Sintomas de câncer no ovário: tem cura?

Câncer no ovário é uma doença que apresenta alta mortalidade. Isso ocorre, principalmente, porque em 75% ou mais dos casos, o diagnóstico só se dá em estágios mais avançados.

Sabemos que a maior parte dos cânceres de ovário incide em mulheres entre os 40 e 60 anos de idade.

O câncer ovariano não é uma doença homogênea, mas sim um grupo de doenças, com comportamentos biológicos diferentes.

Os mais comuns são os tumores epiteliais, que se originam das células da superfície do ovário, como (do mais comum, para o menos):

  • o cistoadenocarcinoma seroso, perfazendo cerca de 75% dos casos, e que pode ser bilateral,
  • o cistoadenocarcinoma mucinoso (20%),
  • o carcinoma endometrioide (2%), que tem associação com a endometriose em 10 a 20% dos casos.

Os cistoadenomas serosos ou mucinosos são cistos que costumam apresentar septos (divisões) e projeções sólidas em seu interior. são tumores benignos que podem atingir grandes dimensões, principalmente os mucinosos.

Eles têm pico de incidência entre os 20 e 50 anos. Nas ultrassonografias transvaginais, estes cistos são chamados de complexos ou multioculares.

Em crianças e mulheres jovens até 20 anos os disgerminomas e teratomas imaturos, são os mais frequentes e eles se originam de células germinativas do interior do ovário.

O que causa Câncer de Ovário? Fatores de Risco Mais Importantes

O câncer de ovário é um tipo de câncer que começa nos ovários. O sistema reprodutor feminino contém dois ovários, um de cada lado do útero. Os ovários – cada um com o tamanho de uma amêndoa – produzem óvulos (óvulos), bem como os hormônios estrogênio e progesterona.

O câncer de ovário muitas vezes passa despercebido até que se espalhe na pelve e no abdome. Nesse estágio avançado, o câncer de ovário é mais difícil de tratar. O câncer de ovário em estágio inicial, no qual a doença está confinada ao ovário, tem maior probabilidade de ser tratado com sucesso.

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Quais as principais causas de dor no estômago?

Alguns fatores se apresentam como os mais comuns na ocorrência do câncer de ovário.

Eles são:

  • História familiar –  ter 2 ou mais parentes de 1º grau com histórico de câncer de ovário, aumenta o risco de câncer de ovário em 3 a 4 vezes.
  • Idade – a incidência máxima ocorre entre os 60 a 65 anos. Cerca de 30% dos tumores ovarianos que ocorrem após a menopausa são malignos, enquanto apenas 7% na pré-menopausa o são.
  • Época da primeira menstruação – menarca precoce e menopausa tardia, da mesma forma, aumentam a chance de câncer de ovário.
Sintomas de câncer no ovário
  • Paridade – quanto maior o número de filhos, menor é o risco.
  • Raça – o câncer ovariano é mais comum na raça branca.
  • Obesidade – um índice de massa corporal (IMC) maior que 30 é um risco, pois aumenta as chances da ocorrência de câncer de ovário.
  • Indução de ovulação – o uso de indutores da ovulação, por pacientes inférteis, é fator de risco.
  • Tabagismo –  o fumo, já que aumenta consideravelmente a chance do desenvolvimento de câncer.
  • Mutação genética – pacientes com câncer de mama/ovário, portadoras de mutação nos genes BRCA1 e BRCA2, que apresentem mãe, irmã ou filha com esta condição, correm maior risco.
  • Endometriose – o risco de transformação maligna das portadoras de endometriose ocorre em torno de 2,5% dos casos.

Sintomas e sinais do Câncer no Ovário

Os sintomas de câncer no ovário são muito imprecisos, mas as queixas mais comuns são as de:

  • sensação de empachamento – saciedade precoce, ainda que não se tenha comido o suficiente para ficar saciada,
  • má digestão e
  • distensão abdominal.

Esses sintomas são comumente identificados em outras patologias e tipos de câncer.  Não existe um método eficaz de diagnóstico, na maioria dos casos, os sintomas de câncer no ovário são os principais sinais para o início dos exames e tratamentos. /

Outros sintomas de câncer no ovário

  • Fadiga
  • Dor durante a relação sexual
  • Dor nas costas
  • Alterações menstruais
  • Dor de estômago
  • Constipação
  • Perda de peso

Caso sinta algum desses sintomas com frequência, procure um ginecologista para iniciar os exames e possivelmente o tratamento.

Como descobrir e saber se tenho câncer no Ovário?

Para ter diagnóstico e detectar a presença do câncer, primeiramente é realizada Ecografia Transvaginal com Estudo Dopplerfluxométrico (doppler).

Este exame pode identifica cistos maiores que 8 cm que tenham, como características visuais septos grossos, paredes irregulares, multiloculares, e com componente sólido em seu interior.

Ao doppler é identificada uma vascularização na porção central do cisto, com vasos irregulares e calibrosos e muito aporte de sangue ao tumor (baixo índice de resistência).

Pode-se, igualmente, ser detectado liquido na cavidade abdominal.

A Ressonância Magnética auxilia na programação da cirurgia.

Os marcadores tumorais devem ser dosados no sangue, como o Ca 125, mais importante para os cistoadenocarcinomas serosos, ainda que seus níveis normais não excluam o diagnóstico.

O CEA e CA 19.9 ajudam na identificação dos tumores mucinosos, e a alfa fetoproteína, nos tumores germinativos.

Tratamento do Câncer de Ovário

A cirurgia e a quimioterapia são geralmente usadas para tratar o câncer de ovário.

O tratamento desse tipo de câncer depende do estadiamento, ou seja, se o tumor está localizado ou se já se disseminou para outros órgãos.

É realizada a cirurgia, para retirada do útero, ovários e trompas, além do omento, como preparo a fim de submeter a paciente a posterior quimioterapia.

Em alguns casos de pacientes de alto risco para câncer de ovário, desde que já tenham prole constituída e possuam alta probabilidade de desenvolverem síndromes hereditárias, pode ser realizada a retirada profilática dos ovários, após os 35 anos.

Resumo

Fique com esse conceitos mais importantes sobre os cânceres de ovário:

  • Tratam-se, na realidade, de um grupo de doenças com comportamentos biológicos diferentes, alguns mais, outros menos agressivos.
  • São mais frequentes após a menopausa.
  • A dosagem do CA 125 é indicada, mas pode estar normal em 20% dos tumores, e, da mesma forma, estar aumentada mesmo em processos benignos.
  • Um dos sintomas mais frequentes é a saciedade precoce.
  • O diagnóstico precoce faz toda a diferença, e é feito principalmente por meio da ultrassonografia.

Veja este conteúdo sobre Câncer de Ovário em vídeo:

A Clínica Viver

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Saiba Mais

Ficamos felizes de seu interesse em saber mais sobre câncer no ovário. Leia, igualmente, as partes 1 e 2 da série sobre problemas no ovário:

1 – Cisto no Ovário é Perigoso? e
2 – Cistos Não Funcionais de Ovário.

Comente, pergunte e, acima de tudo, participe das nossas discussões a fim de aprimorarmos nossas informações. Aguardamos e agradecemos sua participação.

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Pólipo endometrial: o que é, sintomas e como tratar

Os pólipo endometrial  são também chamados de pólipos uterinos ou pólipos de útero. Dependendo da parte do útero onde se localizam, também podem ser pólipos de colo do útero. Pólipos são nódulos que se desenvolvem na camada que reveste o útero internamente, o endométrio.

Temos um pólipo quando o tecido da paredede algum órgão (mucosa) cresce de maneira incomum. Isso é mais frequente de ocorrer em pessoas acima dos 50 anos.

É importante saber que a grande maioria dos pólipos é benigna, pois somente 3% tendem a se malignizar e tornarem-se câncer. Geralmente, os pólipos maiores que 1,5 cm, presentes em pacientes acima de 60 anos, são os que têm maior chance de malignização.

O que são pólipos?

