Ecografia de tireoide: quando é indicado o exame?

O ultrassonografia ou a ecografia de tireoide é um exame de imagem que se utiliza de ondas sonoras de alta frequência para a avaliação e investigação de nódulos e cistos na tireoide, bem como para detectar doenças como a Tireoidite de Hashimoto e a Doença de Graves. 

Estima-se que cerca de 40% da população acima dos 40 anos vai apresentar algum nódulo na tireoide durante a vida. Porém, apenas uma pequena parcela (cerca de 5%) desses cistos vai resultar em câncer.

As mulheres apresentam mais casos que os homens. A partir dos 40 anos, elas têm cerca de 40% de chance de apresentar nódulos na tireoide. Acima dos 50 anos, esse percentual sobe para 50%. Depois dos 70 anos, as chances são de quase 90%.

Outro dado importante é de que apenas 5 de cada 100 nódulos tireoideanos podem ser percebidos no exame físico. Isso nos dá a ideia da importância do exame de ultrassom da tireoide para o diagnóstico precoce.

Neste artigo a gente traz todas as informações que você precisa sobre esse exame tão importante.

Qual o papel da tireoide em nosso organismo 

A tireoide é uma glândula do nosso corpo, que mede de 4-7 cm e pesa cerca de 25 gramas em um adulto. Ela tem o formato de um escudo ou de uma borboleta, a depender da visão de cada um. Inclusive, o nome tireoide é derivado do grego Thureós, que significa “escudo”.

Ela fica localizada na região do pescoço, próxima à traqueia.

papel da tireoide
Fonte: Cleveland Clinic

Essa glândula exerce grande influência sobre a saúde geral do organismo, sendo responsável pela produção de hormônios, como o T4 (tireoxina) e o T3 (triiodotironina), que agem diretamente sobre o ritmo do nosso metabolismo.

Os hormônios tireoidianos influenciam no funcionamento de órgãos como cérebro, coração, fígado, rins, entre outros, interferindo no peso, humor, memória, ciclo menstrual, libido, fertilidade e, no caso das crianças, no ritmo de crescimento.

Resumindo, a tireoide produz hormônios reguladores dos processos do corpo.

Quando o ultrassom de tireoide é indicado? 

O ultrassom (ou ecografia, ou ultrassonografia) da tireoide é geralmente indicado nos casos em que são percebidos nódulos na área do pescoço a partir do exame clínico ou por meio do autoexame realizado pelo paciente.

O exame também costuma ser indicado para pessoas que apresentaram alterações hormonais em exames de sangue.

Além disso, pacientes com histórico familiar de câncer na tireoide e que estejam apresentando sintomas que possam estar associados à disfunções hormonais, possuem indicação de realizar o ultrassom.

Quais são os sintomas que indicam problemas na tireoide? 

Quando a tireoide está funcionando em um ritmo acima do considerado ideal, ocorre o que chamamos de hipertireoidismo, provocando efeitos como:

  • calor e suor excessivos;
  • aumento da transpiração;
  • aceleração dos batimentos cardíacos;
  • perda de peso repentina;
  • irritabilidade.

Já quando a tireoide está trabalhando em um ritmo abaixo do ideal, ocorre o que chamamos de hipotireoidismo. Nesses casos, os efeitos podem ser:

  • fraqueza e desânimo;
  • pele fria e seca;
  • perda de cabelo;
  • unhas fracas;
  • dores articulares;
  • diminuição da libido.

Apesar de não serem sintomas muito específicos, o relato de alterações por parte do paciente é importante para o médico, já que mostra que há algo errado que precisa ser investigado.

Nem todas as disfunções da tireoide são sintomáticas, especialmente em seus estágios iniciais. Por isso, caso você apresente alguma predisposição para o desenvolvimento de problemas na tireoide, como histórico familiar, é importante manter uma rotina de checagem regular.

O médico de referência para tratar a tireoide é o endocrinologista. Este é o principal profissional que vai verificar e definir qual a necessidade de realização periódica de exames laboratoriais, como T3 e T4, e de imagem, como a ecografia de tireoide.

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Como é feita a ecografia da tireoide? 

Para a realização do exame, o médico vai utilizar um ecógrafo (aparelho emissor de ondas de alta frequência), um transdutor (parte condutora do aparelho, que entra em contato com a pele) e um computador, onde as imagens serão processadas e exibidas. 

Com o auxílio de um gel incolor, o médico desliza o transdutor por cima da pele, sobre toda área a ser avaliada. Durante o procedimento, pode ser solicitado que o paciente segure a respiração por alguns instantes ou faça movimentos, como o de engolir, para que o médico possa visualizar melhor a glândula. 

Por não apresentar radiação de qualquer espécie, o exame não apresenta contraindicações de modo geral, podendo ser realizado por paciente de todas as idades, incluindo pacientes grávidas. 

O tempo de realização do exame é de cerca de 10-15 minutos, e o resultado sai em até meia hora. Não é necessário qualquer tipo de preparo para a realização do exame.

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Conheça mais sobre a ecografia de tireoide

Como os resultados da ecografia de tireoide são avaliados? 

A partir das características ecográficas de nódulos encontrados, é possível definir se são potencialmente malignos ou benignos.

De modo geral, nódulos maiores que 1 cm, com margens irregulares, mais escuros (hipoecóicos) e com microcalcificações, são os mais suspeitos para malignidade. 

Uma vez que um nódulo  é identificado como possivelmente maligno, a recomendação geral é a realização da biópsia por meio da PAAF (Punção Aspirativa de Tireóide por Agulha Fina), que poderá confirmar ou não o diagnóstico, após análise da amostra em laboratório de análises clínicas. 

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Ecografia de tireoide com doppler

Caso a ecografia seja acompanhada de doppler, torna-se também possível a avaliação do fluxo sanguíneo da glândula, e dos eventuais nódulos presentes.

  • Sabemos que na Doença de Graves, um problema imunológico que afeta a tireóide, e causa sua hiperfuncao , a  glândula vai ser muito vascularizada ao doppler , e o paciente pode apresentar aceleração dos batimentos cardíacos, arritmias graves e comprometimento dos olhos. 
  • Já na Tireoidite de Hashimoto, outra doença de causa auto imune, a glândula diminui o seu funcionamento , tendo maior fluxo sanguíneo na fase inicial , que depois passa a diminuir, quando a tireóide fica pequena e endurecida.

De acordo com os padrões de vascularizaçao dos nódulos,  ou seja se a circulação de sangue é maior na sua porção central ou periférica ,  podemos também suspeitar de malignidade.

É importante lembrar que a maior parte dos nódulos encontrados na tireoide (cerca de 95% dos casos) são benignos, mas devem ser propriamente identificados e classificados para definir se é necessária a cirurgia. 

Nódulos benignos, que produzem hormônios, por exemplo, quase sempre precisam ser retirados, já que possuem potencial de favorecer o hipertireoidismo. 

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O que é ecodoppler de tireoide?

Por que cuidar da tireoide é tão importante?

A ecografia de tireoide é um procedimento rápido, simples, indolor e sem contraindicações, sendo uma grande aliada no combate às disfunções da tireoide.

Por menores que sejam as alterações na tireoide, já são capazes de causar grande impacto na nossa saúde. Por essa razão, é sempre importante estar atento a sintomas que possam indicar algum desequilíbrio hormonal.

Como vimos no início deste texto, após os 40 anos de idade, quase metade das pessoas vai apresentar nódulos na tireoide. Por isso, manter consultas e exames regulares com o endocrinologista precisa fazer parte da sua rotina de cuidados.

Lembre-se que identificar e tratar qualquer doença é mais fácil, simples e rápido quanto mais cedo ela for diagnosticada. No caso de problemas da tireoide, mesmo em casos mais graves, como o câncer, a situação não é diferente e as chances de cura são muito grandes. 

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Para que serve o exame de ultrassom abdominal

O ultrassom abdominal é um exame rápido, indolor e não invasivo, e que não utiliza radiação, recomendado  para investigações de dores abdominais, suspeitas de cistos e tumores, cálculos na vesícula e nos rins, dentre outras finalidades, sendo indicado para homens e mulheres de todas as idades. 

É  também um exame importante para o diagnosticar e quantificar a gordura no fígado ; a esteatose hepática; um problema cada vez mais frequente e que pode levar à cirrose hepática. 

Neste artigo você vai conhecer mais a fundo para que serve o exame de ultrassom abdominal, quais são as principais indicações desse exame tão importante e a forma como ele é realizado.

E então, para que serve o exame de ultrassom abdominal? 

O ultrassom abdominal é um exame de imagem que permite a visualização dos órgãos e estruturas do abdômen, como fígado, vesícula biliar, baço, pâncreas, rins, bexiga, aorta e  veia cava inferior. 

Quando acompanhado pela técnica doppler, o ultrassom abdominal também é capaz de avaliar a circulação sanguínea da área examinada, permitindo uma investigação mais ampla e precisa pelo médico, ajudando a identificar condições como tromboses, tumores, dilatação e obstrução de vasos sanguíneos. 

O que o exame de ultrassom abdominal avalia? 

Justamente devido à ampla capacidade de avaliação, o ultrassom abdominal pode ser subdividido em três modalidades, de acordo com as necessidades específicas de cada caso. A saber: abdômen superior, inferior e total.

Ultrassom abdominal superior 

É voltado para avaliar os órgãos da parte superior do abdômen, como o fígado, pâncreas, vias biliares,  vesícula e baço. 

