Principais diferenças entre trombose e varizes

Você já ouviu alguém falar que tromboses e varizes são condições semelhantes? 

Apesar de serem ocasionadas por situações diferentes, ambas afetam a mesma região do corpo e comprometem a circulação do sangue.

Para que não haja mais confusão, neste artigo você vai entender quais são as diferenças entre trombose e varizes, quais as semelhanças, como identificar cada uma delas e quando você deve procurar ajuda médica especializada. 

Boa leitura!

Trombose e varizes: o que são?

A trombose é uma doença causada por um trombo, que é quando um coágulo de sangue se forma dentro de uma veia ou artéria, interferindo na passagem do restante do sangue.

Caso esse coágulo se mexa, circulando pelo corpo e mudando de lugar, a pessoa estará em um quadro de embolia, condição considerada gravíssima se atingir órgãos vitais, como o coração, o pulmão e o cérebro.

Já as varizes, diferente do que muitas pessoas imaginam, não são ocasionadas pela obstrução das veias, mas sim por conta de sua dilatação.

Com o passar da vida, as veias naturalmente perdem a sua elasticidade. Com isso, elas começam a se dilatar e as válvulas não se fecham mais eficientemente, dificultando o bombeamento do sangue até o coração e causando mais dilatação.

Essa dilatação das veias faz com que parte do sangue, que não foi bombeado, fique estagnado, gerando a aparência conhecida das varizes.

Confira nesse artigo o que pode acontecer se você não tratar as varizes:

O que acontece se eu não tratar as varizes?

Principais diferenças entre trombose e varizes

Agora que você já conhece melhor as duas condições, confira quais as principais diferenças entre e trombose varizes:

1. Origem

Como você viu, a trombose se origina de um coágulo sanguíneo que se forma na veia, já as varizes têm como sua origem a dilatação das veias.

Principais diferenças entre trombose e varizes
Trombose: formação de um coágulo dentro de um vaso sanguíneo
Principais diferenças entre trombose e varizes
Varizes: veias dilatadas e tortuosas

2. Sintomas

As varizes podem se apresentar da seguinte maneira:

  • Aparição das veias na pele;
  • Ardência na região;
  • Sensações de desconforto;
  • Dormência.

Já o portador de trombose, sente e apresenta os seguintes sintomas:

  • Inchaço repentino na região do trombo;
  • Vermelhidão do membro;
  • Dor ao apalpar a região.

Se você possui histórico de trombose na família ou apresentar alguns dos sintomas, o ideal é consultar um médico para avaliar o seu caso, realizar o diagnóstico e indicar o tratamento adequado.

3. Risco a saúde

Uma das principais diferenças entre trombose e varizes é o nível de risco à saúde que elas trazem.

O trombo deve ser tratado com seriedade desde o seu surgimento, pois a trombose tem potencial para levar uma pessoa à morte pelo risco de embolia produzido por ela.

Já as varizes são capazes de diminuir bastante a qualidade de vida e, quando surgem, são muitas vezes – e erroneamente – consideradas apenas um problema estético. 

Mas não se engane: as varizes favorecem a formação dos coágulos que podem evoluir para trombose e até embolia pulmonar.

A indicação é fazer o acompanhamento clínico e tratar as varizes, principalmente nos casos avançados, para reduzir o risco dela levar a uma trombose.

Principais relações entre trombose e varizes

A trombose e as varizes também apresentam algumas semelhanças, confira alguma delas:

Veias

Tanto as varizes quanto a trombose aparecem nos vasos sanguíneos, principalmente as veias. A trombose também pode acometer as artérias, gerando um risco grave para a saúde do coração.

Região afetada

Além de surgirem principalmente nas veias, as duas condições também acabam aparecendo principalmente nas pernas.

Isso ocorre por conta do tamanho dos membros inferiores, que ocupam uma grande parte do corpo humano. O trabalho que o coração tem para bombear sangue deles é mais difícil do que do braço, por exemplo.

Varizes podem ocasionar trombose

Como você já viu, varizes e tromboses não estão distantes, já que uma variz pode acabar ocasionando uma trombose. A dilatação da veia faz com que a circulação sanguínea seja mais lenta.

Se essa lentidão chegar a um nível extremo, ela pode fazer com que o sangue coagule, formando um trombo.

Veja também: Glicose alta: causas, sintomas e como controlar

Quando procurar um cardiologista

As doenças cardiovasculares costumam apresentar sintomas que, muitas vezes, passam despercebidos.

Casos graves de trombose e complicações com varizes podem acabar afetando o coração, levando a um infarto, por conta disso é indicado que o paciente procure um cardiologista para avaliar a situação.

Se o seu check-up vascular não está em dia, principalmente se você já foi vítima da COVID-19, marque a sua consulta na Viver, a clínica mais preparada de Brasília para cuidar da sua saúde.

Caso a condição não apresente grandes riscos para o coração, o cardiologista indicará um angiologista, médico especializado em operações cardiovasculares, para dar procedimento a sua remoção.

O que são trombos e como evitá-los

A circulação é essencial no transporte de oxigênio e nutrientes para manter o bom funcionamento do corpo.

Então, o surgimento de trombos em veias e artérias pode levar a consequências graves, prejudicando o funcionamento de órgãos vitais como o pulmão, o coração e o cérebro.

Neste artigo, você vai entender o que são trombos, quais são as principais causas, como evitá-los e quando você deve procurar ajuda médica, impedindo que o quadro se agrave. 

Boa leitura!

O que são trombos?

Trombos são coágulos sanguíneos formados nas veias ou artérias que dificultam a circulação do sangue para outras partes do corpo, gerando aquilo que chamamos trombose.

O que são trombos e como evitá-los

Saiba mais sobre a trombose em nosso artigo completo sobre a doença:

Trombose: sintomas, diagnóstico e tratamento

Os principais fatores de risco para a formação de trombos são:

  • Presença de varizes;
  • Uso de anticoncepcional;
  • Tabagismo;
  • Obesidade;
  • Pacientes com tumores malignos;
  • Pacientes com insuficiência cardíaca;
  • Infecções graves;
  • Traumatismo;
  • Imobilização de membros;
  • Puerpério (pós-parto);
  • Cirurgia de médio e/ou grande porte.

Os trombos geralmente afetam os membros inferiores e podem levar a complicações graves, sendo a principal delas a embolia.

A embolia acontece quando um trombo se desprende e passa a se movimentar na corrente sanguínea.

Esse coágulo, então, pode ficar preso em locais críticos do corpo — como cérebro, coração e pulmão — que quando impossibilitados de receber sangue, começam a ter o funcionamento prejudicado.

A trombose pode ser superficial ou profunda e dividida em duas categorias:

1. Trombose venosa

Ocasionada pelo trombo formado em uma veia, a trombose venosa pode ser considerada superficial ou profunda, conforme a veia afetada. 

O que são trombos e como evitá-los

Quando profunda, a trombose venosa — também conhecida por TVP —  pode desencadear a embolia pulmonar, que ocorre quando o trombo desprendido na veia se aloja no pulmão.