Os pólipos são membranas umedecidas que recobrem o interior de alguns órgãos e estrutura do corpo do paciente. Existem mucosas no interior do nariz, da boca, anus e útero.

A pólipos são tumores benignos e não são um tipo de câncer. Geralmente os médicos utilizam o surgimento como uma alerte para o câncer.

O que são pólipos no útero (endometrial)?

De forma resumida, os pólipos uterinos ou endometriais são nódulos que crescerem a se aderiram à parede interna do útero que se estendem para a cavidade uterina. O crescimento excessivo das células de revestimento do útero (endométrio) leva à formação de pólipos uterinos, também conhecidos como pólipos endometriais.

Esses pólipos geralmente não são cancerosos (benignos), embora alguns possam ser cancerígenos ou eventualmente se transformar em câncer (pólipos pré-cancerosos).

Os pólipos uterinos variam em tamanho de alguns milímetros – não maiores que uma semente de gergelim – a vários centímetros – do tamanho de uma bola de golfe ou maiores. Eles se prendem à parede uterina por uma base grande ou uma haste fina.

Você pode ter um ou vários pólipos uterinos. Geralmente, eles ficam contidos no útero, mas ocasionalmente escorregam pela abertura do útero (colo do útero) para a vagina. Os pólipos uterinos ocorrem mais comumente em mulheres que estão passando ou já concluíram a menopausa, embora mulheres mais jovens também possam desenvolvê-los.

Sintomas de Pólipos Uterinos

Os principais sintomas da existência de pólipos uterinos são muito comuns em mulheres, o que dificulta o diagnóstico, pois podem significar outras condições. Eles são:

  • irregularidade nos períodos menstruais, normalmente com aumento do fluxo,
  • sangramentos vaginais entre menstruações e após as relações sexuais,
  • dor, aumentada durante o período menstrual,
  • dificuldade de engravidar, pois há dificuldade na fixação do(s) óvulo(s) fertilizado(s) no útero.

Como esses sintomas são comuns a diversas outras patologias, somente com um exame de imagem podemos ter a certeza de qual problema é o causador desses sintomas.

No caso, o exame indicado é a ultrassonografia transvaginal.

Prefere ver este conteúdo em vídeo? Abaixo, a Dra. Nubia fala sobre pólipos uterinos.

O que o pólipo endometrial pode causar?

Sim, é preciso tomar cuidado quando o assunto é pólipo uterino. Por isso, nunca é demais lembrarmos da importância de acompanhamento médico. Os pólipos de útero podem causar:

  • infertilidade, pois dificultam a implantação do embrião, e ocasionam aumento do fluxo menstrual,
  • sangramentos depois das relações sexuais e após a menopausa, e
  • infecções.

O exame de escolha para detecção dos pólipos é a ecografia transvaginal com dopplerfluxometria. O exame que vai demonstrar uma imagem semelhante a um badalo de sino, ao passo que o doppler mostrará que há com fluxo sanguíneo na região.

Pólipos uterinos

As vezes, o pólipo pode sair pelo canal uterino e ser identificado pelo(a) ginecologista durante o exame. Porém, não é indicada a retirada com torção no consultório, pois a base do pólipo pode permanecer, situação em que existe o risco de malignização.

A imagem mostra algumas das possibilidades de localização dos pólipos uterinos.

Pólipo endometrial: Como é feita a retirada? 

O tratamento mais recomendado é a retirada do pólipo por histeroscopia. A técnica consiste em introduzir um aparelho muito fino na cavidade do útero, com uma microcâmera em sua extremidade. O pólipo é então ressecado e, com uma pequena tesoura, dependendo de seu tamanho, é dividido em fragmentos e retirado.

Este procedimento é geralmente realizado sob anestesia, mas em alguns casos pode ser feito em consultório e geralmente leva entre 5 e 30 minutos.

O procedimento não costuma ser doloroso. No entanto, você pode sentir algum desconforto durante o procedimento. O seu médico pode prescrever algum tipo de sedativo para você tomar com antecedência e a dosagem da anestesia dependerá do propósito de sua histeroscopia.


A Clínica Viver

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Além disso, temos profissionais experientes e preparados para consultas nas especialidades de Endocrinologia, Ginecologia, Obstetrícia e Mastologia, a fim de cuidar de seus exames e da sua saúde. Ligue para a Viver – Tel: (61) 3034-8833 ou WhatsApp: (61) 99937-12157.

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Dor no baixo bentre (dor no pé da barriga): causas e o que pode ser?

A dor no baixo ventre, ou “dor no pé da barriga” é uma queixa comum em mulheres,  e pode ter várias causas, desde processos normais da ovulação,  até doenças mais graves. 

Para diagnosticá-la, é importante avaliar a sua intensidade, se a dor tem relação com o ciclo menstrual, se é contínua ou intermitente, e se existem outros sintomas associados.

Acompanhe o artigos para conhecer as causas mais comuns deste tipo de dor que atinge algumas mulheres.

O que é e onde fica o baixo ventre?

Talvez você já tenha ouvido falar de outras expressões para essa região: também são usados os termos “dor abdominal”, “dor no pé da barriga” ou “dor pélvica”. Refere-se portanto a região que fica abaixo do umbigo.

Veja também: Ecografia transvaginal

Cólica ou Dor no baixo ventre: o que pode ser?

Você já sentiu o baixo ventre inchado, dores no baixo ventre durante a gravidez, dor no baixo ventre depois do período fértil ou então fisgadas no baixo ventre no lado esquerdo ou direito?

Dor no baixo ventre

Separamos aqui algumas possíveis causas comuns específicas para esse tipo de problema.

1) Cisto Hemorrágico de Ovário.

O cisto é uma esfera preenchida por líquido. O Cisto Hemorrágico de Ovário, ou Cisto de Corpo Lúteo Hemorrágico é um cisto que contém sangue em seu interior. É completamente benigno, e comum após a ovulação, quando um pequeno vaso da parede do ovário se rompe e enche a cavidade de sangue.

Geralmente os cistos hemorrágicos são menores que 6.0 cm, e desaparecem espontaneamente em torno de 2 meses.

Ocorre na idade reprodutiva, e a paciente geralmente sente dor do lado direito ou esquerdo da pelve, próxima ao período menstrual.

Às vezes esta dor no baixo ventre tem intensidade moderada, e quando ocorre do direito, pode ser confundida com apendicite.

Leia também: Ovários Micropolicísticos

2) Cisto de Ovário Torcido

Os cistos maiores que 6.0 cm, e os teratomas volumosos, que são tumores benignos contendo gordura, calcificaçoes e cabelos, podem girar sobre seus ligamentos e pedículo vascular, causando a torção ovariana.

Pode ocorrer a torção somente do ovário, ou também da trompa uterina.

Outra causa de torção ovariana é a indução da ovulação, para pacientes inférteis, que faz com que os ovários fiquem volumosos e mais pesados. Com a torção ovariana, o fluxo sanguíneo é interrompido, causando a isquemia e até necrose do órgão.

O principal sintoma da Torção Ovariana é uma dor intensa e repentina do lado afetado em mulheres na idade reprodutiva, podendo estar associada à náuseas e vômitos.

O diagnóstico é feito através o exame clínico e da Ultrassonografia Transvaginal, que demonstra o ovário aumentado, ou uma massa sólido / cística na região do ovário, e líquido na pelve.

A avaliação com Dopplerfluxometria pode evidenciar ausência de fluxo sanguíneo no ovário afetado. O tratamento é cirúrgico, sendo a laparoscopia o método de escolha.

Leia mais:

Para que serve o exame de ultrassom abdominal

Ultrassom de abdômen total: 9 doenças que podem ser detectadas

3) Abscesso Tubo Ovariano

O abscesso tubo ovariano é outra possível causa de dor no baixo ventre. Trata-se de uma coleção de pus, que se forma na trompa e ovário, devido à uma infecção bacteriana, que através da vagina, atinge o útero, endométrio (camada interna que reveste o útero), trompa e ovário.