Por meio desse exame, geralmente se avalia a presença de nódulos e cistos, bem como depósitos de gordura no fígado, casos de cirrose, pedras ou pólipos na vesícula, presença de líquidos no abdome e alterações no tamanho e formato dos órgãos e dilatação de vias biliares. 

Ultrassom abdominal inferior

É voltado para avaliar órgãos relacionados ao sistema urinário e reprodutivo em homens e mulheres, bem como as chamadas dores no baixo ventre.

Para os homens, pode servir como um dos métodos de avaliação de estruturas como vesículas seminais e próstata. Para as mulheres, ovário, útero e órgãos anexos. 

Nos dois gêneros, a ultrassonografia abdominal inferior também pode ser usada para avaliação da bexiga. 

O exame pode determinar se a próstata está aumentada,  e identificar tumores na bexiga. É indicado principalmente para mulheres virgens, no  estudo do útero e ovários,  podendo evidenciar  miomas uterinos e cistos ovarianos. 

Outra indicação importante da ecografia de abdome inferior ou pélvica é  a avaliação da puberdade precoce em crianças. 

Ultrassom abdominal total 

É a avaliação geral da região abdominal, recomendada em casos de exames preventivos ou quando as causas dos sintomas reportados não são claras.

Neste exame são avaliados o fígado, vesícula biliar,  pâncreas,  baço,  rins, aorta, veia cava inferior e bexiga. 

Podem ser identificadas doenças como esteatose hepática (gordura no fígado), cirrose hepática, pedras e pólipos na vesícula,  cálculos nos rins, tumores benignos ou malignos nestes órgãos, e aneurisma (dilatação) da aorta. Além disso, podem ser evidenciadas doenças como a  apendicite e diverticulite, e a presença de líquido no abdome. 

Em resumo, essa modalidade do exame realiza toda a investigação das duas variações anteriores.

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Como é feito o ultrassom abdominal? 

Com o paciente deitado e a região abdominal exposta, o médico responsável pelo exame vai encostar e movimentar o transdutor pela área investigada. É esse componente que faz a emissão do ultrassom, gerando as imagens que serão vistas pelo médico no monitor.

Após avaliá-las, o profissional seleciona as que sejam mais esclarecedoras para aquela investigação específica.

Para facilitar os movimentos do transdutor sobre a pele, é comum o uso de gel incolor, sem cheiro e à base de água. Esse gel não mancha as roupas nem a pele, e sai com facilidade.   

Durante o exame, o médico pode pedir para o paciente prender a respiração por alguns segundos ou faça pequenos ajustes no seu posicionamento.

O exame dura cerca de 15 a 20 minutos, e os resultados geralmente são impressos e entregues no mesmo dia. 

Como me preparar para o exame? 

A preparação para a ultrassonografia abdominal visa proporcionar uma melhor eficiência, garantindo a ampla visualização de todas as estruturas avaliadas. Para isso, recomenda-se: 

  • Jejum de 6 a 8 a horas.
  • Evitar consumir bebidas alcoólicas e alimentos pesados ou gordurosos no dia anterior ao exame.
  • Para os casos em que será avaliado o abdômen inferior, o paciente deve estar com a bexiga cheia no momento do exame. 

Essas recomendações têm o objetivo de reduzir a quantidade de gases no abdômen, pois isso dificulta a avaliação dos órgãos e estruturas. Caso você tenha problemas recorrentes com gases, seu médico poderá receitar algum medicamento para ajudar a controlá-los no dia do exame, como Luftal.

Vale lembrar que você não precisa interromper suas medicações de uso contínuo para realização deste exame.

De maneira geral, o ultrassom de abdômen não apresenta contraindicações para sua realização. Como esse procedimento não utiliza raios ionizantes (raios X), como outros exames, é indicado para pacientes de todas as idades.

Quais são as limitações do exame? 

Apesar de ser capaz de analisar uma ampla gama de órgãos e estruturas, a ultrassonografia abdominal só é capaz de avaliar órgãos sólidos, cheios de líquido ou vasculares. 

Principalmente devido às dificuldades que os gases oferecem no processo de conduzir ultrassons, órgãos como estômago e intestino não podem ser visualizados com eficiência por meio desse exame. 

A avaliação, nesse caso, é feita de maneira externa e mais superficial, necessitando de exames mais específicos, como a endoscopia ou a colonoscopia. 

Ultrassom abdominal: simples, seguro e eficiente 

O ultrassom abdominal é um grande aliado na prevenção e diagnóstico de várias doenças.

A segurança do exame, a boa qualidade das imagens e a grande quantidade de órgãos e estruturas que ele pode avaliar tornam esse exame um dos mais importantes para pacientes de todas as idades.

Muitas doenças agem de forma silenciosa em seus estágios iniciais. Por isso, a realização dos exames de rotina é algo essencial para diagnósticos mais precoces. O ultrassom de abdômen é um desses exames.

Se você ainda tem alguma dúvida sobre para que serve o exame de ultrassom abdominal, deixe nos comentários.

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BIRADS: Classificação de Lesões Encontradas nos Exames

O BIRADS é a acrônimo formado pelas primeiras letras do termo, em inglês, Breast Imaging Reporting and Data System (em português, “Sistema de Relatório de Dados de Imagens da Mama”). Em suma, a classificação BIRADS estima a chance de uma lesão visualizada em exames de mama ser um câncer de mama.

Se você está com dúvidas sobre esse termo, o que pode indicar, se é preocupante ou não, continue lendo este artigo.

Vamos explicar melhor esse sistem e o que você precisa saber sobre ele. Confira!

Veja no artigo:

Caso prefira ver este conteúdo em vídeo, a Dra. Nubia, da Clínica Viver de Imagens Médicas, preparou um vídeo especial sobre BIRADS, esclarecendo cada classificação e o que significam.

Por que a classificação BIRADS é tão importante?

Na Medicina, a padronização é um procedimento importantíssimo, pois estrutura a análise. Ela gera a produção de checklists, listas de ações ordenadas por prioridade; auxilia na produção de protocolos, que são listas de procedimentos obrigatórios em um tratamento, exame, consulta ou pesquisa; enfim, cria padrões de trabalho.

Dessa forma, é possível, por exemplo, que o relatório de um médico, de qualquer lugar do mundo, seja fonte de informação para qualquer outro médico.

Com isso em mente, foi criado o padrão BIRADS, para laudos de mamografias e outros exames de mamas.

O BIRADS categoriza as lesões, de acordo com diversas análises, em 6 categorias.

Entenda melhor sobre as categorias do BIRADS e o que significam abaixo.

Veja também: Ecografia transvaginal

O que significa e o que indica cada categoria do BIRADS?

Veja a tabela abaixo e a explicação de cada classificação, recomendações a se seguir e o risco de câncer:

O que significa e o que indica cada categoria do BIRADS?

BIRADS 0: Exame Inconclusivo

Está se perguntando se BIRADS 0 (zero) é perigoso?

A imagem encontrada necessita de avaliação por outros métodos, como a ecografia mamária, ou que sejam realizados outros exames adicionais.

resultado de birads 0 - Exame Inconclusivo

Essa categoria indica que as imagens colhidas não são suficientes para um diagnóstico preciso. Assim, exames complementares são necessários para a produção do laudo.

Veja também: Sintomas e como prevenir a gordura no fígado!

BIRADS 1: Exame normal ou negativo

Isso significa que o médico não encontrou nenhuma alteração. Lembrando que negativo, em termos de exame, significa que está tudo bem. Essa categoria indica que nada de mau foi encontrado.

resultado de birads 1 - Exame normal ou negativo

O risco de malignidade é zero e é indicado apenas o rastreamento mamográfico periódico, de rotina.

BIRADS 2: Achados mamográficos benignos

Isso significa que o médico encontrou algumas alterações na sua mama, mas que estas são 100% benignas.

resultado de birads 2 - Achados mamográficos benignos

Dentre estas alterações podemos citar: linfonodos (que são ínguas dentro das mamas), calcificações do tipo benignas, nódulos de gordura, implantes de silicone, fibroadenomas calcificados, dentre outros.

Leia também:

O Que São Linfonodos, Mais Conhecidos Como Gânglios Linfáticos?

BIRADS 3: Achados provavelmente benignos

Isso quer dizer que o médico encontrou alterações com grande chance de benignidade, isto é, maior que 98%.

Aqui se incluem os nódulos com contorno todo definido, assimetrias (pequenas alterações nas formas) muito próximas do tecido mamário normal e calcificações, redondas e uniformes, agrupadas.

resultado de birads 3 - Achados provavelmente benignos

No caso de as lesões encontradas serem da categoria 3, reduz-se o espaço de tempo entre uma mamografia e outra. Então, a conduta, nestes casos, é repetir a mamografia em 6 meses.

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BIRADS 4: Achados mamográficos suspeitos

Neste caso a lesão encontrada tem a chance de malignidade entre 2 e 95%.

resultado de birads 4 - Achados mamográficos suspeitos

Essa categoria foi subdividida, já que o campo percentual de malignidade abrangido é muito amplo:

  • BIRADS 4A – lesões com risco baixo de malignidade, entre 2% a 10%;
  • BIRADS 4B – com risco moderado, entre 11 a 50%;
  • BIRADS 4C – lesões com risco alto, entre 51 a 95%.

Independentemente da subcategoria, todos os casos desta categoria devem ser submetidos à biópsia.

Aqui podem ser incluídas os agrupamentos de calcificações finas e irregulares, heterogêneas grosseiras, calcificações amorfas (sem forma definida), distorções arquiteturais e os nódulos mal definidos.

Tem dúvidas sobre como é feita uma biópsia? Confira este outro artigo.

