Câncer de fígado: fatores de risco, causas e como se prevenir

O câncer de fígado é uma doença séria e que merece atenção, especialmente porque pode se desenvolver silenciosamente. Saber quais são os fatores de risco para câncer de fígado e como evitá-los pode fazer toda a diferença no diagnóstico precoce e na prevenção. 

O que é o câncer de fígado e por que é tão preocupante?

O câncer de fígado ocorre quando as células desse órgão começam a se multiplicar de maneira descontrolada, formando tumores. O tipo mais comum é o carcinoma hepatocelular, que geralmente surge em pessoas com doenças crônicas do fígado, como cirrose ou hepatites.

É preocupante por ser frequentemente diagnosticado em estágios avançados, quando já afeta o funcionamento do fígado e reduz as opções de tratamento eficaz.

Quais são os principais fatores de risco para câncer de fígado?

Conhecer os fatores de risco ajuda a identificar quem deve ficar mais atento. Veja quais são os principais:

✅ Hepatites crônicas B e C: a infecção por esses vírus é uma das principais causas de câncer de fígado no mundo.

✅ Cirrose hepática: é um fator de risco significativo, podendo ser causada por álcool, hepatites virais ou outras doenças hepáticas.

✅ Consumo excessivo de álcool: o álcool em excesso pode levar à cirrose hepática e aumentar muito o risco de câncer hepático.

✅ Esteatose hepática não alcoólica (gordura no fígado): vem aumentando rapidamente devido à obesidade e diabetes, representando um novo fator preocupante.

✅ Exposição a toxinas: contato com substâncias tóxicas, como aflatoxinas (encontradas em alimentos mal armazenados) também eleva o risco.

✅ Diabetes tipo 2 e obesidade: essas condições frequentemente acompanham a gordura no fígado, ampliando o risco.

👉 Saiba mais – Cirrose hepática: sintomas, causas e como eliminar

O que acelera o câncer de fígado?

Existem fatores que podem acelerar a progressão do câncer hepático, especialmente:

✅ Inflamação crônica do fígado: doenças hepáticas crônicas não tratadas ou mal controladas aumentam a chance de surgimento e crescimento acelerado do tumor.

✅ Imunidade baixa: pacientes com sistema imunológico comprometido têm maior risco de câncer hepático avançar rapidamente.

✅ Falta de controle de doenças hepáticas crônicas: hepatites e outras doenças do fígado sem acompanhamento adequado podem acelerar o desenvolvimento do câncer.

Câncer de fígado: a importância do diagnóstico precoce

O acompanhamento da saúde do fígado deve ser contínuo, especialmente para pessoas com fatores de risco como hepatites, histórico de consumo de álcool, obesidade ou diabetes. O monitoramento costuma envolver:

✅ Consulta médica com avaliação clínica, que analisa histórico de doenças hepáticas, uso de medicamentos, sintomas digestivos e estilo de vida.

✅ Exames de sangue periódicos, incluindo testes de função hepática (TGO, TGP, GGT, bilirrubinas), além do marcador tumoral alfafetoproteína (AFP);

✅ Ecografia abdominal, recomendada anualmente para pacientes com risco aumentado;

Esse acompanhamento regular permite detectar alterações ainda em fase inicial. Mas a investigação precisa ser mais aprofundada, caso surjam sinais de alerta como dor ou desconforto no lado direito do abdômen, inchaço abdominal, perda de peso sem causa aparente, cansaço excessivo, pele ou olhos amarelados (icterícia).

Nessas situações, o médico pode solicitar exames mais específicos, como:

✅ Tomografia computadorizada ou ressonância magnética: para visualizar com mais detalhes alterações vistas na ultrassonografia;

Elastografia hepática: mede a rigidez do fígado, permitindo avaliar fibrose e cirrose de forma não invasiva e detectar alterações precoces que podem evoluir para câncer;

✅ Biópsia hepática: indicada em casos de suspeita de tumor quando os exames de imagem não trazem respostas conclusivas;

✅ Testes virais e marcadores tumorais adicionais, que ajudam a investigar a presença de hepatites e outros quadros associados ao câncer.

Como prevenir o câncer de fígado?

Medidas simples podem reduzir significativamente o risco:

✅ Vacinação contra hepatite B: disponível na rede pública, é uma importante forma de prevenção;

✅ Evitar o consumo excessivo de álcool: o controle ou a redução no consumo protege o fígado da cirrose;

✅ Manter um peso saudável e controlar a diabetes: prevenindo a esteatose hepática não alcoólica e suas complicações;

✅ Realizar exames regulares: especialmente para quem tem fatores de risco conhecidos, exames como ultrassonografia abdominal ajudam a detectar o câncer precocemente;

✅ Higiene alimentar: lavar bem os alimentos (especialmente crus) e ter cuidado com o que consumimos fora de casa, a fim de evitar alimentos contaminados, especialmente com aflatoxinas (toxinas produzidas por fungos).

