Ovários Micropolicísticos: o que é, sintomas e tratamento

A Síndrome dos Ovários Micropolicísticos ou policísticos, também chamada de SOP, é responsável por 30 a 40% dos casos de infertilidade, pela grande maioria dos casos de amenorreia, que é a ausência de menstruação, e pelos ciclos menstruais irregulares.

Além disso, esta síndrome responde por cerca de 80% dos casos de aumento de pelos na face, seios e queixo das mulheres, o hirsutismo.

Acompanhe esse artigo que preparamos para você sobre o assunto!

Diferença entre ovários micropolicísticos, policísticos e a Síndrome dos Ovários policísticos (SOP)

Uma confusão comum entre as mulheres é entender a diferença entre ter ovários policísticos e ter sido diagnosticada com a síndrome do ovário policístico (SOP).

Ovários policísticos se referem a uma imagem de ultrassom dos ovários que parecem ser policísticos (ovários contendo alta densidade de folículos parcialmente maduros).

A SOP é uma condição metabólica que pode ou não vir com ovários policísticos. Na verdade, para ser diagnosticada com SOP, uma mulher precisa ter 2 dos seguintes itens:

  1. Ovários policísticos aparecem na ultrassonografia.
  2. Períodos menstruais irregulares.
  3. Aumento do hormônio masculino no exame de sangue ou sintomas associados, como crescimento de pelos ou acne.

Portanto, se uma mulher tem período menstrual irregular e hormônio masculino acima do normal, ela pode ter SOP sem que seus ovários sejam micropolicísticos.

O que é a Síndrome dos Ovários policísticos? 

É uma doença que se caracteriza pelo aumento dos hormônios masculinos nas mulheres, principalmente da testosterona e da androstenidiona. Estes hormônios, na síndrome,  produzidos principalmente nos ovários, sob comando da hipófise.

Por isso, como os pequenos folículos não se desenvolvem, a ovulação não ocorre. Formam-se vários pequenos cistos na periferia dos ovários, que dão um aspecto bem característico nas ultrassonografias.

Síndrome do Ovários Micropolicísticos

Calcula-se que este problema atinja entre 7 e 8% da população feminina em fase fértil.

Sintomas da Síndrome dos Ovários Micropolicísticos (SOP)

Sem ovulação, a menstruação ou não ocorre ou fica extremamente irregular. Por isso, e pelas diversas condições que acompanham a síndrome, a SOP demanda tratamento.

São problemas comuns, relacionados à Síndrome dos Ovários Micropolicísticos:

  • A redução na frequência das menstruações, que normalmente passa a ocorrer em intervalos maiores que 35 dias, que chamamos de oligomenorreia.
  • Hemorragias também são comuns nessa situação.
  • O hirsutismo, aumento nos pelos na face, seios, queixo , tórax e abdome, é bastante comum na SOP.
  • Casos de acne,  seborreia, alopecia (queda de cabelos) principalmente nas áreas frontal e temporal.
  • A infertilidade é outra queixa bastante frequente nas pacientes com Síndrome dos Ovários Micropolicísticos, visto que resulta da falta de ovulação.
  • Há, também, maior tendência ao abortamento precoce em comparação com a população em geral.
  • A Síndrome dos Ovários Micropolicísticos também produz complicações nas gravidezes, como diabetes gestacional, pré-eclâmpsia e partos prematuros.
  • A distribuição da gordura tende a acumular-se na região central do corpo, a gordura androide,  que é a mais prejudicial.
  • Na Síndrome dos Ovários Micropolicísticos ocorre também a resistência à insulina, que faz com que a glicose aumente no sangue, causando obesidade, aumento do colesterol e hipertensão, a chamada Síndrome Metabólica. As pacientes tem também maior risco de desenvolver diabetes tipo 2.
  • As mulheres com esta patologia podem apresentar, ainda, Acantose Nigricans, que são manchas escuras nas axilas, mamas, nuca e face interna .

Diagnóstico da Síndrome dos Ovários policísticos

O diagnóstico é feito por meio de exames clínico, pela análise de histórico descrito pela paciente; de imagem, no caso, ecografias pélvicas ou transvaginais; e exames de laboratório, como pesquisa da dosagem de testosterona, androstenediona, LH e FSH.

É importante salientar que a mera identificação de ovários micropolicísticos nas imagens das ecografias não é suficiente para o diagnóstico da Síndrome dos Ovários Micropolicísticos. Além disso, a paciente deve apresentar também anovulação (ausência de ovulação) ou hiperandrogenismo (excesso de hormônios masculinos), comprovados por exame clínico ou laboratorial.

Veja o video que a Dra Núbia preparou sobre este assunto.

Tratamento para Ovários policísticos (síndrome)

Na definição do tratamento, é importante saber se a paciente deseja ou não a gravidez.

Para as pacientes que não desejam engravidar, utilizam-se anticoncepcionais, preferencialmente os que têm propriedades anti-androgênicas.

Para combater a infertilidade, a primeira escolha é o citrato de clomifeno, visto que é um indutor da ovulação. As gonadotrofinas são alternativamente indicadas nas pacientes que não respondem ao citrato de clomifeno.

O hirsutismo é tratado com espironolactona ou com finasterida, anticoncepcionais anti-androgênicos.

Para os casos de diabetes relacionada à Síndrome dos Ovários Micropolicísticos, por resistência à insulina, utiliza-se a metformina.

Em todos os casos, é muito importante salientar a importância de uma dieta adequada e exercícios físicos, para fins de redução de peso, já que algumas pacientes conseguem retornar a ter uma ovulação normal apenas com a perda de peso.

Clínica Viver de Imagens Médicas, em Brasília, já se consolidou como referência em exames por imagens, porque preza pela experiência e credibilidade de seu corpo clínico, pelo constante aperfeiçoamento das suas equipes médicas e de atendimento, e pela disponibilidade de equipamentos de última geração.

Nossos Compromissos

Nosso compromisso é proporcionar a quem nos procura um atendimento humano e ético, garantindo um diagnóstico seguro e rápido.

Nós dispomos de ambiente amplo e confortável, composto de grande área de recepção e espera, com área para crianças e 3 banheiros. Temos 9 salas de ultrassonografia (ecografia), sendo uma delas com ecógrafo para ecodoppler fetal, além de mamografia digital e densitometria óssea.

Todos os nossos equipamentos são recentes e de última geração. Veja nossas instalações em fotos normais e 360º.

Temos, também, consultórios para fazer punções, guiadas por ultrassonografia, de mama, linfonodos, parótida e tireoide.

Além disso, nossa equipe de mamografia, ecografia e punção mamária (PAAF de Mama ou Core Biopsy de Mama) conta com profissionais altamente qualificados, treinados para as particularidades do atendimento ao público feminino. Oferecemos, ainda, consultas médicas de Endocrinologia, Mastologia, Ginecologia e Obstetrícia.

Prezamos pela agilidade na marcação de consultas e exames, assim como na entrega dos resultados. Nossos laudos ecográficos são entregues minutos após o término do exame, enquanto os laudos de mamografias e densitometrias ósseas, em até 3 dias, sempre com checagem dupla.

Na Clínica Viver, oferecemos aos nossos pacientes os mais modernos recursos e equipamentos do mercado. Aqui todos os exames são realizados por médicos. Assim, garantimos profissionalismo e segurança durante a realização de seus exames, com a entrega de resultados no menor tempo possível.

Se você está em Brasília ou Entorno e tem exames solicitados, faça seu agendamento online e venha cuidar da sua saúde conosco!

Teremos grande prazer em receber você na nossa clínica.