BIRADS 5: Achados altamente suspeitos

Neste caso, as lesões têm chance de malignidade maior que 95%.

resultado de birads 5 - Achados altamente suspeitos

Aqui estão incluídos os nódulos espiculados e as calcificações pleomórficas, ou seja, de formas irregulares e tamanhos e densidade variadas. A conduta de ordem é a biópsia de mama.

Saiba mais em:

Biópsia de mama: quando é indicada?

BIRADS 6: Exame com lesão com malignidade confirmada, mas que não foi completamente retirada

Esta categoria engloba os pacientes que estão em tratamento com quimioterapia com a finalidade de reduzirem a lesão, antes da cirurgia definitiva.

Aqui o paciente já está fazendo, ou deve fazer imediatamente, tratamento oncológico do câncer de mama. Pode-se até fazer a biópsia, mas dificilmente uma cirurgia para remoção completa da lesão deixará de ser necessária.

O resultado é definitivo? A classificação BIRADS pode mudar?

A classificação BIRADS pode variar com o passar do tempo, de acordo com a melhora ou piora do quadro da paciente. 

No caso de diagnóstico inicial de câncer de mama, indicado por BIRADS 4 ou 5 (achados suspeitos ou altamente suspeitos), a classificação pode mudar após a conclusão do tratamento, em que os exames passam a apontar uma nova categoria, como BIRADS 2 (achados benignos), por exemplo, confirmando a cura do tumor maligno.

birads 2 - Achados mamográficos benignos

O contrário também pode acontecer. Uma paciente que realizou os exames e recebeu a classificação inicial como BIRADS 3 (achados provavelmente benignos) pode evoluir no quadro com o tempo, desenvolvendo o câncer, e a lesão passa a ser reclassificada nos exames como BIRADS 4 ou 5.

A classificação BIRADS pode variar de acordo com o exame realizado?

Sim, exames diferentes podem apontar categorias BIRADS diferentes, pois a classificação é feita de forma independente para cada exame e resultado, de acordo com suas características individuais.

Sendo assim, uma mamografia pode indicar BIRADS 2, enquanto a ecografia realizada na mesma mama e na mesma época pode apontar BIRADS 3. Nesses casos, cabe ao médico avaliar os exames e oferecer o laudo mais adequado.

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Mamografia ou Ecografia Mamária? Qual o melhor exame para mim?

Dúvidas frequentes

Quando o Câncer de Mama é considerado avançado?

O câncer de mama é considerado avançado quando atingiu o estágio 4, sendo denominado câncer metastático. Nesse estágio, o câncer de mama já se espalhou para outros órgãos, como fígado, pulmões, ossos, cérebro, entre outros.

Qual o tipo de Câncer de Mama mais grave?

O tipo de câncer de mama que pode ser considerado o mais grave é o câncer inflamatório. Esse tipo de câncer mamário é raro e agressivo, causa a inflamação da mama e possui altas chances de se espalhar para outras partes do organismo.

O que é Birads?

BI-RADS (Breast Imaging-Reporting and Data System) é uma ferramenta de avaliação de risco e garantia de qualidade desenvolvida pela American College of Radiology que fornece uma classificação amplamente aceita e um esquema de relatório para imagens da mama.

Neste artigo, para esclarecer o que significam as diversas classificações BIRADS, abordamos os seguintes conceitos:

  • BIRADS 0: resultado inconclusivo, em que as imagens obtidas não são suficientes para um diagnóstico preciso. São necessários exames complementares.
  • BIRADS 1: exame normal ou negativo, o que significa que não foram encontradas alterações na mama.
  • BIRADS 2: foram encontradas alterações na mama, chamados de achados mamográficos benignos, como o nome diz, são totalmente benignas.
  • BIRADS 3: foram encontradas alterações na mama com acima de 98% de chances de serem benignas.
  • BIRADS 4: foram encontradas lesões na mama que possuem entre 2 e 95% de chances de serem malignas.
  • BIRADS 5: foram encontradas lesões na mama com mais de 95% de chances de serem malignas.
  • BIRADS 6: indica a presença do câncer de mama já em tratamento.

Também é importante lembrar que a classificação BIRADS pode mudar com o tempo, de acordo com evolução do quadro da paciente.

Possui mais alguma dúvida? Coloque nos comentários deste artigo!

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Ultrassom Transvaginal: o que é e como é feito?

O Ultrassom Transvaginal ou ecografia é um exame de imagem gerado a partir do “eco” nos órgãos, produzido pelas ondas sonoras características do procedimento. Por meio da ultrassonografia transvaginal é possível realizar o diagnóstico de diversas doenças ginecológicas como: ovários policísticos, endometriose , miomas , e tumores benignos e malignos .

Além disso, trata-se de um exame muito utilizado tanto para confirmar a gravidez, quanto para checar seus diferentes desenvolvimentos. 

Acompanhe o artigo para descobrir mais sobre o exame. 

O que é ultrassom transvaginal e como funciona?

O ultrassom transvaginal é um exame de diagnóstico comumente solicitado pelos ginecologistas, uma vez que é indolor e gera resultados preciosos sobre a região uterina da mulher.

Então, se você é mulher e tem por hábito cuidar da sua saúde preventivamente, certamente irá realizar o procedimento várias vezes ao longo da vida. Nesse sentido, acompanhe o artigo e tire suas dúvidas sobre a ultrassonografia transvaginal.

Com o auxílio de uma sonda introduzida no canal vaginal, imagens são geradas por meio de ondas sonoras emitidas dentro do corpo da mulher. 

Toda a imagem gerada pode ser vista pelo ginecologista imediatamente em um monitor conectado ao aparelho. 

transvaginal

O que o Ultrassom Transvaginal irá analisar? 

O Ultrassom Transvaginal analisa a anatomia dos órgãos reprodutores femininos ovários, útero e colo do útero. Esse exame é baseado na emissão de ondas sonoras a partir de um transdutor que é inserido na cavidade vaginal da mulher. É um exame rápido e indolor.

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Entenda como é feita a ecografia transvaginal para pesquisa de endometriose

Quando o exame é recomendado? 

Não há fatores de risco conhecidos associados à ultrassonografia transvaginal. A realização do ultrassom em mulheres grávidas também é segura, tanto para a mãe quanto para o feto. Isso ocorre porque nenhuma radiação é usada nesse tipo de exame.

Quando o transdutor é inserido na vagina, você irá sentir uma pressão e, em alguns casos, desconforto. O desconforto deve ser mínimo e desaparece quando o procedimento for concluído.

Recomenda-se, portanto, esse exame:

Mediante aparecimento de sintomas

O ultrassom Transvaginal pode ser recomendada mediante a aparição de sintomas reportados pela própria mulher; a ocorrência dedores no pé da barriga”, sangramentos irregulares, cólicas muito intensas , suspeita de gravidez, dentre outros. 

Leia mais: Quais as doenças que podem causar dor em baixo ventre em mulheres?

Check-up

Esse exame também é utilizado como forma preventiva e é comum que seja requisitado em check-ups. Isso acontece devido ao alto grau de detalhamento que ele pode fornecer, permitindo que condições silenciosas (assintomáticas) sejam diagnosticadas o mais rápido possível. 

Leia também: Que médico procurar para um check-up?

Mulheres na menopausa

Devido a extensa lista de alterações que ocorrem no corpo decorrentes da diminuição de produção dos hormônios reprodutivos femininos progesterona e estrogênio, a ultrassonografia transvaginal se torna uma grande aliada para garantir que a saúde da mulher esteja em dia. 

Leia mais:

Check-up na menopausa: 6 exames que não podem faltar

O exame não só diagnostica uma série de doenças, como também avalia a situação geral dos órgãos reprodutores, auxiliando na avaliação de processos como a reposição hormonal, por exemplo. 

Mulheres com DIU

Recomenda-se que mulheres que tenha um DIU (Dispositivo intrauterino) realizem o exame de ultrassom transvaginal logo após o procedimento,  e  cerca de seis meses após a colocação para verificar o posicionamento na cavidade uterina. Depois disso, a checagem desse dispositivo não precisa ser tão constante a não ser que se observem sintomas que possam apontar para um possível deslocamento.

Mulheres em tratamento de fertilização

Por meio do procedimento, realizado de dois em dois dias durante o período de estimulação ovariana, o médico poderá analisar a efetividade das medidas tomadas e identificar o melhor momento para a fertilização. 

Ultrassom Transvaginal na gravidez: é recomendado?

Sim; o exame é muito utilizado não só na ginecologia, como também na obstetrícia, sendo o principal exame para acompanhar o desenvolvimento do feto

A Ultrassonografia Obstétrica Transvaginal do 1° Trimestre, por exemplo, é um exame muito importante para a avaliação do embrião em seus primeiros estágios de desenvolvimento. Por meio dele, é possível medir o comprimento do embrião, os batimentos cardíacos fetais, a placenta e o saco gestacional. Neste exame pode ser avaliada a prega ou translucência nucal, cujo espessamento pode indicar aumento de risco para Síndrome de Down e cardiopatias congênitas.

Saiba mais sobre a Ecografia Obstétrica Transvaginal do 1° Trimestre clicando aqui.

Pelo procedimento também é possível confirmar a gravidez, caso exista a suspeita. 

A ultrassonografia transvaginal pode machucar o bebê? 

Não, pode ficar tranquila! O transdutor não chega até a cavidade uterina, deixando o bebê bem protegido. 

Quando a Ultrassonografia Transvaginal não é recomendada? 

As contraindicações do procedimento são muito escassas; ele é um procedimento seguro,  que não apresenta risco de radiação, não costuma ser acompanhado de dor e não irá interferir de forma potencialmente perigosa com nenhum órgão ou a saúde da mulher. 

