Ecocardiograma transtorácico: para que serve?

A ecocardiografia transtorácica é um exame de imagem, realizado com o auxílio de ondas de alta frequência é rápido e indolor, sendo hoje um dos mais eficientes para o monitoramento do coração e suas estruturas.

A ausência de radiação no ecocardiograma transtorácico também o torna uma importante ferramenta na prevenção de uma série de doenças e condições cardiovasculares, já que o exame pode ser feito por qualquer pessoa, em qualquer momento da vida. 

Acompanhe o artigo para conhecer as principais doenças que podem ser diagnosticadas pelo ecocardiograma transtorácico e como esse exame é realizado! 

O que é ecocardiograma transtorácico?

O ecocardiografia transtorácica é a variação mais comum da ultrassonografia do coração, sendo indicado para os pacientes, tanto para investigar sintomas cardiovasculares pontuais como parte de exames de rotina ou no acompanhamento de doenças já diagnosticadas. 

Alguns dos sintomas mais comuns associados a problemas cardiovasculares, e que costumam motivar a solicitação desse exame, são: 

  • Palpitações
  • Dores no peito
  • Dificuldade para respirar
  • Lábios e dedos cianóticos (azulados)
  • Desmaios

É importante ressaltar que muitas doenças não manifestam sintomas em seus estágios iniciais. Assim, incluir rotinas de check-up para garantir que tudo está bem com a saúde do coração é essencial.

Além do ecocardiograma transtorácico, outros exames também são importantes para cuidar da saúde cardiológica. Confira abaixo: 

7 exames que avaliam a saúde do coração!

8 doenças que podem ser detectadas com a ecocardiografia transtorácica

Veja abaixo as principais doenças que podem ser detectadas com o auxílio do ecocardiograma transtorácico: 

1. Arritmias 

A arritmia é caracterizada pela falta de regularidade no ritmo dos batimentos cardíacos, sendo uma das condições cardiovasculares que podem passar despercebidas, sem manifestar sintomas claros. 

Os tipos mais comuns de arritmia são a taquicardia, que é uma aceleração no ritmo normal dos batimentos, e a bradicardia, que é a diminuição dessa frequência.

2. Sopros cardíacos 

O sopro cardíaco recebe esse nome por gerar de fato um ruído no processo de passagem do sangue pelas estruturas do coração, que pode tanto ser devido ao estreitamento das câmaras cardíacas quanto por problemas nas válvulas do coração. 

Apesar de nem sempre ser uma questão patológica, o sopro cardíaco deve ser monitorado porque pode indicar condições mais graves, como uma estenose aórtica ou insuficiência valvular.

3. Inflamação nos tecidos de revestimento cardíaco 

A pericardite e a endocardite são doenças caracterizadas por inflamações nos tecidos de revestimento cardíaco. 

Em suas variações agudas, essas condições podem ser fatais, causando o tamponamento e a compressão cardíaca, no caso da pericardite. 

Veja onde fazer o exame de ecocardiograma com doppler colorido fetal em Brasília-DF!

4. Insuficiência cardíaca 

Conhecida popularmente como “coração fraco”, a insuficiência cardíaca pode causar falta de oxigenação e irrigação sanguínea em diversos órgãos, resultando em uma série de problemas de saúde relacionados. 

5. Pós-infarto 

A ocorrência de um infarto do miocárdio pode deixar uma série de sequelas no músculo cardíaco. 

Por meio do ecocardiograma transtorácico, é possível mapear essas sequelas e estabelecer medidas para amenizá-las e garantir a saúde do coração. 

6. Cardiopatias congênitas 

As cardiopatias congênitas (desde o nascimento) são caracterizadas por defeitos de formação nas estruturas cardíacas, que podem gerar problemas no bombeamento e no funcionamento do músculo cardíaco.

Geralmente, a cardiopatia é diagnosticada ainda na infância, mas pode ser detectada também em outros momentos da vida. 

Uma das maneiras mais eficientes de detectar a cardiopatia congênita, enquanto o bebê ainda está na barriga da mãe, é por meio do ecocardiograma fetal

Saiba mais sobre as alterações cardíacas que estão presentes desde o nascimento: 

Cardiopatia congênita: o que é, tipos e sintomas!

