Prolapso da válvula mitral: sintomas, causas e tratamentos

O prolapso de válvula mitral é uma alteração na estrutura e funcionamento do coração, que, na maioria das vezes, não traz maiores riscos e, por isso, não exige nenhuma abordagem médica, além do acompanhamento regular.

No entanto, em alguns casos, essa alteração pode provocar sintomas e trazer riscos importantes para os pacientes.

Para que você entenda mais sobre o prolapso de válvula mitral, a seguir vamos falar o que é essa condição, seus sinais e sintomas típicos, suas causas e possíveis tratamentos.

Aproveite a leitura! 

O que é prolapso de válvula mitral?

O prolapso da válvula mitral (PVM) é uma condição na qual os folhetos da válvula mitral do coração não fecham adequadamente

A válvula mitral está localizada entre o átrio esquerdo e o ventrículo esquerdo do coração. Em uma situação normal, esta válvula permite que o sangue flua em uma única direção – do átrio para o ventrículo. 

Já no contexto de um prolapso da válvula mitral, uma ou ambas os  folhetos da válvula se projetam (prolapsam) para o átrio esquerdo durante a contração do ventrículo.

A maioria das pessoas com PVM não apresenta sintomas e geralmente não precisa de tratamento. No entanto, o prolapso da válvula mitral pode, em alguns casos, levar a complicações mais sérias, incluindo:

Regurgitação mitral

É a complicação mais comum do PVM, onde o sangue vaza de volta para o átrio esquerdo quando o ventrículo se contrai. Isso pode levar a palpitações, cansaço, falta de ar, ou, em casos mais graves, a insuficiência cardíaca.

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Arritmias

Algumas pessoas com prolapso mitral podem desenvolver arritmias (batimentos cardíacos irregulares), especialmente na forma de taquicardia supraventricular ou de fibrilação atrial, que podem causar palpitações, tonturas ou desconforto no peito.

Endocardite infecciosa

Essa alteração cardíaca também pode aumentar ligeiramente o risco de desenvolver endocardite infecciosa, uma infecção do revestimento interno do coração (endocárdio).

Ataque cardíaco ou acidente vascular cerebral (AVC)

Embora seja raro, em casos graves, o PVM pode levar a um ataque cardíaco ou AVC, especialmente se houver formação de coágulos no átrio esquerdo.

Prolapso severo

Em casos raros, as cordas que sustentam as folhetas da válvula podem romper, o que pode causar um prolapso severo e requerer cirurgia reparadora ou de substituição da válvula.

Síndrome do prolapso da válvula mitral

Alguns pacientes podem experimentar sintomas não específicos, como fadiga, tontura e ansiedade, mesmo na ausência de regurgitação mitral significativa ou arritmias.

A maioria dos casos de PVM é leve e pode ser monitorada sem tratamento. No entanto, é importante que pessoas com PVM façam acompanhamento regular com um cardiologista, especialmente se houver sintomas ou se o prolapso for grave. 

Veja também: Osteopenia: O que é, Causas, Diagnóstico e Tratamentos

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Quais as causas desse problema?

As causas exatas do prolapso da válvula mitral não são completamente compreendidas, mas algumas causas conhecidas e fatores de risco associados incluem:

Anormalidades estruturais

O prolapso da válvula mitral pode ser causado por anormalidades nas estruturas da válvula, como folhetos valvares excessivamente grandes ou espessos, cordas tendíneas alongadas ou enfraquecidas, ou anormalidades no músculo papilar. Essas anormalidades estruturais podem ser congênitas (presentes desde o nascimento) ou adquiridas ao longo da vida.

Fatores genéticos

O prolapso da válvula mitral tende a ocorrer em famílias, sugerindo uma predisposição genética para a condição. Certas mutações genéticas podem predispor uma pessoa ao desenvolvimento do PVM.

