Uma crise de apendicite é uma emergência médica causada pela inflamação do apêndice, um pequeno órgão que fica do lado inferior direito do abdômen. Essa condição, conhecida como apendicite aguda, pode evoluir rapidamente e colocar a vida em risco se não for tratada a tempo.
Neste artigo, explicamos o que é, quais os sintomas, o que fazer e como é o tratamento.
O que é apendicite e por que ela acontece?
A apendicite é a inflamação do apêndice, geralmente causada pela obstrução do órgão devido a fezes endurecidas, corpos estranhos ou, em alguns casos, infecções intestinais. Quando o apêndice inflama, o acúmulo de bactérias pode levar a uma infecção grave, conhecida como crise de apendicite.
O apêndice é uma pequena estrutura em forma de tubo, com cerca de 6 a 10 cm de comprimento, localizada na parte inferior direita do abdômen, ligada ao início do intestino grosso. Durante muito tempo, acreditou-se que ele não tinha função no organismo. Hoje, estudos indicam que o apêndice pode ter um papel no sistema imunológico, especialmente durante a infância, ajudando a equilibrar as bactérias intestinais. No entanto, sua remoção não causa prejuízos à saúde.
Os sintomas da apendicite aguda surgem de forma repentina e só pioram com o tempo. Os principais deles são:
✅ Dor abdominal intensa, que geralmente começa ao redor do umbigo e migra para o lado inferior direito do abdômen.
✅ Febre baixa, que pode surgir como resposta do organismo à inflamação no apêndice. Em alguns casos, a febre pode aumentar à medida que a infecção progride, sendo um sinal de alerta para procurar atendimento imediato.
✅ Enjoo e vômito, que costumam ocorrer logo após o início da dor abdominal. Esses sintomas são reflexos da inflamação e da irritação no trato gastrointestinal, podendo também ser uma resposta do corpo à dor intensa.
✅ Falta de apetite, que costuma acompanhar os demais sintomas da apendicite aguda. Isso acontece porque o corpo, ao lidar com a inflamação e a dor intensa, tende a reduzir o apetite como uma forma de proteção.
✅ Distensão abdominal, que ocorre devido ao acúmulo de gases e ao processo inflamatório no trato intestinal. Esse sintoma pode causar desconforto, sensação de inchaço e dificuldade para realizar movimentos simples, como sentar ou deitar.
✅ Sensibilidade ao tocar o abdômen ou ao se movimentar, um sintoma típico da crise de apendicite. Essa dor localizada tende a se intensificar com a pressão no lado inferior direito do abdômen ou durante movimentos simples.
Principais dúvidas sobre crise de apendicite
Como a apendicite é uma condição de emergência e que só cerca de 5% da população vai apresentar ao longo da vida, é comum haver dúvidas sobre ela. Confira as principais perguntas das pessoas e as respostas dos médicos:
O que fazer numa crise de apendicite?
Se você apresentar esses sintomas, procure atendimento médico com urgência. O diagnóstico precoce é fundamental para evitar complicações, como a perfuração do apêndice. Evite tomar remédios por conta própria e não consuma alimentos ou líquidos antes da avaliação médica.
O que faz o apêndice inflamar?
A inflamação do apêndice pode ser causada por obstrução por fezes, restos alimentares, aumento de linfonodos ou mesmo infecções intestinais. Essa obstrução leva ao crescimento de bactérias, gerando uma resposta inflamatória local.
O que leva a apendicite a estourar?
Quando a crise de apendicite não é tratada rapidamente, a pressão interna no órgão aumenta até que o apêndice se rompe. Isso libera o conteúdo infeccioso na cavidade abdominal, causando uma infecção grave chamada peritonite. Essa é uma situação de risco à vida e exige cirurgia imediata.
Quantos dias dura uma crise de apendicite?
A evolução da apendicite pode ser rápida. Em geral, os sintomas pioram ao longo de 24 a 48 horas. Por isso, é essencial buscar atendimento logo nos primeiros sinais. Uma apendicite estourada pode ocorrer em menos de dois dias após o início da dor.
Como é feito o diagnóstico?
O diagnóstico da apendicite é clínico (consulta médica) e por imagem. Além da avaliação médica, exames como ecografia abdominal e tomografia ajudam a confirmar a presença da inflamação e avaliar a gravidade da crise.
Quem tem mais risco de ter?
Embora a apendicite possa acontecer com qualquer pessoa, alguns fatores aumentam as chances de desenvolver uma crise. Entre os grupos com maior risco estão:
✅ Pessoas entre 10 e 30 anos: A apendicite é mais comum nesse intervalo de idade, embora possa ocorrer em qualquer fase da vida.
✅ Homens jovens: Estudos indicam que o risco é ligeiramente maior em homens do que em mulheres.
✅ Histórico familiar: Ter parentes próximos que já tiveram apendicite pode aumentar a chance de desenvolver o problema.
✅ Dieta pobre em fibras: A alimentação com baixo consumo de fibras e alto teor de alimentos processados pode favorecer a obstrução do apêndice.
✅ Infecções gastrointestinais recentes: Algumas infecções podem desencadear um processo inflamatório no trato intestinal, contribuindo para o surgimento da apendicite.
Riscos do diagnóstico incorreto
Os sintomas da apendicite aguda podem ser confundidos com outras condições abdominais, como gastrite, infecções urinárias, cólica renal, problemas ginecológicos (como cistos ovarianos) ou mesmo viroses intestinais.
Essa semelhança nos sintomas pode atrasar o diagnóstico correto e aumentar o risco de complicações, como a perfuração do apêndice e a peritonite.
Por isso, é fundamental comunicar ao profissional de saúde todos os sintomas com detalhes e questionar sobre a possibilidade de apendicite, principalmente se houver dor localizada no lado inferior direito do abdômen.
Quanto mais cedo for feito o diagnóstico correto, maiores as chances de um tratamento eficaz e com menos riscos.
Tratamento da apendicite
O tratamento mais comum é a cirurgia para retirada do apêndice (apendicectomia). Em alguns casos selecionados, especialmente quando a infecção está muito localizada, pode-se iniciar o tratamento com antibióticos. Ainda assim, a maioria dos casos acaba necessitando da remoção do órgão.
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Se você está buscando ganhar massa muscular ou perder gordura corporal, é fundamental monitorar certos índices para saber se seus objetivos estão sendo alcançados.
Afinal, não basta só acompanhar o peso na balança. A composição do seu corpo é o que mais importa. Afinal, você sabe qual a proporção de massa magra, massa gorda, água e ossos que o seu corpo carrega?
Para obter essa resposta, dois exames se destacam: a densitometria e a bioimpedância. Ambos oferecem informações importantes, mas qual deles é o mais adequado para você?
Neste artigo, vamos mostrar os detalhes de cada método, comparar suas vantagens e desvantagens, e te ajudar a tomar a melhor decisão!
Entendendo a composição corporal
A composição corporal é um conceito que vai além do simples peso na balança. Ela se refere à proporção de diferentes componentes que formam o nosso corpo, sendo os principais:
✅ Massa magra: Inclui músculos, ossos, órgãos e água. É fundamental para o metabolismo, força e saúde geral.
✅ Massa gorda: Representa o tecido adiposo (gordura), responsável pelo armazenamento de energia. Em excesso, além de ser esteticamente indesejável, pode aumentar o risco de diversas doenças.
✅ Água: Essencial para diversas funções do organismo, como transporte de nutrientes e regulação da temperatura.
✅ Ossos: Fornecem estrutura e suporte ao corpo, além de armazenarem minerais importantes.
Importância do equilíbrio da composição corporal
Manter um equilíbrio adequado entre esses componentes é crucial para a saúde e para que você tenha a forma física que deseja. Do ponto de vista da saúde, uma composição corporal saudável está associada a:
✅ Menor risco de doenças cardiovasculares, diabetes e alguns tipos de câncer.
✅ Melhora da qualidade do sono e do humor.
✅ Aumento da energia e disposição.
✅ Fortalecimento do sistema imunológico.
Riscos associados ao excesso de gordura corporal
O excesso de gordura corporal, principalmente a gordura visceral (acumulada na região abdominal), pode levar a:
✅ Aumento da pressão arterial e do colesterol.
✅ Resistência à insulina e diabetes tipo 2.
✅ Doenças cardíacas e acidentes vasculares cerebrais (AVCs).
✅ Apneia do sono.
✅ Problemas nas articulações.
✅ Problemas hormonais.
Por isso, avaliar a composição corporal é um passo importante para monitorar a saúde e adotar hábitos que promovam o equilíbrio, o bem-estar e uma melhor estética corporal.
Densitometria DXA
A densitometria DXA (Absorciometria de Raios X de Dupla Energia) é um exame de imagem que usa raios X de baixa dose para avaliar a composição corporal e a densidade mineral óssea. É considerada o padrão ouro para a avaliação da composição corporal devido à sua alta precisão e capacidade de fornecer informações detalhadas.
Como funciona a densitometria DXA
Durante o exame, a pessoa se deita em uma mesa, enquanto um aparelho desliza sobre o corpo, emitindo dois feixes de raios X de energias diferentes. Esses feixes são absorvidos pelos tecidos em diferentes graus, permitindo que o computador calcule a quantidade de massa óssea, massa magra e massa gorda em cada região do corpo. Com isso, a densitometria é capaz de avaliar:
✅ Composição corporal completa: A densitometria DXA fornece informações precisas sobre a quantidade de massa magra, massa gorda e massa óssea em todo o corpo e em regiões específicas, como braços, pernas e tronco.
✅ Densidade mineral óssea: O exame também é utilizado para diagnosticar osteoporose e outras doenças ósseas, medindo a densidade mineral dos ossos da coluna vertebral e do fêmur.
Vantagens da densitometria DXA
✅ Precisão: É o método mais preciso para avaliar a composição corporal e a densidade óssea.
✅ Detalhamento: Fornece informações detalhadas sobre a distribuição da massa magra e gorda no corpo.
✅ Avaliação óssea: Permite diagnosticar e monitorar doenças ósseas.
