7 fatores de risco para o câncer de próstata

O câncer de próstata é o segundo tipo mais comum no Brasil, atrás apenas do câncer de pele. Estima-se que 1 em cada 6 homens desenvolverá a doença, que é responsável por cerca de 14 mil óbitos todos os anos.

O diagnóstico precoce é o fator mais decisivo para a cura. Por isso, conhecer os fatores de risco para o câncer de próstata é algo sempre importante, já que quando a doença é identificada em estágios iniciais, as chances de cura passam de 90%. 

O diagnóstico precoce está diretamente ligado à realização regular de consultas e exames, os quais podem ser antecipados de acordo com os fatores de risco. 

Neste artigo você confere uma lista com esses fatores que pedem mais atenção. 

Os fatores de risco para o câncer de próstata

Fatores de risco são definidos como predisposições, isto é, cenários mais propícios para o desenvolvimento da doença.

É importante lembrar que o câncer de próstata é uma doença multifatorial, cujas causas ainda não foram completamente compreendidas pela medicina, apesar dos avanços. 

Assim, caso você apresente um ou mais fatores de risco listados abaixo, não significa que você necessariamente irá desenvolver a doença. Significa apenas que, devido à maior predisposição, recomenda-se mais atenção e cuidado com sua prevenção. 

O acompanhamento médico e a realização dos exames de rotina são os cuidados mais importantes, já que muitas doenças, como o câncer de próstata, são silenciosas em seu início e podem ser tratadas com maior eficiência se forem descobertas mais cedo.

A seguir, vamos ver os principais fatores de risco conhecidos.

Idade

As mutações que levam à reprodução desordenada de células, que caracteriza o câncer de maneira geral, muito frequentemente estão relacionadas ao envelhecimento e às mudanças que o organismo enfrenta durante esse período.  

Não é diferente para o câncer de próstata, em que aproximadamente 75% dos casos são diagnosticados em homens com mais de 65 anos, segundo o INCA

A correlação é tão forte que instituições de saúde como a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) recomendam a realização de exames anuais de rotina (PSA e exame de toque retal) para a prevenção do câncer de próstata já a partir dos 50 anos.

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Hereditariedade

Estatisticamente, o câncer de próstata de caráter hereditário compreende uma parcela pequena de casos, ficando entre 5-10% do total de ocorrências. 

Porém, apesar de ser mais raro, os números também mostram que as chances de desenvolver a doença são maiores em caso o pai ou algum irmão tenha apresentado a doença. E esse risco aumenta caso haja mais casos na família. 

Ainda é necessário observar a idade de diagnóstico dos casos de câncer de próstata da família. Diagnósticos feitos antes dos 60 anos aumentam ainda mais a possibilidade de desenvolvimento de câncer de próstata pelo paciente. 

Em casos assim, geralmente recomenda-se a realização precoce dos exames de rastreio anuais, iniciando-os aos 45 anos, em vez dos 50. 

Raça 

Estudos mostram uma maior propensão ao desenvolvimento de câncer de próstata em homens com ascendência africana e caribenha

Ainda que a medicina ainda não consiga explicar com clareza as razões para esses dados, estima-se que o risco de câncer de próstata para homens negros seja 2 a 3 vezes maior, se comparado ao restante da população masculina. 

Por isso, as recomendações de consultas e exames regulares são essenciais para garantir a melhor adequação a cada caso.

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Ecografia de próstata

Mutações genéticas

Podendo ser hereditárias ou não, as mutações genéticas, especialmente em genes como o  BRCA2, estão associadas a uma maior propensão ao desenvolvimento do câncer de próstata. 

O sequenciamento genético é um exame geralmente recomendado para pessoas com histórico próximo de câncer de próstata familiar e funciona como uma medida de vigilância. 

É importante lembrar que, muitas vezes, mesmo apresentando alterações nesses genes, estamos falando de predisposição e não da certeza de que o paciente irá desenvolver o câncer. 

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Alimentação 

A relação entre o câncer de próstata e a alimentação ainda é inconclusiva.

Porém, observou-se em alguns estudos que o consumo, em grande quantidades, de carne, leite e gorduras estaria associado a uma predisposição maior para a doença.

Em contrapartida, uma alimentação rica em legumes, frutas, grãos, vitaminas (A, D e E) e alguns minerais como o selênio, estaria relacionada a um efeito protetor em relação ao câncer de próstata. 

Apesar de não se poder dizer com certeza que a alimentação é um fator decisivo no desenvolvimento do câncer de próstata, pode-se dizer que a adoção de uma dieta mais saudável ajuda o organismo não só a prevenir o câncer, como também outras doenças. 

Por essa razão, recomenda-se uma boa alimentação como medida preventiva contra o câncer de próstata.

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Obesidade 

A obesidade é uma doença que pode agir desencadeando diversas condições de saúde ou no agravamento de condições já existentes. 

Estudos mostram que pacientes obesos ficaram mais propensos a desenvolver quadros de câncer de próstata mais agressivos, e as razões para isso, apesar de não serem completamente claras para a medicina, podem estar fortemente associadas aos danos que a obesidade causa ao corpo. 

A manutenção de um peso saudável auxilia na manutenção da saúde de modo geral e atua na prevenção de diversas outras condições de saúde, como doenças cardiovasculares, respiratórias, circulatórias e motoras. 

Pelos seus diversos benefícios à saúde em geral, médicos recomendam a vigilância em relação ao peso como uma medida preventiva ao câncer de próstata. Isso pode ser feito com a adoção de uma dieta balanceada e uma rotina regular de exercícios. 

Tabagismo e consumo de álcool 

Ainda que não estejam diretamente ligados ao desenvolvimento do câncer de próstata, estudos mostram que pacientes com câncer de próstata que fumam apresentam taxas de mortalidade mais altas que pacientes que não fumam. 

O consumo excessivo de álcool também foi associado a maior predisposição para desenvolver a doença e a graus mais elevados de malignidade. 

Mesmo que ainda não haja uma comprovação científica da ligação do câncer de próstata com esses dois hábitos, é bastante conhecida a relação do excesso de álcool e fumo com diversas outras doenças.

Fatores de risco pedem mais cuidado

Agora que você já conhece os principais fatores de risco para o câncer de próstata, saiba que a função mais importante desse tipo de alerta é conscientizar o paciente para uma rotina de cuidados. E os principais são as consultas e exames regulares.

Como vimos neste texto, o câncer de próstata tem uma alta possibilidade de cura, caso seja descoberto em estágios iniciais. Ao mesmo tempo, torna-se uma doença muito difícil de tratar em fases mais avançadas.

Você identificou algum fator de risco para você na nossa lista? Está em dia com sua prevenção? Se estiver em Brasília, agende seus exames conosco

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Há 14 anos a Clínica Viver é uma referência em Brasília em exames de imagem. Nós trabalhamos para unir tecnologia e atendimento humanizado. Nossos profissionais, sempre em constante capacitação, realizam um trabalho baseado em ética, valorização e respeito ao paciente.

Ovários Micropolicísticos: o que é, sintomas e tratamento

A Síndrome dos Ovários Micropolicísticos ou policísticos, também chamada de SOP, é responsável por 30 a 40% dos casos de infertilidade, pela grande maioria dos casos de amenorreia, que é a ausência de menstruação, e pelos ciclos menstruais irregulares.

Além disso, esta síndrome responde por cerca de 80% dos casos de aumento de pelos na face, seios e queixo das mulheres, o hirsutismo.

Acompanhe esse artigo que preparamos para você sobre o assunto!

Diferença entre ovários micropolicísticos, policísticos e a Síndrome dos Ovários policísticos (SOP)

Uma confusão comum entre as mulheres é entender a diferença entre ter ovários policísticos e ter sido diagnosticada com a síndrome do ovário policístico (SOP).

Ovários policísticos se referem a uma imagem de ultrassom dos ovários que parecem ser policísticos (ovários contendo alta densidade de folículos parcialmente maduros).

A SOP é uma condição metabólica que pode ou não vir com ovários policísticos. Na verdade, para ser diagnosticada com SOP, uma mulher precisa ter 2 dos seguintes itens:

  1. Ovários policísticos aparecem na ultrassonografia.
  2. Períodos menstruais irregulares.
  3. Aumento do hormônio masculino no exame de sangue ou sintomas associados, como crescimento de pelos ou acne.

Portanto, se uma mulher tem período menstrual irregular e hormônio masculino acima do normal, ela pode ter SOP sem que seus ovários sejam micropolicísticos.

