Problemas na tireoide causam queda de cabelo?

A saúde da tireoide é fundamental para o bom funcionamento do nosso organismo, influenciando desde o metabolismo até o bem-estar emocional. No entanto, muitas pessoas não estão cientes de que problemas nessa pequena glândula podem ter um impacto significativo na saúde dos cabelos, levando à queda capilar. 

Com a crescente preocupação sobre a perda de cabelo e suas causas, entender a ligação entre distúrbios da tireoide e a queda de cabelo torna-se essencial. 

Neste artigo, exploraremos como as condições da tireoide afetam o ciclo capilar, os principais sintomas a serem observados e as opções de tratamento disponíveis. Continue lendo para descobrir!

Relação entre a tireoide e o cabelo

A glândula tireoide, localizada na parte frontal do pescoço, desempenha um papel crucial na regulação de vários processos metabólicos no corpo por meio da produção de hormônios tireoidianos. 

Esses hormônios, principalmente a tiroxina (T4) e a triiodotironina (T3), são fundamentais para o funcionamento adequado de diversas funções corporais, incluindo o crescimento e a saúde do cabelo.

Como a tireoide afeta o cabelo

Os hormônios produzidos pela tireoide influenciam diretamente o ciclo capilar, que é composto por fases de crescimento, repouso e queda. Quando a tireoide não está funcionando corretamente, pode ocorrer um desequilíbrio hormonal que afeta esse ciclo, resultando em queda de cabelo.

Hipotireoidismo – Quando a tireoide produz hormônios em quantidade insuficiente, o metabolismo desacelera, o que pode levar a um prolongamento da fase de repouso do ciclo capilar e, consequentemente, à queda de cabelo. O cabelo pode se tornar fino, seco e quebradiço.

Hipertireoidismo – Por outro lado, quando há produção excessiva de hormônios tireoidianos, o metabolismo acelera, o que pode resultar em uma fase de crescimento capilar mais curta e uma queda de cabelo mais rápida e acentuada.

Manter um equilíbrio hormonal adequado é essencial para a saúde capilar. Distúrbios na tireoide podem não apenas causar queda de cabelo, mas também afetar a textura e a qualidade dos fios. Por isso, é importante estar atento a outros sintomas que possam indicar problemas na tireoide, como fadiga, ganho ou perda de peso inexplicável, e alterações no humor.

Quando suspeitar de problemas na tireoide

Identificar problemas na tireoide pode ser desafiador, pois os sintomas muitas vezes se confundem com outras condições de saúde. No entanto, estar atento a certos sinais pode ajudar no reconhecimento precoce de distúrbios tireoidianos, permitindo um tratamento eficaz e evitando complicações como a queda de cabelo.

Principais sintomas de hipotireoidismo 

O hipotireoidismo ocorre quando a tireoide não produz hormônios suficientes. É mais comum em mulheres e pode se desenvolver lentamente ao longo do tempo. Os sintomas incluem:

✅ Fadiga e cansaço excessivo – Sensação constante de cansaço, mesmo após uma boa noite de sono.

✅ Ganho de peso inexplicável – Aumento de peso que não pode ser atribuído a mudanças na dieta ou na atividade física.

✅ Pele seca e unhas fracas – A pele pode se tornar seca e áspera, e as unhas podem ficar quebradiças.

✅ Sensibilidade ao frio – Sentir frio excessivo, mesmo em ambientes com temperatura controlada.

✅ Queda de cabelo – Afinamento e queda de cabelo são comuns, devido à desaceleração do ciclo capilar.

✅ Depressão e alterações de humor – Sentimentos de tristeza ou desinteresse sem causa aparente.

Principais sintomas de hipertireoidismo

O hipertireoidismo é caracterizado pela produção excessiva de hormônios pela tireoide. Os sintomas incluem:

✅ Perda de peso inexplicável – Perda de peso rápida, mesmo com uma dieta normal ou aumento do apetite.

✅ Palpitações e aumento da frequência cardíaca – Batimentos cardíacos acelerados ou irregulares.

✅ Aumento da sudorese e sensação de calor – Sudorese excessiva e intolerância ao calor.

✅ Ansiedade e nervosismo – Sensação de nervosismo, irritabilidade ou ansiedade sem razão aparente.

✅ Tremores nas mãos – Tremores finos nas mãos ou dedos.

✅ Queda de cabelo – Assim como no hipotireoidismo, o ciclo capilar pode ser afetado, levando à queda de cabelo.

Diagnóstico de problemas na tireoide

Identificar problemas na tireoide, de forma precisa, é essencial para iniciar o tratamento adequado e evitar complicações, como a queda de cabelo. Existem vários exames e testes que podem ser realizados para diagnosticar distúrbios tireoidianos, e a escolha do exame adequado depende dos sintomas e do histórico de saúde do paciente.