✅ Baixa radiação: A dose de radiação utilizada é muito baixa, comparável à radiação natural do ambiente.
Desvantagens da densitometria DXA
✅ Custo: O exame pode ser mais caro do que outros métodos de avaliação da composição corporal.
✅ Disponibilidade: Nem todas as clínicas e hospitais possuem o equipamento de densitometria DXA.
✅ Restrições: Embora a radiação seja baixa, grávidas não podem realizar o exame.
Indicações da densitometria DXA
✅ Avaliação da composição corporal para atletas, pessoas em programas de emagrecimento e indivíduos com doenças crônicas.
✅ Diagnóstico e monitoramento da osteoporose.
✅ Avaliação do risco de fraturas ósseas.
✅ Acompanhamento da eficácia de tratamentos para doenças ósseas.
✅ Avaliação de pessoas com alterações hormonais.
Bioimpedância
A bioimpedância é um método de avaliação da composição corporal que usa uma corrente elétrica de baixa intensidade para estimar a quantidade de massa magra e massa gorda no corpo.
Como funciona a bioimpedância
Durante o exame, eletrodos são fixados em pontos específicos do corpo, geralmente nas mãos e nos pés. Uma corrente elétrica de baixa intensidade é então transmitida através do corpo.
A bioimpedância mede a resistência que os tecidos oferecem à passagem dessa corrente. Como a água é um bom condutor de eletricidade, a massa magra (que contém mais água) oferece menor resistência do que a massa gorda (que contém menos água). Com base nessa diferença de resistência, o aparelho estima a composição corporal.
Vantagens da bioimpedância
✅ Praticidade: O exame é rápido, simples e não invasivo.
✅ Rapidez: Os resultados são obtidos em poucos minutos.
✅ Custo mais acessível: A bioimpedância geralmente é mais barata do que a densitometria DXA.
Desvantagens da bioimpedância
✅ Menor precisão: A bioimpedância é menos precisa que a densitometria DXA, pois a precisão dos resultados pode ser influenciada por diversos fatores, como hidratação, alimentação e atividade física recente.
✅ Influência da hidratação: A quantidade de água no corpo pode afetar os resultados da bioimpedância.
✅ Limitações em alguns grupos: A bioimpedância pode não ser precisa em pessoas com obesidade mórbida, edema ou outras condições que afetam a distribuição de água no corpo.
Densitometria DXA
Bioimpedância
Precisão
Alta precisão, padrão ouro para composição corporal e densidade óssea.
Menor precisão, influenciada por fatores como hidratação.
Informações fornecidas
Composição corporal completa (massa magra, gorda, óssea), densidade mineral óssea, distribuição da gordura.
Uma estimativa da composição corporal (massa magra, gorda, água corporal).
Indicações
Avaliação detalhada da composição corporal, diagnóstico e monitoramento da osteoporose, avaliação de riscos de fraturas.
Acompanhamento da evolução da composição corporal, avaliação da hidratação, monitoramento em atletas.
Preparo
Não requer preparo específico, mas mulheres grávidas não podem realizar.
Requer jejum, hidratação adequada e evitar exercícios físicos antes do exame.
Custo
Maior custo.
Custo mais acessível.
Resultados
Resultados detalhados com imagens e gráficos.
Resultados em porcentagens e valores numéricos.
Qual método escolher?
A escolha entre densitometria DXA e bioimpedância depende de diversos fatores, incluindo seus objetivos, condições de saúde e orçamento. Fatores a serem considerados na escolha:
✅ Se o objetivo é obter uma avaliação detalhada da composição corporal e da densidade óssea, a densitometria DXA é a melhor opção.
✅ Pessoas com osteoporose, doenças ósseas ou outras condições que afetam a composição corporal podem se beneficiar da densitometria DXA.
✅ Mulheres grávidas devem preferir a bioimpedância.
✅ A bioimpedância é geralmente mais acessível do que a densitometria DXA.
✅ Para atletas, ou pessoas que necessitam de extrema precisão nos dados, a densitometria é o exame mais adequado.
A importância do profissional de saúde nessa escolha
É sempre recomendável buscar uma avaliação médica para auxiliar na escolha do método mais adequado e interpretar os resultados. Eles podem considerar suas necessidades individuais, condições de saúde e objetivos para fornecer a melhor orientação.
Ao considerar esses fatores, você poderá tomar uma decisão informada e escolher o método de avaliação da composição corporal mais adequado para você.
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Beber socialmente: um brinde à alegria ou um gole de preocupação? A prática, tão comum em happy hours, festas e encontros com amigos, levanta uma questão: existe um limite seguro para o consumo de álcool?
Em um país onde tomar uma “gelada” é quase um símbolo de celebração, entender os impactos da bebida na saúde é fundamental para ter um consumo consciente e seguro.
Neste artigo, vamos te mostrar o que é mito ou verdade sobre o consumo social de álcool, desmistificar crenças e te trazer informações baseadas em evidências. Confira!
Afinal, o que é beber socialmente?
Beber socialmente é um termo usado para descrever o consumo de álcool que ocorre em contextos sociais, como festas, happy hours, jantares e outros eventos. Diferentemente do consumo excessivo ou do alcoolismo, a bebida social geralmente é caracterizada por:
✅ Moderação: A quantidade de álcool consumida é geralmente limitada e controlada.
✅ Contexto social: A bebida está associada a interações sociais e celebrações.
✅ Frequência variável: O consumo não é diário e pode variar dependendo das ocasiões.
Diferença entre consumo social e consumo excessivo
Vale separar o consumo social do consumo excessivo de álcool. Enquanto o primeiro geralmente envolve doses moderadas e ocasionais, o segundo pode levar a uma série de problemas de saúde.
Com certeza! Aqui está a tabela comparativa:
Beber socialmente
Consumo excessivo
Quantidade
Moderada e controlada
Grande quantidade em curto período
Frequência
Ocasional ou raramente
Frequente, podendo ser regular ou diária
Contexto
Associado a eventos sociais e celebrações
Pode ocorrer em qualquer lugar, a qualquer hora.
Riscos
Baixo risco risco à saúde
Alto risco de problemas físicos, psicológicos e de relacionamento
Riscos do consumo social de álcool
Embora o consumo social de álcool ofereça riscos menores à saúde, é importante citar que eles existem, já que mesmo em quantidades moderadas o álcool pode ter impactos negativos, especialmente para pessoas mais sensíveis, como:
✅ Impactos no sistema cardiovascular – O consumo regular de álcool, mesmo que em pequenas quantidades, pode aumentar a pressão arterial e o risco de doenças cardíacas.
✅ Efeitos no sistema nervoso – O álcool é uma substância depressora do sistema nervoso central. Isso significa que ele pode afetar o humor, a coordenação motora, o tempo de reação e a capacidade de tomar decisões.
✅ Riscos para o fígado – O fígado é o órgão responsável por metabolizar o álcool. O consumo regular de álcool pode sobrecarregar o fígado e levar a problemas como esteatose hepática (acúmulo de gordura no fígado), hepatite alcoólica e cirrose.
✅ Interação medicamentosa – O álcool pode interagir com diversos medicamentos, potencializando ou reduzindo seus efeitos. É importante informar seu médico sobre o consumo de álcool ao tomar qualquer medicamento.
✅ Impactos na saúde mental – O álcool pode afetar o humor e a ansiedade, podendo levar a quadros de depressão e ansiedade. O consumo excessivo de álcool também pode aumentar o risco de suicídio.
Recomendações e limites seguros
A questão do consumo seguro de álcool é complexa e vai depender muito do organismo de cada pessoa. Confira a seguir as diretrizes da Organização Mundial da Saúde sobre o assunto.
A maioria das organizações médicas governamentais, que tratam do tema, concorda que, se alguém optar por beber, a moderação é fundamental. Isso geralmente significa limitar o consumo a uma dose por dia para mulheres e duas doses por dia para homens.
Uma dose padrão geralmente contém cerca de 14 gramas de álcool puro, o que equivale a 350 ml de cerveja comum, 150 ml de vinho ou 45 ml de destilados.
É importante ter dias da semana sem consumir álcool para permitir que o corpo se recupere.
Dicas para reduzir os riscos:
✅ Hidratação: Beba água entre as doses para reduzir a desidratação e a velocidade de absorção do álcool.
✅ Alimentação: Nunca beba com o estômago vazio. Alimentos ajudam a retardar a absorção do álcool.
✅ Evite misturas: Misturar diferentes tipos de bebidas alcoólicas pode dificultar o controle da quantidade consumida e aumentar os efeitos negativos.
✅ Conheça seus limites: Cada pessoa reage de forma diferente ao álcool. Esteja atento aos sinais do seu corpo e pare de beber quando sentir os primeiros efeitos.
✅ Não dirija: Se for beber, não dirija. Álcool e direção são uma combinação perigosa.
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Além disso, vale destacar quais grupos precisam ter mais atenção ao consumo de álcool, mesmo em pequenas quantidades e baixa frequência:
✅ Grávidas: Não existe quantidade segura de álcool durante a gravidez.
✅ Pessoas com problemas de saúde: Algumas condições de saúde, como doenças hepáticas e cardíacas, podem ser agravadas pelo consumo de álcool.
✅ Pessoas que tomam medicamentos: O álcool pode interagir com medicamentos, por isso é importante consultar o(a) médico(a) que prescreveu.
✅ Histórico de alcoolismo: Pessoas com histórico de alcoolismo ou dependência devem evitar completamente o álcool.
Além de todos os cuidados acima, passar por avaliações médicas de tempos em tempos é importante para prevenção e diagnóstico precoce de problemas de saúde relacionados ao consumo de álcool. Exames de imagem, como ecografias e elastografia hepática, além de laboratoriais são importantes para monitorar a saúde, especialmente do fígado.
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Escolher uma boa clínica para realizar exames de imagem é uma decisão que pode impactar diretamente sua saúde. Afinal, a precisão do diagnóstico depende não apenas da qualidade dos equipamentos, mas também da experiência dos profissionais e da estrutura oferecida.