A TVP é considerada comum e em 90% dos casos o coágulo se forma nas pernas.

Já ao contrário das veias profundas, as veias superficiais não são rodeadas de músculos que podem comprimir e desalojar um coágulo de sangue. Por essas razões, em apenas 3% dos casos de TVS ocorre o desprendimento de um trombo (embolia).

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2. Trombose arterial

A trombose arterial corresponde ao trombo que se desenvolveu em uma artéria. Ela é mais difícil de tratar, sendo muitas vezes solucionada apenas por cirurgia, e pode causar gangrena dos tecidos e amputação do membro

O que são trombos e como evitá-los

O coágulo formado e levado até uma artéria coronária – vasos fundamentais para o funcionamento do coração – pode causar um infarto.

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Quando afeta a circulação cerebral, a trombose arterial pode levar a um acidente vascular cerebral – AVC.

O que causa o trombo e como evitá-los?

Agora que você já sabe o que são trombos, confira quais são as 3 principais categorias de causas da condição:

1. Lesão no vaso sanguíneo

A lesão na parede de um vaso, seja ele veia ou artéria, pode levar a formação de um coágulo.

Isso pode acontecer por procedimentos cirúrgicos que de alguma forma lesionam o vaso ou através de exames que utilizam cateter venoso.

2. Hipercoagulação

A hipercoagulação ocorre quando há um desequilíbrio no processo natural de coagulação, que pode ser ocasionado por processos inflamatórios, como:

  • Obesidade;
  • Doenças reumatológicas;
  • Tabagismo;
  • O uso de remédios que podem levar a formação de trombos como efeito colateral, como os anticoncepcionais;
  • Gravidez;
  • Período pós-parto, pois os anticoagulantes do corpo ainda não voltaram aos seus níveis normais;
  • Intervenções cirúrgicas;
  • Histórico familiar, indicando condições hereditárias para o desenvolvimento de trombos.

3. Redução de velocidade do fluxo sanguíneo

Passar longos períodos com um membro imobilizado, principalmente a perna, pode levar a formação de coágulos. 

Por isso, para viagens longas e outras condições nas quais o corpo fique parado por horas, é sempre indicado colocar o corpo em movimento.

Como evitar os trombos

Algumas atitudes simples podem ser tomadas para evitar que os trombos apareçam. Elas são:

  • Manter o peso em padrões saudáveis;
  • Fazer exercícios físicos regularmente;
  • Evitar o tabagismo;
  • Não ficar longos períodos sentado;
  • Se hidratar durante o dia.

Como identificar um trombo e quando procurar ajuda?

Além de saber o que são trombos e como você pode evitá-los, ter o conhecimento de seus sintomas é o ideal para que você consiga identificar os sinais e possa procurar ajuda médica o mais rápido possível, evitando o agravamento do caso.

Os sintomas mais notórios da trombose no seu local de formação são:

  • Inchaços;
  • Dor;
  • Vermelhidão;
  • Enrijecimento da pele;
  • Veias superficiais mais evidentes;
  • Sensação de calor na parte do corpo onde os sintomas estão aparecendo.

Ao identificar um desses sintomas e principalmente se você estiver enquadrado nos fatores de risco de desenvolver trombos, procure um centro de saúde imediatamente.

Uma das formas de identificar se você tem propensão para desenvolver trombos, principalmente o arterial, é através de um check up vascular

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Conheça os 4 principais problemas de circulação e como evitá-los!

Check up cardiovascular é na Clínica Viver!

Aqui na Clínica Viver estamos preparados para realizar o seu check up cardiovascular e auxiliar no cuidado da sua saúde. Realizamos vários exames capazes de identificar a trombose ainda em seu estágio inicial.

Somos referência em Brasília em exames de imagem e oferecemos a nossos(as) pacientes tecnologia de ponta, em um ambiente confortável e acolhedor, além de um time de profissionais experientes e atenciosos.

Conheça os 4 principais problemas de circulação e como evitá-los!

A circulação sanguínea é um processo vital para o corpo humano, já que é por meio dele que todos os órgãos e tecidos do corpo recebem os nutrientes – e o oxigênio – necessários para nossa sobrevivência.

No entanto, esse complexo sistema está passível de diferentes problemas e alterações, o que pode levar a riscos bastante graves, inclusive à morte.

Confira abaixo quais são os principais problemas de circulação e como você pode se prevenir, evitando que eles ocorram ou evoluam. 

Acompanhe!

Principais problemas de circulação

Selecionamos 4 principais problemas de circulação dentre os que mais afetam a população brasileira, para que você os conheça e saiba como evitá-los.

1. Hipertensão arterial

Popularmente conhecida também como pressão alta, a hipertensão arterial é uma doença que ataca os vasos sanguíneos, podendo por consequência atingir o coração, o cérebro, os olhos e até os rins.

Muitas vezes a hipertensão surge por conta de tendências hereditárias, porém, pessoas obesas, fumantes, sedentárias ou aquelas que consomem bebidas alcoólicas ou (principalmente) sal em excesso, têm mais chance de desenvolver o problema.

Conheça os 4 principais problemas de circulação e como evitá-los

O tratamento da hipertensão arterial é feito tanto com por meio de mudanças de hábitos, como a prática de atividades físicas e alterações na dieta, assim como com o uso de medicamentos anti-hipertensivos.

Por se tratar de um problema crônico, é possível controlá-lo, mas não curá-lo, sendo necessário manter os cuidados, o acompanhamento e o monitoramento da pressão arterial por toda a vida.

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2. Acidente vascular cerebral (AVC)

O acidente vascular cerebral é uma condição que afeta o fluxo sanguíneo do cérebro, podendo deixar sequelas ou levar inclusive à morte.

Esse problema pode se apresentar de duas formas:

  • Isquêmica: quando ocorre um entupimento de vasos sanguíneos cerebrais, principalmente pela presença de placas de gordura (aterosclerose).
  • Hemorrágica: quando o AVC é causado pelo rompimento de uma artéria cerebral, levando a sangramentos intracranianos, daí ser referido como “derrame”. 
Conheça os 4 principais problemas de circulação e como evitá-los

Entre os principais causadores do AVC estão a hipertensão arterial não controlada e comportamentos nocivos à saúde, como o consumo excessivo de álcool, o tabagismo e a má alimentação.

Níveis elevados de colesterol e triglicerídeos também podem levar a acidentes vasculares cerebrais – principalmente do tipo isquêmico.

Os principais sinais são a perda da movimentação de um dos lados do corpo, com perda da função do braço e da perna, paralisia facial e dificuldade para falar. Episódios de AVC são uma emergência médica, devendo a vítima ser levada a serviço de pronto-socorro o quanto antes.

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3. Aneurisma

De origem muito semelhante a AVC, o aneurisma também pode ser causado tanto pela hipertensão arterial não tratada quanto por hábitos danosos ao corpo.

Trata-se de um dos principais problemas circulatórios devido ao grande risco de morte que ele traz.