Exames de sangue

Os exames de sangue são geralmente o primeiro passo no diagnóstico de problemas na tireoide. Eles medem os níveis dos hormônios tireoidianos, como T3 (triiodotironina), T4 (tiroxina) e TSH (hormônio estimulante da tireoide). Esses testes ajudam a determinar se a tireoide está hiperativa (hipertireoidismo) ou hipoativa (hipotireoidismo).

Ecografia da tireoide

A ecografia da tireoide é um exame de imagem não invasivo, que usa ondas sonoras para criar imagens detalhadas da glândula tireoide. Este exame é útil para avaliar o tamanho da tireoide, detectar nódulos ou cistos e ajudar a distinguir entre nódulos sólidos e císticos. A ecografia é uma ferramenta importante para o diagnóstico e monitoramento de condições tireoidianas, e é realizada de forma segura e eficaz em clínicas especializadas.

Punção aspirativa por agulha fina (PAAF)

A punção aspirativa por agulha fina (PAAF) é um procedimento diagnóstico utilizado para coletar amostras de células da tireoide, geralmente de nódulos detectados na ecografia. Este exame ajuda a determinar se um nódulo é benigno ou maligno, orientando a necessidade de tratamento adicional. A PAAF é minimamente invasiva e pode ser realizada em ambiente ambulatorial, proporcionando informações valiosas para o diagnóstico preciso.

Exame de cintilografia da tireoide

Embora menos comum, a cintilografia da tireoide pode ser usada em alguns casos para avaliar a função da glândula. Este exame envolve a administração de uma pequena quantidade de material radioativo e a captura de imagens para observar como a tireoide está funcionando.

👉 O profissional responsável por investigar e tratar problemas na tireoide é o endocrinologista. Para saber tudo sobre a atuação desse profissional, confira este outro artigo.

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Problema na tireoide pode afetar a saúde mental?

A tireoide é uma glândula pequena, mas poderosa, localizada na base do pescoço, responsável pela produção de hormônios que regulam o metabolismo e influenciam diversas funções corporais. 

Distúrbios na tireoide, como o hipotireoidismo e o hipertireoidismo, podem desencadear uma série de sintomas físicos, mas será que podem impactar também a saúde mental?

Compreender como funciona essa importante glândula do nosso corpo é fundamental para termos mais qualidade de vida a buscarmos tratamento o quanto antes, caso seja necessário.

Continue lendo para saber mais!

Entendendo a tireoide e suas alterações

A tireoide é uma glândula endócrina em forma de borboleta, localizada na parte frontal do pescoço, logo abaixo do pomo de adão. 

Apesar de seu pequeno tamanho, ela desempenha um papel crucial na regulação de várias funções corporais através da produção de hormônios tireoidianos, principalmente a tiroxina (T4) e a triiodotironina (T3). Esses hormônios são fundamentais para o controle do metabolismo, influenciando o ritmo cardíaco, a temperatura corporal, o apetite e até mesmo o humor.

Quando há alguma alteração no funcionamento dessa glândula, podem ocorrer problemas como:

Hipotireoidismo

O hipotireoidismo ocorre quando a tireoide não produz hormônios suficientes para atender às necessidades do corpo. É uma condição comum, especialmente em mulheres e em pessoas idosas. As causas do hipotireoidismo podem incluir doenças autoimunes, como a tireoidite de Hashimoto, tratamento prévio para hipertireoidismo, cirurgia da tireoide, ou deficiência de iodo. Os sintomas do hipotireoidismo podem ser sutis e se desenvolver lentamente, incluindo fadiga, ganho de peso, depressão, e sensibilidade ao frio.

Hipertireoidismo

O hipertireoidismo é o oposto do hipotireoidismo, ocorrendo quando a tireoide produz hormônios em excesso. A doença de Graves é uma das causas mais comuns dessa condição. Outros fatores podem incluir nódulos tireoidianos hiperfuncionantes ou inflamação da tireoide. Os sintomas do hipertireoidismo podem incluir perda de peso, ansiedade, tremores, aumento da frequência cardíaca, e intolerância ao calor.

Problema na tireoide pode afetar a saúde mental?

A relação entre a tireoide e a saúde mental é complexa, envolvendo a relação entre os hormônios tireoidianos com o cérebro e o sistema nervoso. Os hormônios produzidos pela tireoide – principalmente a tiroxina (T4) e a triiodotironina (T3) – têm papel crucial na regulação do metabolismo cerebral e na modulação de neurotransmissores, que são fundamentais para o humor e as funções cognitivas.

