Tudo sobre câncer de mama!

O câncer de mama é uma das doenças mais comuns e impactantes que afetam as mulheres em todo o mundo. Com milhões de novos casos diagnosticados todos os anos, a importância da conscientização e do diagnóstico precoce não pode ser subestimada. 

Entender os fatores de risco, os métodos de detecção e as opções de tratamento é essencial para melhorar as taxas de sobrevivência e a qualidade de vida das pacientes. 

Neste artigo, exploraremos de forma abrangente tudo o que você precisa saber sobre o câncer de mama para se proteger ou se tratar. Continue lendo!

Introdução ao câncer de mama

O câncer de mama é uma das formas mais comuns de câncer entre as mulheres em todo o mundo. Embora também possa afetar homens (cerca de 1% dos casos), sua incidência é muito maior em mulheres. 

Este tipo de câncer se origina quando células mamárias começam a crescer de forma descontrolada, formando um tumor que pode ser detectado em exames de imagem ou através de mudanças físicas na mama, como formato, tamanho, textura, cor, consistência (falaremos mais disso à frente).

As células anormais do câncer de mama podem se espalhar para outras partes do corpo se não forem tratadas. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), a expectativa é de que mais de 73 mil novos casos sejam diagnosticados no Brasil até 2025.

No Brasil, ele também ocupa a segunda posição entre mulheres, atrás apenas dos casos de câncer de pele não melanoma.

Tipos de câncer de mama

O câncer de mama não é uma doença única, mas sim um conjunto de diferentes tipos de tumores que podem se desenvolver nos tecidos mamários. Cada tipo de câncer de mama possui características específicas que influenciam o tratamento e o prognóstico. Compreender essas diferenças é crucial para um diagnóstico preciso e um plano de tratamento eficaz.

Carcinoma ductal invasivo

O carcinoma ductal invasivo (CDI) é o tipo mais comum de câncer de mama, representando cerca de 70% a 80% dos casos. Ele se origina nos ductos mamários, que são os canais que transportam o leite até o mamilo, e pode se espalhar para o tecido mamário ao redor. 

O CDI é conhecido por sua capacidade de se espalhar para outras partes do corpo (processo conhecido como metástase), tornando o diagnóstico precoce essencial para o tratamento eficaz.

Carcinoma lobular invasivo

O carcinoma lobular invasivo (CLI) é o segundo tipo mais comum de câncer de mama, representando cerca de 10% a 15% dos casos. Ele começa nos lóbulos, que são as glândulas produtoras de leite. 

O CLI pode ser mais difícil de detectar em exames de imagem do que o CDI, devido à sua tendência de se espalhar de maneira difusa nos tecidos mamários.

Carcinoma ductal in situ

O carcinoma ductal in situ (CDIS) é um tipo não invasivo de câncer de mama, onde as células cancerígenas estão confinadas aos ductos mamários e não se espalharam para o tecido ao redor. 

Embora não seja considerado uma ameaça imediata à vida, o CDIS pode evoluir para um câncer invasivo se não for tratado adequadamente.

Câncer de mama inflamatório

O câncer de mama inflamatório é uma forma rara e agressiva de câncer de mama, caracterizada por alterações na pele da mama, como vermelhidão, inchaço e sensação de calor. 

Essas alterações são causadas pela obstrução dos vasos linfáticos pela célula cancerígena. Devido à sua natureza agressiva, esse tipo de câncer requer tratamento imediato e intensivo.

Câncer de mama triplo negativo

O câncer de mama triplo negativo é uma forma de câncer conhecido pela ausência de receptores de estrogênio, progesterona e HER2. Este tipo representa cerca de 10% a 15% dos casos e tende a ser mais agressivo e difícil de tratar, pois não responde a terapias hormonais comuns. 

O tratamento geralmente envolve quimioterapia e novas terapias-alvo que estão sendo desenvolvidas.

Câncer de mama HER2-Positivo

Este tipo de câncer de mama é caracterizado pela superexpressão da proteína HER2, que leva ao crescimento das células cancerígenas. Os cânceres HER2-positivos tendem a crescer e se espalhar mais rapidamente do que outros tipos, mas podem responder bem a terapias específicas que têm como alvo a proteína HER2.

Estadiamento do câncer de mama

O estadiamento do câncer de mama é um passo importante no diagnóstico, pois ajuda a determinar a extensão da doença no corpo. Saber o estágio do câncer permite que médicos e pacientes escolham o melhor tratamento e entendam melhor o prognóstico. 

Vamos explorar o que cada estágio significa de forma simples:

Estágio 0

Também conhecido como carcinoma in situ, neste estágio, as células cancerígenas estão confinadas aos ductos ou lóbulos mamários e não se espalharam para o tecido mamário vizinho. É considerado um estágio inicial e, muitas vezes, é tratável com sucesso.

Estágio I

No estágio I, o câncer é invasivo, mas ainda está em um estágio inicial. Isso significa que o tumor é pequeno (geralmente até 2 centímetros) e não se espalhou para os linfonodos próximos. O tratamento neste estágio pode ser muito eficaz, com boas chances de cura.

Estágio II

O estágio II indica que o câncer é um pouco maior ou que pode ter se espalhado para alguns linfonodos próximos. Este estágio é dividido em IIA e IIB, dependendo do tamanho do tumor e do número de linfonodos afetados. 

Embora o câncer esteja mais avançado do que nos estágios anteriores, ainda existem muitas opções de tratamento.

Estágio III

No estágio III, o câncer é considerado localmente avançado. Isso significa que o tumor pode ser maior e pode ter se espalhado para vários linfonodos próximos ou para estruturas próximas, como a pele ou a parede torácica. 

O tratamento pode ser mais intensivo, mas ainda é possível controlar a doença.

Estágio IV

O estágio IV é o mais avançado e significa que o câncer se espalhou para outras partes do corpo, como ossos, fígado ou pulmões. Este é conhecido como câncer metastático. 

Embora o estágio IV seja mais desafiador de tratar, existem tratamentos que podem ajudar a controlar a doença e melhorar a qualidade de vida.

Fatores de risco e causas

O câncer de mama é uma doença complexa e, embora não possamos apontar uma única causa, existem vários fatores que podem aumentar o risco de uma pessoa desenvolvê-lo. 

Conhecer esses fatores pode ajudar a evitar hábitos que aumentem os riscos ou a buscar avaliação mais cedo, caso esteja em grupos de risco.

Fatores de risco genéticos

Algumas pessoas têm um risco maior de desenvolver câncer de mama devido à genética. 

Mutações em certos genes, como BRCA1 e BRCA2, podem aumentar significativamente esse risco. Se houver casos de câncer de mama ou ovário na família, especialmente em parentes próximos, é importante discutir isso com um médico, que pode sugerir testes genéticos.

Vale dizer que isso não é um protocolo padrão que todo(a) médico(a) irá seguir. Cada caso tem sua indicação e cada profissional sua linha de trabalho.

Fatores hormonais

Os hormônios desempenham um papel importante no câncer de mama. A exposição prolongada ao estrogênio, um hormônio feminino, pode aumentar o risco. Isso pode acontecer em casos como:

✅ Menstruação antes dos 12 anos ou menopausa após os 55 anos, já que esses fatores expõem as mulheres ao estrogênio por mais tempo.

✅ Uso de terapia hormonal após a menopausa, especialmente se combinada com progesterona.

Fatores ambientais

Embora as pesquisas ainda estejam em andamento para entender completamente a relação entre produtos químicos e o câncer de mama, alguns estudos sugerem que a exposição a certos produtos pode aumentar o risco. Aqui estão alguns exemplos:

Bisfenol A – Também conhecido como BPA, pode ser encontrado em muitos plásticos e revestimentos de latas de alimentos e bebidas.

✅ Ftalatos – Usados em plásticos para torná-los mais flexíveis, também estão presentes em alguns cosméticos e produtos de cuidados pessoais. 

✅ Parabenos – Usados como conservantes em cosméticos, produtos de cuidados pessoais e alimentos.

✅ Hidrocarbonetos aromáticos policíclicos (PAHs) – São liberados quando combustíveis fósseis, como carvão e petróleo, são queimados. 

Fatores relacionados ao estilo de vida

Certos hábitos e escolhas de vida também podem influenciar o risco de câncer de mama:

✅ Beber álcool regularmente pode aumentar o risco.

