Qual a relação entre os problemas da tireoide e o coração?

Você sabia que há relação entre os problemas da tireoide e o coração?

Os hormônios produzidos e regulados por essa pequena (mas importante glândula), como o T3 (tri-iodotironina) e o T4 (tiroxina), são fundamentais para o funcionamento do nosso organismo.

Eles atuam, por exemplo, na regulação do humor, da memória, do peso e até no trânsito intestinal, sendo importantes também para o bom funcionamento do coração. 

Para saber mais sobre a relação entre os hormônios da tireoide e o coração, e como diagnosticar algum distúrbio no funcionamento dessa glândula, acompanhe o artigo!

A relação entre problemas na tireoide e o coração

Como dito acima, a relação entre problemas da tireoide e o coração tem a ver com a produção alterada dos hormônios tireoidianos, quando são produzidos em excesso (hipertireoidismo) ou de forma deficiente (hipotireoidismo), afetando assim o sistema cardiovascular. 

Entenda, com as informações a seguir, como cada uma afeta o coração.

Conheça as causas do hipotireoidismo, sintomas e como funciona o diagnóstico! 

1. Hipotireoidismo

No hipotireoidismo, todos os processos metabólicos sofrem redução, devido à deficiência de produção dos hormônios T3 e T4. Além das repercussões para diversas funções do corpo, no caso do coração, isso leva a:

  • Batimentos mais lentos.
  • Constrição dos vasos sanguíneos.
  • Aumento da pressão arterial.
  • Elevação dos níveis de colesterol e de triglicérides.

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Além disso, em casos mais graves ou que não tenham recebido o tratamento adequado, há o risco de insuficiência cardíaca, aumento do coração (cardiomegalia), infarto do miocárdio, acúmulo de líquido na camada que reveste o órgão (derrame pericárdio), problemas que podem levar à morte. 

Mas você pode estar se perguntando: mas quais os principais sintomas que indicam a ocorrência do hipotireoidismo?

  • Fadiga e baixa resistência ao esforço físico.
  • Fraqueza.
  • Sonolência.
  • Constipação intestinal.
  • Unhas e cabelos fracos e quebradiços.
  • Dores musculares e nas articulações.
  • Pele seca.
  • Diminuição da libido.
  • Retenção de líquido.
  • Depressão.

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2. Hipertireoidismo

Já no hipertireoidismo, devido à produção em excesso dos hormônios, o oxigênio passa a ser consumido pelos tecidos de forma mais rápida que o normal, levando a aceleração do metabolismo.

Por conta disso, o coração começa a bater mais rápido, bombear mais sangue e a trabalhar com mais intensidade, o que desgasta o órgão e altera todo o sistema cardiovascular.

Dentre as possíveis consequências, podemos destacar:

  • Palpitação.
  • Arritmias (mudanças repentinas no ritmo dos batimentos).
  • Aumento na espessura do músculo cardíaco, podendo levar a insuficiência cardíaca.
  • Maior risco de AVC (acidente vascular cerebral).

No caso do hipertireoidismo, os sintomas mais perceptíveis costumam ser:

  • Perda de peso rápida sem causa aparente.
  • Insônia.
  • Nervosismo.
  • Ansiedade e nervosismo.
  • Tremores. 

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Como descobrir uma disfunção na tireoide?

Como vimos, a relação entre os problemas da tireoide e o coração pode acarretar sérios danos à saúde do coração. Por isso, é preciso manter o check-up médico sempre em dia e observar atentamente o surgimento de qualquer sintoma, pois mais leve que seja. 

É importante ressaltar que, apesar de as disfunções na tireoide serem mais comuns nas mulheres após os 40 anos e nos homens após os 60, elas podem surgir em qualquer idade, de acordo com a predisposição de cada indivíduo.

Caso você desconfie que possa estar com algum problema nessa glândula, o ideal é buscar uma avaliação médica (de preferência com endocrinologista) o quanto antes, para uma avaliação.

Para avaliar o seu quadro, os exames mais frequentemente solicitados são:

  • Exames de sangue: avaliação laboratorial dos hormônios como o T3, o T4 livre e o TSH, para avaliar se estão normais, aumentados ou diminuídos.
  • Ecografia da tireoide: exame de imagem para avaliar a região da tireoide, em busca de nódulos, cistos ou tumores. É indolor, não utiliza radiação e pode ser realizado por qualquer pessoa, sem contraindicações.
  • Ecografia da tireóide com doppler: trata-se de uma ultrassonografia mais detalhada, já que a técnica doppler permite avaliar a circulação sanguínea na região da tireoide, gerando mais informações importantes para o(a) médico(a).
  • Punção aspirativa da tireoide por agulha fina: procedimento que permite colher amostra de material de um nódulo ou tumor, para avaliação em laboratório e confirmação diagnóstica. É geralmente indicada quando os outros exames levantaram suspeitas. Trata-se de um exame rápido, feito sob anestesia.

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Exames para a tireoide: procure a Clínica Viver!

Lembre-se que identificar e tratar qualquer doença é mais fácil, rápido e barato quando diagnosticada precocemente. No caso de problemas da tireoide, não é diferente.

Mesmo em casos mais graves, como o câncer, as chances de cura são muito maiores quando o problema é identificado em seu estágio inicial.

Para realizar exames como a ecografia da tireoide (com e sem doppler) e a punção aspirativa da tireoide por agulha fina, considere a Clínica Viver como sua melhor opção!

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Ecografia da tireoide: para que serve e como funciona esse exame?

Alterações na tireoide são mais comuns do que parece. A Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia estima que 60% dos brasileiros vão ter nódulos na tireoide em algum momento durante a vida. 

Apesar disso, somente de 5% a 10% dos casos são cancerígenos, e os índices de cura costumam ser bem altos. Porém, isso  não dispensa os cuidados preventivos e a necessidade de um acompanhamento médico próximo em casos confirmados. 

E uma das medidas mais tomadas pelos médicos, em casos de alterações nesse órgão, é solicitar uma ecografia, também chamada ultrassonografia da tireoide. Este é um  dos exames mais importantes nesses casos.

Quer saber para que serve e como funciona este procedimento? Acompanhe!

Para que serve o exame de ecografia de tireoide?