O que é a Síndrome dos Ovários policísticos? 

É uma doença que se caracteriza pelo aumento dos hormônios masculinos nas mulheres, principalmente da testosterona e da androstenidiona. Estes hormônios, na síndrome,  produzidos principalmente nos ovários, sob comando da hipófise.

Por isso, como os pequenos folículos não se desenvolvem, a ovulação não ocorre. Formam-se vários pequenos cistos na periferia dos ovários, que dão um aspecto bem característico nas ultrassonografias.

Síndrome do Ovários Micropolicísticos

Calcula-se que este problema atinja entre 7 e 8% da população feminina em fase fértil.

Sintomas da Síndrome dos Ovários Micropolicísticos (SOP)

Sem ovulação, a menstruação ou não ocorre ou fica extremamente irregular. Por isso, e pelas diversas condições que acompanham a síndrome, a SOP demanda tratamento.

São problemas comuns, relacionados à Síndrome dos Ovários Micropolicísticos:

  • A redução na frequência das menstruações, que normalmente passa a ocorrer em intervalos maiores que 35 dias, que chamamos de oligomenorreia.
  • Hemorragias também são comuns nessa situação.
  • O hirsutismo, aumento nos pelos na face, seios, queixo , tórax e abdome, é bastante comum na SOP.
  • Casos de acne,  seborreia, alopecia (queda de cabelos) principalmente nas áreas frontal e temporal.
  • A infertilidade é outra queixa bastante frequente nas pacientes com Síndrome dos Ovários Micropolicísticos, visto que resulta da falta de ovulação.
  • Há, também, maior tendência ao abortamento precoce em comparação com a população em geral.
  • A Síndrome dos Ovários Micropolicísticos também produz complicações nas gravidezes, como diabetes gestacional, pré-eclâmpsia e partos prematuros.
  • A distribuição da gordura tende a acumular-se na região central do corpo, a gordura androide,  que é a mais prejudicial.
  • Na Síndrome dos Ovários Micropolicísticos ocorre também a resistência à insulina, que faz com que a glicose aumente no sangue, causando obesidade, aumento do colesterol e hipertensão, a chamada Síndrome Metabólica. As pacientes tem também maior risco de desenvolver diabetes tipo 2.
  • As mulheres com esta patologia podem apresentar, ainda, Acantose Nigricans, que são manchas escuras nas axilas, mamas, nuca e face interna .

Diagnóstico da Síndrome dos Ovários policísticos

O diagnóstico é feito por meio de exames clínico, pela análise de histórico descrito pela paciente; de imagem, no caso, ecografias pélvicas ou transvaginais; e exames de laboratório, como pesquisa da dosagem de testosterona, androstenediona, LH e FSH.

É importante salientar que a mera identificação de ovários micropolicísticos nas imagens das ecografias não é suficiente para o diagnóstico da Síndrome dos Ovários Micropolicísticos. Além disso, a paciente deve apresentar também anovulação (ausência de ovulação) ou hiperandrogenismo (excesso de hormônios masculinos), comprovados por exame clínico ou laboratorial.

Veja o video que a Dra Núbia preparou sobre este assunto.

Tratamento para Ovários policísticos (síndrome)

Na definição do tratamento, é importante saber se a paciente deseja ou não a gravidez.

Para as pacientes que não desejam engravidar, utilizam-se anticoncepcionais, preferencialmente os que têm propriedades anti-androgênicas.

Para combater a infertilidade, a primeira escolha é o citrato de clomifeno, visto que é um indutor da ovulação. As gonadotrofinas são alternativamente indicadas nas pacientes que não respondem ao citrato de clomifeno.

O hirsutismo é tratado com espironolactona ou com finasterida, anticoncepcionais anti-androgênicos.

Para os casos de diabetes relacionada à Síndrome dos Ovários Micropolicísticos, por resistência à insulina, utiliza-se a metformina.

Em todos os casos, é muito importante salientar a importância de uma dieta adequada e exercícios físicos, para fins de redução de peso, já que algumas pacientes conseguem retornar a ter uma ovulação normal apenas com a perda de peso.

Clínica Viver de Imagens Médicas, em Brasília, já se consolidou como referência em exames por imagens, porque preza pela experiência e credibilidade de seu corpo clínico, pelo constante aperfeiçoamento das suas equipes médicas e de atendimento, e pela disponibilidade de equipamentos de última geração.

Nossos Compromissos

Nosso compromisso é proporcionar a quem nos procura um atendimento humano e ético, garantindo um diagnóstico seguro e rápido.

Nós dispomos de ambiente amplo e confortável, composto de grande área de recepção e espera, com área para crianças e 3 banheiros. Temos 9 salas de ultrassonografia (ecografia), sendo uma delas com ecógrafo para ecodoppler fetal, além de mamografia digital e densitometria óssea.

Todos os nossos equipamentos são recentes e de última geração. Veja nossas instalações em fotos normais e 360º.

Temos, também, consultórios para fazer punções, guiadas por ultrassonografia, de mama, linfonodos, parótida e tireoide.

Além disso, nossa equipe de mamografia, ecografia e punção mamária (PAAF de Mama ou Core Biopsy de Mama) conta com profissionais altamente qualificados, treinados para as particularidades do atendimento ao público feminino. Oferecemos, ainda, consultas médicas de Endocrinologia, Mastologia, Ginecologia e Obstetrícia.

Prezamos pela agilidade na marcação de consultas e exames, assim como na entrega dos resultados. Nossos laudos ecográficos são entregues minutos após o término do exame, enquanto os laudos de mamografias e densitometrias ósseas, em até 3 dias, sempre com checagem dupla.

Na Clínica Viver, oferecemos aos nossos pacientes os mais modernos recursos e equipamentos do mercado. Aqui todos os exames são realizados por médicos. Assim, garantimos profissionalismo e segurança durante a realização de seus exames, com a entrega de resultados no menor tempo possível.

Se você está em Brasília ou Entorno e tem exames solicitados, faça seu agendamento online e venha cuidar da sua saúde conosco!

Teremos grande prazer em receber você na nossa clínica.

Cistos podem se transformar em Câncer de Mama?

Os cistos de mama podem se transformar em câncer de mama? É uma dúvida muito comum nos consultórios de saúde feminina. 

Para te ajudar, a Dra. Núbia respondeu essa questão no vídeo abaixo!

O que é o cisto de mama?

O cisto na mama são glândulas que se enchem de líquido, da mesma maneira elas podem esvaziar. São extremamente comuns em mulheres e podem ser diagnosticadas por uma ultra-sonografia.Com o passar do tempo, os cistos tendem a aumentar e se tornar mais dolorosos durante a fase de ciclo menstrual.  

O cisto de mama pode transformar-se em câncer de mama? 

O cisto simples, anecóico e homogêneo nunca se transforma em câncer de mama e é completamente benigno. Porém, quando o médico identifica uma parte sólida dentro do cisto é preciso realizar um exame de biópsia, pois, o cisto pode ser um câncer de mama ou um papiloma (cisto benigno).

Secreção tem relação com o Câncer de Mama?

💚 Hoje, continuamos a série de vídeos sobre câncer de mama com a Dra. Nubia, da Clínica Viver de Imagens Médicas.

E, neste vídeo, tratamos sobre uma dúvida recorrente que surge no consultório: Secreção tem relação com o câncer de mama?

Confira o vídeo e descubra!

Gordura no fígado: sintomas, causas e como eliminar?

A gordura no fígado em pequenas quantidades é normal, mas o excesso pode se tornar m problema.

A gordura no fígado não relacionada ao álcool, pode ocorrer devido à obesidade, diabetes, gravidez, hepatites virais, ganho ou perda rápida de peso, uso de medicações como corticoides e cirurgias do aparelho digestivo.

O fígado gorduroso também é conhecido como esteatose hepática. Acontece quando a gordura se acumula no fígado. Apesar de assintomática e com tratamento baseado em mudança de hábitos alimentares e de vida, o problema de gordura no fígado pode evoluir para condições mais sérias e, portanto, deve ser acompanhado e tratado.

Quando a gordura no fígado se desenvolve em alguém que bebe muito álcool, passa a ser chamada de doença hepática gordurosa alcoólica.

Para quem não bebe muito álcool, é conhecida como doença hepática gordurosa não alcoólica. De acordo com pesquisadores do World Journal of Gastroenterology, a doença afeta 25 a 30% dos americanos e europeus.