Como os hormônios tireoidianos influenciam o cérebro e o humor

Os hormônios tireoidianos são essenciais para o desenvolvimento e funcionamento do sistema nervoso central. Eles influenciam a expressão de genes que regulam a produção de neurotransmissores, como a serotonina, dopamina e norepinefrina, que são fundamentais para regular o humor, as emoções e o comportamento. Alterações nos níveis desses hormônios podem, portanto, levar a mudanças significativas na saúde mental.

✅ O hipotireoidismo – falta de hormônios tireoidianos – está frequentemente associado a sintomas de depressão, fadiga mental, e lentidão cognitiva. A redução dos hormônios tireoidianos pode diminuir a atividade cerebral, resultando em sentimentos de tristeza, desinteresse e dificuldades de concentração.

✅ O hipertireoidismo – excesso de hormônios tireoidianos – pode causar sintomas de ansiedade, irritabilidade e agitação. A aceleração do metabolismo cerebral pode levar a uma sobrecarga de estímulos, resultando em nervosismo e dificuldades para relaxar.

Evidências científicas sobre a relação entre problemas na tireoide e saúde mental

Diversos estudos têm explorado a conexão entre a função tireoidiana e a saúde mental, revelando que pacientes com distúrbios da tireoide apresentam uma maior prevalência de transtornos mentais, como depressão e ansiedade. 

Pesquisas indicam que o tratamento adequado dos distúrbios da tireoide pode melhorar significativamente os sintomas mentais, reforçando a importância de um diagnóstico preciso e de uma abordagem terapêutica integrada.

Compreender essa conexão é fundamental para que profissionais de saúde possam identificar e tratar não apenas os sintomas físicos dos distúrbios tireoidianos, mas também os seus efeitos sobre a saúde mental. Isso destaca a importância de uma abordagem holística no cuidado com a saúde, considerando tanto os aspectos físicos quanto emocionais dos pacientes.

Tratamentos para distúrbios da tireoide e seus efeitos na saúde mental

O tratamento adequado dos distúrbios da tireoide é essencial não apenas para restaurar o equilíbrio hormonal, mas também para melhorar os sintomas mentais associados. Ao abordar as causas das alterações hormonais, é possível aliviar os efeitos sobre a saúde mental e melhorar a qualidade de vida dos pacientes.

Tratamentos para hipotireoidismo

A terapia padrão para o hipotireoidismo é a reposição hormonal com levotiroxina – prescrita por endocrinologista – um hormônio sintético que substitui a tiroxina (T4). Este tratamento visa normalizar os níveis hormonais, o que pode levar a uma melhora significativa nos sintomas de depressão, fadiga e lentidão cognitiva.

Ajustes na dosagem de levotiroxina podem ser necessários ao longo do tempo, exigindo monitoramento regular dos níveis hormonais através de exames de sangue. Um controle adequado garante que os níveis hormonais permaneçam estáveis, prevenindo recaídas nos sintomas mentais.

Tratamentos para hipertireoidismo

Algumas medicações são capazes de reduzir a produção excessiva de hormônios pela tireoide. Ao normalizar os níveis hormonais, esses medicamentos podem ajudar a aliviar sintomas de ansiedade, irritabilidade e agitação.

Este tratamento envolve a ingestão de iodo radioativo, que destrói seletivamente as células produtoras de hormônios da tireoide. É uma opção eficaz para muitos pacientes, embora possa levar ao desenvolvimento de hipotireoidismo, que então requer reposição hormonal.

Em casos graves ou quando outros tratamentos não são eficazes, a remoção cirúrgica parcial ou total da tireoide pode ser necessária. A cirurgia geralmente resolve o hipertireoidismo, mas pode resultar em hipotireoidismo, necessitando de terapia de reposição hormonal.

Impacto do tratamento na saúde mental

O tratamento eficaz dos distúrbios da tireoide frequentemente resulta em melhorias significativas nos sintomas mentais. Pacientes relatam redução na ansiedade, depressão e melhora na clareza mental e energia. No entanto, é importante que o tratamento seja individualizado, considerando as necessidades específicas de cada paciente e monitorando de perto a resposta ao tratamento.

Além dos tratamentos médicos, o suporte psicológico pode ser benéfico para lidar com os efeitos emocionais dos distúrbios da tireoide. Terapias como a terapia cognitivo-comportamental podem ajudar a abordar questões de saúde mental de forma integrada, promovendo um bem-estar geral.

Ao tratar os distúrbios da tireoide de forma abrangente, é possível não apenas restaurar o equilíbrio hormonal, mas também melhorar a saúde mental e a qualidade de vida dos pacientes.

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Câncer de tireoide tem cura? Diagnóstico e tratamentos

O câncer de tireoide é uma condição que, embora relativamente rara, pode causar muita preocupação entre os pacientes devido à sua natureza e os tratamentos envolvidos. 

