaliar bursites e tendinites, monitorar condições crônicas como artrite e guiar injeções terapêuticas em articulações e tecidos moles.

Não há preparo específico necessário. O paciente deve vestir roupas confortáveis que permitam fácil acesso à área a ser examinada.

Ecografia vascular

A ecografia vascular – também conhecida como doppler vascular – é usada para avaliar o fluxo sanguíneo nas veias e artérias. Pode detectar obstruções, coágulos e outras anomalias vasculares.

Com ela é possível diagnosticar problemas como trombose venosa profunda (TVP), varizes, doenças arteriais periféricas, monitorar enxertos vasculares e stents, além de avaliar o fluxo sanguíneo em órgãos transplantados.

Para sua realização pode ser necessário jejum ou a suspensão temporária de certos medicamentos, dependendo da área a ser examinada.

Ecografia transvaginal

A ecografia transvaginal é utilizada para obter imagens detalhadas dos órgãos reprodutivos femininos, através da inserção de um transdutor na vagina.

Entre outras indicações, ela permite avaliar quadros de dor pélvica, cistos ovarianos, miomas uterinos ou outras massas pélvicas, além de monitorar gestações iniciais e investigar quadros de infertilidade.

Ecografia transretal

Utilizada principalmente para examinar a próstata em homens, a ecografia transretal é realizada através da inserção de um transdutor no reto.

Esse exame permite a avaliação de sintomas de hiperplasia prostática benigna (HPB), diagnóstico de câncer de próstata e é essencial para guiar biópsias da próstata.

Para sua realização, pode ser necessário o uso de um enema (medicamento laxativo) antes do exame para limpar o reto.

Essas são apenas algumas das variações e usos desse importante exame, que pode ser realizado em praticamente todas as áreas do corpo.

Perguntas frequentes sobre a ecografia

Apesar de ser um dos exames de imagem mais rápidos, seguros e confortáveis disponíveis, ainda é comum que as pessoas tenham dúvidas e questionamentos sobre ele. Aqui estão as principais perguntas feitas sobre a ecografia: 

✅ A ecografia é dolorosa? Não, o exame é indolor, embora possa haver uma leve pressão do transdutor na pele.

✅ Preciso me preparar para o exame? Sim, o preparo depende do tipo de ecografia. Isso vai depender da área e do tipo de problema investigado. Para obter o preparo específico de cada exame, consulte nosso site.

✅ Quanto tempo dura o exame? Em média, o exame dura entre 15 e 30 minutos, dependendo da área examinada.

✅ A ecografia é segura? Sim, a ecografia é considerada um método seguro e não invasivo, sem uso de radiação ionizante.

A ecografia é uma ferramenta essencial na medicina moderna, oferecendo um método seguro, eficaz e não invasivo para o diagnóstico e monitoramento de diversas condições médicas.

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