Sintomas de câncer no ovário: tem cura?

Câncer no ovário é uma doença que apresenta alta mortalidade. Isso ocorre, principalmente, porque em 75% ou mais dos casos, o diagnóstico só se dá em estágios mais avançados.

Sabemos que a maior parte dos cânceres de ovário incide em mulheres entre os 40 e 60 anos de idade.

O câncer ovariano não é uma doença homogênea, mas sim um grupo de doenças, com comportamentos biológicos diferentes.

Os mais comuns são os tumores epiteliais, que se originam das células da superfície do ovário, como (do mais comum, para o menos):

  • o cistoadenocarcinoma seroso, perfazendo cerca de 75% dos casos, e que pode ser bilateral,
  • o cistoadenocarcinoma mucinoso (20%),
  • o carcinoma endometrioide (2%), que tem associação com a endometriose em 10 a 20% dos casos.

Os cistoadenomas serosos ou mucinosos são cistos que costumam apresentar septos (divisões) e projeções sólidas em seu interior. são tumores benignos que podem atingir grandes dimensões, principalmente os mucinosos.

Eles têm pico de incidência entre os 20 e 50 anos. Nas ultrassonografias transvaginais, estes cistos são chamados de complexos ou multioculares.

Em crianças e mulheres jovens até 20 anos os disgerminomas e teratomas imaturos, são os mais frequentes e eles se originam de células germinativas do interior do ovário.

O que causa Câncer de Ovário? Fatores de Risco Mais Importantes

O câncer de ovário é um tipo de câncer que começa nos ovários. O sistema reprodutor feminino contém dois ovários, um de cada lado do útero. Os ovários – cada um com o tamanho de uma amêndoa – produzem óvulos (óvulos), bem como os hormônios estrogênio e progesterona.

O câncer de ovário muitas vezes passa despercebido até que se espalhe na pelve e no abdome. Nesse estágio avançado, o câncer de ovário é mais difícil de tratar. O câncer de ovário em estágio inicial, no qual a doença está confinada ao ovário, tem maior probabilidade de ser tratado com sucesso.

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Quais as principais causas de dor no estômago?

Alguns fatores se apresentam como os mais comuns na ocorrência do câncer de ovário.

Eles são:

  • História familiar –  ter 2 ou mais parentes de 1º grau com histórico de câncer de ovário, aumenta o risco de câncer de ovário em 3 a 4 vezes.
  • Idade – a incidência máxima ocorre entre os 60 a 65 anos. Cerca de 30% dos tumores ovarianos que ocorrem após a menopausa são malignos, enquanto apenas 7% na pré-menopausa o são.
  • Época da primeira menstruação – menarca precoce e menopausa tardia, da mesma forma, aumentam a chance de câncer de ovário.
Sintomas de câncer no ovário
  • Paridade – quanto maior o número de filhos, menor é o risco.
  • Raça – o câncer ovariano é mais comum na raça branca.
  • Obesidade – um índice de massa corporal (IMC) maior que 30 é um risco, pois aumenta as chances da ocorrência de câncer de ovário.
  • Indução de ovulação – o uso de indutores da ovulação, por pacientes inférteis, é fator de risco.
  • Tabagismo –  o fumo, já que aumenta consideravelmente a chance do desenvolvimento de câncer.
  • Mutação genética – pacientes com câncer de mama/ovário, portadoras de mutação nos genes BRCA1 e BRCA2, que apresentem mãe, irmã ou filha com esta condição, correm maior risco.
  • Endometriose – o risco de transformação maligna das portadoras de endometriose ocorre em torno de 2,5% dos casos.

Sintomas e sinais do Câncer no Ovário

Os sintomas de câncer no ovário são muito imprecisos, mas as queixas mais comuns são as de:

  • sensação de empachamento – saciedade precoce, ainda que não se tenha comido o suficiente para ficar saciada,
  • má digestão e
  • distensão abdominal.

Esses sintomas são comumente identificados em outras patologias e tipos de câncer.  Não existe um método eficaz de diagnóstico, na maioria dos casos, os sintomas de câncer no ovário são os principais sinais para o início dos exames e tratamentos. /

Outros sintomas de câncer no ovário

  • Fadiga
  • Dor durante a relação sexual
  • Dor nas costas
  • Alterações menstruais
  • Dor de estômago
  • Constipação
  • Perda de peso

Caso sinta algum desses sintomas com frequência, procure um ginecologista para iniciar os exames e possivelmente o tratamento.

Como descobrir e saber se tenho câncer no Ovário?

Para ter diagnóstico e detectar a presença do câncer, primeiramente é realizada Ecografia Transvaginal com Estudo Dopplerfluxométrico (doppler).

Este exame pode identifica cistos maiores que 8 cm que tenham, como características visuais septos grossos, paredes irregulares, multiloculares, e com componente sólido em seu interior.

Ao doppler é identificada uma vascularização na porção central do cisto, com vasos irregulares e calibrosos e muito aporte de sangue ao tumor (baixo índice de resistência).

Pode-se, igualmente, ser detectado liquido na cavidade abdominal.

A Ressonância Magnética auxilia na programação da cirurgia.

Os marcadores tumorais devem ser dosados no sangue, como o Ca 125, mais importante para os cistoadenocarcinomas serosos, ainda que seus níveis normais não excluam o diagnóstico.

O CEA e CA 19.9 ajudam na identificação dos tumores mucinosos, e a alfa fetoproteína, nos tumores germinativos.

Tratamento do Câncer de Ovário

A cirurgia e a quimioterapia são geralmente usadas para tratar o câncer de ovário.

O tratamento desse tipo de câncer depende do estadiamento, ou seja, se o tumor está localizado ou se já se disseminou para outros órgãos.

É realizada a cirurgia, para retirada do útero, ovários e trompas, além do omento, como preparo a fim de submeter a paciente a posterior quimioterapia.

Em alguns casos de pacientes de alto risco para câncer de ovário, desde que já tenham prole constituída e possuam alta probabilidade de desenvolverem síndromes hereditárias, pode ser realizada a retirada profilática dos ovários, após os 35 anos.

Resumo

Fique com esse conceitos mais importantes sobre os cânceres de ovário:

  • Tratam-se, na realidade, de um grupo de doenças com comportamentos biológicos diferentes, alguns mais, outros menos agressivos.
  • São mais frequentes após a menopausa.
  • A dosagem do CA 125 é indicada, mas pode estar normal em 20% dos tumores, e, da mesma forma, estar aumentada mesmo em processos benignos.
  • Um dos sintomas mais frequentes é a saciedade precoce.
  • O diagnóstico precoce faz toda a diferença, e é feito principalmente por meio da ultrassonografia.

Veja este conteúdo sobre Câncer de Ovário em vídeo:

A Clínica Viver

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Saiba Mais

Ficamos felizes de seu interesse em saber mais sobre câncer no ovário. Leia, igualmente, as partes 1 e 2 da série sobre problemas no ovário:

1 – Cisto no Ovário é Perigoso? e
2 – Cistos Não Funcionais de Ovário.

Comente, pergunte e, acima de tudo, participe das nossas discussões a fim de aprimorarmos nossas informações. Aguardamos e agradecemos sua participação.

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Pólipo endometrial: o que é, sintomas e como tratar

Os pólipo endometrial  são também chamados de pólipos uterinos ou pólipos de útero. Dependendo da parte do útero onde se localizam, também podem ser pólipos de colo do útero. Pólipos são nódulos que se desenvolvem na camada que reveste o útero internamente, o endométrio.

Temos um pólipo quando o tecido da paredede algum órgão (mucosa) cresce de maneira incomum. Isso é mais frequente de ocorrer em pessoas acima dos 50 anos.

É importante saber que a grande maioria dos pólipos é benigna, pois somente 3% tendem a se malignizar e tornarem-se câncer. Geralmente, os pólipos maiores que 1,5 cm, presentes em pacientes acima de 60 anos, são os que têm maior chance de malignização.

O que são pólipos?

Os pólipos são membranas umedecidas que recobrem o interior de alguns órgãos e estrutura do corpo do paciente. Existem mucosas no interior do nariz, da boca, anus e útero.

A pólipos são tumores benignos e não são um tipo de câncer. Geralmente os médicos utilizam o surgimento como uma alerte para o câncer.

