Elastografia
Essencial na produção de hormônios que fazem parte da regulação de órgãos importantes, como o cérebro e o coração, a tireoide é uma glândula localizada na parte anterior do pescoço.
Por alguns motivos – como deficiência na ingestão de iodo, falha na produção de hormônios tireoidianos ou mesmo por mutações genéticas – podem surgir nódulos na tireoide, benignos ou não.
Na maioria das vezes, essas formações não oferecem maiores riscos à saúde, mas alguns casos pedem mais atenção e tratamento médico.
A seguir, reunimos todas as informações sobre como são diagnosticados nódulos na tireoide, quais são os tipos mais comuns e quando é preciso procurar ajuda médica.
Acompanhe!
O primeiro passo para confirmar a existência de um nódulo na tireoide é por meio do exame físico, onde o(a) médico(a) – em geral endocrinologista – irá apalpar a região à procura de alguma elevação.
Se confirmado – ou caso haja suspeita – o(a) profissional poderá solicitar alguns exames para uma investigação mais aprofundada, como os listados abaixo.
Na maioria das vezes, a investigação de um nódulo na tireoide tem início com uma ultrassonografia (ou ecografia) da tireoide.
Esse exame de imagem – feito com ou sem doppler – é um dos mais usados para essa avaliação, pois é capaz de revelar o tamanho, o formato e o conteúdo do nódulo (se é líquido ou sólido, ou se contém calcificações) trazendo importantes informações ao(à) médico(a).
💡Nódulos sólidos, mais escuros, mais altos que largos, que contenham microcalcificações, principalmente os maiores que 1,0 cm, têm mais chance de malignidade.
Além disso, caso seja feito com uso da técnica doppler, o exame é capaz de mostrar também o fluxo sanguíneo na região daquele nódulo. A presença de fluxo sanguíneo predominante na região central do nódulo aumenta o grau de suspeição.
👉 Neste artigo você encontra mais informações sobre a ecografia de tireoide e as situações em que esse exame é indicado!
Além da ecografia, em geral são solicitados exames laboratoriais para avaliar como estão os níveis dos hormônios relacionados à tireoide.
Para isso, são investigados os hormônios T3 e T4, que são produzidos por essa glândula, além do TSH, que apesar de ser produzido pelo cérebro, é responsável por estimular a ação da tireoide.
💡Uma das alterações que podem ser detectadas em exames de sangue é o hipertireoidismo causado pelo adenoma da tireóide, que é um nódulo benigno, capaz de produzir hormônios tireoidianos.
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Outra opção que pode ser usada para investigar nódulos na tireoide, a cintilografia é um exame que permite a captação de imagens da tireoide por meio da administração de iodo radioativo.
De acordo com a reação dos nódulos a essa substância, o exame revela a natureza das alterações.
Os nódulos que se mostram “quentes” (captando grande quantidade de iodo) indicam tecidos tireoidianos normais, mas atuando de forma acelerada. Já os nódulos “frios” (com baixa captação), podem ser indicativos de malignidade.
Quando os exames anteriores levantaram suspeitas de malignidade, pode ser solicitada uma Punção Aspirativa por Agulha Fina (PAAF) para confirmação diagnóstica.
Como o próprio nome sugere, é feita a aspiração e coleta de amostras do nódulo, com o uso de uma agulha especial – sob anestesia local – que posteriormente serão avaliadas em laboratório de patologia clínica.
👉 Por ser realizado com uso de agulha, algumas pessoas têm receio desse procedimento. Neste artigo você vê como é feito o exame e tira todas as suas dúvidas.
No tópico anterior, vimos os exames e procedimentos usados para diagnosticar um nódulo na tireoide. Para isso, a consulta médica é um passo imprescindível, tanto para a investigação quanto para o tratamento correto.
Até porque, alguns tipos de câncer na tireoide não costumam apresentar sintomas no início, sendo o primeiro sinal o aparecimento de um caroço na região do pescoço, que pode ser visto ou sentido.
Na grande maioria dos casos, trata-se de uma alteração benigna, que não requer qualquer abordagem, senão o acompanhamento médico com a realização de exames regulares, porém alguns casos podem ser malignos, especialmente, quando apresentam sinais como:
Como vimos no tópico anterior, a maioria dos nódulos na tireoide são benignos, mas em alguns casos podem ser malignos (cerca de 5 a 10%).
Existem diferentes tipos de tumores que podem afetar essa glândula, sendo os mais comuns:
👉 Não sabe o que é a Tireoidite de Hashimoto? Neste outro artigo, a gente mostra os possíveis sintomas e o risco desse problema.
Após ser identificado um nódulo na tireoide, os exames dão ao(à) médico(à) as informações necessárias para diagnosticar uma alteração benigna ou não.
Caso se trate de nódulos benignos – geralmente menores que 1,0 cm e com características benignas ao ultrassom – é comum não ser necessária qualquer abordagem ou tratamento, sendo recomendado somente acompanhamento médico e exames periódicos para monitorar se vão crescer ou não.
Já no caso de serem diagnosticados tumores malignos, algumas opções podem ser adotadas, que vão desde somente o acompanhamento médico – mais próximo e frequente – até a realização de cirurgia, para retirada parcial ou total da tireoide.
Em casos de remoção, pode ser administrado o uso de iodo radioativo, com o objetivo de eliminar vestígios do tumor.
Além disso, é comum a necessidade de reposição hormonal, já que sem a tireoide, o(a) paciente terá carência desses hormônios. Por menores que sejam as alterações na tireoide, já são capazes de causar grande impacto na nossa saúde. Por essa razão, é sempre importante estar atento a sintomas que possam indicar algum desequilíbrio hormonal.
Neste artigo, vimos como é diagnosticado um nódulo na tireoide e os possíveis tratamentos caso se trate de uma alteração cancerígena.
Lembre-se que identificar e tratar qualquer doença é mais fácil, simples e rápido quanto mais cedo ela for diagnosticada. No caso de problemas da tireoide, mesmo em casos mais graves, como o câncer, a situação não é diferente, e as chances de cura são muito grandes.
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