Como o fígado é um órgão que não costuma dar sinais de que há algo errado, é fundamental acompanhá-lo de forma preventiva. Por isso, se você está no Distrito Federal ou Entorno e tem exames solicitados, clique no link abaixo e venha cuidar da sua saúde conosco!

Beber socialmente é seguro para a saúde?

Beber socialmente: um brinde à alegria ou um gole de preocupação? A prática, tão comum em happy hours, festas e encontros com amigos, levanta uma questão: existe um limite seguro para o consumo de álcool? 

Em um país onde tomar uma “gelada” é quase um símbolo de celebração, entender os impactos da bebida na saúde é fundamental para ter um consumo consciente e seguro. 

Neste artigo, vamos te mostrar o que é mito ou verdade sobre o consumo social de álcool, desmistificar crenças e te trazer informações baseadas em evidências. Confira!

Afinal, o que é beber socialmente?

Beber socialmente é um termo usado para descrever o consumo de álcool que ocorre em contextos sociais, como festas, happy hours, jantares e outros eventos. Diferentemente do consumo excessivo ou do alcoolismo, a bebida social geralmente é caracterizada por:

✅ Moderação: A quantidade de álcool consumida é geralmente limitada e controlada.

✅ Contexto social: A bebida está associada a interações sociais e celebrações.

✅ Frequência variável: O consumo não é diário e pode variar dependendo das ocasiões.

Diferença entre consumo social e consumo excessivo

Vale separar o consumo social do consumo excessivo de álcool. Enquanto o primeiro geralmente envolve doses moderadas e ocasionais, o segundo pode levar a uma série de problemas de saúde. 

Com certeza! Aqui está a tabela comparativa:

Beber socialmenteConsumo excessivo
QuantidadeModerada e controladaGrande quantidade em curto período
FrequênciaOcasional ou raramenteFrequente, podendo ser regular ou diária
ContextoAssociado a eventos sociais e celebraçõesPode ocorrer em qualquer lugar, a qualquer hora.
RiscosBaixo risco risco à saúdeAlto risco de problemas físicos, psicológicos e de relacionamento

Riscos do consumo social de álcool

Embora o consumo social de álcool ofereça riscos menores à saúde, é importante citar que eles existem, já que mesmo em quantidades moderadas o álcool pode ter impactos negativos, especialmente para pessoas mais sensíveis, como:

✅ Impactos no sistema cardiovascular – O consumo regular de álcool, mesmo que em pequenas quantidades, pode aumentar a pressão arterial e o risco de doenças cardíacas. 

✅ Efeitos no sistema nervoso – O álcool é uma substância depressora do sistema nervoso central. Isso significa que ele pode afetar o humor, a coordenação motora, o tempo de reação e a capacidade de tomar decisões. 

✅ Riscos para o fígado – O fígado é o órgão responsável por metabolizar o álcool. O consumo regular de álcool pode sobrecarregar o fígado e levar a problemas como esteatose hepática (acúmulo de gordura no fígado), hepatite alcoólica e cirrose.

✅ Interação medicamentosa – O álcool pode interagir com diversos medicamentos, potencializando ou reduzindo seus efeitos. É importante informar seu médico sobre o consumo de álcool ao tomar qualquer medicamento.

✅ Impactos na saúde mental – O álcool pode afetar o humor e a ansiedade, podendo levar a quadros de depressão e ansiedade. O consumo excessivo de álcool também pode aumentar o risco de suicídio.

Recomendações e limites seguros

A questão do consumo seguro de álcool é complexa e vai depender muito do organismo de cada pessoa. Confira a seguir as diretrizes da Organização Mundial da Saúde sobre o assunto.

A maioria das organizações médicas governamentais, que tratam do tema, concorda que, se alguém optar por beber, a moderação é fundamental. Isso geralmente significa limitar o consumo a uma dose por dia para mulheres e duas doses por dia para homens.

Uma dose padrão geralmente contém cerca de 14 gramas de álcool puro, o que equivale a 350 ml de cerveja comum, 150 ml de vinho ou 45 ml de destilados.

É importante ter dias da semana sem consumir álcool para permitir que o corpo se recupere.

Dicas para reduzir os riscos:

✅ Hidratação: Beba água entre as doses para reduzir a desidratação e a velocidade de absorção do álcool.

✅ Alimentação: Nunca beba com o estômago vazio. Alimentos ajudam a retardar a absorção do álcool.

✅ Evite misturas: Misturar diferentes tipos de bebidas alcoólicas pode dificultar o controle da quantidade consumida e aumentar os efeitos negativos.

✅ Conheça seus limites: Cada pessoa reage de forma diferente ao álcool. Esteja atento aos sinais do seu corpo e pare de beber quando sentir os primeiros efeitos.

✅ Não dirija: Se for beber, não dirija. Álcool e direção são uma combinação perigosa.

Além disso, vale destacar quais grupos precisam ter mais atenção ao consumo de álcool, mesmo em pequenas quantidades e baixa frequência:

✅ Grávidas: Não existe quantidade segura de álcool durante a gravidez.