Autoexame das mamas: por que e como fazer

O autoexame das mamas é um procedimento realizado pela própria mulher, sendo importante tanto para seu autoconhecimento quanto para que seja possível identificar possíveis alterações nas mamas.

Apesar de ser uma avaliação apenas complementar e não substituir os exames tradicionais de investigação, como a mamografia, o autoexame exerce um importante papel para a observação de alterações de cor nas mamas, presença de nódulos, saída de secreção ou mesmo mudanças no formato das mamas.

Mas isso só é possível se ela tiver o hábito regular de avaliar a si mesma.

Pelo relato das mulheres, a gente sabe que no início pode ser um pouco difícil aprender como realizar corretamente o autoexame, até por desconhecimento do próprio corpo. E para te ajudar nessa tarefa, criamos este texto com muitas informações.

Siga a leitura! 

Por que devo fazer o autoexame das mamas? 

Dados do INCA mostram que mais de 60% dos casos de câncer de mama são descobertos pela própria mulher.

Como dissemos no início, o autoexame é uma forma de conhecer seu próprio corpo e também de se manter vigilante quanto a qualquer mudança que surja em suas mamas, podendo buscar tratamento o quanto antes.

E isso só é possível quando a mulher se acostuma a avaliar regularmente as próprias mamas e percebe qual o seu padrão de textura, coloração, formato, composição e densidade das mamas. É isso que torna possível a ela perceber quando algo deixou de ser como era antes.

Obviamente, uma das grandes preocupações das mulheres ao realizar o autoexame é o câncer de mama. O que se justifica pelos dados que mostram ser este o segundo tipo de câncer mais prevalente em mulheres no mundo.

Porém, por mais volumosos que sejam os casos, é uma doença que tem tratamento e prognósticos de recuperação muito altos, acima de 95% caso seja diagnosticado em seus estágios iniciais. 

Para isso, o autocuidado e a frequência regular nas avaliações médicas são fundamentais. 

Como fazer o autoexame das mamas? 

Para que você se acostume a fazer o exame é preciso tempo e prática. Não será na primeira vez que você vai conseguir avaliar adequadamente. Mas isso é normal.

Para que você veja na prática como deve realizar o exame, a Dra. Núbia, da equipe Viver, preparou um vídeo tutorial com o passo a passo completo. Acompanhe a seguir!

A partir de que idade devo fazer o autoexame?

O autoexame é recomendado para todas as mulheres a partir dos 20 anos, podendo ser iniciado, porém, ainda na adolescência.

O ideal é que a mulher realize essa avaliação todos os meses.

A escolha do dia para realizar o autoexame também é importante: recomenda-se que seja feito cerca de 7 a 10 dias após o primeiro dia do ciclo menstrual. Essa recomendação é feita porque, durante o período menstrual, algumas mamas podem ficar mais “encaroçadas” e sensíveis, podendo confundir o resultado do autoexame. 

Com quais sinais devo me preocupar no autoexame?

Caso você perceba qualquer tipo de nódulo ou caroço nas mamas, durante o autoexame, entre em contato com seu ginecologista ou mastologista. É importante lembrar que encontrar um nódulo nas suas mamas não significa necessariamente que você tem um câncer de mama.

Na realidade, grande parte dos nódulos encontrados nessa área são benignos. Porém, especialmente para mulheres a partir dos 40 anos, perceber nódulos nos seios é uma ocorrência importante e deve ser avaliada pelo médico o quanto antes. 

Os nódulos malignos geralmente costumam ser endurecidos e fixos, não se movimentando mesmo com a manipulação da mama. 

Além da presença de nódulos, alterações de cor, tamanho, formato e textura das mamas e mamilos também são fatores que pedem atenção.

Caso você perceba alguma vermelhidão, diferença de tamanho entre as mamas (que não era assim antes), deformações, descamação ou secreção (aquosa ou sanguinolenta) nos mamilos, procure o quanto antes o mastologista ou o ginecologista. 

Só o autoexame é o suficiente? 

Não! Pesquisas indicam que boa parte das mulheres brasileiras acreditam que o autoexame seja suficiente para atestar a saúde das mamas. Mas o fato é que, através da palpação das mamas, é possível perceber apenas nódulos maiores que 1 cm aproximadamente. 

A mamografia, por outro lado, é o exame mais eficiente para o diagnóstico de câncer de mama, sendo capaz de captar nódulos milimétricos, bem como microcalcificações no tecido mamário, possibilitando um diagnóstico mais precoce que qualquer outro exame

A ecografia mamária também é capaz de notificar e analisar nódulos bem pequenos e apresenta a vantagem de poder ser realizada em pacientes de todas as idades, uma vez que não há emissão de radiações. 

O autoexame das mamas, aliado às consultas de rotina são sua melhor prevenção contra o câncer de mama. 

Leia mais:

Mamotomia: o que é e como é feito o exame?

Ecografia Mamária ou Mamografia: qual o melhor exame para você? Entenda!

Como posso me prevenir?

Depois que você aprendeu por que e como fazer o autoexame das mamas, é importante saber que os cuidados mais específicos serão dados pelo seu médico.

Não apenas durante o Outubro Rosa, mas durante todo o ano, a Clínica Viver tem como missão oferecer aos nossos pacientes um tratamento humano e ético, sempre garantindo um diagnóstico seguro.

A Clínica Viver é referência na realização de mamografias, sendo certificada com o selo de qualidade em mamografia pelo Colégio Brasileiro de Radiologia e pelo Instituto Nacional do Câncer.

Check up geral de saúde feminino, masculino e infantil: que exames fazer?

Não é novidade para ninguém: o check up geral é extremamente importante para preservar a saúde. Isso porque muitas doenças silenciosas e, a princípio assintomáticas, quando descobertas precocemente têm maiores chances de cura, além de tratamentos mais eficazes. 

Acompanhe o artigo, portanto, para conhecer os principais exames que devem ser feitos ao longo da vida. Vamos lá?!

Importância do check up geral anual

Muitas doenças em estágio inicial não apresentam sintomas e, com isso, passam despercebidas. Por isso o check up geral de saúde é imprescindível: ele pode detectar e diagnosticar possíveis, e muitas vezes, pequenas alterações.

Quando se descobre uma doença precocemente, as chances de curá-la são significativamente maiores. 

Check up geral de saúde infantil: Exames principais

É comum que se pense que crianças não demandam muitos cuidados preventivos. Entretanto, recomenda-se que também realizem check-ups anuais. Estes exames são simples e podem — além de evitar doenças —, detectar a predisposição a várias patologias que se descobertas durante a infância, facilitam a prevenção.

Por isso, é extremamente importante atentar-se à periodicidade dos exames dos filhos. 

check up saude

Dentre os principais exames recomendados pelos médicos durante a infância estão:

  1. Hemograma completo;
  2. Análise de fezes e urina;
  3. Funções tireoidiana e renal;
  4. Exames de audição;
  5. Glicemia .

Os exames listados acima podem ser solicitados pelo pediatra para crianças  a partir dos 5 anos, ou para jovens até os 18 anos.

Após completarem a maioridade, exames mais complexos também passam a ser requeridos. Há aqueles específicos para homens e mulheres. Confira-os a seguir.  

check up geral de saude

Check up geral de saúde feminino: Exames principais

Os exames podem variar de acordo com as necessidades de cada paciente. No entanto, os comumente solicitados pelo ginecologista são:

  1. Ultrassonografia mamária;
  2. Papanicolau;
  3. Hemograma completo;
  4. Dosagem de hormônios da tireoide e glicemia.
  5. Ultrassonografia pélvica ou transvaginal. 
  6. Exames de sangue que detectam infecções ou doenças sexualmente transmissíveis.

