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O sintoma de dor no peito pode ter diversas origens, mas quando alguém apresenta esse tipo de queixa, a principal preocupação é de algum problema no coração.
Mas será que dor no peito é sempre sinal de problemas cardíacos?
Já adiantamos que não, nem sempre a origem do problema será essa. Mesmo questões emocionais – como ansiedade – podem provocar dores no peito. Saber identificar as características desse tipo de dor é importante para aprender a se prevenir, mas também para evitar preocupações desnecessárias, quando for o caso.
Para te ajudar a entender se essa dor no peito é sinal de problemas cardíacos ou não, nas próximas linhas você vai conhecer algumas das causas mais comuns para essa queixa e quando é preciso procurar o cardiologista.
Vamos à leitura!
A principal preocupação das pessoas, ao sentir algum incômodo na região do peito, é sem dúvida um infarto ou ataque cardíaco.
Para que você seja capaz de identificar a dor provocada por um infarto, esse problema ocorre quando as artérias não são capazes de levar a quantidade necessária de sangue ao coração, provavelmente por algum entupimento – parcial ou total.
A dor no peito, provocada por esse motivo, pode então se manifestar como uma sensação de compressão, queimação ou aperto no tórax, e também vir acompanhada de outros sintomas.
Porém, embora a dor no peito seja, de fato, o sintoma mais comum do ataque cardíaco, ela pode ser um alerta para problemas que não estão relacionados ao coração.
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Os mais comuns são:
1. Dores musculares
Atividades físicas muito intensas podem inflamar e enrijecer os músculos, o que pode vir a causar dores musculares no peito.
Embora sejam mais comuns depois de treinos e atividades com esforço acima do que a pessoa está habituada, situações comuns do dia a dia, como tossir ou levantar objetos pesados também podem provocar dores musculares.
Existem ainda os episódios de dores musculares na região próxima à área cardíaca, sem motivo aparente, geralmente provocadas por espasmos musculares involuntários ou mesmo algum tipo de distensão. Nesses casos, a queixa de dor não costuma ser muito intensa e geralmente passa espontaneamente, após algum tempo.
O ecocardiograma é um dos principais exames usados para avaliar a saúde do coração. Conheça as doenças que ele é capaz de diagnosticar:
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2. Doenças respiratórias e pulmonares
Doenças como pneumonia, bronquite e embolia pulmonar podem causar dores no peito que se confundem com as cardiovasculares, nas pessoas que desconhecem as características desses problemas.
Em geral, as dores de origem pulmonar se manifestam quando respiramos fundo e vêm acompanhadas de sintomas como tosse, febre e mudança no ritmo e na qualidade da respiração; sinais que não costumam estar associados a problemas cardiovasculares.
Doenças cardíacas muitas vezes são silenciosas, o que as torna ainda mais perigosas. Aprenda a identificar alguns sinais que elas podem dar:
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3. Problemas gástricos e digestivos
Refluxo, gastrite, úlceras e até mesmo o acúmulo de gases podem causar dores no peito, graças à proximidade do estômago, do esôfago e do intestino com a região onde fica o coração.
Particularmente no caso do refluxo, a dor no peito pode ser bem semelhante à do ataque cardíaco e, por isso, é frequentemente confundida com um problema cardiovascular.
Dores na região do estômago podem ter diferentes causas. Neste artigo você vai aprender o que pode ser:
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4. Ansiedade
Episódios em que a ansiedade se manifesta fisicamente, como em ataques de pânico, costumam gerar dores no peito e, por isso, também são muito confundidos com ataques cardíacos.
Outros sinais importantes para identificar uma crise de ansiedade é que, geralmente, esses episódios são acompanhados de tremores, náusea, palpitação e falta de ar.
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Já que existem tantas possibilidades, como saber se a dor no peito é sinal de problemas cardiovasculares.
Infartos ou ataques cardíacos costumam vir acompanhados de algumas características combinadas e, caso a sua queixa também apresente esses sintomas, é importante procurar médica imediatamente:
Também é possível ter dores intensas e súbitas de curta duração, mas que já podem indicar que, embora as artérias não estejam totalmente entupidas, já podem ter sofrido danos.
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Antes de mais nada, vale dizer que é altamente recomendado que todos mantenham um acompanhamento periódico com cardiologista, para realização de exames e avaliações. No caso dos homens, a partir dos 40 anos; para as mulheres, a partir dos 45.
Porém, se você apresenta fatores e hábitos de risco, é recomendado iniciar esse acompanhamento ainda mais cedo.
Se você é diabético, obeso, tem colesterol elevado, hipertensão, histórico familiar, fuma e consome álcool em excesso, já deve procurar um cardiologista para acompanhá-lo.
No entanto, alguns sintomas costumam ser apontados como sinais de que é mesmo o momento de procurar uma avaliação de emergência, como:
Na presença desses sintomas, a recomendação é procurar socorro médico o mais rápido possível, para entender a causa do seu problema. Em casos de maior urgência, com sintomas mais intensos, ligue imediatamente para o serviço do SAMU, no telefone 192.
Toda dor no peito, independentemente de quantos anos você tem, deve ser observada, ter suas características avaliadas e, se for o caso, passar pela avaliação de um especialista – no caso, o médico cardiologista.
Os problemas cardiovasculares são hoje a principal causa de mortes no mundo, sendo responsáveis por mais de 200 mil óbitos no Brasil, somente este ano, segundo dados da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC).
Por isso, caso você (ou alguém próximo) esteja apresentando algum dos sintomas que citamos neste artigo, não deixe de avaliar com o cardiologista e fique tranquilo. Caso seja necessário, o médico irá solicitar os exames adequados para investigação.
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