7. Aneurisma da aorta (aorta dilatada)

A artéria aorta é uma das artérias mais importantes do corpo humano, sendo responsável pelo transporte do sangue rico em oxigênio para todas as outras partes do corpo. 

Ainda que a constatação de uma aorta dilatada não apresente riscos de saúde em si, dependendo do grau de dilatação, pode haver risco de rompimento e grave hemorragia interna. Por isso, é importante que o acompanhamento seja realizado.

8. Tumores e coágulos 

Por meio do ecocardiograma transtorácico, é possível avaliar o tamanho do coração, bem como identificar a presença de tumores e coágulos que podem interferir no trânsito sanguíneo e alterar a anatomia das estruturas. 

Além disso, coágulos podem se desprender e serem transportados pela corrente sanguínea, causando uma série de problemas e, potencialmente, bloqueando vasos. 

Como é feito o ecocardiograma transtorácico?

O ecocardiograma transtorácico é um procedimento simples, realizado com o auxílio de um ecógrafo (aparelho responsável pela emissão de ondas de alta frequência). Trata-se de um exame indolor e não invasivo, que leva cerca de 20 minutos. 

Com o paciente deitado em uma maca e, após aplicação de um gel específico à base de água, o transdutor (parte do ecógrafo que fica em contato com a pele) é posicionado pelo médico na região torácica, realizando pequenos movimentos para possibilitar a melhor visualização das estruturas. 

Durante o exame, o médico radiologista vai observando as imagens captadas pelo transdutor em tempo real, por um monitor, e vai selecionando aquelas que melhor esclareçam as condições investigadas.

Essas imagens serão posteriormente anexadas ao laudo do exame, juntamente com a descrição dos dados observados. Em geral, esse laudo é liberado para o paciente logo após o exame.

Para a realização do exame não há preparação específica, apenas sendo necessário que o paciente tire todas as jóias e roupas da cintura para cima, vestindo-se em uma camisola cirúrgica para facilitar o procedimento. 

Onde fazer ecocardiograma transtorácico em Brasília?

Para garantir sua segurança, conforto e satisfação na hora de realizar o ecocardiograma transtorácico, é importante avaliar o local onde irá realizar seu exame. 

Somos referência em exames de imagem em Brasília e oferecemos aos nossos pacientes os mais modernos equipamentos e uma equipe de profissionais experientes e qualificados, a fim de garantir os resultados precisos e seguros. Aqui, na Clínica Viver, todos os exames são realizados por médicos. 

Além disso, nossos ecocardiogramas são realizados com estudo dopplerfluxométrico, sendo capazes de avaliar a vascularização de órgãos, estruturas e tecidos. 

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O que acontece se não tratar a endometriose?

A endometriose é uma doença que pode afetar as mulheres desde muito jovens, mas que infelizmente costuma demorar até que o problema seja diagnosticado – em média 7 anos, segundo os principais estudos. 

O problema ocorre quando o endométrio – tecido que reveste o útero e se solta durante a menstruação – acaba se espalhando para outros locais, como ovários, bexiga e intestino.

Dentre seus diversos sintomas, os mais comuns são cólicas menstruais intensas, dores ao  urinar ou durante as relações sexuais e dor no baixo ventre

E por mais que as cólicas e incômodos durante o período menstrual possam ser frequentes para muitas mulheres, os sintomas provocados pela endometriose chegam a ser incapacitantes, deixando as mulheres até acamadas. Felizmente, com o diagnóstico correto e o tratamento adequado, é possível evitar todo esse desconforto. 

No entanto, ainda fica a dúvida: o que acontece se não tratar a endometriose? O problema pode evoluir? Quais as possíveis consequências?

Acompanhe o artigo até o final para saber todas as respostas!

Como é o tratamento para endometriose?

Como dito anteriormente, o primeiro passo para o tratamento da endometriose é o diagnóstico adequado, o que muitas vezes leva anos para ser feito. E os principais motivos para isso costumam ser dois:

  • Profissionais que não se atentam para os sintomas das pacientes e os tratam como se fossem cólicas comuns no período menstrual; o famoso “quando casar, passa”. Ou mesmo por dificuldade técnica para identificar a presença da endometriose nos exames de imagem.
  • As próprias pacientes que, por falta de informação e esclarecimento adequado, acabam aceitando essa condição como se fosse uma característica normal de seus ciclos menstruais, o que não é verdade.