✅ Pessoas com problemas de saúde: Algumas condições de saúde, como doenças hepáticas e cardíacas, podem ser agravadas pelo consumo de álcool.

✅ Pessoas que tomam medicamentos: O álcool pode interagir com medicamentos, por isso é importante consultar o(a) médico(a) que prescreveu.

✅ Histórico de alcoolismo: Pessoas com histórico de alcoolismo ou dependência devem evitar completamente o álcool.

Além de todos os cuidados acima, passar por avaliações médicas de tempos em tempos é importante para prevenção e diagnóstico precoce de problemas de saúde relacionados ao consumo de álcool. Exames de imagem, como ecografias e elastografia hepática, além de laboratoriais são importantes para monitorar a saúde, especialmente do fígado.

——————————-

Uma das missões da Clínica Viver de Imagens Médicas é promover saúde, bem-estar e qualidade de vida para as pessoas; seja oferecendo serviços de excelência, seja produzindo conteúdos úteis.

Somos referência em exames de imagem no Distrito Federal e contamos com as tecnologias e os profissionais que você precisa para ter o melhor diagnóstico. Se você está no Distrito Federal ou Entorno e tem exames de imagem solicitados, clique no link abaixo para agendar conosco!

Quero AGENDAR atendimento na Viver

Por que pessoas magras podem ter fígado gordo?

Embora a gordura no fígado seja frequentemente associada ao sobrepeso e à obesidade, muitas pessoas magras também podem apresentar essa condição. 

O acúmulo de gordura no fígado, conhecido como esteatose hepática, pode ocorrer em pessoas magras devido a diversos fatores, como predisposição genética, alimentação, sedentarismo e até condições como a resistência à insulina.

Compreender por que o fígado gordo afeta também quem está dentro da faixa de peso saudável é importante para desmistificar a ideia de que apenas o excesso de peso causa problemas hepáticos. 

Continue lendo para entender os motivos!

O que é a esteatose hepática?

A esteatose hepática, também conhecida como “fígado gordo,” é uma condição em que há um acúmulo excessivo de gordura no interior das células do fígado. Esse processo acontece quando o fígado, que normalmente ajuda a metabolizar e distribuir gorduras, começa a armazená-las em quantidades elevadas, resultando em um órgão mais “gordo” do que o habitual. 

Em alguns casos, a esteatose hepática é silenciosa e assintomática, mas pode evoluir para problemas mais graves se não for acompanhada e tratada.

A esteatose hepática se divide em duas categorias principais:

✅ Esteatose hepática não alcoólica (EHNA) – Essa forma de fígado gordo não está relacionada ao consumo de álcool e é a mais comum. A EHNA é geralmente associada a fatores metabólicos, como obesidade, resistência à insulina, altos níveis de colesterol e triglicerídeos, e até predisposição genética. Surpreendentemente, essa condição também pode ocorrer em pessoas magras devido a uma combinação de fatores como genética, dieta e estilo de vida sedentário.

✅ Esteatose hepática alcoólica – Nesse tipo, o acúmulo de gordura no fígado é resultado do consumo excessivo de álcool, que interfere no metabolismo das gorduras. Isso pode desencadear inflamação e danos às células hepáticas, levando a condições mais graves, como hepatite alcoólica e cirrose, quando não controlado.

É importante notar que a esteatose hepática, independentemente de estar ou não associada ao álcool, pode progredir para formas mais severas de doença hepática, incluindo inflamação (esteato-hepatite), fibrose (cicatrização) e, em casos mais graves, até cirrose e câncer de fígado. 

Por que pessoas magras podem ter fígado gordo?

O fígado gordo (esteatose hepática) pode ser causado por uma combinação de fatores que vão além do índice de massa corporal (IMC) e incluem genética, dieta, estilo de vida e até alterações hormonais. 

Abaixo, exploramos os principais fatores que contribuem para o acúmulo de gordura no fígado em pessoas com peso considerado saudável.

Predisposição genética

A genética desempenha um papel importante no risco de desenvolver esteatose hepática. Algumas pessoas são geneticamente predispostas a armazenar gordura no fígado, mesmo quando não apresentam excesso de peso. 

Mutação em genes específicos pode afetar a forma como o corpo metaboliza gorduras, predispondo certos indivíduos a condições como resistência à insulina e acúmulo de gordura no fígado.

Dieta e estilo de vida

Mesmo em pessoas magras, uma dieta rica em alimentos processados, açúcar refinado, carboidratos simples e gorduras trans pode levar ao acúmulo de gordura no fígado. Alimentos como doces, refrigerantes e frituras, por exemplo, podem gerar uma sobrecarga de gordura e glicose no fígado, aumentando o risco de esteatose hepática. 

Além disso, o consumo excessivo de frutose (presente em bebidas adoçadas e muitos produtos industrializados) está fortemente ligado ao desenvolvimento de gordura hepática.

Sedentarismo e resistência à insulina

A falta de atividade física é outro fator que pode contribuir para o fígado gordo, mesmo em indivíduos magros. O sedentarismo, associado à resistência à insulina, afeta o metabolismo do corpo, facilitando o armazenamento de gordura no fígado. 