✅ O excesso de peso, especialmente após a menopausa, está ligado a um risco maior.

✅ A falta de atividade física pode contribuir para o risco de câncer de mama.

Sintomas e sinais de alerta

Não é recomendado aguardar o surgimento de sinais e sintomas do câncer de mama, já que quando eles se tornam perceptíveis, o quadro já pode estar avançado. No entanto, é importante saber identificá-los, caso surjam:

✅ Nódulo ou massa – Um dos sinais mais comuns de câncer de mama é o aparecimento de um nódulo ou massa na mama. Esses nódulos são geralmente indolores, firmes e com bordas irregulares, mas também podem ser macios e doloridos. Qualquer novo nódulo deve ser avaliado por um(a) médico(a).

✅ Mudanças no tamanho ou forma – Alterações inexplicadas no tamanho ou na forma de uma mama podem ser um sinal de alerta. Fique atento a qualquer assimetria que não era comum antes.

✅ Inchaço ou espessamento – Mesmo sem um nódulo claro no local, o surgimento de inchaço ou o endurecimento de uma parte da mama pode ser um sinal de câncer e deve ser investigado.

✅ Pele irritada ou com afundamento – Neste caso, podem surgir sintomas como afundamentos ou retrações da pele, bem como irritação, vermelhidão ou um aspecto de textura conhecido como casca de laranja. 

✅ Mudanças no mamilo – Um mamilo que se torna invertido ou muda de posição ou forma sem motivo aparente deve ser examinado. Descamação ou vermelhidão no mamilo ou na pele ao redor também são sinais a serem observados.

✅ Secreção do mamilo – Qualquer secreção do mamilo que não seja leite materno, especialmente se for sanguinolenta ou clara, deve ser investigada por um médico.

Realizar autoexames regulares pode ajudar a identificar mudanças nas mamas precocemente. Embora o autoexame não substitua exames como a mamografia, ele é uma ferramenta útil para familiarizar-se com suas mamas e identificar alterações.

Diagnóstico e exames de imagem

O diagnóstico preciso do câncer de mama é essencial para iniciar o tratamento adequado e aumentar as chances de sucesso. Vários exames de imagem são usados para detectar e avaliar alterações nas mamas, ajudando os(as) profissionais a entender melhor o que está acontecendo.

Mamografia

A mamografia é o exame de imagem mais comum usado para detectar o câncer de mama. Ela utiliza raios-X de baixa dose para criar imagens detalhadas do interior das mamas. 

A mamografia pode identificar nódulos ou outras alterações que podem não ser palpáveis durante um exame físico. É frequentemente usada como parte de um programa de triagem regular para mulheres, especialmente aquelas com mais de 40 anos.

Ultrassonografia mamária

A ultrassonografia de mamas usa ondas sonoras para produzir imagens das estruturas internas da mama. Este exame é particularmente útil para avaliar nódulos detectados em uma mamografia. Ele ajuda a diferenciar entre cistos (que são preenchidos com líquido) e massas sólidas, que podem exigir mais investigação.

Ressonância Magnética da mama

A ressonância magnética da mama é um exame que usa ímãs e ondas de rádio para criar imagens detalhadas do tecido mamário. A RM é frequentemente usada em mulheres com alto risco de câncer de mama ou para avaliar melhor áreas suspeitas encontradas em outros exames. 

Ela é especialmente útil para examinar mamas densas ou para avaliar a extensão do câncer já diagnosticado.

Biópsia

Se um exame de imagem, como a mamografia, tiver um resultado suspeito, uma biópsia pode ser realizada para confirmar se é câncer. Durante uma biópsia, uma pequena amostra de tecido é removida da área suspeita e examinada ao microscópio. 

Existem diferentes tipos de biópsias, como a biópsia por agulha fina ou a biópsia por agulha grossa, dependendo da situação.

👉 Saiba mais – Resultado suspeito na mamografia: quais os próximos passos?

Melhores tratamentos para o câncer de mama

O tratamento do câncer de mama é personalizado para cada paciente, dependendo do tipo, estágio e características específicas do tumor. Existem várias opções de tratamento, e frequentemente uma combinação delas é usada para obter os melhores resultados.

Cirurgia

A cirurgia é uma das principais formas de tratar o câncer de mama. Existem diferentes opções cirúrgicas, que podem ser escolhidas a depender do tipo e da gravidade do quadro:

✅ Lumpectomia – Também conhecida como cirurgia conservadora da mama, envolve a remoção do tumor e uma pequena margem de tecido saudável ao redor. É geralmente seguida de radioterapia para destruir qualquer célula cancerígena remanescente.

✅ Mastectomia – Quando é feita a retirada completa da mama. A fim de evitar o dano estético à mulher, a mama retirada pode ser reconstruída no mesmo procedimento ou em outra ocasião.

✅ Dissecção de linfonodos – Se o câncer se espalhou para os linfonodos próximos, eles também podem ser removidos durante a cirurgia.

Radioterapia

A radioterapia é um tratamento baseado na emissão de raios que eliminam as células tumorais. É frequentemente usada após a cirurgia para eliminar células ainda não eliminadas e reduzir o risco de que o câncer retorne. O tratamento é geralmente administrado ao longo de várias semanas.

Quimioterapia

A quimioterapia usa medicamentos para destruir células cancerígenas e é administrada por via oral ou intravenosa. Pode ser usada antes da cirurgia (quimioterapia neoadjuvante) para reduzir o tamanho do tumor ou após a cirurgia (quimioterapia adjuvante) para eliminar células cancerígenas remanescentes.

Terapia hormonal

Se o câncer de mama for sensível a hormônios, a terapia hormonal pode ser usada para bloquear o corpo de produzir hormônios ou para impedir que os hormônios ajudem o câncer a crescer. Medicamentos como tamoxifeno ou inibidores da aromatase são comumente usados.

Terapias-alvo

Essas terapias específicas atacam alterações específicas nas células cancerígenas. Por exemplo, para cânceres HER2-positivos, medicamentos como trastuzumabe (Herceptin) podem ser usados para bloquear a proteína HER2 e impedir o crescimento do câncer.

Todo tratamento para câncer de mama é definido de forma personalizada para cada paciente. A escolha de quais condutas serão usadas vai depender da gravidade do quadro, do tipo de células tumorais, além das escolhas de cada paciente. 

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Resultado suspeito na mamografia. Quais os próximos passos?

Receber um resultado suspeito na mamografia pode ser uma experiência preocupante e gerar muitas dúvidas. A mamografia é uma ferramenta essencial na detecção precoce do câncer de mama, mas nem todos os resultados suspeitos indicam a presença da doença.

Entender o que significa um resultado suspeito e quais são os próximos passos é crucial para tomar decisões informadas sobre sua saúde. 

Neste artigo, vamos explorar o que fazer após um resultado suspeito na mamografia, incluindo exames complementares e consultas médicas necessárias. Continue lendo!

O que significa um resultado suspeito na mamografia

Receber um resultado suspeito na mamografia pode ser uma experiência inquietante, mas é importante lembrar que esse resultado não significa necessariamente a presença de câncer de mama. 

Um resultado suspeito indica que a mamografia detectou uma área que requer uma investigação mais aprofundada para determinar sua natureza.

Características de um resultado suspeito

Um resultado suspeito na mamografia pode incluir várias características que chamam a atenção dos radiologistas, como:

✅ Nódulos ou massas – Áreas densas que se destacam no tecido mamário. Nem todos os nódulos na mama são cancerosos; muitos são benignos, como cistos ou fibroadenomas.

✅ Microcalcificações – Pequenos depósitos de cálcio que aparecem como pontos brancos na mamografia. Embora a maioria das microcalcificações seja benigna, certos padrões podem sugerir a presença de câncer.

✅ Assimetria no tecido mamário – Diferenças entre as duas mamas que podem ser normais ou indicar a necessidade de uma investigação mais aprofundada.

✅ Alterações estruturais – Mudanças na forma ou na estrutura do tecido mamário que não estavam presentes em exames anteriores.

Possíveis causas de resultados suspeitos

Vários fatores podem levar a um resultado suspeito na mamografia, incluindo:

✅ Alterações benignas – Muitas vezes, resultados suspeitos são causados por condições benignas, como cistos, tecido fibroso ou infecções.