O exame de ecografia de tireoide trata-se de um ultrassom que investiga a existência de nódulos e cistos na região, por meio de ondas sonoras de alta frequência. Assim, não há qualquer tipo de radiação durante o exame. 

Geralmente, ele é indicado para pacientes que tenham apresentado alterações hormonais em exames de sangue e/ou caso o(a) médico(a) tenha percebido alguma suspeita ao exame físico

A ecografia de tireoide também é importante quando há casos de câncer de tireoide na família. 

Em resumo, esse procedimento pode identificar e avaliar quadros da tireoide, como:

  • Nódulos: que podem ser sólidos, císticos ou mistos.
  • Doença de Hashimoto: doença autoimune, que afeta principalmente as mulheres, e que, quando progride, leva ao funcionamento inadequado da glândula, que passa a produzir hormônios em quantidade insuficiente, geralmente precisando ser repostos por meio de tratamentos específicos.
  • Bócio: aumento anormal da glândula tireoide, que forma ou não nódulos em seu interior.
  • Cânceres da tireoide: que podem ser do tipo  carcinoma (papilífero, folicular, medular ou anaplásico) ou ainda um linfoma da tireoide.
  • Calcificações: quando há acúmulo dos sais de cálcio no tecido da tireoide. As calcificações podem ser benignas ou malignas, e a ecografia tem como diferenciá-las pelo seu aspecto. 

A partir da análise das características do nódulo, é possível ao médico avaliar se é algo benigno (que não exige maiores intervenções), ou se é uma alteração suspeita, que requer uma investigação mais aprofundada; por exemplo, com realização de punção e análise, em laboratório, de uma amostra do tecido coletado.

Os cistos da tireoide são formações arredondadas, constituídas por líquido e sempre benignos, devendo somente ser controlados através da ultrassonografia.

Já os nódulos podem ser sólidos ou mistos (constituídos por uma parte sólida e outra líquida).

Os nódulos benignos geralmente são menores que 1,0 cm, mais claros, com contorno regular, e não apresentam calcificações em seu interior. Eles  podem ser acompanhados por ecografia a cada 6 meses. 

Por outro lado, os nódulos malignos comumente são escuros, irregulares e podem conter calcificações. 

Normalmente, se indica punção por agulha fina (PAAF) para nódulos maiores que 1,0 cm e com características de malignidade. Este procedimento é muito simples e feito no próprio consultório, guiado pela ecografia. 

Você sabe quais sintomas podem indicar que algo não vai bem com a sua tireoide? Descubra neste artigo do nosso Blog!

Como funciona o exame de ecografia da tireoide?

No exame de ecografia de tireoide, são utilizados 3 instrumentos, que trabalham em conjunto para produzir, captar e registrar as imagens:

  • Ecógrafo – aparelho que transmite ondas sonoras de alta frequência (ultrassons).
  • Transdutor – Instrumento que faz contato com a região investigada, sendo responsável por captar os sinais sonoros e transmitir ao computador, para serem processados.
  • Computador: onde os sinais captados serão recebidos, processados e exibidos num monitor.

Conheça as causas do hipotireoidismo, sintomas e como funciona o diagnóstico! 

Para que o transdutor deslize melhor sobre a pele da região que será avaliada, é utilizado um gel incolor. Durante o procedimento, o médico pode solicitar que o paciente faça alguns movimentos, como: virar o pescoço, engolir, prender a respiração, dentre outros. 

De forma geral, o tempo de realização do exame de ecografia de tireoide é de 10 a 15 minutos. 

Ecografia da tireoide: para que serve e como funciona esse exame?

Por não utilizar radiação, o exame não possui contraindicações, podendo ser realizado por qualquer pessoa, inclusive crianças e mulheres grávidas. 

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Como se preparar para o exame de ecografia de tireoide?

O exame de ecografia da tireoide não exige nenhuma preparação em especial. O paciente pode comer e beber tranquilamente, antes do procedimento, e não há necessidade de interromper o uso de medicamentos, por exemplo.

Ou seja, trata-se de um exame tranquilo e indolor, mas que pode ser crucial para permitir a qualidade de vida e o bem-estar do paciente.

Até porque, por menores que sejam as alterações na tireoide, já são capazes de causar grande impacto na nossa saúde. Por essa razão, é sempre importante estar atento a sintomas que possam indicar algum desequilíbrio hormonal.

E como mencionamos no começo deste artigo, mais da metade dos brasileiros terão problemas na glândula tireoide em algum momento. Por isso, o acompanhamento médico é fundamental.

Lembre-se também que identificar e tratar qualquer doença é mais fácil, simples e rápido quanto mais cedo ela for diagnosticada. No caso de problemas da tireoide, mesmo em casos mais graves, como o câncer, a situação não é diferente e as chances de cura são muito grandes.

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Como é diagnosticado nódulo na tireoide?

Essencial na produção de hormônios que fazem parte da regulação de órgãos importantes, como o cérebro e o coração, a tireoide é uma glândula localizada na parte anterior do pescoço.

Por alguns motivos – como deficiência na ingestão de iodo, falha na produção de hormônios tireoidianos ou mesmo por mutações genéticas – podem surgir nódulos na tireoide, benignos ou não.

Na maioria das vezes, essas formações não oferecem maiores riscos à saúde, mas alguns casos pedem mais atenção e tratamento médico.

A seguir, reunimos todas as informações sobre como são diagnosticados nódulos na tireoide, quais são os tipos mais comuns e quando é preciso procurar ajuda médica.

Acompanhe!

Como é diagnosticado um nódulo na tireoide?

O primeiro passo para confirmar a existência de um nódulo na tireoide é por meio do exame físico, onde o(a) médico(a) – em geral endocrinologista – irá apalpar a região à procura de alguma elevação. 

Se confirmado – ou caso haja suspeita – o(a) profissional poderá solicitar alguns exames para uma investigação mais aprofundada, como os listados abaixo.

1. Ultrassonografia da tireoide

Na maioria das vezes, a investigação de um nódulo na tireoide tem início com uma ultrassonografia (ou ecografia) da tireoide.

Esse exame de imagem – feito com ou sem doppler – é um dos mais usados para essa avaliação, pois é capaz de revelar o tamanho, o formato e o conteúdo do nódulo (se é líquido ou sólido, ou se contém calcificações) trazendo importantes informações ao(à) médico(a).