Neste artigo traremos informações detalhadas sobre o que é o câncer de tireoide, seus fatores de risco, sintomas, métodos de diagnóstico, opções de tratamento e as perspectivas de cura. 

Se você (ou alguém próximo) está enfrentando esse momento ou se simplesmente você quer saber mais sobre o tema, nos tópicos abaixo vamos esclarecer dúvidas comuns e oferecer uma visão abrangente sobre essa doença.

Boa leitura!

O que é o câncer de tireoide?

O câncer de tireoide é um tipo de câncer que se desenvolve nessa glândula que está localizada na base do pescoço e é responsável pela produção de hormônios que regulam o metabolismo. 

Existem diferentes tipos de câncer de tireoide, cada um com características específicas:

✅ Papilífero – O mais comum, representando cerca de 80% dos casos.

✅ Folicular – O segundo mais comum, inclui o câncer de células de Hürthle.

✅ Medular – Derivado das células C, produtoras de calcitonina.

✅ Anaplásico – Raro, agressivo e de crescimento rápido.

Vários fatores podem aumentar o risco de desenvolver câncer de tireoide, incluindo história familiar de câncer de tireoide ou de síndromes genéticas como neoplasia endócrina múltipla (MEN), bem como a exposição a radiação (especialmente na infância) e outras condições médicas, como doenças benignas da tireoide.

Câncer de tireoide: sintomas e diagnóstico

Os sintomas do câncer de tireoide podem ser sutis e facilmente confundidos com outras condições. Os sinais mais comuns incluem:

✅ Nódulos ou caroços no pescoço.

Dificuldade para engolir.

Mudanças na voz, como rouquidão.

Dor no pescoço ou garganta.

Linfonodos aumentados.

O diagnóstico precoce é crucial para um tratamento eficaz. Os métodos de diagnóstico incluem:

✅ Exame físico – Avaliação de nódulos ou anormalidades no pescoço.

✅ Ultrassonografia de tireoide – Também conhecido como ecografia de tireoide, esse exame de imagem ajuda a visualizar a estrutura da tireoide e identificar nódulos suspeitos.

✅ Punção aspirativa por agulha fina – Conhecida pela sigla PAAF, consiste na coleta de células de nódulos para exame citológico.

✅ Outros exames de imagem – Tomografia Computadorizada (TC) e Ressonância Magnética (RM) podem ser usados para avaliar a extensão da doença de forma mais precisa.

✅ Exames laboratoriais – Níveis de hormônios tireoidianos e marcadores como calcitonina.

Ainda como parte do diagnóstico, é feito também o estadiamento do câncer de tireoide para determinar a extensão da doença e orientar o tratamento. Os estágios variam de I a IV, considerando o tamanho do tumor, a disseminação para linfonodos e a presença de metástases. Um estadiamento preciso é essencial para escolher o tratamento adequado e prever o prognóstico.

Tratamentos para o câncer de tireoide

O tratamento do câncer de tireoide depende do tipo e estágio da doença, bem como da idade e saúde geral do paciente. A seguir, detalhamos as principais opções de tratamento disponíveis:

Cirurgia

A cirurgia é o tratamento mais comum para o câncer de tireoide e pode incluir:

✅ Tireoidectomia total – Remoção completa da glândula tireoide. É geralmente recomendada para cânceres maiores ou quando a doença se espalhou para ambos os lados da tireoide.

✅ Tireoidectomia parcial (lobectomia) – Remoção de uma parte da tireoide (um lobo). Pode ser indicada para cânceres pequenos ou que afetem apenas uma parte da glândula.

Além da tireoidectomia, pode ser necessário remover linfonodos próximos, se houver suspeita de que o câncer se espalhou para essas áreas.

Terapia com iodo radioativo

A terapia com iodo radioativo (RAI) é frequentemente usada após a cirurgia para destruir quaisquer células tireoidianas remanescentes, incluindo possíveis células cancerígenas. Esse tratamento é eficaz principalmente para cânceres de tireoide papilífero e folicular. O processo inclui:

✅ Administração oral de iodo radioativo – O paciente ingere uma cápsula ou líquido contendo iodo radioativo.

✅ Absorção seletiva – As células tireoidianas absorvem o iodo, que emite radiação para destruir essas células sem causar danos significativos a outros tecidos.

Terapia hormonal

Após a tireoidectomia total, é necessário o uso de terapia hormonal para repor os hormônios tireoidianos que o corpo não pode mais produzir. 

Além disso, a terapia hormonal ajuda a suprimir a produção do hormônio estimulador da tireoide (TSH), que pode estimular o crescimento de células cancerígenas remanescentes. Isso geralmente envolve o uso de levotiroxina, um medicamento hormonal tireoidiano.

