Pancreatite aguda: causas, sintomas e tratamentos!

A pancreatite aguda é um quadro que pode provocar dores intensas no abdômen, inclusive com risco à vida, caso não seja tratado rapidamente.

Entender o que causa e principalmente como identificar e tratar essa condição é fundamental para garantir maior chance de reversão, menor sofrimento à pessoa acometida e minimizar riscos.

Por tudo isso, mostraremos a seguir tudo o que você precisa saber a respeito da pancreatite aguda. Acompanhe!

O que é pancreatite aguda?

O que é pancreatite aguda?

A pancreatite aguda é uma condição médica caracterizada pela inflamação repentina do pâncreas, um órgão que fica localizado atrás do estômago e que desempenha funções cruciais na digestão e no controle dos níveis de glicose no sangue.

O que é pancreatite aguda?

Essa inflamação ocorre quando as enzimas digestivas que normalmente são liberadas no intestino delgado para ajudar na digestão dos alimentos começam a ativar-se dentro do próprio pâncreas. Isso leva à autodigestão do tecido pancreático, resultando em dor intensa e inflamação.

O pâncreas tem duas principais funções: a produção de enzimas digestivas e a produção de hormônios, como a insulina, que regulam os níveis de açúcar no sangue. Quando o pâncreas fica inflamado, suas funções podem ser gravemente comprometidas, causando não apenas problemas digestivos, mas também desregulação dos níveis de glicose.

A pancreatite aguda pode se manifestar de forma leve, com sintomas moderados que se resolvem com tratamento simples, ou pode ser grave, levando a complicações sérias como infecções, necrose do tecido pancreático e falência de múltiplos órgãos. 

A gravidade da condição e a rapidez com que se desenvolve fazem com que seja uma emergência médica que requer diagnóstico e tratamento imediatos.

Quais os sintomas? Como identificar?

Quais os sintomas? Como identificar?

Os sintomas da pancreatite aguda geralmente aparecem de forma súbita e podem variar em intensidade. Os principais sinais e sintomas incluem:

Dor abdominal intensa: A dor costuma ser severa, localizada na parte superior do abdômen e pode irradiar para as costas. A dor pode ser constante e agravada após comer.

✅ Náuseas e vômitos: É comum que a dor abdominal seja acompanhada por náuseas persistentes e vômitos, que não aliviam a dor.

✅ Inchaço e sensibilidade abdominal: O abdômen pode estar inchado e sensível ao toque.

✅ Febre: Pode ocorrer febre, indicando a presença de inflamação no corpo.

✅ Aceleração dos batimentos cardíacos: A inflamação pode causar uma frequência cardíaca acelerada.

✅ Icterícia: Em alguns casos, a pele e os olhos podem apresentar uma coloração amarelada devido à obstrução do ducto biliar.

Todos esses sintomas são sinais de indicativos de uma pancreatite, mas somente um(a) médico(a) pode realizar a devida avaliação, pedir exames e confirmar esse diagnóstico. Além disso, uma pancreatite aguda é um quadro grave, que exige atendimento imediato em serviço médico de emergência, devido aos riscos envolvidos, inclusive à vida.

O que causa esse problema?

O que causa esse problema?

Não há uma causa única para esse problema. A pancreatite aguda pode ser desencadeada por diversas razões, como:

Cálculos biliares

Cálculos biliares são formações de material sólido na vesícula biliar. Quando esses cálculos se movem para o ducto biliar comum, podem bloquear o ducto pancreático. Isso impede a liberação das enzimas digestivas do pâncreas no intestino delgado, causando a ativação dessas enzimas dentro do próprio pâncreas, o que leva à inflamação e dano tecidual. Esta condição é conhecida como pancreatite biliar.

Consumo excessivo de álcool

O álcool pode causar pancreatite aguda de várias maneiras. O consumo crônico e excessivo de álcool pode levar à liberação prematura de enzimas digestivas dentro do pâncreas, causando inflamação. Além disso, o álcool pode induzir a formação de depósitos de proteínas nos ductos pancreáticos, levando ao bloqueio e à inflamação. A pancreatite relacionada ao álcool geralmente ocorre após anos de consumo pesado, mas um episódio agudo pode ser desencadeado mesmo em um único episódio de consumo exagerado.

Medicamentos

Diversos medicamentos têm sido associados à pancreatite aguda. Alguns antibióticos, diuréticos, medicamentos imunossupressores e para o tratamento do HIV são exemplos. A inflamação pode resultar de uma reação alérgica ou tóxica direta ao medicamento, ou por mecanismos indiretos, como a indução de hipertrigliceridemia.

Trauma abdominal

Lesões traumáticas no abdômen, que podem ocorrer devido a acidentes de carro, quedas, ou até procedimentos cirúrgicos, podem danificar o pâncreas diretamente. Esse dano pode causar a liberação de enzimas pancreáticas no tecido circundante, levando à inflamação.

Infecções

Algumas infecções virais, bacterianas ou parasitárias podem causar pancreatite aguda. Exemplos incluem caxumba, hepatite viral e infecções por micoplasmas e citomegalovírus. Estas infecções podem causar inflamação diretamente no pâncreas ou indiretamente, como resultado da resposta imunológica do corpo.

Transtornos metabólicos

Hipercalcemia (níveis elevados de cálcio no sangue) pode causar pancreatite, geralmente devido à hiperparatireoidismo ou à intoxicação por vitamina D. A hiperlipidemia (níveis elevados de triglicerídeos) também pode causar pancreatite, pois altos níveis de triglicerídeos podem levar à produção de ácidos graxos tóxicos que causam dano ao pâncreas.

Anomalias anatômicas

Condições como pâncreas divisum (uma variação anatômica em que os ductos pancreáticos não se fundem) ou estenose do ducto pancreático podem predispor uma pessoa à pancreatite. Essas anomalias podem causar obstrução do fluxo normal de enzimas pancreáticas, levando à inflamação.

Fatores genéticos

Certas mutações genéticas aumentam a predisposição à pancreatite. Por exemplo, mutações no gene PRSS1 podem levar à ativação precoce da enzima tripsina dentro do pâncreas, causando autodigestão e inflamação. A pancreatite hereditária é uma condição rara, mas significativa, onde essas mutações são frequentemente encontradas.

Doenças autoimunes

Na pancreatite autoimune, o sistema imunológico ataca as células do pâncreas, causando inflamação. Essa condição é frequentemente associada a outras doenças autoimunes, como a síndrome de Sjögren e a doença inflamatória intestinal. O tratamento geralmente envolve o uso de corticosteroides para suprimir a resposta imunológica.

Procedimentos médicos

A colangiopancreatografia retrógrada endoscópica (CPRE) é um procedimento usado para diagnosticar e tratar problemas nos ductos biliares e pancreáticos. Embora seja uma ferramenta valiosa, pode causar pancreatite como complicação em até 5-10% dos casos, devido à manipulação mecânica e à introdução de agentes de contraste que podem irritar o pâncreas.

Quais os melhores tratamentos?

Quais os melhores tratamentos?

O tratamento da pancreatite aguda visa aliviar os sintomas, tratar a causa relacionada e prevenir complicações. As abordagens de tratamento incluem:

✅ Internação hospitalar: A maioria dos casos de pancreatite aguda requer internação para monitoramento e cuidados intensivos, especialmente se os sintomas forem graves.

✅ Jejum: Inicialmente, pode ser necessário suspender a alimentação oral para dar descanso ao pâncreas. A nutrição pode ser fornecida por via intravenosa ou através de uma sonda nasogástrica.

✅ Hidratação intravenosa: É fundamental manter uma hidratação adequada através de fluidos intravenosos para apoiar a função dos órgãos e prevenir desidratação.

✅ Controle da dor: Analgésicos são administrados para aliviar a dor intensa associada à pancreatite.

✅ Antibióticos: Se houver suspeita ou confirmação de infecção, antibióticos podem ser prescritos.

✅ Remoção de cálculos biliares: Se cálculos biliares forem a causa, pode ser necessário remover os cálculos através de procedimentos como a colangiopancreatografia retrógrada endoscópica (CPRE) ou cirurgia.