A resistência à insulina faz com que as células tenham dificuldade em utilizar a glicose no sangue, o que leva o fígado a converter o excesso de glicose em gordura.

Condições metabólicas e hormônios

Pessoas com alterações metabólicas, como a síndrome dos ovários policísticos (SOP) (no caso das mulheres), também podem ter um risco maior de desenvolver gordura no fígado, independentemente do peso. Além disso, condições hormonais que afetam o metabolismo de lipídios, como baixos níveis de hormônios sexuais em mulheres após a menopausa, também aumentam o risco de fígado gordo.

Esses fatores mostram que o fígado gordo não é exclusivo de pessoas com excesso de peso e que a saúde hepática está associada a uma série de influências, como genética e estilo de vida. 

Esteatose hepática dá algum sintoma?

Embora na maioria das vezes seja assintomática, a esteatose hepática (ou fígado gordo) pode apresentar alguns sinais e sintomas, mesmo em pessoas magras. 

Como a condição é associada mais frequentemente ao excesso de peso, os sinais podem passar despercebidos ou serem confundidos com outras questões de saúde. No entanto, reconhecer esses sinais é essencial para garantir um diagnóstico precoce e reduzir o risco de complicações.

Aqui estão alguns sintomas que podem indicar o acúmulo de gordura no fígado em pessoas magras:

✅ Fadiga e cansaço excessivo – O fígado gordo pode levar à sensação de cansaço e falta de energia. Isso ocorre porque a função hepática fica comprometida, prejudicando o metabolismo de nutrientes e a produção de energia. Essa fadiga pode ser confundida com cansaço normal, mas, quando persistente, é um sinal que merece atenção.

✅ Desconforto abdominal ou sensação de “peso” no lado direito – Algumas pessoas com esteatose hepática experimentam uma sensação de desconforto ou peso na região do abdômen, especialmente do lado direito, onde fica o fígado. Esse sintoma pode ser leve, mas quando recorrente ou associado a outros sinais, é um indicativo de que algo está acontecendo com o fígado.

✅ Inchaço abdominal – A presença de inflamação no fígado pode causar retenção de líquidos e inchaço abdominal, que muitas vezes é confundido com outros problemas gastrointestinais. Esse inchaço é resultado da disfunção hepática, que afeta a digestão e a distribuição de líquidos no organismo.

✅ Náusea e perda de apetite – Em alguns casos, o fígado gordo pode causar sintomas como náusea e perda de apetite. Esses sinais geralmente estão associados a estágios mais avançados ou inflamatórios da condição, mas são importantes de observar, pois indicam que o fígado não está funcionando como deveria.

👉 Saiba mais – Esteatose hepática tem cura? 

Diagnóstico da esteatose hepática em pessoas magras

Detectar esteatose hepática (fígado gordo) em pessoas magras pode ser desafiador, já que a condição é comumente associada ao excesso de peso e pode não apresentar sintomas claros. Por isso, é essencial que o diagnóstico inclua uma combinação de exames de imagem, análise clínica e exames laboratoriais para obter uma avaliação precisa da saúde hepática.

Aqui estão os principais métodos de diagnóstico para identificar a esteatose hepática em pessoas magras:

Exames de sangue

Exames de sangue são um primeiro passo importante. Eles medem níveis de enzimas hepáticas (como ALT e AST) e verificam marcadores de função hepática, glicose e lipídios. No entanto, nem sempre a esteatose hepática eleva essas enzimas, especialmente em estágios iniciais. Por isso, exames de sangue podem ser usados em conjunto com exames de imagem para confirmar o diagnóstico.

Ultrassonografia abdominal

A ultrassonografia (ou ecografia) é um exame de imagem comum e acessível que detecta alterações na densidade do fígado. No caso de esteatose hepática, o fígado apresenta um aspecto mais “brilhante” e ecogênico na imagem. Esse exame é não invasivo, de baixo custo e geralmente o primeiro solicitado para investigar gordura no fígado, especialmente em pessoas que não têm sintomas evidentes.

Elastografia hepática

A elastografia é uma técnica que usa ondas sonoras para medir a rigidez do fígado. Quando há acúmulo de gordura, o fígado pode se tornar mais rígido, e a elastografia consegue detectar essa alteração com precisão. É uma ferramenta útil para avaliar o nível de fibrose hepática e, em alguns casos, é mais eficaz que a ultrassonografia para detectar esteatose hepática em pessoas sem sobrepeso.

Ressonância magnética

A ressonância magnética é uma das técnicas mais precisas para quantificar o acúmulo de gordura no fígado. A RM com espectroscopia de próton pode medir a quantidade exata de gordura, diferenciando esteatose simples de inflamação e fibrose. Embora seja um exame mais caro e menos acessível, é especialmente útil em casos complexos ou quando é necessário um diagnóstico detalhado.