Síndrome de Marfan

A síndrome de Marfan é um distúrbio genético do tecido conjuntivo que pode afetar várias partes do corpo, incluindo as válvulas cardíacas. Pessoas com síndrome de Marfan têm maior probabilidade de desenvolver prolapso da válvula mitral devido a anormalidades estruturais do tecido conjuntivo.

Síndrome de Ehlers-Danlos

Assim como a síndrome de Marfan, a síndrome de Ehlers-Danlos é um distúrbio genético do tecido conjuntivo que pode predispor ao prolapso da válvula mitral devido a anormalidades nas estruturas valvares.

Degeneração mixomatosa

A degeneração mixomatosa é uma condição na qual o tecido das válvulas cardíacas se degenera e se torna excessivamente espesso, flexível e gelatinoso. Essa degeneração pode levar ao prolapso da válvula mitral.

Trauma no peito

Trauma no peito, como ferimentos causados por acidentes de carro ou quedas, pode causar danos às estruturas da válvula mitral e predispor ao prolapso.

Outras condições médicas

Certas condições médicas, como febre reumática, endocardite infecciosa, hipertireoidismo e distúrbios do tecido conjuntivo, podem aumentar o risco de prolapso da válvula mitral.

Quais os sintomas? Como perceber?

Embora muitas pessoas com prolapso da válvula mitral (PVM) não apresentem sintomas, algumas podem experimentar sinais e sintomas que servem como alerta. 

É importante observar que a presença destes sintomas não significa necessariamente a presença de um quadro sério, mas eles podem ser indicativos de que uma avaliação médica é aconselhável. Os sintomas mais comuns incluem:

✅ Palpitações cardíacas – Sensação de batimentos cardíacos rápidos, fortes ou irregulares. Isso pode ocorrer devido a arritmias que às vezes estão associadas ao PVM.

✅ Fadiga – Cansaço ou fraqueza, que pode ser mais notável durante ou após esforços físicos.

✅ Falta de ar – Dificuldade para respirar, especialmente durante atividades físicas ou quando deitado, pode ser um sinal de regurgitação mitral significativa.

✅ Tontura ou desmaios – Episódios de tontura ou desmaios (síncope) podem ocorrer, embora sejam menos comuns.

✅ Dor no peito – Algumas pessoas relatam dor ou desconforto no peito, que não é necessariamente associado a doença arterial coronariana.

✅ Ansiedade – Uma sensação anormal de nervosismo, que pode ser acompanhada por palpitações.

✅ Migranea  – Dor de cabeça frequente ou severa, incluindo enxaquecas.

Lembre-se de que a presença de um ou mais desses sintomas não confirma automaticamente o PVM, pois eles podem ser associados a várias outras condições de saúde. Portanto, é crucial consultar um médico para um diagnóstico preciso. 

>>>> Veja também: Gordura no fígado: sintomas, causas e como eliminar?

Quais os tratamentos disponíveis?

O tratamento do prolapso da válvula mitral (PVM) depende da gravidade dos sintomas e da presença de complicações. Para a maioria das pessoas com PVM, especialmente aquelas sem sintomas ou com sintomas leves, o tratamento pode não ser necessário. 

No entanto, para aqueles que requerem intervenção, as opções de tratamento incluem:

✅ Acompanhamento regular – Para casos leves ou assintomáticos, o médico pode apenas recomendar acompanhamento regular para monitorar a condição.

✅ Medicamentos – Se houver sintomas ou complicações, podem ser prescritos medicamentos para ajudar a controlar os sintomas ou tratar complicações específicas. Estes podem incluir:

✅ Beta-bloqueadores – Para reduzir as palpitações e ajudar a controlar a frequência cardíaca.

✅ Anticoagulantes – Em casos com arritmias significativas, como fibrilação atrial, para reduzir o risco de formação de coágulos.

✅ Diuréticos – Para aliviar os sintomas de insuficiência cardíaca, como inchaço e falta de ar.