✅ Tratamento de causas relacionadas: Outras causas, como níveis elevados de triglicerídeos ou hipercalcemia, são tratadas conforme necessário.

✅ Suporte nutricional: Após o período inicial de jejum, a alimentação é gradualmente reintroduzida, começando com líquidos claros e progredindo para uma dieta leve, conforme a tolerância do paciente.

✅ Cirurgia: Em casos graves, com complicações como necrose pancreática ou pseudocistos, pode ser necessária intervenção cirúrgica para remover o tecido necrosado ou drenar fluidos acumulados.

✅ Mudanças no estilo de vida: Após a recuperação, é importante evitar álcool e seguir uma dieta saudável para prevenir novos episódios. Pacientes com pancreatite relacionada ao álcool são aconselhados a interromper completamente o consumo de álcool.

O tratamento é geralmente personalizado, com base na gravidade da condição e nas necessidades específicas do paciente. O objetivo é aliviar os sintomas, tratar a causa e evitar complicações futuras.

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Alzheimer: sintomas, diagnóstico e tratamentos

Segundo o Ministério da Saúde, cerca de 1,2 milhão de pessoas vivem com alguma forma de demência no Brasil e 100 mil novos casos são diagnosticados por ano. Em todo o mundo, o número chega a 50 milhões de pessoas.

Esses números impressionantes mostram a importância de se informar mais sobre esse tema que, direta ou indiretamente, quase todos nós ainda teremos contato.

Abaixo você vai entender o que é o Alzheimer, seus sintomas, diagnóstico e formas de tratamento.

Acompanhe!

Afinal, o que é o Mal de Alzheimer?

O Mal de Alzheimer é uma doença neurodegenerativa progressiva e a forma mais comum de demência entre idosos. Caracteriza-se pela deterioração contínua das funções cognitivas, afetando principalmente a memória, a capacidade de raciocínio, o julgamento, a linguagem e eventualmente a habilidade de realizar as tarefas mais simples do dia a dia.

Na essência da doença de Alzheimer está a degeneração e morte de neurônios cerebrais, processo que acarreta uma diminuição significativa do tecido cerebral e afeta a funcionalidade dos neurotransmissores, que são substâncias químicas essenciais para a comunicação entre as células nervosas. À medida que a doença avança, observa-se uma redução na massa cerebral, especialmente nas regiões associadas à memória e ao pensamento.

Embora a causa exata do Mal de Alzheimer ainda não esteja completamente entendida, acredita-se que envolva uma combinação de fatores genéticos, ambientais e do estilo de vida, que contribuem para o desenvolvimento da doença. Pesquisas identificaram a formação anormal de placas beta-amiloides e emaranhados neurofibrilares dentro e ao redor das células cerebrais, como marcas distintas da condição, interferindo nas funções neuronais e levando à morte celular.

O Mal de Alzheimer é tipicamente uma doença de início tardio, com a maioria dos casos ocorrendo em pessoas com 65 anos ou mais. No entanto, existe uma forma menos comum, conhecida como “Alzheimer de início precoce”, que pode afetar indivíduos tão jovens quanto na faixa dos 30 a 60 anos. Esta forma tende a ter uma progressão mais rápida e frequentemente tem uma base genética mais clara.

A doença tem um impacto significativo não apenas nos pacientes, mas também em seus familiares e cuidadores, exigindo uma abordagem multidisciplinar para o manejo e apoio ao longo de sua progressão.

Quais os principais sintomas? Como identificar?

Os sintomas do Mal de Alzheimer variam ao longo de suas fases, começando sutilmente e tornando-se mais severos com o tempo. Aqui estão os principais sintomas e sinais de alerta que indicam a necessidade de investigação profissional:

Sintomas iniciais

Os primeiros sinais da demência de Alzheimer, e que costumam passar despercebidos, são:

Perda de memória de curto prazo: Dificuldade em reter informações recentes, como esquecer conversas, compromissos ou onde objetos foram colocados.

Dificuldades de linguagem: Problemas em encontrar as palavras certas durante conversas, substituição de palavras por outras inapropriadas ou uso de frases genéricas para descrever objetos específicos.

Desorientação temporal e espacial: Perder-se em lugares familiares, confundir datas e ter noção imprecisa do tempo.

Dificuldade em tomar decisões: Problemas em julgar situações que requerem decisão, como gerenciar finanças ou seguir instruções de receitas.

Alterações de humor e comportamento: Mudanças repentinas de humor sem uma razão clara, incluindo irritabilidade, ansiedade ou apatia.

Sintomas moderados

À medida que os sintomas evoluem – especialmente quando não são identificados e tratados – outros sinais passam a surgir, como:

Dificuldades cognitivas mais acentuadas: Problemas com a fala, compreensão e realização de sequências de tarefas.

Esquecimento de eventos ou informações pessoais importantes: Como esquecer o próprio endereço, telefone ou eventos significativos da vida pessoal.

Confusão sobre lugar e tempo: Não reconhecer sua própria casa ou confundir noite com dia.

Dificuldade em reconhecer familiares e amigos: Falha em reconhecer rostos familiares, podendo até confundir pessoas.

Alterações de personalidade e comportamento: Sintomas como paranoia, agitação, agressividade ou andar sem direção aparente.

Sintomas avançados:

Já no estágio final da doença, o quadro se agrava bastante, tornando o paciente extremamente dependente e limitado. Nesse estágio, os sinais costumam ser:

Incapacidade de comunicar-se: Dificuldade severa ou incapacidade de falar, ler ou escrever.

Dependência total de cuidados: Necessidade de assistência contínua para atividades diárias, como se vestir, tomar banho e comer.

Problemas de mobilidade: Dificuldade para caminhar, mudar de posição ou necessidade de cadeira de rodas.

✅ Problemas de saúde geral: Aumento do risco de infecções, problemas de pele, dificuldades alimentares e perda de peso.

Como dito, no início alguns sinais podem ser bastante sutis, o que leva ao atraso na busca por ajuda médica e tratamento precoce. No entanto, alguns sinais de alerta devem ser observados para buscar uma investigação profissional, como dificuldade notável em lembrar novas informações, lidar com tarefas cotidianas, resolver problemas simples, usar linguagem corretamente, entender imagens visuais e julgamentos espaciais, mudanças no julgamento ou decisão, retraimento social e alterações de humor ou personalidade sem causas aparentes.

Quando esses sintomas começam a afetar significativamente a vida diária de uma pessoa, é crucial buscar avaliação médica. Um diagnóstico precoce pode abrir caminhos para o manejo dos sintomas e planejamento para o futuro, além de possibilitar que o paciente e seus familiares busquem recursos e suporte adequados.

Veja também:
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Osteopenia: O que é, Causas, Diagnóstico e Tratamentos
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Alzheimer: diagnóstico e tratamentos

O diagnóstico de Alzheimer é complexo e envolve a exclusão de outras possíveis causas de demência. Não existe um único teste que confirme a doença, então o processo diagnóstico combina avaliação clínica detalhada com uma série de exames complementares.

Em relação ao diagnóstico, o processo costuma incluir:

Histórico médico e avaliação de sintomas: Inclui conversas com o paciente e familiares para entender os sintomas, histórico de saúde, medicamentos utilizados e mudanças comportamentais.

Exames físicos e neurológicos: Avaliação da função neurológica para verificar reflexos, força muscular, movimento dos olhos, coordenação e equilíbrio.

Testes cognitivos e de memória: Avaliações padronizadas que medem memória, capacidade de resolver problemas, atenção, linguagem e outras habilidades mentais.

Exames de imagem: Ressonância magnética ou tomografia computadorizada do cérebro podem ajudar a identificar mudanças cerebrais típicas da doença de Alzheimer, como atrofia do hipocampo ou presença de placas senis e emaranhados neurofibrilares. A tomografia por emissão de pósitrons (PET) também pode ser usada em casos selecionados.

Testes Laboratoriais: Exames de sangue para descartar outras condições que podem causar sintomas semelhantes, como deficiências vitamínicas ou problemas de tireoide.

👉 Como funciona o tratamento?