Quais são os sintomas de gordura no fígado?

A presença de gordura no fígado geralmente não causa sinais perceptíveis. Geralmente, não há sintomas nos estágios iniciais, então você provavelmente não saberá que tem, a menos que seja diagnosticado durante exames realizados por outros motivos.

Em alguns casos que a doença progride e há comprometimento do fígado, é possível aparecer alguns sintomas como:

  • cansaço excessivo;
  • dor abdominal;
  • Inchaço da barriga;
  • perda de apetite;
  • coceira na pele;
  • fezes esbranquiçada;
  • dor de cabeça.

Ocasionalmente, pessoas com esteatose não-alcoólica ou fibrose (estágios mais avançados de esteatose não-alcoólica) podem sentir:

  • Dor no canto superior direito da barriga/abdômen (sobre o lado direito inferior das costelas)
  • Cansaço
  • Perda de peso inexplicável
  • Fraqueza
  • Se a cirrose (o estágio mais avançado) se desenvolver, você pode ter sintomas mais graves, como amarelecimento da pele e da parte branca dos olhos (icterícia), coceira na pele e inchaço nas pernas, tornozelos, pés ou barriga (edema).
Quais são os sintomas de gordura no fígado?
Quais são os sintomas de gordura no fígado?

O que a gordura no fígado pode causar?

A presença de gordura no fígado pode causar esteato-hepatite, é uma inflamação no corpo, que se não tratada pode evoluir para cirrose. Mas o quadro é reversível com as indicações do médico e estilo de vida saudável.

O que fazer para eliminar gordura no fígado? Tem cura?

Atualmente, nenhum medicamento foi aprovado para tratar o problema. São necessárias mais pesquisas para desenvolver e testar medicamentos para tratar essa condição.

Figado gorduroso gordura

Em muitos casos, as mudanças no estilo de vida podem ajudar a reverter o problema. Por exemplo, seu médico pode aconselhá-lo a:

  • Limitar ou evitar álcool
  • Perder peso
  • Realizar mudanças em sua dieta

Gordura no fígado é grave?

O fígado é o segundo maior órgão do corpo. Ajuda a processar os nutrientes dos alimentos e bebidas e filtra as substâncias nocivas do sangue.

O excesso de gordura no fígado pode causar inflamação, o que pode danificá-lo e criar cicatrizes. Em casos graves, essa cicatriz pode levar à insuficiência hepática.

Se você desenvolveu complicações maiores, seu médico pode recomendar tratamentos adicionais. Para tratar a cirrose, por exemplo, ele pode prescrever:

  • Mudancas de estilo de vida
  • Medicamentos
  • Cirurgia

A cirrose pode causar insuficiência hepática. Se você desenvolver insuficiência hepática, pode ser necessário um transplante de fígado.

Gordura no fígado é grave?
Gordura no fígado é grave?

Remédios caseiros para gordura no fígado

Mudanças no estilo de vida são o tratamento de primeira linha para gordura no fígado. Dependendo da sua condição atual e hábitos de vida, pode ser necessário (a):

  • perder peso
  • reduzir a ingestão de álcool
  • dieta rica em nutrientes com baixo teor de calorias, gordura saturada e gorduras trans
  • fazer pelo menos 30 minutos de exercício na maioria dos dias da semana

Há pesquisas que sugerem que os suplementos de vitamina E podem ajudar a prevenir ou tratar os danos ao fígado causados ​​por um fígado gorduroso.

Remédios caseiros para gordura no fígado
Remédios caseiros para gordura no fígado

No entanto, mais pesquisas são necessárias. Existem alguns riscos à saúde associados ao consumo excessivo de vitamina E.

Sempre converse com seu médico antes de tentar um novo suplemento ou remédio natural. Alguns suplementos ou remédios naturais podem causar estresse no fígado, ou interagir com medicamentos que você está tomando.

Gordura no Fígado: 10 Informações mais importantes sobre a esteatose não-alcoólica

Gordura no Fígado: 10 Informações mais importantes sobre a esteatose não-alcoólica
Gordura no Fígado: 10 Informações mais importantes sobre a esteatose não-alcoólica
  1. Ao acúmulo de gordura no fígado que não seja ligada ao consumo ou abuso de álcool, chamamos de esteatose hepática não-alcoólica.
  2. Não é uma condição necessariamente ligada à obesidade. Indivíduos magros também podem apresentar a doença, desde que tenham um aumento do colesterol ou triglicérides.
  3. A esteatose não-alcoólica normalmente não apresenta sintomas, e, quando causa, estes são inespecíficos, como fraqueza e mal-estar. Apenas exames podem confirmar o quadro.
  4. A gordura no fígado está intimamente relacionada à resistência à insulina.
  5. É um problema mais comum entre os 40 aos 50 anos, mas também pode ocorrer em crianças e adolescentes.
  6. A esteatose hepática, se se prolongar por alguns anos, pode evoluir para condições mais graves como para um processo inflamatório chamado esteato-hepatite, fibrose do fígado, e em algumas pessoas, em 20 a 30 anos, podem progredir para cirrose e até câncer de fígado.
  7. Os pacientes que têm maior tendência a desenvolver esteato-hepatite, a inflamação do fígado, são: diabéticos, obesos, aqueles com idade superior a 45 anos, com taxas de enzimas hepáticas elevadas, hipertensão e colesterol ou triglicérides elevados.
  8. O diagnóstico de gordura no fígado é geralmente feito por meio da ultrassonografia de abdome, conjuntamente com a dosagem de enzimas hepáticas, lipidograma, e exame físico.
  9. O tratamento se baseia principalmente na dieta com restrição de açúcar e gorduras, associada a exercícios físicos.
  10. A esteatose não-alcoólica, a gordura no fígado, é uma doença reversível! Não espere para adquirir hábitos mais saudáveis se confirmado o problema.

A Clínica Viver Exames de Imagem em Brasília-DF

Nós, da Clínica Viver de Brasília, consideramos que, acima de tudo, a informação é sua melhor companheira na busca por uma vida saudável.

Estamos sempre à disposição para responder suas dúvidas, mesmo que você não esteja em Brasília. E, se você está em Brasília, estamos sua disposição. Será um prazer cuidar da sua saúde. Oferecemos, da mesma forma, vídeos com informações importantes em nosso canal de saúde, no Youtube.

A Clínica Viver de Imagens Médicas, em Brasília, tem os mais modernos aparelhos de ultrassonografia, mamografia digital e densitometria óssea. Realizamos, da mesma forma, punções de tireoide e mama, além de biópsias.

Na Clínica Viver, oferecemos aos nossos pacientes os mais modernos recursos e equipamentos do mercado. Aqui todos os exames são realizados por médicos. Assim, garantimos profissionalismo e segurança durante a realização de seus exames, com a entrega de resultados no menor tempo possível.

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Cisto no ovário é perigoso? Sintomas, tipos e tratamento

Cisto no ovário é perigoso? Com cisto de ovário se pode engravidar? Cisto no ovário atrasa a menstruação? Cisto ovariano pode virar câncer? São muitas as dúvidas que recebemos, por isso vamos tratar deste assunto neste artigo.

Os cistos são bolsas de líquido que podem existir em vários locais do corpo, como mama, fígado, tireoide e rins, além de ovários.

Quando o cisto se localiza nos ovários, é chamado de cisto ovariano ou, similarmente, cisto de ovário.

Continue acompanhando para saber mais sobre cistos ovarianos!

Cisto no Ovário é perigoso?

Não necessariamente, já que a maioria dos cistos ovarianos são benignos e os responsáveis por causar sintomas na mulher. Porém, quando o cisto é maligno, geralmente cresce silenciosamente, sem sintomas aparentes. Nesses casos, o cisto no ovário é perigoso, pois costuma ser descoberto apenas em estágios mais avançados.

Os cistos de ovários benignos são considerados normais em mulheres durante a idade reprodutiva (entre 20 e 40 anos) e estão relacionados ao ciclo menstrual. Os principais sintomas, quando presentes, são dor abdominal e irregularidade no ciclo menstrual.

Isso também pode representar um problema, visto que esses sintomas são parte da rotina da mulher e, muitas vezes, passam despercebidos.

Já os cistos malignos são mais frequentes após a menopausa. Os sintomas, quando ocorrem, são inespecíficos, como dor abdominal, sensação de estômago cheio mesmo que com a ingestão de pequenas quantidades de alimentos, sangramento vaginal e necessidade urgente de urinar.