✅  Sobreposição de tecido fibroglandular – a superposição de tecido mamário pode simular assimetrias nas mamas . 

✅  Calcificações agrupadas – as calcificações benignas podem às vezes ter formatos irregulares e serem heterogêneas, sendo impossível a diferenciação de calcificações malignas,  a não ser pela biópsia

Importância da detecção precoce e precisão da mamografia

A mamografia é uma ferramenta vital na luta contra o câncer de mama, destacando-se por sua capacidade de detectar alterações no tecido mamário em estágios iniciais. A detecção precoce é crucial para aumentar as chances de tratamento eficaz e recuperação completa, tornando a mamografia um exame indispensável na rotina de saúde de muitas mulheres.

O câncer de mama é uma das formas mais comuns de câncer entre as mulheres, e a detecção precoce é fundamental para melhorar os resultados do tratamento. 

A mamografia pode identificar tumores que são pequenos demais para serem sentidos durante um exame físico, permitindo que o tratamento comece antes que o câncer se espalhe. Estudos mostram que a detecção precoce por meio da mamografia pode reduzir a mortalidade por câncer de mama em uma porcentagem significativa.

Precisão da mamografia

A precisão da mamografia é um fator-chave em sua eficácia como ferramenta de triagem. Mamografias modernas usam tecnologias avançadas para fornecer imagens detalhadas do tecido mamário, ajudando radiologistas a identificar anormalidades com maior precisão.

No entanto, é importante reconhecer que nenhum exame é perfeito; mamografias podem resultar em falsos positivos (indicando a presença de câncer quando não há) ou falsos negativos (não detectando câncer presente). Por isso, a interpretação dos resultados deve ser feita por profissionais experientes e, quando necessário, complementada por outros exames.

A regularidade dos exames de mamografia é essencial para garantir a detecção precoce. As diretrizes de saúde geralmente recomendam que mulheres a partir dos 40 anos realizem a mamografia ao menos uma vez por ano, ou em outros intervalos conforme orientação médica.

Resultado suspeito na mamografia. Quais os próximos passos?

Os exames listados abaixo são os mais realizados, mas não são um protocolo obrigatório, que todos os médicos devam seguir. Os exames e a ordem em que serão feitos dependerá da avaliação de cada caso.

Ecografia das mamas

A ecografia das mamas é uma ferramenta não invasiva e indolor, que usa ondas sonoras para criar imagens do interior das mamas. Este exame é particularmente útil para diferenciar entre cistos cheios de líquido e massas sólidas, que podem ser mais preocupantes. 

O ultrassom é frequentemente usado em conjunto com a mamografia para fornecer uma imagem mais completa do que está acontecendo no tecido mamário.

Ressonância magnética

A ressonância magnética das mamas pode ser recomendada em casos onde há necessidade de uma análise mais detalhada, especialmente em pacientes com alto risco de câncer de mama. 

A ressonância usa campos magnéticos e ondas de rádio para criar imagens detalhadas do tecido mamário e é especialmente eficaz na detecção de anormalidades em mamas densas ou em casos onde outros exames não foram conclusivos.

Biópsia

Se os exames de imagem indicarem a necessidade de uma investigação mais aprofundada, uma biópsia pode ser realizada. Durante a biópsia, uma amostra de tecido é removida da área suspeita e analisada em laboratório para verificar a presença de células cancerígenas. 

Existem vários tipos de biópsias, incluindo biópsia por agulha fina, biópsia por agulha grossa e biópsia cirúrgica, cada uma com suas indicações específicas.

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Nódulos na mama: como saber se podem ser câncer?

Encontrar um nódulo na mama é sempre motivo de preocupação. Muitas mulheres, ao perceberem alguma alteração, ficam em dúvida sobre o que isso pode significar e, naturalmente, temem que seja um sinal de câncer. 

No entanto, é importante saber que nem todo nódulo é maligno; muitos são benignos e inofensivos. Ainda assim, entender as características de um nódulo que podem indicar algo mais sério é essencial para agir com segurança e buscar o diagnóstico adequado.

Neste artigo, vamos explicar quais tipos de nódulos na mama merecem atenção, os sinais que podem sugerir um risco maior e como os exames de imagem ajudam a diferenciar nódulos benignos de malignos. Continue a leitura!

O que são nódulos na mama e por que eles surgem?

Os nódulos na mama são massas ou áreas em relevo que podem surgir no tecido mamário e geralmente são mais densas ou endurecidas. Elas variam em tamanho, forma e consistência e muitas vezes causam preocupação ao serem identificadas, pois a possibilidade de serem um sinal de câncer é algo que naturalmente assusta. 

Porém, é importante destacar que nem todos os nódulos são malignos; na verdade, a maioria dos casos é benigna, ou seja, não representa risco de câncer.

Tipos de nódulos mamários

Os nódulos mamários podem ser divididos em duas grandes categorias: benignos e malignos. Entender essa distinção é essencial para desmistificar o tema e auxiliar no acompanhamento adequado.

✅ Nódulos benignos – Estes são os tipos de nódulos mais comuns e, geralmente, não oferecem risco à saúde. Eles incluem condições como cistos (pequenas bolsas cheias de líquido), fibroadenomas (massas sólidas e móveis), e mudanças fibroquísticas, que são alterações hormonais normais no tecido mamário e que podem causar sensação de inchaço ou nódulos. Esses nódulos benignos normalmente apresentam margens bem definidas, são mais maleáveis ao toque e, muitas vezes, não causam dor.

✅ Nódulos malignos – Esses são os nódulos que apresentam células cancerígenas e podem crescer e se espalhar para outras partes do corpo. Eles costumam ter uma textura mais rígida, forma irregular, e podem estar aderidos ao tecido ao redor, tornando-os menos móveis. É importante observar, porém, que nem todos os nódulos com essas características são malignos; por isso, a avaliação médica é fundamental para um diagnóstico correto.

Causas comuns de nódulos na mama

Os nódulos na mama podem surgir por uma variedade de razões, sendo algumas delas naturais e comuns. Entre as principais causas, destacam-se:

✅ Alterações hormonais – A oscilação dos hormônios ao longo do ciclo menstrual pode provocar inchaço e o aparecimento temporário de nódulos nas mamas, especialmente em mulheres mais jovens. Essas mudanças são normais e tendem a desaparecer após o período menstrual.

✅ Cistos – São uma das causas benignas mais comuns de nódulos e surgem quando há acúmulo de líquido em uma das glândulas mamárias. Os cistos podem variar de tamanho e se tornam mais palpáveis e doloridos durante o ciclo menstrual.

✅ Fibroadenomas – São nódulos benignos formados por tecido fibroso e glandular, sendo mais comuns em mulheres entre 20 e 40 anos. Eles têm um formato bem definido e são geralmente móveis ao toque.

✅ Inflamações e infecções – Condições como mastite (inflamação do tecido mamário) podem levar ao aparecimento de nódulos doloridos, principalmente em mulheres que estão amamentando.

✅ Histórico familiar e fatores genéticos – Mulheres com histórico familiar de câncer de mama podem ter uma maior predisposição ao desenvolvimento de nódulos. No entanto, isso não significa que todos os nódulos serão malignos, mas que o acompanhamento médico pode ser ainda mais importante.

Fatores de risco para o desenvolvimento de nódulos mamários

Alguns fatores podem aumentar a probabilidade de surgimento de nódulos nas mamas, tanto benignos quanto malignos. Entre eles estão:

✅ Idade – Mulheres mais jovens geralmente apresentam nódulos benignos, como cistos e fibroadenomas. Já após os 40 anos, aumenta o risco de nódulos malignos.

✅ Histórico familiar de câncer de mama – Um fator relevante para avaliar o risco, principalmente para nódulos malignos.

✅ Alterações hormonais – Uso de hormônios, como anticoncepcionais ou terapia de reposição hormonal, pode aumentar as chances de desenvolver nódulos mamários.

Características de nódulos mamários que podem sugerir câncer

Ao descobrir um nódulo na mama, é natural que surjam preocupações, especialmente quanto à possibilidade de ser um sinal de câncer. Embora a maioria dos nódulos seja benigna, existem algumas características que podem indicar uma maior chance de malignidade e que merecem atenção redobrada. 