Com tantas opções disponíveis, é fundamental saber o que avaliar para garantir um atendimento confiável, seguro e eficiente. Neste artigo, você encontrará dicas práticas para fazer a melhor escolha e cuidar da sua saúde com confiança. Confira!
Equipe técnica e especializada
A qualificação da equipe médica e técnica é um aspecto fundamental ao escolher uma clínica de exames de imagem. Profissionais experientes e especializados garantem que os exames sejam realizados com precisão e segurança.
Ao avaliar uma clínica, procure saber se ela conta com médicos radiologistas certificados e se os técnicos possuem formação adequada. Além disso, é interessante verificar se a equipe participa regularmente de treinamentos e atualizações, já que isso assegura que eles estejam por dentro das inovações na área de exames de imagem.
Uma equipe bem preparada não apenas garante resultados mais confiáveis, mas também proporciona um atendimento mais humanizado e cuidadoso, algo essencial para quem busca tranquilidade e confiança durante o processo.
Tecnologia e infraestrutura
Avalie a infraestrutura oferecida pela clínica. Um ambiente limpo, organizado e confortável faz toda a diferença na experiência do paciente. Verifique se os espaços são acessíveis para pessoas com mobilidade reduzida e se a recepção é bem estruturada para atender os pacientes com eficiência.
Outro critério essencial é a tecnologia usada pela clínica. Equipamentos modernos e com manutenção em dia são indispensáveis para a realização de exames de imagem precisos e seguros. Tecnologias mais avançadas também podem reduzir o desconforto durante os procedimentos e agilizar os resultados.
A combinação de tecnologia de ponta e uma boa infraestrutura reflete o comprometimento da clínica com a qualidade do atendimento e o bem-estar dos pacientes.
Acessibilidade e boa localização
Outro ponto importante é verificar a acessibilidade do local. Certifique-se de que a clínica oferece rampas, elevadores e outras adaptações para atender pessoas com mobilidade reduzida. Um ambiente acessível demonstra cuidado com todos os pacientes e reflete a preocupação da instituição em oferecer um atendimento inclusivo.
Além disso, a localização da clínica é um fator prático que pode facilitar o seu dia a dia. Escolher uma clínica bem localizada, próxima ao trabalho, casa ou a centros de transporte público, ajuda a economizar tempo e evita transtornos desnecessários.
A localização estratégica e a acessibilidade adequada são diferenciais que tornam o processo de realizar exames mais simples e confortável para o paciente.
Avaliações e recomendações
Consultar as avaliações de outros pacientes pode ser uma forma eficaz de entender a qualidade do atendimento oferecido por uma clínica. Plataformas online, como o Google e redes sociais, costumam trazer opiniões e classificações que ajudam a ter uma ideia da experiência de quem já utilizou os serviços.
Além disso, busque recomendações de pessoas próximas, como amigos, familiares ou colegas de trabalho, que já conheçam a clínica. Experiências positivas compartilhadas por pessoas de confiança podem ser decisivas na escolha de uma clínica.
Verificar a reputação da clínica é uma maneira de garantir que você estará em boas mãos e de reduzir possíveis inseguranças antes de realizar seus exames.
Variedade de exames oferecidos
Outro ponto relevante é verificar a variedade de exames disponíveis na clínica. Uma boa clínica deve oferecer um amplo leque de opções, como mamografia, ecografias, densitometria, biópsias, entre outros. Isso é especialmente importante para quem precisa realizar mais de um exame, pois facilita o processo e economiza tempo.
Além disso, é interessante saber se a clínica possui especialização em determinados tipos de exame, garantindo ainda mais precisão nos diagnósticos. Por exemplo, clínicas com expertise em exames para saúde feminina podem oferecer serviços diferenciados e adequados às necessidades específicas das pacientes.
Optar por uma clínica que centralize diferentes exames em um único local é um fator de conveniência e eficiência, tornando o processo mais prático e organizado para o paciente.
Custo e formas de pagamento
O custo dos exames também deve ser levado em consideração ao escolher uma clínica. No entanto, é importante lembrar que preços muito baixos podem refletir na qualidade dos serviços. Priorize clínicas que oferecem um bom equilíbrio entre custo e qualidade, garantindo diagnósticos precisos e atendimento eficiente.
Outro ponto relevante é verificar as formas de pagamento disponíveis. Algumas clínicas oferecem condições facilitadas, como parcelamentos ou descontos para pagamentos à vista, o que pode ser um diferencial importante para quem precisa de flexibilidade financeira.
Além disso, confira se a clínica aceita convênios médicos e quais são as condições de cobertura. Isso pode reduzir significativamente os custos dos exames, tornando o atendimento mais acessível sem comprometer a qualidade.
Atendimento ao paciente
O atendimento ao paciente é um dos aspectos mais importantes na escolha de uma clínica para exames de imagem. Uma clínica que oferece um atendimento humanizado, ágil e eficiente proporciona maior conforto e segurança durante todo o processo.
Verifique se a clínica possui um sistema eficiente de agendamento, o que pode evitar filas e longos períodos de espera.
Além disso, observe como a equipe trata os pacientes. Uma abordagem acolhedora e atenciosa faz toda a diferença, especialmente em momentos de ansiedade relacionados à realização de exames. Uma clínica que se preocupa com o bem-estar do paciente demonstra compromisso com a qualidade do atendimento.
Clínica Viver: tem tudo o que você precisa!
Na Clínica Viver você conta com uma ótima estrutura, com uma recepção ampla e arejada, ambiente confortável e acolhedor, 12 salas de ultrassonografia (ecografia), com equipamentos modernos, inclusive um ecografia voltado para ecocardiografia , mamografia digital e densitometria óssea.
A Clínica Viver realiza alguns exames mais específicos , como ecografia transvaginal para mapeamento de endometriose, ecografias pediátricas , ecocardiograma fetal , punções e biópsias de mama e tireoide .
Nossa equipe de mamografia conta com profissionais altamente qualificados e especialmente treinados para atender o público feminino, bem como para possíveis necessidades do público masculino.
Agilidade na entrega dos resultados também é algo importante para nós. Os laudos ecográficos são entregues logo após o término do exame; e os laudos de mamografias e de densitometrias ósseas, em até 3 dias, tudo com checagem dupla.
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A saúde da próstata é um tema central na saúde masculina, por conta da prevenção e do diagnóstico precoce de doenças como a hiperplasia prostática benigna (HPB) e, principalmente, o câncer de próstata; uma das principais causas de morte de homens.
Nesse contexto, a ecografia para investigar a próstata, seja abdominal ou transretal, tem um papel fundamental. Esses exames auxiliam na avaliação de alterações prostáticas e oferecem informações valiosas para que seja definido o melhor tratamento.
Entender como cada tipo de ecografia funciona e em quais situações elas são mais indicadas é essencial para tomar decisões informadas sobre a saúde. Continue lendo para descobrir qual exame pode ser mais adequado para você ou para alguém que você ama!
O que é a ecografia e como ela ajuda no diagnóstico da próstata?
A ecografia, também conhecida como ultrassom, é um exame de imagem que usa ondas sonoras de alta frequência para gerar imagens detalhadas de órgãos. No caso da próstata, a ecografia é amplamente usada para identificar alterações no tamanho, formato ou estrutura da glândula, ajudando a detectar condições como hiperplasia prostática benigna (HPB), prostatite ou até mesmo o câncer de próstata.
Entre as principais vantagens ecografia sobre outros, para investigar a próstata, estão:
✅ Ser um exame não invasivo, seguro e rápido;
✅ Não usar radiação ionizante, o que a torna uma opção mais tranquila para quem busca monitorar a saúde regularmente;
✅ Oferecer imagens em tempo real, permitindo uma avaliação precisa das condições da próstata e das estruturas ao seu redor.
A importância da ecografia na saúde masculina vai além do diagnóstico inicial. Ela também é usada para acompanhar o progresso de tratamentos, orientar biópsias e monitorar alterações suspeitas ao longo do tempo.
Seja realizada de forma abdominal ou transretal, a ecografia é uma ferramenta indispensável para cuidar da saúde prostática com eficácia e segurança.
Ecografia abdominal para a próstata: como é feita?
A ecografia abdominal é uma das opções para avaliar a próstata e funciona por meio de um transdutor que emite ondas sonoras colocado sobre a pele do abdômen inferior. Essas ondas atravessam os tecidos, retornam ao equipamento e são convertidas em imagens detalhadas, exibidas em tempo real em um monitor.
Esse método é especialmente útil para casos em que uma abordagem menos invasiva é preferida ou quando há contraindicações para o exame transretal. A ecografia abdominal permite uma visão geral da próstata e também das áreas ao redor, como a bexiga e as vesículas seminais, ajudando a identificar alterações significativas nessas estruturas.
Entre os benefícios dessa técnica estão o conforto para o paciente e a simplicidade na realização do exame. No entanto, a precisão pode ser ligeiramente inferior à ecografia transretal em casos de alterações prostáticas muito pequenas ou localizadas em áreas mais profundas da glândula.
Por isso, a escolha entre os métodos deve levar em conta as necessidades específicas do paciente e principalmente a avaliação do especialista responsável.
Ecografia transretal para a próstata: como é realizada?
A ecografia transretal é considerada o método mais detalhado para avaliar a próstata. Nesse exame, um pequeno transdutor é inserido no reto, permitindo que as ondas sonoras gerem imagens muito precisas da glândula prostática e das estruturas ao redor.
Essa abordagem fornece uma visão mais detalhada e abrangente, especialmente para identificar alterações mínimas que poderiam passar despercebidas em outros métodos.
Esse tipo de ecografia é muito indicado em situações que exigem maior precisão, como no acompanhamento de casos de suspeita de câncer de próstata, na orientação de biópsias prostáticas e na avaliação de nódulos ou áreas suspeitas .
Embora o exame seja ligeiramente mais invasivo, ele é rápido e, geralmente, bem tolerado pelos pacientes. Para maior conforto, o especialista pode aplicar anestesia local no momento do procedimento.