Biópsia hepática

A biópsia hepática é o método mais definitivo para diagnosticar a esteatose hepática e identificar seu estágio exato. No entanto, por ser invasiva, é indicada apenas em casos específicos, como quando há suspeita de inflamação ou fibrose avançada. A biópsia fornece uma análise detalhada do tecido hepático, permitindo que o médico observe o tipo e a quantidade de gordura, bem como a presença de inflamação ou cicatrizes.

——————————-

Uma das missões da Clínica Viver de Imagens Médicas é promover saúde, bem-estar e qualidade de vida para as pessoas; seja oferecendo serviços de excelência, seja produzindo conteúdos úteis e sempre gratuitos.

Somos referência em exames de imagem no Distrito Federal e contamos com as tecnologias e os profissionais que você precisa para ter o melhor diagnóstico. Se você está no Distrito Federal ou Entorno e tem exames de imagem solicitados, clique no link abaixo para agendar conosco!

Quero agendar meus exames na Viver 

Esteatose hepática tem cura?

A esteatose hepática – também conhecida como gordura no fígado – é uma condição cada vez mais comum, especialmente devido ao aumento de fatores de risco como obesidade, sedentarismo e alimentação inadequada. 

Embora em muitos casos seja assintomática, a esteatose pode evoluir para problemas mais graves, como cirrose e insuficiência hepática, se não for tratada adequadamente. Por isso, entender se a esteatose hepática tem cura e quais são as opções de tratamento é essencial para manter a saúde do fígado.

Neste artigo, vamos explorar o que é a esteatose hepática, suas causas, possíveis complicações e, principalmente, se ela pode ser revertida. Continue lendo!

O que é esteatose hepática?

A esteatose hepática, mais conhecida como gordura no fígado, é causada pelo acúmulo excessivo de gordura nas células do fígado. Em situações normais, o fígado contém pequenas quantidades de gordura, mas quando essa gordura excede 5% a 10% do peso do órgão, ocorre a esteatose hepática. 

Embora em muitos casos seja assintomática, essa condição pode causar inflamação no fígado e, se não for tratada, pode evoluir para problemas mais graves, como fibrose, cirrose e até câncer hepático.

Existem dois tipos principais de esteatose hepática, classificados com base nas suas causas:

Esteatose hepática não alcoólica ou Esteatose hepática metabólica 

A esteatose hepática não alcoólica é o tipo mais comum, especialmente entre pessoas com obesidade, diabetes tipo 2 e síndrome metabólica. Ela ocorre em pessoas que não consomem quantidades significativas de álcool. Fatores como alimentação inadequada, sedentarismo, hipertensão e colesterol elevado também contribuem para o desenvolvimento dessa condição.

Esse tipo de esteatose pode evoluir para um quadro mais sério, conhecido como esteato-hepatite não alcoólica, em que, além da gordura, há inflamação e danos às células do fígado. Se não tratada, pode progredir para fibrose, cirrose e até o câncer de fígado.

 

Esteatose hepática alcoólica

A esteatose hepática alcoólica, como o nome indica, é causada pelo consumo excessivo e prolongado de bebidas alcoólicas. O álcool afeta a capacidade do fígado de metabolizar gorduras, fazendo com que estas se acumulem nas células hepáticas.

O abuso contínuo de álcool pode levar a um quadro mais grave de inflamação do fígado, conhecido como hepatite alcoólica, que pode progredir para cirrose, uma condição irreversível.

Fatores de risco para esteatose hepática

Alguns fatores aumentam o risco de desenvolver esteatose hepática, independentemente do tipo:

Obesidade – O excesso de gordura corporal está fortemente relacionado ao acúmulo de gordura no fígado.

Diabetes tipo 2 – O descontrole dos níveis de glicose no sangue está associado ao acúmulo de gordura no fígado.

Colesterol e triglicerídeos elevados – Níveis altos dessas gorduras no sangue favorecem o depósito de gordura no fígado.

Síndrome metabólica – A combinação de fatores como obesidade abdominal, hipertensão, níveis elevados de açúcar e lipídios no sangue é um dos maiores fatores de risco.

Sedentarismo – A falta de atividade física contribui para o aumento de gordura corporal e acúmulo de gordura hepática.

A esteatose hepática é uma condição que exige atenção, pois, apesar de inicialmente não causar grandes prejuízos à saúde, pode evoluir para complicações graves se não for tratada adequadamente. 

Sintomas e diagnóstico da esteatose hepática

A esteatose hepática, especialmente nos estágios iniciais, não costuma mostrar sinais nem sintomas. Muitas pessoas descobrem a condição por acaso, durante exames de rotina ou ao investigar outros problemas de saúde. 

No entanto, à medida que a doença progride e o acúmulo de gordura no fígado aumenta, podem surgir alguns sintomas, especialmente se houver inflamação associada, como na esteatose hepática.

Principais sinais e sintomas

Embora a maioria dos casos de esteatose hepática seja assintomática, alguns sinais podem aparecer. Entre os mais comuns, estão:

✅ Desconforto abdominal – Sensação de peso ou dor no lado direito do abdômen, onde o fígado está localizado.