O problema se caracteriza pela dilatação da parede de uma artéria que, quando se rompe, causa sangramentos e hemorragia interna. Também é possível que essa dilatação se mantenha durante anos (ou toda a vida) sem se romper.

Aneurismas podem ocorrer em praticamente qualquer artéria do corpo, como cérebro, coração, rins e abdômen, sendo que os quadros mais graves se dão nos casos em que o rompimento ocorre em artérias cerebrais, na aorta torácica ou abdominal, podendo levar à morte.

Ressonância magnética mostrando sangramento cerebral
Ressonância magnética mostrando sangramento cerebral

Assim como os demais problemas, o aneurisma pode ser evitado a partir do controle da hipertensão e da adoção de hábitos saudáveis.

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4. Trombose

Por fim, a trombose também aparece como um dos principais problemas circulatórios e um dos que mais oferecem risco à vida.

Causada pela presença de coágulos – ou trombos – que são formações endurecidas de sangue que se deslocam geralmente das pernas e seguem pela corrente sanguínea, podendo chegar a outras regiões, como pulmões ou cérebro, levando ao entupimento dessas estruturas, impedindo a circulação; quadro conhecido como embolia.

Esse fenômeno pode levar a complicações graves, inclusive à morte.

Conheça os 4 principais problemas de circulação e como evitá-los

Um dos maiores problemas da trombose é que ela pode passar despercebida por muito tempo, sem manifestar qualquer sintoma. No entanto é possível que se manifeste na forma de dor, inchaço, aumento de temperatura ou mudança de cor nas pernas.

O problema pode ser causado como consequência de varizes não tratadas, longos períodos de imobilidade (internações), cirurgias, cigarro, obesidade, uso de anticoncepcionais, entre outras razões.

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Quando procurar ajuda médica?

Diferentes tipos de problemas circulatórios pedem a ação de diferentes especialidades.

Para iniciar um acompanhamento, é possível buscar inclusive um médico clínico, que fará o devido encaminhamento para o especialista mais adequado.

Esses – e outros – problemas de circulação podem ser investigados, tratados e acompanhados por um(a) cardiologista (como no caso da pressão alta), um(a) angiologista (varizes e trombose) ou mesmo neurologista ou neurocirurgião (AVC e aneurisma).

Se você possui histórico familiar ou fatores de risco para algum dos problemas citados, o ideal é passar por uma avaliação o quanto antes e manter um acompanhamento regular, para monitorar sua saúde vascular.

Uma das principais características da maioria dos problemas circulatórios é serem silenciosos, ou seja, não costumam dar sinais claros até que o quadro esteja bastante avançado.

Se você está em Brasília ou Entorno, considere a Clínica Viver como sua melhor opção para realização dos exames mais importantes para investigar problemas circulatórios, como ecodoppler venoso ou ultrassonografias.

Colesterol alto tem sintomas?

Provavelmente você já conheça alguns dos possíveis riscos que o colesterol alto pode trazer para nossa saúde, como:

  • Infarto.
  • Insuficiência cardíaca.
  • Acidente vascular cerebral.

Mas um problema tão perigoso manifesta algum sintoma que sirva de alerta para buscarmos logo um tratamento?

A resposta, infelizmente, é não! O colesterol é uma daquelas doenças silenciosas, o que faz com que elas sejam ainda mais perigosas, pois não dão sinais até que algo mais grave aconteça.

Mas continue a leitura para conhecer quando o colesterol é considerado alto, seus riscos para nossa saúde e, principalmente, o que fazer para se proteger.

Acompanhe!

Quando o colesterol é considerado alto?

Antes de tudo, é importante entender que o que chamamos de “colesterol” é, na verdade, o conjunto de diferentes tipos de gorduras, chamadas de frações. Cada uma dessas frações é avaliada separadamente, para que possa ser definido se existe ou não o aumento do colesterol considerado nocivo.

Confira quais são os tipos de colesterol e quando ele é considerado alto:

Colesterol LDL (Colesterol ruim):

  • Normal menor que  130 mg/dL para pessoas com baixo risco cardiovascular. 
  • Normal  menor que 70 mg/dL para pessoas de alto risco para doenças cardiovasculares. 

Colesterol HDL (Colesterol bom)

  • Normal: acima de 40 mg/dL.
  • Baixo: abaixo de 40 mg/dL.

Triglicerídeos

  • Normal: menor que  150 mg/dL com jejum e  menor que 175 mg/dL sem jejum.
  • Valores acima destes já são considerados preocupantes.

Colesterol total

  • Normal menor que  190 mg/dL.
  • Valores acima desse limite já são considerados preocupantes, especialmente em pessoas com fatores de risco.

O colesterol total representa a soma das frações de colesterol, porém, para o diagnóstico de alta desse esteroide no organismo, a análise deve ser feita de maneira separada. Afinal, no cálculo do colesterol total também estão englobadas as suas frações.

A redução do LDL colesterol é um dos pilares na prevenção de doenças cardiovasculares, que se reduz à medida em que se diminuem os níveis deste colesterol.  

O risco cardiovascular é o risco que uma pessoa tem de desenvolver doenças como infarto, acidente vascular cerebral (AVC), insuficiência cardíaca (coração fraco) ou uma doença arterial periférica.  

Este risco é classificado como muito alto, alto, intermediário ou baixo, de acordo com cálculos feitos, que são chamados, em conjunto, de escore de risco.

Para este cálculo, considera-se a presença de alguns fatores, como: diabetes, doença renal crônica, calcificações nas artérias do coração, histórico de infarto ou AVC e presença de LDL maior ou igual a 190 mg/dl.

A partir desse cálculo, determina-se em quais níveis se deve manter o colesterol bom (HDL) e o colesterol ruim (VLDL) para cada pessoa. 

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Colesterol alto tem sintomas?

Ao contrário do que muitas pessoas pensam, o colesterol alto não apresenta sintomas na maioria dos casos. Isso reforça ainda mais a importância da realização de exames de rotina, onde serão medidos esses valores e, se for necessário, iniciado o tratamento.

Apesar de o colesterol não apresentar sinais, as doenças ocasionadas pelo seu aumento podem vir a se manifestar de formas bastante graves e perigosas, principalmente em decorrência da aterosclerose, que é  o acúmulo de placas de gordura nas artérias, obstruindo o fluxo de sangue, levando a uma série de riscos, sendo os principais o infarto ou o acidente vascular cerebral (AVC).

Colesterol alto tem sintomas?
Formação de placas de gordura nas artérias

E esse risco é ainda maior para pessoas diabéticas ou com pré-diabetes, que possuem 3 a 4 vezes mais chance de apresentar entupimento das artérias.

E engana-se quem pensa que somente pessoas com sobrepeso ou obesidade têm risco de apresentar colesterol alto. Apesar desses grupos terem maior risco, mesmo pessoas consideradas magras também podem vir a apresentar o problema.

Sendo assim, o ideal é manter o hábito de verificar os níveis de colesterol no sangue – realizando exame de lipidograma ou perfil lipídico – no mínimo uma vez ao ano, de preferência com o acompanhamento de um cardiologista ou endocrinologista.