Exames importantes para mulheres a partir dos 40 anos

A partir dos 40 anos é uma ótima hora para avaliar seu estado de saúde geral, corrigir possíveis problemas e preparar seu corpo para muitas outras décadas de sua vida. Seu médico pode ajudar verificando se há problemas comuns à idade que podem estar prejudicando sua saúde.

Os exames básicos para as mulheres a partir dos 40 anos são:

  • Densitometria óssea 

De maneira geral, este exame se torna mais importante após a menopausa. Isso acontece porque os ossos vão ficando mais porosos e frágeis.

Saiba mais sobre este exame fundamental para a saúde da mulher:

Densitometria óssea: a importância do exame para as mulheres

  • Mamografia 

Até os 40 anos — no caso de mulheres que não possuem histórico familiar de câncer de mama — o exame feito para detectar nódulos e outras alterações mamárias é a ultrassonografia. No entanto, quando se trata de mulheres com mais de 40 anos, a mamografia é essencial  para a detecção de nódulos ainda não palpáveis e microcalcificações, que podem ser a manifestação mais precoce do câncer de mama.

Mamografia: tire suas dúvidas sobre o exame

Também é necessário manter os outros exames em dia e repeti-los anualmente.

Check up geral de saúde masculino: Exames principais

Conheça os exames mais importantes que podem ser incluídos em seu check up geral anual.

  1. Hemograma completo; 
  2. Análise de urina e fezes;
  3. Glicemia e exames da tireoide.
  4. Exames de sangue que detectam infecções ou doenças sexualmente transmissíveis.

Para homens após os 50 anos

Completar 50 anos de idade é um marco, especialmente no que diz respeito a sua saúde. É por isso que é fundamental que homens com mais de 50 anos façam exames de saúde regulares para melhorar sua qualidade de vida.

Ao reservar um tempo para fazer check-ups periódicos, você e seu médico podem detectar quaisquer problemas subjacentes antes que se tornem algo sério. Segue lista com os principais exames:

  • Exame de toque retal

Comumente este exame é recomendado para homens a partir dos 50 anos, porém, quando há histórico familiar de câncer de próstata, deve-se realizá-lo já a partir dos 40. Os homens negros são duas a três vezes mais propensos ao câncer prostático e, por este motivo, a recomendação é de que façam este exame, em média, entre os 40 ou 45 anos.

O exame é simples e rápido: sua duração média é de apenas 10 segundos. Além de rastrear tumores malignos, também pode identificar inflamações e outras doenças na área do ânus e reto — como inflamações na próstata, fissuras anais e hemorroidas. O médico responsável pelo procedimento é o urologista.

  • Ecografia de próstata

A ecografia de próstata é um exame de imagem que permite ao médico a visualização da região. Esta ultrassonografia pode ser requerida quando se pretende investigar a presença de nódulos na próstata ou hiperplasia prostática. 

O procedimento pode ser realizado através de uma ecografia abdominal ou transretal, sendo a segunda solicitada quando o médico suspeita de um diagnóstico.  

  • Colonoscopia

A colonoscopia é recomendada para qualquer pessoa acima dos 50 anos. Em casos de pacientes com histórico familiar de câncer de intestino, entretanto, a pesquisa colorretal deve ser feita anteriormente a esta idade indicada, de acordo com as orientações médicas. O exame busca investigar sintomas como sangramento anal e dores abdominais nos pacientes, além de ser preponderante na prevenção ao câncer colorretal. 

Hoje, sabe-se que o câncer de intestino, na maioria das vezes, desenvolve-se a partir de tumores benignos – pólipos – localizados na região. Por este motivo, a pesquisa de tumores através de um exame de imagem propicia o rastreamento – e a retirada –  de possíveis pólipos colorretais, antes que se desenvolvam para um câncer. 

O exame é realizado com o uso de sedativo e possui duração média de 20 a 60 minutos. 

Além destes, é necessário manter os outros exames na lista de check-up e repeti-los com a mesma frequência. 

Há outros exames que podem ser incluídos no check-up, de acordo com a necessidade de cada paciente. Nesse caso, o médico terá o papel de recomendá-los baseado em uma análise individual do histórico clínico. De maneira geral, entretanto, os listados acima são os mais indicados.

Saiba mais:

Mamotomia: o que é e como é feito o exame?

Doenças comuns entre homens e como evitá-las

Preparação para a realização dos exames de check up de saúde

Quando se trata de um exame de rotina em um consultório médico, o máximo requerido do paciente costuma ser a apresentação clara dos seus sintomas — caso existam — e histórico médico. É importante tirar todas as dúvidas e responder com sinceridade às perguntas que o médico fizer.

No caso de exames de imagem em clínicas ou laboratórios especializados, as recomendações de preparação são dadas por eles mesmos. O paciente deve segui-las estritamente, além de comparecer ao local no horário previamente agendado. 

É interessante considerar a realização de todos os exames em uma mesma clínica ou laboratório, pois isso garantirá que tenham um padrão de qualidade equivalente, caso se escolha um local de excelência.

Além dos exames de check up de saúde realizados na frequência correta, também é importante manter a saúde do corpo em dia.

Fazer exercícios regularmente, beber água e se alimentar bem são os principais aliados da medicina à prevenção de diversas doenças. Siga com todas essas boas práticas e esteja sempre acompanhando o bem-estar do seu corpo.

Cistos podem se transformar em Câncer de Mama?

Os cistos de mama podem se transformar em câncer de mama? É uma dúvida muito comum nos consultórios de saúde feminina. 

Para te ajudar, a Dra. Núbia respondeu essa questão no vídeo abaixo!

O que é o cisto de mama?

O cisto na mama são glândulas que se enchem de líquido, da mesma maneira elas podem esvaziar. São extremamente comuns em mulheres e podem ser diagnosticadas por uma ultra-sonografia.Com o passar do tempo, os cistos tendem a aumentar e se tornar mais dolorosos durante a fase de ciclo menstrual.  

O cisto de mama pode transformar-se em câncer de mama? 

O cisto simples, anecóico e homogêneo nunca se transforma em câncer de mama e é completamente benigno. Porém, quando o médico identifica uma parte sólida dentro do cisto é preciso realizar um exame de biópsia, pois, o cisto pode ser um câncer de mama ou um papiloma (cisto benigno).

Secreção tem relação com o Câncer de Mama?

💚 Hoje, continuamos a série de vídeos sobre câncer de mama com a Dra. Nubia, da Clínica Viver de Imagens Médicas.

E, neste vídeo, tratamos sobre uma dúvida recorrente que surge no consultório: Secreção tem relação com o câncer de mama?

Confira o vídeo e descubra!

Ecocardiograma: o que é e como é feito?

O ecocardiograma é o exame mais eficiente para visualizar, analisar e diagnosticar condições cardíacas. 

O ecocardiograma pode ser realizado durante todas as fases da vida (desde a fase fetal até a velhice), e é um exame rápido, simples e indolor, praticamente sem contraindicações.  

Mas como esse exame é feito e quais são as recomendações para realizá-lo? Acompanhe o artigo abaixo e te ajudaremos a responder essas perguntas. 

O que é o ecocardiograma?

O ecocardiograma é um exame de imagem, realizado por meio da transmissão de ondas sonoras de altíssima frequência (inofensivas e inaudíveis ao ser humano), capazes de construir uma imagem detalhada das estruturas cardíacas com o auxílio de um computador. Assim, válvulas, câmaras, circulação sanguínea e frequência cardíaca podem ser avaliadas durante o exame.