O que são pólipos no útero (endometrial)?

De forma resumida, os pólipos uterinos ou endometriais são nódulos que crescerem a se aderiram à parede interna do útero que se estendem para a cavidade uterina. O crescimento excessivo das células de revestimento do útero (endométrio) leva à formação de pólipos uterinos, também conhecidos como pólipos endometriais.

Esses pólipos geralmente não são cancerosos (benignos), embora alguns possam ser cancerígenos ou eventualmente se transformar em câncer (pólipos pré-cancerosos).

Os pólipos uterinos variam em tamanho de alguns milímetros – não maiores que uma semente de gergelim – a vários centímetros – do tamanho de uma bola de golfe ou maiores. Eles se prendem à parede uterina por uma base grande ou uma haste fina.

Você pode ter um ou vários pólipos uterinos. Geralmente, eles ficam contidos no útero, mas ocasionalmente escorregam pela abertura do útero (colo do útero) para a vagina. Os pólipos uterinos ocorrem mais comumente em mulheres que estão passando ou já concluíram a menopausa, embora mulheres mais jovens também possam desenvolvê-los.

Sintomas de Pólipos Uterinos

Os principais sintomas da existência de pólipos uterinos são muito comuns em mulheres, o que dificulta o diagnóstico, pois podem significar outras condições. Eles são:

  • irregularidade nos períodos menstruais, normalmente com aumento do fluxo,
  • sangramentos vaginais entre menstruações e após as relações sexuais,
  • dor, aumentada durante o período menstrual,
  • dificuldade de engravidar, pois há dificuldade na fixação do(s) óvulo(s) fertilizado(s) no útero.

Como esses sintomas são comuns a diversas outras patologias, somente com um exame de imagem podemos ter a certeza de qual problema é o causador desses sintomas.

No caso, o exame indicado é a ultrassonografia transvaginal.

Prefere ver este conteúdo em vídeo? Abaixo, a Dra. Nubia fala sobre pólipos uterinos.

O que o pólipo endometrial pode causar?

Sim, é preciso tomar cuidado quando o assunto é pólipo uterino. Por isso, nunca é demais lembrarmos da importância de acompanhamento médico. Os pólipos de útero podem causar:

  • infertilidade, pois dificultam a implantação do embrião, e ocasionam aumento do fluxo menstrual,
  • sangramentos depois das relações sexuais e após a menopausa, e
  • infecções.

O exame de escolha para detecção dos pólipos é a ecografia transvaginal com dopplerfluxometria. O exame que vai demonstrar uma imagem semelhante a um badalo de sino, ao passo que o doppler mostrará que há com fluxo sanguíneo na região.

Pólipos uterinos

As vezes, o pólipo pode sair pelo canal uterino e ser identificado pelo(a) ginecologista durante o exame. Porém, não é indicada a retirada com torção no consultório, pois a base do pólipo pode permanecer, situação em que existe o risco de malignização.

A imagem mostra algumas das possibilidades de localização dos pólipos uterinos.

Pólipo endometrial: Como é feita a retirada? 

O tratamento mais recomendado é a retirada do pólipo por histeroscopia. A técnica consiste em introduzir um aparelho muito fino na cavidade do útero, com uma microcâmera em sua extremidade. O pólipo é então ressecado e, com uma pequena tesoura, dependendo de seu tamanho, é dividido em fragmentos e retirado.

Este procedimento é geralmente realizado sob anestesia, mas em alguns casos pode ser feito em consultório e geralmente leva entre 5 e 30 minutos.

O procedimento não costuma ser doloroso. No entanto, você pode sentir algum desconforto durante o procedimento. O seu médico pode prescrever algum tipo de sedativo para você tomar com antecedência e a dosagem da anestesia dependerá do propósito de sua histeroscopia.


A Clínica Viver

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Conseguimos agendar seu exame para acompanhamento de pólipos uterinos até para o mesmo dia, já que temos 9 salas de ecografia. Aceitamos os principais convênios e você já sai da clínica com seu resultado.

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Dor no baixo bentre (dor no pé da barriga): causas e o que pode ser?

A dor no baixo ventre, ou “dor no pé da barriga” é uma queixa comum em mulheres,  e pode ter várias causas, desde processos normais da ovulação,  até doenças mais graves. 

Para diagnosticá-la, é importante avaliar a sua intensidade, se a dor tem relação com o ciclo menstrual, se é contínua ou intermitente, e se existem outros sintomas associados.

Acompanhe o artigos para conhecer as causas mais comuns deste tipo de dor que atinge algumas mulheres.

O que é e onde fica o baixo ventre?

Talvez você já tenha ouvido falar de outras expressões para essa região: também são usados os termos “dor abdominal”, “dor no pé da barriga” ou “dor pélvica”. Refere-se portanto a região que fica abaixo do umbigo.

Veja também: Ecografia transvaginal

Cólica ou Dor no baixo ventre: o que pode ser?

Você já sentiu o baixo ventre inchado, dores no baixo ventre durante a gravidez, dor no baixo ventre depois do período fértil ou então fisgadas no baixo ventre no lado esquerdo ou direito?

Dor no baixo ventre

Separamos aqui algumas possíveis causas comuns específicas para esse tipo de problema.

1) Cisto Hemorrágico de Ovário.

O cisto é uma esfera preenchida por líquido. O Cisto Hemorrágico de Ovário, ou Cisto de Corpo Lúteo Hemorrágico é um cisto que contém sangue em seu interior. É completamente benigno, e comum após a ovulação, quando um pequeno vaso da parede do ovário se rompe e enche a cavidade de sangue.

Geralmente os cistos hemorrágicos são menores que 6.0 cm, e desaparecem espontaneamente em torno de 2 meses.

Ocorre na idade reprodutiva, e a paciente geralmente sente dor do lado direito ou esquerdo da pelve, próxima ao período menstrual.

Às vezes esta dor no baixo ventre tem intensidade moderada, e quando ocorre do direito, pode ser confundida com apendicite.

Leia também: Ovários Micropolicísticos

2) Cisto de Ovário Torcido

Os cistos maiores que 6.0 cm, e os teratomas volumosos, que são tumores benignos contendo gordura, calcificaçoes e cabelos, podem girar sobre seus ligamentos e pedículo vascular, causando a torção ovariana.

Pode ocorrer a torção somente do ovário, ou também da trompa uterina.

Outra causa de torção ovariana é a indução da ovulação, para pacientes inférteis, que faz com que os ovários fiquem volumosos e mais pesados. Com a torção ovariana, o fluxo sanguíneo é interrompido, causando a isquemia e até necrose do órgão.

O principal sintoma da Torção Ovariana é uma dor intensa e repentina do lado afetado em mulheres na idade reprodutiva, podendo estar associada à náuseas e vômitos.

O diagnóstico é feito através o exame clínico e da Ultrassonografia Transvaginal, que demonstra o ovário aumentado, ou uma massa sólido / cística na região do ovário, e líquido na pelve.

A avaliação com Dopplerfluxometria pode evidenciar ausência de fluxo sanguíneo no ovário afetado. O tratamento é cirúrgico, sendo a laparoscopia o método de escolha.

Leia mais:

Para que serve o exame de ultrassom abdominal

Ultrassom de abdômen total: 9 doenças que podem ser detectadas

3) Abscesso Tubo Ovariano

O abscesso tubo ovariano é outra possível causa de dor no baixo ventre. Trata-se de uma coleção de pus, que se forma na trompa e ovário, devido à uma infecção bacteriana, que através da vagina, atinge o útero, endométrio (camada interna que reveste o útero), trompa e ovário.

Esta infecção geralmente é causada por bactérias sexualmente transmissíveis, como a Clamidia, em 60% dos casos, a Gardnerella e o Gonococo.

Com a evolução do processo, pode ocorrer a infecção do peritônio, que é a membrana que reveste o abdome internamente, acumulando liquido purulento na pelve, e formando aderências, que podem causar infertilidade.

Dor no baixo ventre

Os sintomas mais comuns são: dor pélvica, dor na relação sexual, dor e dificuldade para urinar, corrimento vaginal e febre.