✅ Mudanças no estilo de vida – Mudanças de estilo de vida podem ajudar a gerenciar os sintomas e a saúde cardiovascular em geral. Isso inclui manter um peso saudável, fazer exercícios regularmente (conforme recomendado pelo médico), evitar o uso de estimulantes (como cafeína e álcool) e parar de fumar.

✅ Cirurgia de válvula mitral – Em casos raros, quando há regurgitação mitral severa que causa sintomas significativos ou danos ao coração, pode ser necessária a cirurgia para reparar ou substituir a válvula mitral. 

Quando a opção é pela cirurgia, existem algumas opções disponíveis, como:

✅ Reparo da válvula mitral – É geralmente preferido sobre a substituição, pois mantém a própria válvula e estrutura do coração.

✅ Substituição da válvula mitral – Em casos onde o reparo não é viável, a válvula mitral pode ser substituída por uma artificial.

É importante que o tratamento seja personalizado para cada indivíduo, levando em consideração a gravidade da condição, sintomas, risco de complicações e saúde geral do paciente. 

Consultas regulares com um cardiologista são essenciais para um manejo eficaz do prolapso de válvula mitral.

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Ataque cardíaco: sinais e como evitar?

O ataque cardíaco (ou infarto) é hoje a maior causa de mortes no país, à frente do câncer ou dos acidentes de trânsito, por exemplo.

Segundo dados do Ministério da Saúde, estima-se que, no Brasil, ocorram de 300 mil a 400 mil casos anuais de infarto e que a cada 5 a 7 casos, ocorra um óbito.

Mas o que fazer para se proteger? Quais os sinais e como evitar um ataque cardíaco?

A seguir trazemos as respostas. Vamos lá! 

O que é e por que acontece um ataque cardíaco?

Um ataque cardíaco, também conhecido como infarto do miocárdio, ocorre quando o suprimento de sangue para uma parte do músculo cardíaco é bloqueado, geralmente devido à formação de um coágulo sanguíneo. 

Esse bloqueio impede a chegada de oxigênio e nutrientes à região afetada do coração, levando à lesão ou morte das células cardíacas.

As causas por trás de um ataque cardíaco estão frequentemente associadas à doença coronariana, na qual as artérias coronárias, responsáveis por fornecer sangue ao músculo cardíaco, tornam-se estreitas ou bloqueadas devido à acumulação de placas de gordura, colesterol e outras substâncias.

Diversos fatores de risco podem contribuir para o desenvolvimento da doença coronariana e, consequentemente, para a ocorrência de um ataque cardíaco, entre eles:

✅ Tabagismo: O fumo do cigarro é um fator de risco significativo para doenças cardíacas.

✅ Hipertensão arterial: Pressão arterial elevada pode danificar as artérias coronárias ao longo do tempo.

✅ Colesterol elevado: Níveis elevados de colesterol podem levar à formação de placas nas artérias.

✅ Diabetes: A diabetes não controlada aumenta o risco de doença cardíaca.

✅ Idade avançada: O risco de doenças cardíacas aumenta com a idade.

✅ Histórico familiar: Ter familiares com histórico de doenças cardíacas pode aumentar a predisposição genética.

✅ Inatividade física: A falta de atividade física regular é um fator de risco.

✅ Obesidade: O excesso de peso coloca pressão adicional no coração e aumenta o risco de doenças cardíacas.

✅ Estresse: O estresse crônico pode contribuir para a doença cardíaca.

Durante um ataque cardíaco, é crucial buscar ajuda médica imediatamente. Para isso, é fundamental identificar possíveis sinais e sintomas característicos, já que a cada minuto que passa reduzem-se as chances de vida da vítima. Conheça esses sinais a seguir.

Veja também: Osteopenia: O que é, Causas, Diagnóstico e Tratamentos

Quais os sinais e como identificar?