Assim que é diagnosticada, a endometriose pode ser tratada basicamente por dois métodos: medicamentos ou cirurgia. Sendo que a escolha do método mais indicado vai depender dos sintomas e do nível de evolução da doença. 

Veja como funciona cada tipo de tratamento:

1. Tratamentos medicamentosos

O tratamento com medicamentos costuma ser indicado nos casos em que os focos de endometriose estão em um estágio inicial e não acometeram grandes áreas.

Nesses casos, o(a) ginecologista pode indicar o uso contínuo de anticoncepcionais, a colocação do DIU Mirena ou de outras medicações hormonais, que têm a função de impedir a progressão do endométrio e controlar os sintomas. 

Esses métodos, porém, não são indicados para mulheres que querem engravidar, devido a sua ação anticoncepcional. 

O melhor método para diagnosticar a endometriose é a ecografia transvaginal para mapeamento da endometriose. Saiba como funciona clicando no artigo:

Ultrassom transvaginal para mapeamento de endometriose!

2. Tratamento cirúrgico

Já nos casos em que o tecido endometrial já se espalhou para maiores áreas, inclusive para fora da região uterina, a solução mais indicada costuma ser o procedimento cirúrgico – geralmente por meio de videolaparoscopia.

O objetivo da cirurgia é remover os focos de endometriose em todas as áreas em que se encontre alojado, mas tendo todo o cuidado para não causar lesões nos órgãos e estruturas acometidas.

Nem sempre se consegue remover todo endométrio alojado fora do útero em um único procedimento e, mesmo que se consiga, ainda assim é possível que ele volte a ocorrer. Nesses casos, pode ser necessária uma nova abordagem.

O que acontece se não tratar a endometriose?

No caso de não ocorrer um tratamento adequado da endometriose, o impacto na saúde da mulher pode ser grande. 

A lista de possíveis sintomas decorrentes da endometriose é extensa, podendo comprometer de forma importante a qualidade de vida da mulher.

Confira os principais:

  • Cólicas fortes, que não respondem ao uso de analgésicos comuns.
  • Dores durante as relações sexuais. 
  • Dificuldade ou impossibilidade de engravidar.
  • Alterações intestinais durante o período de menstruação: diarréia, constipação, dor ao ir ao banheiro e até mesmo presença de sangue nas fezes, devido ao comprometimento do intestino.
  • Alterações urinárias: dor ao urinar durante a menstruação, o que pode levar à suspeita de infecção urinária.
  • Exaustão e fadiga.

E esses são apenas alguns dos possíveis sintomas que podem ser provocados pela endometriose, caso não seja tratada de forma adequada. 

Endometriose causa infertilidade?

Quando as mulheres se questionam sobre o que acontece se não tratar a endometriose, uma das primeiras dúvidas que vêm à cabeça é a possibilidade de infertilidade.

Na grande maioria das vezes, o que ocorre é uma maior dificuldade para engravidar, provocada pelo problema, mas que geralmente se resolve com o tratamento adequado. Além disso, mesmo mulheres não tratadas podem, sim, engravidar, apesar de as chances serem bem menores nesses casos.

Porém, em casos não tratados, nos quais os focos de endometriose avançam para outros órgãos e estruturas, é possível que resulte em uma infertilidade permanente. Nesses casos mais graves, pode ser necessária a retirada de parte desses órgãos, a fim de preservar a vida da paciente, com remoção inclusive da própria estrutura reprodutiva, como útero, ovários e trompas.  

Útero com endometriose

Portanto, buscar ajuda médica o quanto antes é fundamental para a manutenção da saúde da mulher como um todo, melhora da qualidade de vida e para favorecer uma maior chance de gravidez, para aquelas mulheres que têm esse objetivo. 

A ecografia transvaginal é um dos principais exames para investigar e diagnosticar a endometriose. Conheça neste artigo como é feito esse exame: 

Entenda como é feita a ecografia transvaginal para pesquisa da endometriose?

Endometriose: o diagnóstico é o primeiro passo!