A tecnologia já permite que as imagens captadas sejam unidimensionais, bidimensionais e até mesmo tridimensionais

Quais são os tipos de ecocardiograma?

O tipos de ecocardiograma requisitado e realizado com maior frequência são:

  1. Ecocardiograma transtorácico (na região do tórax).
  2. O ecocardiograma fetal: será feito na região abdominal/pélvica, pois terá o intuito de captar e analisar o coração do feto em desenvolvimento. Esse exame é muito importante especialmente para a detecção de cardiopatias, definidas  como malformações cardíacas que atingem 1 a cada 100 crianças.
  3. O ecocardiograma com doppler poderá ser transtorácico, transesofágico ou fetal. Esse recurso de ultrassom altamente tecnológico acrescentará ao exame mais um grau de análise, proporcionando uma visão ampla do fluxo sanguíneo por artérias e veias.
  4. O ecocardiograma transesofágico apresenta algumas diferenciações em sua realização, podendo envolver o uso de anestesia local. Esse procedimento geralmente é realizado quando alguma dificuldade ou condição impede a visualização completa pelo ecocardiograma transtorácico (como em alguns casos de paciente com obesidade, por exemplo).

Conheça para que serve o exame de ecocardiograma transtorácico!

Como é realizado o ecocardiograma

Para a realização do ecocardiograma, em geral, o paciente deita-se na maca com a parte superior do corpo desnuda e recebe uma aplicação de gel para auxiliar o trânsito do transdutor (emissor de ondas de ultrassom) pela área torácica a ser analisada. O procedimento é indolor, não invasivo e dura por volta de 20 minutos. Depois de concluído, o paciente poderá voltar às suas atividades cotidianas normalmente. O procedimento é muito similar para o ecocardiograma fetal, alterando apenas o foco de área a ser analisado.  

O ecocardiograma transesofágico é a única modalidade do exame que pode se utilizar de anestesia e realizará a inserção do transdutor inserido em um tubo flexível até o esôfago para analisar as estruturas cardíacas. 

Para que serve ecocardiograma ?

Devido à sua altíssima qualidade e riqueza de detalhes, o exame será capaz de detectar qualquer anomalia no sistema cardiovascular do paciente

O que pode ser detectado no ecocardiograma?

Dentre as doenças que podem ser diagnosticadas por esse exame, podemos citar:

  • insuficiência cardíaca;
  • doenças congênitas;
  • doenças do pericárdio(membrana que envolve o coração);
  • doenças da aorta torácica (aorta dilatada);
  • doenças nas válvulas cardíacas (sopro cardíaco);
  • tumores;
  • coágulos;
  • crescimento de cavidades atriais;
  • ventriculares. 

No caso da avaliação fetal, um grande destaque é a utilização do exame para diagnosticar cardiopatias ainda no útero materno. 

Veja onde fazer o exame de ecocardiograma com doppler colorido fetal em Brasília-DF!

Quando se deve fazer um ecocardiograma?

O ecocardiograma é recomendado para pacientes que apresentem sintomas sugestivos de doenças cardíacas, tais como dores no peito, palpitações, dificuldade para respirar, cianose nos lábios e extremidades ou a ocorrência de síncopes cardíacas (perda de consciência, desmaios associados à diminuição do fluxo de sangue para o cérebro).

Pessoas que já apresentem um diagnóstico de doenças cardiovasculares são indicadas a fazer o exame como forma de monitoramento (como, por exemplo, pessoas hipertensas e portadoras de doenças cardiovasculares crônicas). Além disso, o exame é altamente recomendado para pacientes diabéticos e mulheres que estejam passando pela menopausa. 

Leia mais 

Check-up após a menopausa: 6 exames que não podem faltar

Outra forte recomendação para realização do exame é para pacientes grávidas. O ecocardiograma fetal é um exame sem contraindicações e poderá ajudar no monitoramento da saúde cardiovascular e circulatório do feto, permitindo avaliar se tudo está nos conformes ou mesmo se existe a ocorrência de alguma malformação ou anomalia, geralmente denominada cardiopatia. 

Nós oferecemos esse exame na Clínica Viver! Conheça mais sobre ele hoje mesmo: ecocardiograma fetal com doppler.

Apesar de ser um exame muitas vezes requisitado apenas quando surgem sintomas associados a um possível diagnóstico de doença cardiovascular, os ecocardiogramas podem ser incríveis aliados para o monitoramento da sua saúde e realizados na carga anual de exames periódicos (check-up). Consulte seu médico para avaliar a necessidade e frequência ideal para realizar esses exames! 

Onde fazer o exame de ecocardiograma em Brasília-DF

Ecocardiograma em Brasília-DF

SHLS 716 Sul | Ed. Centro Clínico Sul Torre I | 3º andar | Salas 320 à 324 CEP: 70390-700

Ecocardiograma em Taguatinga-DF

QS 3 Lotes 3, 5 e 7 | Edifício Pátio Capital Pistão Sul | 2º andar | Salas 232 e 233 Taguatinga/DF

Cisto no ovário é perigoso? Sintomas, tipos e tratamento

Cisto no ovário é perigoso? Com cisto de ovário se pode engravidar? Cisto no ovário atrasa a menstruação? Cisto ovariano pode virar câncer? São muitas as dúvidas que recebemos, por isso vamos tratar deste assunto neste artigo.

Os cistos são bolsas de líquido que podem existir em vários locais do corpo, como mama, fígado, tireoide e rins, além de ovários.

Quando o cisto se localiza nos ovários, é chamado de cisto ovariano ou, similarmente, cisto de ovário.

Continue acompanhando para saber mais sobre cistos ovarianos!

Cisto no Ovário é perigoso?

Não necessariamente, já que a maioria dos cistos ovarianos são benignos e os responsáveis por causar sintomas na mulher. Porém, quando o cisto é maligno, geralmente cresce silenciosamente, sem sintomas aparentes. Nesses casos, o cisto no ovário é perigoso, pois costuma ser descoberto apenas em estágios mais avançados.

Os cistos de ovários benignos são considerados normais em mulheres durante a idade reprodutiva (entre 20 e 40 anos) e estão relacionados ao ciclo menstrual. Os principais sintomas, quando presentes, são dor abdominal e irregularidade no ciclo menstrual.

Isso também pode representar um problema, visto que esses sintomas são parte da rotina da mulher e, muitas vezes, passam despercebidos.

Já os cistos malignos são mais frequentes após a menopausa. Os sintomas, quando ocorrem, são inespecíficos, como dor abdominal, sensação de estômago cheio mesmo que com a ingestão de pequenas quantidades de alimentos, sangramento vaginal e necessidade urgente de urinar.

É importante ressaltar que cistos no ovário benignos não evoluem para câncer no ovário.

O que pode causar um cisto no ovário?

Quais as possíveis complicações de um cisto no ovário? O que ele pode causar? Essa é uma das questões que também ajuda a entender se o cisto no ovário é perigoso ou não. Em geral, os principais riscos que um cisto ovariano oferece são a ruptura do cisto e a torção do cisto ou das tubas uterinas.

A ruptura ocorre quando o cisto cresce tanto em tamanho a ponto de deixar a parede ovariana mais fraca e sensível, fazendo com que o cisto “estoure”. 

Com isso, o líquido presente no cisto se espalha pela cavidade abdominal, provocando dores intensas na mulher.

Médica mostrato uma figura do utero indicando o cisto no ovario

Além disso, o crescimento do cisto também pode levar à torção do mesmo ou das tubas uterinas. Nesses casos, o tamanho do cisto é tão grande que faz com que ele gire em torno do próprio eixo e resulte na torção, o que também causa dores pélvicas e abdominais intensas.