Radioterapia externa

Embora menos comum, a radioterapia externa pode ser usada em casos específicos de câncer de tireoide, como nos tipos anaplásico ou medular, ou quando a doença não responde aos tratamentos convencionais. 

A radioterapia externa utiliza raios de alta energia direcionados para destruir células cancerígenas.

Quimioterapia

A quimioterapia não é uma prática comum para câncer de tireoide, mas pode ser utilizada em casos de câncer anaplásico, que é agressivo e não responde bem a outros tratamentos. 

A quimioterapia envolve o uso de medicamentos para matar células cancerígenas ou impedir seu crescimento.

Tratamentos direcionados

Para cânceres de tireoide medular e anaplásico, os tratamentos direcionados são uma opção. Esses tratamentos utilizam medicamentos que têm como alvo específico as anomalias moleculares presentes nas células cancerígenas. Alguns exemplos incluem:

✅ Inibidores de tirosina quinase – Medicamentos usados para tratar câncer de tireoide medular avançado. Eles funcionam bloqueando as enzimas (tirosina quinases) que promovem o crescimento do câncer.

✅ Inibidores de BRAF – Para cânceres de tireoide que apresentam a mutação BRAF, esses medicamentos inibidores podem ser eficazes.

Terapia com ácido retinoico

Em casos específicos de câncer de tireoide não responsivo ao iodo radioativo, a terapia com ácido retinoico pode ser usada para tentar rediferenciar as células cancerígenas, tornando-as novamente suscetíveis ao tratamento com iodo radioativo.

Imunoterapia

A imunoterapia é uma área emergente de tratamento para vários tipos de câncer, incluindo o câncer de tireoide. Ela envolve o uso de medicamentos que estimulam o sistema imunológico do corpo a reconhecer e destruir células cancerígenas. 

Embora ainda em fases de pesquisa para o câncer de tireoide, essa abordagem mostra potencial para casos avançados ou resistentes aos tratamentos tradicionais.

Cada caso de câncer de tireoide é único, e o tratamento deve ser adaptado às necessidades de cada paciente. A personalização do tratamento melhora as taxas de sucesso e minimiza os efeitos colaterais.

Efeitos colaterais dos tratamentos

Cada tipo de tratamento pode ter efeitos colaterais, e é importante que os pacientes estejam cientes deles e conversem com seus médicos sobre como gerenciá-los. Por exemplo:

✅ Cirurgia – Pode causar rouquidão temporária ou permanente, hipocalcemia devido à remoção das glândulas paratireoides e necessidade de reposição hormonal.

✅ Terapia com iodo radioativo – Pode causar boca seca, dor no pescoço, alterações no paladar e inchaço das glândulas salivares.

✅ Terapia hormonal – A necessidade de ajustes contínuos na dosagem do hormônio tireoidiano.

✅ Radioterapia externa e quimioterapia – Podem causar fadiga, náuseas, perda de apetite e efeitos sobre a pele e mucosas na área tratada.

O tratamento do câncer de tireoide é complexo e multifacetado, mas as opções disponíveis hoje permitem que muitos pacientes alcancem uma cura completa ou controlem a doença de forma eficaz. 

A escolha do tratamento deve ser feita com base em uma avaliação detalhada por uma equipe médica especializada, garantindo que o paciente receba o cuidado mais adequado e atualizado. 

O acompanhamento contínuo e uma comunicação aberta com a equipe de saúde são essenciais para o sucesso do tratamento e a qualidade de vida.

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Sintomas de câncer de tireoide: diagnóstico e tratamento

O câncer de tireoide, segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), entre 2020 e 2022, foram diagnósticado 13.780 novos casos por ano no Brasil – 1.830 homens e 11.950 mulheres.

Como vemos, é um tipo de câncer relativamente frequente e, por isso, requer cada vez mais atenção das pessoas, especialmente as mulheres; principal alvo dessa condição.

Por tudo isso, abaixo vamos te mostrar o que é o câncer de tireoide, quais os principais sinais de alerta, como é feito o diagnóstico e as formas de tratamento.

Acompanhe!

Entenda o câncer de tireoide

Entenda o câncer de tireoide

A tireoide é uma pequena glândula, em forma de borboleta, localizada na base do pescoço, logo abaixo da laringe (caixa vocal). 

Essa glândula endócrina desempenha um papel crucial na regulação de numerosos processos metabólicos no corpo, através da produção e liberação de hormônios tireoidianos, principalmente a tiroxina (T4) e a triiodotironina (T3). 

Esses hormônios são essenciais para o controle do metabolismo, afetando quase todos os órgãos do corpo e influenciando funções como o consumo de energia, a regulação da temperatura corporal, o crescimento e o desenvolvimento e até a frequência cardíaca.