É importante ressaltar que cistos no ovário benignos não evoluem para câncer no ovário.

No vídeo abaixo, a Dra. Nubia da Clínica Viver de Imagens Médicas esclarece melhor a questão. Assista:

O que pode causar um cisto no ovário?

Quais as possíveis complicações de um cisto no ovário? O que ele pode causar? Essa é uma das questões que também ajuda a entender se o cisto no ovário é perigoso ou não. Em geral, os principais riscos que um cisto ovariano oferece são a ruptura do cisto e a torção do cisto ou das tubas uterinas.

A ruptura ocorre quando o cisto cresce tanto em tamanho a ponto de deixar a parede ovariana mais fraca e sensível, fazendo com que o cisto “estoure”. 

Com isso, o líquido presente no cisto se espalha pela cavidade abdominal, provocando dores intensas na mulher.

Médica mostrato uma figura do utero indicando o cisto no ovario

Além disso, o crescimento do cisto também pode levar à torção do mesmo ou das tubas uterinas. Nesses casos, o tamanho do cisto é tão grande que faz com que ele gire em torno do próprio eixo e resulte na torção, o que também causa dores pélvicas e abdominais intensas.

Essa torção prejudica o fluxo sanguíneo para os ovários, podendo levar à morte do tecido ovariano.

Devido a essas possíveis complicações e riscos, é fundamental a consulta médica para avaliação e acompanhamento do cisto no ovário.

Quais as principais causas de dor no estômago?

Tipos de Cistos no Ovário Benignos ou Funcionais

Os cistos de ovário mais comuns são chamados de cistos funcionais, que são benignos. Eles são menos preocupantes, já que estão relacionados à ovulação e costumam regredir espontaneamente.

Os principais cistos funcionais são categorizados como:

Cistos foliculares

Ocorrem quando o folículo, que é um pequeno cisto com o óvulo em seu interior, não se rompe durante o processo de ovulação e acumula líquido em seu interior.

Geralmente medem entre 3 cm a 6 cm e desaparecem espontaneamente, pois estão relacionados ao ciclo menstrual.

Normalmente, não causam sintomas, a não ser quando maiores que 6 cm, já que nessa situação podem se romper, causando dor abdominal.

Na ultrassonografia aparecem como uma bolinha preta, homogênea, com conteúdo apenas líquido.

Cistos de corpo lúteo

São aqueles que ocorrem após a ovulação e produzem progesterona, um hormônio que prepara o útero para receber o embrião.

Geralmente são assintomáticos, a não ser quando maiores que 5 cm, quando, por causa de seu volume, podem causar dor no baixo ventre.

Os cistos de corpo lúteo costumam apresentar regressão espontânea em até 3 semanas.

Na ultrassonografia com doppler fluxometria, esse tipo de cisto ovariano apresenta um aspecto muito característico, que é a presença de artérias formando um anel em volta do cisto.

Cistos hemorrágicos

É o cisto de corpo lúteo em que ocorreu um pequeno sangramento em seu interior. Na grande maioria das vezes, não é necessária intervenção, já que também costumam regredir espontaneamente. Além disso, podem causar uma dor discreta no baixo ventre, do lado afetado.

Igualmente, quando maiores que 6 cm, podem vir a se romper, derramando líquido na cavidade abdominal, o que pode causar dor intensa.

Na ultrassonografia, o cisto hemorrágico apresenta conteúdo espesso, com um aspecto de teia de aranha em seu interior.

Cistos hemorrágicos rompidos

Um cisto hemorrágico pode se romper quando não é tratado corretamente, causando alguns sintomas e complicações como:

  • Torção ou ruptura do ovário;
  • Dor intensa na região abdominal;
  • Se trata de uma emergência ginecológica;
  • Deve ser tratado com cirurgia de emergência.

Porque Cisto no Ovário dói?

Em geral, a dor do cisto no ovário está relacionada ao tamanho do cisto. Cistos maiores costumam provocar incômodos e desconfortos na região da pelve. A dor também pode estar relacionada a alguma complicação, como rompimento ou torção, o que causa dores intensas.

Mulheres com Cisto no Ovário podem engravidar?

Sim, pois raramente cistos ovarianos causam infertilidade. Portanto, mulheres que possuem cisto no ovário podem engravidar (mesmo que seja somente no ovário esquerdo, direito ou ambos). O que acontece é que o cisto dificulta a gravidez, pelas alterações hormonais que causa.

Por isso, para quem possui cisto no ovário e deseja engravidar, o recomendado é realizar a consulta e o acompanhamento ginecológico para obter uma orientação profissional sobre uma forma de tratamento adequada à gravidez.

Cisto no ovário

Cistos atrasam a menstruação?

Sim, pois o cisto no ovário também tende a causar alterações hormonais no organismo, o que pode interferir no ciclo menstrual. Em geral, os tipos de cistos que costumam atrasar a menstruação são os cistos de corpo lúteo que não se romperam para liberação do óvulo.

foliculares, pois surgem antes da ovulação.

Quando o Cisto no Ovário deve ser operado?

Geralmente, a cirurgia para cisto no ovário costuma ser indicada em casos mais graves, quando o tamanho do cisto é anormal ou quando há ruptura ou torção do cisto. Nesses casos, pode ser necessária a retirada do cisto ou até mesmo de todo o ovário.

Porém, a indicação de interferência cirúrgica também depende de outros fatores, como tipo e composição (líquida ou sólida) do cisto, além dos sintomas percebidos pela paciente, caso sejam muito intensos.

Somente uma avaliação médica pode determinar com precisão a necessidade ou não da cirurgia.

Cisto no Ovário engorda?

O que acontece é que o cisto no ovário pode provocar aumento do volume abdominal, quando muito grande, o que dá a sensação de ganho de peso. As alterações hormonais causadas pelo cisto também podem facilitar o ganho de peso.

Como saber se tenho Cisto no Ovário? Sintomas principais

Em geral, um cisto no ovário não apresenta sintomas e tende a desaparecer naturalmente com o tempo. Porém, quando o cisto cresce e atinge um tamanho maior, a mulher pode começar a apresentar sintomas como:

  • Dor constante na região abdominal ou pélvica;
  • Dor durante as relações sexuais;
  • Vontade frequente de urinar;
  • Náuseas e enjoos;
  • Dificuldade para evacuar;
  • Sensação de inchaço ou peso na região abdominal/pélvica;
  • Ciclo menstrual irregular ou sangramento fora do período da menstruação;
  • Dor ou incômodo constante nas costas ou pernas.

O que causa Cisto no Ovário?

As causas para cisto no ovário são diversas e, por isso, é necessária uma avaliação médica aprofundada para diagnosticar exatamente o que pode ter causado o problema. De modo geral, os principais fatores que podem levar ao surgimento do cisto ovariano são:

  • Histórico na família de cisto no ovário;
  • Uso de medicação para estimular ovulação;
  • Alterações hormonais;
  • Presença de tumores benignos ou malignos;
  • Endometriose.

Tratamento para Cisto no Ovário

Na maior parte dos casos, não é necessário tratar o cisto no ovário, já que tende a desaparecer naturalmente. Nessas situações, é preciso apenas realizar o acompanhamento médico regular para avaliar a redução ou evolução do cisto.

Já quando o cisto não desaparece, apresenta características malignas ou sintomas, o tratamento mais adequado irá variar de acordo com fatores como a idade da paciente, sintomas, tamanho e tipo do cisto.

De modo geral, as principais opções de tratamento para cisto no ovário são o uso de anticoncepcional ou cirurgia para retirada do cisto (nos casos mais graves).

Conclusão

Neste artigo, para esclarecer se um cisto no ovário é perigoso ou não, abordamos os seguintes conceitos:

  • O cisto no ovário caracterizado como cisto funcional é normalmente benigno e não se transforma em câncer.
  • Cistos ovarianos geralmente apresentam sintomas quando maiores que 6 cm.
  • Ruptura do cisto e a torção das tubas uterinas são possíveis complicações.
  • Na grande maioria das vezes, regridem sem tratamento específico.
  • Seu diagnóstico é feito pela ultrassonografia.

Para saber mais sobre Cisto no Ovário, questões relacionadas e saúde da mulher, recomendamos que leia estes conteúdos:

A Clínica Viver

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Na Clínica Viver, oferecemos aos nossos pacientes os mais modernos recursos e equipamentos do mercado. Aqui todos os exames são realizados por médicos. Assim, garantimos profissionalismo e segurança durante a realização de seus exames, com a entrega de resultados no menor tempo possível.