A ecografia transretal oferece benefícios significativos na identificação precoce de doenças prostáticas, sendo uma ferramenta indispensável para decisões médicas mais assertivas e personalizadas.
Comparação entre a ecografia abdominal e a transretal: qual é a melhor escolha?
Na hora de investigar a saúde da próstata, tanto a ecografia abdominal quanto a transretal oferecem benefícios, mas cada técnica tem características específicas que podem tornar uma mais adequada que a outra dependendo do caso.
Abaixo, confira uma comparação entre os dois métodos:
Precisão e detalhamento
A ecografia transretal é mais precisa e detalhada, já que o transdutor é posicionado mais próximo da próstata, permitindo imagens de alta resolução. Por outro lado, a ecografia abdominal é ideal para avaliações gerais, mas pode não detectar alterações pequenas ou localizadas.
Conforto e invasividade
A ecografia abdominal é menos invasiva e mais confortável para o paciente, pois é realizada apenas com o transdutor sobre o abdômen. Já a ecografia transretal, embora um pouco mais invasiva, oferece um exame mais completo e detalhado.
Indicações clínicas
A ecografia abdominal é mais indicada para avaliações iniciais ou em casos onde há contraindicações para o método transretal. A transretal, por sua vez, é a escolha preferencial em situações que exigem precisão, como na suspeita de câncer de próstata ou na necessidade de guiar biópsias.
Tempo de realização e recuperação
Ambos os métodos são rápidos e não requerem tempo de recuperação, permitindo que o paciente retome suas atividades logo após o exame.
Custo do exame
Em geral, a ecografia abdominal tende a ser mais acessível, enquanto a transretal pode ter um custo mais elevado devido à maior complexidade e detalhamento.
A escolha entre os dois métodos deve ser feita com base na avaliação médica, considerando fatores como o histórico de saúde do paciente, sintomas e o objetivo do exame.
Quando realizar a ecografia para investigar a próstata?
Saber o momento certo para realizar uma ecografia prostática é essencial para garantir um diagnóstico precoce e o acompanhamento adequado da saúde da próstata. Existem fatores de risco, sinais e sintomas que podem indicar a necessidade desse exame. Confira abaixo:
Fatores de risco
Homens com histórico familiar de câncer de próstata, idade avançada (principalmente acima dos 50 anos) e indivíduos de ascendência afrodescendente apresentam maior risco de desenvolver doenças prostáticas. Nesses casos, exames regulares são fundamentais.
Sinais e sintomas
Dificuldade para urinar, sensação de esvaziamento incompleto da bexiga, dor ao urinar ou ejacular, presença de sangue na urina ou no sêmen e aumento da frequência urinária, especialmente à noite, são motivos para procurar um médico e considerar a realização da ecografia.
Consultas regulares
Mesmo na ausência de sintomas, consultas periódicas com um urologista são recomendadas para homens a partir dos 50 anos ou mais cedo, caso existam fatores de risco. A ecografia é uma ferramenta importante para monitorar a saúde prostática durante essas consultas.
A prevenção e o diagnóstico precoce são aliados poderosos na luta contra doenças da próstata. Por isso, estar atento aos sinais do corpo e manter um acompanhamento médico regular são passos essenciais para uma vida saudável.
A importância do especialista e da clínica nessa escolha
Contar com especialistas experientes e realizar exames em uma clínica equipada com tecnologias avançadas são fatores decisivos para garantir um diagnóstico preciso e um cuidado de qualidade com a saúde da próstata. Mas por que esses aspectos são tão importantes?
Um(a) profissional capacitado(a) não apenas interpreta os resultados da ecografia com mais precisão, como também considera o histórico clínico e os sintomas do paciente para oferecer uma avaliação personalizada. Isso é especialmente importante em casos que exigem decisões rápidas e assertivas, como na suspeita de câncer de próstata.
Além disso, a escolha de uma clínica bem estruturada garante que o exame seja realizado com equipamentos modernos e por profissionais experientes, proporcionando imagens mais nítidas e resultados confiáveis. Isso reduz a chance de diagnósticos imprecisos e garante que quaisquer alterações na próstata sejam detectadas de forma precoce.
Optar por especialistas de confiança e clínicas de qualidade também contribui para uma experiência mais confortável e tranquila para o paciente, algo essencial quando se trata de exames que envolvem a saúde íntima.
Portanto, ao decidir realizar uma ecografia para investigar a próstata, priorize locais que ofereçam excelência técnica e profissional, pois isso faz toda a diferença no cuidado com a sua saúde.
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Uma das missões da Clínica Viver de Imagens Médicas é promover saúde, bem-estar e qualidade de vida para as pessoas; seja oferecendo serviços de excelência, seja produzindo conteúdos úteis.
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O início do ano é um momento de renovação e planejamento, quando muitas pessoas estabelecem metas para melhorar suas vidas. Entre as resoluções mais comuns está o cuidado com a saúde, e uma das melhores maneiras de começar o ano com o pé direito é realizando um check-up completo.
Fazer um check-up no início do ano é essencial para monitorar sua saúde, prevenir doenças e ajustar hábitos para uma vida mais saudável. Além disso, essa prática permite detectar precocemente qualquer alteração, garantindo um tratamento eficaz e aumentando as chances de sucesso.
Neste artigo, vamos te mostrar as vantagens de aproveitar o início do ano para fazer seu check-up!
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Menos estresse e mais disponibilidade
O início do ano é uma época particularmente vantajosa para agendar seu check-up anual, e há várias razões para isso. Uma das principais vantagens é a redução do estresse associado ao trânsito e à movimentação em clínicas médicas.
Com muitas pessoas de férias ou viajando, o fluxo de pacientes diminui significativamente, proporcionando um ambiente mais calmo e agradável para realizar seus exames.
Durante o começo do ano, as clínicas tendem a ter mais horários disponíveis, permitindo que você escolha o momento mais conveniente para suas consultas e exames. Isso significa menos tempo de espera e a possibilidade de agendar todos os exames necessários em um único dia, otimizando seu tempo e garantindo que você inicie o ano com sua saúde em dia.
Com menos pacientes, os profissionais de saúde podem oferecer um atendimento mais personalizado e atencioso. Isso permite que você tenha mais tempo para discutir suas preocupações de saúde, entender melhor os resultados dos exames e receber orientações detalhadas sobre como manter ou melhorar sua saúde ao longo do ano.
A tranquilidade das clínicas durante essa época do ano contribui para uma experiência mais confortável e menos apressada. Sem a correria habitual, você pode se concentrar melhor nas orientações médicas e nos cuidados necessários, saindo da consulta com uma visão clara sobre sua saúde e os próximos passos a serem seguidos.
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Início de ano: momento de renovação e planejamento
O início do ano é tradicionalmente uma época de renovação e de estabelecer novas metas. Muitas pessoas aproveitam esse período para refletir sobre suas vidas e definir objetivos para melhorar seu bem-estar geral. Incorporar um check-up médico a essas resoluções pode ser uma estratégia eficaz para garantir que a saúde esteja no topo da lista de prioridades.
Um check-up completo oferece uma visão abrangente do seu estado de saúde, permitindo que você identifique áreas que precisam de atenção. Com base nos resultados, você pode estabelecer metas realistas e alcançáveis para melhorar sua saúde, como ajustar a dieta, aumentar a atividade física ou gerenciar melhor o estresse.
Realizar um check-up no início do ano ajuda a colocar em prática um plano de saúde preventiva. Ao identificar precocemente quaisquer problemas de saúde, você pode tomar medidas proativas para evitá-los ou gerenciá-los eficazmente. Isso não só melhora sua qualidade de vida, mas também pode prevenir complicações mais sérias no futuro.
Muitas resoluções de ano novo envolvem a adoção de hábitos mais saudáveis, como parar de fumar, reduzir o consumo de álcool ou iniciar uma rotina de exercícios. Um check-up fornece dados concretos que podem motivar e orientar essas mudanças, ajudando você a permanecer no caminho certo e a monitorar seu progresso ao longo do ano.
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Aproveitando o período de férias
O início do ano coincide com o período de férias para muitas pessoas, tornando-se um momento ideal para cuidar da saúde sem as pressões do trabalho e das rotinas diárias. Realizar um check-up durante as férias oferece a oportunidade de focar em seu bem-estar de maneira relaxada e sem interrupções.
Com a pausa nas obrigações profissionais e pessoais, as férias proporcionam o tempo necessário para agendar e realizar exames médicos sem pressa. Você pode dedicar atenção total ao seu check-up, garantindo que todas as suas preocupações de saúde sejam abordadas e discutidas com os profissionais de saúde.
Durante as férias, há menos interrupções e compromissos que possam atrapalhar a realização de um check-up. Isso permite que você agende consultas e exames de acordo com sua conveniência, sem a necessidade de ajustar compromissos de trabalho ou outras responsabilidades diárias.
O período de férias também é um ótimo momento para incentivar toda a família a realizar seus check-ups. Transformar o cuidado com a saúde em uma atividade familiar pode fortalecer os laços e criar um ambiente de apoio mútuo para a adoção de hábitos saudáveis. Além disso, é uma excelente oportunidade para ensinar as crianças sobre a importância do autocuidado e da prevenção.
Aproveitar as férias para realizar um check-up permite que você comece o ano com informações atualizadas sobre sua saúde. Com essas informações, é possível planejar melhor suas metas de saúde para o ano, garantindo que você e sua família estejam no caminho certo para um ano saudável e produtivo.
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Preparação para o ano todo
Realizar um check-up no início do ano é mais do que uma simples verificação de saúde; é um passo estratégico para se preparar para os desafios e oportunidades que o ano trará. Ter uma visão clara do seu estado de saúde atual permite que você planeje e gerencie sua saúde de forma proativa ao longo dos meses.
Um check-up completo fornece uma visão abrangente da sua saúde, identificando áreas que estão indo bem e aquelas que podem precisar de atenção. Com essas informações, você pode tomar decisões informadas sobre quais aspectos da sua saúde precisam ser priorizados, seja melhorar a alimentação, aumentar a atividade física ou gerenciar o estresse.