É fundamental reconhecer os sinais de um ataque cardíaco para buscar ajuda médica imediata, pois a intervenção rápida salva vidas. Aqui estão alguns dos sinais comuns de um ataque cardíaco:

Dor ou desconforto no peito

Muitas pessoas descrevem uma sensação de aperto, pressão, plenitude ou dor no centro do peito, que pode durar mais de alguns minutos ou desaparecer e retornar. Este sintoma é o mais comum, estando presente em 75%-85% dos casos.

Desconfortos

Dor ou desconforto pode se espalhar para os braços, especialmente o braço esquerdo, bem como para áreas como pescoço, mandíbula, costas e estômago.

Falta de ar

A dificuldade em respirar, muitas vezes acompanhada de dor no peito, é um sinal comum de ataque cardíaco.

Suor excessivo

Suor frio e pegajoso pode ocorrer durante um ataque cardíaco.

Náusea ou vômito

Algumas pessoas podem sentir náuseas ou vomitar durante um ataque cardíaco.

Tontura ou desmaio

Tontura súbita ou desmaio pode ser um sintoma, especialmente em mulheres.

Ansiedade ou medo intenso

Sentimentos de ansiedade, pavor ou uma sensação iminente de morte podem ocorrer.

Sensação de indigestão

Algumas pessoas podem confundir os sintomas de um ataque cardíaco com indigestão ou azia.

É crucial lembrar que os sintomas podem variar de pessoa para pessoa, e nem todos experimentarão todos os sinais. Mulheres, idosos e pessoas com diabetes podem apresentar sintomas atípicos. 

Se você (ou alguém próximo) apresentar suspeitas de um ataque cardíaco, chame imediatamente os serviços de emergência, como o SAMU, pelo número 192, já que o tempo de socorro faz toda diferença. Segundo o Ministério da Saúde, cerca de 50% das pessoas não sobrevivem a tempo de serem atendidas.

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É possível evitar um infarto?

Sim, é possível tomar medidas para reduzir o risco de um infarto do miocárdio (ataque cardíaco) através da adoção de um estilo de vida saudável e do controle de fatores de risco. Aqui estão algumas estratégias que podem ajudar na prevenção:

Alimentação saudável

Adote uma dieta equilibrada, rica em frutas, vegetais, grãos integrais, proteínas magras e gorduras saudáveis. Reduza o consumo de alimentos processados, gorduras saturadas e alimentos ricos em sódio.

Atividade física regular

Mantenha-se fisicamente ativo com exercícios regulares. O exercício aeróbico, como caminhada, corrida, natação ou ciclismo, pode fortalecer o coração e melhorar a saúde cardiovascular.

Controle do peso

Mantenha um peso saudável, pois o excesso de peso está associado a um maior risco de doenças cardíacas.

Não fumar

Pare de fumar e evite a exposição ao tabagismo passivo. O tabaco é um fator de risco significativo para doenças cardíacas.

Controle da pressão arterial

Monitore regularmente a pressão arterial e tome medidas para mantê-la dentro de faixas saudáveis. Isso pode envolver mudanças na dieta, medicação prescrita pelo médico ou ambos.

Controle do colesterol

Gerencie os níveis de colesterol por meio de uma dieta saudável, atividade física e, se necessário, medicamentos prescritos.

Controle do açúcar no sangue

Se você tem diabetes, controle rigorosamente os níveis de açúcar no sangue. Isso inclui monitoramento regular, dieta equilibrada e, se necessário, medicação.

Gerenciamento do estresse

Encontre maneiras eficazes de lidar com o estresse, como a prática de técnicas de relaxamento, ioga ou meditação.

Limitação do consumo de álcool

Se consumir álcool, faça-o com moderação. O consumo excessivo pode aumentar a pressão arterial e contribuir para problemas cardíacos.

Exames médicos regulares

Realize exames médicos regulares para monitorar a saúde cardiovascular e identificar precocemente qualquer fator de risco.