Sinais de alerta em nódulos mamários

Nem todos os nódulos têm o mesmo formato, consistência ou comportamento, e algumas características específicas podem sugerir um maior risco de câncer:

✅ Consistência rígida – Nódulos malignos tendem a ser mais duros e firmes ao toque em comparação com nódulos benignos, como cistos, que são mais macios.

✅ Forma irregular – Nódulos benignos, como os fibroadenomas, geralmente têm contornos bem definidos e regulares, enquanto nódulos malignos costumam ter bordas irregulares e uma forma menos definida.

✅ Falta de mobilidade – Nódulos que parecem fixos e aderidos ao tecido ao redor (ou à pele) são mais preocupantes. Nódulos benignos geralmente são mais fáceis de movimentar sob a pele.

✅ Aumento progressivo – Nódulos que aumentam de tamanho ao longo do tempo merecem atenção especial. O crescimento contínuo pode ser um sinal de malignidade e requer avaliação imediata.

Diferença entre nódulos benignos e malignos

Os nódulos benignos e malignos possuem características diferentes, que ajudam a diferenciá-los, mas somente exames de imagem – em alguns casos, uma biópsia – podem confirmar a natureza do nódulo. De forma geral:

✅ Nódulos benignos – São geralmente móveis, de formato regular, e mais comuns em mulheres jovens. Eles podem variar de tamanho ao longo do ciclo menstrual, principalmente cistos que aumentam antes do período menstrual.

✅ Nódulos malignos – Costumam ser rígidos, fixos, com bordas irregulares e forma irregular. Além disso, eles podem estar associados a outros sinais, como alterações na pele da mama.

Importância de observar mudanças ao longo do tempo

Monitorar um nódulo mamário ao longo do tempo é essencial para detectar qualquer alteração preocupante. Algumas mudanças que podem indicar a necessidade de avaliação incluem:

✅ Crescimento acelerado – Caso o nódulo aumente rapidamente de tamanho, o ideal é buscar uma avaliação médica para descartar uma possível malignidade.

✅ Dor persistente – Embora a dor nem sempre esteja associada ao câncer de mama, um nódulo que provoca desconforto constante deve ser analisado.

✅ Alterações na pele sobre o nódulo – Mudanças como vermelhidão, retração (afundamento da pele) ou aspecto de casca de laranja podem indicar um problema mais sério.

✅ Alterações no mamilo – Retração do mamilo, secreção espontânea e com sangue ou mudança na posição do mamilo são sinais de alerta.

Quando procurar ajuda médica?

Ao detectar um nódulo com essas características, é importante buscar ajuda médica, preferencialmente de um(a) mastologista, para uma avaliação detalhada. Esse(a) especialista poderá recomendar exames de imagem, como ecografia das mamas, mamografia ou ressonância magnética, e, se necessário, uma biópsia para obter um diagnóstico definitivo.

Embora esses sinais possam ajudar a identificar nódulos suspeitos, somente exames e a avaliação de um(a) profissional de saúde poderão confirmar se um nódulo é benigno ou maligno. 

Exames de imagem para avaliar nódulos mamários

A avaliação de nódulos mamários por meio de exames de imagem é essencial para definir se é benigno ou se merece uma investigação mais aprofundada. Esses exames são seguros, não invasivos e ajudam a obter informações detalhadas sobre o tamanho, forma, localização e características internas do nódulo, orientando o diagnóstico e o tratamento adequados.

Mamografia

A mamografia é o exame de imagem mais comum para detectar alterações nas mamas e é considerado um método padrão na triagem de câncer de mama, especialmente para mulheres acima de 40 anos. Esse exame usa raios-X em baixa dose para captar imagens detalhadas do tecido mamário e detectar pequenas alterações que podem não ser perceptíveis ao toque.

✅ Como funciona – Durante a mamografia, o seio é comprimido entre duas placas para obter imagens claras e precisas. Essa compressão é breve e pode causar algum desconforto, mas é essencial para capturar detalhes de possíveis alterações.

✅ O que pode identificar – A mamografia consegue mostrar nódulos e microcalcificações, que são pequenos depósitos de cálcio no tecido mamário e, em alguns casos, podem indicar câncer de mama em estágio inicial.

✅ Quando é recomendada – Geralmente indicada para mulheres a partir dos 40 anos como exame de rotina anual ou bianual. Em casos de alto risco, pode ser indicada mais cedo.

Ecografia das mamas

A ecografia das mamas (ou ultrassonografia mamária) é um exame que usa ondas sonoras para formar imagens do tecido mamário. É muito usada como complemento à mamografia, especialmente em mulheres mais jovens, que possuem tecido mamário mais denso, o que dificulta a visualização completa do nódulo apenas pela mamografia.

✅ Como funciona – Um gel é aplicado sobre a pele, e um transdutor (pequeno dispositivo manual) é passado sobre a mama para captar imagens do tecido interno.

✅ O que pode identificar – Esse exame é eficaz para diferenciar nódulos sólidos de cistos (que são cheios de líquido). Ele ajuda a verificar se o nódulo é bem definido ou se apresenta características irregulares, auxiliando a distinguir entre nódulos benignos e suspeitos.

✅ Quando é recomendada – A ultrassonografia é indicada como complemento para casos de nódulos palpáveis que não aparecem claramente na mamografia, e para pacientes com mamas densas, onde a mamografia pode não captar todos os detalhes.

Ressonância magnética das mamas

A ressonância magnética (RM) das mamas é um exame altamente sensível, indicado para avaliar mais detalhadamente nódulos que apresentam características suspeitas nos exames iniciais ou para pacientes com alto risco de câncer de mama. Esse exame fornece imagens detalhadas do tecido mamário sem o uso de radiação.

✅ Como funciona – O paciente é colocado em um equipamento de ressonância, onde é exposto a um campo magnético e ondas de rádio para captar imagens internas das mamas. Em alguns casos, é administrado um contraste intravenoso para melhorar a visualização dos tecidos.

✅ O que pode identificar – A RM é muito eficaz na detecção de tumores pequenos e em áreas complexas, permitindo ver com precisão os limites e a forma dos nódulos. Ela é útil para identificar o câncer de mama em estágios iniciais, principalmente em pessoas com histórico familiar ou mutações genéticas que aumentam o risco.

✅ Quando é recomendada – Indicada para mulheres de alto risco, para investigação de nódulos suspeitos após outros exames, e para monitoramento em casos de diagnóstico prévio de câncer de mama.

Vantagens e limitações de cada exame

Cada exame possui suas vantagens específicas e é recomendado em situações diferentes. A escolha entre mamografia, ultrassom e ressonância magnética depende de fatores como idade, densidade mamária e características do nódulo.

ExameVantagensLimitações
MamografiaBoa sensibilidade para mulheres acima de 40 anos. Detecta microcalcificaçõesMenos eficaz em mamas densas. Leve exposição a radiação
EcografiaDiferencia nódulos sólidos de cistos. Ideal para mamas densasMenor eficácia em visualizar microcalcificações 
RessonânciaAlta sensibilidade. Não usa radiação.Alto custo. Não indicada para triagem de rotina

Quando realizar exames de imagem?

O ideal é que, após os 40 anos, as mulheres mantenham uma rotina de check-ups regulares das mamas, com a realização da mamografia.

Já mulheres de qualquer idade, que percebam nódulos palpáveis ou alterações na mama, devem buscar uma avaliação médica o quanto antes para determinar a necessidade de exames de imagem. A frequência desses exames deve seguir a orientação médica, levando em consideração o histórico familiar, a idade e fatores de risco individuais. 

Enquanto a mamografia de rotina é uma recomendação padrão para mulheres após os 40 anos, a ultrassonografia e a ressonância são indicadas conforme a necessidade de esclarecimento adicional. Esses exames são ferramentas fundamentais para a saúde mamária, permitindo o diagnóstico precoce e preciso de alterações suspeitas.

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Mamografia para mulheres abaixo de 40 anos: quando é indicado?

A mamografia é um exame essencial para a detecção precoce do câncer de mama, principalmente em mulheres com mais de 40 anos. 

No entanto, muitas pessoas se perguntam: em que casos esse exame é indicado para mulheres mais jovens, abaixo dessa faixa etária? Embora menos comum, há situações específicas em que a mamografia pode ser recomendada para mulheres antes dos 40 anos, especialmente em casos de histórico familiar ou fatores de risco. 

