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O ronco persistente é frequentemente motivo de brincadeiras e até de brigas entre os casais.
Contudo, nem sempre ele é inofensivo para a saúde de quem o apresenta. Quando não tratado, o ronco pode dificultar a respiração, atrapalhar o sono (da pessoa e de quem perto), gerando cansaço no dia seguinte.
Mas o ronco persistente também pode causar problemas cardíacos? Infelizmente sim!
Para entender melhor essa relação entre o ronco e alguns problemas cardiovasculares, confira as informações deste artigo!
O ronco ocorre quando as vias respiratórias superiores estão estreitas ou obstruídas durante o sono, o que dificulta a passagem do ar e causa vibrações nessas estruturas.
Quando esse ruído não está acompanhado de outros sintomas, ele pode ser considerado normal (apesar de poder incomodar). Mas é preciso estar atento, pois ele pode indicar a existência da síndrome da apneia obstrutiva do sono (SAOS).
Na apneia, as vias aéreas superiores do paciente ficam obstruídas, levando a rápidas interrupções respiratórias, em intervalos de minutos ou segundos. Nesses curtos períodos sem respirar, os órgãos não são devidamente oxigenados, o que aumenta a pressão arterial e a frequência cardíaca, além de estreitar os vasos sanguíneos.
À medida que essas paradas respiratórias vão se tornando mais frequentes, o coração precisa se esforçar mais para manter o bombeamento do sangue. Com o desgaste, podem surgir doenças cardíacas, como hipertensão, arritmia, infarto e AVC ( derrame cerebral ).
Além disso, por conta da falta de oxigênio, o cérebro também é afetado, o que pode levar a um mau funcionamento, como dificuldade de memória, falta de concentração, irritação e ansiedade ou depressão.
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O ronco persistente tem, como causa, alguns fatores naturais e outros em relação aos hábitos e estilo de vida do paciente. São eles:
É importante ressaltar que as causas da apneia são as mesmas do ronco persistente. O que difere um do outro são os sintomas.
Nesse sentido, além das paradas respiratórias, os sinais da apneia são mais facilmente identificados no dia seguinte, como:
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O ronco é algo normal e, muitas vezes, pode ser resolvido apenas com uma mudança de posição. Porém, quando atrelado aos sintomas listados de apneia, é preciso ter uma atenção redobrada.
É importante lembrar que, muitas vezes, quem possui ronco persistente ou tem paradas respiratórias durante o sono, não percebe. Por isso, é muito importante que a família ou o parceiro observem bem o “roncador” durante a noite.
Ao perceber pausas repetidas na respiração durante o sono, é preciso buscar a ajuda de um médico.
Como a apneia afeta o sistema cardiovascular, o ideal é realizar um check-up cardíaco para avaliar a saúde do coração e dar início ao tratamento mais adequado. Os pacientes devem ser orientados a perder peso, diminuir o consumo de álcool e suspender o uso de sedativos para dormir.
Para se confirmar o diagnóstico deve ser feito o exame de polissonografia , realizado em clínica especializada onde o paciente é monitorado durante o sono por um aparelho que registra a pressão arterial, frequência cardíaca, os episódios de apneia do sono , a oxigenação e movimentos dos membros .
O tratamento geralmente é feito com o uso de um equipamento que mantém o fluxo de oxigênio durante o sono, chamado CPAP , e em alguns casos, com cirurgia.
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