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Principais exames para diagnóstico de câncer ginecológico

Por ser uma aflição de progressão lenta e muitas vezes assintomática em seus estágios iniciais, todos os diagnósticos dos diferentes tipos de câncer ginecológico (colo de útero, ovário, endométrio, vagina e vulva) se beneficiam com a realização de exames de rotina (check-ups), que podem ser capazes de identificá-los com rapidez. 

Abaixo listamos alguns dos principais exames utilizados no diagnóstico do câncer ginecológico. 

Papanicolau

Também conhecido como exame preventivo, o papanicolau é um exame que coleta material orgânico do colo do útero para a análise. O objetivo principal do procedimento é localizar lesões ou pré-lesões malignas, que possam apontar a infecção pelo vírus HPV (Papilomavírus Humano). 

Boa parte da ocorrência das neoplasias (câncer ginecológicos) está relacionado à infecção persistente pelo HPV. Por essa razão, o exame se torna uma das principais ferramentas de detecção especialmente para o câncer de útero e de vagina. 

Como o exame é feito?

O exame costuma ser realizado no próprio consultório do ginecologista, uma vez que não precisa de outros equipamentos eletrônicos para ser realizado. Com o auxílio de um espéculo e uma pá apropriada, o profissional fará a coleta do material do colo do útero por meio de uma espécie de “raspagem”. Depois de coletado, o material é enviado para um laboratório para ser analisado. 

O papanicolau dói? 

O exame, em geral, é indolor, e causa apenas um leve desconforto. 

Com que frequência devo fazer o exame? 

Além de detectar a presença de HPV no organismo, o papanicolau também é capaz de verificar a existência de células disformes ou um crescimento bacteriano fora do comum. Por isso, ele é essencial para a manutenção geral da saúde ginecológica da mulher. É recomendado que seja feita anualmente, durante os check-ups.

Ecografia transvaginal

A ecografia ou ultrassom trasnvaginal é um exame de imagem capaz de fornecer uma ampla e clara visualização dos canal vaginal, colo do útero, útero, e os ovários da mulher.

Devido à alta resolução de suas imagens, que permitem uma análise em maior detalhe, o ultrassom transvaginal é capaz de detectar modalidades do câncer ginecológico que o papanicolau não consegue descobrir  como o câncer de ovário e o câncer de endométrio.

Como o exame é feito?

O exame é realizado com a inserção de um transdutor (envolto com um preservativo e lubrificante) na cavidade vaginal da mulher. Por meio da emissão de ondas sonoras de alta frequência, o exame é capaz de criar uma imagem bem definida do interior do sistema reprodutor feminino, possibilitando uma análise ampla. 

Leia mais:

Ecografia transvaginal: tudo sobre esse exame ginecológico

A ecografia transvaginal dói? 

Não. A ecografia transvaginal, na maioria dos casos, pode gerar apenas um pequeno desconforto recorrente das pequenas movimentações do transdutor pelo profissional para melhor visualização das estruturas. 

Com que frequência devo fazer o exame? 

Isso vai depender da necessidade observada pelo médico, porém, especialmente para mulheres acima de 40 anos, o exame deve

começar a fazer parte da bateria anual de exames justamente para garantir que a saúde do aparelho reprodutor esteja em dia. 

Colposcopia

A colposcopia é um exame que permite visualizar com alto grau de detalhes os tecidos da vagina, vulva e do colo de útero. Por meio dele, é possível diagnosticar lesões benignas (inflamações) e pré-malignas (que antecedem o câncer e lesões malignas). 

A colposcopia pode auxiliar no diagnóstico de câncer de útero, vagina e vulva. 

Como o exame é feito?

O procedimento é bastante similar ao do papanicolau, com a utilização de um espéculo para facilitar a visualização e manter a vagina aberta e o posicionamento do colposcópio , um aparelho que possui lentes específicas  e fica posicionado cerca de 30cm da cavidade vaginal. Ao contrário do preventivo,  é um exame que se baseia 

na visualização de lesões suspeitas.

Com que frequência devo fazer o exame? 

O exame geralmente é recomendado quando se observam alterações no resultado do papanicolau, como uma maneira de auxiliar no diagnóstico. Contudo, isso vai depender da orientação do seu médico que, caso acredite ser necessário, pode até mesmo pedir que seja realizado com frequência anual. 

Histeroscopia com biópsia

A histeroscopia é essencialmente um exame de visualização da parte interna do 6útero, com o auxílio de um aparelho denominado histeroscópio. Porém, a histeroscopia com biópsia acontece quando alguma anormalidade é encontrada no aparelho reprodutor feminino e tem o objetivo de coletar parte da área afetada para que se realizem análises laboratoriais.

Esse procedimento pode auxiliar especialmente no diagnóstico do câncer de útero, ovários e endométrio.

Leia mais:

Conheça os principais fatores de risco para a saúde da mulher moderna

Exame Clínico Ginecológico

O exame clínico ginecológico é um exame baseado no toque e observação do profissional, com o auxílio pontual do espéculo. Por meio do exame pélvico de toque, o ginecologista poderá analisar a posição, tamanho dos órgãos genitais femininos internos, em especial do útero, trompas e ovários. Por meio desse exame, ele também poderá detectar possíveis tumores. 

O exame clínico ginecológico pode auxiliar no diagnóstico de diferentes neoplasias, em especial do câncer de vulva, que é o mais visual de todos. 

A palavra-chave para o diagnóstico e tratamento de qualquer tipo de câncer, incluindo os ginecológicos, é prevenção. Esse cuidado precisa ser maior, especialmente para mulheres acima de 50 anos, que estejam passando ou já tenham passado pela menopausa.

Linfonodos (Gânglios Linfáticos): O que são e Exames

Linfonodos, ou gânglios linfáticos, são pequenos nódulos existentes no nosso corpo, que têm como cuja principal função filtrar substâncias nocivas.

Esses gânglios linfáticos estão presentes principalmente no pescoço, axilas e virilhas.

As substâncias chegam até os linfonodos por uma fina rede de canais linfáticos, que conduz um líquido transparente denominado linfa.

A linfa contém células, resíduos do organismo, vírus e bactérias.

O que são os linfonodos?

Como dito anteriormente a principal função dos Linfonodos ou Gânglios Linfáticos é filtrar substâncias nocivas. O sistema funciona de uma forma peculiar. Quando existe uma infecção causada por vírus ou bactérias, um ferimento ou um tumor, por exemplo, os linfonodos próximos à região do problema recolhem partes dessas células, e imediatamente ativam o sistema imunológico.

E o sistema produz células para combater estes processos. Assim, os gânglios linfáticos aumentam de volume e tornam-se palpáveis, isto é, podem ser percebidos ao toque.

Veja tudo sobre os linfonodos no vídeo abaixo:

Conheça como funciona e para que serve o exame de Ecodoppler de Carótidas e Vertebrais!

Onde ficam os linfonodos no corpo humano?

Gânglios Linfáticos onde ficam localização

Os linfonodos ou gânglios linfáticos estão presentes principalmente no pescoço, axilas e virilhas.

1. Linfonodo axilar

Os linfonodos axilares são um grupo de linfonodos da axila e recebem a linfa dos vasos que drenam o braço, as paredes do tórax, a mama e as paredes superiores do abdome.

2. Linfonodos cervicais

Os linfonodos cervicais são linfonodos encontrados no pescoço. Dos 800 gânglios linfáticos do corpo humano, 300 estão no pescoço. Os linfonodos cervicais estão ligados a uma série de diferentes condições patológicas, incluindo tumores, infecção e inflamação.

Quando um linfonodo pode ser câncer?

Deve-se ter em mente que a causa da grande maioria do aumento dos linfonodos é benigna, como viroses ou infecções bacterianas, como amigdalites, sinusites, tuberculose, HIV e a doença da arranhadura do gato.

Entretanto, é importante a consulta ao médico e a realização de exames, a fim de se verificar a ocorrência e afastar o diagnóstico de doenças malignas, como o linfoma. O linfoma é o câncer que se inicia no sistema linfático e que pode ser de 2 tipos, Hodgkin e não-Hodgkin.

Inchaço dos gânglios

Gânglios linfáticos inchados geralmente ocorrem como resultado de infecções por bactérias ou vírus. Raramente são causados ​​por câncer.