Neste artigo, vamos explorar quando a mamografia é indicada para esse público e por que o acompanhamento médico é tão importante. Continue lendo para entender mais sobre esse tema crucial para a saúde feminina!

O que é a mamografia e como ela funciona?

A mamografia é um exame de imagem usado para detectar alterações nas mamas, sendo especialmente eficaz para a detecção precoce do câncer de mama. O exame é realizado por meio de um aparelho chamado mamógrafo, que usa baixas doses de raios-X para obter imagens detalhadas do tecido mamário. 

Essas imagens permitem identificar nódulos, microcalcificações e outras anomalias que podem não ser perceptíveis em um exame físico ou em um autoexame.

Durante o procedimento, a mama é posicionada entre duas placas que a comprimem para espalhar o tecido e garantir uma imagem mais clara. Embora o processo possa causar algum desconforto, essa compressão é necessária para que as estruturas internas da mama sejam visualizadas com precisão. A mamografia dura apenas alguns minutos e, apesar do desconforto temporário, é um exame rápido e altamente eficaz.

A mamografia pode ser realizada de duas formas principais:

✅ Mamografia convencional (analógica) – Usa um filme para capturar as imagens das mamas. É uma técnica mais antiga e menos comum hoje em dia, pois foi amplamente substituída pela tecnologia digital.

✅ Mamografia digital – Atualmente mais utilizada, a mamografia digital permite que as imagens sejam armazenadas eletronicamente e visualizadas em alta resolução em um monitor de computador. Esse método oferece mais precisão, especialmente para mulheres com mamas densas, pois permite que o médico ajuste as imagens e amplie áreas específicas para uma análise mais detalhada.

A mamografia é muito usada para diagnosticar precocemente o câncer de mama, pois consegue detectar tumores muito pequenos, em estágios iniciais, aumentando muito as chances de sucesso no tratamento. Quanto mais cedo o câncer de mama é diagnosticado, maior a probabilidade de cura.

Por que a mamografia costuma ser indicada a partir dos 40 anos?

A mamografia é um exame fundamental para a detecção precoce do câncer de mama, especialmente em mulheres acima dos 40 anos. Essa recomendação tem base científica e está relacionada às mudanças naturais que ocorrem no corpo feminino com a idade, bem como à maior incidência de câncer de mama após essa faixa etária.

Mudanças no tecido mamário

O tecido mamário é composto por glândulas, ductos e tecido adiposo. Em mulheres mais jovens, as mamas tendem a ser mais densas, o que significa que possuem mais tecido glandular e menos gordura. Essa densidade maior dificulta a visualização de possíveis nódulos ou outras alterações nas imagens da mamografia, o que pode reduzir a precisão do exame.

Após os 40 anos, o tecido mamário começa a se tornar mais adiposo e menos denso, o que facilita a detecção de anomalias. Como resultado, a mamografia se torna mais eficaz para identificar alterações que podem indicar câncer ou outras condições. Além disso, a probabilidade de câncer de mama aumenta com a idade, o que justifica o rastreamento anual ou bianual a partir dessa fase da vida.

Risco de câncer de mama aumenta com a idade

Estatisticamente, a maioria dos casos de câncer de mama ocorre em mulheres com mais de 40 anos. Esse aumento no risco ocorre devido a uma combinação de fatores, incluindo envelhecimento celular, exposição prolongada a hormônios e outras influências genéticas e ambientais. 

Considerações sobre radiação

Embora a mamografia use baixas doses de radiação, há um pequeno risco associado à exposição repetida ao longo do tempo. Em mulheres mais jovens, com menor risco de câncer de mama, os benefícios de realizar mamografias regulares são menores do que os possíveis riscos associados à radiação. Por essa razão, o exame é geralmente recomendado apenas quando há indicação clínica ou fatores de risco específicos em mulheres com menos de 40 anos.

Rastreamento eficiente

A mamografia de rastreamento, recomendada para mulheres a partir dos 40 anos, é realizada mesmo em mulheres assintomáticas, ou seja, aquelas que não apresentam sinais de câncer de mama, como nódulos ou dor. Esse rastreamento é crucial, pois muitos tumores podem não causar sintomas até atingirem um estágio mais avançado. O objetivo é detectar o câncer precocemente, antes que ele cresça ou se espalhe, o que aumenta significativamente as chances de sucesso no tratamento.

Quando a mamografia é indicada para mulheres abaixo de 40 anos?

Embora a mamografia seja geralmente recomendada a partir dos 40 anos, existem algumas situações em que o exame pode ser indicado para mulheres mais jovens. Nesses casos, a avaliação médica detalhada é fundamental para determinar a necessidade e a frequência do exame. 

Abaixo, estão algumas das principais situações que podem justificar a realização de uma mamografia em mulheres abaixo dessa faixa etária.

Histórico familiar de câncer de mama

Mulheres com parentes próximos que tiveram câncer de mama, especialmente se o diagnóstico ocorreu antes dos 50 anos, podem ter um risco maior de desenvolver a doença mais cedo. Se há histórico de câncer de mama em parentes de primeiro grau, como mãe, irmã ou filha, ou histórico de câncer de ovário, pode ser recomendada a mamografia antes dos 40 anos, como medida preventiva. 

Presença de mutações genéticas (BRCA1 e BRCA2)

Mulheres com mutações nos genes BRCA1 e BRCA2 têm um risco significativamente maior de desenvolver câncer de mama e câncer de ovário ao longo da vida. Essas mutações genéticas aumentam o risco da doença ocorrer em idades mais jovens, o que justifica o início precoce do rastreamento mamográfico, além de outros exames complementares, como a ressonância magnética. 

Pode ser recomendada a mamografia combinada com a ressonância magnética, que oferece uma análise mais detalhada.

Fatores de risco como exposição à radiação

Mulheres que foram expostas à radiação no tórax em idades jovens (por exemplo, em tratamentos para linfoma) têm um risco maior de desenvolver câncer de mama. Nesses casos, a mamografia pode ser indicada antes dos 40 anos para monitorar possíveis alterações no tecido mamário. 

A combinação de mamografia com outros exames, como a ressonância magnética, também pode ser recomendada para garantir uma avaliação mais precisa.

Detecção de nódulos ou outras alterações nas mamas

Mulheres abaixo dos 40 anos, que detectam alterações nas mamas, como nódulos, dor persistente, secreção no mamilo ou mudanças no formato ou textura da pele, devem procurar um médico para avaliação. 

Embora a mamografia não seja o exame de escolha inicial para mulheres mais jovens com tecido mamário denso, pode ser utilizada em conjunto com outros exames, como a ultrassonografia mamária, para investigar a origem das  alterações. 

Monitoramento e acompanhamento personalizado

Para mulheres abaixo dos 40 anos, com risco aumentado de câncer de mama, é essencial que o monitoramento seja feito por um especialista, como um mastologista. 

Esse acompanhamento garante que a abordagem de rastreamento seja personalizada, levando em consideração os fatores de risco e as necessidades individuais de cada paciente.

A mamografia para mulheres jovens deve ser uma decisão cuidadosa, sempre baseada em uma avaliação médica detalhada. Quando realizada de forma preventiva em grupos de risco, pode desempenhar um papel importante na detecção precoce e no tratamento eficaz do câncer de mama.

Métodos alternativos de diagnóstico para mulheres jovens

Quando se trata de mulheres abaixo dos 40 anos, a mamografia nem sempre é o exame mais indicado. Isso ocorre porque, em muitas mulheres mais jovens, o tecido mamário tende a ser mais denso, o que pode dificultar a visualização de anomalias, como nódulos, em uma mamografia. 

Nesses casos, exames alternativos, como a ultrassonografia e a ressonância magnética (RM), são frequentemente utilizados, seja como complementos à mamografia ou como métodos diagnósticos principais. 

Abaixo, exploramos como esses métodos podem ser eficazes no diagnóstico de condições mamárias em mulheres mais jovens.

Ultrassonografia mamária

A ultrassonografia mamária (ou ecografia das mamas) é um exame de imagem não invasivo, que utiliza ondas sonoras para criar imagens detalhadas do tecido mamário. Esse método é especialmente útil para mulheres com mamas densas, onde a mamografia pode ter limitações. A ultrassonografia permite distinguir com clareza entre cistos (sacos cheios de líquido) e nódulos sólidos, sendo frequentemente utilizada como complemento da mamografia ou para investigar alterações detectadas em exames clínicos.