Essa torção prejudica o fluxo sanguíneo para os ovários, podendo levar à morte do tecido ovariano.

Devido a essas possíveis complicações e riscos, é fundamental a consulta médica para avaliação e acompanhamento do cisto no ovário.

Quais as principais causas de dor no estômago?

Tipos de Cistos no Ovário Benignos ou Funcionais

Os cistos de ovário mais comuns são chamados de cistos funcionais, que são benignos. Eles são menos preocupantes, já que estão relacionados à ovulação e costumam regredir espontaneamente.

Os principais cistos funcionais são categorizados como:

Cistos foliculares

Ocorrem quando o folículo, que é um pequeno cisto com o óvulo em seu interior, não se rompe durante o processo de ovulação e acumula líquido em seu interior.

Geralmente medem entre 3 cm a 6 cm e desaparecem espontaneamente, pois estão relacionados ao ciclo menstrual.

Normalmente, não causam sintomas, a não ser quando maiores que 6 cm, já que nessa situação podem se romper, causando dor abdominal.

Na ultrassonografia aparecem como uma bolinha preta, homogênea, com conteúdo apenas líquido.

Cistos de corpo lúteo

São aqueles que ocorrem após a ovulação e produzem progesterona, um hormônio que prepara o útero para receber o embrião.

Geralmente são assintomáticos, a não ser quando maiores que 5 cm, quando, por causa de seu volume, podem causar dor no baixo ventre.

Os cistos de corpo lúteo costumam apresentar regressão espontânea em até 3 semanas.

Na ultrassonografia com doppler fluxometria, esse tipo de cisto ovariano apresenta um aspecto muito característico, que é a presença de artérias formando um anel em volta do cisto.

Cistos hemorrágicos

É o cisto de corpo lúteo em que ocorreu um pequeno sangramento em seu interior. Na grande maioria das vezes, não é necessária intervenção, já que também costumam regredir espontaneamente. Além disso, podem causar uma dor discreta no baixo ventre, do lado afetado.

Igualmente, quando maiores que 6 cm, podem vir a se romper, derramando líquido na cavidade abdominal, o que pode causar dor intensa.

Na ultrassonografia, o cisto hemorrágico apresenta conteúdo espesso, com um aspecto de teia de aranha em seu interior.

Cistos hemorrágicos rompidos

Um cisto hemorrágico pode se romper quando não é tratado corretamente, causando alguns sintomas e complicações como:

  • Torção ou ruptura do ovário;
  • Dor intensa na região abdominal;
  • Se trata de uma emergência ginecológica;
  • Deve ser tratado com cirurgia de emergência.

Porque Cisto no Ovário dói?

Em geral, a dor do cisto no ovário está relacionada ao tamanho do cisto. Cistos maiores costumam provocar incômodos e desconfortos na região da pelve. A dor também pode estar relacionada a alguma complicação, como rompimento ou torção, o que causa dores intensas.

Mulheres com Cisto no Ovário podem engravidar?

Sim, pois raramente cistos ovarianos causam infertilidade. Portanto, mulheres que possuem cisto no ovário podem engravidar (mesmo que seja somente no ovário esquerdo, direito ou ambos). O que acontece é que o cisto dificulta a gravidez, pelas alterações hormonais que causa.

Por isso, para quem possui cisto no ovário e deseja engravidar, o recomendado é realizar a consulta e o acompanhamento ginecológico para obter uma orientação profissional sobre uma forma de tratamento adequada à gravidez.

Cisto no ovário

Cistos atrasam a menstruação?

Sim, pois o cisto no ovário também tende a causar alterações hormonais no organismo, o que pode interferir no ciclo menstrual. Em geral, os tipos de cistos que costumam atrasar a menstruação são os cistos de corpo lúteo que não se romperam para liberação do óvulo.

foliculares, pois surgem antes da ovulação.

Quando o Cisto no Ovário deve ser operado?

Geralmente, a cirurgia para cisto no ovário costuma ser indicada em casos mais graves, quando o tamanho do cisto é anormal ou quando há ruptura ou torção do cisto. Nesses casos, pode ser necessária a retirada do cisto ou até mesmo de todo o ovário.

Porém, a indicação de interferência cirúrgica também depende de outros fatores, como tipo e composição (líquida ou sólida) do cisto, além dos sintomas percebidos pela paciente, caso sejam muito intensos.

Somente uma avaliação médica pode determinar com precisão a necessidade ou não da cirurgia.

Cisto no Ovário engorda?

O que acontece é que o cisto no ovário pode provocar aumento do volume abdominal, quando muito grande, o que dá a sensação de ganho de peso. As alterações hormonais causadas pelo cisto também podem facilitar o ganho de peso.

Como saber se tenho Cisto no Ovário? Sintomas principais

Em geral, um cisto no ovário não apresenta sintomas e tende a desaparecer naturalmente com o tempo. Porém, quando o cisto cresce e atinge um tamanho maior, a mulher pode começar a apresentar sintomas como:

  • Dor constante na região abdominal ou pélvica;
  • Dor durante as relações sexuais;
  • Vontade frequente de urinar;
  • Náuseas e enjoos;
  • Dificuldade para evacuar;
  • Sensação de inchaço ou peso na região abdominal/pélvica;
  • Ciclo menstrual irregular ou sangramento fora do período da menstruação;
  • Dor ou incômodo constante nas costas ou pernas.

O que causa Cisto no Ovário?

As causas para cisto no ovário são diversas e, por isso, é necessária uma avaliação médica aprofundada para diagnosticar exatamente o que pode ter causado o problema. De modo geral, os principais fatores que podem levar ao surgimento do cisto ovariano são:

  • Histórico na família de cisto no ovário;
  • Uso de medicação para estimular ovulação;
  • Alterações hormonais;
  • Presença de tumores benignos ou malignos;
  • Endometriose.

Tratamento para Cisto no Ovário

Na maior parte dos casos, não é necessário tratar o cisto no ovário, já que tende a desaparecer naturalmente. Nessas situações, é preciso apenas realizar o acompanhamento médico regular para avaliar a redução ou evolução do cisto.

Já quando o cisto não desaparece, apresenta características malignas ou sintomas, o tratamento mais adequado irá variar de acordo com fatores como a idade da paciente, sintomas, tamanho e tipo do cisto.

De modo geral, as principais opções de tratamento para cisto no ovário são o uso de anticoncepcional ou cirurgia para retirada do cisto (nos casos mais graves).

Conclusão

Neste artigo, para esclarecer se um cisto no ovário é perigoso ou não, abordamos os seguintes conceitos:

  • O cisto no ovário caracterizado como cisto funcional é normalmente benigno e não se transforma em câncer.
  • Cistos ovarianos geralmente apresentam sintomas quando maiores que 6 cm.
  • Ruptura do cisto e a torção das tubas uterinas são possíveis complicações.
  • Na grande maioria das vezes, regridem sem tratamento específico.
  • Seu diagnóstico é feito pela ultrassonografia.

Para saber mais sobre Cisto no Ovário, questões relacionadas e saúde da mulher, recomendamos que leia estes conteúdos:

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Principais exames para diagnóstico de câncer ginecológico

Por ser uma aflição de progressão lenta e muitas vezes assintomática em seus estágios iniciais, todos os diagnósticos dos diferentes tipos de câncer ginecológico (colo de útero, ovário, endométrio, vagina e vulva) se beneficiam com a realização de exames de rotina (check-ups), que podem ser capazes de identificá-los com rapidez. 

Abaixo listamos alguns dos principais exames utilizados no diagnóstico do câncer ginecológico. 