💡Nódulos sólidos, mais escuros, mais altos que largos, que contenham microcalcificações, principalmente os maiores que 1,0 cm, têm mais chance de malignidade. 

Além disso, caso seja feito com uso da técnica doppler, o exame é capaz de mostrar também o fluxo sanguíneo na região daquele nódulo. A presença de fluxo sanguíneo predominante na região central do nódulo aumenta o grau de suspeição.

 Como é diagnosticado nódulo na tireoide?

👉 Neste artigo você encontra mais informações sobre a ecografia de tireoide e as situações em que esse exame é indicado!

2. Exames de sangue

Além da ecografia, em geral são solicitados exames laboratoriais para avaliar como estão os níveis dos hormônios relacionados à tireoide.

Para isso, são investigados os hormônios T3 e T4, que são produzidos por essa glândula, além do TSH, que apesar de ser produzido pelo cérebro, é responsável por estimular a ação da tireoide.

💡Uma das alterações que podem ser detectadas em exames de sangue é o hipertireoidismo causado pelo adenoma da tireóide, que é um nódulo benigno, capaz de produzir hormônios tireoidianos.

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3. Cintilografia

Outra opção que pode ser usada para investigar nódulos na tireoide, a cintilografia é um exame que permite a captação de imagens da tireoide por meio da administração de iodo radioativo.

De acordo com a reação dos nódulos a essa substância, o exame revela a natureza das alterações.

Os nódulos que se mostram “quentes” (captando grande quantidade de iodo) indicam tecidos tireoidianos normais, mas atuando de forma acelerada. Já os nódulos “frios” (com baixa captação), podem ser indicativos de malignidade.

Como é diagnosticado nódulo na tireoide?
Cintilografia da tireoide / Imagem: Curanosticum Center

4. Punção Aspirativa da Tireóide

Quando os exames anteriores levantaram suspeitas de malignidade, pode ser solicitada uma Punção Aspirativa por Agulha Fina (PAAF) para confirmação diagnóstica.

Como o próprio nome sugere, é feita a aspiração e coleta de amostras do nódulo, com o uso de uma agulha especial – sob anestesia local – que posteriormente serão avaliadas em laboratório de patologia clínica.

👉 Por ser realizado com uso de agulha, algumas pessoas têm receio desse procedimento. Neste artigo você vê como é feito o exame e tira todas as suas dúvidas. 

Quais os sinais de que um nódulo pode ser câncer?

No tópico anterior, vimos os exames e procedimentos usados para diagnosticar um nódulo na tireoide. Para isso, a consulta médica é um passo imprescindível, tanto para a investigação quanto para o tratamento correto. 

Até porque, alguns tipos de câncer na tireoide não costumam apresentar sintomas no início, sendo o primeiro sinal o aparecimento de um caroço na região do pescoço, que pode ser visto ou sentido. 

Na grande maioria dos casos, trata-se de uma alteração benigna, que não requer qualquer abordagem, senão o acompanhamento médico com a realização de exames regulares, porém alguns casos podem ser malignos, especialmente, quando apresentam sinais como:

  • Nódulo rígido e que tem crescido rapidamente.
  • Nódulos que, ao ultrassom, se apresentam sólidos, hipoecoicos (escuros), mais altos que largos, que contenham calcificações e sejam maiores que 1,0 cm. Esses nódulos merecem investigação por punção com agulha fina. 
  • Há maior ocorrência de fluxo sanguíneo no centro do nódulo, pelo exame de doppler.
  • O paciente apresenta problemas na voz, como paralisia das cordas vocais ou rouquidão.
  • Tosse insistente, dificuldade de engolir e sensação de pressão na região.

Quais os tipos de câncer de tireoide?

Como vimos no tópico anterior, a maioria dos nódulos na tireoide são benignos, mas em alguns casos podem ser malignos (cerca de 5 a 10%).

Existem diferentes tipos de tumores que podem afetar essa glândula, sendo os mais comuns:

  • Carcinoma Papilífero – É um tipo pouco agressivo, que evolui lentamente e geralmente responde bem ao tratamento. É responsável por cerca de 80% dos casos. Ocorre geralmente dos 30 aos 40 anos, e acomete mais as mulheres. 
  • Carcinoma Folicular – Costuma aparecer entre os 40 e 60 anos, e sua principal característica é a solidez. Pode ser de baixo grau ou invasivo. Em casos mais avançados, pode se espalhar para os ossos e pulmões.
  • Carcinoma Medular – Mais comum em pessoas de 50 a 60 anos. Em torno de 20% dos casos têm relação familiar e pode se associar a outros tipos de tumores. Geralmente acomete os linfonodos do pescoço .
  • Carcinoma Anaplásico – É o mais agressivo dos tumores da tireoide. Tem um rápido crescimento e seu tamanho pode levar a problemas na voz e falta de ar. É mais comum em pacientes acima de 60 anos.
  • Linfoma da tireoide – Ocorre principalmente em mulheres acima de 60 anos e pode decorrer da transformação maligna da Tireoidite de Hashimoto. Felizmente, tem alta chance de cura.

👉 Não sabe o que é a Tireoidite de Hashimoto? Neste outro artigo, a gente mostra os possíveis sintomas e o risco desse problema.

Quais os possíveis tratamentos para nódulo na tireoide

Após ser identificado um nódulo na tireoide, os exames dão ao(à) médico(à) as informações necessárias para diagnosticar uma alteração benigna ou não.

Caso se trate de nódulos benignos – geralmente menores que 1,0 cm e com características benignas ao ultrassom – é comum não ser necessária qualquer abordagem ou tratamento, sendo recomendado somente acompanhamento médico e exames periódicos para monitorar se vão crescer ou não.

Já no caso de serem diagnosticados tumores malignos, algumas opções podem ser adotadas, que vão desde somente o acompanhamento médico – mais próximo e frequente – até a realização de cirurgia, para retirada parcial ou total da tireoide.

Em casos de remoção, pode ser administrado o uso de iodo radioativo, com o objetivo de eliminar vestígios do tumor. 

Além disso, é comum a necessidade de reposição hormonal, já que sem a tireoide, o(a) paciente terá carência desses hormônios. Por menores que sejam as alterações na tireoide, já são capazes de causar grande impacto na nossa saúde. Por essa razão, é sempre importante estar atento a sintomas que possam indicar algum desequilíbrio hormonal.