Atualmente, não há cura para o Mal de Alzheimer, mas existem tratamentos disponíveis que podem ajudar a gerenciar os sintomas da doença.

Medicamentos

Inibidores da colinesterase: esses medicamentos podem ajudar a melhorar os sintomas cognitivos (memória, comunicação e julgamento) em pessoas com Alzheimer leve a moderado.

Antagonistas dos receptores NMDA: essa classe de medicamentos, usada para tratar os sintomas de Alzheimer moderado a grave, pode melhorar a memória, atenção, razão, linguagem e a capacidade de realizar tarefas simples.

Intervenções não medicamentosas

Terapias cognitivo-comportamentais: Para ajudar a gerenciar comportamentos problemáticos e promover um ambiente tranquilo e seguro.

✅ Atividades estimulantes: Como jogos de memória, música, artes e exercícios físicos que podem melhorar o bem-estar e retardar o declínio cognitivo.

✅ Suporte nutricional e controle de fatores de risco: Dieta equilibrada, controle de hipertensão, diabetes e colesterol, que podem influenciar a progressão da doença.

Apoio a cuidadores e familiares

Educação sobre a doença, estratégias de manejo comportamental, suporte emocional e orientação sobre serviços de apoio disponíveis são essenciais para cuidadores e familiares.

Embora o tratamento atual se concentre na gestão dos sintomas e na melhoria da qualidade de vida, a pesquisa continua avançando na busca por tratamentos mais eficazes, incluindo abordagens para retardar ou interromper a progressão da doença.

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Fibromialgia: sintomas e tratamentos

A fibromialgia está entre as principais causas de dores crônicas no mundo, acometendo mais de 6 milhões de pessoas apenas no Brasil.

O quadro provoca dores intensas e incapacitantes, reduzindo muito a qualidade de vida e, em muitos casos, afastando a pessoa do trabalho e gerando quadros de isolamento social, ansiedade e até depressão. 

Logo abaixo você vai entender o que é e por que surge a fibromialgia, como identificar seus sintomas e quais os melhores tratamentos.

Acompanhe!

Afinal, o que é e por que surge a fibromialgia?

A fibromialgia é uma condição médica crônica, caracterizada por dor generalizada e sensibilidade em várias partes do corpo. Ainda não se conhece completamente a causa exata da fibromialgia, mas a compreensão dessa condição evoluiu bastante ao longo do tempo. Algumas teorias e fatores associados à fibromialgia incluem:

Disfunção no processamento da dor

Uma das teorias principais sugere que pessoas com fibromialgia têm uma sensibilidade aumentada à dor devido a uma alteração no processamento do sistema nervoso central. Isso pode resultar em uma resposta amplificada a estímulos dolorosos.

Genética

A predisposição genética pode desempenhar um papel na fibromialgia. Estudos sugerem que a condição pode ocorrer em famílias, indicando uma possível influência genética.

Fatores neuroendócrinos

Distúrbios nos sistemas neuroendócrinos, como o eixo das glândulas endócrinas hipotálamo-pituitária-adrenal, que regula o estresse e a resposta ao cortisol, podem estar envolvidos na fibromialgia.

Trauma físico ou emocional

Traumas físicos, como lesões, ou traumas emocionais, como estresses crônicos, podem desempenhar um papel na desencadeamento ou agravamento da fibromialgia em algumas pessoas.

Infecções e doenças autoimunes

Algumas pesquisas sugerem que infecções anteriores ou doenças autoimunes podem estar associadas ao desenvolvimento da fibromialgia em certos casos.

Alterações no sono

Distúrbios do sono, como a síndrome das pernas inquietas ou a apneia do sono, podem estar relacionados à fibromialgia. Alterações no padrão de sono podem contribuir para a fadiga e a sensação de dor.

Fatores psicossociais

Aspectos psicossociais, como estresse, ansiedade e depressão, são frequentemente observados em pessoas com fibromialgia. Esses fatores podem não ser a causa direta, mas podem contribuir para o agravamento dos sintomas.

Desequilíbrios químicos no cérebro

Desequilíbrios nos neurotransmissores, como serotonina e noradrenalina, que desempenham um papel na regulação da dor, podem estar associados à fibromialgia.

Influência hormonal

Alterações nos níveis hormonais, como os relacionados ao ciclo menstrual, podem influenciar os sintomas da fibromialgia em algumas mulheres.

É importante observar que a fibromialgia é uma condição complexa e multifatorial, e vários desses fatores podem interagir de maneira única em cada indivíduo. A pesquisa continua para compreender completamente os mecanismos por trás da fibromialgia e desenvolver abordagens mais eficazes para o diagnóstico e tratamento.

Quais os sintomas? Como identificar?

Os sintomas da fibromialgia variam de pessoa para pessoa, tanto em características quanto em intensidade. No entanto, os sintomas mais frequentemente observados são:

  • Dor generalizada – Dor difusa e persistente em várias partes do corpo, incluindo músculos, articulações e tecidos moles.
  • Fadiga – Cansaço persistente e sensação de falta de energia, mesmo após o repouso.
  • Distúrbios do sono – Dificuldades em dormir, insônia, sono não reparador e despertares frequentes durante a noite.
  • Rigidez matinal – Sensação de rigidez ao acordar, afetando principalmente músculos e articulações.
  • Problemas cognitivos – Dificuldades de concentração, conhecidas como “névoa cerebral” ou “fibro nevoeiro”, e lapsos de memória.
  • Sensibilidade ao toque – Aumento da sensibilidade à pressão em áreas específicas do corpo, conhecidas como pontos sensíveis.
  • Sintomas gastrointestinais – Sintomas como dor abdominal, cólicas, inchaço, constipação ou diarreia.
  • Dores de cabeça e enxaqueca – Dores de cabeça frequentes, muitas vezes semelhantes a enxaquecas.
  • Sintomas emocionais – Ansiedade, depressão e irritabilidade são comuns em pessoas com fibromialgia.
  • Sensação de dormência ou formigamento – Sensações anormais na pele, como dormência ou formigamento.

Como é feito o diagnóstico da fibromialgia?

O diagnóstico da fibromialgia pode ser desafiador, pois não há exames laboratoriais ou de imagem específicos para confirmar a condição. Geralmente, o médico baseia o diagnóstico em critérios clínicos, que incluem:

  • Presença de dor em ambos os lados do corpo, acima e abaixo da cintura, e na parte axial (coluna cervical, torácica ou lombar).
  • A dor deve persistir por pelo menos três meses.
  • Identificação de pontos sensíveis em áreas específicas do corpo ao pressionar.

Além disso, o médico também pode realizar exames para descartar outras condições que apresentam sintomas semelhantes, como doenças autoimunes, artrite reumatoide e distúrbios neuromusculares.

Veja também:
Osteopenia: O que é, Causas, Diagnóstico e Tratamentos
Alzheimer: sintomas, diagnóstico e tratamentos
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Quais tratamentos funcionam para fibromialgia?

O tratamento da fibromialgia é frequentemente uma abordagem multidisciplinar, pois não existe uma cura definitiva para a condição. O objetivo é aliviar os sintomas, melhorar a qualidade de vida e capacitar os pacientes a gerenciar a fibromialgia de maneira eficaz.

Aqui estão alguns dos principais tratamentos utilizados:

Medicamentos

É frequente a prescrição de analgésicos e de anti-inflamatórios nos casos de fibromialgia, geralmente para aliviar a dor.

Além disso, costumam ser utilizados alguns antidepressivos, que podem ajudar a reduzir a dor e melhorar o sono.

Terapias físicas

 Exercícios específicos, alongamentos e técnicas de relaxamento podem ajudar a melhorar a flexibilidade, reduzir a rigidez e aliviar a dor.

Exercícios aeróbicos

Atividades físicas de baixo impacto, como natação, caminhada ou ciclismo, podem ajudar a melhorar a resistência e reduzir a fadiga.

Terapia cognitivo-comportamental (TCC)

A TCC pode ajudar a modificar padrões de pensamento negativos, reduzir o estresse e melhorar o sono.

Educação e autogerenciamento

A compreensão da condição, incluindo seus desencadeadores e estratégias de autogerenciamento, é fundamental. Programas educacionais podem ajudar os pacientes a aprender a lidar com a fibromialgia no dia a dia.