👉 Quando é indicada: A ultrassonografia mamária é indicada principalmente quando há suspeita de nódulos ou alterações na mama que podem não ser visualizadas com clareza na mamografia, especialmente em mulheres mais jovens. Ela também é amplamente utilizada como primeiro exame em mulheres grávidas ou lactantes, já que não envolve radiação.

👉 Benefícios: O exame é indolor, não envolve radiação e é altamente eficaz para diferenciar entre lesões benignas e suspeitas. Além disso, pode ser usado como acompanhamento frequente, sem riscos à saúde.

Ressonância magnética (RM) das mamas

A ressonância magnética é um exame de alta sensibilidade que usa um campo magnético e ondas de rádio para gerar imagens detalhadas das mamas. A RM é especialmente útil em mulheres com alto risco de câncer de mama, como aquelas com mutações genéticas (BRCA1 ou BRCA2), histórico familiar significativo ou exposição à radiação em idades jovens. Ela é capaz de identificar pequenas alterações no tecido mamário que podem não ser visíveis em outros exames de imagem.

👉 Quando é indicada: A ressonância magnética é frequentemente recomendada para mulheres com alto risco de câncer de mama, como método complementar à mamografia. Além disso, ela pode ser usada em mulheres jovens com mamas densas ou em casos de diagnóstico inconclusivo após outros exames. A RM também é uma opção importante no acompanhamento de mulheres que fizeram reconstrução mamária após câncer.

👉 Benefícios: A RM tem alta sensibilidade, sendo capaz de detectar tumores em estágios muito iniciais. Não envolve radiação e é especialmente eficaz em pacientes com histórico genético ou fatores de risco elevados. Além disso, é um excelente exame para monitorar mulheres que já foram diagnosticadas com câncer de mama, ajudando a avaliar a resposta ao tratamento.

Quando combinar mamografia com outros exames?

Em alguns casos, médicos(as) podem recomendar a combinação de mamografia com ultrassonografia ou ressonância magnética para obter uma análise mais completa do tecido mamário. Isso é comum quando há suspeitas de lesões em mulheres com mamas densas ou quando a mamografia isolada não fornece informações suficientes. Alguns exemplos de combinação de exames são:

✅ Mamografia + ultrassonografia: Indicada para mulheres jovens com mamas densas, onde o nódulo detectado em uma mamografia pode ser melhor visualizado pela ultrassonografia.

✅ Mamografia + ressonância magnética: Frequentemente usada em mulheres de alto risco, como aquelas com histórico familiar ou genético significativo, para um acompanhamento mais preciso.

Importância da escolha correta do exame

A escolha do exame diagnóstico deve ser feita com base nas características individuais da paciente, como a densidade mamária, histórico familiar e fatores de risco. 

A consulta com um mastologista ou ginecologista é essencial para determinar qual método de imagem é mais apropriado para cada caso. 


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Dor na mama: causas e quando buscar ajuda médica!

Dor na mama é um daqueles sintomas que sempre gera preocupação e dúvida nas mulheres. Apesar de haver inúmeras possíveis causas para essa queixa, o receio do câncer de mama sempre acaba gerando ansiedade.

Pensando nisso, neste artigo vamos te mostrar as principais causas para dores nas mamas e como saber se é hora de buscar ajuda médica.

Boa leitura!

Dor na mama: entenda essa queixa

A dor na mama – também conhecida como mastalgia – é uma condição comum que pode afetar mulheres de todas as idades. É caracterizada por desconforto, sensibilidade ou dor na região mamária. 

A mastalgia pode ser classificada em dois tipos principais:

✅ Dor cíclica: Está relacionada às flutuações hormonais do ciclo menstrual.  Geralmente ocorre durante a fase lútea, que é a segunda metade do ciclo menstrual, antes da menstruação. Tende a ser bilateral (afetando ambas as mamas) e é frequentemente descrita como uma sensação de peso ou plenitude. É mais comum em mulheres na faixa dos 20 aos 40 anos.

✅ Dor não cíclica: Não está relacionada ao ciclo menstrual. Pode ocorrer em qualquer momento do mês e tende a ser mais localizada, afetando uma área específica da mama. As causas podem variar desde traumas, cistos, infecções até problemas musculoesqueléticos. É menos comum que a dor cíclica e pode ocorrer em mulheres após a menopausa.

A mastalgia é um sintoma bastante frequente, com estudos mostrando que até 70% das mulheres devem experimentar algum tipo de dor na mama ao longo da vida. Dentre essas, cerca de 10-20% consideram a dor severa a ponto de interferir em suas atividades diárias e qualidade de vida.

A dor cíclica é a forma mais comum de mastalgia, representando aproximadamente dois terços dos casos. Mulheres em idade reprodutiva, particularmente aquelas entre 20 e 40 anos, são as mais afetadas. 

Por outro lado, a dor não cíclica, apesar de menos prevalente, pode ocorrer em mulheres de todas as idades, incluindo aquelas que passaram pela menopausa.

Entender as diferenças entre os tipos de dor na mama e reconhecer sua frequência pode ajudar as mulheres a identificar padrões e buscar o cuidado adequado quando necessário.

Quando a mama dói, o que pode ser?

Quando a mama dói, o que pode ser?

A dor na mama pode ter diversas origens, variando desde alterações hormonais naturais até condições médicas mais sérias. Abaixo, estão listadas as principais causas de dor na mama:

Alterações hormonais

As flutuações hormonais durante o ciclo menstrual – especialmente a queda dos níveis de estrogênio e progesterona – são uma causa comum de dor cíclica na mama. A dor geralmente surge na fase lútea, que é a segunda metade do ciclo, antes da menstruação.

Mudanças hormonais durante a perimenopausa e menopausa podem causar dor nas mamas. A redução nos níveis de estrogênio pode tornar os tecidos mamários mais sensíveis.

Pílulas anticoncepcionais e outras formas de contraceptivos hormonais podem causar dor na mama como efeito colateral devido às alterações nos níveis hormonais.

Problemas benignos na mama

Outra possível causa de dor são os cistos nas mamas; sacos cheios de líquido que podem se formar nos seios, causando dor e sensibilidade. Eles são mais comuns em mulheres na faixa dos 30 aos 50 anos.

Além disso, os fibroadenomas – tumores benignos compostos de tecido glandular e fibroso – também podem causar dor se pressionarem os tecidos circundantes.

Infecções mamárias

Infecções também podem ser causas de dores mamárias, a exemplo de mastite, que é uma infecção do tecido mamário, que pode causar dor intensa, inchaço, vermelhidão e febre, sendo mais comum em mulheres que estão amamentando.

Já os abscessos são coleções de pus que podem se formar dentro do tecido mamário, devido a infecções bacterianas, causando dor intensa e inchaço.

Traumas ou lesões

Outra possibilidade para mastalgias são contusões ou lesões nos seios, resultantes de quedas, acidentes ou atividades esportivas, que podem causar dor e sensibilidade temporária.

Além disso, procedimentos cirúrgicos nas mamas – como biópsias, reduções e aumentos – podem resultar em dor pós-operatória.

Fatores externos

Uso de sutiãs ou tops inadequados, que não oferecem suporte adequado ou que são muito apertados podem causar dor e desconforto nos seios.

Essas são as principais causas de dor nas mamas. Identificar a causa específica é essencial para determinar o tratamento adequado e garantir a saúde e o bem-estar das mulheres.

Veja também: Exames para menopausa: um guia completo!

Quando a dor na mama é preocupante?

Embora dores nas mamas sejam frequentemente benignas e temporárias, existem situações em que ela pode indicar uma condição mais séria e necessitar de atenção médica imediata. Abaixo estão os principais sinais de alerta que indicam a necessidade de procurar ajuda médica:

✅ Dor persistente: Se a dor na mama durar mais de duas semanas, mesmo após o ciclo menstrual, é importante consultar um médico.

✅ Intensidade crescente: Dor que piora progressivamente ou se torna severa ao ponto de interferir nas atividades diárias deve ser avaliada por um profissional de saúde.

✅ Vermelhidão e inchaço: Qualquer alteração na cor da pele, inchaço ou sinais de inflamação na mama pode ser indicativo de uma infecção ou outra condição médica que requer tratamento.