Exames para a tireoide: procure a Clínica Viver!

Neste artigo, vimos como é diagnosticado um nódulo na tireoide e os possíveis tratamentos caso se trate de uma alteração cancerígena.

Lembre-se que identificar e tratar qualquer doença é mais fácil, simples e rápido quanto mais cedo ela for diagnosticada. No caso de problemas da tireoide, mesmo em casos mais graves, como o câncer, a situação não é diferente, e as chances de cura são muito grandes.

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Nódulo na tireoide é perigoso?

Nódulos na tireoide são mais comuns do que se imagina. Grande parte da população terá nódulos na tireoide ao longo da vida.

Por mais alarmante que essa informação possa parecer, ela não é sinônimo de desespero.

Na maior parte dos casos, trata-se de cistos benignos – na maioria, preenchidos de líquido – e somente uma pequena parte pode oferecer maiores riscos. 

Para que você entenda um pouco mais sobre essa questão e possa se tranquilizar – ou tomar maiores cuidados – vamos mostrar neste artigo quando os nódulos na tireoide podem ser perigosos e por quê.

Boa leitura!

Nódulo na tireoide: o que pode ser?

Os nódulos formados na tireoide em geral são massas de tecido do próprio órgão, que cresceram por conta de alguma alteração na estrutura da glândula.

Estima-se que 60% da população vai desenvolver nódulos na tireoide ao passar dos 60 anos.

Apesar da alta incidência, a origem desses nódulos ainda não é completamente conhecida, sendo atualmente atrelada principalmente a fatores genéticos e uma das condições que podem ser desenvolvidas por quem possui Tireoidite de Hashimoto, uma doença autoimune que é a principal causadora do hipotireoidismo.

👉 Neste artigo, você confere mais detalhes sobre a Tireoidite de Hashimoto, seus perigos e sintomas.

Os nódulos podem ser únicos, ou múltiplos, se espalhando por todo o tecido do órgão. Porém, mesmo que cheguem a tamanhos avançados, a maior parte dos casos não apresenta grandes riscos.

A maioria dos nódulos na tireoide é benigno, enquanto que somente uma pequena parcela – cerca de 4% nas mulheres e 8% em homens – são malignos, ou seja, cancerígenos.

A definição quanto à malignidade ou não de uma formação na tireoide deve ser confirmada por um especialista – em geral endocrinologista – após a realização de exames apropriados.

Veja também: Glicose alta: causas, sintomas e como controlar

Como é feito o diagnóstico de nódulos tireoidianos

O nódulo na tireoide é diagnosticado na maioria dos casos apenas por exames de imagem, porém, a palpação da região do pescoço também permite encontrar caroços que já estejam em tamanho avançado.

Além do autotoque, outros 3 exames  – feitos por solicitação de um médico – podem ser utilizados para oferecer um diagnóstico preciso:

  • Ecografia da tireoide: por meio de ondas sonoras, esse exame é capaz de gerar imagens bastante precisas da tireoide e de sua superfície, como tamanho, formato, textura e possíveis alterações. Em geral, é o primeiro exame solicitado, podendo determinar se os nódulos têm características benignas ou suspeitas.
  • Ecografia da tireoide com doppler: em alguns casos – ou para uma avaliação mais detalhada – pode ser solicitada a ecografia com a função doppler, que avalia também o fluxo sanguíneo na região da tireoide, para verificar diferentes padrões de fluxo nos nódulos , que  geralmente é maior em caso de tumores.
  • Punção aspirativa de tireoide por agulha fina: a partir da detecção de um nódulo na tireoide, pode ser necessária uma avaliação do conteúdo desse nódulo em laboratório, para melhor confirmação. Para isso, é feita uma aspiração de células e tecidos do nódulo. 

👉 Algumas pessoas ainda têm receio deste exame, por ser feito com uso de agulha. Veja neste artigo como é feito o exame de punção da tireoide e tire suas dúvidas.

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Nódulo na tireoide: quando é preciso operar?

Quando o nódulo na tireoide é identificado como benigno, a cirurgia será necessária apenas se o seu tamanho for muito grande e causar complicações, como dificuldade em respirar, falar ou comer.

Já para tumores malignos, a cirurgia será necessária para a sua retirada. É fundamental realizar esse procedimento com um médico com experiência na área, priorizando um especialista em cirurgias da cabeça e do pescoço.

Nesta cirurgia pode ser retirada parte da glândula, ou até mesmo toda a glândula, a depender do tamanho do nódulo e tipo da lesão .

O câncer na tireoide raramente precisa de radioterapia ou quimioterapia para ser combatido. No entanto, com sua retirada, o(a) paciente pode passar a precisar da reposição contínua dos hormônios produzidos pela tireoide (T3 e T4), a fim de evitar os efeitos do hipotireodismo.

👉 Neste outro artigo, você encontra mais sintomas e características dos nódulos na tireoide.

Conheça as causas do hipotireoidismo, sintomas e como funciona o diagnóstico! 

Nódulos na tireoide: o diagnóstico precoce é fundamental!

Por menores que sejam as alterações na tireoide, já são capazes de causar impactos na nossa saúde. Por essa razão, é sempre importante estar atento a sintomas que possam indicar algum desequilíbrio hormonal.

Lembre-se que identificar e tratar qualquer doença é mais fácil, simples e rápido quanto mais cedo ela for diagnosticada.

No caso do nódulo na tireoide, mesmo em casos mais graves – como o câncer – a situação não é diferente, e as chances de cura são muito grandes.

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Somos referência em exames de imagem em Brasília, e nossos pacientes podem contar com uma estrutura moderna e confortável, além de um time de profissionais experientes, atenciosos e acolhedores.

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Quais problemas o hipotireoidismo pode causar?

Provocado pela baixa produção de hormônios pela glândula tireoide – ou pela ausência dessa glândula, por retirada cirúrgica – o hipotireoidismo é uma condição que pode ocorrer em qualquer pessoa, mas acomete principalmente as mulheres

O problema pode ter duas origens:

  • Primária: provocada por alterações da própria glândula, como no caso de inflamações (tireoidites, como a doença de Hashimoto),  tratamentos que prejudicam seu funcionamento, falta de iodo, radioterapia na região do pescoço, ou problemas genéticos.
  • Secundária: quando a tireoide não é estimulada adequadamente pela hipófise, a glândula cerebral que controla seu funcionamento, o que é bem mais raro.