Esta infecção geralmente é causada por bactérias sexualmente transmissíveis, como a Clamidia, em 60% dos casos, a Gardnerella e o Gonococo.

Com a evolução do processo, pode ocorrer a infecção do peritônio, que é a membrana que reveste o abdome internamente, acumulando liquido purulento na pelve, e formando aderências, que podem causar infertilidade.

Dor no baixo ventre

Os sintomas mais comuns são: dor pélvica, dor na relação sexual, dor e dificuldade para urinar, corrimento vaginal e febre.

O diagnóstico é feito pelo exame ginecológico, exames de sangue que podem evidenciar processo infeccioso, provas de biologia molecular para identificar o agente causador da infecção, e Ecografia Transvaginal, que vai demonstrar uma massa sólido cística na região do ovário e trompas, dilatação da trompa, e líquido na cavidade pélvica.

O tratamento pode ser realizado com antibióticos e cirurgia. Algumas complicações tardias como infertilidade e gravidez ectópica podem ocorrer.

4) Gravidez ectópica (tubária)

A gravidez ectópica é aquela em que o feto se desenvolve fora do útero , mais comumente na trompa uterina. Ela pode ocorrer também no colo uterino, na cicatriz de uma cesárea prévia, e até no abdome.

Quando a gravidez ocorre na trompa (tuba uterina) , ela pode não causar sintomas, até que ocorra a ruptura da tuba, com sangramento para o interior da pelve. 

Neste caso, a paciente geralmente relata ausência da menstruação, uma dor intensa do lado acometido, sangramento vaginal moderado ou intenso, dor no ombro devido à irritação do diafragma causada pelo sangue, e  tonturas. Pode ocorrer desmaio, e até choque,  devido à perda aguda de  sangue.

O diagnóstico é realizado pelo exame clínico, dosagem de beta HCG quantitativo, e ecografia transvaginal,  que demonstra uma massa na região da trompa, ausência de saco gestacional no útero,  e líquido na pelve. Algumas vezes, pode-se visualizar o embrião na região da trompa.

A dosagem de beta HCG no sangue acima de 1000U/L, na ausência de gravidez no útero, indica uma provável gestação ectópica.

O tratamento pode ser realizado com medicamento (metotrexato),  no caso da gravidez ectópica íntegra de pequeno volume,  ou cirurgia,  quando não há  a regressão  da gravidez com medicamentos,  ou a ruptura da trompa ocorre;  o que é um quadro de emergência.

As causas da gravidez ectópica mais comuns são: doença inflamatória pélvica, (infecções de útero, trompas e ovários), gravidez ectópica anterior, endometriose,  e cirurgias pélvicas anteriores.

5) Endometriose

A Endometriose é o crescimento do tecido que reveste o útero internamente, o endométrio,  em locais fora do útero,  como ovários, ligamentos, reto, intestinos, bexiga e vagina. Este tecido causa pequenos sangramentos nestes locais na época da menstruação,  e ocasiona um processo inflamatório intenso, o que costuma causar muita dor.

As pacientes com Endometriose podem relatar cólicas menstruais intensas,  que vem piorando com o tempo,  dor em baixo ventre, sangramento menstrual abundante, com coágulos,  dor durante as relações sexuais, dor ao urinar, sangramento nas fezes e urina durante o período menstrual.

É importante a relação da piora dos sintomas com o período menstrual para se fazer o diagnóstico diferencial com outras doenças. 

O diagnóstico é feito com a Ecografia Transvaginal para Mapeamento da Endometriose, que demonstra os focos endometrióticos, sendo superior à Ressonância Magnética na detecção de endometriose intestinal. 

Já a Ressonância demonstra melhor os focos no assoalho pélvico.

O tratamento depende da localização e extensão das lesões,  podendo ser realizado com medicamentos, como anticoncepcionais contínuos, e outros que causam bloqueio hormonal,  e o tratamento cirúrgico, com  a laparoscopia para remoção dos focos de endometriose e retirada de aderências.

Leia mais:

Endometriose – Sintomas, Diagnóstico e Tratamento

6) Apendicite

A inflamação do apêndice,  uma pequena estrutura tubular do lado direito da pelve, junto ao intestino grosso,  é chamada apendicite, e pode ser causada pela presença de um fragmento das fezes em seu interior,  ou por infecções por bactérias e vírus.  Com isto, o apêndice vai se enchendo de pus, e pode até se romper,  causando um quadro mais grave,  com formação de coleções de pus no interior do abdome.

A apendicite pode se iniciar com uma dor próxima ao umbigo, náuseas e vômitos,  e deslocamento da dor para a porção inferior direita do abdome. Febre, mal estar, calafrios e perda do apetite também podem estar presentes.

A apendicite pode ocorrer em qualquer idade, entretanto é mais comum dos 10 aos 30 anos.

O diagnóstico é feito através do exame clínico,  em que o médico detecta sinais de irritação peritoneal, dos exames de sangue, e da Ultrassonografia de abdome total ou Tomografia Computadorizada. 

É muito importante o diagnóstico precoce para se evitar complicações como a saída de material fecal para o abdome, causando um processo infeccioso intenso, com a inflamação da membrana que reveste o interior do  abdome (peritonite), formação de coleções de pus,  e podendo levar à septicemia (infecção generalizada).

O tratamento é cirúrgico,  podendo ser realizado por via laparoscopia.

7) Cálculos ureterais

 Os cálculos ureterais são pequenas pedras de cálcio ou ácido úrico,  que estavam localizadas no rim e se deslocaram para o ureter,  um tubo muscular,  que une os rins à bexiga.

Durante este processo de migração,  os  cálculos podem causar obstrução do fluxo urinário, e a inflamação da parede do ureter,  causando uma dor lombar intensa, que pode se irradiar para a pelve, e região da vulva. A paciente com cálculo no ureter pode apresentar ainda: náuseas,  vômitos,  ardência e dor ao urinar.

Aproximadamente 70% dos cálculos menores que 0.5 cm podem ser eliminados espontaneamente. Para cálculos no ureter distal, ou seja, próximos à bexiga e maiores que 1.0cm, está indicada a ureteroscopia, onde se insere um pequeno tubo pela uretra, que alcança a bexiga e progride para o ureter distal, capturando o cálculo.

Os exames indicados para o diagnóstico são: Radiografia Simples, Ultrassonografia de Rins e Vias Urinárias e, se necessário, a tomografia computadorizada.

8) Diverticulite 

A diverticulite é a inflamação de pequenas bolsas que se formam na parede do intestino grosso, principalmente em pacientes da meia idade e idosos.

Pequenas quantidades de fezes podem ficar retidas nos divertículos, favorecendo o crescimento de bactérias que causam a infecção. A maioria dos divertículos se localiza do lado esquerdo do abdome,  no cólon descendente e sigmoide.

As dietas pobres em fibras, que ocasionam a prisão de ventre, contribuem para a formação de divertículos. Os principais sintomas da diverticulite são: dor abdominal, geralmente à esquerda, diarreia ou prisão de ventre, náuseas e vômitos, e febre.

O diagnóstico pode ser feito através do exame clínico, da Ultrassonografia de abdome total, e tomografia computadorizada. 

Se o processo infeccioso estiver localizado, o tratamento indicado é medicamentoso.

Podem ocorrer complicações como a formação de coleções de pus, perfuração, formações de comunicações entre o intestino grosso e outros órgãos, chamadas fístulas, ou obstrução do intestino grosso e, neste  caso, o tratamento é cirúrgico.

Como buscar auxílio médico?

Neste artigo, listamos algumas das principais causas de dor no baixo ventre. Para um diagnóstico preciso, com o devido tratamento, consulte um ginecologista e siga com a realização de exames específicos.

Caso já possua o pedido de exame médico em mãos, basta clicar aqui para agendá-lo na Clínica Viver! Aceitamos os principais convênios de saúde e, para exames particulares, você pode solicitar o seu Cartão Conviver. Saiba mais sobre os benefícios do Cartão Conviver aqui!