Esperamos que este artigo tenha conseguido esclarecer o que acontece se não tratar a endometriose, com seus possíveis sintomas e complicações.

Como vimos, os principais obstáculos à resolução mais rápida do problema é não dar a devida atenção aos sintomas – seja por parte da própria paciente ou pelos profissionais de saúde. Sendo assim, caso você identifique algum dos sintomas referidos no texto, é preciso buscar ajuda médica o quanto antes e conversar com o seu médico sobre essa possibilidade

Após isso, o próximo passo é a realização dos exames adequados, para diagnóstico do quadro, como a ecografia transvaginal para pesquisa de endometriose, também chamada de mapeamento para endometriose .Para isso, busque por um local que transmita a confiança e o cuidado que você precisa, a fim de garantir o resultado mais seguro.

Nesse sentido, considere realizar seus exames na Clínica Viver. Contamos com as mais modernas tecnologias em exames de imagem, além de um time de profissionais qualificados e experientes, prontos para te dar o melhor atendimento. Aqui todos os exames são realizados por médicos, a fim de garantir mais precisão e agilidade nos resultados.

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O que a ecografia transvaginal pode diagnosticar?

A ecografia transvaginal – também chamada de ultrassom ou ultrassonografia – é um procedimento médico essencial para avaliar a saúde ginecológica da mulher. 

Muito similar à ecografia tradicional, gerando imagens por meio da captação dos ecos de ondas sonoras, este método se diferencia pelo fato de as imagens serem captadas internamente, através do canal vaginal. 

O objetivo dessa variação é avaliar a saúde ginecológica da mulher, a fim de detectar a presença de doenças, alterações anatômicas (do canal vaginal, útero e ovários), acompanhar o período gestacional, tratamentos de fertilização, entre outras questões.

Ainda tem dúvidas sobre o que a ecografia transvaginal pode diagnosticar, como o exame é realizado e qual sua importância? Então, acompanhe o artigo até o final.

Como é feita a ecografia transvaginal?

Na realização do exame de ecografia transvaginal, a paciente é posicionada deitada na maca, com os pés apoiados lateralmente nos suportes.

Para obtenção das imagens, o(a) radiologista responsável introduz uma fina sonda – lubrificada com gel específico e uso de um preservativo – através do canal vaginal. 

Com o auxílio dessa sonda e visualizando as imagens em tempo real por meio de um monitor ligado à sonda, o(a) profissional avalia as estruturas investigadas, selecionando os ângulos que melhor descrevem o quadro da paciente.

Para isso, é necessário que sejam feitos alguns movimentos com a sonda a fim de captar imagens de todo o canal vaginal, sendo comum a mulher sentir uma leve pressão no interior da vagina ou da barriga, mas que é bastante tolerável, sem dor ou maiores desconfortos. 

Assim que o médico identifica as estruturas desejadas, essas imagens são registradas e farão parte do laudo, juntamente com sua descrição por escrito. Por meio dessas informações, o ginecologista fará o devido tratamento da paciente.

O procedimento é bem rápido, durando cerca de 10 a 15 minutos.

O que a ecografia transvaginal pode detectar?

Como foi mencionado, a ecografia (ou ultrassonografia) transvaginal possui inúmeros benefícios para a saúde da mulher, podendo diagnosticar doenças, avaliar a saúde vaginal ou ser parte da rotina de acompanhamento de mulheres grávidas, ou que estão fazendo tratamento de fertilização. 

Geralmente, o exame é solicitado por médicos ginecologistas, mas qualquer médico que possua suspeitas sobre alguma condição pode pedir a realização do procedimento. 

Também é possível pedir ao seu médico o encaminhamento do exame, caso você sinta dor no baixo ventre, cólicas menstruais muito fortes ou algum outro sintoma nessa região.

É recomendado que a ecografia seja realizada pelo menos uma vez ao ano desde o início da vida sexual, com o objetivo de monitorar a saúde da região. E, a partir dos 35 anos, esse exame ganha um caráter mais preventivo. 