A tireoide é uma das glândulas mais importantes para o funcionamento de todo o corpo, e a redução dos seus hormônios – triiodotironina (T3) e tiroxina (T4) – podem levar a diversas alterações.

Neste artigo você vai conhecer quais problemas o hipotireoidismo pode causar.

Boa leitura!

Conheça as causas do hipotireoidismo, sintomas e como funciona o diagnóstico! 

Quais os males que o hipotireoidismo pode causar?

É importante citar que todos os sintomas citados a seguir são possibilidades que podem ocorrer, porém vai depender da predisposição de cada pessoa e do grau de severidade do hipotireoidismo apresentado.

Independentemente disso, conhecer as possíveis complicações é importante para ligar o sinal de alerta sobre os riscos trazidos pelas alterações da tireoide.

1. Anemias

Dentre os problemas que o hipotireoidismo pode causar, a anemia é um deles e geralmente ocorre nos casos moderados dessa condição.

Provocada pela redução do metabolismo, relacionada à baixa hormonal do hipotireidismo, a anemia se caracteriza pela deficiência do número de hemácias, do teor de hemoglobinas e do volume de glóbulos vermelhos, podendo levar levar à falta de oxigenação em diversos tecidos do corpo.

Como resultado, a pessoa pode apresentar fadiga constante, palidez, dificuldade para respirar, tontura e aceleração dos batimentos cardíacos.

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2. Problemas gastrointestinais

A tireoide é considerada um “motor do nosso organismo”, regulando o ritmo, a velocidade e o funcionamento de diversos órgãos e sistemas. E um dos sistemas que podem ser afetados pelo hipotireidismo é nosso aparelho gastrointestinal.

No intestino está concentrada grande parte das células do sistema imunológico, e sabe-se que a tireoide exerce grande influência nesse sistema de defesa do corpo.

Em casos como da Tireoidite de Hashimoto, em que o corpo fabrica anticorpos que atacam as células da tireoide, as consequências também recaem sobre o intestino, desregulando a flora intestinal; a chamada microbiota.

Saiba o que é e conheça todos os riscos da Tireoidite de Hashimoto, acessando este outro artigo!

3. Problemas cardíacos

Como os hormônios tireoidianos regulam o ritmo e o funcionamento dos órgãos, a lentificação dos processos corporais, provocadas pelo hipotireoidismo também pode acabar afetando o funcionamento do coração.

Uma das possíveis complicações ocasionadas pelo hipotireoidismo é a coronariopatia, por conta da elevação dos níveis de homocisteína que essa alteração hormonal provoca.

Essa alteração afeta as artérias do coração, dificultando ou mesmo impedindo o fluxo de oxigênio para o músculo cardíaco. 

Outra alteração cardiológica possível é a insuficiência cardíaca, que é a incapacidade do coração de bombear sangue suficiente para atender as necessidades do corpo.

4. Disfunções respiratórias

Alterações respiratórias também são comuns nos quadros de hipotireoidismo, sendo que a dispneia, a fraqueza e a fadiga constantes são alguns dos possíveis problemas que podem surgir.

Em geral, essas disfunções estão relacionadas a um comprometimento cardiovascular e da musculatura respiratória.

Especialmente no caso das mulheres após os 40 anos – as mais afetadas pelo hipotireoidismo – ocorre uma associação entre a fraqueza e fadiga geradas pela tireoide e os mesmos sintomas causados pela chegada da menopausa, agravando ainda mais o quadro.

Conheça, neste artigo, qual a relação entre a menopausa e a tireoide!

5. Dislipidemia

É comum que portadores de hipotireoidismo também apresentem alterações no perfil lipídico – colesterol e triglicerídeos – principalmente com sua elevação.

Os lipídios são gorduras que podem acabar se acumulando nas artérias, levando a obstrução do fluxo sanguíneo que chega no coração e no cérebro.

6. Glaucoma

O glaucoma também é um dos possíveis males ocasionados pelo hipotireoidismo não tratado, sendo uma doença que, em casos graves, pode levar inclusive à cegueira.

O glaucoma se caracteriza pelo aumento da pressão dentro do olho.

A possível associação entre esses dois problemas se dá pois o hipotireoidismo pode provocar um aumento de substâncias chamadas mucopolissacarídeos, que são responsáveis por retirar água de dentro das células, levando a um aumento da pressão intra ocular.

7. Hipertensão arterial

Alterações da tireoide também podem afetar sua pressão arterial. Isso mesmo!

Tanto o hipotireoidismo (redução de hormônios) quanto o hipertireoidismo (excesso de hormônios) podem influenciar nos níveis pressóricos.

Alguns estudos mostram que, no hipotireoidismo o desempenho cardíaco fica prejudicado, ocorrendo diminuição dos batimentos cardíacos e  causando constrição dos vasos sanguíneos periféricos.  Já no hipertireoidismo, o excesso de hormônios aumenta os receptores adrenérgicos em vários tecidos do corpo, incluindo o coração, fazendo com que ocorra aceleração dos batimentos cardíacos.

Tanto uma quanto outra situação acabam elevando a pressão arterial.

Conheça, neste artigo, os principais fatores de risco para a saúde da mulher moderna!

8. Insuficiência cardíaca

Quando o coração não consegue bombear sangue suficiente para atender as necessidades do corpo, está caracterizada uma insuficiência cardíaca, que também pode ser uma das complicações do hipotireoidismo.

Saiba mais sobre os problemas da tireoide, como hipotireoidismo, neste outro artigo do nosso Blog! 

Quais os sintomas do hipotireoidismo descontrolado?

Todas as complicações citadas podem ser evitadas por meio do tratamento correto, prescrito geralmente por um(a) endocrinologista.

Quando não há o devido acompanhamento e tratamento, pacientes com hipotireoidismo podem evoluir com diversos sintomas, como:

  • Desaceleração dos batimentos cardíacos;
  • Intestino preso;
  • Menstruação irregular;
  • Diminuição da memória;
  • Cansaço excessivo;
  • Dores musculares;
  • Sonolência excessiva;
  • Pele seca;
  • Queda de cabelo;
  • Ganho de peso;
  • Depressão.

Veja também: Glicose alta: causas, sintomas e como controlar

Hipotireoidismo: não descuide das consultas e exames!