3 Doenças dos ossos: sintomas, diagnóstico e prevenção

Uma pessoa adulta tem cerca de 206 ossos no corpo! Toda essa estrutura tem a função de dar sustentação ao nosso corpo, proteger nossos órgãos e permitir nossa locomoção.

Fatores genéticos, carências nutricionais, alguns medicamentos e maus hábitos de vida vão enfraquecendo e danificando essa estrutura, tornando nosso sistema ósseo (antes tão forte) mais frágil e propenso a desenvolver algumas doenças. 

Neste artigo, você vai conhecer 3 doenças que acometem os ossos, seus sintomas e como você pode se prevenir.

1. Osteoporose 

Segundo dados da Fundação Internacional de Osteoporose, cerca de 10 milhões de brasileiros apresentam algum grau de osteoporose atualmente.

No mundo, 1 em cada 3 mulheres e 1 em cada 5 homens, com mais de 50 anos, vão apresentar a doença em algum momento da vida. 

Considerada uma condição metabólica, essa doença é caracterizada pela perda acentuada de massa óssea em quantidade igual ou superior a 30%, deixando a estrutura porosa e propensa a fraturas.

osteoporose
Fonte: Hospital Albert Einstein

A principal razão para essa perda são deficiências no processo de fixação e absorção de cálcio e outros minerais pelos ossos, condições comuns em homens e mulheres acima dos 50 anos de idade.

As mulheres são as mais afetadas, devendo haver um maior cuidado com a chegada da menopausa, já que as alterações hormonais ocorridas nessa fase tendem a acentuar a perda óssea.

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5 doenças que acometem mais as mulheres

Sintomas 

A osteoporose é uma doença silenciosa, que não costuma apresentar sintomas até a ocorrência da primeira fratura. Essa característica torna a doença preocupante porque as fraturas já indicam um quadro avançado.

Apesar de não ser reversível, o avanço da doença poderia ser controlado através do uso de medicamentos e mudanças de hábitos, caso fosse diagnosticado precocemente.

Como a perda óssea que causa a osteoporose pode ter origens diferentes, não há um profissional específico que trate o quadro. O acompanhamento poderá ser conduzido por um reumatologista, endocrinologista, ortopedista ou até pelo ginecologista. Tudo vai depender de qual é a origem do problema.

Diagnóstico 

A densitometria óssea ou DXA é o principal exame para diagnóstico e avaliação da osteoporose.

Através desse exame, é possível ao médico obter informações bastante precisas sobre a composição e o estado em que se encontra o sistema ósseo do paciente. O exame também permite determinar o nível da perda óssea em cada pessoa. 

O exame é fortemente indicado para mulheres a partir da chegada da menopausa e, a partir de então, devem ser mantidas as avaliações periódicas durante todo o período de maturidade, de preferência dentro dos exames de check-up anual.

Um dos principais benefícios da densitometria óssea é sua capacidade de diagnosticar também a osteopenia, uma condição anterior e menos grave da osteoporose, e que ainda é reversível.

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Prevenção 

A osteoporose pode ser prevenida com a adoção de hábitos saudáveis no cotidiano, como a prática regular de exercícios físicos e uma dieta balanceada, rica em cálcio e em vitamina D, substância que está relacionada diretamente à absorção do cálcio pelos ossos.

Em relação ao cálcio, as recomendações são aquelas já conhecidas, como o consumo de leite e seus derivados. Caso você apresente algum tipo de intolerância à lactose, uma opção é reforçar o consumo de vegetais verde-escuros, como brócolis, espinafre e couve, ou ainda fazer a suplementação desse nutriente, de acordo com a orientação do seu médico.

Já no caso da vitamina D, tomar banhos de sol de pelo menos 10 minutos, até às 10h da manhã e depois das 16h, também está associado a uma maior produção de vitamina D pelo corpo. 

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Como cuidar dos ossos e prevenir a osteoporose?

2. Artrite 

A artrite é uma espécie de reumatismo, caracterizada por um processo inflamatório nas cartilagens que envolvem e separam os ossos uns dos outros. As causas para a ocorrência da artrite são diversas e podem estar associadas a processos inflamatórios no corpo, doenças ou lesões.

Geralmente costuma afetar as articulações dos pés, joelhos, tornozelos, dedos, punhos e mãos, sendo uma doença bastante associada ao envelhecimento.

Artrite
Fonte: Hospital Albert Einstein

Existem diversos tipos de artrite, sendo os mais conhecidos:

  • artrite reumatóide;
  • artrite anquilosante;
  • artrite gonocócica;
  • gota;
  • condrocalcinose;
  • artrite reumatoide juvenil (em crianças);
  • artrite reativa

Acredita-se que haja mais de 100 tipos de artrite diferentes, e os estudos apontam uma maior prevalência de casos em mulheres a partir dos 50 anos. 

Sintomas 

Os principais sintomas observados em casos de artrite são dor, vermelhidão e inchaço nas articulações e, em casos mais graves, dificuldade ou perda dos movimentos.

Além disso, principalmente devido ao seu quadro infeccioso, a artrite também está relacionada à rigidez das articulações, principalmente pela manhã, além de falta de disposição

Diagnóstico

O diagnóstico da artrite é feito a partir do exame físico, sendo confirmado por exames de sangue (fator reumatóide, VHS, proteína C-reativa) e exames de imagem (ultrassonografia, ressonância magnética e raio-x).

O médico de referência para quadros de artrite é o reumatologista.

Durante a consulta, o médico vai avaliar sua história, a fim de determinar as chances de seu quadro realmente se tratar de artrite, como o tempo de duração dos sintomas, seu histórico familiar, em quantas articulações você sente dor, se teve febre, entre outras questões.

Essas informações, juntamente com os resultados dos exames, é o que vai permitir ao médico determinar se realmente se trata de artrite, e qual tipo seria.

Prevenção 

Apesar de ter um forte componente genético envolvido, os cuidados para prevenção da artrite são principalmente a adoção de hábitos saudáveis, como uma dieta balanceada e uma rotina de exercícios

O consumo de alimentos com propriedades antiinflamatórias também pode beneficiar muito o organismo, atuando na prevenção ou controle de casos de artrite. Alguns exemplos de alimentos são: alho, gengibre, peixes, uva, nozes, espinafre e azeite

O controle do peso também está fortemente associado à prevenção da artrite, uma vez que essa doença é mais frequente em pessoas com obesidade. 

3. Artrose

Apesar de também afetar as articulações e cartilagens que envolvem e protegem os ossos, a artrose se caracteriza pelo processo de desgaste das estruturas ósseas, devido ao atrito, provocando deformações. 

A artrose está geralmente associada à sobrecarga das articulações e costuma afetar ossos do quadril, coluna e joelhos. É uma condição fortemente relacionada ao envelhecimento, afetando grande parte da população mundial acima dos 45 anos. 

artrose
Fonte: Hospital Albert Einstein

Sintomas

Um dos sintomas mais característicos da artrose é a dor mecânica, isto é, quando o paciente movimenta a articulação afetada. Geralmente essa dor melhora ou passa durante o repouso, distinguindo-se das dores constantes características da artrite. 

Outros sintomas associados são limitações no movimento e inchaço das articulações afetadas. 

Assim como no caso da artrite, o médico de referência para diagnosticar e tratar a artrose também é o reumatologista.

Diagnóstico 

O diagnóstico da artrose é feito a partir do exame clínico e de exames de imagem.

No exame físico, o médico vai avaliar os ossos e articulações do paciente, observando a sensibilidade na região, bem como se está inchada ou vermelha. Além disso, vai observar se o paciente tem alguma restrição de movimento naquela articulação.

Para confirmação do diagnóstico, os exames mais pedidos são o raio X da articulação e a ressonância magnética

Prevenção 

Por ser uma doença relacionada especialmente à sobrecarga de ligamentos e articulações, a artrose apresenta poucas medidas de prevenção diretas. No entanto, a adoção de uma rotina de exercícios e uma dieta saudável podem ajudar, uma vez que a obesidade é um dos principais fatores de risco. 