A função da tireoide é regulada pelo hormônio estimulante da tireoide (TSH), que é produzido pela glândula pituitária (ou hipófise), localizada na base do cérebro. Um delicado equilíbrio entre esses hormônios garante o funcionamento adequado do metabolismo corporal.

O que causa o câncer de tireoide?

O câncer de tireoide ocorre quando células anormais começam a crescer na glândula tireoide. Diferentemente de muitas outras formas de câncer, o câncer de tireoide muitas vezes é diagnosticado em estágios iniciais e, geralmente, tem um bom prognóstico.

Existem vários tipos de câncer de tireoide, classificados de acordo com o tipo de célula da qual se originam e suas características. Os principais tipos incluem:

✅ Carcinoma papilífero: É o tipo mais comum, representando cerca de 80% de todos os casos de câncer de tireoide. Tende a crescer lentamente e, na maioria dos casos, é altamente tratável.

✅ Carcinoma folicular: Inclui variantes como o carcinoma de Hürthle, sendo o segundo tipo mais comum. Geralmente tem um bom prognóstico, embora possa ser mais propenso a se espalhar para outras partes do corpo em comparação com o carcinoma papilífero. Representa 10 a 30% dos casos .

✅ Carcinoma medular: Origina-se das células C da tireoide, responsáveis pela produção de calcitonina, que participa da formação dos ossos.Este tipo de câncer pode se espalhar mais rapidamente do que o carcinoma papilífero ou folicular. Representa 5% dos casos .

✅ Carcinoma anaplásico: Um tipo raro e agressivo de câncer de tireoide, que cresce rapidamente e é mais difícil de tratar. Representa 2% dos casos . 

A ocorrência do câncer de tireoide tem aumentado em várias partes do mundo, embora as razões exatas para esse aumento não sejam completamente compreendidas. A detecção precoce e os avanços no tratamento contribuíram para as altas taxas de sobrevida para muitos pacientes com câncer de tireoide.

Quais os primeiros sinais de câncer na tireoide?

Quais os sintomas do câncer de tireoide? Como perceber?

O câncer de tireoide frequentemente não apresenta sintomas nos estágios iniciais, o que pode tornar sua detecção precoce desafiadora. Contudo, à medida que a doença progride, alguns sinais e sintomas podem começar a surgir. 

É importante ressaltar que muitos desses sintomas podem também ser causados por condições benignas da tireoide ou outras doenças. Portanto, a presença de um ou mais desses sintomas não significa necessariamente que alguém tenha câncer de tireoide.

Ainda assim, é importante investigá-los para um diagnóstico correto. Os possíveis sintomas e sinais incluem:

Nódulo no pescoço

O sinal mais comum é a presença de um nódulo na região da tireoide, que pode ser percebido ao toque ou, em alguns casos, visível ao engolir. A maioria dos nódulos tireoidianos não é cancerígena, mas a presença de um nódulo deve ser avaliada por um médico.

Mudanças na voz

Rouquidão ou outras mudanças na voz que não desaparecem podem ser um sinal, especialmente se não houver uma causa óbvia, como uma infecção respiratória.

Dificuldade para engolir ou respirar

Um nódulo ou inchaço na tireoide pode pressionar a traqueia ou o esôfago, causando dificuldade para engolir ou respirar.

Dor no pescoço ou garganta

Dor – que não melhora – na região da tireoide ou no pescoço pode ser um sintoma, embora seja menos comum. A dor pode se estender até os ouvidos.

Inchaço dos linfonodos

Nódulos linfáticos inchados (as populares ínguas) no pescoço podem indicar a propagação do câncer de tireoide.

Tosse persistente

Uma tosse persistente, que não está relacionada a um resfriado ou alergia, pode ser um sinal, especialmente se acompanhada por outros sintomas.

É importante lembrar que esses sintomas não são exclusivos do câncer de tireoide e podem ser atribuídos a várias outras condições de saúde. No entanto, se você notar um ou mais desses sinais, especialmente se persistirem ou piorarem, é aconselhável procurar avaliação médica – de preferência com endocrinologista – para um diagnóstico adequado. 

Como é feito o diagnóstico do câncer de tireoide

O diagnóstico do câncer de tireoide envolve várias etapas e exames, que ajudam a determinar a presença de células cancerígenas e a extensão da doença. Aqui está um resumo dos principais métodos usados no diagnóstico do câncer de tireoide:

Exame físico e histórico médico

O processo de diagnóstico começa com um exame físico, por meio do qual o médico procura por nódulos ou inchaços na tireoide, bem como sinais de inchaço nos linfonodos do pescoço.

Também pode ser perguntado sobre o histórico médico do(a) paciente, incluindo quaisquer sintomas experimentados, histórico familiar de câncer de tireoide ou outras condições tireoidianas, além de exposição a fatores de risco.