Mudanças no estilo de vida

Adotar hábitos saudáveis, como uma dieta equilibrada, sono regular, controle do estresse e técnicas de relaxamento, pode ser benéfico.

Aconselhamento psicológico

Terapias psicológicas podem ajudar a lidar com os aspectos emocionais e psicossociais associados à fibromialgia, como ansiedade e depressão.

Medicina alternativa

Algumas pessoas encontram alívio através de abordagens como acupuntura, quiropraxia, massagem terapêutica e outras terapias complementares. No entanto, a eficácia dessas abordagens pode variar.

Medidas para melhoria do sono

Estabelecer uma rotina de sono regular, criar um ambiente propício ao sono e adotar práticas relaxantes antes de dormir podem ajudar a melhorar a qualidade do sono.

É fundamental que o tratamento seja personalizado, levando em consideração os sintomas específicos e as necessidades de cada paciente. Uma abordagem colaborativa entre o paciente e a equipe de saúde é essencial para otimizar os resultados do tratamento e melhorar a qualidade de vida das pessoas com fibromialgia.

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Diabetes tipo 1 e 2: prevenção, sintomas e possíveis complicações!

O diabetes é uma condição muito conhecida das pessoas, causado por uma dificuldade do organismo em regular os níveis de açúcar no sangue.

O que nem todos sabem é que existem dois tipos de diabetes – um que já nasce com a pessoa e outro desenvolvido ao longo da vida – e que trazem consigo diferentes sintomas, riscos e formas de tratamento.

Neste artigo vamos falar sobre os diabetes tipo 1 e 2, suas formas de prevenção, sintomas e possíveis complicações.

Diferenças entre diabetes tipo 1 e 2

Diferenças entre diabetes tipo 1 e 2

O diabetes mellitus (ou simplesmente diabetes) é uma condição metabólica caracterizada por níveis elevados de glicose no sangue. Existem dois tipos principais de diabetes: tipo 1 e tipo 2. 

Apesar de serem condições semelhantes, existem algumas diferenças entre elas, como causas, idade em que os sintomas têm início, tipos de tratamento e outros aspectos. Vamos iniciar falando das características do diabetes tipo 1:

  • Causa: O diabetes tipo 1 é geralmente causado por uma reação autoimune em que o sistema imunológico ataca e destrói as células beta do pâncreas. Essas células são responsáveis pela produção de insulina.
  • Idade de diagnóstico: Geralmente se manifesta cedo na vida, em crianças, adolescentes ou adultos jovens, embora possa ocorrer em qualquer idade.
  • Produção de Insulina: Nessa condição é produzida pouca ou nenhuma insulina pelo pâncreas, e os pacientes com diabetes tipo 1 dependem totalmente de injeções de insulina para controlar os níveis de glicose.
  • Fatores de Risco: Fatores genéticos e ambientais podem desencadear o diabetes tipo 1, mas não está fortemente associado a fatores de estilo de vida.
  • Tratamento: Insulina é o tratamento essencial. Os pacientes geralmente usam injeções diárias de insulina ou bombas de insulina.

Já o diabetes tipo 2 possui características diferentes, em alguns aspectos, e que devem ser destacadas, como veremos a seguir:

  • Causa: O diabetes tipo 2 está associado à resistência à insulina, onde as células do corpo não respondem eficazmente à insulina. À medida que a doença progride, a produção de insulina pelo pâncreas pode diminuir.
  • Idade de diagnóstico: Geralmente diagnosticado em adultos, mas também pode ocorrer em crianças e adolescentes, especialmente devido ao aumento da obesidade infantil.
  • Produção de insulina: Pode haver uma produção normal ou aumentada de insulina inicialmente, mas a resistência à insulina torna o corpo incapaz de usá-la eficientemente.
  • Fatores de risco: Fatores de risco incluem predisposição genética, obesidade, estilo de vida sedentário, idade avançada e histórico familiar de diabetes tipo 2.
  • Tratamento: O tratamento inicial pode envolver mudanças no estilo de vida, como dieta e exercício. Medicamentos orais e, em alguns casos, insulina, podem ser prescritos conforme a progressão da doença.

Semelhanças

Ambos os tipos de diabetes estão associados a níveis elevados de glicose no sangue, o que pode levar a complicações se não for controlado adequadamente.

Ambos os tipos podem beneficiar-se de uma abordagem de vida saudável, incluindo uma dieta balanceada, exercícios regulares e monitoramento regular da glicose.

É importante lembrar que o diabetes é uma condição séria que requer gerenciamento cuidadoso. O diagnóstico, tratamento e acompanhamento devem ser conduzidos por profissionais de saúde.

>>> Veja também – O que é pré-diabetes? Como prevenir?

Diabetes: como prevenir?

Diabetes: como prevenir?

Existem medidas que podem ajudar na prevenção tanto do diabetes tipo 1 quanto do tipo 2, embora as estratégias de prevenção sejam diferentes para cada tipo.

Diabetes tipo 1

Como o diabetes tipo 1 tem origem basicamente genética – a pessoa já nasce com essa tendência – ainda não há formas de evitar que o problema ocorra. No entanto, alguns estudos têm mostrado a introdução de alimentos sólidos ao bebê após os primeiros 4-6 meses de vida, assim como a amamentação durante pelo menos os primeiros 3-4 meses, pode estar associada a um menor risco de desenvolver diabetes tipo 1 em crianças com predisposição genética.

Veja também: Osteopenia: O que é, Causas, Diagnóstico e Tratamentos

Diabetes tipo 2

Já a prevenção do diabetes tipo 2 – aquele desenvolvido ao longo da vida – está fortemente ligada a mudanças no estilo de vida. Aqui estão algumas estratégias eficazes:

  • Manter um peso saudável: Manter um peso corporal saudável é crucial. A obesidade é um dos principais fatores de risco para o diabetes tipo 2. A perda de peso pode melhorar a sensibilidade à insulina.
  • Dieta saudável: Adotar uma dieta rica em alimentos integrais, como grãos integrais, proteínas magras e gorduras saudáveis, pode ajudar a controlar o peso e a manter os níveis de glicose no sangue estáveis.
  • Atividade física regular: A prática regular de atividade física é fundamental. O exercício ajuda a melhorar a sensibilidade à insulina e a controlar o peso. Recomenda-se pelo menos 150 minutos de atividade física por semana.
  • Evitar o tabagismo: O tabagismo está associado a um aumento do risco de diabetes tipo 2. Parar de fumar traz benefícios significativos para a saúde.
  • Moderação no consumo de álcool: O consumo moderado de álcool não costuma trazer problemas, mas o excesso deve ser evitado, pois pode aumentar o risco de diabetes tipo 2.
  • Monitorar a pressão arterial e o colesterol: Controlar a pressão arterial e os níveis de colesterol também é importante para reduzir o risco de complicações relacionadas ao diabetes.
  • Acompanhamento médico regular: Realizar exames de rotina e consultar profissionais de saúde regularmente para monitorar a saúde geral e avaliar os fatores de risco.

Lembre-se de que, embora essas estratégias possam reduzir significativamente o risco, não há garantia de prevenção total. Fatores genéticos também desempenham um papel, e algumas pessoas podem desenvolver diabetes mesmo com um estilo de vida saudável.

A orientação de profissionais de saúde é essencial para adaptar estratégias de prevenção às necessidades individuais.

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Quais os sintomas do diabetes tipo 1 e 2?

Quais os sintomas do diabetes tipo 1 e 2?

Os sintomas do diabetes tipo 1 e tipo 2 podem ser semelhantes em alguns casos, mas existem algumas diferenças notáveis. Vamos iniciar explorando os sintomas do diabetes tipo 1, ou seja, aquele no qual a pessoa já nasce com essa condição:

  • Sintomas iniciais: Os sintomas geralmente aparecem rapidamente e de forma mais pronunciada. Sede excessiva (polidipsia). Micção frequente, especialmente à noite (poliúria). Fome extrema (polifagia). Perda de peso inexplicada.
  • Outros sintomas: Fadiga extrema e fraqueza. Mudanças repentinas no humor. Visão embaçada. Infecções frequentes. Feridas que cicatrizam lentamente.
  • Cetose diabética: Em casos avançados, pode ocorrer cetose diabética, que se manifesta por hálito com odor de acetona, náuseas, vômitos e respiração rápida.