Os resultados do check-up ajudam a estabelecer um cronograma de acompanhamento ao longo do ano. Seja para monitorar níveis de colesterol, pressão arterial ou outros indicadores de saúde, ter um plano de acompanhamento garante que você esteja sempre ciente de como sua saúde está progredindo e permite ajustes conforme necessário.
Com base nos resultados do check-up, você pode definir metas de saúde específicas e alcançáveis para o ano. Essas metas podem incluir perder peso, melhorar a condição física, parar de fumar ou reduzir o consumo de álcool. Ter metas claras ajuda a manter o foco e a motivação, promovendo um estilo de vida mais saudável.
A detecção precoce de potenciais problemas de saúde durante o check-up permite a implementação de medidas preventivas antes que se tornem mais graves. Isso não só melhora sua qualidade de vida, mas também pode evitar complicações que poderiam impactar negativamente sua saúde e bem-estar ao longo do ano.
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Nos últimos anos, dietas low-carb – dietas com pouco carboidrato – têm ganhado destaque como uma alternativa eficaz para a perda de peso e melhoria de diversos indicadores de saúde.
Entre as condições que despertam interesse no uso dessa abordagem alimentar está a esteatose hepática, popularmente conhecida como gordura no fígado. Com o aumento dos casos dessa condição, que pode levar a complicações mais graves como a cirrose, torna-se essencial entender se a redução de carboidratos na dieta pode ser uma estratégia segura e eficaz para seu tratamento.
Neste artigo, você vai conhecer o que se sabe sobre o impacto das dietas low-carb na saúde do fígado, bem como suas possíveis vantagens e riscos!
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O que é esteatose hepática?
A esteatose hepática, ou gordura no fígado, é quando há muita gordura acumulada nas células desse órgão, o que pode acontecer por várias razões, mas geralmente está ligado a uma alimentação ruim, falta de exercício e excesso de peso. Existem dois tipos principais: um ligado ao consumo de álcool e outro que ocorre em pessoas que bebem pouco ou nada de álcool.
O fígado é um órgão importante que ajuda a controlar as gorduras no corpo. Quando há um problema nesse controle, a gordura pode se acumular no fígado. Muitas vezes, a gordura no fígado não causa sintomas, mas algumas pessoas podem sentir cansaço, dor na barriga ou na digestão.
Para descobrir se alguém tem gordura no fígado, os médicos usam exames de imagem, como ultrassom, que mostram a quantidade de gordura no fígado. Também podem fazer exames de sangue para ver como o fígado está funcionando e garantir que não haja outros problemas.
Se a gordura no fígado não for tratada, pode levar a problemas mais sérios, como inflamação, cicatrizes no fígado, e em casos graves, até câncer. Por isso, é importante cuidar da saúde comendo bem e fazendo exercícios regularmente para evitar ou tratar essa condição.
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Como as dietas low-carb funcionam?
As dietas low-carb, ou de baixo carboidrato, são planos alimentares que reduzem a quantidade de carboidratos consumidos, focando em aumentar a ingestão de proteínas e gorduras saudáveis.
O objetivo principal dessas dietas é alterar a forma como o corpo usa energia, incentivando-o a queimar gordura em vez de carboidratos. Para isso, elas seguem alguns princípios, como:
✅ Redução de carboidratos – As dietas low-carb limitam alimentos ricos em carboidratos, como pães, massas, arroz e açúcares. Em vez disso, incentivam o consumo de vegetais, carnes, peixes, ovos, nozes e sementes.
✅ Aumento de proteínas e gorduras – Para compensar a redução de carboidratos, essas dietas aumentam a ingestão de proteínas e gorduras. Alimentos como carne, peixe, ovos, abacate, azeite e manteiga são comuns nessas dietas.
✅ Equilíbrio nutricional – Embora reduzam carboidratos, as dietas low-carb ainda priorizam a ingestão de nutrientes essenciais, incluindo fibras, vitaminas e minerais, geralmente obtidos através de vegetais e frutas com baixo teor de carboidratos.
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Tipos de dietas low-carb
Existem várias abordagens dentro das dietas low-carb, cada uma com suas próprias regras e restrições. Alguns dos tipos mais populares incluem:
✅ Dieta cetogênica – Foca em reduzir drasticamente os carboidratos (geralmente abaixo de 50 gramas por dia) para induzir um estado de cetose, onde o corpo queima gordura como principal fonte de energia.
✅ Dieta Atkins – Inicia com uma fase de ingestão muito baixa de carboidratos, aumentando gradualmente a quantidade permitida à medida que a pessoa se aproxima de seu peso ideal.
✅ Dieta Paleo – Embora não seja estritamente low-carb, a dieta paleo elimina alimentos processados e açúcares, o que naturalmente reduz a ingestão de carboidratos.
✅ Dieta low-carb e high fat – Enfatiza o consumo de gorduras saudáveis enquanto mantém os carboidratos em níveis baixos.
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Como as dietas low-carb agem no fígado
As dietas low-carb podem ter um impacto significativo na saúde do fígado, especialmente no tratamento da esteatose hepática, através de diversos mecanismos de ação. Aqui estão algumas formas:
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Redução do acúmulo de gordura no fígado
Quando a ingestão de carboidratos é reduzida, o corpo tende a usar a gordura armazenada como fonte de energia. Isso pode levar a uma diminuição do acúmulo de gordura no fígado, ajudando a reverter a esteatose hepática. A redução de carboidratos também pode diminuir a síntese de novos ácidos graxos no fígado, reduzindo ainda mais o acúmulo de gordura.
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Melhoria da sensibilidade à insulina
Dietas low-carb podem melhorar a sensibilidade à insulina, um hormônio que ajuda a regular os níveis de açúcar no sangue. A resistência à insulina é um fator de risco para o desenvolvimento de gordura no fígado, pois pode levar ao aumento da produção de gordura hepática. Melhorar a sensibilidade à insulina ajuda a controlar melhor os níveis de glicose no sangue e a reduzir a lipogênese hepática (produção de gordura no fígado).
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Diminuição da inflamação
A inflamação crônica é uma característica comum em pessoas com esteatose hepática. As dietas low-carb podem ajudar a reduzir marcadores de inflamação no corpo. Isso ocorre porque a redução de carboidratos, especialmente os refinados e açúcares, pode diminuir a produção de substâncias inflamatórias, aliviando o estresse no fígado.
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Perda de peso e redução da gordura visceral
A perda de peso é um dos benefícios mais evidentes das dietas low-carb, e a redução da gordura visceral (gordura ao redor dos órgãos, incluindo o fígado) é particularmente benéfica para a saúde hepática. A perda de peso contribui para a melhora da função hepática e pode ajudar a reverter a esteatose hepática.
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Aumento da oxidação de ácidos graxos
Com menos carboidratos disponíveis, o corpo aumenta a oxidação de ácidos graxos para obter energia. Isso não apenas contribui para a perda de peso, mas também ajuda a reduzir o acúmulo de gordura no fígado.
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Cuidados que devem ser tomados
As dietas low-carb, apesar de seus potenciais benefícios, também podem apresentar alguns riscos e considerações importantes que devem ser levados em conta antes de sua adoção. Aqui estão alguns pontos a serem considerados:
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Possíveis efeitos Colaterais
✅ Cetoacidose – Em casos extremos, especialmente em pessoas com diabetes tipo 1, uma dieta extremamente baixa em carboidratos pode levar à cetoacidose, uma condição perigosa causada pelo acúmulo de cetonas no sangue.
✅ Sintomas iniciais – Muitas pessoas experimentam sintomas temporários quando começam uma dieta low-carb, conhecidos como “gripe low-carb” ou “gripe cetogênica”, que pode incluir dor de cabeça, fadiga, tontura, náusea e irritabilidade.
✅ Problemas digestivos – A redução de carboidratos pode diminuir a ingestão de fibras, levando a problemas digestivos como constipação. É importante incluir alimentos ricos em fibras, como vegetais de folhas verdes, para mitigar esse risco.
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Contraindicações
✅ Condições médicas específicas – Pessoas com certas condições de saúde, como doenças renais, hepáticas ou pancreáticas, devem ter cuidado ao seguir uma dieta low-carb e fazê-lo sob supervisão médica.
✅ Gravidez e amamentação – Mulheres grávidas ou que estão amamentando devem ter cautela com dietas restritivas e buscar orientação médica para garantir que estejam recebendo nutrientes adequados.
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Importância do acompanhamento médico e nutricional
Ao decidir iniciar uma dieta de baixo carboidrato, é crucial monitorar regularmente a saúde, especialmente os níveis de colesterol e função renal, para garantir que a dieta não esteja causando efeitos adversos. Para isso, o acompanhamento médico e a realização de exames é fundamental.
Além disso, um(a) nutricionista pode ajudar a personalizar a dieta para garantir que ela atenda às necessidades nutricionais individuais, evitando deficiências e promovendo uma alimentação equilibrada.
É importante manter uma dieta variada para garantir a ingestão de todos os nutrientes essenciais. Isso inclui consumir proteínas magras, gorduras saudáveis, e uma ampla gama de vegetais.
Em alguns casos, pode ser necessário suplementar a dieta com vitaminas e minerais, como vitamina D, cálcio e magnésio, para evitar deficiências.
Considerando esses riscos e considerações, é essencial que qualquer pessoa interessada em adotar uma dieta low-carb faça isso com cuidado e orientação adequada, garantindo que a dieta seja segura e benéfica para sua saúde individual.
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A esteatose hepática – também conhecida como gordura no fígado – é uma condição cada vez mais comum, especialmente devido ao aumento de fatores de risco como obesidade, sedentarismo e alimentação inadequada.
Embora em muitos casos seja assintomática, a esteatose pode evoluir para problemas mais graves, como cirrose e insuficiência hepática, se não for tratada adequadamente. Por isso, entender se a esteatose hepática tem cura e quais são as opções de tratamento é essencial para manter a saúde do fígado.
Neste artigo, vamos explorar o que é a esteatose hepática, suas causas, possíveis complicações e, principalmente, se ela pode ser revertida. Continue lendo!