Porém, por ser um exame de introdução na cavidade vaginal, não costuma ser recomendado para pacientes virgens. 

Como é feito o Ultrassom Transvaginal? 

Com a paciente deitada em uma cadeira ginecológica, com os joelhos dobrados e pernas abertas, o médico introduzirá o transdutor ou sonda do ultrassom no canal vaginal. Esse aparelho é um tubo, envolto em um preservativo e embebido com lubrificante para facilitar a entrada. 

Com o transdutor bem posicionado, o médico poderá realizar pequenos movimentos para a melhor captação das imagens. Auxiliado de um computador que traduzirá os ecos em imagens, ele realizará a medição dos órgãos reprodutores, bem como de possíveis cistos que possa encontrar para auxiliar no processo de diagnóstico. 

Quanto tempo dura? 

O exame é muito rápido, durando, em sua totalidade, entre 15 e 20 minutos para ser realizado. Os resultados também são rápidos e costumam ser entregues no mesmo dia, poucos minutos depois da realização do exame. 

Como me preparar? 

A ultrassonografia transvaginal não requer nenhuma preparação prévia, apenas a ida da paciente ao laboratório de imagem. Esse exame também não prevê a administração prévia de nenhum medicamento para a sua realização. 

Geralmente, não se recomenda a ecografia transvaginal durante o período menstrual, a não ser que seja por uma recomendação médica específica. 

A ecografia transvaginal dói? 

O procedimento costuma ser indolor, podendo gerar um certo incômodo para algumas mulheres. A ocorrência de dor intensa durante o procedimento é rara e indica a ocorrência de alguma anomalia que deve resultar na interrupção imediata do exame para averiguação das causas. 

Quais doenças a ultrassonografia transvaginal poderá diagnosticar? 

Devido ao seu alto nível de detalhamento e capacidade de análise, a ultrassonografia é capaz de detectar a maior parte dos distúrbios ginecológicos que possa acometer a mulher

Podemos destacar: cistos ovarianos , pólipos uterinos,  infecções, gravidez ectópica (gravidez nas trompas), ovários policísticos, endometriose, mioma uterino e câncer do endométrio, que é a camada que reveste o útero internamente. 

Muitas dessas condições podem passar despercebidas no dia a dia por apresentarem sintomas muito leves em seus primeiros estágios, como é o caso do câncer  de endométrio. Por essa razão é essencial que não deixe de fazer parte da bateria de exames anuais (check-up). 

O que achou do artigo? Ficou alguma dúvida? Nós da Clínica Viver queremos te ajudar a estar 100% saudável sempre! 

Ecocardiograma: o que é e como é feito?

O ecocardiograma é o exame mais eficiente para visualizar, analisar e diagnosticar condições cardíacas. 

O ecocardiograma pode ser realizado durante todas as fases da vida (desde a fase fetal até a velhice), e é um exame rápido, simples e indolor, praticamente sem contraindicações.  

Mas como esse exame é feito e quais são as recomendações para realizá-lo? Acompanhe o artigo abaixo e te ajudaremos a responder essas perguntas. 

O que é o ecocardiograma?

O ecocardiograma é um exame de imagem, realizado por meio da transmissão de ondas sonoras de altíssima frequência (inofensivas e inaudíveis ao ser humano), capazes de construir uma imagem detalhada das estruturas cardíacas com o auxílio de um computador. Assim, válvulas, câmaras, circulação sanguínea e frequência cardíaca podem ser avaliadas durante o exame.

A tecnologia já permite que as imagens captadas sejam unidimensionais, bidimensionais e até mesmo tridimensionais

Quais são os tipos de ecocardiograma?

O tipos de ecocardiograma requisitado e realizado com maior frequência são:

  1. Ecocardiograma transtorácico (na região do tórax).
  2. O ecocardiograma fetal: será feito na região abdominal/pélvica, pois terá o intuito de captar e analisar o coração do feto em desenvolvimento. Esse exame é muito importante especialmente para a detecção de cardiopatias, definidas  como malformações cardíacas que atingem 1 a cada 100 crianças.
  3. O ecocardiograma com doppler poderá ser transtorácico, transesofágico ou fetal. Esse recurso de ultrassom altamente tecnológico acrescentará ao exame mais um grau de análise, proporcionando uma visão ampla do fluxo sanguíneo por artérias e veias.
  4. O ecocardiograma transesofágico apresenta algumas diferenciações em sua realização, podendo envolver o uso de anestesia local. Esse procedimento geralmente é realizado quando alguma dificuldade ou condição impede a visualização completa pelo ecocardiograma transtorácico (como em alguns casos de paciente com obesidade, por exemplo).

Conheça para que serve o exame de ecocardiograma transtorácico!

Como é realizado o ecocardiograma

Para a realização do ecocardiograma, em geral, o paciente deita-se na maca com a parte superior do corpo desnuda e recebe uma aplicação de gel para auxiliar o trânsito do transdutor (emissor de ondas de ultrassom) pela área torácica a ser analisada. O procedimento é indolor, não invasivo e dura por volta de 20 minutos. Depois de concluído, o paciente poderá voltar às suas atividades cotidianas normalmente. O procedimento é muito similar para o ecocardiograma fetal, alterando apenas o foco de área a ser analisado.  

O ecocardiograma transesofágico é a única modalidade do exame que pode se utilizar de anestesia e realizará a inserção do transdutor inserido em um tubo flexível até o esôfago para analisar as estruturas cardíacas. 

Para que serve ecocardiograma ?

Devido à sua altíssima qualidade e riqueza de detalhes, o exame será capaz de detectar qualquer anomalia no sistema cardiovascular do paciente

O que pode ser detectado no ecocardiograma?

Dentre as doenças que podem ser diagnosticadas por esse exame, podemos citar:

  • insuficiência cardíaca;
  • doenças congênitas;
  • doenças do pericárdio(membrana que envolve o coração);
  • doenças da aorta torácica (aorta dilatada);
  • doenças nas válvulas cardíacas (sopro cardíaco);
  • tumores;
  • coágulos;
  • crescimento de cavidades atriais;
  • ventriculares. 

No caso da avaliação fetal, um grande destaque é a utilização do exame para diagnosticar cardiopatias ainda no útero materno. 

Veja onde fazer o exame de ecocardiograma com doppler colorido fetal em Brasília-DF!

Quando se deve fazer um ecocardiograma?

O ecocardiograma é recomendado para pacientes que apresentem sintomas sugestivos de doenças cardíacas, tais como dores no peito, palpitações, dificuldade para respirar, cianose nos lábios e extremidades ou a ocorrência de síncopes cardíacas (perda de consciência, desmaios associados à diminuição do fluxo de sangue para o cérebro).

Pessoas que já apresentem um diagnóstico de doenças cardiovasculares são indicadas a fazer o exame como forma de monitoramento (como, por exemplo, pessoas hipertensas e portadoras de doenças cardiovasculares crônicas). Além disso, o exame é altamente recomendado para pacientes diabéticos e mulheres que estejam passando pela menopausa. 

Leia mais 

Check-up após a menopausa: 6 exames que não podem faltar

Outra forte recomendação para realização do exame é para pacientes grávidas. O ecocardiograma fetal é um exame sem contraindicações e poderá ajudar no monitoramento da saúde cardiovascular e circulatório do feto, permitindo avaliar se tudo está nos conformes ou mesmo se existe a ocorrência de alguma malformação ou anomalia, geralmente denominada cardiopatia. 

Nós oferecemos esse exame na Clínica Viver! Conheça mais sobre ele hoje mesmo: ecocardiograma fetal com doppler.

Apesar de ser um exame muitas vezes requisitado apenas quando surgem sintomas associados a um possível diagnóstico de doença cardiovascular, os ecocardiogramas podem ser incríveis aliados para o monitoramento da sua saúde e realizados na carga anual de exames periódicos (check-up). Consulte seu médico para avaliar a necessidade e frequência ideal para realizar esses exames! 

Onde fazer o exame de ecocardiograma em Brasília-DF

Ecocardiograma em Brasília-DF

SHLS 716 Sul | Ed. Centro Clínico Sul Torre I | 3º andar | Salas 320 à 324 CEP: 70390-700

Ecocardiograma em Taguatinga-DF

QS 3 Lotes 3, 5 e 7 | Edifício Pátio Capital Pistão Sul | 2º andar | Salas 232 e 233 Taguatinga/DF

Cardiopatia congênita: o que é, tipos e sintomas

Cardiopatia congênita é o nome dado a todas as possíveis deformidades que possam ocorrer na estrutura do coração ainda nos períodos iniciais de formação do feto no útero. As cardiopatias congênitas são o tipo de malformação fetal mais comum.

Pesquisas indicam que cerca de 1 a cada 100 crianças nascem com algum tipo de cardiopatia congênita e cerca de 80% delas necessitarão de algum procedimento cirúrgico em algum momento da vida. 

Apesar do tratamento da grande maioria dos casos ser realizado após o nascimento,  é importante que o diagnóstico seja feito ainda no pré natal,  para programar o nascimento para um centro que esteja preparado para os cuidados adequados  iniciais ao bebê após o parto; e tenha instalações para cirurgias cardíacas.

O que é Cardiopatia congênita? Qual seu significado?

Cardiopatia congênita é um problema que ocorre enquanto o coração do bebê está se desenvolvendo durante a gravidez, antes de o bebê nascer. Os problemas cardíacos congênitos são os defeitos congênitos mais comuns.