Cumprimento do tratamento médico

Se você tem condições médicas, como hipertensão ou diabetes, siga as orientações do seu médico e tome os medicamentos conforme prescrito.

>>>> Veja também: Gordura no fígado: sintomas, causas e como eliminar?

Conheça seus fatores de risco

Compreender os fatores de risco pessoais e familiares pode ajudar na prevenção. Converse com seu médico sobre seu histórico familiar e faça ajustes no estilo de vida conforme necessário.

Ao adotar essas práticas saudáveis, é possível reduzir significativamente o risco de um infarto do miocárdio e promover a saúde cardiovascular a longo prazo. Para isso, é fundamental manter acompanhamento médico regular, com consultas e exames. Com isso, é possível evitar o problema ou identificar precocemente os sinais e tratá-los em tempo.

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Diabetes e risco cardiovascular: qual a relação?

É provável que você já saiba o que é o diabetes e os muitos riscos que ele oferece para todo o corpo, desde problemas nos rins, perda da visão e até – em casos graves – amputação de membros.

Além de todos esses riscos sérios, uma área especialmente sensível aos efeitos do diabetes é a saúde cardiovascular, ou seja, do coração e seus vasos.

 A seguir você vai conhecer a relação entre o diabetes e o aumento do risco cardiovascular. Acompanhe!

A relação entre diabetes e risco cardiovascular

A relação entre diabetes e o aumento do risco cardiovascular é bem estabelecida e multifacetada. Pessoas com diabetes têm um risco significativamente maior de desenvolver doenças cardiovasculares, em comparação com aquelas sem a condição. 

Várias razões contribuem para essa associação:

Resistência à insulina e inflamação

A resistência à insulina, comum no diabetes tipo 2, está ligada à inflamação crônica no organismo. A inflamação pode desencadear danos às paredes dos vasos sanguíneos, facilitando a formação de placas ateroscleróticas.

Aterosclerose acelerada

Pessoas com diabetes frequentemente experimentam uma aceleração do processo de aterosclerose, no qual placas de gordura, colesterol e outros elementos se acumulam nas artérias, estreitando-as e prejudicando o fluxo sanguíneo.

Níveis elevados de glicose no sangue

Níveis persistentemente elevados de glicose no sangue (hiperglicemia) podem causar danos aos vasos sanguíneos, levando à aterosclerose e aumentando o risco de eventos cardiovasculares.

Disfunção endotelial

O diabetes pode levar à disfunção endotelial, que é a incapacidade dos vasos sanguíneos de dilatarem adequadamente. Isso contribui para a rigidez das artérias e aumenta a pressão arterial.

Aumento dos níveis de triglicerídeos e redução do HDL

O diabetes muitas vezes está associado a níveis elevados de triglicerídeos e redução dos níveis de lipoproteína de alta densidade (HDL), o “bom” colesterol, fatores que contribuem para a aterosclerose.

Risco de microangiopatia

Além das grandes artérias, o diabetes também aumenta o risco de microangiopatia, afetando os vasos sanguíneos menores, o que pode levar a complicações como retinopatia e nefropatia.

Fatores de risco agregados

Pessoas com diabetes frequentemente apresentam outros fatores de risco cardiovascular, como hipertensão arterial, obesidade e perfil lipídico desfavorável, o que amplifica o risco global.

Comprometimento do sistema nervoso autônomo

O diabetes pode afetar o sistema nervoso autônomo, resultando em desregulação da frequência cardíaca e da pressão arterial, aumentando o risco de eventos cardiovasculares.

Eventos cardiovasculares silenciosos

Indivíduos com diabetes têm uma maior probabilidade de experimentar eventos cardiovasculares “silenciosos”, como infarto do miocárdio assintomático, o que dificulta a identificação precoce.

É essencial que pessoas com diabetes adotem um estilo de vida saudável, monitorem regularmente seus níveis de glicose, pressão arterial e colesterol, e recebam cuidados médicos regulares para gerenciar eficazmente os fatores de risco cardiovascular e prevenir complicações.