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O que é esteatose hepática?
A esteatose hepática, mais conhecida como gordura no fígado, é causada pelo acúmulo excessivo de gordura nas células do fígado. Em situações normais, o fígado contém pequenas quantidades de gordura, mas quando essa gordura excede 5% a 10% do peso do órgão, ocorre a esteatose hepática.
Embora em muitos casos seja assintomática, essa condição pode causar inflamação no fígado e, se não for tratada, pode evoluir para problemas mais graves, como fibrose, cirrose e até câncer hepático.
Existem dois tipos principais de esteatose hepática, classificados com base nas suas causas:
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Esteatose hepática não alcoólica ou Esteatose hepática metabólica
A esteatose hepática não alcoólica é o tipo mais comum, especialmente entre pessoas com obesidade, diabetes tipo 2 e síndrome metabólica. Ela ocorre em pessoas que não consomem quantidades significativas de álcool. Fatores como alimentação inadequada, sedentarismo, hipertensão e colesterol elevado também contribuem para o desenvolvimento dessa condição.
Esse tipo de esteatose pode evoluir para um quadro mais sério, conhecido como esteato-hepatite não alcoólica, em que, além da gordura, há inflamação e danos às células do fígado. Se não tratada, pode progredir para fibrose, cirrose e até o câncer de fígado.
Esteatose hepática alcoólica
A esteatose hepática alcoólica, como o nome indica, é causada pelo consumo excessivo e prolongado de bebidas alcoólicas. O álcool afeta a capacidade do fígado de metabolizar gorduras, fazendo com que estas se acumulem nas células hepáticas.
O abuso contínuo de álcool pode levar a um quadro mais grave de inflamação do fígado, conhecido como hepatite alcoólica, que pode progredir para cirrose, uma condição irreversível.
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Fatores de risco para esteatose hepática
Alguns fatores aumentam o risco de desenvolver esteatose hepática, independentemente do tipo:
✅ Obesidade – O excesso de gordura corporal está fortemente relacionado ao acúmulo de gordura no fígado.
✅ Diabetes tipo 2 – O descontrole dos níveis de glicose no sangue está associado ao acúmulo de gordura no fígado.
✅ Colesterol e triglicerídeos elevados – Níveis altos dessas gorduras no sangue favorecem o depósito de gordura no fígado.
✅ Síndrome metabólica – A combinação de fatores como obesidade abdominal, hipertensão, níveis elevados de açúcar e lipídios no sangue é um dos maiores fatores de risco.
✅ Sedentarismo – A falta de atividade física contribui para o aumento de gordura corporal e acúmulo de gordura hepática.
A esteatose hepática é uma condição que exige atenção, pois, apesar de inicialmente não causar grandes prejuízos à saúde, pode evoluir para complicações graves se não for tratada adequadamente.
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Sintomas e diagnóstico da esteatose hepática
A esteatose hepática, especialmente nos estágios iniciais, não costuma mostrar sinais nem sintomas. Muitas pessoas descobrem a condição por acaso, durante exames de rotina ou ao investigar outros problemas de saúde.
No entanto, à medida que a doença progride e o acúmulo de gordura no fígado aumenta, podem surgir alguns sintomas, especialmente se houver inflamação associada, como na esteatose hepática.
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Principais sinais e sintomas
Embora a maioria dos casos de esteatose hepática seja assintomática, alguns sinais podem aparecer. Entre os mais comuns, estão:
✅ Desconforto abdominal – Sensação de peso ou dor no lado direito do abdômen, onde o fígado está localizado.
✅ Fadiga e cansaço – Sensação de cansaço constante, que pode ser resultado da função hepática comprometida.
✅ Perda de apetite – Algumas pessoas podem sentir falta de apetite, o que leva a perda de peso involuntária.
✅ Náuseas – Em casos mais avançados, a inflamação pode causar mal-estar e náuseas.
Nos estágios iniciais, esses sintomas são leves e podem ser facilmente confundidos com outras condições. Quando a esteatose evolui para esteato-hepatite, os sintomas se tornam mais evidentes, com sinais de inflamação e danos ao fígado.
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Como a esteatose hepática é diagnosticada?
Como os sintomas podem ser inexistentes ou sutis, o diagnóstico de esteatose hepática costuma ser feito através de exames de imagem e exames laboratoriais solicitados durante consultas de rotina ou investigações de outras doenças. Veja abaixo os principais métodos utilizados:
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Exames de imagem
✅ Ultrassonografia abdominal – É o exame mais comumente usado para detectar a gordura no fígado. A ultrassonografia é um método não invasivo, acessível e que permite visualizar o acúmulo de gordura.
✅ Tomografia computadorizada (TC) – A tomografia também pode identificar o acúmulo de gordura no fígado, oferecendo imagens mais detalhadas que a ultrassonografia. No entanto, assim como o ultrassom, não distingue o grau de inflamação ou fibrose.
✅ Ressonância magnética (RM) – A ressonância magnética é uma das técnicas mais precisas para avaliar a quantidade de gordura no fígado. Além disso, pode ser utilizada para verificar a presença de inflamação e fibrose.
✅ Elastografia hepática – Um exame semelhante ao ultrassom, a elastografia mede a rigidez do fígado, o que ajuda a identificar se já existe fibrose (endurecimento) no órgão, indicando estágios mais avançados da doença.
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Exames laboratoriais
✅ Enzimas hepáticas (ALT e AST) – Testes de função hepática, que medem as enzimas ALT (alanina aminotransferase) e AST (aspartato aminotransferase), podem indicar inflamação no fígado. Níveis elevados dessas enzimas podem sugerir esteato-hepatite.
✅ Perfil lipídico – O exame de colesterol e triglicerídeos pode revelar níveis elevados, comuns em pessoas com esteatose hepática, especialmente quando relacionada à síndrome metabólica.
✅ Glicemia e insulina – A medição dos níveis de açúcar no sangue e insulina pode ajudar a identificar diabetes ou resistência à insulina, condições frequentemente associadas à esteatose hepática.
✅ FIB 4 – É uma equação feita pelo(a) médico(a), em que se considera a idade do(a) paciente, o número de plaquetas e as transaminases (enzimas do fígado). Quando esse valor é maior que 1,3 indica fibrose no fígado, e então a elastografia hepática é indicada. Já um valor abaixo de 1,3 praticamente afasta a presença de fibrose hepática.
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Biópsia hepática
A biópsia do fígado é o método mais definitivo para diagnosticar a esteatose hepática e determinar se há inflamação (esteato-hepatite) ou fibrose. Embora seja invasiva, a biópsia é usada quando há necessidade de confirmar o diagnóstico e avaliar a gravidade da doença, especialmente em casos de dúvida sobre a progressão da esteatose.
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Importância do diagnóstico precoce
Identificar a esteatose hepática precocemente é crucial para prevenir sua progressão para estágios mais graves, como esteato-hepatite, fibrose e cirrose. Embora seja comum que a esteatose seja detectada de forma incidental, estar atento aos fatores de risco, como obesidade, diabetes e colesterol elevado, pode motivar o acompanhamento regular por meio de exames de imagem e laboratoriais.
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Esteatose hepática tem cura?
A pergunta “esteatose hepática tem cura?” é uma das mais comuns entre pessoas diagnosticadas com essa condição. A boa notícia é que, em muitos casos, a esteatose hepática é reversível, especialmente quando identificada em seus estágios iniciais e tratada corretamente.
Contudo, a “cura” depende muito da capacidade da pessoa em adotar mudanças no estilo de vida e controlar os fatores de risco associados, como obesidade, sedentarismo, alimentação inadequada, diabetes e consumo de álcool.
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Reversão da esteatose hepática
A esteatose hepática, particularmente a forma não alcoólica, pode ser revertida quando as causas são tratadas. Isso significa que, ao reduzir o acúmulo de gordura no fígado através de hábitos mais saudáveis, o órgão pode retomar suas funções normais. Para isso, algumas das principais medidas são:
✅ Perda de peso – A redução de peso é um dos fatores mais eficazes para eliminar o excesso de gordura no fígado. Estudos mostram que a perda de 7% a 10% do peso corporal pode levar a uma melhora significativa nos casos de esteatose hepática.
✅ Alimentação balanceada – Dietas ricas em vegetais, frutas, grãos integrais e proteínas magras ajudam a reduzir a gordura no fígado. Evitar alimentos ricos em gorduras saturadas, açúcares refinados e carboidratos simples também é essencial.
✅ Exercício físico regular – A prática de atividade física, principalmente exercícios aeróbicos e de resistência, contribui para a queima de gordura e melhora a saúde hepática.
✅ Controle de doenças associadas – Controlar condições como diabetes, colesterol alto e hipertensão é crucial para reverter a esteatose hepática, já que essas doenças agravam o acúmulo de gordura no fígado.
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Fatores que influenciam a cura ou controle da condição
Nem todos os casos de esteatose hepática são iguais, e a possibilidade de cura depende de vários fatores, como:
✅ Estágio da doença – Nos casos iniciais, quando há apenas o acúmulo de gordura sem inflamação ou danos mais graves, a reversão é mais provável. No entanto, se a condição progredir para esteato-hepatite, fibrose ou cirrose, a reversão completa torna-se mais difícil, e o foco do tratamento passa a ser o controle da progressão da doença. Atualmente são usadas a liraglutida 3,0 mg/dia ou a semaglutida 2,4 mg/semana, com bons resultados na redução da gordura do fígado. A pioglitazona é recomendada como primeira linha para tratamento da esteato-hepatite e/ou fibrose, em pacientes diabéticos. Em pacientes com IMC acima de 35,0 kgm2 , a cirurgia bariátrica é indicada, com bons resultados. Recentemente o FDA aprovou uma nova droga (Resmetiron), que se liga aos receptores de hormônios da tireoide nas células do fígado e que melhorou a fibrose hepática em até um estágio. Essa droga tem ainda sido alvo de estudos.