Os gânglios linfáticos desempenham um papel vital na capacidade do corpo de combater infecções. Eles funcionam como filtros, capturando vírus, bactérias e doenças antes que possam infectar outras partes do corpo. As áreas comuns onde você pode notar gânglios linfáticos inchados incluem pescoço, axilas e virilha.

Os linfonodos incham em resposta a doenças, infecções ou estresse e são um sinal de que o sistema linfático está trabalhando para livrar o corpo dos agentes responsáveis.

linfonodos aumentados

A causa mais comum de gânglios linfáticos inchados é uma infecção, particularmente uma infecção viral, como o resfriado comum.

Outras possíveis causas de gânglios linfáticos inchados incluem:

  • Garganta inflamada
  • Sarampo
  • Infecções de ouvido
  • Abcessos dentários
  • Mononucleose
  • Infecções de pele ou feridas
  • Vírus da imunodeficiência humana (HIV) – o vírus que causa a AIDS

Exames para os linfonodos

O exame inicial para a avaliação dos linfonodos é a ecografia, que vai demonstrar a forma, o volume e as características dos linfonodos. Geralmente, aqueles que tem formato mais largos que altos, homogêneos, e com a região central mais esbranquiçada e presente, o chamado hilo, são benignos.

Nos casos benignos, os gânglios linfáticos também são móveis e doloridos. Os linfonodos malignos tendem a ser globosos, mais escuros e heterogêneos, com o hilo ausente, e podem apresentar microcalcificações.

O estudo ecográfico, com dopplerfluxometria (doppler), auxilia também na caracterização dos linfonodos, já que analisa a vascularização destes. Os linfonodos benignos apresentam uma vascularização do centro para a periferia, ao passo que os malignos, uma vascularização desorganizada.

O diagnóstico definitivo, entretanto só é feito por meio da punção aspirativa por agulha fina destes linfonodos, com estudo do material colhido. Assim, os exames aconselháveis, de acordo com a localização dos gânglios linfáticos aumentados, são:

Quando os linfonodos são preocupantes?

Linfonodo ou Gânglio Linfático é um órgão do sistema linfático em forma de rim e do sistema imunológico adaptativo. Um grande número de gânglios linfáticos estão ligados por todo o corpo pelos vasos linfáticos.

Eles são os principais locais de linfócitos que incluem células B e T. Os Gânglios Linfáticos são importantes para o bom funcionamento do sistema imunológico, atuando como filtros de partículas estranhas, incluindo células cancerosas, mas não têm função de desintoxicação.

No sistema linfático, um linfonodo é um órgão linfóide secundário. Os linfonodos são envolvidos por uma cápsula fibrosa e são compostos por um córtex externo e uma medula interna.

Os gânglios linfáticos ficam inflamados ou inchados em várias doenças, que podem variar de infecções na garganta e até câncer. O estado dos linfonodos é muito importante durante um câncer, que influencia o tipo de tratamento a ser utilizado e determina o prognóstico. Linfadenopatia refere-se a glândulas que estão aumentadas ou inchadas. Quando inflamados ou aumentados, os Gânglios Linfáticos podem ficar sensíveis.

A Clínica Viver de Brasília-DF

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Setembro: o mês de prevenção ao câncer ginecológico

O câncer ginecológico (colo de útero, ovário, endométrio, vagina e vulva) muitas vezes é uma ocorrência silenciosa, que só costuma apresentar sintomas em fases mais avançadas. 

Estima-se que 27.700 novos casos sejam diagnosticados a cada ano. Por isso, o mês de setembro é voltado para a conscientização dos tipos de câncer que podem atingir o sistema reprodutor feminino (também chamados de neoplasias ginecológicas). Nesse mês, o maior objetivo promover cada vez mais o diagnóstico rápido e precoce dessas condições, que pode aumentar a taxa de recuperação para até 90% dos casos.  

Acompanhe o artigo abaixo para conhecer mais sobre os tipos de câncer ginecológicos, formas de diagnóstico, sintomas e tratamento. 

Câncer de colo de útero

De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), o câncer de colo de útero é o terceiro tumor maligno mais frequente nas mulheres. Também denominado de Câncer Cervical, está associado à infecção persistente do vírus HPV (Papilomavírus Humano), especialmente em seus subtipos  HPV16 e o HPV18.  

Sintomas 

O câncer de colo do útero apresenta uma progressão lenta, não apresentando sintomas em seus primeiros estágios. Sangramento vaginal intermitente e/ou sangramento após relações sexuais, dor à relação sexual, dores abdominais, secreções vaginais atípicas são alguns dos sintomas relacionados aos quadros mais avançados de câncer de colo útero. 

Diagnóstico

O principal exame associado ao diagnóstico do câncer do colo de útero é o Papanicolau ou exame preventivo. Por meio desse exame podem ser identificadas inflamações,   células de aspectos anormais relacionadas à infecção pelo vírus HPV, e células  precursoras de um quadro de câncer. 

Leia mais:

Exames que devo fazer para prevenir o câncer do colo do útero 

O Papanicolau é um exame simples e rápido, realizado sem a necessidade de aparelhos auxiliares em uma consulta ginecológica usual. Realiza-se uma “raspagem” do colo do útero para a coleta de material orgânico, que será analisado para verificar a presença de anomalias. O exame dificilmente é associado à dor, muitas vezes podendo causar apenas certo desconforto. É recomendado que se faça o papanicolau anualmente para as mulheres que já iniciaram a vida sexual, ou a cada três anos, após dois exames consecutivos normais, realizados   com intervalo anual.

Outros exames relacionados ao diagnósticos de câncer cervical são: colposcopia, que é o exame do colo uterino por meio de um aparelho que tem lentes, o que permite a visualização de lesões características do HPV, a biópsia (que pode ser indicada quando alterações suspeitas são encontradas no papanicolau e na colposcopia )   e o exame pélvico, através do toque ginecológico e toque retal .

Prevenção

A prevenção acontece principalmente pela realização periódica do papanicolau para identificar e diagnosticar anomalias no menor prazo possível. 

A vacinação, por meio da vacina tetravalente contra o HPV, implementada na cartela de vacinação pelo Ministério da Saúde em 2014 também é uma medida de prevenção, protegendo contra os tipos 6, 11, 16 e 18 do HPV, mais relacionados ao câncer de colo uterino.Porém, fique atenta! Ter tomado a vacina não exclui a importância do exame preventivo, uma vez que ela não é capaz de proteger contra todos os tipos de HPV! 

A utilização de preservativos durante as relações sexuais também é uma maneira auxiliar de prevenir o HPV, devido ao seu caráter de IST (Infecção Sexualmente Transmissível). 

Leia também:

Pólipo uterino: o que é, sintomas e como tratar

Câncer dos ovários 

Caracterizado como o segundo câncer ginecológico mais comum, costuma atingir mulheres a partir dos 50 anos de idade e com histórico familiar. Outros fatores como excesso de peso, infertilidade e reposição hormonal, também estão associados a fatores de risco da doença. 

Sintomas 

Em seus primeiros estágios, não apresenta sintomas. Em estágios mais avançados pode apresentar: dor e inchaço abdominal, dor na região pélvica, necessidade constante de urinar, perda de apetite, náusea, indigestão, prisão de ventre e cansaço constante

Diagnóstico

O diagnóstico do câncer de ovário se dá principalmente por meio da realização da ultrassonografia transvaginal em exames de rotina ou mediante o relato de sintomas pela paciente. 

A dosagem de marcadores no sangue, como o Ca 125 são mais importantes no acompanhamento da doença do que no diagnóstico, pois são muito inespecíficos.

A ultrassonografia transvaginal é um exame de imagem, simples e indolor, geralmente requisitada por médicos para os check-ups anuais. Pode ser realizada com dopplerfluxometria,  permitindo a avaliação da irrigação sanguínea da lesão,  o que pode sugerir maior chance de malignidade. 

Prevenção 

O câncer de ovário não é detectável pelo papanicolau, por isso a prevenção se dá por meio da atenção aos sintomas, especialmente para as mulheres que se encontrem no grupo de risco,como aquelas com forte histórico familiar de câncer de ovários ou de mama, e  pela realização de ultrassonografias  transvaginais períodicas (comuns em check-ups anuais ginecológicos). 

Câncer do endométrio 

O câncer do endométrio acomete a área de revestimento do útero, sendo mais comum em mulheres acima dos 50 anos e durante a menopausa. Outros fatores de risco associados a esse tipo de câncer são: histórico familiar, diabetes, menopausa tardia, sobrepeso, e síndrome do ovário policístico. 