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Como prevenir ou baixar o colesterol alto?

Apesar de 70% do colesterol ser produzido por nosso próprio organismo, hábitos de vida saudáveis têm grande influência na regulação das diferentes frações de colesterol, permitindo que os riscos à saúde sejam diminuídos.

Com relação à alimentação, algumas mudanças no cardápio já podem trazer grandes benefícios:

  • Trocar queijos amarelos por queijos brancos ou reduzidos em gordura.
  • Adicionar as consideradas gorduras boas à dieta, como abacate, azeite de oliva e as provenientes de oleaginosas, como a castanha de caju e do Pará.
  • Excluir a gordura vegetal hidrogenada da dieta, presente em salgadinhos, batata-palha, macarrões instantâneos, bolachas recheadas etc (na dúvida, procure no rótulo do alimento).
  • Reduzir o consumo de açúcares e carboidratos, especialmente doces e massas.
  • Incluir na dieta o consumo de ômega 3, que pode ser obtido por meio do consumo de peixes de águas frias, como atum, sardinha ou salmão, ou ainda com suplementação oral.
  • Dar preferência para o consumo de grãos e cereais integrais.
  • Diminuir o consumo de carnes com alto nível de gordura, preferindo cortes magros, como patinho, alcatra, coxão mole, peito de frango e tilápia.
  • Diminuir o consumo de álcool,  que aumenta a produção do colesterol ruim no fígado.  

Além de cuidar da parte nutricional, é fundamental a prática de exercícios físicos de maneira regular para a prevenção ou diminuição do colesterol alto e, principalmente, dos triglicerídeos.

Existem alguns medicamentos que podem ser indicados para o tratamento do colesterol alto, sendo as estatinas as mais utilizadas. 

É importante lembrar que o colesterol também é influenciado por nossas propensões genéticas, ou seja, algumas pessoas vão produzir mais, enquanto outras, menos.

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Monitore o seu colesterol através das avaliações de rotina

Como você viu, a melhor forma de acompanhar e diagnosticar o colesterol alto é por meio dos exames de rotina, que visam monitorar os níveis dessas gorduras, possibilitando uma abordagem mais rápida, seja por mudanças de hábito ou o uso de medicamentos.

Para isso, o ideal é buscar o acompanhamento de um médico endocrinologista (especialista em hormônios e metabolismo),  ou cardiologista (referência em cuidados com o coração) .

A partir disso, caso sejam verificadas alterações preocupantes em seu colesterol, esses profissionais podem fazer orientações iniciais e, se for o caso, te encaminhar para orientações específicas com um(a) nutricionista.

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Por que a menopausa aumenta o risco de doenças cardiovasculares?

Muitas mulheres não sabem, mas a menopausa aumenta o risco de doenças cardiovasculares. Trata-se de um período em que um acompanhamento com um cardiologista é fundamental.

Segundo um estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Pittsburgh, nos Estados Unidos, as características dos ciclos menstruais no período pré-menopausa podem ser um indicador de problemas futuros relacionados à saúde cardiovascular. 

Ainda segundo a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, a menopausa pode aumentar a ocorrência de doenças no coração em até duas vezes.

Neste artigo, você vai entender o porque isso acontece, quais são as enfermidades mais comuns e como preveni-las.

Acompanhe!

Por que a menopausa aumenta o risco de doenças cardiovasculares?

Na menopausa, o organismo da mulher reduz a produção de alguns hormônios, como estradiol e progesterona. 

Contudo, é a diminuição dos níveis de estrogênio que causam o maior impacto. 

Isso porque ele influencia a dilatação dos vasos sanguíneos, facilitando a circulação do sangue, além de trabalhar na proteção das artérias, atuando na prevenção de problemas como o infarto.

A queda nos níveis do estradiol também causa dislipidemia, que é o aumento do colesterol ruim (VLDL), responsável pela  formação de placas nas paredes das artérias, e a queda do colesterol bom (HDL), que retira o colesterol do sangue e leva para o fígado.

Além disso, ocorre uma mudança na distribuição da gordura corporal, que passa a se acumular no abdômen – a chamada gordura androide – relacionada ao aumento do risco de diabetes e doenças cardiovasculares. 

Com a diminuição da produção do estrogênio, até mulheres sem fatores de risco para problemas cardíacos podem ter mais chance de vir a ter.

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As doenças cardiovasculares mais comuns nas mulheres após a menopausa

As alterações hormonais que ocorrem durante a menopausa levam a importantes alterações no organismo das mulheres, o que pode levar ao desenvolvimento de doenças cardíacas.

As mais comuns são: 

  • Acidente Vascular Cerebral (AVC) – Rompimento (AVC hemorrágico) ou entupimento (AVC isquêmico) de vasos sanguíneos no cérebro, podendo levar a perda de funções motoras ou até a óbito.
  • Hipertensão arterial – O aumento da pressão arterial definido como pressão maior ou igual a 140 x 90 mmHg é  comum na pós menopausa,  e aumenta o risco de doenças coronarianas e AVC.
  • Doença arterial coronariana – Acúmulo de gordura nos vasos do coração, podendo reduzir (ou mesmo bloquear) o fluxo de sangue para o músculo cardíaco, com possibilidade de insuficiência cardíaca e até infarto do miocárdio.
  • Insuficiência cardíaca – Perda da capacidade de funcionamento do coração, seja para se encher de sangue, seja para bombear o sangue com a devida potência, gerando diversos problemas.

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Como minimizar os riscos de doenças cardiovasculares após a menopausa?

Através de hábitos saudáveis de vida, como a prática regular de exercícios físicos e uma alimentação nutritiva e equilibrada

Isso porque o sedentarismo e a má alimentação são fatores que, sabidamente, aumentam os riscos cardiovasculares. A prática de exercícios ajuda a dilatar os vasos (melhorando a circulação), controla a frequência cardíaca, regula a pressão arterial, além de ajudar a reduzir o colesterol ruim (LDL).

Já especificamente no período do climatério/menopausa, é fundamental manter um acompanhamento médico regular – com ginecologista e cardiologista – para que sejam monitoradas as mudanças hormonais dessa fase e como isso se reflete na saúde cardiovascular.

Dessa forma, é possível que sejam adotadas condutas que minimizem os riscos.

Além da menopausa, outros fatores também elevam os riscos cardiovasculares e também devem ser evitados, como:

  • Obesidade.
  • Tabagismo.
  • Pressão arterial alta.
  • Altos níveis de colesterol ruim.
  • Aumento da circunferência abdominal (que não deve ultrapassar 88  cm).
  • Uso prolongado de alguns tipos de anticoncepcionais.
  • Sedentarismo.
  • Estresse. 

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Saúde cardiovascular pós-menopausa: consultas e exames!

Neste artigo você conheceu por que a menopausa aumenta o risco de doenças cardiovasculares. Viu também a importância de se adotar certos cuidados para minimizar os riscos.

Entre os cuidados mais importantes está o acompanhamento médico, com as consultas e exames regulares.