Neste artigo você conferiu quais problemas o hipotireoidismo pode causar.

Por menores que sejam as alterações na tireoide, já são capazes de causar grande impacto na nossa saúde. Por essa razão, é sempre importante estar atento a sintomas que possam indicar algum desequilíbrio hormonal.

Lembre-se: no início toda doença é mais fácil, simples e rápida de tratar. Com o hipotireodismo não é diferente.

A Clínica Viver é referência em exames de imagem em Brasília, como os exames para a tireoide. Nossos pacientes podem contar com uma estrutura moderna e confortável, além de um time de profissionais experientes, atenciosos e acolhedores.

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A menopausa pode afetar a tireoide?

Você já ouviu falar que a menopausa pode afetar a tireoide? Ambas os casos têm a ver com questões hormonais e, por isso, é comum ficar a dúvida se uma coisa está interferindo na outra.

Compreender as características de cada condição é importante para que as mulheres entendam seus sintomas e, principalmente, tenham mais condições de buscar a ajuda correta, caso seja necessário.

Para te ajudar a entender melhor o assunto, neste artigo você vai conhecer a relação entre menopausa e tireoide e como os possíveis problemas podem ser diagnosticados.

Boa leitura!

Hipertireoidismo e hipotireoidismo: as disfunções mais comuns na tireoide

Para entender se a menopausa pode afetar a tireoide, é fundamental saber diferenciar os principais problemas relacionados a essa glândula.

O hipertireoidismo ocorre quando a glândula tireoide produz mais hormônios que o necessário, acelerando os processos corporais e o metabolismo como um todo.

Conheça as causas do hipotireoidismo, sintomas e como funciona o diagnóstico! 

Já o hipotireoidismo, que ocorre quando a glândula tireoide produz menos hormônios que o necessário para o funcionamento adequado do corpo e dos órgãos, leva a uma redução do ritmo de funcionamento dos órgãos e seus processos, situação que pode se assemelhar com os provocados pela menopausa em algumas mulheres.

O hipotireoidismo ocorre numa frequência 7 vezes maior nas mulheres que nos homens e ocorre principalmente entre aquelas que estão entre os 40 e 50 anos e, por isso, muitas vezes seus sintomas acabam sendo confundidos com os da menopausa.

Confira alguns dos sintomas parecidos entre o hipotireoidismo e a menopausa:

  • Sensação de tristeza;
  • Pele seca;
  • Queda de cabelo;
  • Desânimo;
  • Redução do ritmo intestinal;
  • Diminuição da velocidade dos batimentos cardíacos;
  • Cansaço constante.
  • Ganho de peso ou dificuldade para reduzir.

👉 Neste outro artigo, você encontra mais informações sobre o hipotireoidismo e sobre as disfunções da tireoide.

Conheça como funciona e para que serve o exame de Ecodoppler de Carótidas e Vertebrais!

A menopausa pode afetar a tireoide?

Como você viu, o hipotireoidismo possui algumas semelhanças com a menopausa, porém, não existem estudos que comprovem que a menopausa possa afetar a tireoide

Portanto, uma mulher que entra nesse estágio – que marca o fim do seu período fértil – não estará mais propensa a desenvolver doenças da tireoide simplesmente por entrar na menopausa.

🚨 Isso não significa, porém, que um quadro não possa contribuir com os sintomas do outro. Uma mulher que já possui quadro de hipotireoidismo, por exemplo, pode ter seus sintomas agravados ao entrar na menopausa, se não tiver o tratamento adequado!

Um dos sintomas é o enfraquecimento dos ossos, causados pela diminuição na produção de estrogênio que, com a fraqueza muscular provocada pelo hipotireoidismo, pode elevar o risco de osteoporose e fraturas graves.

Resumindo, a menopausa não afeta a tireoide, mas os sintomas que ambos os quadros provocam podem se associar ou se agravar, sem o devido cuidado médico.

Veja também: Glicose alta: causas, sintomas e como controlar

Exames para diagnosticar problemas na tireoide

Por conta da similaridade dos sintomas, é fundamental procurar um(a) especialista para identificar a origem dos sintomas, diferenciando o que é provocado pela tireoide e o que é efeito da menopausa.

Caso seja, por exemplo, verificado a menopausa seja a origem dos sintomas, é possível buscar tratamentos, como a reposição hormonal. Se o problema for o hipotireoidismo, também é possível fazer a reposição desses hormônios ou identificar o que pode estar prejudicando o funcionamento dessa glândula.

Os exames mais indicados para detectar alterações na tireoide são:

  • Exames sanguíneos laboratoriais para verificar a produção de hormônios T3 e T4, que são produzidos pela glândula, ou o hormônio TSH, que é responsável por estimular o funcionamento da tireoide.
  • Ecografia da tireoide, que é um exame de imagem por meio de ultrassom, que mostra informações como o tamanho e formato da glândula, além de indicar a presença ou não de cistos ou tumores.
  • Ecografia da tireoide com doppler, que além dos achados anteriores, também é capaz de avaliar o fluxo sanguíneo na região.
  • Punção aspirativa de tireoide por agulha fina, que costuma ser indicada para investigação e confirmação de  nódulos ou tumores na tireoide. 

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Artrite reumatoide: causas, sintomas e tratamentos modernos!

Exames para menopausa: um guia completo!

Por menores que sejam as alterações na tireoide, ainda assim são capazes de causar grande impacto na nossa saúde. Por essa razão, é sempre importante estar atento a sintomas que possam indicar algum desequilíbrio hormonal.

Lembre-se que tratar e resolver qualquer doença é mais fácil, simples e rápido quanto mais cedo ela for diagnosticada.

No caso de problemas da tireoide, mesmo em casos mais graves, como o câncer, o diagnóstico precoce eleva muito as chances de cura. 

Para realização de seus exames de imagem – como a ecografia da tireoide – considere a Clínica Viver como sua melhor opção!

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Por que mulheres têm mais risco de osteoporose?

Com incidência principalmente após os 50 anos, a osteoporose é uma condição que acomete os ossos, podendo evoluir para dores e um risco maior de fraturas.

Estudos apontam que a doença atinge mais de 10 milhões de pessoas no Brasil, sendo a maioria dos  casos em mulheres, que também respondem por mais de 60% das fraturas ocorrem por esse motivo, segundo dados da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia.