✅ Adesão ao tratamento – Para reverter a esteatose hepática, é fundamental que o paciente adote de forma consistente mudanças no estilo de vida. Isso inclui a combinação de uma dieta equilibrada, prática regular de exercícios e o controle de condições associadas, como diabetes e colesterol alto.
✅ Abuso de álcool – No caso da esteatose hepática alcoólica, para o consumo de bebidas alcoólicas é indispensável. Se a pessoa parar de beber e adotar hábitos saudáveis, o fígado pode se recuperar e a condição pode ser revertida. No entanto, a continuação do consumo de álcool pode levar à progressão da doença para cirrose, que é irreversível.
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Casos em que a “cura” é mais difícil
Em situações em que a esteatose hepática evolui para esteato-hepatite não alcoólica ou para estágios mais avançados, como fibrose ou cirrose, a reversão completa da doença é menos provável. Nessas fases, o tratamento foca em controlar os danos já causados, prevenir complicações e melhorar a qualidade de vida do paciente.
✅ Fibrose – Ocorre quando o fígado começa a formar cicatrizes devido à inflamação persistente. Embora a fibrose seja tratável em alguns casos, cicatrizes extensas podem ser permanentes.
✅ Cirrose – A cirrose é uma condição grave em que o fígado já apresenta cicatrização extensa e perda significativa de função. Nesses casos, o foco do tratamento é impedir a progressão da doença e evitar complicações, mas a reversão total da cirrose não é possível.
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O papel do acompanhamento médico
Embora a esteatose hepática possa ser revertida em muitos casos, é essencial que o tratamento e as mudanças no estilo de vida sejam acompanhados por profissionais de saúde, como endocrinologistas, hepatologistas ou nutricionistas, que poderão monitorar a evolução da doença e ajustar o tratamento conforme necessário, incluindo:
✅ Exames de imagem e laboratoriais regulares para verificar a resposta ao tratamento e identificar possíveis complicações.
✅ Medicamentos em casos específicos, para tratar problemas relacionados, como diabetes, obesidade, colesterol alto ou hipertensão, que podem agravar a esteatose hepática.
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A elastografia hepática surge como uma poderosa aliada na investigação de doenças no fígado, já que é capaz de identificar mesmo mínimas alterações no órgão, como a sua rigidez, ou seja, se está ficando mais duro.
Um dos grandes desafios para avaliar a saúde do fígado é o fato de que esse órgão não costuma dar sinais de que está tendo algum problema, até que o quadro esteja grave.
Isso faz com que possíveis doenças, que já estejam ocorrendo, passem despercebidas, sem o devido tratamento, e acabem se agravando.
Se você quer saber mais sobre a elastografia hepática, como funciona e para que serve, continue a leitura!
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O que é a elastografia hepática?
A elastografia hepática é um exame usado para avaliar a saúde do fígado de forma simples e sem gerar qualquer desconforto. Ele mede a rigidez do fígado, ou seja, se o tecido do fígado está ficando mais duro, o que pode ser um sinal de problemas, como fibrose.
A fibrose ocorre quando há cicatrizes no fígado, geralmente causadas por inflamação ou doenças crônicas, como hepatite e cirrose.
Esse exame é importante porque a rigidez do fígado pode indicar doenças em estágios iniciais ou avançados. Quando o fígado está muito rígido, pode ser um sinal de cirrose, que é quando o órgão já está muito danificado e não funciona corretamente.
Diferente da biópsia, que envolve a retirada de uma amostra do fígado, a elastografia é um exame rápido e não invasivo. Isso significa que não há necessidade de cirurgia, agulhas ou cortes. A pessoa faz o exame de forma simples, semelhante a uma ultrassonografia, e o médico consegue ver rapidamente se há algum problema com o fígado.
Esse exame é útil para acompanhar doenças do fígado ao longo do tempo, ajudando a detectar problemas antes que eles piorem.
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Como funciona a elastografia hepática?
A elastografia hepática é um exame que usa ondas sonoras ou ressonância magnética para medir a rigidez do fígado.
A ideia é parecida com uma ultrassonografia comum, mas, em vez de só gerar imagens, o exame também mede como as ondas se movem pelo fígado. Se o fígado está mais rígido, as ondas se movem mais rapidamente, o que pode indicar problemas como a fibrose.
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Existem três tipos principais de elastografia hepática:
✅ Elastografia transitória (FibroScan) – Esse é o tipo mais comum. Ele usa uma pequena sonda que emite vibrações no fígado. Para isso, a pessoa deita-se e uma pequena sonda é colocada na pele sobre a região do fígado. A sonda envia vibrações leves, e o aparelho mede a velocidade dessas vibrações para calcular a rigidez do fígado. O procedimento é rápido e indolor.
✅ Elastografia por ultrassom – É semelhante ao FibroScan, mas pode ser mais detalhado. Este exame usa um aparelho de ultrassom para enviar ondas ao fígado e medir sua rigidez. Ele fornece imagens mais detalhadas e é feito da mesma forma, sem causar desconforto.
✅ Elastografia por ressonância magnética – Esse tipo usa a ressonância magnética para medir a elasticidade do fígado. Embora seja mais complexo e caro, ele pode ser útil em casos onde os outros métodos não são adequados. Para isso, a pessoa entra em uma máquina de ressonância magnética, que utiliza campos magnéticos para medir a elasticidade do fígado. Embora seja mais demorado e complexo, é útil em casos especiais onde outros métodos não são eficazes.
A grande vantagem da elastografia é que, ao contrário da biópsia, o exame é rápido, indolor e não invasivo. Em poucos minutos, é possível ter informações valiosas sobre a saúde do fígado, sem a necessidade de procedimentos complicados.
O exame ajuda a identificar doenças do fígado em diferentes estágios e a acompanhar a evolução dessas condições ao longo do tempo.
A elastografia hepática é um exame muito útil para verificar se o fígado está saudável ou se está sofrendo com problemas, como a fibrose.
A fibrose ocorre quando o fígado cria cicatrizes, geralmente devido a inflamação constante ou doenças. Quanto mais cicatrizes, mais rígido o fígado fica, e isso pode levar à cirrose, que é uma forma grave de dano no fígado.
Aqui estão algumas situações em que a elastografia hepática é indicada:
✅ Diagnóstico de fibrose hepática – O exame ajuda os médicos a descobrir se há cicatrizes no fígado e em que estágio elas estão. Isso é importante para identificar doenças como hepatite B e C.
✅ Esteatose hepática (fígado gorduroso) – Pessoas com acúmulo de gordura no fígado podem usar esse exame para saber se o fígado está começando a ficar danificado.
✅ Cirrose hepática – A elastografia é usada para acompanhar o estado do fígado em pessoas com cirrose, ajudando a monitorar a progressão da doença.
✅ Hepatite crônica – Pacientes com hepatite crônica, que afeta o fígado ao longo do tempo, podem fazer esse exame regularmente para verificar a evolução da fibrose.
A principal vantagem da elastografia hepática é que ela permite acompanhar a saúde do fígado de forma simples e rápida, sem a necessidade de procedimentos invasivos. Com isso, é possível planejar o tratamento adequado e agir antes que a doença piore.
Uma das missões da Clínica Viver de Imagens Médicas é promover saúde, bem-estar e qualidade de vida para as pessoas; seja oferecendo serviços de excelência, seja produzindo conteúdos úteis e sempre gratuitos.
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A dificuldade para engolir – também conhecida como disfagia – é um sintoma que pode afetar pessoas de todas as idades, embora seja mais comum em idosos e em quem tem condições médicas específicas.
Trata-se da sensação de que algo está bloqueando ou dificultando a passagem de alimentos ou líquidos da boca para o estômago, podendo variar de leve a grave.
Identificar o problema o quanto antes e buscar ajuda médica é importante para evitar a piora do problema, inclusive com risco à vida.
Logo abaixo nós te mostramos tudo o que você precisa saber sobre o assunto!
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O que é a disfagia?
Disfagia não é uma doença por si só, mas um sintoma de outras condições que afetam o esôfago ou a musculatura envolvida no processo de deglutição.
A deglutição é um processo complexo, que envolve a coordenação entre a boca, a faringe (garganta) e o esôfago, com a ajuda dos músculos e nervos. Quando há um problema em qualquer parte desse processo, a disfagia pode ocorrer.
Existem dois tipos principais de disfagia:
✅ Disfagia orofaríngea – Relacionada à dificuldade de mover alimentos da boca para a parte superior do esôfago. Geralmente está associada a problemas musculares e neurológicos que afetam a garganta e os músculos de deglutição.
✅ Disfagia esofágica – Relacionada à sensação de que algo está preso ou que há um bloqueio no esôfago. Pode ser causada por estreitamentos, inflamações ou obstruções no próprio esôfago.
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Importância de reconhecer e tratar a disfagia
A disfagia pode ter um impacto significativo na qualidade de vida de alguém, pois interfere na capacidade de ingerir alimentos e líquidos de forma segura e confortável. Se não tratada, pode levar a complicações sérias, como desnutrição, desidratação e aspiração pulmonar (quando alimentos ou líquidos entram nas vias aéreas, causando infecções como pneumonia).
Além disso, a dificuldade para engolir pode gerar desconforto, medo e ansiedade em relação às refeições, afetando o bem-estar psicológico.
Reconhecer os sinais precoces de disfagia e buscar avaliação médica são passos cruciais para evitar complicações graves. Um diagnóstico preciso, frequentemente realizado por meio de exames de imagem e outros testes especializados, permite o tratamento adequado, seja por meio de intervenções médicas, terapias de reabilitação ou mudanças na dieta e estilo de vida.
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Causas comuns da dificuldade para engolir
A dificuldade para engolir pode ter uma variedade de causas, desde tendências da própria pessoa, passando por questões relacionadas ao envelhecimento e até problemas mais graves.
Condições inflamatórias, infecciosas e reações alérgicas podem resultar em disfagia, como:
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✅ Inflamações ou infecções – Infecções da garganta, como amigdalite ou esofagite, podem causar dor e dificuldade para engolir. A esofagite pode ser provocada por refluxo ácido crônico, infecções virais ou fúngicas.