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Ronco persistente pode causar problemas cardíacos?

O ronco persistente é frequentemente motivo de brincadeiras e até de brigas entre os casais. 

Contudo, nem sempre ele é inofensivo para a saúde de quem o apresenta. Quando não tratado, o ronco pode dificultar a respiração, atrapalhar o sono (da pessoa e de quem perto), gerando cansaço no dia seguinte.

Mas o ronco persistente também pode causar problemas cardíacos? Infelizmente sim!

Para entender melhor essa relação entre o ronco e alguns problemas cardiovasculares, confira as informações deste artigo!

O ronco persistente pode causar problemas cardíacos?

O ronco ocorre quando as vias respiratórias superiores estão estreitas ou obstruídas durante o sono, o que dificulta a passagem do ar e causa vibrações nessas estruturas. 

Quando esse ruído não está acompanhado de outros sintomas, ele pode ser considerado normal (apesar de poder incomodar). Mas é preciso estar atento, pois ele pode indicar a existência da síndrome da apneia obstrutiva do sono (SAOS).

Na apneia, as vias aéreas superiores do paciente ficam obstruídas, levando a rápidas interrupções respiratórias, em intervalos de minutos ou segundos. Nesses curtos períodos sem respirar, os órgãos não são devidamente oxigenados, o que aumenta a pressão arterial e a frequência cardíaca, além de estreitar os vasos sanguíneos.

À medida que essas paradas respiratórias vão se tornando mais frequentes, o coração precisa se esforçar mais para manter o bombeamento do sangue. Com o desgaste, podem surgir doenças cardíacas, como hipertensãoarritmia, infarto e AVC ( derrame cerebral ).

Além disso, por conta da falta de oxigênio, o cérebro também é afetado, o que pode levar a um mau funcionamento, como dificuldade de memória, falta de concentração, irritação e ansiedade ou depressão. 

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Causas do ronco persistente

O ronco persistente tem, como causa, alguns fatores naturais e outros em relação aos hábitos e estilo de vida do paciente. São eles:

  • Envelhecimento: à medida que a idade aumenta, há um aumento de flacidez nos músculos da garganta e da boca.
  • Crescimento das amígdalas e das adenoides (tecidos localizados atrás das cavidades nasais), que costuma causar apneia do sono na infância. 
  • Desvio de septo: deslocamento lateral da parede alocada entre as narinas.
  • Alterações no palato mole (tecido que integra a parte posterior do céu da boca).
  • Crescimento de tecido anormal no nariz.
  • Sinusite, rinite e outras obstruções nasais.
  • Úvula aumentada.
  • Queixo retraído.
  • Pescoço curto ou grosso.
  • Obesidade.
  • Tabagismo.
  • Alcoolismo.
  • Uso de calmantes ou remédios para dormir.
  • Refluxo.
  • Excessos alimentares próximos ao horário de dormir.
  • Hipotireoidismo 

É importante ressaltar que as causas da apneia são as mesmas do ronco persistente. O que difere um do outro são os sintomas. 

Nesse sentido, além das paradas respiratórias, os sinais da apneia são mais facilmente identificados no dia seguinte, como:

  • Acordar com a boa seca ou garganta dolorida.
  • Sonolência excessiva.
  • Sensação de cansaço logo ao acordar.
  • Dor de cabeça matinal.
  • Falta de concentração e dificuldade de memorizar informações.
  • Irritabilidade.
  • Queda de produtividade.

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Quando fazer um check-up cardíaco?

O ronco é algo normal e, muitas vezes, pode ser resolvido apenas com uma mudança de posição. Porém, quando atrelado aos sintomas listados de apneia, é preciso ter uma atenção redobrada.

É importante lembrar que, muitas vezes, quem possui ronco persistente ou tem paradas respiratórias durante o sono, não percebe. Por isso, é muito importante que a família ou o parceiro observem bem o “roncador” durante a noite. 

Ao perceber pausas repetidas na respiração durante o sono, é preciso buscar a ajuda de um médico.  

Como a apneia afeta o sistema  cardiovascular,  o ideal é realizar um check-up cardíaco para avaliar a saúde do coração e dar início ao tratamento mais adequado. Os pacientes devem ser orientados a perder peso, diminuir o consumo de álcool e suspender o uso de sedativos para dormir.  

Para se confirmar o diagnóstico deve ser feito o exame de polissonografia , realizado em clínica especializada onde o paciente é monitorado durante o sono por um aparelho que registra a pressão arterial,  frequência cardíaca,  os episódios de apneia do sono , a oxigenação e movimentos dos membros . 

O tratamento geralmente é  feito com o uso de um equipamento que mantém o fluxo de oxigênio durante o sono, chamado CPAP , e em alguns casos,  com cirurgia. 

Para isso, considere a Clínica Viver como sua melhor opção em exames de imagem e consultas cardiológicas.  

Somos referência em Brasília e oferecemos a nossos(as) pacientes tecnologia de ponta, em um ambiente confortável e acolhedor, além de um time de profissionais experientes e atenciosos.

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Miocardite associada ao coronavírus e influenza: quais os sintomas e como detectar

A miocardite, quando associada ao coronavírus e ao vírus influenza, pode causar danos muito mais sérios ao coração do que se sabia até então. 

 Existe  um aumento significativo do risco de inflamação do músculo cardíaco, levando à complicações,  quando o(a) paciente apresenta doenças que afetam o sistema respiratório, como gripes, pneumonias, bronquites, dentre outros. Porém, essa relação com o coronavírus, o H1N1 e o H3N2 são descobertas relativamente novas.  Sabemos que as infecções por vírus são as causas mais comuns de miocardites. 

Para entender porque isso acontece e qual a relação entre miocardite, coronavírus e influenza, continue acompanhando o artigo!

Relação entre miocardite, coronavírus e influenza

A miocardite é uma inflamação que afeta o músculo cardíaco. A principal causa é uma reação desproporcional do sistema imunológico, que está tentando proteger o organismo de algum vírus, seja o coronavírus, influenza, dengue, herpes, dentre outros. 

Contudo, o vírus também pode atacar o miocárdio diretamente, alterando seu funcionamento e impedindo que o sangue e o oxigênio cheguem até os órgãos como deveriam. 

Embora haja uma chance desse tipo de inflamação ser revertida pela atuação do próprio sistema imunológico, nem sempre isso ocorre. Então, se não há tratamento, há a possibilidade de desenvolvimento de sintomas cardíacos mais graves, como arritmias, infarto e até insuficiência cardíaca ( coração fraco ) .

Um estudo, realizado em conjunto por pesquisadores alemães, da Universidade de Göttingen e da Escola de Medicina de Hannover, avaliou de forma mais detalhada os efeitos desses vírus no coração.

Ao analisar as estruturas cardíacas de pacientes saudáveis e aqueles que sofreram miocardite pela Covid-19, percebeu-se que, no primeiro grupo, o coração estava íntegro. Já naqueles que foram acometidos pela ação do vírus, essas estruturas apresentavam danos, causados pela morte de células cardíacas, com fibrose ,  perda da contração normal do músculo cardíaco e dilatação do coração.  Ocorreu também a formação de coágulos nas artérias coronárias,  levando a  infartos. 