O diagnóstico é feito pelo exame ginecológico, exames de sangue que podem evidenciar processo infeccioso, provas de biologia molecular para identificar o agente causador da infecção, e Ecografia Transvaginal, que vai demonstrar uma massa sólido cística na região do ovário e trompas, dilatação da trompa, e líquido na cavidade pélvica.

O tratamento pode ser realizado com antibióticos e cirurgia. Algumas complicações tardias como infertilidade e gravidez ectópica podem ocorrer.

4) Gravidez ectópica (tubária)

A gravidez ectópica é aquela em que o feto se desenvolve fora do útero , mais comumente na trompa uterina. Ela pode ocorrer também no colo uterino, na cicatriz de uma cesárea prévia, e até no abdome.

Quando a gravidez ocorre na trompa (tuba uterina) , ela pode não causar sintomas, até que ocorra a ruptura da tuba, com sangramento para o interior da pelve. 

Neste caso, a paciente geralmente relata ausência da menstruação, uma dor intensa do lado acometido, sangramento vaginal moderado ou intenso, dor no ombro devido à irritação do diafragma causada pelo sangue, e  tonturas. Pode ocorrer desmaio, e até choque,  devido à perda aguda de  sangue.

O diagnóstico é realizado pelo exame clínico, dosagem de beta HCG quantitativo, e ecografia transvaginal,  que demonstra uma massa na região da trompa, ausência de saco gestacional no útero,  e líquido na pelve. Algumas vezes, pode-se visualizar o embrião na região da trompa.

A dosagem de beta HCG no sangue acima de 1000U/L, na ausência de gravidez no útero, indica uma provável gestação ectópica.

O tratamento pode ser realizado com medicamento (metotrexato),  no caso da gravidez ectópica íntegra de pequeno volume,  ou cirurgia,  quando não há  a regressão  da gravidez com medicamentos,  ou a ruptura da trompa ocorre;  o que é um quadro de emergência.

As causas da gravidez ectópica mais comuns são: doença inflamatória pélvica, (infecções de útero, trompas e ovários), gravidez ectópica anterior, endometriose,  e cirurgias pélvicas anteriores.

5) Endometriose

A Endometriose é o crescimento do tecido que reveste o útero internamente, o endométrio,  em locais fora do útero,  como ovários, ligamentos, reto, intestinos, bexiga e vagina. Este tecido causa pequenos sangramentos nestes locais na época da menstruação,  e ocasiona um processo inflamatório intenso, o que costuma causar muita dor.

As pacientes com Endometriose podem relatar cólicas menstruais intensas,  que vem piorando com o tempo,  dor em baixo ventre, sangramento menstrual abundante, com coágulos,  dor durante as relações sexuais, dor ao urinar, sangramento nas fezes e urina durante o período menstrual.

É importante a relação da piora dos sintomas com o período menstrual para se fazer o diagnóstico diferencial com outras doenças. 

O diagnóstico é feito com a Ecografia Transvaginal para Mapeamento da Endometriose, que demonstra os focos endometrióticos, sendo superior à Ressonância Magnética na detecção de endometriose intestinal. 

Já a Ressonância demonstra melhor os focos no assoalho pélvico.

O tratamento depende da localização e extensão das lesões,  podendo ser realizado com medicamentos, como anticoncepcionais contínuos, e outros que causam bloqueio hormonal,  e o tratamento cirúrgico, com  a laparoscopia para remoção dos focos de endometriose e retirada de aderências.

Leia mais:

Endometriose – Sintomas, Diagnóstico e Tratamento

6) Apendicite

A inflamação do apêndice,  uma pequena estrutura tubular do lado direito da pelve, junto ao intestino grosso,  é chamada apendicite, e pode ser causada pela presença de um fragmento das fezes em seu interior,  ou por infecções por bactérias e vírus.  Com isto, o apêndice vai se enchendo de pus, e pode até se romper,  causando um quadro mais grave,  com formação de coleções de pus no interior do abdome.

A apendicite pode se iniciar com uma dor próxima ao umbigo, náuseas e vômitos,  e deslocamento da dor para a porção inferior direita do abdome. Febre, mal estar, calafrios e perda do apetite também podem estar presentes.

A apendicite pode ocorrer em qualquer idade, entretanto é mais comum dos 10 aos 30 anos.

O diagnóstico é feito através do exame clínico,  em que o médico detecta sinais de irritação peritoneal, dos exames de sangue, e da Ultrassonografia de abdome total ou Tomografia Computadorizada. 

É muito importante o diagnóstico precoce para se evitar complicações como a saída de material fecal para o abdome, causando um processo infeccioso intenso, com a inflamação da membrana que reveste o interior do  abdome (peritonite), formação de coleções de pus,  e podendo levar à septicemia (infecção generalizada).

O tratamento é cirúrgico,  podendo ser realizado por via laparoscopia.

7) Cálculos ureterais

 Os cálculos ureterais são pequenas pedras de cálcio ou ácido úrico,  que estavam localizadas no rim e se deslocaram para o ureter,  um tubo muscular,  que une os rins à bexiga.

Durante este processo de migração,  os  cálculos podem causar obstrução do fluxo urinário, e a inflamação da parede do ureter,  causando uma dor lombar intensa, que pode se irradiar para a pelve, e região da vulva. A paciente com cálculo no ureter pode apresentar ainda: náuseas,  vômitos,  ardência e dor ao urinar.

Aproximadamente 70% dos cálculos menores que 0.5 cm podem ser eliminados espontaneamente. Para cálculos no ureter distal, ou seja, próximos à bexiga e maiores que 1.0cm, está indicada a ureteroscopia, onde se insere um pequeno tubo pela uretra, que alcança a bexiga e progride para o ureter distal, capturando o cálculo.

Os exames indicados para o diagnóstico são: Radiografia Simples, Ultrassonografia de Rins e Vias Urinárias e, se necessário, a tomografia computadorizada.

8) Diverticulite 

A diverticulite é a inflamação de pequenas bolsas que se formam na parede do intestino grosso, principalmente em pacientes da meia idade e idosos.

Pequenas quantidades de fezes podem ficar retidas nos divertículos, favorecendo o crescimento de bactérias que causam a infecção. A maioria dos divertículos se localiza do lado esquerdo do abdome,  no cólon descendente e sigmoide.

As dietas pobres em fibras, que ocasionam a prisão de ventre, contribuem para a formação de divertículos. Os principais sintomas da diverticulite são: dor abdominal, geralmente à esquerda, diarreia ou prisão de ventre, náuseas e vômitos, e febre.

O diagnóstico pode ser feito através do exame clínico, da Ultrassonografia de abdome total, e tomografia computadorizada. 

Se o processo infeccioso estiver localizado, o tratamento indicado é medicamentoso.

Podem ocorrer complicações como a formação de coleções de pus, perfuração, formações de comunicações entre o intestino grosso e outros órgãos, chamadas fístulas, ou obstrução do intestino grosso e, neste  caso, o tratamento é cirúrgico.

Assista aos nossos vídeos sobre o assunto:

Parte 2:

Parte 3

Como buscar auxílio médico?

Neste artigo, listamos algumas das principais causas de dor no baixo ventre. Para um diagnóstico preciso, com o devido tratamento, consulte um ginecologista e siga com a realização de exames específicos.

Caso já possua o pedido de exame médico em mãos, basta clicar aqui para agendá-lo na Clínica Viver! Aceitamos os principais convênios de saúde e, para exames particulares, você pode solicitar o seu Cartão Conviver. Saiba mais sobre os benefícios do Cartão Conviver aqui!

Pedra na vesícula é perigoso? Sintomas, causas e como eliminar

Pedras na vesícula é perigoso?  É necessário passar por cirurgia, a fim de removê-las? Essas dúvidas acometem todas as pessoas que recebem o diagnóstico de pedras na vesícula.

Sua vesícula biliar é um órgão em forma de pêra de dez centímetros. Ele está posicionado sob o fígado, na seção superior direita do abdômen.

A vesícula biliar armazena bile, uma combinação de fluidos, gordura e colesterol. A bile ajuda a quebrar a gordura dos alimentos em seu intestino. A vesícula biliar fornece bile para o intestino delgado, permitindo que vitaminas e nutrientes solúveis em gordura sejam mais facilmente absorvidos pela corrente sanguínea.