Já no caso do diabetes tipo 2, os sintomas são muito semelhantes, mas apresentam algumas diferenças, principalmente o fato dessa condição se desenvolver gradualmente e passar despercebida por um período. Mas também incluem sede excessiva, micção frequente e fome constante.

Também estão presentes sintomas como fadiga, visão turva, infecções frequentes, feridas que cicatrizam lentamente, dormência ou formigamento nas mãos ou nos pés.

É importante observar que muitas pessoas com diabetes tipo 2 podem não apresentar sintomas óbvios no início ou podem atribuir os sintomas a outras condições. Além disso, alguns sintomas, como fadiga e micção frequente, podem ser atribuídos a várias condições de saúde. 

Se houver suspeita de diabetes, com base nos sintomas ou fatores de risco, é essencial procurar avaliação médica para diagnóstico e tratamento adequados. 

>>>> Veja também: Gordura no fígado: sintomas, causas e como eliminar?

Veja também: Fibromialgia: sintomas e tratamentos

O que pode acontecer se não tratar o diabetes?

O que pode acontecer se não tratar o diabetes?

O diabetes é uma condição crônica – ou seja, sem cura – que requer gerenciamento contínuo para manter os níveis de glicose no sangue sob controle. Se não for tratado ou gerenciado adequadamente, pode levar a várias complicações sérias que afetam diferentes partes do corpo. Algumas das complicações possíveis incluem:

Cetoacidose diabética (CAD)

Uma condição potencialmente fatal, que ocorre quando o corpo não pode usar a glicose devido à falta de insulina. Isso leva à quebra de gorduras para obter energia, resultando em altos níveis de cetonas no sangue.

As cetonas são substâncias ácidas que vão desequilibrar o Ph do sangue, ou seja, vão causar um desequilíbrio na composição sanguínea, que se não for tratado pode levar até ao coma e à morte.

Estado hiperosmolar hiperglicêmico

Uma situação de emergência, que envolve níveis extremamente elevados de glicose no sangue, desidratação grave e risco de complicações neurológicas.

Doença cardiovascular

O diabetes aumenta o risco de doenças cardíacas, como doença arterial coronariana, infarto e acidente vascular cerebral (AVC).

Doença renal (nefropatia diabética)

Danos aos rins, que podem levar à insuficiência renal.

Doença ocular (retinopatia diabética)

Lesões nos vasos sanguíneos da retina, que podem levar à perda de visão.

Danos aos nervos (neuropatia diabética)

Danos aos nervos, frequentemente nos pés e pernas, resultando em formigamento, dor e perda de sensação.

Problemas nos pés

Infecções, úlceras e problemas de cicatrização devido à neuropatia e problemas circulatórios.

Complicações bucais e gengivais

Maior risco de infecções na boca e gengivas.

Complicações na gravidez

Riscos aumentados de complicações para a mãe e o feto durante a gravidez. 

Infecções recorrentes

O diabetes pode enfraquecer o sistema imunológico, aumentando o risco de infecções.

Doença hepática não alcoólica esteato-hepatite

Acúmulo de gordura no fígado, podendo levar a inflamação e cicatrizes.

Amputações

Nos casos mais graves de neuropatia e problemas circulatórios, podem ocorrer úlceras nos pés que não cicatrizam adequadamente, aumentando o risco de infecção. Isso, por sua vez, pode levar à necessidade de amputação.

É crucial ressaltar que o tratamento e o gerenciamento eficazes do diabetes podem reduzir significativamente o risco dessas complicações. Monitorar regularmente os níveis de glicose, seguir um plano de tratamento personalizado, adotar um estilo de vida saudável e buscar cuidados médicos regulares são componentes essenciais do manejo bem-sucedido do diabetes. 

A prevenção, o diagnóstico precoce e a intervenção são fundamentais para evitar complicações a longo prazo.

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Quais as causas de morte súbita em adultos jovens?

Responsável pela morte de cerca de 300 mil brasileiros por ano, segundo a Sobrac (Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas), a morte súbita acomete pessoas de qualquer idade, inclusive jovens e adultos.

Mesmo aqueles que mantêm um estilo de vida saudável podem ser vítimas dessa fatalidade.

Pensando nisso, elaboramos um conteúdo para que você saiba quais são as principais causas da morte súbita em adultos jovens e como a prevenção pode ser feita.

O que é morte súbita?

A morte súbita é caracterizada por um evento que leva uma pessoa a óbito subitamente, isto é, de maneira inesperada, repentina. Nesse sentido, o quadro se caracteriza pela ausência de qualquer sinal prévio ou sintomas anteriores.

É importante frisar que na medicina é estabelecida como morte súbita ocasiões que decorrem de fatores internos, como o mau funcionamento do coração, e não fatores externos, como acidentes e agressões.

Leia também:

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Causas de morte súbita nos adultos jovens

A principal causa de morte súbita em adultos jovens é a arritmia cardíaca, ou seja, quando os batimentos do coração passam a acontecer em um ritmo diferente do normal.

Porém, esse descompasso não acontece do nada, sendo gerado por alguma condição prévia. Sabendo disso, confira quais são as principais causas de arritmia cardíaca, que pode levar à morte súbita:

  • Doença cardíaca hereditária – que aparece ao longo dos anos;
  • Doença cardíaca congênita – que se apresenta desde o nascimento.

Essas duas condições são as principais causas da morte súbita em adultos jovens (até 35 anos) e, muitas vezes, a arritmia é a sua primeira manifestação.

Também ligado à saúde do coração, temos o uso de substâncias ilícitas ou o uso de medicamentos sem orientação médica (condições que também podem gerar arritmias cardíacas), tais como:

  • Uso de esteroides anabolizantes;
  • Consumo de substâncias estimulantes, como cocaína e ecstasy.

A morte súbita também pode estar relacionada a outros fatores, como:

  • Aneurismas cerebrais (rompimento de artérias no cérebro);
  • Embolia pulmonar (quando um trombo se solta de uma veia das pernas e vai parar no pulmão. Pode ser causada, dentre outras possibilidades, pelo uso de pílulas anticoncepcionais e cirurgias recentes);
  • Acidentes vasculares cerebrais (AVC).

Principais fatores de risco

Apesar de poder acometer pessoas de diferentes idades e estilos da vida, alguns fatores podem ser indicados como de risco para a ocorrência de morte súbita em adultos jovens, como:

  • Sedentarismo: pessoas obesas, que não praticam nenhuma atividade física e mantêm uma alimentação desequilibrada têm mais chances de desenvolver arritmia cardíaca.
  • Tabagismo: o ato de fumar gera uma série de prejuízos a todo o nosso organismo, contribuindo para o entupimento de artérias e o surgimento da hipertensão arterial, que pode levar à morte súbita.
  • Prática de atividades físicas de alta intensidade: a prática de atividade física leve e moderada é classificada como benéfica para o coração, porém, quando ela passa a ser de alta intensidade, cuidados devem ser tomados, como o check-up cardiológico regular.
  •  

Leia também:

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Ataque cardíaco: sinais e como evitar?

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Como prevenir a morte súbita em adultos jovens

Infelizmente, os principais causadores de morte súbita em adultos jovens não apresentam sintomas, portanto a melhor forma de prevenção é a realização de exames periódicos para checar a saúde, principalmente do coração, identificando potenciais causadores de arritmia.

Pessoas que se enquadram nos fatores de riscos devem priorizar esses exames e procurar um médico aos mínimos sinais de que algo está errado com o funcionamento do corpo.

Ao optar pela prática de uma atividade física intensa, que eleve os batimentos cardíacos acima dos 150 bpm, é fundamental que o atleta procure previamente um cardiologista para avaliar as condições do seu coração.