Além disso, investir em alongamento e não exagerar nos exercícios nem carregar muito peso (caso isso seja possível) também são medidas preventivas eficientes.

Prevenção: o melhor remédio para as doenças que acometem os ossos  

O sistema ósseo é de extrema importância para o nosso corpo, oferecendo sustentação, mobilidade e proteção. Condições como a osteoporose, a artrose, a artrite e outras doenças que acometem os ossos podem gerar grandes desconfortos e dificuldades, podendo até mesmo representar riscos de acidentes graves.

Como resultado, isso compromete a qualidade de vida e a independência das pessoas.

Vale lembrar que, muitas vezes, em seus estágios iniciais, essas doenças não apresentam muitos sintomas, e o paciente fica com a falsa sensação de normalidade. Por essa razão, é extremamente importante ficar atento e em dia com seus exames de rotina. Como quase tudo em saúde, é sempre mais fácil tratar uma doença em seus estágios iniciais do que quando o quadro já se instalou. Por isso, não descuide da prevenção. 

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A Clínica Viver é referência em Brasília em diagnósticos por imagem. Investimos constantemente em oferecer equipamentos de ponta em um ambiente confortável e acolhedor para nossos pacientes.

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Ultrassonografia morfológica em Brasília-DF: como é feito?

A ultrassonografia é um momento marcante e que, normalmente, gera muita emoção. Toda gestante lembra da primeira vez em que viu a imagem distorcida do filho em preto e branco no monitor. 

No entanto, a ultrassonografia é também um exame importantíssimo para uma gestação saudável, sendo possível identificar, por exemplo, problemas nos órgãos internos da criança. Para isso, é necessário um procedimento um pouco diferente do convencional: a ultrassonografia morfológica. Acompanhe no artigo para saber mais!

Para que serve a ultrassonografia morfológica? 

O ultrassom morfológico é um exame feito para acompanhar com detalhes todos os órgãos, detectar possíveis malformações nos três trimestres de gestação. Dessa forma, é possível observar:

  • Confirmar a idade gestacional do bebê;
  • Avaliar o tamanho do bebê, medindo a cabeça, tórax, abdômen e do fêmur;
  • Avaliar o crescimento e o desenvolvimento do bebê;
  • Monitorar os batimentos cardíacos do bebê;
  • Localizar a placenta;
  • Mostrar anormalidades no bebê e possíveis doenças ou malformações.

O que é Ultrassonografia morfológica?

O que é Ultrassonografia morfológica?

Ultrassonografia é o nome dado ao exame que utiliza uma sonda que emite ondas sonoras. Em contato com o corpo humano, as ondas sonoras são convertidas em imagens em um monitor, tornando possível visualizar o interior do corpo. 

Desse modo, a ultrassonografia morfológica segue os mesmos princípios de todo exame de ultrassom. A diferença é que, na morfológica, os órgãos são examinados mais detalhadamente, com o objetivo de se identificar malformações na coluna , coração,  rins, pulmões, estômago, intestinos e membros superiores e inferiores. Por isto, é um exame que exige uma formação específica do médico ultrassonografista , e um tempo maior para a realização do exame.

Quando fazer o exame de ultrassom morfológico?

Ultrassonografia obstétrico x Ultrassonografia morfológica

Ultrassom morfológico primeiro trimestre

O exame de ultrassonografia morfológica do primeiro trimestre deve ser realizado entre as semanas 11 e 13 de gestação. 

O exame serve para avaliar a situação do bebê e diagnosticar possíveis riscos de Síndrome de Down e outras anomalias cromossômicas, ou problemas cardíacos graves.

Neste exame são avaliados a prega nucal, ducto venoso, osso nasal, e, após análise conjunta com a idade materna , este risco é calculado.

Ultrassom morfológico segundo trimestre

O exame de ultrassonografia morfológica do segundo trimestre deve ser realizado entre as 20 e 24 semanas de gestação com o objetivo de se pesquisar  malformações fetais.

O exame serve para avaliar o sistema nervoso central, extremidades esqueléticas, face, coração, rins e outros órgãos internos do bebê. 

A ultrassonografia morfológica do segundo trimestre detecta em torno de 85% de malformações fetais. 

Ultrassonografia Obstétrica (convencional) 

A Ultrassonografia Obstétrica (convencional) é recomendada para avaliar as condições gerais da gestação, como estado da placenta, posicionamento do bebê no útero, volume do líquido amniótico, sexo do bebê, avaliar a idade gestacional,  e se o crescimento do bebê está adequado.

Agora que você já sabe a importância da Ultrassonografia Morfológica para a saúde do se bebê, converse com seu médico e agende um exame no período recomendado.

O que é possível diagnosticar com o ultrassom morfológico?

O que é possível diagnosticar com o ultrassom morfológico?

Dentre as vantagens do exame morfológico, podemos citar a possibilidade de fazer uma avaliação pormenorizada da anatomia do feto e identificar fatores de risco para doenças genéticas,  além de ter uma descrição detalhada de toda morfologia fetal. 

Os exames podem durar, em média, de vinte a quarenta minutos. O laudo é bem detalhado e descritivo, com documentação de dez a trinta imagens. 

Veja alguns exemplos do que pode ser avaliado por meio do ultrassom morfológico. 

Órgãos genitais

No exame de ultrassom obstétrico, muitas vezes não é possível identificar o sexo do bebê. Isso porque, dependendo do posicionamento da criança no útero, não é possível observar os órgãos genitais externos.

Com o exame de ultrassom morfológico é possível identificar o sexo da criança através dos órgãos genitais internos, o que independe de sua posição dentro ventre materno. 

Rosto

O exame possibilita avaliar a formação e posicionamento dos olhos, nariz e boca — essencial para reconhecer deformações no rosto, como lábio leporino.

Além disso, com o exame é possível fazer uma avaliação detalhada  das estruturas do cérebro, o que permite identificar possíveis problemas como má formação do cérebro, hidro e microcefalia. 

Órgãos internos

Coração, rins, estômago e intestinos são exemplos de órgãos internos que podem ser avaliados com o ultrassom morfológico. Má formação e complicações nesses órgãos podem ser identificados ainda em estágio inicial.

Membros

Membros superiores e inferiores podem ser facilmente monitorados. É possível avaliar por exemplo, se o bebê apresenta pé torto, ou outras malformações. 

Agende agora o seu exame de Ultrassonografia Morfológica em Brasília-DF

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Na Clínica Viver oferecemos Ultrassonografia Morfológica e outros exames importantes para o seu pré-natal. CLIQUE AQUI para agendar um horário.

Exame para endometriose: onde fazer?

A endometriose é uma doença caracterizada pelo crescimento do endométrio (mucosa que reveste o útero internamente) em outras partes do corpo. 

De acordo com a Associação Brasileira de Endometriose, cerca de 10% das mulheres brasileiras são acometidas pela doença, e há 30% de chance de que elas fiquem estéreis. 

Além disso, a doença pode causar alguns sintomas de incômodo rotineiro que não devem ser considerados normais, como cólicas fortes e dor durante o contato íntimo. 

Para conhecer mais sobre os principais exames para o diagnóstico da endometriose e onde realizá-los, acompanhe o artigo!

Em que tipo de Clínica devo fazer o exame para endometriose?

De maneira geral, os exames são indicados por um ginecologista . 

Os melhores exames para o diagnóstico da endometriose são a ultrassonografia para mapeamento de endometriose,  e a ressonância magnética. Alguns estudos sugerem que a ultrassonografia para mapeamento de endometriose é um pouco melhor que a ressonância,  principalmente para o diagnóstico de endometriose intestinal.  

Para encontrar um local apropriado para realizar os seus exames de diagnóstico para a endometriose, você pode levar os seguintes fatores em consideração: indicação do seu médico, localização, plano de saúde, currículo dos médicos, conforto e confiança na clínica. 

Aqui na Viver, por exemplo, atendemos a uma lista extensa de planos de saúde. Além disso, a especialidade da Clínica é em exames de imagem, oferecendo aos pacientes resultados de altíssima qualidade e precisão, com a entrega no menor tempo possível.