Cardiopatia congênita

O coração de um bebê começa a se desenvolver na concepção, mas está completamente formado após 8 semanas de gravidez. Os problemas cardíacos congênitos acontecem durante as primeiras 8 semanas de desenvolvimento do bebê. Etapas específicas devem ocorrer para que o coração se forme corretamente. Sendo assim, frequentemente os problemas cardíacos congênitos são o resultado de uma dessas etapas não ter ocorrido no momento certo.

Tipos de Cardiopatia 

A presença ou não da cianose sintoma que se caracteriza pela coloração azul-arroxeada na pele, mucosa ou unhas, e está associado à baixa oxigenação no sangue, pode dividir as cardiopatias em dois grupos: cardiopatias cianóticas e cardiopatias acianóticas. 

Cardiopatias acianóticas

Consideradas as mais frequentes, as cardiopatias acianóticas não vão apresentar a cianose como um sintoma, mas apresentam outros indícios tais como casos de pneumonia recorrente e cansaço fácil. 

Aqui as malformações geralmente podem ser na comunicação entre os átrios (CIA), na persistência do canal arterial (PCA), na comunicação entre os ventrículos (CIV) ou coarctação da aorta (CoAo) que nesse caso também apresentará hipertensão arterial como um indício. 

Cardiopatias cianóticas

Vão ser caracterizadas especialmente pela presença da coloração azul-arroxeada na pele, mucosas ou unhas. Nas cardiopatias cianóticas, é comum que aconteça uma mistura de sangue entre sangue rico em oxigênio e sangue rico em gás carbônico, bem como alterações nos fluxos sanguíneos, ocasionando assim essa carência em oxigênio na corrente sanguínea que resultará na cianose. 

Dentre esses casos de cardiopatia, encontram-se: a tetralogia de Fallot (uma das ocorrências mais comuns, caracterizada principalmente por um acentuado defeito no septo ventricular), atresia tricúspide (caracterizada ausência de comunicação entre o átrio e o ventrículo direito), transposição das grandes artérias (caracterizada pela “troca” de lado das artérias principais do coração), anomalia de Ebstein (deformidade na válvula tricúspide) e DSAV (Defeitos do septo atrioventricular). 

As cardiopatias cianóticas apresentam uma grande incidência de casos mais simples, sem muitas complicações. Todavia, em casos mais graves, pode ser imperativo que se faça um transplante de coração. 

Sintomas de cardiopatia congênita

A cardiopatia congênita pode ser detectada a partir dos seus sintomas, como arritmias, dificuldade para ganhar peso, falta de ar, cianose, dores no peito, sopro cardíaco e cansaço. 

Em bebês, caso não tenham sido feitos os exames de rotina durante a gravidez ou após o nascimento da criança, a cardiopatia poderá ser notada a partir da identificação de sintomas pelos pais, tais como: cansaço depois de mamar, choro constante, arritmias cardíacas e a possível cianose. O pediatra também poderá perceber a presença de sopro cardíaco, hipertensão arterial e frequência cardíaca alterada, encaminhando o bebê para a realização de exame.

Ressalta-se que a cardiopatia congênita pode se manifestar em diferentes fases da vida, desde o nascimento até a fase adulta, e que pode permanecer assintomática por muitos anos dificultando o diagnóstico precoce. Sendo assim, faz-se fundamental a realização de check-ups cardiológicos periódicos. 

Diagnóstico de cardiopatia congênita na gestação

Realizado de forma muito semelhante à ecografia, sem riscos para o feto e possibilitando a identificação da cardiopatia congênita com eficiência, a ecocardiografia fetal é a melhor maneira de realizar um diagnóstico precoce da condição e tomar medidas para que o parto seja realizado da forma mais segura possível para a criança e a mãe, prevenindo possíveis episódios de choque, parada cardíaca ou comprometimento neurológico do bebê. 

A ecocardiografia fetal  pode ocorrer a partir da 18ª semana de gestação. Todavia o tempo ideal para a realização do exame é entre a  24ª a 28ª semana de gravidez.

Apesar de existirem alguns fatores que possam indicar uma pré-disposição para a cardiopatia congênita, em muitos casos, ela pode ocorrer de maneira espontânea, o que reforça a recomendação que esse exame seja feito por todas as gestantes, mesmo que não exista uma suspeita prévia. 

Veja onde fazer o exame de ecocardiograma com doppler colorido fetal em Brasília-DF!

Fatores que Aumentam o Risco de cardiopatia congênita ou Fetal

Visto que alguns fatores maternos e/ou fetais aumentam o risco de cardiopatias, eles devem ser acompanhados com atenção. De acordo com os fatores, pode ser indicado que a ecocardiografia fetal seja feita mais precocemente, ou até mesmo mais de uma vez durante a gestação.

Os principais fatores fetais são:

• Suspeita de malformação cardíaca durante ecografia obstétrica de rotina.
Arritmias fetais (frequência cardíaca menor que 120 bpm ou maior que 180 bpm).
• Aumento da translucência nucal (aquela pequena prega que fica na nuca do bebê).
• Gêmeos monocoriônicos.
• Malformações extra cardíacas, aquelas que acontecem fora do coração, nos pulmões, rins ou aparelho digestivo, por exemplo.
• Retardo no crescimento intrauterino, quando o bebê não cresce de acordo com os padrões devidos.
Síndromes genéticas. Também chamadas de síndromes cromossômicas, são anomalias causadas por alterações nas estruturas dos cromossomos, que formam o DNA. As síndromes mais comuns são a Síndrome de Down e Síndrome do Cromossomo X Frágil, entre outras.

Características Maternas que Aumentam o Risco de Cardiopatias Fetais (congênita)

Os principais fatores de risco maternos são:

• Histórico familiar de cardiopatia congênita.
• Diabetes.
• Infecções virais como Rubéola, Toxoplasmose, Citomegalovírus.
• Doenças autoimunes como Lúpus, Dermatomiosite.
• Uso de anti-inflamatórios não esteroidais na gravidez, anticonvulsivantes e lítio.
• Gestantes acima de 40 anos.

Visto que a grande maioria das malformações cardíacas demanda tratamento nos primeiros 30 dias de vida, e, por vezes, intervenção intra útero, o diagnóstico por meio da ecocardiografia é essencial para assegurar a saúde desses bebês.

Riscos na gravidez

A cardiopatia congênita pode apresentar maior probabilidade de ocorrer em gestações de mulheres com mais de 40 anos, que apresentem diabetes ou um histórico familiar de ocorrência da doença.

Além disso o risco também é maior para gestantes que estejam sofrendo de infecções virais, como a rubéola, ou que possuam um diagnóstico de doenças autoimunes, como lúpus e dermatomiosite. A ingestão de anti-inflamatórios não esteroidais, anticonvulsivantes e lítio durante a gravidez também podem ser apontados como potencializadores de risco. 

Já os fatores que aumentam o risco do feto ter uma malformação cardíaca são: aumento da translucência nucal , que pode ser evidenciada na ecografia morfológica do 1 trimestre, taquicardia contínua ( aumento dos batimentos cardíacos) bradicardia contínua ( diminuição dos batimentos cardíacos) , e outras anomalias fetais fora do sistema cardíaco. 

Para entender melhor a importância do exame ecocardiografia fetal, assista ao vídeo abaixo que preparei para você!

O diagnóstico precoce de cardiopatia congênita é fundamental para o planejamento do parto, já que este deverá ocorrer em um centro que esteja preparado para intervenções clínicas ou cirúrgicas no feto.

Isso evita complicações comuns como choque, parada cardíaca ou comprometimento neurológico do bebê.

Como 90% dos casos de malformações cardíacas fetais não estão associados a nenhum fator específico de risco, a Sociedade Brasileira de Cardiologia recomenda que o exame de Ecocardiografia Fetal seja realizado em todas as gestantes, a fim de se descobrir precocemente qualquer anomalia cardíaca.

Lembre-se que a cardiopatia congênita tem diversas possibilidades de tratamento, mas se torna potencialmente mais fácil de cuidar quando é diagnosticada o mais cedo possível!

Indicações da densitometria óssea: quem deve fazer?

A densitometria óssea é um exame de análise de imagem que se utiliza de um tipo especial de raio-X de baixa radiação, usualmente denominado de DXA (Dual-Energy X-ray Absorptiometry). É um exame simples e rápido, com uma duração de 15 a 30 minutos e geralmente está associado com o diagnóstico da osteoporose. O que muita gente não sabe, porém, é que, por meio desse exame, também se pode ser diagnosticada a osteopenia, que ao contrário da osteoporose é reversível

Osteoporose ou osteopenia: qual a diferença? 

A osteoporose é uma doença que acomete o sistema ósseo e se caracteriza por um quadro clínico de ossos frágeis, finos e porosos. Esses ossos, por se tornarem tão fracos, ficam cada vez mais sujeitos a fraturas, momento em que o paciente costuma descobrir a doença. 

No Brasil, estima-se que uma a cada três pessoas será diagnosticada com osteoporose. Dessa estatística, a maior parte diz respeito a pacientes femininas. A razão para isso está relacionada especialmente às mudanças hormonais no corpo da mulher durante a menopausa, uma vez que o estrogênio (hormônio do sistema reprodutor feminino que deixa de ser produzido durante a menopausa) é o responsável pela fixação de cálcio nos ossos. 

Leia mais: 

O que é osteoporose? Prevenção pela densitometria óssea

Um quadro concreto de osteoporose é definido quando os exames denunciam uma perda igual ou superior de 30% de massa óssea. Trata-se de uma condição irreversível e que exigirá cuidados constantes do paciente em questão.