Em relação ao o que a ecografia pode diagnosticar, as principais condições são:

  • Cistos e tumores de ovários.
  • Endometriose.
  • Miomas.
  • Adenomiose (endometriose que acomete o útero).
  • Dilatação e infecção nas trompas.
  • Malformações do útero.
  • Pólipos uterinos.
  • Espessamento endometrial.
  • Gravidez nas trompas. 
  • Varizes pélvicas. 
  • Avaliar se o DIU está na posição correta.

E além de detectar os problemas listados, a ecografia transvaginal também é feita para acompanhar a gestação da mulher, principalmente  nas fases iniciais,  assegurando que está tudo bem com o bebê e com a nova mamãe. 

Nesse sentido, é possível:

  • Monitorar os batimentos cardíacos do feto.
  • Avaliar em gestações gemelares, se existe apenas um saco gestacional ou dois , e se há uma ou duas placentas . Quando existe apenas um saco gestacional e uma placenta, os gêmeos são idênticos. 
  • Estabelecer o mês de gestação e dar uma previsão sobre a data do parto.
  • Avaliar os órgãos do bebê.
  • Avaliar o tamanho do colo uterino que, quando curto, aumenta a chance de trabalho de parto prematuro. 

Já em relação ao tratamento de fertilização, a ecografia transvaginal pode avaliar a evolução do tratamento, definir o momento certo de realizar o procedimento e entender o ritmo de ovulação do corpo da mulher.

 

Onde fazer ecografia transvaginal em Brasília?

Agora que você já obteve todas as informações sobre o exame e conheceu o que a ecografia transvaginal pode diagnosticar, bem como sua importância para a saúde genital feminina, é possível concluir que não há motivos para receio. Afinal, é um exame seguro, rápido e bastante importante. 

Porém, é preciso escolher bem o local onde ele será realizado. Iso, porque para obter as melhores imagens e assegurar diagnósticos mais precisos, é importante que a clínica escolhida ofereça equipamentos modernos e profissionais experientes. 

Nesse sentido, se você está em Brasília ou Entorno, o melhor local para realizar sua ecografia e outros exames de imagem é na Clínica Viver. Aqui, os exames são sempre realizados por médicos, o que garante a máxima precisão, com entrega dos resultados no mínimo tempo possível.

Entenda como é feita a ecografia transvaginal para pesquisa de endometriose

A endometriose é um distúrbio ginecológico, caracterizado pelo crescimento do endométrio fora do útero. Trata-se de uma condição muitas vezes difícil de diagnosticar, podendo levar a dores debilitantes durante o período menstrual e, caso não seja tratada, até mesmo à infertilidade. 

Atualmente, a ecografia transvaginal para pesquisa de endometriose é um dos melhores métodos para realizar o diagnóstico definitivo da endometriose, especialmente se associado à análise do fluxo ovariano com Doppler. 

Caso você (ou alguém próximo) tenha recebido a indicação deste exame e quer saber um pouco mais sobre o procedimento, este artigo é para você! Continue a leitura e descubra como é feita a ecografia transvaginal para pesquisa de endometriose.

Como é feita a ecografia transvaginal para pesquisa de endometriose?

A ecografia transvaginal é um exame muito conhecido pelas mulheres e faz parte da bateria de exames de check-up ginecológico anual. 

A ecografia transvaginal para pesquisa de endometriose  semelhante, porém por avaliar também o intestino, é necessária que seja acompanhada de preparação intestinal simples e jejum de ao menos 4 horas antes do exame.

Esse preparo intestinal é feito com a prescrição de medicação laxativa leve, apenas na noite anterior ao exame. O objetivo dessa etapa, associada ao jejum mínimo de 4 horas, é liberar a área estomacal de gases e fezes que possam atrapalhar a visualização durante o exame.

Para garantir bons resultados no procedimento, também é comum que um enema (lavagem intestinal) seja realizado já na clínica, antes do procedimento de ecografia transvaginal para pesquisa de endometriose.

Além de avaliar a presença de endometriose no intestino, a ecografia transvaginal com preparo intestinal para mapeamento da endometriose avalia o útero e seus ligamentos, a vagina, ureteres, bexiga e ovários, podendo detectar focos da doença em fase inicial.

Os check-ups regulares são fundamentais para manter a saúde em todas as idades. Neste artigo a gente te mostra quais exames mais importantes:

Check-up geral feminino, masculino e infantil: quais exames fazer?