As pedras na vesícula são igualmente chamadas de cálculos na vesícula ou cálculos biliares. Este artigo o ajudará a entender os sinais e sintomas de pedras na vesícula e como podem ser tratadas.

O Que Causa a Pedra na Vesícula?

A maioria das pedras na vesícula é formada dentre outros componentes, pelo excesso de colesterol na vesícula biliar, o que faz a bile ficar mais espessa, formando cristais.

Estes cálculos são mais comuns em pessoas:

  • com mais de 40 anos, mulheres,
  • com dieta em que há consumo excessivo de gordura,
  • obesas,
  • diabéticas, e
  • naquelas que têm histórico de familiares com esta doença.

As pedras na vesícula também são comuns em pessoas que passaram por rápida perda de peso, inclusive nos pacientes submetidos à cirurgia bariátrica.

Leia também: Ovários Micropolicísticos: o que é, sintomas e tratamento

Sintomas de Pedra na vesícula

Como posso reconhecer os sintomas de pedra na vesícula?

Os cálculos biliares podem causar dor no abdome superior direito. Você pode começar a sentir dor de vez em quando ao comer alimentos ricos em gordura, como frituras. A dor geralmente não dura mais do que algumas horas.

Sintomas de Pedra na vesícula

Os sinais e sintomas comuns de pedra na vesícula são:

  • Dor. Dor no lado superior direito ou no meio do abdômen. A dor pode ser aguda ou cólica. A dor geralmente começa de repente. A sensação de dor pode se espalhar para as costas ou para a área abaixo da omoplata direita. Sentir dor constante, especialmente após as refeições, é um sintoma comum de cálculos biliares;
  • Náusea. Náuseas ou vômitos são sintomas comuns de todos os tipos de problemas da vesícula biliar;
  • Icterícia. A pele amarelada pode ser um sinal de um bloqueio do ducto biliar comum de um cálculo biliar.

Você também pode ter:

  • urina escura
  • dor de estômago
  • arrotos
  • diarréia
  • indigestão

Esses sintomas também são conhecidos como cólicas biliares.

Quais as principais causas de dor no estômago?

Como é feito o tratamento da Pedra na vesícula? 

A cirurgia é normalmente indicada para os cálculos biliares. O método cirúrgico mais indicado é a laparoscopia, para retirada total da vesícula, chamada colecistectomia. Essa cirurgia é indicada pois é menos invasiva, o que permite uma recuperação mais rápida.

 

Pedra na vesícula: Cirurgia é indicada?

Sim, a cirurgia para retirada das pedras na vesícula é quase sempre indicada, porque quando estes cálculos biliares ficam maiores, podem obstruir a vesícula.

A obstrução causa dores ainda mais intensas do lado direito do abdome, principalmente durante ou logo após a alimentação, além de má digestão, náuseas e vômitos.

Prefere saber mais sobre Pedras na Vesícula em vídeo? Assista, abaixo, o vídeo que preparei para você.

Pedras na Vesícula são perigosas?

Tudo irá depender de cada caso mas no geral sim, as pedras na vesícula precisam de tratamento. Se não tratadas podem desenvolver um processo inflamatório crônico e mesmo quando os cálculos são pequenos podem ocasionar diversos problemas.

Agravamento de Quadro por Obstrução

Os cálculos biliares podem se depositar em 3 locais:

  • na vesícula em si,
  • nos ductos que descem para o intestino (marcado como 1, na imagem abaixo) e
  • no ducto que segue para o pâncreas (marcado como 2, abaixo).

Se essa obstrução da vesícula continuar por um tempo maior, pode ocorre a infecção, que é um quadro mais grave, com piora da dor e aparecimento de febre.

É importante sabermos que o processo inflamatório crônico, causado pelos cálculos biliares, é um agravante, já que pode até levar ao câncer de vesícula.

Migração dos Cálculos Biliares

Além do problema em si, como dissemos, quando as pedras na vesícula são pequenas, elas podem migrar para outros lugares, seguindo por pequenos ductos que levam a bile para o intestino.

E isso é grave, pois se elas causarem obstrução do ducto na região marcada como 2, na imagem acima, o ducto pancreático, pode ocorrer pancreatite aguda, uma doença extremamente grave.

Diagnóstico de Pedras na Vesícula

O exame mais indicado, a fim de identificar a existência de cálculos biliares é a Ultrassonografia de Abdome.

Essa ultrassonografia vai demonstrar os cálculos como pequenos nódulos brilhantes e móveis, no interior da vesícula biliar.

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  • Endocrinologia,
  • Ginecologia,
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  • Mastologia.

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Sangramento na menopausa: pode ser câncer, causas e tratamento

Uma dúvida comum e que preocupa muitas mulheres é quanto aos motivos que levam ao sangramento na menopausa. Pode ser algo grave? O que fazer afinal?

Hoje veremos quais são as causas mais comuns e quais medidas devem ser adotadas em cada uma delas. Continue a leitura deste artigo e acabe com as suas dúvidas sobre o assunto de uma vez por todas. 

Causas do sangramento vaginal na menopausa

Isso ocorre na maioria das vezes por um processo benigno, a atrofia do endométrio, que consiste no afinamento dessa camada que reveste o útero e se dá em razão da queda da produção hormonal na menopausa.

sangramento na menopausa é normal?

Antes da menopausa, o endométrio se espessa pela ação do estrogênio e depois se descama pela ação da progesterona, o que resulta na menstruação. 

Acontece que sem a presença destes hormônios, o endométrio fica atrofiado, perdendo espessura e chega até mesmo a se romper, o que vai ocasionar o chamado Sangramento Transvaginal na Menopausa.

Sangramento na menopausa é normal ou grave? O que pode ser?

Apesar da causa mais comum decorrer de um processo natural, toda a paciente que apresente sangramento na menopausa deve procurar o ginecologista. Isso porque há outras doenças que podem ocasioná-lo, como é o caso do câncer de endométrio, que pode ser grave se não for diagnosticado no início. 

Sintomas do câncer de endométrio

Dentre outros sintomas que podem surgir em se tratando de câncer de endométrio, citamos: sangramento vaginal escuro, corrimento aquoso e amarelado, dor pélvica e dor durante a relação sexual.

Fatores de risco para o câncer de endométrio

Os principais fatores de risco para o câncer de endométrio são mulheres que nunca tiveram filhos, com idade acima de 50 anos, obesas, hipertensas e diabéticas, portadoras de síndrome dos ovários micropolicísticos ou que façam reposição hormonal com o estrogênio sem associação com progesterona.

Veja também: Exames para menopausa: um guia completo!

Outras patologias que podem causar sangramento na menopausa

Outras patologias que podem causar sangramento vaginal após a menopausa são os pólipos uterinos e a hiperplasia endometrial

Pólipos são nódulos em forma de badalo de sino, que se desenvolvem no endométrio ou no canal endocervical a partir da proliferação de células glandulares localizadas. A maioria dos pólipos é benigna. São mais comuns após a menopausa e geralmente nesta fase não causam sintomas. 

a hiperplasia endometrial é o espessamento do endométrio em resposta ao estímulo estrogênico sem a oposição da progesterona, podendo ser simples (benigna) ou atípica (possui células alteradas, com propensão para malignidade).

O principal sintoma da hiperplasia endometrial é o sangramento uterino anormal, sendo responsável por 15% dos sangramentos na menopausa.

Os fatores que podem ocasionar esta doença são os mesmos que causam o câncer de endométrio,  tais como: obesidade, diabetes, hipertensão e nuliparidade (mulheres que nunca tiveram filhos). 

Assista ao nosso vídeo sobre sangramento na menopausa:

Diagnóstico do sangramento na menopausa

Destacamos que o diagnóstico das patologias mencionadas acima – pólipos uterinos e a hiperplasia endometrial é feito com a Ecografia Transvaginal com Estudo Dopplerfluxométrico, que permite avaliar as características e espessura endometrial, além do útero e ovários. 

Um endométrio de até 4.0 mm de espessura na mulher pós menopáusica que não usa reposição hormonal é considerado normal. 