Caso os exames demonstrem perda de massa óssea inferior a 30%, no entanto, pode-se tratar de um quadro de osteopenia — estágio de alerta que antecede a osteoporose. Nesta condição, trata-se de um quadro clínico reversível por meio de tratamento. 

Quem deve fazer a densitometria óssea? 

O perfil de pessoas com maior risco de desenvolver osteoporose são mulheres com mais de 65 anos, porém, constata-se que a perda de cálcio no organismo feminino se inicia por volta dos 40 anos, com o início das mudanças hormonais. Por essa razão, incluir a  densitometria óssea em seus check-ups é recomendado desde o início do período do climatério e deve se estender durante toda a idade madura. 

Leia mais:

Densitometria óssea: a importância do exame para as mulheres

A necessidade de manter certa frequência nesses exames reside justamente na possibilidade de prevenir a osteoporose, identificando o estágio prévio de osteopenia, a fim de ministrar o tratamento o mais rápido possível. 

A densitometria óssea também é altamente recomendada para pessoas que tenham histórico de osteoporose na família, tenham tido uma fratura prévia, apresentam um IMC muito baixo (inferior a 18,5 kg/m²) ou façam a utilização de algum tipo de remédio que atue na redução da massa óssea (como corticóides). 

Outros grupos de risco que devem ser observados

Pessoas com doenças reumáticas, bem como doenças renais e gastrointestinais também são recomendadas a fazer o exame uma vez que fazem parte do grupo de risco. 

Apesar de afetar especialmente as mulheres, os homens também não devem ficar de fora dos exames de densitometria óssea: já é comprovado que a redução na produção de testosterona, que acontece por volta dos 70 anos, também afeta a fixação de cálcio nos ossos e podem levar ao desenvolvimento de um quadro clínico de osteoporose. 

Quais são as demais indicações da densitometria óssea? 

Para além de diagnosticar doenças nos ossos, a densitometria óssea pode ser usada por pediatras, auxiliando exames de crescimento em crianças e adolescentes. 

Sua variação, a densitometria de corpo inteiro, é também o exame mais completo para analisar a composição corporal. Por meio dela é possível medir: a massa magra, a massa gordurosa e o tecido visceral adiposo (ou de forma mais simples, a gordura localizada entre as vísceras), sendo, portanto, indicada para o acompanhamento de atletas e de pacientes em dietas rígidas.

Quais são os benefícios da realização da densitometria óssea e densitometria do corpo inteiro? 

A maneira mais simples de resumir o benefício desses dois exames está em duas palavras-chave: controle e prevenção. Se realizados com frequência, ambas densitometria óssea e a densitometria de corpo inteiro são capazes de fornecer verdadeiros relatórios de como seus hábitos ou outros elementos externos e internos podem afetar a sua saúde óssea. 

No caso da densitometria de corpo inteiro, além de ser essencial para fornecer aos atletas uma visão acurada de seus níveis musculares, também podem denunciar uma séria condição de saúde denominada sarcopenia — caracterizada pela perda progressiva de massa muscular e também costuma ser silenciosa em seus primeiros estágios. 

Leia mais:

Para que serve a densitometria do corpo inteiro? 

Quando a densitometria não é recomendada? 

Em geral, a densitometria óssea é reconhecida como procedimento simples que não apresentam riscos para os pacientes. Porém, por questão de segurança, costuma ser contraindicada em casos de: mulheres gestantes ou com suspeita de gravidez, pacientes que tenham se submetido a exames recentes com a utilização de contraste de iodo ou bário e  pacientes que tenham passado por uma cirurgia ortopédica complexa, na região avaliada. 

O exame em pessoas com obesidade grave também pode apresentar problemas devido ao total de peso suportado pelo equipamento que costuma ser de até 200 kg. 

Por que fazer o exame regularmente? 

É reconhecido que quando mais cedo o diagnóstico de uma doença, mas fáceis são suas opções de tratamento. Em casos de diagnóstico precoce de osteopenia, muitas vezes nem mesmo é necessária a utilização de remédios. 

O paciente poderá ser indicado a tomar mais banhos de sol para estimular a produção de vitamina de D, além de ser orientado para mudanças na alimentação, incluindo alimentos e vitaminas ricos em cálcio. 

Para que isso seja possível, é imperativo estar em dia com seu check-up! 

Doppler Vascular: para que serve e como é feito?

O Doppler Vascular é um exame fundamental para se analisar artérias e veias, com o propósito de diagnosticar todas doenças vasculares, como por exemplo, tromboses, varizes, estenoses e aneurismas, por exemplo, além de uma variedade de outros tipos de condições, incluindo coágulos sanguíneos e má circulação.

Geralmente é utilizado como uma prévia para a realização de cirurgias.

Trata-se de um exame bastante simples, indolor (sem dor), com duração de aproximadamente meia hora e que não utiliza nenhum meio de contraste nem radiação, podendo ser realizado sem problemas por grávidas.

O Doppler portanto é um ultrassom que usa ondas sonoras de alta freqüência para se avaliar a quantidade de fluxo sanguíneo de diferentes partes do corpo através das artérias e vasos sanguíneos.

Estudos de circulação sanguínea vascular podem detectar o fluxo anormal do sangue no organismo e assim identificar possíveis doenças ou complicações.

Os exames de Doppler Vascular são muitos, e todos igualmente importantes para nos anteciparmos a problemas potencialmente sérios.

Doppler Vascular: O que é o Exame? 

O Doppler Vascular é o exame indicado para a busca dos perigosos coágulos de sangue.

Esses coágulos, quando se fixam em uma artéria formam os trombos, que causam as tromboses. E, quando se soltam e se deslocam para outros órgãos, formam os êmbolos, que provocam as embolias.

O Ecodoppler Vascular associa as imagens da ecografia (ultrassonografia) à análise do fluxo sanguíneo, e verifica, da mesma forma, a anatomia dos vasos da região analisada.

Por oferecer imagens de muita qualidade, também auxilia na visualização de tumores e sua atividade (suprimento sanguíneo).

Além disso, a análise da anatomia mostra estreitamentos dos vasos (estenoses) e dilatações (aneurismas).

A Clínica Viver atende seu convênio, consegue marcar seu exame até para o mesmo dia e ainda libera o resultado de imediato. Entre em contato conosco para marcar seu exame!

Doppler vascular: Para que serve o exame? 

O ultrassom Doppler é um teste que usa ondas sonoras de alta frequência para medir a quantidade de fluxo sanguíneo nas artérias e veias, geralmente aquelas que fornecem sangue aos braços e pernas. Os estudos de fluxo vascular, também conhecidos como estudos de fluxo sanguíneo, podem detectar fluxo anormal dentro de uma artéria ou vaso sanguíneo.

Os estudos vasculares são testes que verificam o fluxo sanguíneo nas artérias e veias. Esses testes não são invasivos. Isso significa que eles não usam agulhas. Os estudos vasculares usam ondas sonoras de alta frequência (ultrassom) para medir a quantidade de fluxo sanguíneo nos vasos sanguíneos.

doppler vascular

Doppler Vascular: A Importância dos Exames 

O exame de Doppler Vascular identifica a localização de um problema. E, de acordo com a localização do entupimento ou do destino do deslocamento do trombo ou êmbolo, pode ocorrer de o coágulo:

  • Vir de artéria pulmonar, se soltar e deslocar-se para os pulmões, quando ocorre a embolia pulmonar;
  • Obstruir vaso(s) do cérebro e causar um acidente vascular cerebral (AVC);
  • Obstruir vaso(s) das pernas e dos pés, e causar as tromboses. Isso também podem acontecer com os membros superiores. O exame ajuda, também, no acompanhamento de problemas com varizes.
  • Obstruir a irrigação de regiões ou tecidos, causando isquemias.

Os exames de Doppler Vascular são rápidos e seguros pois:

  • duram menos de 30 minutos,
  • são indolores e,
  • não têm riscos ou contraindicações, por não serem invasivos, não usarem radiação ou contraste e não precisarem de preparo. São exames que utilizam ondas de som de alta frequência a fim de captar as imagens.

São vários os tipos de doppler vasculares, de acordo com o que o exame pode identificar.

Veja os tipos de exame e informações completas clicando nos links abaixo:

Ecodoppler de Membro Superior (Arterial e Venoso)

O Ecodoppler de Membro Superior (Arterial e Venoso) é um doppler vascular que tem como objetivo analisar a circulação, nos braços, do sistema venoso.

Além disso, por meio deste exame, é possível encontrar coágulos no interior de veias dos braços (trombose). Estes coágulos implicam em risco, já que podem se soltar e ir para os pulmões, causando embolia pulmonar. Se diagnosticado a tempo, há tratamentos que podem impedir esta ocorrência.

Em casos mais graves podem surgir inchaço persistente nos braços, com feridas e alterações na coloração da pele. O exame de Ecografia de Membros Superiores com Doppler é importante para definir se é necessária a intervenção cirúrgica.

Ecodoppler de Membro Inferior (Arterial e Venoso)

O Ecodoppler de Membro Inferior (Arterial e Venoso) é um doppler vascular que tem como objetivo encontrar coágulos no interior de veias da perna (trombos). Estes trombos podem se soltar para os pulmões, causando embolia pulmonar. Se diagnosticado a tempo, há tratamentos que podem impedir esta ocorrência.

Este exame é mais comumente realizado para avaliação de inchaço e dores nos membros inferiores, causados por varizes. As varizes são veias dilatadas, tortuosas e que podem apresentar comprometimento das válvulas existentes em seu interior, que facilitam o movimento do sangue na direção correta.