Entre os principais exames que ajudam a identificar problemas cardiovasculares que podem resultar em morte súbita estão:

  • Eletrocardiograma;
  • Exame Holter;
  • Teste ergométrico.
mulher realizando teste ergométrico acompanhada de profissional

Conheça os exames mais solicitados para checar a saúde do coração:

7 exames que avaliam a saúde do coração

Não deixe para depois, mantenha sua saúde em dia!

Neste artigo, você conheceu as causas de morte súbita em adultos jovens e o que fazer para se prevenir.

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Mal súbito: o que é, causas, sintomas e como agir

Você provavelmente já ouviu falar na expressão mal súbito. Mas você sabia que ela não é uma doença em si, mas sim um sinal de que algo pode estar errado em seu corpo?

Conheça mais sobre essa condição que pode levar à morte, quais são as suas possíveis causas, os sintomas que a precedem, os meios de prevenção e como você deve agir ao identificar uma pessoa que está sofrendo um mal súbito.

Boa leitura!

O que é o mal súbito e quais os principais sinais?

O mal súbito é uma condição que pode afetar pessoas de todas as idades e de ambos os sexos, independentemente do seu estilo de vida. Ele é caracterizado pela perda de consciência ligada principalmente a problemas cardiovasculares ou no cérebro.

É importante saber diferenciar o mal súbito de um simples desmaio. Em casos em que ocorre o desmaio, a pessoa perde a consciência, porém ela retorna em poucos instantes, sem a necessidade de uma intervenção médica.

Já quando há o mal súbito, estamos falando de um tipo de parada cardíaca e, como tal, deve ser encarada como uma situação de emergência máxima, já que, após cada minuto, se reduz em 10% as chances de sobrevida da vítima

Em alguns casos, o mal súbito pode não ser precedido de qualquer sintoma, mas na maioria deles a condição é precedida de:

  • Tontura, vertigem e confusão mental.
  • Mal-estar geral.
  • Palpitações.
  • Dificuldade de se comunicar.
  • Perda parcial ou total da visão.
  • Convulsão.
  • Rigidez em algum dos membros do corpo.
  • Aumento da temperatura.

Lembrando que o tempo entre a aparição desses sintomas e a perda da consciência não costuma ser longo, tendo em vista que o mal súbito recebe esse nome justamente por acontecer subitamente, “de uma hora para outra”.

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Principais causas de mal súbito

Apesar de surgir repentinamente, o mal súbito sempre tem uma causa, que está atrelada a alguma desordem no organismo. 

Na maioria dos casos, a condição será decorrente de problemas no funcionamento do coração, principalmente a arritmia cardíaca, condição em que ocorre uma alteração no ritmo dos batimentos.

Além dela, outros problemas ligados ao coração também podem ser a causa do mal súbito, como:

  • Infarto do miocárdio.
  • Cardiomiopatia hipertrófica (coração grande).

Além do coração, causas neurológicas também podem desencadear o mal súbito, como:

  • Crises convulsivas.
  • AVC hemorrágico e isquêmico.

Além dessas causas, outras doenças e condições podem culminar em um episódio de mal súbito, como:

  • Diabetes não controlada.
  • Uso de drogas.

Cuidados para evitar um mal súbito

Para evitar o mal súbito, é fundamental focar na prevenção, realizando exames periódicos para identificação precoce de possíveis causas.

médico colocando eletrodos em mulher

Conheça os principais exames para avaliação da saúde do coração:

7 exames que avaliam a saúde do coração

Os exames são fundamentais justamente porque algumas das causas são silenciosas, como é o caso da cardiomiopatia hipertrófica (aumento do coração), que por vezes não apresenta qualquer sintoma.

Apesar de acometer pessoas de diferentes idades e com diferentes estilos de vida, está mais suscetível a ter um mal súbito quem se enquadra nas seguintes situações:

  • Histórico familiar de doenças no coração.
  • Portadores de diabetes.
  • Hipertensos.
  • Pessoas acima dos 60 anos.
  • Portadores de insuficiência cardíaca.

Os principais meios de prevenção ao mal súbito para quem se enquadra ou não nessas situações são:

  • Adoção de um estilo de vida saudável.
  • Realização de check-ups periódicos.
  • Controle dos níveis de diabetes, pressão e colesterol.

É importante salientar que alguns comportamentos podem aumentar a chance de mal súbito, como a prática de atividades físicas intensas, sendo fundamental a ida a um cardiologista antes de iniciá-las.

Você sabe qual é o momento certo de procurar um cardiologista? Confira:

Como saber se é hora de procurar um cardiologista?

Pré-diabetes: Sintomas e Como Prevenir

Sopro no coração: causas e tratamentos

Recentemente, um famoso jogador de futebol argentino de 33 anos anunciou sua aposentadoria do esporte justamente por conta da identificação de uma arritmia cardíaca, que poderia levar a um mal súbito.

Como agir ao presenciar uma pessoa com mal súbito

Além de saber identificar o mal súbito, saber como agir ao encontrar uma pessoa que está apresentando os sintomas é fundamental para garantir maior chance de sobrevivência até a chegada do socorro.

Confira algumas ações a serem adotadas para amenizar a situação:

  • Afrouxar as suas roupas, principalmente cintos e gravatas.
  • Não introduzir nenhum líquido na boca da pessoa.
  • Remover os objetos próximos.
  • Não controlar os movimentos;
  • Verificar a respiração e o pulso da pessoa. Caso ela não esteja mais respirando, a massagem cardíaca deve ser iniciada.

Mantenha o foco na prevenção

Como você viu, a melhor forma de se prevenir de um mal súbito é focando na prevenção, descobrindo através de exames a existência das condições que podem levar a sua aparição.

Aqui na Clínica Viver contamos com toda a estrutura necessária para a realização dos seus procedimentos. Se você está em Brasília ou Entorno e possui exames solicitados, clique no link abaixo e agende seus exames conosco.

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Varíola dos macacos: o que é e como ocorre o contágio

Com mais de 200 casos já registrados no Brasil até este julho de 2022, a varíola dos macacos tem ganhado os holofotes mundo afora, que ainda se recupera da pandemia da Covid-19.

Mas você sabe o que é essa doença, como ocorre o contágio e qual o seu potencial de transmissão?

Para esclarecer estas e outras dúvidas sobre essa doença ainda envolvida em muitas interrogações, elaboramos um artigo completo com todas as respostas que você precisa.

Boa leitura!

O que é a varíola dos macacos?

A varíola dos macacos é classificada como uma zoonose silvestre, ou seja, uma doença que infecta animais silvestre, predominantemente os macacos, porém, ela também pode infectar os seres humanos que entram em contato com esses animais.

Descoberta em 1958 e detectada em seres humanos pela primeira vez no ano de 1970, a doença é classificada como endêmica em países da África Central e Ocidental.

Essa sujeição ao seu aparecimento em duas regiões levou também ao descobrimento de dois tipos de vírus, um com maior incidência na parte ocidental do continente africano e outro na parte central, se concentrando na Bacia do Congo.

Dentro os dois tipos, o vírus que circula na atual epidemia da varíola dos macacos é o da África Ocidental.

Veja também: Qual a relação entre miocardite e Covid-19?

Qual é a diferença entre a varíola dos macacos e a humana?

O vírus da varíola dos macacos pertence à família dos ortopoxvírus, a mesma da varíola humana e, apesar de apresentarem alguns sintomas semelhantes, a principal diferença entre as doenças está em sua taxa de mortalidade.

A varíola humana, que já foi erradicada, chegou a uma taxa de 30% de mortalidade, enquanto a varíola dos macacos apresenta condições bem mais brandas e apenas 1% de taxa de mortalidade.

Inclusive a erradicação da varíola humana é uma das causas estudadas pelos cientistas para o alastramento da varíola dos macacos.

Como os programas de vacinação foram suspensos há cerca de 40 anos, a proteção gerada contra os vírus da família ortopoxvírus pode ter caído, facilitando a transmissão desse tipo de varíola até então desconhecidos por muitos.