✅ Refluxo gastroesofágico – O ácido estomacal, que flui de volta para o esôfago, pode causar irritação e inflamação, resultando em disfagia. A doença do refluxo gastroesofágico é uma das causas mais comuns de disfagia esofágica.
✅ Alergias alimentares – Em alguns casos, alergias a certos alimentos podem causar uma reação na garganta, resultando em inchaço e dificuldade para engolir.
✅ Corpos estranhos – Engolir acidentalmente objetos pequenos, como ossos ou comprimidos, pode causar obstrução e dor ao engolir.
✅ Envelhecimento – Com o envelhecimento, há uma redução natural na força muscular e na coordenação, o que pode contribuir para a disfagia em idosos, mesmo sem a presença de doenças específicas.
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Problemas neurológicos
Condições que afetam o cérebro, os nervos ou a medula espinhal podem interferir na capacidade de controlar os músculos envolvidos na deglutição. Alguns dos problemas neurológicos mais comuns associados à disfagia incluem:
✅ Acidente vascular cerebral (AVC) – Um dos principais fatores de risco para disfagia, especialmente em pessoas idosas. Um AVC pode danificar as áreas do cérebro responsáveis pela coordenação da deglutição, levando a dificuldades imediatas ou progressivas para engolir.
✅ Doença de parkinson – Este distúrbio neurológico degenerativo afeta os movimentos voluntários, incluindo a coordenação necessária para engolir. A rigidez muscular e os tremores característicos da doença podem contribuir para a disfagia.
✅ Esclerose múltipla – Esse problema danifica a bainha de mielina que protege os nervos, prejudicando a transmissão de sinais nervosos. Isso pode resultar em problemas de deglutição em alguns pacientes.
✅ Esclerose lateral amiotrófica – Esta condição neurodegenerativa afeta os neurônios motores, causando fraqueza muscular progressiva. A disfagia é um sintoma comum na ELA devido à deterioração dos músculos da garganta e da língua.
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Distúrbios musculares
Algumas condições que afetam os músculos podem causar dificuldade para engolir, como:
✅ Miastenia gravis – Doença autoimune que enfraquece os músculos voluntários, incluindo aqueles usados para engolir. A fadiga muscular progressiva pode resultar em episódios intermitentes de disfagia.
✅ Distrofia muscular – Um grupo de doenças genéticas, que causam a degeneração dos músculos, incluindo os músculos da deglutição. Pessoas com distrofia muscular podem experimentar dificuldade para engolir à medida que a doença avança.
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Obstruções físicas
Obstruções ou estreitamentos no esôfago ou na garganta são causas comuns de disfagia e podem ser resultantes de:
✅ Câncer de esôfago ou garganta – Tumores podem crescer e bloquear parcial ou completamente o esôfago ou a garganta, dificultando a passagem de alimentos e líquidos.
✅ Estenose esofágica – Um estreitamento do esôfago, geralmente causado por inflamação crônica, como em casos de refluxo gastroesofágico (DRGE) não tratado. Isso pode tornar a deglutição dolorosa e difícil.
✅ Crescimento de tecidos (divertículos e pólipos) – Divertículos esofágicos (pequenos sacos que se formam na parede do esôfago) podem causar dificuldade para engolir e regurgitação. Pólipos também podem obstruir parcialmente o esôfago.
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Diagnóstico da disfagia
Diagnosticar a disfagia de forma precisa é crucial para identificar a causa e tratar de forma eficaz. Como a disfagia pode ser causada por uma ampla gama de condições, o processo de diagnóstico geralmente envolve uma série de exames e avaliações.
Esses exames ajudam a avaliar a anatomia e a função das estruturas envolvidas na deglutição e a identificar anormalidades.
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Anamnese e exame físico
A investigação começa com uma consulta detalhada, quando é colhido o histórico médico da pessoa e são feitas perguntas específicas sobre os sintomas, como há quanto tempo começaram, se há dor ao engolir, se ocorre com sólidos, líquidos ou ambos e se há episódios de regurgitação ou engasgo. Um exame físico, incluindo a inspeção da boca e da garganta, também pode ser realizado para verificar sinais visíveis de anormalidades.
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Videofluoroscopia (estudo da deglutição com bário)
A videofluoroscopia é um dos testes mais comuns para avaliar a deglutição. Nesse exame, a pessoa ingere uma substância líquida ou pastosa contendo bário, um contraste que aparece em radiografias. Durante a ingestão, são feitas radiografias em movimento, permitindo ao médico visualizar em tempo real como o bário passa pela boca, garganta e esôfago.
Este exame é especialmente útil para identificar problemas na fase orofaríngea da deglutição e para detectar aspirações (quando alimentos ou líquidos entram nas vias respiratórias).
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Endoscopia digestiva alta
A endoscopia digestiva alta é um exame que usa um tubo flexível com uma câmera na ponta (endoscópio) para visualizar diretamente o interior do esôfago, do estômago e parte do intestino delgado.
Esse exame permite identificar inflamações, úlceras, estreitamentos, tumores ou outras anormalidades que possam estar causando a disfagia. Além disso, durante a endoscopia, é possível realizar biópsias para análise laboratorial, se necessário.
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Ecografia (ultrassonografia)
A ecografia, ou ultrassonografia, é um exame de imagem que usa ondas sonoras para criar imagens das estruturas internas do corpo. No contexto da disfagia, a ecografia pode ser usada para investigar a presença de formações como cistos ou nódulos, que estejam pressionando ou obstruindo a passagem da garganta.
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Manometria esofágica
A manometria esofágica mede a pressão e os movimentos do esôfago durante a deglutição. Nesse teste, um tubo fino e flexível é inserido pelo nariz até o esôfago, onde sensores de pressão ao longo do tubo registram as contrações musculares.
A manometria é útil para diagnosticar condições como a acalasia, onde há falhas na abertura do esfíncter esofágico inferior ou distúrbios de motilidade esofágica que podem causar disfagia.
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Tomografia computadorizada e ressonância magnética
Esses exames de imagem avançada são usados para obter imagens detalhadas das estruturas internas do corpo.
A tomografia computadorizada é útil para avaliar possíveis obstruções ou massas no esôfago e áreas próximas, enquanto a ressonância magnética pode fornecer imagens detalhadas dos tecidos moles, ajudando a identificar lesões ou condições que possam afetar a deglutição.
Ambos os exames são valiosos para detecção de tumores, malformações e inflamações profundas.
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Testes de pH e impedância esofágica
Esses testes são usados para medir a quantidade de ácido que sobe do estômago para o esôfago (refluxo ácido). Eles são especialmente relevantes para pacientes com sintomas de refluxo gastroesofágico (DRGE), uma causa comum de disfagia.
O teste de pH envolve a colocação de um sensor no esôfago para medir a acidez ao longo de 24 horas, enquanto o teste de impedância mede o movimento de substâncias ao longo do esôfago.
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Tratamentos para a disfagia
O tratamento para a disfagia vai depender da causa, da gravidade dos sintomas e do tipo específico de disfagia (orofaríngea ou esofágica). Em muitos casos, uma abordagem multidisciplinar – médica, fonoaudiológica e nutricional – é essencial.
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Mudanças de estilo de vida e dieta
Ajustar a textura dos alimentos e líquidos pode ser uma estratégia eficaz para evitar a aspiração e facilitar a deglutição. Alimentos mais macios e líquidos engrossados são frequentemente recomendados para pacientes com disfagia.
Instruções sobre como comer lentamente, tomar pequenos goles de líquido entre as mordidas e evitar falar enquanto come podem ajudar a reduzir o risco de engasgos e melhorar a deglutição.
Sentar-se ereto e manter a cabeça ligeiramente inclinada para a frente durante as refeições pode ajudar na passagem dos alimentos pela garganta e esôfago.
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Terapia de reabilitação
Fonoaudiólogos(as) são profissionais essenciais no tratamento da disfagia, especialmente em casos de origem neurológica. Eles(as) podem ensinar técnicas de deglutição compensatória, exercícios para fortalecer os músculos da garganta e da língua, e maneiras de modificar a postura durante a alimentação para facilitar a deglutição.
Pacientes podem ser orientados a realizar exercícios específicos que visam melhorar a coordenação e a força muscular necessária para engolir, como a técnica de Mendelsohn (manter a laringe elevada durante a deglutição) e exercícios de resistência com dispositivos especializados.
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Tratamentos médicos
Se a disfagia for causada por inflamações ou refluxo gastroesofágico, medicamentos como inibidores da bomba de prótons (omeprazol, esomeprazol) e antiácidos podem ser prescritos para reduzir a produção de ácido estomacal e minimizar a inflamação do esôfago.
Em casos de disfagia causada por infecções, como amigdalite ou esofagite viral, os médicos podem prescrever antibióticos ou medicamentos antivirais para tratar a infecção e aliviar os sintomas.
Para pacientes com espasmos esofágicos ou condições como acalasia, onde os músculos do esôfago têm dificuldade de relaxar, relaxantes musculares ou injeções de toxina botulínica (Botox) podem ser utilizados para melhorar a função muscular e facilitar a deglutição.
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Intervenções cirúrgicas
O procedimento de dilatação esofágica é frequentemente indicado para tratar estenoses esofágicas (estreitamentos) causadas por refluxo crônico ou outras condições. Durante a dilatação, um balão ou um instrumento dilatador é inserido no esôfago para expandi-lo, permitindo uma passagem mais fácil de alimentos e líquidos.
Para pacientes com acalasia, uma cirurgia chamada miotomia pode ser realizada. Neste procedimento, os músculos do esfíncter esofágico inferior são cortados para permitir que os alimentos passem mais facilmente para o estômago.
Se a disfagia for causada por tumores, pólipos ou divertículos esofágicos, a remoção cirúrgica pode ser necessária. Dependendo da localização e do tipo de crescimento, isso pode ser feito por meio de endoscopia ou cirurgia aberta.
Em casos de obstrução esofágica por tumores malignos, pode-se colocar um stent (tubo de metal ou plástico) no esôfago para mantê-lo aberto e permitir a passagem de alimentos.
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