A partir desse ponto, a ecografia transvaginal assemelha-se muito com sua versão tradicional: com a paciente deitada, uma fina sonda é inserida com bastante cuidado no canal vaginal, com o auxílio de lubrificante. 

Por meio de movimentos delicados, o médico ginecologista irá avaliar o útero, ovários e também algumas partes do tecido intestinal, em busca de evidências de tecido endometrial excedente. 

As imagens serão geradas pelas ondas de ultrassom. O exame não apresenta radiação e por isso, também não possui contraindicações. 

A duração do exame pode variar de caso a caso e, durante a realização do exame, as pacientes não costumam referir dor. 

Em geral, este exame não é indicado que seja feito durante o período menstrual

Conheça como é feito este exame na Clínica Viver e aproveite para fazer seu agendamento online:

Ecografia transvaginal para pesquisa de endometriose na Clínica Viver

O que mais a ecografia transvaginal para pesquisa de endometriose pode detectar? 

Apesar de ter o seu foco na detecção e diagnóstico da endometriose, a ecografia transvaginal para pesquisa de endometriose também pode detectar uma série de condições ginecológicas, tais como: 

  • Miomas
  • Cistos endometrióticos
  • Cistos hemorrágicos
  • Teratomas
  • Adenomiose
  • Cistos ovarianos
  • Hiperplasias endometriais
  • Carcinomas endometriais
  • Cistoadenomas serosos e mucinosos
  • Ovários micropolicísticos
  • Câncer de ovário
  • Neoplasias endometriais
  • Útero bicorno
  • Útero didelfo
  • Varizes pélvicas

Por que é importante diagnosticar a endometriose? 

A endometriose é uma condição ginecológica que atinge cerca de 180 milhões de mulheres ao redor do mundo, de acordo com a Organização Mundial da Saúde.

Seu sintoma mais comum são as cólicas. Em alguns casos, as dores chegam a ser incapacitantes, impedindo que a mulher de realizar suas atividades usuais. Além disso, a endometriose pode levar a consequências mais sérias, como a infertilidade

Isso acontece devido ao crescimento de tecido endometrial, que pode resultar em alterações anatômicas na região do útero, ovários e trompas. 

Além disso, a endometriose também pode se espalhar para outros órgãos, causando dores e sangramentos. 

Dentre os principais sintomas da doença, podemos citar:

  • Cólicas fortes, que não respondem ao uso de analgésicos comuns.
  • Dores durante as relações sexuais. 
  • Dificuldade ou impossibilidade de engravidar.
  • Alterações intestinais durante o período de menstruação: diarreia, constipação, dor ao ir ao banheiro e até mesmo presença de sangue nas fezes.
  • Alterações urinárias: dor ao urinar durante a menstruação, o que pode levar à suspeita de infecção urinária.
  • Exaustão e fadiga.

Caso você sofra com ciclos menstruais muito dolorosos, pode ser que você tenha endometriose. Apesar de progressiva, essa doença pode e deve ser tratada. Por isso, informe quaisquer dores e sangramentos anormais ao seu médico ginecologista para que investigações clínicas sejam feitas.

No nosso Blog, você encontra um conteúdo específico sobre a endometriose: 

Endometriose: o que é, causas, sintomas, diagnóstico e tratamento

Onde fazer ecografia transvaginal para pesquisa de endometriose em Brasília?

A endometriose, como mencionamos, pode ser uma doença difícil de ser diagnosticada; tanto que alguns estudos referem que as mulheres levam em média 7 anos para terem o diagnóstico definitivo.

A boa notícia é que essa descoberta (e o tratamento) não precisa demorar tanto, se a paciente tiver o acompanhamento e os exames adequados, como a ecografia transvaginal para pesquisa de endometriose.

Na Clínica Viver, você conta com um time de profissionais especializados e prontos para prestar um atendimento humanizado e acolhedor. Você ainda conta com os mais modernos equipamentos para garantir o resultado mais preciso. 

Caso você esteja em Brasília ou Entorno e ainda tem dúvidas sobre como é feita a ecografia transvaginal ou tem exames solicitados, faça seu agendamento e venha se cuidar aqui na Clínica Viver!