✅ Alterações na pele e no mamilo: Mudanças na textura da pele, como enrugamento, ondulações (pele de laranja) ou retração do mamilo, devem ser investigadas. Esses sintomas podem ser sinais de câncer de mama.

✅ Secreção mamilar: Secreções claras, sangrentas ou com aparência de pus que saem espontaneamente do mamilo são motivo de preocupação e necessitam de avaliação médica.

✅ Febre: A presença de febre junto com dor na mama pode indicar uma infecção, como mastite, e requer tratamento imediato.

✅ Nódulos ou massas: A presença de nódulos novos ou mudanças em nódulos já existentes devem ser avaliadas, pois podem ser benignos ou indicar câncer de mama.

✅ Perda de peso inexplicada: A perda de peso sem motivo aparente, junto com dor na mama, pode ser um sinal de um problema mais sério e deve ser investigada.

É importante que as mulheres realizem consultas regulares com ginecologista ou mastologista para exames de rotina e mamografias, especialmente após os 40 anos.  Mulheres com histórico familiar de câncer de mama ou outras doenças mamárias devem ser particularmente vigilantes e buscar aconselhamento médico preventivo.

Buscar ajuda médica quando surgem esses sinais de alerta é crucial para o diagnóstico precoce e tratamento eficaz de quaisquer condições subjacentes. A prevenção e a vigilância contínua são as melhores estratégias para manter a saúde mamária em dia.

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Sintomas do câncer de mama: conheça e se proteja!

O ideal é não esperar surgirem os sintomas de um câncer para, só então, buscar ajuda. Em vez disso, devemos ter sempre uma atitude proativa e atenta, tanto para prevenir – se for possível – quanto para detectar o mais cedo possível, o que aumenta muito as chances de cura.

Com relação ao câncer de mama, não é diferente.

Nas próximas linhas listamos os principais sintomas do câncer de mama para que as mulheres possam se cuidar melhor e buscar tratamento o quanto antes.

Acompanhe!

Sintomas do câncer de mama

Sintomas do câncer de mama

O ideal é não aguardar o surgimento de sintomas para buscar ajuda. No entanto, quanto antes esses sinais forem percebidos e tratados, maiores serão as chances de cura, que chegam a quase 100%, quando o câncer de mama é detectado precocemente.

Por isso, confira abaixo os sintomas que devem ligar o sinal de alerta:

Nódulo no seio

Este é frequentemente o primeiro sinal notável de câncer de mama. Muitos nódulos são descobertos por meio do autoexame das mamas ou por exames de imagem, como a mamografia. Os nódulos cancerosos geralmente têm forma irregular e são firmes ao toque, embora alguns (raramente) possam ser macios e arredondados. 

Alterações no tamanho ou forma da mama

O câncer pode causar mudanças visíveis, como uma mama que parece notavelmente maior ou de forma diferente da outra. Estas mudanças podem resultar da progressão do tumor, que distorce a arquitetura normal da mama.

Retração ou inversão do mamilo

O câncer de mama pode causar alterações na pele, que puxam o mamilo para dentro. Isso ocorre devido ao tumor que está crescendo e alterando a estrutura interna da mama.

Pele da mama com aspecto de “casca de laranja”

Esse sintoma ocorre quando os poros da pele se dilatam, e a pele da mama fica grossa e irregular. É geralmente causado por inflamação ou bloqueio dos vasos linfáticos por células cancerosas.

Vermelhidão ou descamação

Esses sintomas podem se assemelhar aos de uma condição chamada eczema – inflamação da pele, com vermelhidão, coceira e descamação – e são frequentemente associados ao câncer inflamatório de mama, um tipo menos comum, porém mais agressivo de câncer de mama.

Saída de secreção pelo mamilo

Embora possa ser benigna, a secreção do mamilo – que é espontânea e ocorre em um único ducto – é motivo de preocupação, especialmente se for sanguinolenta ou transparente.

Dor na mama ou mamilo

A dor associada ao câncer de mama é geralmente contínua e localizada em uma área específica. No entanto, é importante notar que apenas dor, sem outros sinais, não costuma ser um sintoma precoce de câncer de mama.

Inchaço em parte da mama

O inchaço pode envolver toda a mama ou apenas parte dela e pode ou não estar acompanhado de um nódulo palpável. Este inchaço pode fazer a pele parecer tensa ou mais grossa.

sinais de alerta

Esses sintomas podem variar em intensidade e apresentação e nem sempre indicam câncer. Porém, é crucial que qualquer sintoma ou mudança nas mamas seja avaliado por um profissional de saúde para garantir o diagnóstico correto e, se necessário, um tratamento adequado. 

Sinais de que NÃO é câncer de mama

Existem vários sinais e sintomas relacionados às mamas que podem preocupar as mulheres, mas que muitas vezes não estão associados ao câncer de mama. Aqui estão alguns desses sintomas que geralmente são benignos:

✅ Dor mamária cíclica: Muitas mulheres experienciam dor nas mamas, que varia de acordo com o ciclo menstrual. Essa dor é geralmente bilateral e pode ser descrita como uma sensação de peso ou sensibilidade aumentada nas mamas, o que não costuma estar relacionado ao câncer de mama.

✅ Nódulos fibrocísticos: Essas alterações benignas são muito comuns e podem causar nódulos com conteúdo líquido nas mamas (cistos ) que se movem facilmente com o toque e podem ser sensíveis. Eles frequentemente se alteram em tamanho e sensibilidade durante o ciclo menstrual.

✅ Alterações de cor da pele, sem outros sintomas associados: Variações na cor da pele das mamas sem outros sintomas (como textura de casca de laranja ou descamação) são geralmente normais e não são indicativos de câncer.

✅ Secreção mamilar múltipla e bilateral: Secreção que ocorre em ambas as mamas e pode ser espremida de vários ductos geralmente é devido a mudanças hormonais e não é tipicamente um sinal de câncer.

✅ Mamas com textura granular: Algumas mulheres têm uma textura mamária naturalmente granular (como se houvesse pequenos grãos na pele), que é uniforme e simétrica entre ambas as mamas. Isso é normal e geralmente não está relacionado ao câncer.

✅ Dor uniforme em ambas as mamas: Quando a dor é simétrica e dispersa em ambas as mamas, geralmente é relacionada a mudanças hormonais, especialmente em mulheres mais jovens ou aquelas que estão perto da menopausa.

✅ Inchaços temporários: Inchaços que vêm e vão com o ciclo menstrual são geralmente causados por alterações hormonais e são considerados normais.

Embora esses sinais e sintomas sejam geralmente benignos, é importante para qualquer mulher que experiencie mudanças novas ou incomuns nas mamas consultar um profissional de saúde – de preferência ginecologista ou mastologista. A avaliação médica é essencial para descartar qualquer condição séria e para tranquilidade.

Câncer de mama: o que fazer para se proteger! 

Como tem um forte componente genético envolvido, não há formas de se evitar completamente o risco de desenvolver um câncer de mama. No entanto, algumas medidas são importantes para reduzir esse risco ou detectar precocemente:

Realização regular de exames de mamografia

A partir dos 40 anos, as mulheres devem incluir em sua rotina de cuidados regulares a realização da mamografia preventiva. Trata-se do exame considerado “padrão ouro” para detecção precoce do câncer de mama, garantindo maiores chances de cura.

Autoexame das mamas

Conhecer a aparência e a sensação normais de suas mamas pode ajudar a detectar quaisquer mudanças incomuns. Embora o autoexame não substitua exames de imagem e exames físicos feitos por profissionais, pode ser um passo inicial importante para a detecção precoce.

Manter um estilo de vida saudável

A medicina já sabe que – apesar de a genética ser o principal fator de risco – certos hábitos de vida influenciam no risco de desenvolvimento do câncer de mama. Por isso,  manter um peso corporal saudável, praticar exercícios regularmente, limitar o consumo de álcool e evitar o tabagismo são medidas recomendadas.

Alimentação balanceada

Consumir uma dieta rica em frutas, vegetais e grãos integrais e pobre em gorduras saturadas e processadas também pode ajudar a reduzir o risco de câncer de mama.

Considerar fatores de risco genéticos

Mulheres com histórico familiar significativo de câncer de mama ou ovário podem considerar aconselhamento genético para entender melhor seu risco pessoal.