É importante, também, que a clínica possua estrutura para orientar as pacientes após o diagnóstico da doença. Para que isso aconteça, portanto, é importante a participação de profissionais especializados na saúde da mulher, por exemplo.

Ao longo deste artigo, falaremos mais sobre alguns exames importantes para o diagnóstico da endometriose. Continue a leitura e saiba mais sobre o assunto.

Exames que detectam a endometriose

Quando há surgimento de sintomas da endometriose, alguns exames podem ser solicitados para o diagnóstico da doença. Acompanhe!

Ressonância magnética

Ressonância magnética é um exame de imagem que mostra as estruturas internas dos órgãos, sendo possível visualizar alterações causadas por doenças diversas. Nesse caso, o exame é feito quando há suspeita de endometriose profunda.

Videolaparoscopia

Apesar de não ser uma opção tão convencional — por se tratar de uma técnica cirúrgica —, a videolaparoscopia é muito eficiente, por ser capaz de verificar a presença da endometriose em várias partes do corpo. O exame é feito após uma anestesia geral, por meio de um corte no umbigo — minimamente invasivo —, onde é inserida uma câmera para a análise da região.

Em caso de endometriose, é recomendada somente quando outros exames não foram suficientes para o diagnóstico.

O seu médico te solicitou um dos exames acima e você ainda não marcou? Não perca mais tempo! Agende agora mesmo na Clínica Viver de Imagens Médicas. 

Ultrassom transvaginal para mapeamento de endometriose.  

Este exame é feito via transvaginal,  como o exame convencional, mas é muito mais completo, e necessita de um preparo intestinal com laxante no dia anterior. Este exame avalia se existem focos de endometriose no intestino, atrás do útero,  nos ligamentos uterinos , na bexiga , vagina e no diafragma. Dura em torno de 1 hora , e é um exame indolor e não invasivo. Ele é equivalente à Ressonância Magnética, inclusive alguns estudos demonstram sua superioridade no diagnóstico de endometriose intestinal. 

 É um exame que necessita de médicos especializados para sua realização,  e a Clínica Viver dispõe de profissionais qualificados e habilitados para este exame. 

Leia também:

Entenda como é feita a ecografia transvaginal para pesquisa de endometriose

CA 125

O exame é feito a partir de amostras sanguíneas da paciente, medindo a quantidade da proteína CA 125 — que é considerada normal até 35 U/mL. Ele costuma estar aumentado nas pacientes com endometriose,  porém é muito inespecífico, podendo estar também aumentado em doenças do aparelho digestivo.  

Como citado anteriormente, os tratamentos para a endometriose podem ser mais eficazes quando a doença é descoberta precocemente. Por isso não deixe para depois, agende agora mesmo os seus exames na Clínica Viver. 

Tireoide: tipos de distúrbios e exames

A tireoide é uma glândula em formato de borboleta que fica localizada no pescoço. Sua principal função é produzir os hormônios tireoideanos, extremamente importantes para um bom desempenho de todo o corpo. 

Problemas relacionados à tireoide — como o hipertireoidismo e o hipotireoidismo — podem, portanto, causar desequilíbrios em todo o organismo quando não tratados corretamente. 

Para saber como detectá-los de forma precoce, a fim de prevenir seus danos, acompanhe o artigo.

Tipos de distúrbios da tireoide

São diversos os distúrbios que podem atingir a tireoide. No entanto, existem dois mais comuns, o hipertireoidismo e o hipotireoidismo. 

Hipertireoidismo

O hipertireoidismo acontece quando há a produção excessiva de hormônios tireoideanos que, consequentemente, também são liberados exacerbadamente no sangue. Quando a pessoa possui essa condição, portanto, passa a ter o metabolismo extremamente rápido e o organismo acelerado, o que pode ocasionar em problemas como perda de peso excessivo e taquicardia. 

Essa condição pode ter diversas causas, mas comumente é consequência da ingestão excessiva de iodo, inflamação na tireoide, sendo a mais comum a doença de Graves, que produz anticorpos contra a própria tireoide, e nódulos que produzem hormônios.

Para o diagnóstico da doença é necessário consultar um endocrinologista. A partir dessa consulta, ele poderá recomendar alguns exames para investigar a fundo as causas e os tratamentos recomendados para o seu caso. 

Hipotireoidismo

Esta disfunção é contrária à anterior. Por um mau funcionamento da glândula, os hormônios são liberados em quantidade menor, diminuindo a velocidade do organismo. Além disso, a doença causa sintomas como constipação, queda de cabelos e unhas fracas, e ganho de peso discreto.

Assim como o hipertireoidismo, o hipotireoidismo pode ter causas variadas. No entanto, as mais comuns são: doenças autoimunes ligadas à tireoide, inflamação da glândula e tumores benignos na região. 

Para o diagnóstico correto, também é importante procurar um endocrinologista no surgimento dos sintomas. Sendo assim, você poderá ter as recomendações corretas para o seu caso. 

Além do hipotireoidismo e o do hipertireoidismo, há ainda algumas outras doenças relacionadas à tireoide, como o câncer na tireoide e o bócio — aumento do volume crônico da glândula. Todos esses distúrbios, portanto, devem ser diagnosticados e tratados por médicos.

Veja como é feito e para que serve o exame de Ultrassonografia da Tireoide Com Doppler!

Exames para diagnóstico de distúbio da tireoide

Há diversos exames utilizados para o diagnóstico de distúrbios da tireoide. No entanto, os essenciais para detectá-los precocemente são:

  • Ecografia da tireoide: com o típico gel de ecografia, é avaliada a região tireoideana por meio da imagem reproduzida na tela do médico. Este exame não utiliza radiação e nem causa dores. Além disso, não é necessário nem um tipo de preparação prévia para a realização da ecografia da tireoide. Recomenda-se realizá-lo anualmente em seu check-up preventivo.
  • Ecografia da tireoide com doppler: a versão com doppler da ecografia é importante para uma detecção mais precisa de nódulos ou alterações na tireoide. Por meio desta é possível fazer um relatório mais detalhado da imagem, através da avaliação do fluxo de sangue no nódulo. Não é necessário qualquer tipo de preparação para a realização do exame.
  • Punção aspirativa de tireoide por agulha fina: a punção aspirativa é utilizada para recolher o material de qualquer nódulo ou alteração tireoideana. Para o método de diagnóstico inicial, também é necessário que o paciente leve o histórico de medicamentos já tomados. É um exame rápido, que causa pouco desconforto ao paciente, e guiado pela ultrassonografia. É o único método para dar o diagnóstico definitivo de benignidade ou malignidade. 

Todos os exames listados acima podem ser realizados na Clínica Viver. Possui um pedido médico? Agende agora mesmo o seu exame!

Além dos principais listados acimas, há alguns outros exames complementares para a detecção de distúrbios na tireoide. São esses:

  • Dosagem de TSH: este exame é feito em laboratório que avalia os níveis de TSH no sangue. Portanto, é solicitado pelos médicos quando há suspeita de algum distúrbio na tireoide
  • Dosagem de T3: é normalmente solicitado pelos médicos quando há alterações na dosagem de TSH. Sendo assim, a dosagem de T3 é um exame que apenas complementa.
  • Dosagem de T4 livre: é responsável por avaliar a quantidade de T4 presente na corrente sanguínea. O exame normalmente é recomendado em conjunto com a dosagem de TSH. As alterações podem, portanto, indicar  a presença dos distúrbios.

Todos desta categoria podem ser feitos em laboratórios de exames de sangue.

A ecografia da tireoide é um dos exames indicados para o seu check-up anual preventivo. Consulte-se com o seu médico e realize seu exame de imagem com a Clínica Viver. Agende seus exames de imagem agora mesmo. Atendemos uma lista extensa de convênios, assim como consultas particulares. 

Exames para avaliação de varizes

As varizes são veias dilatadas que surgem, na maioria das vezes, nas pernas, como reflexo de uma doença chamada Insuficiência Venosa Crônica (IVC).  