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Quais os sintomas da miocardite associada ao coronavírus e influenza?

Os sintomas mais comuns da miocardite associada a esses tipos de vírus podem variar muito. Isso porque os pacientes podem apresentar tanto somente sintomas ligados à Covid-19 ou gripe, sinais típicos de miocardite,  ou uma mistura de ambos.

Portanto, fique atento se apresentar:

  • Dor na região torácica e no peito.
  • Batimentos cardíacos acelerados.
  • Tontura.
  • Desmaios 
  • Náuseas e vômitos.
  • Falta de ar.
  • Inchaço nos membros inferiores.
  • Cansaço excessivo.

Além disso, as manifestações da miocardite vão depender das áreas cardíacas afetadas pela inflamação, que tanto pode ser bastante localizada quanto pode se espalhar. A insuficiência cardíaca é mais comum em casos mais graves.

Mesmo que os sinais apresentados sejam leves, é fundamental procurar um médico para o diagnóstico, pois se o paciente tiver sido infectado pela Influenza ou Covid-19, estes podem indicar um quadro de miocardite associado a esses vírus.

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Como é feito o diagnóstico da miocardite

O primeiro passo para essa definição é a avaliação de um(a) cardiologista, que fará o exame clínico e vai colher o histórico do paciente, em busca de informações que levem a essa conclusão.

Um dos primeiros sinais que levam suspeita para miocardite é quando pacientes sem histórico de problemas cardíacos apresentam sintomas desse tipo.

A partir disso, existe uma série de exames que podem ser realizados para fechar o diagnóstico de miocardite, como:

  • Eletrocardiograma, para monitorar o ritmo cardíaco.
  • Ecocardiograma, que avalia as estruturas e o funcionamento do coração.
  • Ressonância magnética do coração, o melhor método  para o diagnóstico. 
  • Marcadores cardíacos, que são exames de sangue que mostram  a presença de substâncias que indicam danos no coração.
  • Biópsia, para avaliação em laboratório de patologia de um fragmento do coração (solicitada em casos muito específicos).

Dos pacientes que evoluem com disfunção cardíaca, 50% irão se recuperar completamente,  25% irão permanecer com algum grau de dilatação do coração,  e 25% irão evoluir para uma grave disfunção cardíaca.  

Se confirmado o diagnóstico, o tratamento envolve o uso de medicação imunossupressora  e antiviral , e em caso de constatação de arritmia e insuficiência, outras medicações específicas também podem ser prescritas.

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Miocardite: a importância das consultas e exames

A miocardite tem cura. Por isso, independente de seu desenvolvimento ter sido causado pelo coronavírus, influenza ou qualquer outro tipo de vírus, é extremamente necessário procurar o auxílio de um médico o quanto antes para que a condição não resulte em complicações cardíacas.

Portanto, ao menor sinal de alterações – como as citadas no texto – não deixe de buscar ajuda médica o quanto antes, para realização da avaliação clínica e dos exames específicos.

E para a realização de seus exames de imagem, considere a Clínica Viver como sua opção!

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Qual a relação entre os problemas da tireoide e o coração?

Você sabia que há relação entre os problemas da tireoide e o coração?

Os hormônios produzidos e regulados por essa pequena (mas importante glândula), como o T3 (tri-iodotironina) e o T4 (tiroxina), são fundamentais para o funcionamento do nosso organismo.

Eles atuam, por exemplo, na regulação do humor, da memória, do peso e até no trânsito intestinal, sendo importantes também para o bom funcionamento do coração. 

Para saber mais sobre a relação entre os hormônios da tireoide e o coração, e como diagnosticar algum distúrbio no funcionamento dessa glândula, acompanhe o artigo!

A relação entre problemas na tireoide e o coração

Como dito acima, a relação entre problemas da tireoide e o coração tem a ver com a produção alterada dos hormônios tireoidianos, quando são produzidos em excesso (hipertireoidismo) ou de forma deficiente (hipotireoidismo), afetando assim o sistema cardiovascular. 

Entenda, com as informações a seguir, como cada uma afeta o coração.

Conheça as causas do hipotireoidismo, sintomas e como funciona o diagnóstico! 

1. Hipotireoidismo

No hipotireoidismo, todos os processos metabólicos sofrem redução, devido à deficiência de produção dos hormônios T3 e T4. Além das repercussões para diversas funções do corpo, no caso do coração, isso leva a:

  • Batimentos mais lentos.
  • Constrição dos vasos sanguíneos.
  • Aumento da pressão arterial.
  • Elevação dos níveis de colesterol e de triglicérides.

Veja como é feito e para que serve o exame de Ultrassonografia da Tireoide Com Doppler!

Além disso, em casos mais graves ou que não tenham recebido o tratamento adequado, há o risco de insuficiência cardíaca, aumento do coração (cardiomegalia), infarto do miocárdio, acúmulo de líquido na camada que reveste o órgão (derrame pericárdio), problemas que podem levar à morte. 

Mas você pode estar se perguntando: mas quais os principais sintomas que indicam a ocorrência do hipotireoidismo?

  • Fadiga e baixa resistência ao esforço físico.
  • Fraqueza.
  • Sonolência.
  • Constipação intestinal.
  • Unhas e cabelos fracos e quebradiços.
  • Dores musculares e nas articulações.
  • Pele seca.
  • Diminuição da libido.
  • Retenção de líquido.
  • Depressão.

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2. Hipertireoidismo

Já no hipertireoidismo, devido à produção em excesso dos hormônios, o oxigênio passa a ser consumido pelos tecidos de forma mais rápida que o normal, levando a aceleração do metabolismo.

Por conta disso, o coração começa a bater mais rápido, bombear mais sangue e a trabalhar com mais intensidade, o que desgasta o órgão e altera todo o sistema cardiovascular.

Dentre as possíveis consequências, podemos destacar:

  • Palpitação.
  • Arritmias (mudanças repentinas no ritmo dos batimentos).
  • Aumento na espessura do músculo cardíaco, podendo levar a insuficiência cardíaca.
  • Maior risco de AVC (acidente vascular cerebral).

No caso do hipertireoidismo, os sintomas mais perceptíveis costumam ser:

  • Perda de peso rápida sem causa aparente.
  • Insônia.
  • Nervosismo.
  • Ansiedade e nervosismo.
  • Tremores. 

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Como descobrir uma disfunção na tireoide?

Como vimos, a relação entre os problemas da tireoide e o coração pode acarretar sérios danos à saúde do coração. Por isso, é preciso manter o check-up médico sempre em dia e observar atentamente o surgimento de qualquer sintoma, pois mais leve que seja. 

É importante ressaltar que, apesar de as disfunções na tireoide serem mais comuns nas mulheres após os 40 anos e nos homens após os 60, elas podem surgir em qualquer idade, de acordo com a predisposição de cada indivíduo.