✅ Fadiga e cansaço – Sensação de cansaço constante, que pode ser resultado da função hepática comprometida.

✅ Perda de apetite – Algumas pessoas podem sentir falta de apetite, o que leva a perda de peso involuntária.

✅ Náuseas – Em casos mais avançados, a inflamação pode causar mal-estar e náuseas.

Nos estágios iniciais, esses sintomas são leves e podem ser facilmente confundidos com outras condições. Quando a esteatose evolui para esteato-hepatite, os sintomas se tornam mais evidentes, com sinais de inflamação e danos ao fígado.

Como a esteatose hepática é diagnosticada?

Como os sintomas podem ser inexistentes ou sutis, o diagnóstico de esteatose hepática costuma ser feito através de exames de imagem e exames laboratoriais solicitados durante consultas de rotina ou investigações de outras doenças. Veja abaixo os principais métodos utilizados:

Exames de imagem

Ultrassonografia abdominal – É o exame mais comumente usado para detectar a gordura no fígado. A ultrassonografia é um método não invasivo, acessível e que permite visualizar o acúmulo de gordura. 

Tomografia computadorizada (TC) – A tomografia também pode identificar o acúmulo de gordura no fígado, oferecendo imagens mais detalhadas que a ultrassonografia. No entanto, assim como o ultrassom, não distingue o grau de inflamação ou fibrose.

Ressonância magnética (RM) – A ressonância magnética é uma das técnicas mais precisas para avaliar a quantidade de gordura no fígado. Além disso, pode ser utilizada para verificar a presença de inflamação e fibrose.

Elastografia hepática – Um exame semelhante ao ultrassom, a elastografia mede a rigidez do fígado, o que ajuda a identificar se já existe fibrose (endurecimento) no órgão, indicando estágios mais avançados da doença.

Exames laboratoriais

Enzimas hepáticas (ALT e AST) – Testes de função hepática, que medem as enzimas ALT (alanina aminotransferase) e AST (aspartato aminotransferase), podem indicar inflamação no fígado. Níveis elevados dessas enzimas podem sugerir esteato-hepatite. 

Perfil lipídico – O exame de colesterol e triglicerídeos pode revelar níveis elevados, comuns em pessoas com esteatose hepática, especialmente quando relacionada à síndrome metabólica.

Glicemia e insulina – A medição dos níveis de açúcar no sangue e insulina pode ajudar a identificar diabetes ou resistência à insulina, condições frequentemente associadas à esteatose hepática.

FIB 4 – É uma equação feita pelo(a) médico(a), em que se considera a idade do(a) paciente, o número de plaquetas e as transaminases (enzimas do fígado). Quando esse valor é maior que 1,3 indica fibrose no fígado, e então a elastografia hepática é indicada. Já um valor abaixo de 1,3 praticamente afasta a presença de fibrose hepática. 

Biópsia hepática

biópsia do fígado é o método mais definitivo para diagnosticar a esteatose hepática e determinar se há inflamação (esteato-hepatite) ou fibrose. Embora seja invasiva, a biópsia é usada quando há necessidade de confirmar o diagnóstico e avaliar a gravidade da doença, especialmente em casos de dúvida sobre a progressão da esteatose.

Importância do diagnóstico precoce

Identificar a esteatose hepática precocemente é crucial para prevenir sua progressão para estágios mais graves, como esteato-hepatite, fibrose e cirrose. Embora seja comum que a esteatose seja detectada de forma incidental, estar atento aos fatores de risco, como obesidade, diabetes e colesterol elevado, pode motivar o acompanhamento regular por meio de exames de imagem e laboratoriais.

Esteatose hepática tem cura?

A pergunta “esteatose hepática tem cura?” é uma das mais comuns entre pessoas diagnosticadas com essa condição. A boa notícia é que, em muitos casos, a esteatose hepática é reversível, especialmente quando identificada em seus estágios iniciais e tratada corretamente. 

Contudo, a “cura” depende muito da capacidade da pessoa em adotar mudanças no estilo de vida e controlar os fatores de risco associados, como obesidade, sedentarismo, alimentação inadequada, diabetes e consumo de álcool.

Reversão da esteatose hepática

A esteatose hepática, particularmente a forma não alcoólica, pode ser revertida quando as causas são tratadas. Isso significa que, ao reduzir o acúmulo de gordura no fígado através de hábitos mais saudáveis, o órgão pode retomar suas funções normais. Para isso, algumas das principais medidas são:

✅ Perda de peso – A redução de peso é um dos fatores mais eficazes para eliminar o excesso de gordura no fígado. Estudos mostram que a perda de 7% a 10% do peso corporal pode levar a uma melhora significativa nos casos de esteatose hepática.

✅ Alimentação balanceada – Dietas ricas em vegetais, frutas, grãos integrais e proteínas magras ajudam a reduzir a gordura no fígado. Evitar alimentos ricos em gorduras saturadas, açúcares refinados e carboidratos simples também é essencial.