Trata-se de um problema mais comum entre as mulheres, sendo sua principal causa o hábito comum de se passar muito tempo sentado ou em pé, dificultando a circulação de sangue nas veias. 

As varizes costumam se manifestar, principalmente, durante a gravidez, a menstruação, na terceira idade, ou em mulheres que tenham predisposição familiar.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Cardiovascular (SBACV), 38% da população brasileira possui essa condição. As varizes, portanto, são um sinal de má circulação e não devem ser ignoradas, pois apresentam riscos à saúde. 

Confira neste artigo informações como exames, sintomas e métodos de prevenção para varizes!

Exames para a avaliação de varizes

Ecodoppler de Membro Inferior (Arterial e Venoso) ou Ultrassom com doppler nas veias

O exame serve para avaliar a circulação de sangue em artérias e veias, identificando possíveis coágulos que podem causar trombose e embolia pulmonar. Além disso, o exame é muito eficaz para avaliar inchaços, feridas e dores nas pernas, em decorrência da presença de varizes.

Por se tratar de um exame de ultrassom, ele é indolor, extremamente rápido para ser feito e seu resultado costuma estar disponível em 15 minutos, no máximo. 

Com um estudo dopplerfluxométrico, mais conhecido como doppler, analisa-se, também, a irrigação sanguínea da região, identificando se há alguma tendência de crescimento ou espalhamento de possíveis problemas diagnosticados.

Possui um pedido médico para realizar um ultrassom com doppler nas veias?

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Tratamentos

Apesar de recomendada para alguns casos, a cirurgia não é a única forma de tratar varizes. Existem outras técnicas recomendadas pelos médicos, como:

  • Escleroterapia com espuma

O tratamento de escleroterapia com espuma é feito por meio de uma substância injetada nos vasos sanguíneos afetados e tem a função de eliminá-los.

No entanto, o tratamento é indicado e muito eficaz apenas em varizes menores. Para casos mais graves, a escleroterapia com espuma tem a capacidade apenas de diminuir o tamanho dos vasos — o que já melhora o quadro.

  • Escleroterapia a laser

Apesar de não ser um método invasivo e ser menos dolorido quando comparado a outros tratamentos, a escleroterapia nem sempre é 100% eficaz para o tratamento de varizes. No entanto, muitas vezes apresenta um bom resultado em casos mais simples.

A escleroterapia funciona da seguinte maneira: os vasos são diminuídos por meio de uma luz que esquenta o local, desobstruindo-o. 

Leia também:

O que acontece se eu não tratar as varizes?

Sintomas

De maneira geral, as varizes não apresentam muitos sintomas. No entanto, podem ser notadas visualmente e às vezes causam desconforto.

Como prevenir?

  • A principal dica é evitar ficar na mesma posição — sentado ou em pé — durante um tempo longo.
  • Comer bem e fazer atividades físicas para evitar o sobrepeso.
  • Evite usar salto alto durante período grande de tempo consecutivo.

Como citado no artigo, é importante tratar as varizes, pois elas podem ter consequências graves e sinalizam a má circulação. No entanto, antes de qualquer intervenção, é importante ter o diagnóstico correto do quadro da doença, que pode ser dado a partir dos exames mencionados no artigo. 

Está procurando uma clínica para realizar os seus exames de imagem? Conheça os exames feitos pela Viver e agende agora mesmo a sua consulta.

Doenças comuns entre os homens e como evitá-las

De acordo com o IBGE, a expectativa de vida dos homens no Brasil atualmente é de 72,5 anos, enquanto a das mulheres é de 79,6 anos. Esses números correspondem a uma diferença considerável, que pode ser justificada por outro dado: segundo pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde, um terço dos homens não cuidam da própria saúde. 

Ao longo deste artigo, portanto, explicaremos mais sobre algumas doenças que acometem os homens e indicaremos os exames mais indicados como método de prevenção. Confira!

Doenças que acometem exclusivamente os homens

Câncer de próstata

O câncer de próstata ainda é o mais frequente entre os homens. De acordo com o Inca, um a cada seis homens desenvolverá a doença ao longo da vida, apresentando um número anual de cerca de 70 mil novos casos. 

De maneira geral, a doença não apresenta sintomas na fase inicial e, por isso, os exames de prevenção devem ser realizados anualmente após os 50 anos ou a partir dos 40 anos, em casos de histórico familiar. 

Os exames mais recomendados são de toque retal — para avaliar o tamanho, textura e forma da próstata —, e de PSA para avaliar a quantidade de proteína produzida pela próstata por meio um exame de sangue.

Para a prevenção da doença é importante manter hábitos saudáveis como a diminuição do consumo alcoólico, o consumo de legumes, verduras e frutas, cereais e grãos, além parar de fumar e preservar uma dieta com menos gordura.

Hidrocele

Hidrocele é o nome da doença causada pelo excesso de acúmulo de fluídos na região do testículo, causando inchaço. Apesar de muitas vezes desaparecer sem a necessidade de tratamentos específicos, a condição pode indicar doenças mais graves, como o câncer. 

Além disso, se a hidrocele causar incômodo forte ou dores, pode ser feita uma cirurgia de remoção desse acúmulo de fluídos na membrana do testículo. 

Infelizmente não há métodos de prevenção para a doença, a não ser manter os exames de check-up em dia para o diagnóstico precoce.

Varicocele

A varicocele é uma doença causada pela dilatação das veias devido ao funcionamento ruim das válvulas venosas. Esta condição, detectada por meio do exame físico, geralmente acontece no início da puberdade e, quando é tratada precocemente, pode evitar a infertilidade.

Por não possuir formas de prevenção, o ideal é que o homem realize anualmente os exames de check-up, a fim de realizar um diagnóstico precoce e facilitar o tratamento.

Torção testicular

Torção testicular é uma condição emergencial causada, normalmente, por fatores genéticos. Acontece devido ao enfraquecimento do tecido que suporta os testículos, causando a torção.

Principalmente por ser uma doença influenciada por fatores genéticos, é essencial que os pacientes com histórico familiar realizem os exames de check-up anualmente. O tratamento precoce influencia diretamente na recuperação do paciente e no resultado para preservar a saúde do testículo.

Orquite e epididimite

Ambas as condições são causadas por inflamações. De maneira geral, essas infecções apresentam sintomas como febre, mal-estar, dor intensa no saco escrotal e inchaço na região afetada. Além da recomendação médica para o tratamento, é necessário que o paciente permaneça de repouso e utilize compressas para aliviar as dores.

Existem alguns métodos de prevenção para as inflamações, como o cuidado para não contrair doenças sexualmente transmissíveis e cuidar corretamente de infecções no trato urinário. 

Câncer testicular

Alguns sintomas do câncer testicular podem ser confundidos com problemas mais simples, como a orquite e a epididimite citadas anteriormente. É importante, portanto, consultar o médico sempre que surgirem sintomas como nódulos ou inchaço testicular, falta de ar e dor torácica.

Nesse caso, o autoexame é a forma mais eficiente para a prevenção. Assim como todos os tipos de cânceres, cultivar bons hábitos saudáveis e fazer exercícios físicos com frequência pode ajudar a prevenir a doença.

Principais exames de prevenção para a saúde dos homens

Os principais exames indicados pelos médicos para o diagnóstico dessas doenças citadas são os de ultrassonografia e ultrassonografia com doppler, além de exames de sangue feitos na frequência indicada.

Dessa forma, é possível entender que os métodos para a prevenção das doenças exclusivamente masculinas são relativamente simples, incluindo a realização de exames de rotina, consultas frequentes com o urologista e a preservação de bons hábitos alimentares. 

Ainda não fez o seu check-up de rotina? Consulte-se com um urologista e conte com a Clínica Viver para realizar os seus exames de imagem.