O mais perigoso disso tudo é que a grande maioria das mulheres não sabe que elas possuem um risco muito maior de desenvolver o problema e não buscam se prevenir.

Neste artigo vamos mostrar por que mulheres têm mais risco de osteoporose e o que elas devem fazer para se proteger.

Boa leitura!

O que causa a osteoporose?

Diversos fatores podem levar ao desenvolvimento da osteoporose, mas os principais são as alterações provocadas pela idade.

Com o passar do tempo, o processo de renovação do tecido ósseo, que mantém a densidade dos ossos em níveis saudáveis, passa a não ocorrer com a mesma eficiência. Além disso, a absorção de nutrientes importantes para essa estrutura também fica reduzida, resultando em um processo de fragilização óssea que, se não for tratada em tempo, pode evoluir para o quadro de osteoporose, que é crônico e não reversível.

Além disso, outros fatores também colaboram para o desenvolvimento da doença, como:

  • Alterações hormonais;
  • Baixa massa muscular;
  • Histórico familiar da doença;
  • Sedentarismo;
  • Baixa ingestão de cálcio e de vitamina D;
  • Consumo de álcool em excesso;
  • Tabagismo;
  • Uso de certos medicamentos.

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Por que mulheres têm mais risco de osteoporose?

As mulheres têm mais chances de desenvolverem osteoporose do que os homens, além de uma chance maior de apresentarem fraturas por esse motivo. Estudos revelam que 1 em cada 5 homens, com mais de 50 anos, sofrerá alguma fratura por esse motivo. Entre as mulheres, a quantidade é de 1 em cada 3, ou seja, bem mais.

Essa disparidade em desfavor das mulheres se dá por diferentes motivos, como uma menor quantidade de massa muscular, mas principalmente por questões hormonais.

Por conta da menopausa, ocorre uma redução acentuada do estrogênio, responsável por proteger a saúde dos ossos, levando a um maior risco de complicações. Esse hormônio tem a função de manter o equilíbrio entre a perda e a reposição do tecido ósseo – processo natural que ocorre durante toda a vida – e com a sua redução, a produção de novas células ósseas acaba sendo menor que a quantidade perdida, levando a um enfraquecimento dessas estruturas.

Além disso, as mulheres têm mais risco de osteoporose por conta do tamanho e formato dos ossos, que são geralmente menores que os dos homens.

Você sabe qual é a diferença entre osteoporose e osteopenia? Confira nosso artigo completo sobre o assunto:

Quais as diferenças entre osteopenia e osteoporose?

Como é feito o diagnóstico e o tratamento da osteoporose?

Com a passagem do tempo, torna-se extremamente importante avaliar a densidade dos seus ossos, para identificar possíveis perdas de massa óssea ainda em seus estágios iniciais.

1. Diagnóstico da osteoporose

Uma das características da osteoporose é que, a partir de certo nível de perda óssea, o processo torna-se irreversível, não havendo mais tratamentos que resolvam o quadro, mas somente para tratar seus sintomas. Por isso, o diagnóstico precoce é essencial.

A densitometria óssea é o principal exame para essa finalidade, sendo feito por meio de um aparelho que funciona de forma semelhante a um Raio X para avaliar a densidade dos ossos do paciente. 

O procedimento dura, em média, entre 10 e 15 minutos, e não oferece nenhum risco, pois a radiação usada é mínima. 

Segundo recomendações da Organização Mundial da Saúde, este exame deve fazer parte da rotina preventiva dos seguintes grupos:

  • Mulheres saudáveis a partir dos 65 anos, e homens a partir dos 70;
  • Mulheres com fatores de risco, já a partir dos 50 anos;
  • Pessoas com histórico de fraturas;
  • Pacientes que fazem uso crônico de medicamentos corticoides;
  • Mulheres em uso de reposição hormonal.

Quer saber como funciona o exame de densitometria óssea? Confira nosso artigo completo sobre o assunto!

2. Tratamento da osteoporose

O tratamento dos quadros de perda óssea deve iniciar a partir de seu diagnóstico.

Em casos leves e intermediários – classificados como osteopenia – ele consiste na adoção de hábitos saudáveis, como o consumo de alimentos ricos em cálcio e a prática de exercícios físicos, além de práticas como o tabagismo e o consumo excessivo de álcool.

Já nos quadros mais graves – classificados como osteoporose – com maior risco de fraturas, também são orientadas as medidas acima, além da possibilidade de uso de medicamentos que reduzem a absorção (perda) do tecido ósseo e medicamentos estimuladores da formação de massa óssea.

Já para o caso específico de mulheres que apresentam o quadro por conta de deficiência de estrogênio, pode-se incluir no tratamento a reposição hormonal, capaz de retardar ou mesmo prevenir o desenvolvimento da doença.

Veja também: Glicose alta: causas, sintomas e como controlar

Osteoporose em mulheres: a prevenção é o melhor caminho!

Agora que você já sabe que as mulheres têm mais risco de osteoporose, não deixe também de realizar o exame de densitometria óssea de maneira, caso tenha indicação, favorecendo o diagnóstico e o tratamento precoces.

Para isso, esteja em dia com as consultas médicas com seu ginecologista ou com o endocrinologista.

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Nódulo na tireoide: sintomas e características

Os nódulos de tireoide são lesões arredondadas, que surgem na glândula tireoide, sendo a grande maioria (em torno de 95%) benigna. Eles podem ser sólidos, císticos (com conteúdo liquido), ou mistos (sólidos e císticos).

É preciso monitorar quaisquer nódulo na tireoide, não apenas para tratar o hipotireoidismo ou hipertireoidismo, mas para identificar rapidamente problemas potencialmente mais sérios.

Os nódulos são geralmente assintomáticos, isto é, não apresentam sintomas, a não ser nos casos em que são grandes, visíveis ou palpáveis, situação que pode causar dificuldade para se engolir. Quando os nódulos produzem hormônios, isto normalmente denota sintoma de hipertireoidismo.

Assim como são comuns as condições de hipertireoidismo e hipotireoidismo, a presença de nódulos tireoidianos também são ocorrências usuais. Estatísticas dizem que 1 em cada 3 mulheres adultas pode ter nódulos na tiroide, assim como mais da metade das pessoas acima dos 50 anos, independentemente de sexo.

nodulo na tireoide

Veja como é feito e para que serve o exame de Ultrassonografia da Tireoide Com Doppler!