Exames de sangue

Testes de sangue podem avaliar o funcionamento da tireoide, medindo os níveis de hormônios tireoidianos (como TSH, T3 e T4) e, em alguns casos, a presença de anticorpos antitireoidianos.

Ecografia da tireoide

O exame de ecografia (ou ultrassonografia) é frequentemente usado para ajudar a detectar nódulos na tireoide e determinar suas características, como tamanho, localização e se são sólidos ou contêm líquido.

Esse exame é totalmente indolor e não invasivo e ajuda a avaliar a necessidade de procedimentos adicionais.

Punção por agulha fina

Se um nódulo suspeito é identificado, uma punção aspirativa por agulha fina (PAAF) pode ser realizada. Durante este procedimento, uma agulha fina é inserida no nódulo para coletar amostras de tecido ou células para análise microscópica.

O passo seguinte é avaliar as amostras colhidas em laboratório de patologia. Este é o exame mais confiável para determinar se um nódulo é cancerígeno.

Exames de imagem

Caso o tumor maligno seja mesmo confirmado por meio da biópsia, outros exames de imagem, como tomografia computadorizada (TC), ressonância magnética (RM) ou cintilografia da tireoide, podem ser usados para avaliar a extensão do câncer ou investigar a presença de metástases em outros órgãos.

Testes genéticos

Em alguns casos, testes genéticos podem ser realizados em amostras de tecido coletadas durante a biópsia para identificar mutações genéticas que possam influenciar o tratamento.

Laringoscopia

Em situações nas quais a voz do(a) paciente é afetada, pode-se realizar uma laringoscopia para verificar se o câncer de tireoide afetou as cordas vocais.

Tratamentos para câncer de tireoide

O tratamento do câncer de tireoide varia de acordo com o tipo e estágio do câncer, bem como a idade do(a) paciente e outras condições de saúde existentes. Os tratamentos podem ser utilizados isoladamente ou em combinação, a fim de abordar a doença de forma eficaz. 

Aqui estão os possíveis tratamentos para o câncer de tireoide:

Tireoidectomia total ou parcial

A remoção cirúrgica da tireoide é o tratamento mais comum para o câncer de tireoide. A tireoidectomia total remove toda a glândula tireoide, enquanto a tireoidectomia parcial (ou lobectomia) remove apenas a parte afetada. A extensão da cirurgia depende do tamanho do tumor e da presença de doença em ambos os lóbulos da tireoide.

Caso o câncer tenha se espalhado para os linfonodos, eles também podem ser removidos durante a cirurgia.

Terapia com iodo radioativo

Após a cirurgia, a terapia com iodo radioativo pode ser recomendada para destruir qualquer tecido tireoidiano remanescente, bem como células cancerígenas que possam ter se espalhado para outras partes do corpo. 

Terapia de reposição hormonal

Após a remoção da tireoide, os pacientes precisarão tomar hormônio tireoidiano sintético pelo resto da vida para substituir os hormônios que a glândula produzia e para ajudar a suprimir a produção de TSH.

Terapia-alvo

Para tipos específicos de câncer de tireoide, especialmente aqueles que não respondem bem à terapia com iodo radioativo, medicamentos que visam mutações genéticas específicas nas células cancerígenas podem ser usados. Estes medicamentos podem bloquear o crescimento e a disseminação do câncer.

Radioterapia externa

A radioterapia externa, que utiliza feixes de radiação de alta energia para matar células cancerígenas, pode ser usada em casos em que o câncer se espalhou para áreas que não podem ser tratadas com cirurgia ou iodo radioativo, ou para aliviar sintomas de câncer avançado, principalmente os mais agressivos,  como os anaplásicos .

Quimioterapia

A quimioterapia não é comumente usada para tratar o câncer de tireoide, mas pode ser recomendada em casos de câncer anaplásico de tireoide ou quando o câncer não responde a outros tratamentos.

O plano de tratamento ideal para cada paciente será determinado por uma equipe multidisciplinar de especialistas em saúde, incluindo endocrinologistas e oncologistas.

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Bócio nodular: sintomas, causas e diagnóstico?

Apesar de ter sido reduzida bastante sua incidência na população em geral, o bócio nodular ainda afeta milhares de pessoas pelo mundo, trazendo diversos impactos para a qualidade de vida.

Também conhecida como “papo”, essa alteração na tireoide tem o potencial de impactar diretamente o funcionamento dessa glândula, levando ao hipo ou hipertireoidismo, com seus inúmeros sintomas.

Veja a seguir o que é realmente o bócio nodular, seus sintomas, causas, diagnóstico e tratamento.

Boa leitura!

O que é bócio nodular e quais os seus riscos?