Papanicolau

Também conhecido como exame preventivo, o papanicolau é um exame que coleta material orgânico do colo do útero para a análise. O objetivo principal do procedimento é localizar lesões ou pré-lesões malignas, que possam apontar a infecção pelo vírus HPV (Papilomavírus Humano). 

Boa parte da ocorrência das neoplasias (câncer ginecológicos) está relacionado à infecção persistente pelo HPV. Por essa razão, o exame se torna uma das principais ferramentas de detecção especialmente para o câncer de útero e de vagina. 

Como o exame é feito?

O exame costuma ser realizado no próprio consultório do ginecologista, uma vez que não precisa de outros equipamentos eletrônicos para ser realizado. Com o auxílio de um espéculo e uma pá apropriada, o profissional fará a coleta do material do colo do útero por meio de uma espécie de “raspagem”. Depois de coletado, o material é enviado para um laboratório para ser analisado. 

O papanicolau dói? 

O exame, em geral, é indolor, e causa apenas um leve desconforto. 

Com que frequência devo fazer o exame? 

Além de detectar a presença de HPV no organismo, o papanicolau também é capaz de verificar a existência de células disformes ou um crescimento bacteriano fora do comum. Por isso, ele é essencial para a manutenção geral da saúde ginecológica da mulher. É recomendado que seja feita anualmente, durante os check-ups.

Ecografia transvaginal

A ecografia ou ultrassom trasnvaginal é um exame de imagem capaz de fornecer uma ampla e clara visualização dos canal vaginal, colo do útero, útero, e os ovários da mulher.

Devido à alta resolução de suas imagens, que permitem uma análise em maior detalhe, o ultrassom transvaginal é capaz de detectar modalidades do câncer ginecológico que o papanicolau não consegue descobrir  como o câncer de ovário e o câncer de endométrio.

Como o exame é feito?

O exame é realizado com a inserção de um transdutor (envolto com um preservativo e lubrificante) na cavidade vaginal da mulher. Por meio da emissão de ondas sonoras de alta frequência, o exame é capaz de criar uma imagem bem definida do interior do sistema reprodutor feminino, possibilitando uma análise ampla. 

Leia mais:

Ecografia transvaginal: tudo sobre esse exame ginecológico

A ecografia transvaginal dói? 

Não. A ecografia transvaginal, na maioria dos casos, pode gerar apenas um pequeno desconforto recorrente das pequenas movimentações do transdutor pelo profissional para melhor visualização das estruturas. 

Com que frequência devo fazer o exame? 

Isso vai depender da necessidade observada pelo médico, porém, especialmente para mulheres acima de 40 anos, o exame deve

começar a fazer parte da bateria anual de exames justamente para garantir que a saúde do aparelho reprodutor esteja em dia. 

Colposcopia

A colposcopia é um exame que permite visualizar com alto grau de detalhes os tecidos da vagina, vulva e do colo de útero. Por meio dele, é possível diagnosticar lesões benignas (inflamações) e pré-malignas (que antecedem o câncer e lesões malignas). 

A colposcopia pode auxiliar no diagnóstico de câncer de útero, vagina e vulva. 

Como o exame é feito?

O procedimento é bastante similar ao do papanicolau, com a utilização de um espéculo para facilitar a visualização e manter a vagina aberta e o posicionamento do colposcópio , um aparelho que possui lentes específicas  e fica posicionado cerca de 30cm da cavidade vaginal. Ao contrário do preventivo,  é um exame que se baseia 

na visualização de lesões suspeitas.

Com que frequência devo fazer o exame? 

O exame geralmente é recomendado quando se observam alterações no resultado do papanicolau, como uma maneira de auxiliar no diagnóstico. Contudo, isso vai depender da orientação do seu médico que, caso acredite ser necessário, pode até mesmo pedir que seja realizado com frequência anual. 

Histeroscopia com biópsia

A histeroscopia é essencialmente um exame de visualização da parte interna do 6útero, com o auxílio de um aparelho denominado histeroscópio. Porém, a histeroscopia com biópsia acontece quando alguma anormalidade é encontrada no aparelho reprodutor feminino e tem o objetivo de coletar parte da área afetada para que se realizem análises laboratoriais.

Esse procedimento pode auxiliar especialmente no diagnóstico do câncer de útero, ovários e endométrio.

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Conheça os principais fatores de risco para a saúde da mulher moderna

Exame Clínico Ginecológico

O exame clínico ginecológico é um exame baseado no toque e observação do profissional, com o auxílio pontual do espéculo. Por meio do exame pélvico de toque, o ginecologista poderá analisar a posição, tamanho dos órgãos genitais femininos internos, em especial do útero, trompas e ovários. Por meio desse exame, ele também poderá detectar possíveis tumores. 

O exame clínico ginecológico pode auxiliar no diagnóstico de diferentes neoplasias, em especial do câncer de vulva, que é o mais visual de todos. 

A palavra-chave para o diagnóstico e tratamento de qualquer tipo de câncer, incluindo os ginecológicos, é prevenção. Esse cuidado precisa ser maior, especialmente para mulheres acima de 50 anos, que estejam passando ou já tenham passado pela menopausa.

Setembro: o mês de prevenção ao câncer ginecológico

O câncer ginecológico (colo de útero, ovário, endométrio, vagina e vulva) muitas vezes é uma ocorrência silenciosa, que só costuma apresentar sintomas em fases mais avançadas. 

Estima-se que 27.700 novos casos sejam diagnosticados a cada ano. Por isso, o mês de setembro é voltado para a conscientização dos tipos de câncer que podem atingir o sistema reprodutor feminino (também chamados de neoplasias ginecológicas). Nesse mês, o maior objetivo promover cada vez mais o diagnóstico rápido e precoce dessas condições, que pode aumentar a taxa de recuperação para até 90% dos casos.  

Acompanhe o artigo abaixo para conhecer mais sobre os tipos de câncer ginecológicos, formas de diagnóstico, sintomas e tratamento. 

Câncer de colo de útero

De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), o câncer de colo de útero é o terceiro tumor maligno mais frequente nas mulheres. Também denominado de Câncer Cervical, está associado à infecção persistente do vírus HPV (Papilomavírus Humano), especialmente em seus subtipos  HPV16 e o HPV18.  

Sintomas 

O câncer de colo do útero apresenta uma progressão lenta, não apresentando sintomas em seus primeiros estágios. Sangramento vaginal intermitente e/ou sangramento após relações sexuais, dor à relação sexual, dores abdominais, secreções vaginais atípicas são alguns dos sintomas relacionados aos quadros mais avançados de câncer de colo útero. 

Diagnóstico

O principal exame associado ao diagnóstico do câncer do colo de útero é o Papanicolau ou exame preventivo. Por meio desse exame podem ser identificadas inflamações,   células de aspectos anormais relacionadas à infecção pelo vírus HPV, e células  precursoras de um quadro de câncer. 

Leia mais:

Exames que devo fazer para prevenir o câncer do colo do útero 

O Papanicolau é um exame simples e rápido, realizado sem a necessidade de aparelhos auxiliares em uma consulta ginecológica usual. Realiza-se uma “raspagem” do colo do útero para a coleta de material orgânico, que será analisado para verificar a presença de anomalias. O exame dificilmente é associado à dor, muitas vezes podendo causar apenas certo desconforto. É recomendado que se faça o papanicolau anualmente para as mulheres que já iniciaram a vida sexual, ou a cada três anos, após dois exames consecutivos normais, realizados   com intervalo anual.

Outros exames relacionados ao diagnósticos de câncer cervical são: colposcopia, que é o exame do colo uterino por meio de um aparelho que tem lentes, o que permite a visualização de lesões características do HPV, a biópsia (que pode ser indicada quando alterações suspeitas são encontradas no papanicolau e na colposcopia )   e o exame pélvico, através do toque ginecológico e toque retal .

