Elastografia
A osteoporose é o estado crônico de um processo de enfraquecimento progressivo dos ossos, que se dá principalmente pela carência de cálcio no organismo, o que ocorre por diversos motivos.
Quando tratada em seus estágios iniciais, a doença apresenta um prognóstico bastante positivo de recuperação e até mesmo cura.
Mas, e quando a condição já se estabeleceu e está mais avançada? É possível reverter a osteoporose?
Saiba a resposta logo abaixo!
Inicialmente é importante entender o processo de enfraquecimento dos ossos e por que ele ocorre.
Para manter a saúde dos nossos ossos, o organismo promove um processo contínuo de renovação das células ósseas, que são constantemente repostas à medida que outras são descartadas. Isso garante que tenhamos um “estoque” contínuo de massa óssea.
Devido ao envelhecimento e pela falta de alguns cuidados diários, esse processo de renovação vai se tornando ineficiente, fazendo com que os ossos percam seu conteúdo, se tornando mais porosos e fracos (conforme imagem abaixo).
Quando essa perda óssea está em seu estágio inicial (até cerca de 30% de perda), o quadro é considerado de osteopenia e, nessa fase, os tratamentos disponíveis hoje são capazes de reverter a condição e devolver a saúde dos ossos.
No entanto, quando esse processo não é interrompido e evolui, pode chegar ao que chamamos de osteoporose efetivamente. Condição mais grave e perigosa que, infelizmente, não tem mais possibilidade de cura.
Nessa fase, os cuidados estão voltados a garantir mais proteção ao(à) paciente, visando evitar fraturas e riscos de complicações.
A boa notícia é que, mesmo nessa fase, existem inúmeras ações que podem ser tomadas, e os pacientes afetados podem ter uma ótima qualidade de vida; lógico, tomando os devidos cuidados preventivos.
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Quais as diferenças entre osteopenia e osteoporose?
Mesmo que a medicina ainda não disponha de formas de curar a osteoporose, existem medidas e cuidados que podem trazer conforto, segurança e qualidade de vida aos pacientes, reduzindo os riscos das temidas fraturas que podem trazer grandes riscos, especialmente para os idosos.
Confira abaixo as principais medidas que podem ser tomadas por pacientes com osteoporose.
Como sabemos, o nutriente mais importante para a saúde dos ossos é o cálcio. Por isso, pessoas com osteoporose precisam reforçar os estoques desse mineral no organismo, para evitar que o quadro progrida.
Nesse sentido, alguns alimentos são essenciais para garantir esse aporte.
Dentre os principais, podemos citar:
Caso seja necessário, o(a) médico(a) pode recomendar a suplementação de cálcio.
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Por que mulheres têm mais risco de osteoporose?
A segunda recomendação para gerenciar quadros de osteoporose, minimizando os riscos de agravamento, é manter a vitamina D em bons níveis no organismo.
Essa vitamina é fundamental para garantir uma boa absorção do cálcio pelo corpo, porém é necessário que nosso organismo seja estimulado a produzi-la.
A principal forma de estimular a produção de vitamina D pelo organismo é a exposição ao sol. Sessões diárias de cerca de 20 minutos, entre as 10h e as 16h, já se mostram suficientes para garantir esse estímulo.
Além disso, alguns alimentos – como ovos, atum e salmão – também auxiliam na produção dessa vitamina.
Em casos de carências mais acentuadas, o médico pode prescrever a suplementação, por via oral ou injetável.
Outro recurso para pacientes já com quadros estabelecidos de osteoporose é o uso de medicações.
Nesse sentido, existem medicações que agem reduzindo o processo de perda de células ósseas, enquanto outros atuam acelerando a produção dessas células.
Especificamente no caso das mulheres – mais de 70% dos casos – existe ainda a possibilidade de reposição hormonal do estrogênio e da progesterona, fundamentais para a saúde dos ossos.
🚨 Caso você possua osteoporose, é importante não se automedicar, a reposição hormonal deve ser prescrita por um médico e pensada de maneira personalizada.
Outra medida fundamental para proteção e qualidade de vida de pacientes com osteoporose é a prática regular de exercícios físicos.
Entre os mais indicados está a musculação, já que além de fortalecer a massa muscular – protegendo os ossos –, também ajudam a fortalecer a estrutura óssea.
O grande cuidado aqui, para pacientes portadores da doença, é somente realizar exercícios com prescrição e supervisão profissional, visando minimizar o risco de novas fraturas.
Finalmente, é fundamental abandonar hábitos que também prejudicam os ossos, como o tabagismo e o consumo exagerado de bebidas alcoólicas.
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O passo inicial para a definição de todos os cuidados citados acima é o acompanhamento médico regular e a realização periódica do exame de densitometria óssea.
É o médico quem irá participar tanto do diagnóstico quanto da condução do melhor tratamento para cada paciente, indicando as melhores condutas, eventual prescrição de medicamentos e até o encaminhamento para outros profissionais, como fisioterapeutas.
Além disso, o principal exame para diagnosticar e monitorar o avanço da osteoporose é a densitometria óssea, sendo indicado como exame preventivo para homens a partir dos 60 anos e mulheres a partir dos 50, ou ainda caso o médico identifique fatores de risco.
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