Caso você desconfie que possa estar com algum problema nessa glândula, o ideal é buscar uma avaliação médica (de preferência com endocrinologista) o quanto antes, para uma avaliação.

Para avaliar o seu quadro, os exames mais frequentemente solicitados são:

  • Exames de sangue: avaliação laboratorial dos hormônios como o T3, o T4 livre e o TSH, para avaliar se estão normais, aumentados ou diminuídos.
  • Ecografia da tireoide: exame de imagem para avaliar a região da tireoide, em busca de nódulos, cistos ou tumores. É indolor, não utiliza radiação e pode ser realizado por qualquer pessoa, sem contraindicações.
  • Ecografia da tireóide com doppler: trata-se de uma ultrassonografia mais detalhada, já que a técnica doppler permite avaliar a circulação sanguínea na região da tireoide, gerando mais informações importantes para o(a) médico(a).
  • Punção aspirativa da tireoide por agulha fina: procedimento que permite colher amostra de material de um nódulo ou tumor, para avaliação em laboratório e confirmação diagnóstica. É geralmente indicada quando os outros exames levantaram suspeitas. Trata-se de um exame rápido, feito sob anestesia.

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Exames para a tireoide: procure a Clínica Viver!

Lembre-se que identificar e tratar qualquer doença é mais fácil, rápido e barato quando diagnosticada precocemente. No caso de problemas da tireoide, não é diferente.

Mesmo em casos mais graves, como o câncer, as chances de cura são muito maiores quando o problema é identificado em seu estágio inicial.

Para realizar exames como a ecografia da tireoide (com e sem doppler) e a punção aspirativa da tireoide por agulha fina, considere a Clínica Viver como sua melhor opção!

Somos referência em Brasília em exames de imagem e oferecemos aos nossos pacientes tecnologia de ponta, em um ambiente confortável e acolhedor.

Além disso, a entrega dos laudos de ecografia é imediata. 

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Saiba mais sobre as causas e tratamentos do hipertireoidismo. 

Conheça os problemas que o hipotireoidismo pode causar.

Saiba o que é e o que causa a Tireoidite de Hashimoto, problema frequente na tireoide.

O que a ecografia da tireoide pode detectar?

A glândula tireoide tem a importante função de produzir hormônios fundamentais para o funcionamento do nosso organismo, regulando o ritmo como diversos processos ocorrem. 

Por diferentes razões, a tireoide pode ter seu funcionamento prejudicado, afetando sua produção hormonal e comprometendo nossa saúde. 

Um dos principais exames usados para investigar e diagnosticar alterações nessa glândula é a ecografia da tireoide. Por todas as informações que ela pode trazer, é um dos exames mais solicitados pelos especialistas para essa finalidade.

Neste artigo você vai conhecer tudo o que a ecografia da tireoide pode detectar e saber mais detalhes sobre esse importante exame.

Acompanhe!

O que leva o(a) médico(a) a pedir uma ecografia da tireoide?

Em geral, o que motiva a realização de uma ecografia da tireoide é algum tipo de mau funcionamento dessa glândula, percebido geralmente pela palpação de algum nódulo na região ou – na maioria dos casos – pelo aumento ou redução na sua produção de hormônios, levando aos quadros de hipotireoidismo ou hipertireoidismo.

Conheça mais sobre eles:

  • Hipertireoidismo – Condição caracterizada pela produção excessiva dos hormônios T3 e T4 pela tireoide; hormônios encarregados da regulação de processos corporais, como a manutenção do nosso peso, ritmo dos batimentos cardíacos, temperatura corporal, dentre outros, fazendo com que esses processos fiquem acelerados e desregulados, levando, por exemplo, a perda excessiva de peso e aceleração dos batimentos cardíacos.
  • Hipotireidismo – Situação oposta, ocorre quando os hormônios T3 e T4 sofrem uma diminuição, levando o(a) paciente a ter sintomas como fadiga, ganho de peso, queda de cabelo e até outros sintomas mais graves, como depressão. Mais comum em mulheres, idosos ou mães recentes, a principal causa da doença é a Tireoidite de Hashimoto, uma condição autoimune que faz com que o organismo fabrique anticorpos que atacam a glândula tireoide, levando à sua destruição. 

Saiba quais são as principais causas e os sintomas do hipertireoidismo!

Quais os principais problemas que a ecografia detecta?

Como dito acima, a ecografia (ou ultrassonografia) da tireoide é um exame rápido, indolor e sem contraindicações, podendo ser indicado para qualquer pessoa.

Ela costuma ser indicada quando há queixas ou alterações que levantem suspeitas de alterações na tireoide.

Conheça abaixo suas principais indicações.

1. Nódulos e cistos

Uma das principais indicações da ecografia de tireoide é para detectar e acompanhar nódulos e cistos.

Por meio do exame é possível revelar o tamanho, o formato e o conteúdo do nódulo (se é líquido ou sólido, ou se contém calcificações) trazendo importantes informações para o(a) especialista.

Vale lembrar que os cistos costumam ser formações benignas, geralmente preenchidas por líquido.

Já os nódulos também podem ser benignos, mas levantam suspeita quando são sólidos, escuros, mais altos que largos, contêm microcalcificações e têm mais de 1,0 cm

Quer saber como são diagnosticados nódulos na tireoide? Então confira as informações deste outro artigo!

2. Bócio

O bócio é outra das doenças que a ecografia de tireoide pode detectar ou avaliar!

Essa alteração é caracterizada pelo aumento  da glândula tireoide, podendo formar nódulos, e em alguns casos ser claramente visível. 

A principal causa desse problema é o consumo insuficiente de iodo, sendo que os sintomas mais comuns em casos  avançados são a dificuldade de respirar e a sensação de “aperto” na garganta, além da questão estética, naturalmente.

Veja como é feito e para que serve o exame de Ultrassonografia da Tireoide Com Doppler!

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3. Tumores

Os tumores, assim como os nódulos, podem ser benignos ou não. Formados quando há uma multiplicação anormal de células na tireoide, eles possuem diversas variações. Quando são malignos, podem ser dos seguintes tipos:

  • Carcinoma Papilífero – É um tipo pouco agressivo, que evolui lentamente e geralmente responde bem ao tratamento. É responsável por cerca de 80% dos casos. Ocorre geralmente dos 30 aos 40 anos, e acomete mais as mulheres. 
  • Carcinoma Folicular – Costuma aparecer entre os 40 e 60 anos, e sua principal característica é a solidez. Pode ser de baixo grau ou invasivo. Em casos mais avançados, pode se espalhar para os ossos e pulmões.
  • Carcinoma Medular – Mais comum em pessoas de 50 a 60 anos. Em torno de 20% dos casos têm relação familiar e pode se associar a outros tipos de tumores. Geralmente acomete os linfonodos do pescoço .
  • Carcinoma Anaplásico – É o mais agressivo dos tumores da tireoide. Tem um rápido crescimento e seu tamanho pode levar a problemas na voz e falta de ar. É mais comum em pacientes acima de 60 anos.
  • Linfoma da tireoide – Ocorre principalmente em mulheres acima de 60 anos e pode decorrer da transformação maligna da Tireoidite de Hashimoto. Felizmente, tem alta chance de cura.