Já um endométrio acima de 8.0 mm de espessura, heterogêneo e vascularizado em uma mulher que realiza terapia de reposição hormonal  é suspeito e deve ser investigado

O próximo exame a ser realizado nos casos suspeitos de Hiperplasia Endometrial ou Câncer de Endométrio é a histeroscopia com biópsia,  que vai retirar o material do útero para estudo anatomopatológico, determinando se a lesão é benigna ou maligna. 

A partir daí podem ser indicados outros exames, como a Ressonância Magnética da Pelve para se avaliar se há extensão para outros órgãos. No caso dos pólipos, eles podem também ser retirados pela histeroscopia endoscópica.

Como dissemos, o sangramento na menopausa geralmente resulta de um processo natural do atrofiamento do endométrio, não sendo nesse caso motivo para se preocupar. 

Ainda assim, o acompanhamento médico é essencial, sendo indicado sempre que você perceber essa ou outras anormalidades. Caso já tenha passado pelo ginecologista e tenha algum pedido de exame médico em mãos, agende seu exame de diagnóstico com a Clínica Viver.

Pré-eclâmpsia: o que é, sintomas e tratamento

A pré-eclâmpsia é, dentre as doenças hipertensivas da gestação, uma das principais causas de morte materna, prematuridade e restrição de crescimento intraútero no Brasil.

Ela acontece, em média, em 6% das gestações. Pode atingir a mãe, o feto, e, às vezes, os 2 aos mesmo tempo.

Se não for tratada, a doença pode levar a complicações sérias – até fatais – para a mãe e seu bebê. Se você tem pré-eclâmpsia, mesmo após o parto, ainda pode demorar um pouco para melhorar.

Raramente a pré-eclâmpsia se desenvolve após o parto, uma condição conhecida como pré-eclâmpsia pós-parto.

Veja neste artigo: 

  • O que é Pré-eclâmpsia na gravidez?
  • Causas da Pré-Eclâmpsia
  • Sintomas de Pré-eclâmpsia
    • Pré-eclâmpsia leve 
    • Pré-eclâmpsia grave
  • Exames para detectar pré eclâmpsia
  • Exames de sangue
  • Análise de urina

O Que é Pré-eclâmpsia na gravidez?

Esta condição também é chamada de PE, DHEG (doença específica da gravidez) ou de toxemia.

A pré-eclâmpsia é uma doença que surge após a 20ª semana de gestação. Na mãe, a doença é caracterizada pela hipertensão, além da perda de proteínas pela urina e o consequente acometimento de órgãos maternos.

No feto, é comum o atraso no crescimento, o CIUR – crescimento intrauterino restrito. Este pode evoluir para a morte do feto, partos prematuros e para a morte neonatal, após o parto, por complicações associadas à prematuridade.

O maior risco da pré-eclâmpsia é a evolução para a eclâmpsia.

Pré-eclâmpsia: o que é, sintomas

Causas da Pré-Eclâmpsia

A hipertensão é caracterizada pela pressão arterial máxima maior ou igual a 14 mmHg ou pressão arterial mínima maior ou igual a 9.0 mmHg, medidas em pelo menos 2 ocasiões com intervalo de 4 horas.

Existem alguns fatores maternos que aumentam o risco de pré-eclâmpsia como: ser da raça negra, ter diabetes, hipertensão, lúpus ou obesidade, possuir histórico familiar ou pessoal de pré-eclâmpsia, ou das doenças anteriormente listadas. Gravidezes de gêmeos ou que ocorram antes dos 18 ou após os 35 anos podem representar risco.

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Sintomas de Pré-eclâmpsia

A proteinúria é perda de proteína pela urina maior ou igual a 300 mg em 24 horas. Com essa perda, pode acontecer de a mãe ter reações que incorram no aumento da pressão.

Essa hipertensão provoca uma série de problemas na mãe. Os órgãos maternos mais acometidos são:

  • os rins, podendo levar à insuficiência renal,
  • o fígado, causando uma disfunção hepática, e dor abdominal,
  • o sistema nervoso central, levando à confusão mental, escotomas, cefaleia, acidentes vasculares cerebrais e convulsões, e
  • quando se estabelece a eclâmpsia, com consequentes alterações nas plaquetas, podem ocorrer sangramentos generalizados.

Pré-eclâmpsia leve geralmente os sintomas são:

  • Hipertensão arterial
  • Inchaço nos membros inferiores
  • Aumento exagerado do peso corpóreo como 2 a 3 kg em 1 ou 2 dias

Pré-eclâmpsia grave, além dos sinais leves podem aparecer:

  • Sangramento vaginal
  • Dor no lado direito do abdómen
  • Dor de cabeça forte e constante
  • Visão embaçada
  • Ardência no estômago

Quais as principais causas de dor no estômago?

Exames para detectar pré eclâmpsia

Quanto mais severa for a pré-eclâmpsia e quanto mais cedo ocorrer na gravidez, maiores serão os riscos para você e seu bebê. A pré-eclâmpsia pode exigir parto induzido.

Se o seu médico suspeitar de pré-eclâmpsia, você pode precisar de alguns exames e testes, incluindo:

Exames de sangue

O seu médico pode pedir exames de sangue para medir a função hepática, testes de função renal ou também para medir plaquetas – as células que ajudam a coagular o sangue.

Análise de urina

O seu médico poderá solicitar exames de urina, para medir a concentração e quantidade de proteína presentes na sua urina. Uma única amostra de urina que mede a proporção de proteína para creatinina – uma substância química que está sempre presente na urina – também pode ser usada para fazer o diagnóstico.

Pré-eclâmpsia: o que é, sintomas e

Ultra-som fetal

Seu médico também pode recomendar um monitoramento cuidadoso do crescimento de seu bebê, geralmente por meio de ultrassom. As imagens do seu bebê criadas durante o exame de ultrassom permitem que o médico estime o peso fetal e a quantidade de líquido no útero (líquido amniótico).

Perfil biofísico fetal (PBF)

O perfil biofísico usa um ultrassom para medir a respiração, o tônus ​​muscular, os movimentos e o volume do líquido amniótico no útero do bebê.

Diagnóstico e Tratamento da Pré-eclâmpsia

Alguns estudos tem demonstrado que, com o rastreamento combinado de medida da pressão arterial média, dosagem de uma proteína no sangue materno, a PGLF, e o ecodoppler de artérias uterinas entre a 11ª e a 13ª semanas, podemos detectar 90% das pacientes que desenvolverão pré-eclâmpsia precoce, ou seja, antes de 34 semanas, e 75% de pré-eclâmpsia pré termo, ou seja, antes de 37 semanas de gravidez.

Para as pacientes que apresentarem indicações de virem a desenvolver pré-eclâmpsia é indicado o uso de aspirina 150 mg/dia da 12ª semana até a 36ª, a fim de reduzir o risco em 60 a 75% de efetivamente desenvolver a doença. Devem, também, reduzir o consumo de sal e ficar de repouso.

A reavaliação com 22 semanas, 32 semanas e 36 semanas também é indicada.

Se preferir ver este conteúdo em vídeo, clique abaixo.

Conclusão

A pré-eclâmpsia é uma complicação da gravidez que pode acontecer a qualquer mulher, em qualquer gravidez. Embora a pré-eclâmpsia ocorra com mais frequência durante a primeira gravidez, pode ocorrer na segunda gravidez, terceira ou qualquer outra.

A pré-eclâmpsia é diagnosticada por pressão alta persistente que se desenvolve pela primeira vez durante a gestação ou logo após o parto. Geralmente está associado a níveis elevados de proteína na urina e/ou ao novo desenvolvimento de plaquetas sanguíneas diminuídas, problemas renais ou hepáticos, fluidos nos pulmões ou sinais de problemas cerebrais, como forte dor de cabeça e/ou distúrbios visuais.

Quando você fica grávida, você faz consultas regulares com seu medico, que verifica rotineiramente sua pressão arterial para se certificar de que não está muito alta. Uma amostra de urina também é geralmente testada em cada consulta para garantir que seus rins estão saudáveis.

Qualquer quantidade excessiva de proteína encontrada na amostra de urina é conhecida como proteinúria e pode ou não estar presente em pacientes com diagnóstico de pré-eclâmpsia.