Pré-diabetes: Sintomas e Como Prevenir

Como ocorre o contágio e quais são os sintomas

O contágio da varíola dos macacos acontece a partir do contato direto com pessoas infectadas ou itens e objetos que elas utilizaram, sendo transmitida por:

  • gotículas expelidas por um infectado, seja humano ou animal
  • contato com as lesões na pele infectada
  • contato com materiais contaminados, como roupas, toalhas e lençóis

A partir da infecção, o vírus entra em um período de incubação, podendo levar de 5 a 21 dias para se manifestar, e os sintomas geralmente surgem como:

  • Febre
  • Dor de cabeça
  • Dores musculares
  • Calafrios
  • Sensação de exaustão
  • Lesões bolhosas na pele que, com o tempo, se tornam feridas, primeiro no rosto e posteriormente no corpo todo, inclusive nas regiões genitais.

Veja também: Ataque cardíaco: sinais e como evitar?

Como é feito o diagnóstico da varíola dos macacos?

O diagnóstico é feito principalmente a partir de observação clínica do paciente, considerando os sintomas que ele apresenta e o seu histórico de contato com pessoas ou animais infectados.

Para um diagnóstico definitivo, é necessária a realização de exame laboratorial de PCR, que detecta o vírus a partir das lesões na pele.

Qual o tratamento e prevenção para a varíola dos macacos

Por ser considerada uma doença leve, que apresenta complicações em poucas pessoas, a varíola dos macacos não envolve um tratamento específico, apenas o isolamento, repouso, hidratação e eventualmente o uso de remédios para diminuir a coceira, a febre e possíveis dores.

Já a prevenção, por enquanto, deve ser focada em evitar contato com pessoas e animais que possam estar infectados.

A vacina para varíola humana também tem uma boa efetividade contra a varíola dos macacos, porém, ela parou de ser distribuída, mas pode ser retomada caso a epidemia continue a avançar. 

O surto da varíola dos macacos é similar ao da Covid-19?

O surto da varíola dos macacos não é similar ao da Covid-19, tendo em vista sua menor taxa de infecção, casos graves e mortalidade, além disso, a varíola dos macacos:

  • é um vírus já conhecido e estudado
  • dispõem de vacina e tratamentos
  • já esteve envolvida em outros surtos controlados anteriormente

Veja também: Trombose e Covid-19: entenda tudo sobre essa relação

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Derrame pericárdico: causas e tratamento

 

Além das patologias comumente associadas ao coração, como isquemias, arritmias e insuficiência cardíaca, também existem aquelas que não são tão desconhecidas da maioria das pessoas, mas que também são perigosas.

É o caso do derrame pericárdico, uma condição que acomete o coração, trazendo riscos para o funcionamento do órgão e, por consequência, para a vida do paciente.

Confira mais sobre o que é o derrame, quais são as suas causas, sintomas e como é o tratamento.

Boa leitura!

O que é derrame pericárdico?

Para entender o que é derrame pericárdico, é necessário saber o que é o pericárdio e qual é a sua função em nosso corpo.

O pericárdio é uma membrana que envolve o coração em sua parte externa, criando uma espécie de parede entre o órgão e o restante do corpo. Dentro dessa membrana, líquidos são armazenados, servindo como lubrificante para o coração, facilitando seus batimentos.

Fonte: Minuto Biológico

Quando contraímos alguma doença ou condição que tem como uma de suas causas o estímulo da produção do líquido do pericárdio, temos a condição chamada de derrame pericárdico.

Ou seja, o derrame pericárdico é a condição em que a produção de líquido no pericárdio se torna excessiva, levando a um aumento da pressão sobre o órgão e atrapalhando o funcionamento das artérias.

Quais são as causas e sintomas do derrame pericárdico?

As principais causas do derrame pericárdico são as doenças que geram infecções na membrana, fazendo com que a produção do líquido aumente

Esse tipo de infecção recebe o nome de pericardite e tem como principais causadoras as seguintes doenças:

  • tuberculose;
  • colagenose;
  • metástases tumorais;
  • artrite reumatoide;
  • lúpus;
  • hipotiroidismo;
  • insuficiência renal.

Além dessas condições, o uso de medicações para controlar pressão alta também pode ser a causa da pericardite.

Já os sintomas do derrame pericárdico variam conforme o grau da infecção, que faz com o que acúmulo de líquido seja baixo ou mais alto, confira quais são os principais deles:

  • dificuldade para respirar;
  • sensação de cansaço, principalmente deitado;
  • dor do lado esquerdo do peito;
  • tosse;
  • febre;
  • aumento do ritmo dos batimentos.

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Como é o diagnóstico e o tratamento do derrame pericárdico?

A partir da suspeita gerada pelos sintomas, o médico irá solicitar um ecocardiograma, o exame mais preciso para identificar o derrame pericárdico.

A partir do diagnóstico, a gravidade da condição será analisada. Se considerada branda, o tratamento envolverá o uso de medicamentos para controlar o quadro.

Entre as medicações possivelmente indicadas, estão a aspirina, o ibuprofeno e alguns corticóides, como a prednisolona.

Por outro lado, se o derrame pericárdico diagnosticado for considerado de mais alto risco para o funcionamento cardíaco, o tratamento poderá envolver outros tipos de procedimentos, como:

  • Pericardiectomia: remoção de um parte ou da totalidade do pericárdio, sendo uma alternativa em casos mais graves.
  • Drenagem pericárdica: procedimento para drenar o excesso de líquido e reparar possíveis lesões que possam ter causado o derrame.
  • Pericardiocentese: drenagem do líquido, porém de forma menos invasiva, sendo feita apenas através da inserção de uma agulha e um cateter no pericárdio.

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Quais são as possíveis complicações do derrame pericárdico?

As possíveis complicações do derrame pericárdico se relacionam à insuficiência cardíaca, por conta da pressão exercida pelo líquido que está em excesso.

Essa insuficiência pode levar a paradas cardiorrespiratórias, sendo essa a consequência mais grave do derrame.

Cuide do seu coração na Clínica Viver!

Para que problemas como o derrame pericárdico sejam descobertos em seu estágio inicial, é necessário estar atento à saúde do seu coração.

A melhor forma de fazer isso é através da realização do check-up cardiológico regular.

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Por que o infarto causa mais mortes entre as mulheres?

Sendo uma das principais causas de morte no Brasil e no mundo, alguns problemas de coração preocupam mais o público feminino, já que o infarto causa 50% mais mortes em mulheres que nos homens.

Hoje você vai conferir qual é a motivo desse elevado número, quais são os principais causadores do infarto entre as mulheres, os seus sintomas e como você pode se prevenir.

Boa leitura!

Por que as mulheres morrem mais de infarto?

O infarto causa mais mortes entre as mulheres por conta de uma junção de fatores. Confira quais são os principais deles:

  • Menor calibre das artérias do coração, podendo ser “fechadas” com maior facilidade.
  • Queda natural na produção do estrogênio, após a menopausa sendo que o hormônio é responsável por evitar o acúmulo do colesterol ruim (LDL) , elevar o colesterol bom (HDL), e dilatar as artérias. 
  • Maiores índices de ansiedade, depressão e sedentarismo.
  • A chamada “doença do coração partido”; patologia que acomete 90% mais as mulheres, causada por situações de estresse profundo, como o falecimento de uma pessoa próxima.
  • Doença vasoespástica, problema que também aparece com superioridade em mulheres, sendo gerado pela contração involuntária da artéria coronária. 
  • Doença microvascular, quando vasos de menor tamanho são acometidos por lesões involuntárias, também presente em maior número em mulheres.

Todas as doenças e condições apresentadas acima, além de serem desenvolvidas em maior número por mulheres, têm o infarto como uma de suas consequências.

O que causa o infarto em mulheres?

Os causadores de doenças cardiovasculares nas mulheres são em sua maioria os mesmos que os homens, porém, quando as condições são somadas aos fatores apresentados acima, o infarto torna-se mais frequente.

Confira quais são esses causadores:

  • Tabagismo.
  • Hipertensão arterial.
  • Diabetes.
  • Níveis elevados de colesterol.
  • Casos de infarto na família.

Outro fator a ser considerado é que entre as mulheres o diabetes, a hipertensão e o tabagismo representam maior risco de desenvolvimento de doenças do coração quando os mesmos comportamentos são observados em homens.