Em casos mais graves, podem surgir inchaço persistente nos pés, feridas nas pernas e alterações na coloração da pele. O exame é importante a fim de definir a indicação cirúrgica.

doppler vascular

Leia também:

O que acontece se eu não tratar as varizes?

Ecodoppler de Artérias Viscerais

O Ecodoppler Artérias Viscerais é um doppler vascular indicado quando há suspeita de insuficiência intestinal, ou seja, isquemia mesentérica, que é a redução do fornecimento de sangue para os intestinos delgado e grosso.

Este exame é aconselhável quando pacientes têm dores abdominais sem explicação ou incomuns, que aparecem após uma refeição, ou associadas à perda de peso e diarreia.

Ecodoppler do Fígado

O Ecodoppler do Fígado avalia o fluxo sanguíneo nas veias porta, supra-hepática, cava inferior e artéria hepática.

Este exame é indicado para a avaliação de distúrbios vasculares no fígado, principalmente na hipertensão portal, causada pela cirrose hepática, na oclusão da veia porta por trombose ou tumor, e na oclusão das veias hepáticas.

Ecodoppler de Veia Cava Inferior

O Ecodoppler de Veia Cava Inferior é um doppler vascular que avalia o fluxo sanguíneo na veia cava inferior, com o objetivo principal de verificar a presenta de trombos em seu interior.

A colocação de filtros na veia cava inferior e as neoplasias são as causas mais comuns de trombose, principalmente nos membros inferiores.

A trombose é uma das principais causas de morte de pessoas internadas, pois os coágulos podem se desprender e ir para o pulmão, causando embolia pulmonar.

Ecodoppler de Carótidas e Vertebrais

O Ecodoppler de Carótidas e Vertebrais analisa as carótidas, que são artérias que passam pela região do pescoço, originadas na curvatura torácica da aorta e direcionando-se ao encéfalo.

Como essas artérias são de fácil acesso ao ultrassom, permitem a analogia com as outras artérias de nosso corpo, de mais difícil acesso.

A síncope (desmaio), a pré-síncope (sensação de desmaio), os acidentes vasculares cerebrais, a hipertensão arterial de longa data ou complicada (aquela de difícil controle), as dislipidemias (alterações nas dosagens do colesterol e dos triglicerídeos) e o diabetes devem merecer estudo específico das carótidas.

doppler vascular

Ecodoppler de Aorta e Ilíacas

O Ecodoppler de Aorta e Ilíacas é o exame que se avalia a aorta e as artérias ilíacas, além de seu fluxo sanguíneo.

Este exame é indicado na avaliação dos aneurismas de aorta, que são dilatações na parede aórtica, assintomáticos e normalmente relacionados à aterosclerose, fumo e doenças cardíacas.

É também recomendado para a avaliação de dissecções e obstruções arteriais, assim como no controle posterior ao tratamento clínico ou cirúrgico dos aneurismas. O exame avalia, da mesma forma, as próteses endovasculares, os stents.

Ecodoppler de Aorta e Artérias Renais

O Ecodoppler de Aorta e Artérias Renais é um doppler vascular que avalia a aorta abdominal, seu calibre, fluxo e a presença de aneurisma.

Normalmente, os aneurismas de aorta, que são dilatações na parede aórtica, são assintomáticos e relacionados à:

  • aterosclerose,
  • fumo e,
  • doenças cardíacas.

Este exame estuda, também, as artérias renais desde a sua origem na aorta até os rins, a fim de se identificar áreas de estenose (estreitamentos) destes vasos.

Ecografia de Bolsa Escrotal Com Doppler

O Ecografia de Bolsa Escrotal Com Doppler avalia os testículos, epidídimos e, graças ao uso do Doppler, sua vascularização. É indicada principalmente para diagnóstico de varicocele.

A Clínica Viver

Nós, da Clínica Viver de Brasília, consideramos que, acima de tudo, a informação é sua melhor companheira na busca por uma vida saudável.

Estamos sempre à disposição para responder suas dúvidas, mesmo que você não esteja em Brasília. Oferecemos, também, vídeos com informações importantes em nosso canal de saúde, no Youtube.

Se você está em Brasília, estamos sua disposição. Será um prazer cuidar da sua saúde.

A Clínica Viver de Imagens Médicas, em Brasília, tem os mais modernos aparelhos de ultrassonografia, mamografia digital e densitometria óssea. Realizamos, da mesma forma, punções de tireoide e mama, além de biópsias.

Além disso, temos profissionais experientes e preparados para consultas nas especialidades de Endocrinologia, Ginecologia, Obstetrícia e Mastologia, a fim de cuidar de seus exames e da sua saúde.

Na Clínica Viver, oferecemos aos nossos pacientes os mais modernos recursos e equipamentos do mercado. Aqui todos os exames são realizados por médicos. Assim, garantimos profissionalismo e segurança durante a realização de seus exames, com a entrega de resultados no menor tempo possível.

Se você está em Brasília ou Entorno e tem exames solicitados, faça seu agendamento online e venha cuidar da sua saúde conosco!

Mapeamento de Endometriose: o que é e como é feito?

Atualmente, o melhor exame para o diagnóstico da endometriose profunda é o chamado Ultrassom Transvaginal de Mapeamento de Endometriose. Para o Mapeamento da Endometriose, são realizados exames de ecografia transvaginal na região pélvica e no aparelho urinário, assim como a análise do fluxo ovariano com Doppler.

Para tirar suas dúvidas, neste artigo vamos explicar como ele é feito, suas vantagens e recomendações. 

Quem deve fazer o Mapeamento de Endometriose?

Quando há suspeita, o médico responsável normalmente solicita o exame de Ultrassonografia Transvaginal de Mapeamento de Endometriose para um diagnóstico inicial. Em geral, os pacientes que devem realizar o exame se encaixam nos principais sintomas do problema e seus possíveis desdobramentos, como:

  • Cólica menstrual intensa;
  • Dor pélvica crônica;
  • Dor durante a relação sexual;
  • Infertilidade causada tanto por aderência quanto por fatores imunológicos;
  • Dor ao urinar, sangue na urina ou obstrução urinária, na Endometriose do trato urinário;
  • Dor e distensão abdominal, diarreia ou prisão de ventre, náuseas e vômitos, na Endometriose intestinal;
  • Fluxo menstrual intenso, com coágulos e cólicas na Endometriose de Parede uterina (adenomiose).

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Como é feito o exame de Mapeamento de Endometriose?

O exame é realizado com o mesmo aparelho de uma ultrassonografia comum. No entanto, seu preparo envolve a limpeza de intestino e a distensão da vagina com gel,  para que qualquer lesão presente na região seja identificada com precisão.

O exame é feito com uma sonda transvaginal – instrumento fino com a espessura de um polegar – que é gentilmente inserida na vagina para a análise das estruturas pélvicas. 

No exame, o médico irá analisar cuidadosamente todas as estruturas que podem ser afetadas pela endometriose, inclusive o intestino. Por isso, é necessário que a paciente faça uma preparação intestinal antes do exame, já que fezes e gases podem atrapalhar a captação de imagens pelo ultrassom. 

A preparação intestinal para o exame transvaginal é simples: geralmente recomenda-se o uso de um laxante leve na noite anterior ao exame e um enema (medicamente para lavagem intestinal) uma hora antes. 

O médico também insere uma sonda fina na vagina, para distendê-la com gel , e facilitar a identificação de focos de endometriose vaginal, um procedimento muito simples e indolor.

Ressalta-se que o exame faz parte de um avanço médico no diagnóstico, sendo que nem todo profissional é capaz de realizá-lo e de interpretá-lo. Busque uma clínica com experiência no procedimento para obter segurança com o resultado.

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Exame Mapeamento de Endometriose dói?

Apesar de poder causar algum incômodo, normalmente o exame não dói. São tomadas todas as precauções possíveis para não causar dor à paciente: a sonda é revestida de lubrificante antes de ser inserida na vagina e o responsável pelo manuseio deve ser um profissional treinado para isso. 

Além disso, a paciente deve ser orientada a informar os responsáveis durante o exame caso sinta dor.

Qual profissional faz o exame?

Por ser um exame diagnóstico muito importante que exige olhos treinados para identificar pequenas alterações de imagem, o Ultrassom Transvaginal de Mapeamento de Endometriose deve ser realizado por um médico especializado (ginecologista ou radiologista, nesse tipo de exame).

Como a endometriose pode se estender além de sua estrutura de origem, podendo afetar diferentes órgãos, o médico que realiza o exame de ultrassom para diagnóstico da endometriose deve ser capaz de analisar, com um olhar clínico, todas as estruturas possíveis nas quais a lesão pode se manifestar. 

Portanto, antes de marcar seu exame, escolha uma clínica com profissionais experientes e de confiança. Eles serão essenciais para que seus exames, diagnóstico e tratamentos ocorram da melhor maneira possível. 

Onde fazer Mapeamento de Endometriose em Brasília (DF)?

Se você mora em Brasília (DF) ou no entorno, a Clínica Viver de Imagens Médicas está disponível para realizar o seu Mapeamento de Endometriose com a qualidade que merece, profissionais preparados, estrutura adequada e equipamentos modernos.

Aqui, nós garantimos um diagnóstico seguro e prezamos pela agilidade na entrega de resultados.

Conheça mais sobre a Clínica Viver.

Dúvidas frequentes

É possível fazer Ultrassom menstruada?

Sim, não há contraindicação em fazer a ultrassonografia transvaginal menstruada. A menstruação não interfere nos resultados do exame. Caso a paciente deseje realizar o exame nesse período, é recomendado apenas remover o absorvente interno, se estiver utilizando.