As consultas pré-natais são agendadas mais próximas perto do final da gravidez. Com 32 semanas em uma gravidez sem complicações, as visitas são geralmente a cada duas semanas; às 36 semanas eles se tornam semanais. Pacientes com maiores riscos são vistos com mais frequência.

A Clínica Viver

Nós, da Clínica Viver de Brasília, consideramos que, acima de tudo, a informação é sua melhor companheira na busca por uma vida saudável.

Estamos sempre à disposição para responder suas dúvidas, mesmo que você não esteja em Brasília. Oferecemos, da mesma forma, vídeos com informações importantes em nosso canal de saúde, no Youtube.

Se você está em Brasília, estamos sua disposição. Será um prazer cuidar da sua saúde. A Clínica Viver de Imagens Médicas, em Brasília, tem os mais modernos aparelhos de ultrassonografia, mamografia digital e densitometria óssea. Realizamos, da mesma forma, punções de tireoide e mama, além de biópsias.

Além disso, temos profissionais experientes e preparados para consultas nas especialidades de Endocrinologia, Ginecologia, Obstetrícia e Mastologia, a fim de cuidar de seus exames e da sua saúde. Ligue para a Viver – Tel: (61) 3034-8833 ou WhatsApp: (61) 9937-12157. Conseguimos agendar sua consulta com ginecologista ou obstetra e/ou exame até para o mesmo dia. Fazemos os exames que ajudam no diagnóstico da pré-eclâmpsia.

Na Clínica Viver, oferecemos aos nossos pacientes os mais modernos recursos e equipamentos do mercado. Aqui todos os exames são realizados por médicos. Assim, garantimos profissionalismo e segurança durante a realização de seus exames, com a entrega de resultados no menor tempo possível.

3 Doenças dos ossos: sintomas, diagnóstico e prevenção

Uma pessoa adulta tem cerca de 206 ossos no corpo! Toda essa estrutura tem a função de dar sustentação ao nosso corpo, proteger nossos órgãos e permitir nossa locomoção.

Fatores genéticos, carências nutricionais, alguns medicamentos e maus hábitos de vida vão enfraquecendo e danificando essa estrutura, tornando nosso sistema ósseo (antes tão forte) mais frágil e propenso a desenvolver algumas doenças. 

Neste artigo, você vai conhecer 3 doenças que acometem os ossos, seus sintomas e como você pode se prevenir.

1. Osteoporose 

Segundo dados da Fundação Internacional de Osteoporose, cerca de 10 milhões de brasileiros apresentam algum grau de osteoporose atualmente.

No mundo, 1 em cada 3 mulheres e 1 em cada 5 homens, com mais de 50 anos, vão apresentar a doença em algum momento da vida. 

Considerada uma condição metabólica, essa doença é caracterizada pela perda acentuada de massa óssea em quantidade igual ou superior a 30%, deixando a estrutura porosa e propensa a fraturas.

osteoporose
Fonte: Hospital Albert Einstein

A principal razão para essa perda são deficiências no processo de fixação e absorção de cálcio e outros minerais pelos ossos, condições comuns em homens e mulheres acima dos 50 anos de idade.

As mulheres são as mais afetadas, devendo haver um maior cuidado com a chegada da menopausa, já que as alterações hormonais ocorridas nessa fase tendem a acentuar a perda óssea.

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Sintomas 

A osteoporose é uma doença silenciosa, que não costuma apresentar sintomas até a ocorrência da primeira fratura. Essa característica torna a doença preocupante porque as fraturas já indicam um quadro avançado.

Apesar de não ser reversível, o avanço da doença poderia ser controlado através do uso de medicamentos e mudanças de hábitos, caso fosse diagnosticado precocemente.

Como a perda óssea que causa a osteoporose pode ter origens diferentes, não há um profissional específico que trate o quadro. O acompanhamento poderá ser conduzido por um reumatologista, endocrinologista, ortopedista ou até pelo ginecologista. Tudo vai depender de qual é a origem do problema.

Diagnóstico 

A densitometria óssea ou DXA é o principal exame para diagnóstico e avaliação da osteoporose.

Através desse exame, é possível ao médico obter informações bastante precisas sobre a composição e o estado em que se encontra o sistema ósseo do paciente. O exame também permite determinar o nível da perda óssea em cada pessoa. 

O exame é fortemente indicado para mulheres a partir da chegada da menopausa e, a partir de então, devem ser mantidas as avaliações periódicas durante todo o período de maturidade, de preferência dentro dos exames de check-up anual.

Um dos principais benefícios da densitometria óssea é sua capacidade de diagnosticar também a osteopenia, uma condição anterior e menos grave da osteoporose, e que ainda é reversível.

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Prevenção 

A osteoporose pode ser prevenida com a adoção de hábitos saudáveis no cotidiano, como a prática regular de exercícios físicos e uma dieta balanceada, rica em cálcio e em vitamina D, substância que está relacionada diretamente à absorção do cálcio pelos ossos.

Em relação ao cálcio, as recomendações são aquelas já conhecidas, como o consumo de leite e seus derivados. Caso você apresente algum tipo de intolerância à lactose, uma opção é reforçar o consumo de vegetais verde-escuros, como brócolis, espinafre e couve, ou ainda fazer a suplementação desse nutriente, de acordo com a orientação do seu médico.

Já no caso da vitamina D, tomar banhos de sol de pelo menos 10 minutos, até às 10h da manhã e depois das 16h, também está associado a uma maior produção de vitamina D pelo corpo. 

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Como cuidar dos ossos e prevenir a osteoporose?

2. Artrite 

A artrite é uma espécie de reumatismo, caracterizada por um processo inflamatório nas cartilagens que envolvem e separam os ossos uns dos outros. As causas para a ocorrência da artrite são diversas e podem estar associadas a processos inflamatórios no corpo, doenças ou lesões.

Geralmente costuma afetar as articulações dos pés, joelhos, tornozelos, dedos, punhos e mãos, sendo uma doença bastante associada ao envelhecimento.

Artrite
Fonte: Hospital Albert Einstein

Existem diversos tipos de artrite, sendo os mais conhecidos:

  • artrite reumatóide;
  • artrite anquilosante;
  • artrite gonocócica;
  • gota;
  • condrocalcinose;
  • artrite reumatoide juvenil (em crianças);
  • artrite reativa

Acredita-se que haja mais de 100 tipos de artrite diferentes, e os estudos apontam uma maior prevalência de casos em mulheres a partir dos 50 anos. 

Sintomas 

Os principais sintomas observados em casos de artrite são dor, vermelhidão e inchaço nas articulações e, em casos mais graves, dificuldade ou perda dos movimentos.

Além disso, principalmente devido ao seu quadro infeccioso, a artrite também está relacionada à rigidez das articulações, principalmente pela manhã, além de falta de disposição

Diagnóstico

O diagnóstico da artrite é feito a partir do exame físico, sendo confirmado por exames de sangue (fator reumatóide, VHS, proteína C-reativa) e exames de imagem (ultrassonografia, ressonância magnética e raio-x).

O médico de referência para quadros de artrite é o reumatologista.

Durante a consulta, o médico vai avaliar sua história, a fim de determinar as chances de seu quadro realmente se tratar de artrite, como o tempo de duração dos sintomas, seu histórico familiar, em quantas articulações você sente dor, se teve febre, entre outras questões.

Essas informações, juntamente com os resultados dos exames, é o que vai permitir ao médico determinar se realmente se trata de artrite, e qual tipo seria.

Prevenção 

Apesar de ter um forte componente genético envolvido, os cuidados para prevenção da artrite são principalmente a adoção de hábitos saudáveis, como uma dieta balanceada e uma rotina de exercícios

O consumo de alimentos com propriedades antiinflamatórias também pode beneficiar muito o organismo, atuando na prevenção ou controle de casos de artrite. Alguns exemplos de alimentos são: alho, gengibre, peixes, uva, nozes, espinafre e azeite

O controle do peso também está fortemente associado à prevenção da artrite, uma vez que essa doença é mais frequente em pessoas com obesidade. 

3. Artrose

Apesar de também afetar as articulações e cartilagens que envolvem e protegem os ossos, a artrose se caracteriza pelo processo de desgaste das estruturas ósseas, devido ao atrito, provocando deformações. 