✅ Exercício físico regular – A prática de atividade física, principalmente exercícios aeróbicos e de resistência, contribui para a queima de gordura e melhora a saúde hepática.

✅ Controle de doenças associadas – Controlar condições como diabetes, colesterol alto e hipertensão é crucial para reverter a esteatose hepática, já que essas doenças agravam o acúmulo de gordura no fígado.

Fatores que influenciam a cura ou controle da condição

Nem todos os casos de esteatose hepática são iguais, e a possibilidade de cura depende de vários fatores, como:

✅ Estágio da doença – Nos casos iniciais, quando há apenas o acúmulo de gordura sem inflamação ou danos mais graves, a reversão é mais provável. No entanto, se a condição progredir para esteato-hepatite, fibrose ou cirrose, a reversão completa torna-se mais difícil, e o foco do tratamento passa a ser o controle da progressão da doença. Atualmente são usadas a liraglutida 3,0 mg/dia ou a semaglutida 2,4 mg/semana, com bons resultados na redução da gordura do fígado. A pioglitazona é recomendada como primeira linha para tratamento da esteato-hepatite e/ou fibrose, em pacientes diabéticos. Em pacientes com IMC acima de 35,0 kgm2 , a cirurgia bariátrica é indicada, com bons resultados. Recentemente o FDA aprovou uma nova droga (Resmetiron), que se liga aos receptores de hormônios da tireoide nas células do fígado e que melhorou a fibrose hepática em até um estágio. Essa droga tem ainda sido alvo de estudos. 

✅ Adesão ao tratamento – Para reverter a esteatose hepática, é fundamental que o paciente adote de forma consistente mudanças no estilo de vida. Isso inclui a combinação de uma dieta equilibrada, prática regular de exercícios e o controle de condições associadas, como diabetes e colesterol alto.

✅ Abuso de álcool – No caso da esteatose hepática alcoólica, para o consumo de bebidas alcoólicas é indispensável. Se a pessoa parar de beber e adotar hábitos saudáveis, o fígado pode se recuperar e a condição pode ser revertida. No entanto, a continuação do consumo de álcool pode levar à progressão da doença para cirrose, que é irreversível.

Casos em que a “cura” é mais difícil

Em situações em que a esteatose hepática evolui para esteato-hepatite não alcoólica ou para estágios mais avançados, como fibrose ou cirrose, a reversão completa da doença é menos provável. Nessas fases, o tratamento foca em controlar os danos já causados, prevenir complicações e melhorar a qualidade de vida do paciente.

✅ Fibrose – Ocorre quando o fígado começa a formar cicatrizes devido à inflamação persistente. Embora a fibrose seja tratável em alguns casos, cicatrizes extensas podem ser permanentes.

✅ Cirrose – A cirrose é uma condição grave em que o fígado já apresenta cicatrização extensa e perda significativa de função. Nesses casos, o foco do tratamento é impedir a progressão da doença e evitar complicações, mas a reversão total da cirrose não é possível.

O papel do acompanhamento médico

Embora a esteatose hepática possa ser revertida em muitos casos, é essencial que o tratamento e as mudanças no estilo de vida sejam acompanhados por profissionais de saúde, como endocrinologistas, hepatologistas ou nutricionistas, que poderão monitorar a evolução da doença e ajustar o tratamento conforme necessário, incluindo:

Exames de imagem e laboratoriais regulares para verificar a resposta ao tratamento e identificar possíveis complicações.

Medicamentos em casos específicos, para tratar problemas relacionados, como diabetes, obesidade, colesterol alto ou hipertensão, que podem agravar a esteatose hepática.

——————————-

Uma das missões da Clínica Viver de Imagens Médicas é promover saúde, bem-estar e qualidade de vida para as pessoas; seja oferecendo serviços de excelência, seja produzindo conteúdos úteis e sempre gratuitos.

Somos referência em exames de imagem no Distrito Federal e contamos com as tecnologias e os profissionais que você precisa para ter o melhor diagnóstico. Se você está no Distrito Federal ou Entorno e tem exames de imagem solicitados, clique no link abaixo para agendar conosco!

Quero agendar meus exames na Viver

Elastografia hepática: como funciona e para que serve?

A elastografia hepática surge como uma poderosa aliada na investigação de doenças no fígado, já que é capaz de identificar mesmo mínimas alterações no órgão, como a sua rigidez, ou seja, se está ficando mais duro.

Um dos grandes desafios para avaliar a saúde do fígado é o fato de que esse órgão não costuma dar sinais de que está tendo algum problema, até que o quadro esteja grave.

Isso faz com que possíveis doenças, que já estejam ocorrendo, passem despercebidas, sem o devido tratamento, e acabem se agravando.

Se você quer saber mais sobre a elastografia hepática, como funciona e para que serve, continue a leitura!

O que é a elastografia hepática?

O que é a elastografia hepática?

A elastografia hepática é um exame usado para avaliar a saúde do fígado de forma simples e sem gerar qualquer desconforto. Ele mede a rigidez do fígado, ou seja, se o tecido do fígado está ficando mais duro, o que pode ser um sinal de problemas, como fibrose. 