Ter cuidado com terapias de reposição hormonal prolongadas

Apesar de sabermos que, para algumas mulheres, é válido o uso de terapias de reposição hormonal, é importante discutir seus riscos e benefícios com um(a) especialista, especialmente se a terapia for prolongada.

Os cuidados acima são simples e fáceis de adotar no dia a dia, mas comprovadamente reduzem o risco de desenvolver o câncer de mama. 

Além disso, manter consultas regulares com profissional de saúde – preferencialmente ginecologista ou mastologista – ajudam a monitorar a saúde geral das mamas, bem como a discutir qualquer mudança observada.

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Fibroadenoma mamário: o que você precisa saber

O fibroadenoma mamário é o tipo de tumor benigno mais comum nas mulheres, representando 70% dos casos de lesões não malignas. Pode ocorrer em mulheres de todas as idades, sendo mais comum entre os 20 e os 30 anos.

A seguir você vai entender o que é um fibroadenoma mamário, quais sintomas ele causa, quando você deve procurar ajuda médica e os melhores tratamentos.

O que é um fibroadenoma mamário?

O que é um fibroadenoma mamário?

Um fibroadenoma é um tipo de tumor benigno – ou seja, não cancerígeno – da mama, que é composto principalmente por tecido glandular e tecido conjuntivo fibroso. Entenda o que é cada um desses tecidos:

Tecido glandular: tecido das glândulas, como as glândulas mamárias, que produzem substâncias como o leite materno. No contexto da mama, o tecido glandular é responsável pela produção de leite.

Tecido conjuntivo fibroso: tipo de tecido que fornece suporte e estrutura aos órgãos e tecidos. Ele é composto por fibras de colágeno e tem uma textura mais densa e resistente. No caso do fibroadenoma, ele compõe a parte mais firme do tumor.

Os fibroadenomas são os tipos de tumores benignos mais comuns nas mamas, especialmente em mulheres jovens, mas que podem surgir em qualquer idade. 

Geralmente são pequenos, mas podem variar em tamanho. A consistência pode ser firme e borrachuda, e eles são frequentemente móveis, o que significa que podem ser deslocados sob a pele.

fibroadenoma mamário

Em exames de mamografia e ecografia, geralmente aparecem como massas bem definidas e arredondadas. 

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Quais os sintomas do fibroadenoma mamário? Como identificar?

Quais os sintomas? Como identificar?

Fibroadenomas mamários possuem características bem específicas, sendo que seus principais sintomas e características são:

Nódulo ou caroço

O sintoma mais comum é a presença de um nódulo ou caroço, que pode ser sentido ao tocar a mama. Geralmente, esses nódulos são bem definidos, móveis e têm uma consistência firme. Eles são frequentemente descritos como “bolas de borracha.”

Tamanho variável

Os fibroadenomas podem variar em tamanho, desde alguns milímetros até vários centímetros. Além disso, geralmente crescem lentamente.

Indolor

A maioria dos fibroadenomas é indolor, embora ocasionalmente possa haver algum desconforto associado a eles, principalmente se forem grandes ou estiverem pressionando outras estruturas. Ou seja, em geral não é o nódulo que dói, mas sua presença que gera sintoma em estruturas próximas.

Mudanças na mama

Em alguns casos, os fibroadenomas podem causar alterações na forma da mama ou na textura da pele que a cobre.

Mobilidade

Os fibroadenomas costumam ser móveis sob a pele. Eles podem ser deslocados quando pressionados suavemente. Esta, inclusive, é uma característica que os diferencia do câncer de mama, que costuma ser fixo, ou seja, não se movem quando tocados.

É importante notar que a presença de um fibroadenoma mamário não está geralmente associada ao câncer de mama. No entanto, qualquer alteração na mama, como um novo nódulo, deve ser avaliada por um profissional de saúde para excluir outras condições e garantir um diagnóstico adequado. 

>>>> Veja também: Gordura no fígado: sintomas, causas e como eliminar?

Quando um fibroadenoma é preocupante?

Quando um fibroadenoma é preocupante?

Em geral, os fibroadenomas mamários são tumores benignos. No entanto, em algumas situações, podem ser considerados preocupantes e exigirem uma atenção especial. 

As razões para preocupação em relação a um fibroadenoma incluem:

Tamanho e crescimento: fibroadenomas que crescem rapidamente ou atingem um tamanho significativo podem causar desconforto ou preocupação, mesmo que sejam benignos. Em casos raros, um fibroadenoma gigante pode distorcer a mama ou comprimir os tecidos circundantes, o que pode afetar a função mamária e a estética.

Mudanças na textura ou dor: se um fibroadenoma, que era indolor, começar a causar dor ou apresentar mudanças significativas na textura, isso pode ser motivo de preocupação e deve ser avaliado por um médico.

Idade: é importante avaliar qualquer nódulo mamário em mulheres de qualquer idade, porém como os fibroadenomas são mais comuns em mulheres jovens, a presença de nódulos em mulheres após os 40 anos é motivo de ainda mais atenção, já que é quando o câncer de mama se torna mais frequente.

História familiar: Mulheres com história familiar de câncer de mama podem ter um risco ligeiramente aumentado de também ter. Portanto, mesmo que um nódulo seja considerado um fibroadenoma, a avaliação cuidadosa é importante.

Outros sintomas: sintomas como secreção do mamilo (especialmente se for sanguinolenta), mudanças na pele da mama, retrações ou ulcerações da pele, devem ser investigados com atenção.

Mudanças nos exames de imagem: em alguns casos, exames de imagem, como a ultrassonografia ou a mamografia, podem mostrar características atípicas que justificam uma avaliação mais aprofundada.

É importante ressaltar que a maioria dos fibroadenomas não é preocupante e não está relacionada ao câncer de mama. No entanto, a avaliação por um médico é fundamental para determinar o diagnóstico correto e tomar decisões apropriadas quanto ao tratamento ou monitoramento. 

Veja também: Fibromialgia: sintomas e tratamentos

Qual o tratamento para fibroadenoma na mama?

Qual o tratamento para fibroadenoma na mama?

O tratamento para fibroadenomas mamários depende de vários fatores, incluindo o tamanho do fibroadenoma, os sintomas que ele causa e as preocupações da paciente. 

A maioria dos fibroadenomas não requer tratamento ativo e pode ser simplesmente observada ao longo do tempo. No entanto, existem várias opções de tratamento disponíveis, conforme necessário:

Observação

Muitas vezes, os fibroadenomas podem ser observados ao longo do tempo, especialmente se forem pequenos, indolores e não causarem preocupações. O médico pode recomendar exames regulares e monitoramento para detectar quaisquer mudanças.

Remoção cirúrgica (cirurgia de excisão)

Se o fibroadenoma for grande, doloroso, crescer rapidamente, causar desconforto ou preocupação significativa, o médico pode recomendar a remoção cirúrgica. A cirurgia de excisão é um procedimento em que o fibroadenoma é removido da mama. A remoção cirúrgica também pode ser realizada para fins diagnósticos para garantir que o nódulo seja, de fato, um fibroadenoma.

Ablação por radiofrequência

Outra opção de tratamento minimamente invasiva para fibroadenomas é a ablação por radiofrequência. Esse procedimento envolve o uso de energia de radiofrequência para destruir o tecido do fibroadenoma, preservando a mama circundante. Pode ser uma alternativa à cirurgia para algumas pacientes.

É importante discutir as opções de tratamento com um médico especializado em saúde mamária (mastologista), que levará em consideração as características do fibroadenoma, as preocupações da paciente e outros fatores clínicos para recomendar a abordagem mais apropriada. 

Biópsia assistida a vácuo

A biópsia assistida à vácuo , ou Mamotomia,  é um tipo de biópsia, em que fragmentos do fibroadenoma são retirados por uma agulha grossa , acoplada a um aparelho que proporciona um mecanismo de sucção através de um corte mínimo na pele , realizado com anestesia local.Além de demonstrar a natureza benigna ou maligna de um nódulo,  ela pode retirar completamente nódulos pequenos, já permitindo o tratamento.  

Vale ressaltar que o tratamento de um fibroadenoma não é uma garantia de que não ocorrerão novos fibroadenomas no futuro. Mulheres que desenvolvem um fibroadenoma também devem continuar fazendo exames de mama regulares para detectar qualquer outra alteração mamária potencialmente preocupante.

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