A artrose está geralmente associada à sobrecarga das articulações e costuma afetar ossos do quadril, coluna e joelhos. É uma condição fortemente relacionada ao envelhecimento, afetando grande parte da população mundial acima dos 45 anos. 

artrose
Fonte: Hospital Albert Einstein

Sintomas

Um dos sintomas mais característicos da artrose é a dor mecânica, isto é, quando o paciente movimenta a articulação afetada. Geralmente essa dor melhora ou passa durante o repouso, distinguindo-se das dores constantes características da artrite. 

Outros sintomas associados são limitações no movimento e inchaço das articulações afetadas. 

Assim como no caso da artrite, o médico de referência para diagnosticar e tratar a artrose também é o reumatologista.

Diagnóstico 

O diagnóstico da artrose é feito a partir do exame clínico e de exames de imagem.

No exame físico, o médico vai avaliar os ossos e articulações do paciente, observando a sensibilidade na região, bem como se está inchada ou vermelha. Além disso, vai observar se o paciente tem alguma restrição de movimento naquela articulação.

Para confirmação do diagnóstico, os exames mais pedidos são o raio X da articulação e a ressonância magnética

Prevenção 

Por ser uma doença relacionada especialmente à sobrecarga de ligamentos e articulações, a artrose apresenta poucas medidas de prevenção diretas. No entanto, a adoção de uma rotina de exercícios e uma dieta saudável podem ajudar, uma vez que a obesidade é um dos principais fatores de risco. 

Além disso, investir em alongamento e não exagerar nos exercícios nem carregar muito peso (caso isso seja possível) também são medidas preventivas eficientes.

Prevenção: o melhor remédio para as doenças que acometem os ossos  

O sistema ósseo é de extrema importância para o nosso corpo, oferecendo sustentação, mobilidade e proteção. Condições como a osteoporose, a artrose, a artrite e outras doenças que acometem os ossos podem gerar grandes desconfortos e dificuldades, podendo até mesmo representar riscos de acidentes graves.

Como resultado, isso compromete a qualidade de vida e a independência das pessoas.

Vale lembrar que, muitas vezes, em seus estágios iniciais, essas doenças não apresentam muitos sintomas, e o paciente fica com a falsa sensação de normalidade. Por essa razão, é extremamente importante ficar atento e em dia com seus exames de rotina. Como quase tudo em saúde, é sempre mais fácil tratar uma doença em seus estágios iniciais do que quando o quadro já se instalou. Por isso, não descuide da prevenção. 

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A Clínica Viver é referência em Brasília em diagnósticos por imagem. Investimos constantemente em oferecer equipamentos de ponta em um ambiente confortável e acolhedor para nossos pacientes.

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Dor no estômago: Quais as principais causas?

A dor no estômago é um sintoma bastante comum, e que possui diversas causas relacionadas. Caso esteja lidando com o problema, acompanhe este artigo, conheça as principais causas e saiba como buscar auxílio médico! 

O que causa dor no estômago?

Gastrite ou úlceras gástricas e duodenais

Dentre as principais causas de dor na região do estômago citamos a gastrite ou úlceras gástricas e duodenais. 

Os principais responsáveis são bactérias (como o Helicobacter pylori), o uso de medicamentos,  como antiinflamatórios, fatores genéticos e tabagismo.

Causam uma dor em queimação, azia, e náuseas, que podem ser aliviadas com alimentos ou antiácidos.  

O diagnóstico é feito através da endoscopia digestiva alta e seu o tratamento consiste no uso da medicação para erradicar o Helicobacter e reduzir a secreção gástrica. 

Colelitíase (pedras na vesícula) 

As pedras ou cálculos na vesícula são geralmente formados quando a bile é rica em colesterol, sendo mais comum em mulheres, devendo ser considerada também possível predisposição genética. 

Os principais sintomas são: dor na região do estômago ou no abdome superior direito, náuseas, vômitos e má digestão.  A dor pode ocorrer após a ingestão de alimentos gordurosos.

O diagnóstico é feito pela ultrassonografia de abdome superior. Já o tratamento consiste na retirada da vesícula,  geralmente por via laparoscópica.

Refluxo gastroesofágico

É o retorno do alimento ou líquidos do estômago para o esôfago  e, ainda que possa aparecer em qualquer idade, é mais comum em pessoas idosas e que estão acima peso.

Os sintomas mais comuns são: queimação na região do estômago,  que se estende para a região retroesternal (atrás do osso que fica no meio do tórax); dificuldade para engolir; rouquidão; tosse crônica; e dor na região do coração,  podendo ser confundida com infarto do miocárdio.  

O diagnóstico pode ser feito com a ultrassonografia , pHmetria esofágica e esofagografia baritada

O seu tratamento é realizado com medidas que evitem o refluxo (elevação da cabeceira, evitar líquido durante as refeições,  fracionamento da dieta), com medicações e, por último, quando não há melhora com a adoção destas medidas, com cirurgia.

Pancreatite aguda 

É a inflamação do pâncreas, causada principalmente pelos cálculos biliares e pelo consumo de álcool.

Os pequenos cálculos (pedrinhas) formados na vesícula biliar podem obstruir as vias biliares e aumentar a pressão em seu interior,   causando a inflamação do pâncreas,  já o álcool causaria um efeito tóxico nas células pancreáticas.

Os principais sintomas são: dor na região do estômago ou abdominal difusa, que geralmente se irradia para as costas,  náuseas e vômitos. 

O diagnóstico é feito com o exame clínico,  exames laboratoriais e ultrassonografia de abdome ou Tomografia computadorizada

O paciente deve ser internado, medicado, e ficar em dieta zero até melhora do quadro.

Doença coronariana

A obstrução das artérias coronárias por placas de gordura causa interrupção do fluxo sanguíneo à musculatura do coração e dor.  

A doença coronariana é mais comum em homens após os 50 anos e em mulheres após os 60 anos.

A dor da angina se caracteriza por piora com o exercício físico e melhora com o repouso.  

Também é comum que o paciente sinta aperto ou pressão atrás do osso do esterno, podendo esta se irradiar para os braços, principalmente o esquerdo,  e região do queixo, estando relacionada com sudorese, náuseas e vômitos. 

O diagnóstico é feito com exames laboratoriais,  eletrocardiograma, cintilografia e angiotomografia de coronárias com  score de cálcio. O tratamento pode ser medicamentoso ou cirúrgico.

Como buscar auxílio médico?

Neste artigo, listamos algumas das principais causas de dor no estômago. Para um diagnóstico preciso, com o devido tratamento, consulte um gastroenterologista e siga com a realização de exames específicos.

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Doenças que podem causar dor em baixo ventre em mulheres

A dor no baixo ventre, ou “dor no pé da barriga” é uma queixa comum em mulheres, e pode ter várias causas, desde processos normais da ovulação, até doenças mais graves.

É importante avaliar se a dor tem relação com o ciclo menstrual, se é contínua ou intermitente, a sua intensidade, e se existem outros sintomas associados.

O que é e onde fica o baixo ventre?

Talvez você já tenha ouvido falar de outras expressões para essa região: também são usados os termos “dor abdominal”, “dor no pé da barriga” ou “dor pélvica”. Refere-se portanto a região que fica abaixo do umbigo.

Cólica ou Dor em baixo ventre: o que pode ser?

Você já sentiu o baixo ventre inchado, dores no baixo ventre durante a gravidez, dor no baixo ventre depois do período fértil ou então fisgadas no baixo ventre no lado esquerdo ou direito?

Separamos aqui algumas possíveis causas comuns específicas para esse tipo de problema.

1) Cisto Hemorrágico de Ovário.

O cisto é uma esfera preenchida por líquido. O Cisto Hemorrágico de Ovário, ou Cisto de Corpo Lúteo Hemorrágico é um cisto que contém sangue em seu interior. É completamente benigno, e comum após a ovulação, quando um pequeno vaso da parede do ovário se rompe e enche a cavidade de sangue.

Geralmente os cistos hemorrágicos são menores que 6.0 cm, e desaparecem espontaneamente em torno de 2 meses.

Ocorre na idade reprodutiva, e a paciente geralmente sente dor do lado direito ou esquerdo da pelve, próxima ao período menstrual.