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Sintomas do infarto nas mulheres

O infarto em mulheres pode ter sintomas diferentes dos homens, isso porque no público feminino eles podem não parecer relacionados ao coração.

Eles costumam ser classificados em dois grupos: típicos e atípicos. Os primeiros são os mais comuns também nos homens, mas são os últimos (atípicos) que são os mais perigosos, já que podem confundir a paciente e fazê-la não achar que o problema tem a ver com o coração.

1. Sintomas típicos

  • Dor ou desconforto do tipo “aperto” na região do peito, podendo irradiar para o braço esquerdo, para as costas e até para o rosto.
  • Suor frio.
  • Palidez.
  • Falta de ar.
  • Sensação de desmaio.

2. Sintomas atípicos

  • Dor abdominal, semelhante a quadros gástricos, como refluxo, esofagite ou gastrite.
  • Enjoo.
  • Mal-estar generalizado.
  • Cansaço excessivo sem causa aparente.

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Como se prevenir do infarto

Agora que você já sabe por que o infarto causa mais mortes entre as mulheres, é fundamental também saber que a prevenção é o melhor caminho para evitar o desenvolvimento da condição.

Entre os cuidados para prevenir o infarto estão aqueles indicados para todas as outras condições cardiovasculares.

Entre os principais cuidados de prevenção, estão:

  • Não fume
  • Cuidado com a pressão alta
  • Controle o colesterol e os triglicerídeos
  • Fique atento quanto ao diabetes
  • Realize atividades físicas regularmente
  • Mantenha seu peso ideal
  • Mantenha uma alimentação saudável e equilibrada
  • Evite bebidas alcoólicas em excesso
  • Fuja do estresse e da ansiedade
  • Faça check-up com cardiologista regularmente

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Acompanhe a saúde do seu coração na Clínica Viver

Como vimos, diversos motivos podem tornar o infarto uma ameaça ainda maior para as mulheres do que para os homens. No entanto, com cuidados básicos no dia a dia, é possível minimizar bastante esse risco.

E um dos cuidados mais importantes é manter as consultas médicas e os exames regulares, na forma do check-up cardiológico.

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É possível reverter a osteoporose?

A osteoporose é o estado crônico de um processo de enfraquecimento progressivo dos ossos, que se dá principalmente pela carência de cálcio no organismo, o que ocorre por diversos motivos.

Quando tratada em seus estágios iniciais, a doença apresenta um prognóstico bastante positivo de recuperação e até mesmo cura.

Mas, e quando a condição já se estabeleceu e está mais avançada? É possível reverter a osteoporose?

Saiba a resposta logo abaixo!

É possível reverter a osteoporose?

Inicialmente é importante entender o processo de enfraquecimento dos ossos e por que ele ocorre.

Para manter a saúde dos nossos ossos, o organismo promove um processo contínuo de renovação das células ósseas, que são constantemente repostas à medida que outras são descartadas. Isso garante que tenhamos um “estoque” contínuo de massa óssea.

Devido ao envelhecimento e pela falta de alguns cuidados diários, esse processo de renovação vai se tornando ineficiente, fazendo com que os ossos percam seu conteúdo, se tornando mais porosos e fracos (conforme imagem abaixo).

É possível reverter a osteoporose

Quando essa perda óssea está em seu estágio inicial (até cerca de 30% de perda), o quadro é considerado de osteopenia e, nessa fase, os tratamentos disponíveis hoje são capazes de reverter a condição e devolver a saúde dos ossos. 

No entanto, quando esse processo não é interrompido e evolui, pode chegar ao que chamamos de osteoporose efetivamente. Condição mais grave e perigosa que, infelizmente, não tem mais possibilidade de cura.

Nessa fase, os cuidados estão voltados a garantir mais proteção ao(à) paciente, visando evitar fraturas e riscos de complicações.

A boa notícia é que, mesmo nessa fase, existem inúmeras ações que podem ser tomadas, e os pacientes afetados podem ter uma ótima qualidade de vida; lógico, tomando os devidos cuidados preventivos.

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Quais as diferenças entre osteopenia e osteoporose?

Já que a osteoporose não tem cura, o que é possível fazer?

Mesmo que a medicina ainda não disponha de formas de curar a osteoporose, existem medidas e cuidados que podem trazer conforto, segurança e qualidade de vida aos pacientes, reduzindo os riscos das temidas fraturas que podem trazer grandes riscos, especialmente para os idosos.

Confira abaixo as principais medidas que podem ser tomadas por pacientes com osteoporose.

1. Reforçar o consumo de cálcio

Como sabemos, o nutriente mais importante para a saúde dos ossos é o cálcio. Por isso, pessoas com osteoporose precisam reforçar os estoques desse mineral no organismo, para evitar que o quadro progrida.

Nesse sentido, alguns alimentos são essenciais para garantir esse aporte. 

Dentre os principais, podemos citar:

  • O leite e seus derivados (iogurtes e queijos).
  • Os peixes de águas frias (sardinha e salmão).
  • As folhas e vegetais de cor escura (couves, espinafre e brócolis).
  • Os grãos como aveia e grão de bico.

Caso seja necessário, o(a) médico(a) pode recomendar a suplementação de cálcio.

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Por que mulheres têm mais risco de osteoporose?

2. Manter bons níveis de vitamina D

A segunda recomendação para gerenciar quadros de osteoporose, minimizando os riscos de agravamento, é manter a vitamina D em bons níveis no organismo.

Essa vitamina é fundamental para garantir uma boa absorção do cálcio pelo corpo, porém é necessário que nosso organismo seja estimulado a produzi-la.

A principal forma de estimular a produção de vitamina D pelo organismo é a exposição ao sol. Sessões diárias de cerca de 20 minutos, entre as 10h e as 16h, já se mostram suficientes para garantir esse estímulo.

Além disso, alguns alimentos – como ovos, atum e salmão – também auxiliam na produção dessa vitamina.

Em casos de carências mais acentuadas, o médico pode prescrever a suplementação, por via oral ou injetável.

3. Uso de medicamentos

Outro recurso para pacientes já com quadros estabelecidos de osteoporose é o uso de medicações.

Nesse sentido, existem medicações que agem reduzindo o processo de perda de células ósseas, enquanto outros atuam acelerando a produção dessas células.

Especificamente no caso das mulheres – mais de 70% dos casos – existe ainda a possibilidade de reposição hormonal do estrogênio e da progesterona, fundamentais para a saúde dos ossos.

🚨 Caso você possua osteoporose, é importante não se automedicar, a reposição hormonal deve ser prescrita por um médico e pensada de maneira personalizada.

4. Atividades físicas

Outra medida fundamental para proteção e qualidade de vida de pacientes com osteoporose é a prática regular de exercícios físicos.

Entre os mais indicados está a musculação, já que além de fortalecer a massa muscular – protegendo os ossos –, também ajudam a fortalecer a estrutura óssea.

O grande cuidado aqui, para pacientes portadores da doença, é somente realizar exercícios com prescrição e supervisão profissional, visando minimizar o risco de novas fraturas.

Finalmente, é fundamental abandonar hábitos que também prejudicam os ossos, como o tabagismo e o consumo exagerado de bebidas alcoólicas.

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Exercícios para osteoporose: como fazer e orientações

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Osteoporose: importância do acompanhamento médico e da densitometria óssea!

O passo inicial para a definição de todos os cuidados citados acima é o acompanhamento médico regular e a realização periódica do exame de densitometria óssea.

É o médico quem irá participar tanto do diagnóstico quanto da condução do melhor tratamento para cada paciente, indicando as melhores condutas, eventual prescrição de medicamentos e até o encaminhamento para outros profissionais, como fisioterapeutas.

Além disso, o principal exame para diagnosticar e monitorar o avanço da osteoporose é a densitometria óssea, sendo indicado como exame preventivo para homens a partir dos 60 anos e mulheres a partir dos 50, ou ainda caso o médico identifique fatores de risco.

Nesse sentido, considere a Clínica Viver como sua melhor opção!

Somos referência no Distrito Federal em exames de imagem e contamos com uma estrutura moderna, equipamentos de ponta, além de uma equipe experiente e atenciosa.

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