A fibrose ocorre quando há cicatrizes no fígado, geralmente causadas por inflamação ou doenças crônicas, como hepatite e cirrose.

Esse exame é importante porque a rigidez do fígado pode indicar doenças em estágios iniciais ou avançados. Quando o fígado está muito rígido, pode ser um sinal de cirrose, que é quando o órgão já está muito danificado e não funciona corretamente.

Diferente da biópsia, que envolve a retirada de uma amostra do fígado, a elastografia é um exame rápido e não invasivo. Isso significa que não há necessidade de cirurgia, agulhas ou cortes. A pessoa faz o exame de forma simples, semelhante a uma ultrassonografia, e o médico consegue ver rapidamente se há algum problema com o fígado.

Esse exame é útil para acompanhar doenças do fígado ao longo do tempo, ajudando a detectar problemas antes que eles piorem.

Como funciona a elastografia hepática?

Como funciona a elastografia hepática?

A elastografia hepática é um exame que usa ondas sonoras ou ressonância magnética para medir a rigidez do fígado. 

A ideia é parecida com uma ultrassonografia comum, mas, em vez de só gerar imagens, o exame também mede como as ondas se movem pelo fígado. Se o fígado está mais rígido, as ondas se movem mais rapidamente, o que pode indicar problemas como a fibrose.

Existem três tipos principais de elastografia hepática:

✅ Elastografia transitória (FibroScan) – Esse é o tipo mais comum. Ele usa uma pequena sonda que emite vibrações no fígado. Para isso, a pessoa deita-se e uma pequena sonda é colocada na pele sobre a região do fígado. A sonda envia vibrações leves, e o aparelho mede a velocidade dessas vibrações para calcular a rigidez do fígado. O procedimento é rápido e indolor.

✅ Elastografia por ultrassom –  É semelhante ao FibroScan, mas pode ser mais detalhado. Este exame usa um aparelho de ultrassom para enviar ondas ao fígado e medir sua rigidez. Ele fornece imagens mais detalhadas e é feito da mesma forma, sem causar desconforto.

✅ Elastografia por ressonância magnética – Esse tipo usa a ressonância magnética para medir a elasticidade do fígado. Embora seja mais complexo e caro, ele pode ser útil em casos onde os outros métodos não são adequados. Para isso, a pessoa entra em uma máquina de ressonância magnética, que utiliza campos magnéticos para medir a elasticidade do fígado. Embora seja mais demorado e complexo, é útil em casos especiais onde outros métodos não são eficazes.

A grande vantagem da elastografia é que, ao contrário da biópsia, o exame é rápido, indolor e não invasivo. Em poucos minutos, é possível ter informações valiosas sobre a saúde do fígado, sem a necessidade de procedimentos complicados. 

O exame ajuda a identificar doenças do fígado em diferentes estágios e a acompanhar a evolução dessas condições ao longo do tempo.


>>> Conheça também o ecodoppler do fígado

Quando a elastografia hepática é indicada?

Quando a elastografia hepática é indicada?

A elastografia hepática é um exame muito útil para verificar se o fígado está saudável ou se está sofrendo com problemas, como a fibrose. 

A fibrose ocorre quando o fígado cria cicatrizes, geralmente devido a inflamação constante ou doenças. Quanto mais cicatrizes, mais rígido o fígado fica, e isso pode levar à cirrose, que é uma forma grave de dano no fígado.

Gordura no fígado

Aqui estão algumas situações em que a elastografia hepática é indicada:

✅ Diagnóstico de fibrose hepática – O exame ajuda os médicos a descobrir se há cicatrizes no fígado e em que estágio elas estão. Isso é importante para identificar doenças como hepatite B e C.

✅ Esteatose hepática (fígado gorduroso) – Pessoas com acúmulo de gordura no fígado podem usar esse exame para saber se o fígado está começando a ficar danificado.

✅ Cirrose hepática – A elastografia é usada para acompanhar o estado do fígado em pessoas com cirrose, ajudando a monitorar a progressão da doença.

✅ Hepatite crônica – Pacientes com hepatite crônica, que afeta o fígado ao longo do tempo, podem fazer esse exame regularmente para verificar a evolução da fibrose.

A principal vantagem da elastografia hepática é que ela permite acompanhar a saúde do fígado de forma simples e rápida, sem a necessidade de procedimentos invasivos. Com isso, é possível planejar o tratamento adequado e agir antes que a doença piore.

Veja também:

——————————-

Uma das missões da Clínica Viver de Imagens Médicas é promover saúde, bem-estar e qualidade de vida para as pessoas; seja oferecendo serviços de excelência, seja produzindo conteúdos úteis e sempre gratuitos.

Somos referência em exames de imagem no Distrito Federal e contamos com as tecnologias e os profissionais que você precisa para ter o melhor diagnóstico. Se você está no Distrito Federal ou Entorno e tem exames de imagem solicitados, clique no link abaixo para agendar conosco!

Quero agendar meus exames na Viver