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Como os resultados da ecografia de tireoide são avaliados?

Após realização do exame e liberação de suas imagens e laudo, o médico solicitante – geralmente um(a) endocrinologista – vai avaliar os achados do exame correlacionar com as queixas e sintomas apresentados pelo(a) paciente. 

A partir do que é observado, outros exames, mais específicos, podem ser solicitados, como nos casos de suspeita de câncer, quando pode ser solicitada uma punção com agulha  e coleta de material para análise em laboratório de patologia.

Caso seja observada somente a presença de cistos simples (preenchidos com líquido), ou nódulos com aspecto benigno, a indicação pode ser apenas de manter o acompanhamento, com a repetição do exame em intervalos regulares.

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Ecografia da tireoide: procure a Clínica Viver!

Neste artigo, você conheceu o que a ecografia da tireoide é capaz de detectar e também que esse exame é o mais indicado para iniciar qualquer investigação nessa glândula tão essencial para todo o funcionamento do nosso corpo.

Para isso, no entanto, é fundamental estar atento a qualquer sintoma ou alteração que possa indicar que algo não vai bem como sua tireoide (como os sinais listados acima) e também realizar avaliações preventivas, já que às vezes os sinais podem não ser muito claros.

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Ecografia da tireoide: para que serve e como funciona esse exame?

Alterações na tireoide são mais comuns do que parece. A Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia estima que 60% dos brasileiros vão ter nódulos na tireoide em algum momento durante a vida. 

Apesar disso, somente de 5% a 10% dos casos são cancerígenos, e os índices de cura costumam ser bem altos. Porém, isso  não dispensa os cuidados preventivos e a necessidade de um acompanhamento médico próximo em casos confirmados. 

E uma das medidas mais tomadas pelos médicos, em casos de alterações nesse órgão, é solicitar uma ecografia, também chamada ultrassonografia da tireoide. Este é um  dos exames mais importantes nesses casos.

Quer saber para que serve e como funciona este procedimento? Acompanhe!

Para que serve o exame de ecografia de tireoide?

O exame de ecografia de tireoide trata-se de um ultrassom que investiga a existência de nódulos e cistos na região, por meio de ondas sonoras de alta frequência. Assim, não há qualquer tipo de radiação durante o exame. 

Geralmente, ele é indicado para pacientes que tenham apresentado alterações hormonais em exames de sangue e/ou caso o(a) médico(a) tenha percebido alguma suspeita ao exame físico

A ecografia de tireoide também é importante quando há casos de câncer de tireoide na família. 

Em resumo, esse procedimento pode identificar e avaliar quadros da tireoide, como:

  • Nódulos: que podem ser sólidos, císticos ou mistos.
  • Doença de Hashimoto: doença autoimune, que afeta principalmente as mulheres, e que, quando progride, leva ao funcionamento inadequado da glândula, que passa a produzir hormônios em quantidade insuficiente, geralmente precisando ser repostos por meio de tratamentos específicos.
  • Bócio: aumento anormal da glândula tireoide, que forma ou não nódulos em seu interior.
  • Cânceres da tireoide: que podem ser do tipo  carcinoma (papilífero, folicular, medular ou anaplásico) ou ainda um linfoma da tireoide.
  • Calcificações: quando há acúmulo dos sais de cálcio no tecido da tireoide. As calcificações podem ser benignas ou malignas, e a ecografia tem como diferenciá-las pelo seu aspecto. 

A partir da análise das características do nódulo, é possível ao médico avaliar se é algo benigno (que não exige maiores intervenções), ou se é uma alteração suspeita, que requer uma investigação mais aprofundada; por exemplo, com realização de punção e análise, em laboratório, de uma amostra do tecido coletado.

Os cistos da tireoide são formações arredondadas, constituídas por líquido e sempre benignos, devendo somente ser controlados através da ultrassonografia.

Já os nódulos podem ser sólidos ou mistos (constituídos por uma parte sólida e outra líquida).

Os nódulos benignos geralmente são menores que 1,0 cm, mais claros, com contorno regular, e não apresentam calcificações em seu interior. Eles  podem ser acompanhados por ecografia a cada 6 meses. 

Por outro lado, os nódulos malignos comumente são escuros, irregulares e podem conter calcificações. 

Normalmente, se indica punção por agulha fina (PAAF) para nódulos maiores que 1,0 cm e com características de malignidade. Este procedimento é muito simples e feito no próprio consultório, guiado pela ecografia. 

Você sabe quais sintomas podem indicar que algo não vai bem com a sua tireoide? Descubra neste artigo do nosso Blog!

Como funciona o exame de ecografia da tireoide?

No exame de ecografia de tireoide, são utilizados 3 instrumentos, que trabalham em conjunto para produzir, captar e registrar as imagens:

  • Ecógrafo – aparelho que transmite ondas sonoras de alta frequência (ultrassons).
  • Transdutor – Instrumento que faz contato com a região investigada, sendo responsável por captar os sinais sonoros e transmitir ao computador, para serem processados.
  • Computador: onde os sinais captados serão recebidos, processados e exibidos num monitor.

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Para que o transdutor deslize melhor sobre a pele da região que será avaliada, é utilizado um gel incolor. Durante o procedimento, o médico pode solicitar que o paciente faça alguns movimentos, como: virar o pescoço, engolir, prender a respiração, dentre outros. 

De forma geral, o tempo de realização do exame de ecografia de tireoide é de 10 a 15 minutos. 

Ecografia da tireoide: para que serve e como funciona esse exame?

Por não utilizar radiação, o exame não possui contraindicações, podendo ser realizado por qualquer pessoa, inclusive crianças e mulheres grávidas. 

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Como se preparar para o exame de ecografia de tireoide?

O exame de ecografia da tireoide não exige nenhuma preparação em especial. O paciente pode comer e beber tranquilamente, antes do procedimento, e não há necessidade de interromper o uso de medicamentos, por exemplo.

Ou seja, trata-se de um exame tranquilo e indolor, mas que pode ser crucial para permitir a qualidade de vida e o bem-estar do paciente.

Até porque, por menores que sejam as alterações na tireoide, já são capazes de causar grande impacto na nossa saúde. Por essa razão, é sempre importante estar atento a sintomas que possam indicar algum desequilíbrio hormonal.

E como mencionamos no começo deste artigo, mais da metade dos brasileiros terão problemas na glândula tireoide em algum momento. Por isso, o acompanhamento médico é fundamental.

Lembre-se também que identificar e tratar qualquer doença é mais fácil, simples e rápido quanto mais cedo ela for diagnosticada. No caso de problemas da tireoide, mesmo em casos mais graves, como o câncer, a situação não é diferente e as chances de cura são muito grandes.

Se você está em Brasília ou Entorno e tem exames solicitados, agende online agora mesmo e venha cuidar da sua saúde conosco!