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O que é cardiopatia diabética?

A cardiopatia diabética refere-se às complicações cardiovasculares que podem surgir em decorrência do diabetes, como vimos anteriormente. Ou seja, trata-se dos problemas relacionados ao coração que surgiram por causa do diabetes

Problemas cardiovasculares são uma das principais complicações crônicas associadas ao diabetes, o que é ainda mais preocupante devido aos números alarmantes dessa condição. 

Para se ter uma ideia, confira os dados abaixo, colhidos junto ao Ministério da Saúde:

✅ Em todo o mundo, estima-se que haja 425 milhões de diabéticos.

✅ Um em cada 11 adultos tem diabetes.

✅ Estima-se que o número de pessoas com diabetes subirá para 552 milhões em 2030, e é provável que atinja 629 milhões em 2045.

>>> Veja também – O que é pré-diabetes? Como prevenir?

Veja também: Fibromialgia: sintomas e tratamentos

Afinal, como se proteger?

Proteger-se dos riscos associados à cardiopatia diabética envolve a adoção de um estilo de vida saudável e a gestão eficaz do diabetes. Aqui estão algumas medidas que podem ajudar a reduzir os riscos cardiovasculares em pessoas com diabetes:

Controle glicêmico adequado: Mantenha os níveis de glicose no sangue dentro da faixa alvo, conforme orientado pelo seu profissional de saúde. Isso ajuda a prevenir danos aos vasos sanguíneos.

Monitoramento regular da pressão arterial: Faça o monitoramento regular da pressão arterial. Manter a pressão arterial dentro dos limites saudáveis é fundamental para reduzir o risco de complicações cardiovasculares.

Manutenção de um peso saudável: Mantenha um peso corporal saudável por meio de uma dieta equilibrada e atividade física regular. O excesso de peso está associado a um aumento no risco cardiovascular.

Dieta saudável para o coração: Adote uma dieta rica em frutas, vegetais, grãos integrais, proteínas magras e gorduras saudáveis. Limite a ingestão de gorduras saturadas, colesterol e sódio.

Atividade física regular: Incorporar atividades físicas regulares ao seu cotidiano é crucial. O exercício ajuda a controlar o peso, reduzir a pressão arterial e melhorar a sensibilidade à insulina.

Gestão do estresse: Práticas de gestão do estresse, como meditação, ioga e técnicas de relaxamento, podem ser benéficas para o coração e contribuir para um estilo de vida mais saudável.

Não fumar: Se você fuma, considere parar. O tabagismo é um fator de risco significativo para doenças cardíacas, e parar de fumar traz benefícios imediatos à saúde.

Controle do colesterol: Mantenha os níveis de colesterol dentro das metas recomendadas. Isso envolve escolhas alimentares saudáveis e, se necessário, medicamentos prescritos pelo médico.

Exames de rotina: Faça exames de rotina, incluindo check-ups cardíacos regulares, para monitorar a saúde cardiovascular e identificar precocemente quaisquer problemas.

Adesão aos medicamentos: Tome os medicamentos prescritos pelo médico conforme orientado, incluindo medicamentos para controle do diabetes, pressão arterial e colesterol.

Educação contínua: Mantenha-se informado sobre o diabetes e suas complicações. A educação contínua ajuda na tomada de decisões informadas sobre o autocuidado.

>>>> Veja também: Gordura no fígado: sintomas, causas e como eliminar?

Ao adotar essas medidas, as pessoas com diabetes podem reduzir significativamente os riscos cardiovasculares associados e melhorar a qualidade de vida. 

É fundamental trabalhar em parceria com profissionais de saúde – como cardiologistas e endocrinologistas – para desenvolver um plano de gestão personalizado, levando em consideração as necessidades individuais e os fatores de risco específicos.

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