Porém, em geral, aconselha-se a mulher a não realizar a ultrassom transvaginal durante o ciclo menstrual, já que muitas pacientes podem se sentir desconfortáveis com o sangramento durante a realização do exame.

Quanto tempo dura o exame Mapeamento de Endometriose?

Em média, o mapeamento da endometriose leva cerca de 1 hora para ser realizado. Porém, o tempo de duração do exame também pode variar de acordo com indicação e orientação médicas.

É necessário jejum para fazer a Ultrassom Transvaginal para Mapeamento de Endometriose?

Sim, é necessário jejum mínimo de 4 horas. Está liberada a ingestão de líquidos durante esse período.

Para saber mais sobre o preparo do exame, acesse aqui a nossa página sobre a Ultrassonografia Transvaginal para Mapeamento de Endometriose.

Mapeamento de Endometriose

Resumo

Neste artigo, para esclarecer as principais questões sobre o exame de Mapeamento de Endometriose, abordamos os seguintes conceitos:

  • Em geral, o exame é indicado para pacientes que estão apresentando os principais sintomas de Endometriose, a fim de diagnosticar com maior precisão a doença e seu estágio.
  • O exame é realizado com um aparelho de ultrassonografia comum, sendo necessária uma preparação intestinal antes do exame.
  • O Mapeamento de Endometriose não dói.
  • É recomendado que o exame seja realizado por um médico especializado.

Possui mais alguma dúvida? Coloque nos comentários deste artigo!

Saiba mais sobre a Endometriose

A endometriose é um distúrbio no qual o tecido do útero, chamado de endométrio, passa a crescer fora do útero; podendo se desenvolver dentro e ao redor dos ovários, na vagina, nos ligamentos atrás do útero, na bexiga, no reto,  intestino e até nos pulmões. 

Por afetar o sistema reprodutor feminino, a endometriose é uma das principais causas de infertilidade entre as mulheres. Além disso, pode causar dores pélvicas crônicas. 

Ultrassonografia: o que é e para que serve o exame

A ultrassonografia – ecografia, ou ultrassom –  é um exame de imagem simples, indolor e que é realizado com o objetivo de observar órgãos e tecidos do nosso corpo em tempo real. 

Quer saber mais sobre como ela é feita, em quais casos é indicada e quais os principais tipos que existem? Então, acompanhe o artigo!

Para que serve uma ultrassonografia?

É comum que os médicos façam a requisição do exame para as seguintes finalidades:

  • Identificar a gravidez e acompanhar o desenvolvimento do feto;
  • Descobrir o gênero da criança;
  • Investigar dores;
  • Avaliar a saúde dos órgãos, em geral;
  • Visualizar demais estruturas do corpo humano.

Como é realizada a ultrassonografia?

A ultrassonografia pode ser realizada em clínicas, laboratórios ou hospitais. O procedimento funciona da seguinte forma: o paciente se deita em uma maca e, após isso, o médico aplica uma camada de gel na região do seu corpo que será analisada. Em seguida, faz-se o uso de um aparelho chamado transdutor, que é deslizado em cima da camada de gel. Esse dispositivo forma as imagens que o médico vai avaliar. 

Como é realizada a ultrassonografia?

Quando o exame acaba, o gel é removido com a ajuda de um papel toalha e o paciente é liberado para ir para a casa. É importante ressaltar que a ultrassonografia é indolor e não causa qualquer tipo de desconforto ou efeito colateral. 

O resultado do exame, em geral, fica pronto na hora. Normalmente, os planos de saúde cobrem esse procedimento e ele também é realizado pelo SUS

Veja também: Sintomas e como prevenir a gordura no fígado!

Principais tipos de ultrassonografia

Sim! Dependendo do quadro clínico, ou das queixas do paciente em questão, o médico pode solicitar diferentes tipos de ecografia, a fim de analisar uma região específica do corpo e, por meio do exame, chegar a um diagnóstico. Conheça os principais a seguir.

1. Ultrassonografia morfológica

A ultrassonografia morfológica do primeiro trimestre deve ser realizada quando o bebê se encontra entre 11 semanas à  13 semanas e 6 dias. É um exame muito importante para se avaliar os marcadores de anomalias cromossômicas, sendo a medida da prega nucal ou translucência nucal o mais conhecido.  Quando a prega nucal está aumentada, a chance do bebê ter Síndrome de Down aumenta, por exemplo. 

A ultrassonografia morfológica do segundo trimestre deve ser realizada  quando a gestação está entre 20 e 24 semanas. O objetivo é avaliar em detalhes todos os órgãos fetais, para se afastar a presença de malformações, como: problemas cardíacos, renais, pé torto , alterações cerebrais, e na coluna vertebral. 

2. Ultrassonografia da mama 

A ultrassonografia da mama é um dos exames utilizados na prevenção do câncer de mama, visto que o objetivo dela é identificar a presença de nódulos na região. 

É um exame que pode ser realizado em qualquer idade, e indicado principalmente em pacientes abaixo de 40 anos , já que estas pacientes tem a mama mais densa, ou seja , tem mais glândulas e menos gordura, o que facilita o exame.  

Através da ultrassonografia mamária podemos diferenciar os nódulos sólidos ( de massa) daqueles císticos ( de água) . A grande maioria dos nódulos líquidos é benigna. A maior parte dos nódulos sólidos em mulheres jovens também é benigna, e a ultrassonografia pode demonstrar com grande precisão  a natureza benigna ou maligna dos nódulos, e se for o caso, guiar a biópsia. 

3. Ultrassonografia pélvica

O objetivo desse exame é avaliar a saúde de estruturas do sistema reprodutor feminino – útero, ovários e bexiga –, ou do masculino, próstata,  vesículas seminais e bexiga.

Em algumas ocasiões, estes órgãos podem ser avaliados também via endorretal, para o caso dos homens, ou transvaginal, para o caso das mulheres. Quando a ecografia se dá desta forma, é inserida uma sonda pelo ânus do homem ou pela vagina da mulher. 

Existe um exame específico para se diagnosticar a endometriose, que é a ecografia transvaginal para mapeamento de endometriose,  que exige um preparo adequado e um tempo maior para ser realizado.

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4. Ultrassonografia do abdome

Serve para avaliar os órgãos abdominais, sendo possível diagnosticar várias patologias, como  gordura no fígado, cálculos ( pedras ) nos rins, cálculos na vesícula , apendicite e tumores . 

5. Ultrassonografia com dopplerfluxometria 

É um exame que avalia o fluxo de sangue nos vasos sanguíneos.  

É indicado no caso de varizes de membros inferiores, na suspeita de trombose ,  para se verificar a presença de placas de gordura na parede de artérias que vão do pescoço ao cérebro,  na cirrose hepática, e na avaliação de nódulos, como por exemplo na tireoide. 

6. Ultrassonografia Transvaginal

O tipo de Ultrassonografia chamado Transvaginal é um dos mais comuns e tem como principal objetivo captar imagens dos órgãos internos como útero, trompas, ovários e colo do útero.

O ultrassom e a análise das imagens captadas permitem identificar diferentes problemas na região observada da mulher como presença de cistos, infecções, câncer ou até mesmo confirmar gravidez.

7. Ultrassonografia obstétrica

A Ultrassonografia Obstétrica utiliza ondas sonoras para criar imagens do bebê (embrião ou feto) no interior do útero da mulher, assim como imagens do próprio útero e ovários da mãe. Esse exame não usa nenhum tipo de radiação ionizante, não possui qualquer efeito colateral, e é o método preferencial para se analisar mulheres grávidas, seja para saber o sexo, avaliar a saúde do feto ou até mesmo captar imagens em 3D.

Ultrassonografia obstétrica

Nem todas as análises são obtidas nas primeiras semanas de gravidez, então é bastante comum que seja necessário fazer fazer mais de uma Ultrassonografia Obstétrica durante a gestação.

O exame de Ultrassonografia Obstétrica que permite:

  • Confirmar e estimar quantos dias de fecundação;
  • Diagnosticar anormalidades
  • Avaliar a posição do feto;
  • Analisar a placenta;
  • Analisar o fluido amniótico
  • Acompanhar o desenvolvimento do futuro bebê

Trata-se de um exame bastante simples, seguro e indolor que não precisa de grandes preparações para o procedimento.

Devo fazer com alguma periodicidade ultrassonografia? 

O ultrassom deve ser feito de acordo com as requisições médicas. Dessa forma, não há nenhuma periodicidade exata que deva ser seguida. 

Ainda assim, mulheres que estão fazendo acompanhamento pré-natal, normalmente, são submetidas ao ultrassom com uma certa frequência: cerca de 5 vezes durante os 9 meses de gestação. 

Devo fazer com alguma periodicidade ultrassonografia? 

Quando é contraindicada a ultrassonografia? 

A ultrassonografia é um procedimento extremamente simples e seguro que usa ondas sonoras de baixa potência para produzir imagens visuais, o que significa que não há riscos conhecidos à saúde e nem existem contraindicações relacionados com a realização do ultrassom.

O exame de ultrassom não usa radiação ionizante, nem agentes de contraste nefrotóxicos bastante usados em outros tipos de exames que são levemente prejudiciais à saúde do nosso organismo.

Nas ultrassonografias, as ondas sonoras são transmitidas para a região que se deseja examinar e os ecos que voltam são então captados, oferecendo imagens em tempo real da região para análise do médico.

A Clínica Viver realiza exames de ultrassonografia. Para agendar um, ou conhecer outros exames que realizamos, clique aqui! 

Confira também os convênios que atendemos.