Exames de Imagem - Clínica Viver
Uma dúvida comum e que preocupa muitas mulheres é quanto aos motivos que levam ao sangramento na menopausa. Pode ser algo grave? O que fazer afinal?
Hoje veremos quais são as causas mais comuns e quais medidas devem ser adotadas em cada uma delas. Continue a leitura deste artigo e acabe com as suas dúvidas sobre o assunto de uma vez por todas.
Isso ocorre na maioria das vezes por um processo benigno, a atrofia do endométrio, que consiste no afinamento dessa camada que reveste o útero e se dá em razão da queda da produção hormonal na menopausa.
Antes da menopausa, o endométrio se espessa pela ação do estrogênio e depois se descama pela ação da progesterona, o que resulta na menstruação.
Acontece que sem a presença destes hormônios, o endométrio fica atrofiado, perdendo espessura e chega até mesmo a se romper, o que vai ocasionar o chamado Sangramento Transvaginal na Menopausa.
Apesar da causa mais comum decorrer de um processo natural, toda a paciente que apresente sangramento na menopausa deve procurar o ginecologista. Isso porque há outras doenças que podem ocasioná-lo, como é o caso do câncer de endométrio, que pode ser grave se não for diagnosticado no início.
Dentre outros sintomas que podem surgir em se tratando de câncer de endométrio, citamos: sangramento vaginal escuro, corrimento aquoso e amarelado, dor pélvica e dor durante a relação sexual.
Os principais fatores de risco para o câncer de endométrio são mulheres que nunca tiveram filhos, com idade acima de 50 anos, obesas, hipertensas e diabéticas, portadoras de síndrome dos ovários micropolicísticos ou que façam reposição hormonal com o estrogênio sem associação com progesterona.
Veja também: Exames para menopausa: um guia completo!
Outras patologias que podem causar sangramento vaginal após a menopausa são os pólipos uterinos e a hiperplasia endometrial.
Pólipos são nódulos em forma de badalo de sino, que se desenvolvem no endométrio ou no canal endocervical a partir da proliferação de células glandulares localizadas. A maioria dos pólipos é benigna. São mais comuns após a menopausa e geralmente nesta fase não causam sintomas.
Já a hiperplasia endometrial é o espessamento do endométrio em resposta ao estímulo estrogênico sem a oposição da progesterona, podendo ser simples (benigna) ou atípica (possui células alteradas, com propensão para malignidade).
O principal sintoma da hiperplasia endometrial é o sangramento uterino anormal, sendo responsável por 15% dos sangramentos na menopausa.
Os fatores que podem ocasionar esta doença são os mesmos que causam o câncer de endométrio, tais como: obesidade, diabetes, hipertensão e nuliparidade (mulheres que nunca tiveram filhos).
Assista ao nosso vídeo sobre sangramento na menopausa:
Destacamos que o diagnóstico das patologias mencionadas acima – pólipos uterinos e a hiperplasia endometrial – é feito com a Ecografia Transvaginal com Estudo Dopplerfluxométrico, que permite avaliar as características e espessura endometrial, além do útero e ovários.
Um endométrio de até 4.0 mm de espessura na mulher pós menopáusica que não usa reposição hormonal é considerado normal.
Já um endométrio acima de 8.0 mm de espessura, heterogêneo e vascularizado em uma mulher que realiza terapia de reposição hormonal é suspeito e deve ser investigado.
O próximo exame a ser realizado nos casos suspeitos de Hiperplasia Endometrial ou Câncer de Endométrio é a histeroscopia com biópsia, que vai retirar o material do útero para estudo anatomopatológico, determinando se a lesão é benigna ou maligna.
A partir daí podem ser indicados outros exames, como a Ressonância Magnética da Pelve para se avaliar se há extensão para outros órgãos. No caso dos pólipos, eles podem também ser retirados pela histeroscopia endoscópica.
Como dissemos, o sangramento na menopausa geralmente resulta de um processo natural do atrofiamento do endométrio, não sendo nesse caso motivo para se preocupar.
Ainda assim, o acompanhamento médico é essencial, sendo indicado sempre que você perceber essa ou outras anormalidades. Caso já tenha passado pelo ginecologista e tenha algum pedido de exame médico em mãos, agende seu exame de diagnóstico com a Clínica Viver.
Exames de Imagem - Clínica Viver