Ultrassonografia: os tipos e vantagens do exame para a mulher

Existem vários tipos de ultrassonografia (ou ecografia), mas todas têm um objetivo principal de extrema importância: detectar possíveis alterações no corpo humano. Os exames desse tipo são muito solicitados porque, de maneira geral, não causam dor e incômodo nas pacientes, além de serem seguros e não invasivos. 

Eles são realizados por meio de um aparelho de ultrassom, que emite ondas sonoras de alta frequência que formam as imagens visualizadas na tela do médico. Para conhecer os principais tipos de ultrassonografia mais solicitados para as mulheres, acompanhe o artigo.

Ultrassonografia das mamas 

A ultrassonografia das mamas é um exame de rotina que deve ser feito, anualmente, por mulheres que possuem entre 20 e 40 anos — após os 40, a ultrassonografia das mamas é feita junto com a mamografia como exame de rotina, pois os dois métodos se complementam. O exame, no entanto, pode ser realizado em qualquer idade caso haja suspeita de nódulos. Por meio do exame é possível diferenciar nódulos sólidos — de massa — e cistos mamários — líquidos — que, se apresentam algum risco, são encaminhados para biópsia.

Leia também:

Ecografia Mamária ou Mamografia: qual o melhor exame para você? Entenda!

Ultrassom obstétrico

Por ser feito com frequência por mulheres durante a gestação, este é um dos tipos mais conhecidos de ultrassonografia. O ultrassom obstétrico tem o objetivo de avaliar toda a estrutura que envolve o feto, como a placenta e o líquido amniótico. Além disso, por meio dele é possível saber a idade gestacional e detectar possíveis anomalias da gestação. 

Ultrassonografia abdominal 

A ultrassonografia da parede abdominal tem o objetivo de detectar alterações na região abdominal. Por meio dela é possível visualizar vários órgãos, como a vesícula biliar, o baço, o fígado e o pâncreas. O exame é comumente incluído na rotina de check-up, pois possibilita o tratamento precoce de várias doenças que acometem as regiões citadas.

Veja também: Sintomas e como prevenir a gordura no fígado!

Ultrassom do aparelho urinário

A ultrassonografia do aparelho urinário é utilizada para diagnosticar doenças no trato urinário, como pedra nos rins e infecção urinária — muito comum entre as mulheres. Apesar do exame identificar alterações no trato urinário, as imagens captadas por este tipo de ultrassonografia são feitas a partir do abdômen. O exame, no entanto, só é feito quando solicitado por um médico especialista.

Ultrassonografia transvaginal

A ultrassonografia transvaginal, assim como a de mama, deve ser incluída anualmente nos exames de check-up das mulheres. Isso porque ela examina todo o aparelho reprodutor feminino, que eventualmente pode apresentar alguma alteração. Permite avaliar o útero e suas principais doenças, como miomas — nódulos benignos que podem causar cólicas, sangramentos, infertilidade e adenomiose. Além de avaliar a presença de cistos — nódulos líquidos ou mistos nos ovários, podendo ser malignos ou não — o posicionamento do DIU e o endométrio — camada que reveste o útero internamente e pode estar espessado por alterações hormonais ou tumorais.

Diferentemente dos outros tipo de ecografia, a ultrassonografia transvaginal é feita por meio de um transdutor de ultrassom que é inserido na vagina. Apesar disso, o exame é indolor e não costuma gerar incômodo nas pacientes. 

Ultrassonografia transvaginal com doppler

Estuda o fluxo do sangue nos ovários e no endométrio, que quando apresentam determinadas características podem indicar suspeição.

Ultrassonografia transvaginal para controle de ovulação

Exame realizado durante dias específicos do ciclo, para se detectar as modificações no útero e ovários que caracterizam se houve uma ovulação inadequada. Clique aqui para mais informações.

Ultrassom transvaginal para mapeamento de endometriose

É um exame indicado para pacientes com quadro clínico de endometriose, que apresentam cólicas menstruais intensas, dor pélvica, sangramentos importantes com coágulos, dor durante a relação sexual e alterações intestinais e urinárias durante a menstruação.

Nesse exame são avaliados a porção mais distal do intestino grosso (reto e sigmóide), região posterior ao colo do útero, ligamentos uterinos, vagina, espaço retovaginal, bexiga, ureteres, útero e ovários para detecção de focos de endometriose profunda. O exame permite o planejamento da cirurgia laparoscópica, e tem sido apontado como superior à ressonância magnética para diagnóstico de endometriose intestinal.

Saiba mais sobre o exame em:

Mapeamento de Endometriose: o melhor exame para o diagnóstico

Ultrassonografia de abdome total

É um exame rápido, indolor, e que necessita apenas de jejum. São avaliados órgãos como o fígado, o pâncreas, vesícula biliar, baço e rins. Por meio da ultrassonografia de abdome total é possível fazer a análise de algumas patologias importantes como esteatose hepática — gordura no fígado — pedras e pólipos na vesícula, a pancreatite, cálculos e infecções nos rins, aneurismas e placas de gordura na aorta.

Ultrassonografia de tireoide com doppler

A ultrassonografia de tireoide é extremamente importante para a identificação de nódulos e as características desses, que podem indicar benignidade ou malignidade. O estudo com doppler avalia o fluxo de sangue nos nódulos, permitindo a classificação de quais deles têm  maior chance de benignidade. A tireoidite de Hashimoto, uma doença auto imune que é muito comum em mulheres, também pode ser evidenciada nesse exame.

Ecodoppler de carótidas e vertebrais

Indicado para mulheres acima de 40 anos, o exame permite a avaliação das principais artérias que levam o sangue ao cérebro, identificando a presença de placas de gordura ou estreitamentos das artérias, que poderiam ocasionar um AVC. Além disso, é também um marcador precoce de doenças coronarianas, já que o espessamento da parede da artéria carótida comum pode indicar esta tendência.

Ecodoppler de membros inferiores

O ecodoppler de membros inferiores é um exame utilizado para verificar e mapear a presença de insuficiência venosa, que causa varizes, ou ainda nos casos de suspeitas de trombose superficial ou profunda — caracterizadas por dor, inchaço e calor no membro afetado.

Densitometria Óssea

Indicada principalmente para mulheres após a menopausa, ou em pacientes que tenham risco para osteoporose — como as que apresentem doenças hepáticas,  renais , tabagistas, ou portadoras de artrite reumatóide , doenças inflamatórias intestinais (Crohn, retocolite ulcerativa) ou que façam uso de corticóides por mais de 3 meses.

O exame avalia a densidade mineral do osso, que pode estar diminuída nos casos de osteopenia( baixa densidade óssea)  ou osteoporose (doença que causa fragilidade óssea, com fraturas no fêmur, punho e coluna e várias complicações graves). É um exame indolor,  rápido e que utiliza baixíssimas doses de radiação.

Densitometria de corpo inteiro

É o exame padrão ouro, indicado pelos endocrinologistas para avaliação de massa gordurosa, massa magra, gordura corporal total, gordura ginóide (nos quadris e coxas) e gordura andróide (gordura abdominal), que juntamente com o tecido visceral adiposo  (gordura que fica entre os órgãos), está relacionada à doenças cardiovasculares, hipertensão e diabetes tipo 2.

Indicada para acompanhamento de dietas com restrição calórica, para atletas, para pessoas com sobrepeso ou obesidade, bem como na anorexia e indivíduos com patologias disabsortivas.

Saiba mais:

Exames ginecológicos: conheça os principais

Além dos exames citados anteriormente, existem outros tipos de ultrassom que são importantes para a saúde da mulher. Como, por exemplo, as ultrassonografias da tireóide, das articulações, dos nervos periféricos, transretal e vascular. Então, consulte-se com um ginecologista e solicite o seu check-up preventivo, ok?

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Agendar os seus exames de rotina é uma prática extremamente importante para preservar a sua saúde e qualidade de vida. Apenas assim é possível obter um diagnóstico precoce de possíveis alterações e doenças, o que é essencial para o sucesso de muitos tratamentos. 

Os exames citados ao longo deste artigo podem ser feito na  Clínica Viver. Então, não deixe para depois: agende seu exame de imagem agora mesmo.