Sintomas 

Sangramento vaginal anormal em fluxo e fora do período menstrual. Ou, no caso de mulheres  na menopausa, qualquer sangramento vaginal. 

Diagnóstico

O diagnóstico do câncer de endométrio pode ser feito por meio de uma investigação a partir dos sintomas relatados ou por meio da detecção em exames de rotina. 

Os exames voltados ao diagnóstico de câncer de endométrio mais comuns são a ultrassonografia transvaginal, a histeroscopia e a biópsia do endométrio. 

Prevenção

A adoção de hábitos saudáveis, como atividades físicas e controle de peso corporal, foram associados à manutenção da saúde e prevenção do câncer de endométrio. Engravidar também entra nessa lista. 

Porém, a melhor maneira de se proteger contra o câncer de endométrio é estar em dia com seus exames de rotina. 

Câncer da vagina 

O câncer da vagina é considerado raro e geralmente originado como complicação de algum outro câncer na área reprodutora como o câncer de útero, por exemplo. É mais comum em mulheres com idade superior aos 60 anos e mulheres de qualquer idade infectadas pelo vírus HPV. Mulheres que apresentem algum outro tipo de câncer ginecológico também fazem parte de uma expressiva parcela do grupo de risco. 

Sintomas 

Dentre os sintomas mais comuns associados à doença podemos citar: dores durante a relação sexual, dor abdominal ou pélvica constante, vontade frequente de urinar com ou sem presença de ardência ou dor, sangramento vaginal fora do período menstrual, corrimento com mau cheiro, inchaço e vermelhidão na área genital. 

Diagnóstico 

  •  Por estar frequentemente associado a outros tipos de câncer ginecológico, recomenda-se também a realização do exame preventivo (papanicolau) e o exame pélvico. A biópsia da área afetada também auxiliará no diagnóstico.  

Prevenção 

A prevenção se dá por meio da utilização de preservativos durante relações sexuais, a adoção e manutenção de hábitos saudáveis e a realização de exames periódicos de checagem. 

Câncer de vulva 

O câncer de vulva acomete a parte mais externa do órgão reprodutor feminino, geralmente se localizando na abertura da vagina e se classificando como uma variação câncer de pele. Afeta com maior frequência mulheres acima de 60 anos, geralmente após a menopausa. 

Sintomas 

Coceira e vermelhidão na área da vulva , surgimento de verrugas ou feridas (vermelhas ou da cor da pele) que não somem com facilidade. Essas feridas podem apresentar um aspecto escamoso ou descolorido. 

Diagnóstico

Costuma ser percebido pelo ginecologista durante o exame pélvico. A partir daí, realiza-se uma biópsia da área afetada para que se receba um diagnóstico mais concreto.

 

Prevenção

A prevenção do câncer de vulva se dá por meio da prevenção de infecção do vírus HPV e pela realização de exames ginecológicos períodos (papanicolau, ultrassonografia e exames pélvicos). 

Todos os tipos de câncer ginecológico se diagnosticados precocemente apresentam altíssimas porcentagens de recuperação completa, que chegam até a margem de 90%. Por isso, não deixe de realizar seus check-ups e visitas ao ginecologista. Eles são essenciais para garantir que você esteja feliz, saudável e despreocupada! 

Endometriose: o que é, causas, sintomas e tratamento

A Endometriose é uma doença frequentemente dolorosa em que o tecido semelhante ao tecido que normalmente reveste o interior do útero – o endométrio – cresce fora do útero. A endometriose envolve mais comumente os ovários, as trompas uterinas e o tecido que reveste a pelve. Dificilmente o tecido endometrial pode se espalhar além dos órgãos pélvicos.

A Endometriose é uma doença bastante comum nas mulheres e que costuma gerar diversas dúvidas.

  • Quais são os sintomas?
  • Como saber se estou com Endometriose?
  • Quando ir ao médico?
  • Em qual idade ela costuma aparecer?
  • Quais as possíveis causas e fatores de risco da doença?
  • E as consequências e riscos?
  • Como é feito o diagnóstico e quais são as opções de tratamento?
  • Precisa de cirurgia?

Para esclarecer a todas essas dúvidas e demais questões que envolvem a Endometriose da melhor forma possível, a Dra. Nubia, médica da Clínica Viver de Imagens Médicas, preparou um vídeo especial para você sobre o assunto.

Assista abaixo e acompanhe o artigo completo logo em seguida para mais informações.

Possui mais dúvidas? Coloque nos comentários ao final deste artigo!

O que é Endometriose?

A Endometriose é uma doença caracterizada pela presença de tecido endometrial (endométrio) fora da cavidade uterina. Com isso, fragmentos desse tecido podem ser encontrados nos ovários, trompas, ligamentos, intestino e bexiga, sendo uma situação anormal no corpo da mulher.

Mesmo assim, o endométrio cresce normalmente todos os meses para se preparar para implantar um óvulo fecundado. Quando a fecundação não ocorre, o tecido endometrial se descama e é expelido com a menstruação.

Nesse processo, por conta da doença, a mulher costuma apresentar alguns sintomas e pode sofrer com algumas consequências, como verá mais à frente.

Tipos de Endometriose

Existem diversos tipos de endometriose, classificados de acordo com aspectos como intensidade e localização da doença. 

Endometriose Superficial (ou Endometriose Peritoneal  Superficial)

É o tipo de endometriose mais comum e menos grave, que penetra até 0,5 cm no órgão ou estrutura afetada. Apesar disso, também pode gerar dores intensas na mulher. Atinge órgãos como intestino, ovários, tubas uterinas, ureter, bexiga e o próprio útero.

Endometriose Moderada (ou Endometriose Ovariana)

Neste tipo de endometriose, ocorre a formação de cistos com conteúdo sanguinolento nos ovários. Geralmente a paciente refere dor discreta, mas a sua importância está relacionada à infertilidade. Seu diagnóstico geralmente é feito pela laparoscopia, já que não ocasiona alterações anatômicas importantes nos órgãos acometidos.

Endometriose Profunda (ou Endometriose Infiltrativa)

É o tipo de endometriose que penetra mais que 0,5 cm no órgão ou estrutura. Pode atingir vários órgãos, como: útero, espaço retrouterino, ovários, ligamentos útero-sacros , ligamentos para-uterinos, retossigmoide, bexiga, ureteres e vagina. Pode causar dores pélvicas intensas, dor à relação sexual, cólicas menstruais fortes, fluxo menstrual abundante e com coágulos, e dor ao urinar ou evacuar.

Endometriose de Septo Reto-Vaginal

Atinge a região entre a vagina e o reto, denominada septo reto-vaginal. Por isso, costuma gerar grande desconforto e dor na mulher durante a relação sexual.

Endometriose de Parede (ou Endometriose Umbilical)

Atinge a parede abdominal próxima ao umbigo, geralmente ao redor da cicatriz de cesariana, e tende a gerar dores intensas nessa região durante o ciclo menstrual.

Endometriose Pulmonar

Um dos tipos mais raros de endometriose, atingindo os pulmões. É rara e pode causar sintomas como tosse com sangue, durante a menstruação.

Dentre todas essas classificações principais, o tipo de endometriose considerado mais grave é a Endometriose Profunda, devido à intensidade dos sintomas e ao maior risco de provocar infertilidade na mulher.

Leia também:

Quais exames você deve fazer para prevenir o Câncer do Colo do Útero? Veja aqui.

Como a doença se manifesta

Sabe-se que há uma alta prevalência, 90% das vezes, em mulheres com dor pélvica, cólicas menstruais intensas ou com problema de infertilidade.

Endometriose o que é

Os exames de imagem mostram lesões avermelhadas, que sangram durante o ciclo menstrual, e que, com isso podem formar aderências, isto é, pontes fibróticas que colam um órgão ao outro. Quando essas pontes de fibras se localizam nas trompas, podem causar obstruções e infertilidade.

Estágios da Endometriose

De acordo com a American Society of Reproductive Medicine – ASRM (ou, em português, Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva), existem 4 estágios principais da endometriose, ordenados de acordo com o tamanho, profundidade, localização e gravidade das lesões. 