O bócio nodular é uma condição caracterizada pelo aumento anormal do tamanho da glândula tireoide, formando nódulos na sua estrutura. 

A tireoide é uma glândula em forma de borboleta localizada na parte frontal do pescoço, responsável por produzir hormônios que desempenham um papel crucial no metabolismo do corpo.

Quando ocorre o bócio nodular, a tireoide desenvolve nódulos, que são pequenos caroços ou massas na glândula. Esses nódulos podem variar em tamanho e podem ser únicos ou múltiplos. O bócio nodular é uma condição comum, e na maioria dos casos, os nódulos não são cancerígenos.

Os riscos associados ao bócio nodular estão relacionados principalmente ao seu potencial de impactar a função da tireoide. Dependendo do tamanho e da localização dos nódulos, pode haver alterações na produção normal de hormônios tireoidianos, levando a distúrbios como hipotireoidismo ou hipertireoidismo

Embora muitos casos de bócio nodular sejam benignos, é importante avaliar a condição para garantir um diagnóstico adequado e determinar a melhor abordagem de tratamento, se necessário.

Causas e fatores de risco?

O bócio nodular pode ter várias causas, e também vários fatores de risco podem contribuir para seu desenvolvimento. Alguns dos principais incluem:

Deficiência de Iodo

A deficiência de iodo é uma causa comum de bócio nodular, pois o iodo é um componente essencial na produção dos hormônios tireoidianos. Áreas geográficas com baixo teor de iodo no solo podem resultar em deficiência desse mineral na dieta.

Idade

O risco de desenvolver bócio nodular aumenta com a idade. Pessoas mais velhas têm uma probabilidade maior de desenvolver nódulos na tireoide.

Gênero

Mulheres têm uma incidência maior de bócio nodular do que homens, e isso está relacionado à maior flutuação hormonal pela qual elas passam, seja pelos ciclos menstruais mensais, seja por gestações e maternidade; fatores que influenciam a função da tireoide.

História familiar

Se houver casos de bócio nodular na família, o risco pode ser maior, sugerindo uma predisposição genética. Nesses casos, acompanhar de tempos em tempos o funcionamento da tireoide pode ser indicado.

Radiação

A exposição à radiação na região do pescoço, especialmente durante a infância, pode aumentar o risco de desenvolver nódulos na tireoide.

Hormônios

O uso de terapia de reposição hormonal pode influenciar o desenvolvimento do bócio nodular, pela possível influência que esses medicamentos podem ter sobre a glândula tireoide.

É essencial considerar esses fatores ao avaliar o risco de bócio nodular e, se necessário, buscar orientação médica para um diagnóstico preciso e um plano de gerenciamento adequado.

Bócio nodular: diagnóstico e tratamento

O diagnóstico do bócio nodular geralmente envolve uma combinação de exames clínicos, testes laboratoriais e exames de imagem. Alguns dos métodos comuns incluem:

✅ Exame físico: O médico – em geral, endocrinologista – pode realizar um exame físico para avaliar o tamanho e a textura da tireoide, bem como verificar a presença de nódulos.

Exames de sangue: Testes laboratoriais para medir os níveis de hormônios tireoidianos no sangue podem ser realizados para avaliar a função da tireoide.

Ultrassonografia: Também conhecida  como ecografia, este exame de imagem utiliza ondas sonoras para criar uma imagem detalhada da tireoide, permitindo identificar o tamanho, número de nódulos e suas características.

Biópsia de tireoide: Em alguns casos, uma punção aspirativa por agulha fina pode ser realizada para avaliar a natureza dos nódulos, determinando se são benignos ou cancerígenos.

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Como é feito o tratamento?

Os tratamentos para o bócio nodular dependem da causa, do tamanho dos nódulos e da presença de sintomas. Alguns dos métodos de tratamento incluem:

Observação ativa: Se os nódulos são pequenos e não causam sintomas significativos, o médico pode optar por monitorar a condição ao longo do tempo.

✅ Medicação: Em alguns casos, medicamentos podem ser prescritos para regular a função da tireoide.

✅ Iodoterapia: Em situações em que a deficiência de iodo é identificada, suplementos de iodo podem ser recomendados.

✅ Cirurgia: Em casos mais graves, ou se houver suspeita de câncer, a remoção cirúrgica dos nódulos ou da tireoide como um todo pode ser necessária.

✅ Tratamento com radioiodo: Para nódulos hiperativos, a terapia com radioiodo pode ser usada para reduzir o tamanho dos nódulos.

O tratamento específico será determinado com base na avaliação de cada paciente, considerando a gravidade dos sintomas, o tamanho e a natureza dos nódulos, bem como outros fatores relevantes. 

É importante consultar um profissional de saúde para um diagnóstico preciso e um plano de tratamento adequado.

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