Às vezes esta dor no baixo ventre tem intensidade moderada, e quando ocorre do direito, pode ser confundida com apendicite.

2) Cisto de Ovário Torcido

Os cistos maiores que 6.0 cm, e os teratomas volumosos, que são tumores benignos contendo gordura, calcificaçoes e cabelos, podem girar sobre seus ligamentos e pedículo vascular, causando a torção ovariana.

Pode ocorrer a torção somente do ovário, ou também da trompa uterina.

Outra causa de torção ovariana é a indução da ovulação, para pacientes inférteis, que faz com que os ovários fiquem volumosos e mais pesados. Com a torção ovariana, o fluxo sanguíneo é interrompido, causando a isquemia e até necrose do órgão.

O principal sintoma da Torção Ovariana é uma dor intensa e repentina do lado afetado em mulheres na idade reprodutiva, podendo estar associada à náuseas e vômitos.

O diagnóstico é feito através o exame clínico e da Ultrassonografia Transvaginal, que demonstra o ovário aumentado, ou uma massa sólido / cística na região do ovário, e líquido na pelve.

A avaliação com Dopplerfluxometria pode evidenciar ausência de fluxo sanguíneo no ovário afetado. O tratamento é cirúrgico, sendo a laparoscopia o método de escolha.

3) Abscesso Tubo Ovariano

O abscesso tubo ovariano é outra possível causa de dor no baixo ventre. Trata-se de uma coleção de pus, que se forma na trompa e ovário, devido à uma infecção bacteriana, que através da vagina, atinge o útero, endométrio (camada interna que reveste o útero), trompa e ovário.

Esta infecção geralmente é causada por bactérias sexualmente transmissíveis, como a Clamidia, em 60% dos casos, a Gardnerella e o Gonococo.

Com a evolução do processo, pode ocorrer a infecção do peritônio, que é a membrana que reveste o abdome internamente, acumulando liquido purulento na pelve, e formando aderências, que podem causar infertilidade.

Os sintomas mais comuns são: dor pélvica, dor na relação sexual, dor e dificuldade para urinar, corrimento vaginal e febre.

O diagnóstico é feito pelo exame ginecológico, exames de sangue que podem evidenciar processo infeccioso, provas de biologia molecular para identificar o agente causador da infecção, e Ecografia Transvaginal, que vai demonstrar uma massa sólido cística na região do ovário e trompas, dilatação da trompa, e líquido na cavidade pélvica.

O tratamento pode ser realizado com antibióticos e cirurgia. Algumas complicações tardias como infertilidade e gravidez ectópica podem ocorrer.

Assista ao nosso vídeo sobre o assunto:

Se você estiver com o pedido médico em mãos, basta clicar aqui para agendar seu exame! 

A Clínica Viver apresenta uma infraestrutura preparada e completa, equipada com equipamentos de ponta e profissionais especializados no atendimento feminino prontos para te atender. Com nossa sede localizada na Asa Sul, também contamos com uma outra unidade recém inaugurada em Taguatinga, no Pistão Sul. 

Trombose: sintomas, diagnóstico e tratamento

A trombose é uma doença grave causada por um coágulo sanguíneo que pode bloquear o fluxo sanguíneo de determinada região, ou até mesmo se deslocar pela corrente sanguínea e afetar órgãos vitais como o pulmão. 

As consequências de uma trombose não tratada podem ser letais, mas, ainda assim, muitas pessoas não conhecem todas as variações de trombose e seus sintomas, confundindo o problema com um quadro de varizes. 

Neste artigo vamos explicar como a trombose é causada, os tipos, sintomas, como funciona o diagnóstico e o tratamento. Acompanhe a leitura. 

Causas 

Quando sofremos algum tipo de ferimento na pele, por exemplo, e o sangue começa a escorrer, é possível reparar que em alguns minutos cria-se uma espécie de crosta mais escura no lugar do ferimento para prevenir que a perda de sangue continue. Esse processo natural do corpo humano é conhecido como coagulação sanguínea. 

O coágulo serve para parar sangramentos e reparar tecidos danificados. Porém, algumas pessoas podem apresentar distúrbios que produzem coágulos no interior dos vasos sanguíneos mesmo quando não há sangramento. Esse tipo de coágulo, conhecido como trombo, pode interferir no fluxo de sangue ao entupir as veias ou até mesmo se deslocarem pela corrente sanguínea e causarem danos graves a órgãos. 

Segundo o Ministério da Saúde, os fatores de risco para o desenvolvimento da trombose são:

  • uso de anticoncepcionais ou tratamento hormonal;
  • tabagismo;
  • ficar sentado ou deitado por muito tempo;
  • hereditariedade;
  • gravidez;
  • presença de varizes;
  • idade avançada;
  • pacientes com insuficiência cardíaca;
  • tumores malignos;
  • obesidade;
  • distúrbios de hipercoagulabilidade hereditários ou adquiridos;
  • história prévia de trombose venosa.
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Trombose: sintomas, diagnóstico e tratamento

Muitos desses fatores podem ser eliminados facilmente com hábitos saudáveis como boa alimentação e prática frequente de exercícios físicos. 

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Tipos da trombose

  • Trombose Aguda

Trata-se do tipo menos grave de trombose. Ocorre quando o próprio corpo combate o coágulo, dissolvendo-o e desentupindo as veias sem deixar sequelas. Nesses casos, o problema não evolui para quadros graves.

  • Trombose Crônica 

Ocorre quando o corpo tenta dissolver os coágulos, mas, no processo, deixa sequelas destruindo estruturas das válvulas e prejudicando o fluxo sanguíneo normal. Nesses casos há o aparecimento de inchaço, varizes e outros sintomas visíveis. 

Formas da trombose

  • Trombose Venosa Profunda

Formação de coágulo sanguíneo nas veias das pernas ou outras partes inferiores do corpo. 

  • Trombose arterial

Quando os coágulos se formam em artérias, bloqueando o fluxo sangue totalmente. 

  • Trombose hemorroidária

Quando há formação de coágulos por causa de uma hemorroida na região do ânus. 

Sintomas da trombose

A trombose, muitas vezes, pode ser assintomática. É comum não haver qualquer sintoma evidente nos casos de trombose venosa profunda, por exemplo. Por isso é importante se atentar a pequenos detalhes e manifestações que podem ser um indício de coágulos interferindo na circulação sanguínea.

Os principais aspectos a serem observados são:

  • Dor;
  • Calor;
  • Vermelhidão;
  • Rigidez da musculatura na região afetada;
  • Inchaço em uma das pernas, que vai aumentando ao longo do tempo;
  • Veias mais visíveis na pele devido à maior dilatação;
  • Sensação de peso.

Diagnóstico da trombose

O diagnóstico é feito em consulta médica para que o quadro seja avaliado de maneira clínica. Para confirmar os diagnóstico, o médico pode solicitar exames de sangue, ultrassom, venografia e outros. 

Veja alguns exemplos de exames específicos que podem identificar a trombose e seus sintomas quando se deslocam para os órgãos.

  • Ecodoppler do Fígado – indicado para a avaliação de distúrbios vasculares no fígado, principalmente na hipertensão portal, causada pela cirrose hepática, na oclusão da veia porta por trombose ou tumor, e na oclusão das veias hepáticas.
  • Ecodoppler de Membro Superior (Arterial e Venoso) – por meio deste exame é possível encontrar coágulos no interior de veias dos braços (trombose).
  • Ecodoppler de Membro Inferior (Arterial e Venoso) – tem como objetivo encontrar coágulos no interior de veias da perna (trombose), que podem se soltar para os pulmões, causando embolia pulmonar. 
  • Ecodoppler de Veia Cava Inferior – é o exame que avalia o fluxo sanguíneo na veia cava inferior, com o objetivo principal de verificar a presença de trombos em seu interior.

Tratamento da trombose

Após devidamente diagnosticado, o tratamento da trombose é feito com remédios anticoagulantes que diminuem a viscosidade do sangue e facilitam a dissolução do coágulo. Além disso, os remédios previnem que o problema ocorra novamente e permitem que o corpo dissolva o coágulo sem deixar sequelas, como nos casos de trombose crônica. 

No entanto, os medicamentos devem ser prescritos por um médico qualificado depois de uma avaliação cuidadosa. 

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