  • Primeiro estágio (mínimo): quando as lesões ainda são poucas, pequenas, superficiais e isoladas;
  • Segundo estágio (leve): quando as lesões ainda são pequenas, mas em maior número e menos superficiais; 
  • Terceiro estágio (moderado): quando existem várias lesões de endometriose, profundas, além da presença de cistos pequenos nos ovários e aderências (bandas mais grossas de tecido cicatricial);
  • Quarto estágio (grave): quando as lesões são diversas, profundas, além da presença grandes cistos nos ovários e aderências mais espessas.

Deve-se ressaltar que nem sempre a endometriose é progressiva e evolui de um estágio para o outro. As lesões podem permanecer iguais, sem nenhum alteração, durante muito tempo.

Causas da Endometriose

Não existe uma causa certa para ao desenvolvimento da Endometriose. Mas existem duas hipóteses que podem explicar o surgimento da doença:

  • 1ª Hipótese: menstruação retrógrada, condição em que uma parte do sangue menstrual volta pelas trompas, caindo na cavidade abdominal e se implantando nos órgãos pélvicos.
  • 2ª Hipótese:  teoria imunológica, em que as células de defesa, ao invés de removerem as células endometriais, parecem estimular o seu desenvolvimento.

E o mais provável é que essas duas teorias se complementem. Considera-se, também, a probabilidade de a Endometriose começar logo após a menarca, para manifestar sintomas apenas por volta dos 30 anos.

Fatores de Risco da Endometriose

Os principais fatores de risco para o desenvolvimento da Endometriose são:

  • Histórico familiar;
  • Nuliparidade (mulheres que não tiveram filhos);
  • Parto do primeiro filho após os 35 anos;
  • Ciclos menstruais curtos (menores que 27 dias);
  • Baixos índices de massa corporal;
  • Malformações uterinas, como útero bicorno ou didelfo;
  • Ter passado por procedimentos como conização ou cauterização do colo uterino;
  • Mulheres da etnia branca e asiática.

Leia também:

Exames que mulheres na faixa dos 30 anos devem realizar em seu check up

Sintomas da endometriose

Os principais sintomas da Endometriose são:

  • Cólica menstrual intensa;
  • Dor pélvica crônica;
  • Dor durante a relação sexual;
  • Infertilidade causada tanto por aderência quanto por fatores imunológicos;
  • Dor ao urinar.
  • Sangue na urina ou obstrução urinária;
  • Dor e distensão abdominal;
  • Diarreia ou prisão de ventre;
  • Náuseas e vômitos na Endometriose intestinal;
  • Fluxo menstrual intenso, com coágulos e cólicas.

É interessante sabermos que a gravidade da doença nem sempre está relacionada à dor. Pacientes com Endometriose Profunda podem sentir pouca ou nenhuma dor.

Diagnóstico da Endometriose

O diagnóstico da Endometriose pode ser feito por meio do exame físico e por exames complementares, como:

  • Análise da dosagem de Ca 125 no sangue, que tende a estar aumentada.
  • Ultrassonografia transvaginal, que detecta cistos endometrióticos e a Endometriose uterina.
  • Ultrassonografia transvaginal com preparo intestinal, que permite a detecção, com alta sensibilidade, de focos endometrióticos no retossigmoide, ligamentos, espaço entre o útero e a bexiga, entre a vagina e o reto, na vagina, ureteres, mapeando a extensão da doença. É superior à ressonância na detecção de focos endometrióticos no intestino.
  • Ressonância Magnética, que detecta com grande precisão os focos endometrióticos, sendo superior a ecografia na detecção de endometriose no assoalho pélvico.
  • Laparoscopia, o método considerado padrão ouro para o diagnóstico da Endometriose, que examina e permite a retirada dos focos endometrióticos. Esse procedimento contempla a introdução de uma cânula óptica e pinças cirúrgicas em pequenos cortes feitos no abdômen, sob anestesia.

Leia também:

Mapeamento de endometriose: o melhor exame para o diagnóstico

Tratamento da Endometriose

  • Anticoncepcionais de uso contínuo, que bloqueiam o ciclo menstrual.
  • O DIU de Mirena indicado para tratamento da dor pélvica e das cólicas menstruais.
  • Análogos do GNRH (hormônio liberador de gonadotropina), que produzem uma menopausa medicamentosa. Têm como inconveniente poder causar osteoporose, se utilizados por mais de 6 meses.

A cirurgia está indicada quando os sintomas são graves, incapacitantes ou não atenuam com tratamento medicamentoso. A laparoscopia permite a remoção de aderências e retirada ou cauterização dos implantes, restaurando a anatomia pélvica.

Riscos e possíveis consequências da Endometriose não tratada

Se não tratada, a Endometriose pode evoluir e impactar diretamente na saúde da mulher. Em alguns casos, a doença pode progredir e obstruir/danificar canais importantes para o funcionamento do organismo (como ureteres, tubas uterinas), além do risco de infertilidade nos quadros mais graves.

endometriose o que é - exame que detecta a endometriose

Por isso, buscar por atendimento médico e tratamento para Endometriose é fundamental para minimizar possíveis impactos mais sérios da doença na saúde da mulher.

Endometriose tem cura?

Quando diagnosticada no início e tratada adequadamente, a endometriose possui grandes chances de cura, pois as lesões ainda são superficiais. Em casos mais graves, a cirurgia pode solucionar por completo o problema. 

Porém, quando não é possível curar a Endometriose, o tratamento ajuda a controlar os sintomas intensos e a promover uma melhor qualidade de vida para a paciente.

Além disso, a fertilidade da mulher também pode ser restaurada quando a doença é tratada.

Quais os cuidados para quem tem Endometriose?

Para quem tem endometriose, o principal cuidado é adotar um estilo de vida mais saudável, com prática regular de atividades físicas e uma alimentação mais adequada. Tais hábitos ajudam a combater os sintomas e a inflamação causada pela endometriose, evitando que o quadro se agrave.

Recomenda-se, por exemplo, praticar exercícios aeróbicos, como caminhada, bicicleta e corrida, entre 3 e 4 vezes na semana, durante 30 a 40 minutos.

Além disso, cuidar da alimentação também é importante. É indicado incluir alimentos com ação anti-inflamatória (frutas, verduras, cereais integrais, alimentos ricos em ômega-3) e evitar aqueles que geram a reação contrária (carne vermelha, leite e derivados, embutidos, frituras, açúcares).

Para pacientes com quadro de estresse ou ansiedade, ou ainda pacientes que desejam engravidar, também é recomendado um acompanhamento psicológico.

Quem tem Endometriose pode engravidar?

Pacientes com endometriose podem engravidar. Porém, é recomendado comunicar o desejo ao médico para que se possa pensar em alternativas que facilitem a gravidez, já que a endometriose tende a dificultá-la.

Quem tem Endometriose menstrua?

Sim, mulheres com endometriose menstruam. Porém, podem haver alterações no ciclo menstrual, como fluxos mais intensos e em maiores quantidades, cólicas fortes, menstruação prolongada por mais tempo que o comum, sangue com aspecto coagulado e mais escuro.

Tais alterações, se ocorrerem, devem ser comunicadas ao ginecologista.

O que fazer para aliviar a dor da Endometriose?

Praticar exercícios leves (caminhada, ioga, pilates), incluir alimentos ricos em ômega-3 (como castanhas, salmão, linhaça) e aplicar compressas de água quente na região abdominal são algumas das ações que ajudam a aliviar a dor da endometriose.

Além disso, também pode-se utilizar uma medicação analgésica e anti-inflamatória para minimizar os desconfortos, desde que recomendada e orientada por um médico.

Resumo

Neste artigo, para esclarecer as principais dúvidas sobre a Endometriose, abordamos os seguintes pontos:

  • É uma doença benigna.
  • É considerada uma doença crônica, isto é, sem cura definitiva, mas passível de ser controlada.
  • Tem na ultrassonografia (US) transvaginal o primeiro exame a ser feito.
  • A ultrassonografia transvaginal com preparo intestinal é o melhor método para diagnóstico de endometriose intestinal.
  • A Ressonância Magnética é o exame que melhor detecta endometriose no assoalho pélvico.
  • Tem na laparoscopia como o melhor método para diagnóstico e tratamento.
  • Nem sempre leva a paciente à infertilidade. Cerca de 50% das mulheres com Endometriose podem engravidar sem tratamento.

Se você apresenta ou conhece alguém que apresenta os sintomas que foram mencionados, procure um atendimento médico para esclarecer qualquer suspeita. Confirme com um ginecologista qual o exame de imagem mais indicado para o caso específico, a fim de se obter um diagnóstico mais preciso.

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