Prevenção

A prevenção acontece principalmente pela realização periódica do papanicolau para identificar e diagnosticar anomalias no menor prazo possível. 

A vacinação, por meio da vacina tetravalente contra o HPV, implementada na cartela de vacinação pelo Ministério da Saúde em 2014 também é uma medida de prevenção, protegendo contra os tipos 6, 11, 16 e 18 do HPV, mais relacionados ao câncer de colo uterino.Porém, fique atenta! Ter tomado a vacina não exclui a importância do exame preventivo, uma vez que ela não é capaz de proteger contra todos os tipos de HPV! 

A utilização de preservativos durante as relações sexuais também é uma maneira auxiliar de prevenir o HPV, devido ao seu caráter de IST (Infecção Sexualmente Transmissível). 

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Pólipo uterino: o que é, sintomas e como tratar

Câncer dos ovários 

Caracterizado como o segundo câncer ginecológico mais comum, costuma atingir mulheres a partir dos 50 anos de idade e com histórico familiar. Outros fatores como excesso de peso, infertilidade e reposição hormonal, também estão associados a fatores de risco da doença. 

Sintomas 

Em seus primeiros estágios, não apresenta sintomas. Em estágios mais avançados pode apresentar: dor e inchaço abdominal, dor na região pélvica, necessidade constante de urinar, perda de apetite, náusea, indigestão, prisão de ventre e cansaço constante

Diagnóstico

O diagnóstico do câncer de ovário se dá principalmente por meio da realização da ultrassonografia transvaginal em exames de rotina ou mediante o relato de sintomas pela paciente. 

A dosagem de marcadores no sangue, como o Ca 125 são mais importantes no acompanhamento da doença do que no diagnóstico, pois são muito inespecíficos.

A ultrassonografia transvaginal é um exame de imagem, simples e indolor, geralmente requisitada por médicos para os check-ups anuais. Pode ser realizada com dopplerfluxometria,  permitindo a avaliação da irrigação sanguínea da lesão,  o que pode sugerir maior chance de malignidade. 

Prevenção 

O câncer de ovário não é detectável pelo papanicolau, por isso a prevenção se dá por meio da atenção aos sintomas, especialmente para as mulheres que se encontrem no grupo de risco,como aquelas com forte histórico familiar de câncer de ovários ou de mama, e  pela realização de ultrassonografias  transvaginais períodicas (comuns em check-ups anuais ginecológicos). 

Câncer do endométrio 

O câncer do endométrio acomete a área de revestimento do útero, sendo mais comum em mulheres acima dos 50 anos e durante a menopausa. Outros fatores de risco associados a esse tipo de câncer são: histórico familiar, diabetes, menopausa tardia, sobrepeso, e síndrome do ovário policístico. 

Sintomas 

Sangramento vaginal anormal em fluxo e fora do período menstrual. Ou, no caso de mulheres  na menopausa, qualquer sangramento vaginal. 

Diagnóstico

O diagnóstico do câncer de endométrio pode ser feito por meio de uma investigação a partir dos sintomas relatados ou por meio da detecção em exames de rotina. 

Os exames voltados ao diagnóstico de câncer de endométrio mais comuns são a ultrassonografia transvaginal, a histeroscopia e a biópsia do endométrio. 

Prevenção

A adoção de hábitos saudáveis, como atividades físicas e controle de peso corporal, foram associados à manutenção da saúde e prevenção do câncer de endométrio. Engravidar também entra nessa lista. 

Porém, a melhor maneira de se proteger contra o câncer de endométrio é estar em dia com seus exames de rotina. 

Câncer da vagina 

O câncer da vagina é considerado raro e geralmente originado como complicação de algum outro câncer na área reprodutora como o câncer de útero, por exemplo. É mais comum em mulheres com idade superior aos 60 anos e mulheres de qualquer idade infectadas pelo vírus HPV. Mulheres que apresentem algum outro tipo de câncer ginecológico também fazem parte de uma expressiva parcela do grupo de risco. 

Sintomas 

Dentre os sintomas mais comuns associados à doença podemos citar: dores durante a relação sexual, dor abdominal ou pélvica constante, vontade frequente de urinar com ou sem presença de ardência ou dor, sangramento vaginal fora do período menstrual, corrimento com mau cheiro, inchaço e vermelhidão na área genital. 

Diagnóstico 

  •  Por estar frequentemente associado a outros tipos de câncer ginecológico, recomenda-se também a realização do exame preventivo (papanicolau) e o exame pélvico. A biópsia da área afetada também auxiliará no diagnóstico.  

Prevenção 

A prevenção se dá por meio da utilização de preservativos durante relações sexuais, a adoção e manutenção de hábitos saudáveis e a realização de exames periódicos de checagem. 

Câncer de vulva 

O câncer de vulva acomete a parte mais externa do órgão reprodutor feminino, geralmente se localizando na abertura da vagina e se classificando como uma variação câncer de pele. Afeta com maior frequência mulheres acima de 60 anos, geralmente após a menopausa. 

Sintomas 

Coceira e vermelhidão na área da vulva , surgimento de verrugas ou feridas (vermelhas ou da cor da pele) que não somem com facilidade. Essas feridas podem apresentar um aspecto escamoso ou descolorido. 

Diagnóstico

Costuma ser percebido pelo ginecologista durante o exame pélvico. A partir daí, realiza-se uma biópsia da área afetada para que se receba um diagnóstico mais concreto.

 

Prevenção

A prevenção do câncer de vulva se dá por meio da prevenção de infecção do vírus HPV e pela realização de exames ginecológicos períodos (papanicolau, ultrassonografia e exames pélvicos). 

Todos os tipos de câncer ginecológico se diagnosticados precocemente apresentam altíssimas porcentagens de recuperação completa, que chegam até a margem de 90%. Por isso, não deixe de realizar seus check-ups e visitas ao ginecologista. Eles são essenciais para garantir que você esteja feliz, saudável e despreocupada! 

Cardiopatia congênita: o que é, tipos e sintomas

Cardiopatia congênita é o nome dado a todas as possíveis deformidades que possam ocorrer na estrutura do coração ainda nos períodos iniciais de formação do feto no útero. As cardiopatias congênitas são o tipo de malformação fetal mais comum.

Pesquisas indicam que cerca de 1 a cada 100 crianças nascem com algum tipo de cardiopatia congênita e cerca de 80% delas necessitarão de algum procedimento cirúrgico em algum momento da vida. 

Apesar do tratamento da grande maioria dos casos ser realizado após o nascimento,  é importante que o diagnóstico seja feito ainda no pré natal,  para programar o nascimento para um centro que esteja preparado para os cuidados adequados  iniciais ao bebê após o parto; e tenha instalações para cirurgias cardíacas.

O que é Cardiopatia congênita? Qual seu significado?

Cardiopatia congênita é um problema que ocorre enquanto o coração do bebê está se desenvolvendo durante a gravidez, antes de o bebê nascer. Os problemas cardíacos congênitos são os defeitos congênitos mais comuns.

Cardiopatia congênita

O coração de um bebê começa a se desenvolver na concepção, mas está completamente formado após 8 semanas de gravidez. Os problemas cardíacos congênitos acontecem durante as primeiras 8 semanas de desenvolvimento do bebê. Etapas específicas devem ocorrer para que o coração se forme corretamente. Sendo assim, frequentemente os problemas cardíacos congênitos são o resultado de uma dessas etapas não ter ocorrido no momento certo.

Tipos de Cardiopatia 

A presença ou não da cianose sintoma que se caracteriza pela coloração azul-arroxeada na pele, mucosa ou unhas, e está associado à baixa oxigenação no sangue, pode dividir as cardiopatias em dois grupos: cardiopatias cianóticas e cardiopatias acianóticas. 

Cardiopatias acianóticas

Consideradas as mais frequentes, as cardiopatias acianóticas não vão apresentar a cianose como um sintoma, mas apresentam outros indícios tais como casos de pneumonia recorrente e cansaço fácil. 

Aqui as malformações geralmente podem ser na comunicação entre os átrios (CIA), na persistência do canal arterial (PCA), na comunicação entre os ventrículos (CIV) ou coarctação da aorta (CoAo) que nesse caso também apresentará hipertensão arterial como um indício. 

Cardiopatias cianóticas

Vão ser caracterizadas especialmente pela presença da coloração azul-arroxeada na pele, mucosas ou unhas. Nas cardiopatias cianóticas, é comum que aconteça uma mistura de sangue entre sangue rico em oxigênio e sangue rico em gás carbônico, bem como alterações nos fluxos sanguíneos, ocasionando assim essa carência em oxigênio na corrente sanguínea que resultará na cianose. 

Dentre esses casos de cardiopatia, encontram-se: a tetralogia de Fallot (uma das ocorrências mais comuns, caracterizada principalmente por um acentuado defeito no septo ventricular), atresia tricúspide (caracterizada ausência de comunicação entre o átrio e o ventrículo direito), transposição das grandes artérias (caracterizada pela “troca” de lado das artérias principais do coração), anomalia de Ebstein (deformidade na válvula tricúspide) e DSAV (Defeitos do septo atrioventricular). 

As cardiopatias cianóticas apresentam uma grande incidência de casos mais simples, sem muitas complicações. Todavia, em casos mais graves, pode ser imperativo que se faça um transplante de coração. 

Sintomas de cardiopatia congênita

A cardiopatia congênita pode ser detectada a partir dos seus sintomas, como arritmias, dificuldade para ganhar peso, falta de ar, cianose, dores no peito, sopro cardíaco e cansaço. 

Em bebês, caso não tenham sido feitos os exames de rotina durante a gravidez ou após o nascimento da criança, a cardiopatia poderá ser notada a partir da identificação de sintomas pelos pais, tais como: cansaço depois de mamar, choro constante, arritmias cardíacas e a possível cianose. O pediatra também poderá perceber a presença de sopro cardíaco, hipertensão arterial e frequência cardíaca alterada, encaminhando o bebê para a realização de exame.

Ressalta-se que a cardiopatia congênita pode se manifestar em diferentes fases da vida, desde o nascimento até a fase adulta, e que pode permanecer assintomática por muitos anos dificultando o diagnóstico precoce. Sendo assim, faz-se fundamental a realização de check-ups cardiológicos periódicos. 

Diagnóstico de cardiopatia congênita na gestação

Realizado de forma muito semelhante à ecografia, sem riscos para o feto e possibilitando a identificação da cardiopatia congênita com eficiência, a ecocardiografia fetal é a melhor maneira de realizar um diagnóstico precoce da condição e tomar medidas para que o parto seja realizado da forma mais segura possível para a criança e a mãe, prevenindo possíveis episódios de choque, parada cardíaca ou comprometimento neurológico do bebê. 

A ecocardiografia fetal  pode ocorrer a partir da 18ª semana de gestação. Todavia o tempo ideal para a realização do exame é entre a  24ª a 28ª semana de gravidez.

Apesar de existirem alguns fatores que possam indicar uma pré-disposição para a cardiopatia congênita, em muitos casos, ela pode ocorrer de maneira espontânea, o que reforça a recomendação que esse exame seja feito por todas as gestantes, mesmo que não exista uma suspeita prévia. 

Veja onde fazer o exame de ecocardiograma com doppler colorido fetal em Brasília-DF!

Fatores que Aumentam o Risco de cardiopatia congênita ou Fetal

Visto que alguns fatores maternos e/ou fetais aumentam o risco de cardiopatias, eles devem ser acompanhados com atenção. De acordo com os fatores, pode ser indicado que a ecocardiografia fetal seja feita mais precocemente, ou até mesmo mais de uma vez durante a gestação.

Os principais fatores fetais são:

• Suspeita de malformação cardíaca durante ecografia obstétrica de rotina.
Arritmias fetais (frequência cardíaca menor que 120 bpm ou maior que 180 bpm).
• Aumento da translucência nucal (aquela pequena prega que fica na nuca do bebê).
• Gêmeos monocoriônicos.
• Malformações extra cardíacas, aquelas que acontecem fora do coração, nos pulmões, rins ou aparelho digestivo, por exemplo.
• Retardo no crescimento intrauterino, quando o bebê não cresce de acordo com os padrões devidos.
Síndromes genéticas. Também chamadas de síndromes cromossômicas, são anomalias causadas por alterações nas estruturas dos cromossomos, que formam o DNA. As síndromes mais comuns são a Síndrome de Down e Síndrome do Cromossomo X Frágil, entre outras.

Características Maternas que Aumentam o Risco de Cardiopatias Fetais (congênita)

Os principais fatores de risco maternos são:

• Histórico familiar de cardiopatia congênita.
• Diabetes.
• Infecções virais como Rubéola, Toxoplasmose, Citomegalovírus.
• Doenças autoimunes como Lúpus, Dermatomiosite.
• Uso de anti-inflamatórios não esteroidais na gravidez, anticonvulsivantes e lítio.
• Gestantes acima de 40 anos.

Visto que a grande maioria das malformações cardíacas demanda tratamento nos primeiros 30 dias de vida, e, por vezes, intervenção intra útero, o diagnóstico por meio da ecocardiografia é essencial para assegurar a saúde desses bebês.

Riscos na gravidez

A cardiopatia congênita pode apresentar maior probabilidade de ocorrer em gestações de mulheres com mais de 40 anos, que apresentem diabetes ou um histórico familiar de ocorrência da doença.

Além disso o risco também é maior para gestantes que estejam sofrendo de infecções virais, como a rubéola, ou que possuam um diagnóstico de doenças autoimunes, como lúpus e dermatomiosite. A ingestão de anti-inflamatórios não esteroidais, anticonvulsivantes e lítio durante a gravidez também podem ser apontados como potencializadores de risco. 

Já os fatores que aumentam o risco do feto ter uma malformação cardíaca são: aumento da translucência nucal , que pode ser evidenciada na ecografia morfológica do 1 trimestre, taquicardia contínua ( aumento dos batimentos cardíacos) bradicardia contínua ( diminuição dos batimentos cardíacos) , e outras anomalias fetais fora do sistema cardíaco. 

Para entender melhor a importância do exame ecocardiografia fetal, assista ao vídeo abaixo que preparei para você!

O diagnóstico precoce de cardiopatia congênita é fundamental para o planejamento do parto, já que este deverá ocorrer em um centro que esteja preparado para intervenções clínicas ou cirúrgicas no feto.

Isso evita complicações comuns como choque, parada cardíaca ou comprometimento neurológico do bebê.

Como 90% dos casos de malformações cardíacas fetais não estão associados a nenhum fator específico de risco, a Sociedade Brasileira de Cardiologia recomenda que o exame de Ecocardiografia Fetal seja realizado em todas as gestantes, a fim de se descobrir precocemente qualquer anomalia cardíaca.

Lembre-se que a cardiopatia congênita tem diversas possibilidades de tratamento, mas se torna potencialmente mais fácil de cuidar quando é diagnosticada o mais cedo possível!