Quais os Tipos de Nódulos na Tireoide?

Resumidamente, podemos citar:

  • Cistos Coloides – são nódulos líquidos e benignos.
  • Adenomas Foliculares – nódulos sólidos, geralmente únicos e benignos.
  • Cistos complexos – nódulos com parte sólida e líquida, que podem ser benignos ou representar a existência de carcinoma.
  • Nódulos Inflamatórios – geralmente originários de processo inflamatório, a tireoidite. São nódulos benignos, também chamados de falsos nódulos.
  • Bócios – é o aumento excessivo da glândula, que pode ser causada por nódulo único ou por múltiplos nódulos. A principal causa de bócio é a deficiência de iodo na dieta. O risco de um nódulo no bócio multinodular de ser maligno é de 7 a 10%.
  • Carcinoma Papilífero – é o tipo de câncer mais comum da tireoide. O Carcinoma Papilífero acomete 3 vezes mais mulheres que homens, e geralmente ocorre nas 3ª ou 4ª décadas da vida. Ele costuma ter crescimento lento e baixo grau de malignidade. Os carcinomas podem aparecer na forma de nódulo sólido ou cístico, com componente sólido. As microcalcificações são as suas características mais marcantes.
  • Carcinoma Folicular – geralmente se apresenta na forma de nódulo sólido. O carcinoma folicular pode ser de baixo grau ou invasivo.
  • Carcinoma Medular – tem um grau de malignidade intermediário e geralmente ocorre nas 5ª ou 6ª décadas de vida. Raramente o carcinoma medular gera metástases a distância, mas há casos onde seu desenvolvimento chega a atingir o fígado e os pulmões.
  • Carcinoma Anaplásico – tem crescimento rápido e é um tumor mais agressivo. Geralmente, o carcinoma Anaplásico tem seu pico de incidência ocorre na 7ª década de vida. Ele costuma causar rouquidão, falta de ar e dificuldade para engolir, pois pode atingir um tamanho grande.
  • Linfoma de Tireoide – é mais comum em pacientes com Doença de Hashimoto e costuma ter um bom prognóstico. O linfoma de tireoide ocorre, geralmente, em mulheres na 6ª década de vida.

Sintomas dos nódulos na tireoide

A maioria dos nódulos na tireoide não são percebidos e podem sugir sem manifestar nenhum tipo de sintoma. Já os nódulos de maior tamanho tem maior probabilidade de ocasionarem alguns sintomas, como:

  • Sensação de caroços ou aperto no pescoço;
  • Dor na parte da frente do pescoço e/ou nos ouvidos;
  • Rouquidão ou mudança no timbre da voz;
  • Dificuldade para respirar e engolir;
  • Tosse incessante, que não seja proveniente de uma gripe. 

Nódulos que produzem hormônios da tireoide provavelmente podem manifestar sintomas de hipertireoidismo, incluindo:

Pele úmida, pulso acelerado, apetite aumentado, nervosismo e agitação, vermelhidão na pele e/ou ressecamento dela, inchaço facial, cansaço e perda de cabelo.

Conheça as causas do hipotireoidismo, sintomas e como funciona o diagnóstico! 

Nódulos da Tireoide: exames para diagnóstico

Os possíveis tratamentos dependem do tipo nódulo(s) encontrado(s). Tudo começa com exames laboratoriais de sangue, para se saber mais dos níveis de TSH, T3 e T4, e, assim, rastrear o desenvolvimento do nódulo.

Os níveis indicarão a necessidade de exames mais aprofundados ou o tratamento mais indicado. Quando o TSH está baixo, isto normalmente indica um nódulo produtor de hormônios, sendo o próximo passo a realização de uma cintilografia de tireoide para confirmar se o nódulo é ativo.

Nódulo na Tireoide

São exames indicados para aprofundamento da análise de nódulo na tireoide:

  • Ultrassonografia da Tireoide
    É um ótimo exame, não invasivo, para detecção e avaliação de nódulos suspeitos. Devemos ter em mente que a grande maioria dos nódulos de tireoide é benigna, e, atualmente, a ultrassonografia nos fornece muitos detalhes para determinarmos a natureza dos nódulos tireoidianos.
    Nódulos sólidos, maiores que 1 cm, hipoecoicos (mais escuros), com margens irregulares, mais altos que largos, e com microcalcificações em seu interior, são considerados suspeitos. O exame de doppler, se mostrar a ocorrência de fluxo sanguíneo no centro do nódulo maior que em volta dele, aumenta a suspeição de malignidade.
  • Punção Aspirativa da Tireoide por Agulha Fina (PAAF)
    É o exame mais efetivo para se determinar a natureza do nódulo tireoidiano.
    A punção de tireoide é indicada no caso de nódulos suspeitos. Ela é realizada no consultório, guiada por ultrassonografia da tireoide, e ocorre de forma rápida e com baixo nível de desconforto.
    Para saber mais, acesse um conteúdo que fizemos especificamente para Punções de Tiroide por agulha fina (PAAF).

  • Cintilografia
    É indicada para avaliar se o nódulo é funcionante (nódulo quente) ou não funcionante (nódulo frio). O paciente recebe uma pequena dose de iodo radioativo, via oral. A partir daí serão realizadas análises da efetiva captação do iodo pela tireoide. Os nódulos frios, que não captam o iodo, indicam maior grau de suspeição.

O resultado dos exames pode classificar os nódulos em 4 categorias:

  • Benigno.
  • Maligno.
  • Suspeito.
  • Não diagnóstico.

Tratamento do Nódulo na Tireoide

O tratamento do nódulo na tireoide depende da sua etiologia (causas) e da categoria do resultado:

  • Os nódulos benignos devem ser apenas monitorados por exames de ultrassonografia, a cada 6 ou 12 meses.
  • Os nódulos que produzem hormônios, apesar de serem geralmente benignos, devem ser retirados ou tratados com iodo radioativo, pois podem causar hipertireoidismo.
  • Para nódulos malignos é indicada a retirada da tireoide por cirurgia, seguida de terapia com iodo radioativo, para destruir células nocivas remanescentes.
  • A cirurgia de retirada da tireoide é também indicada para todos os nódulos malignos na primeira PAAF ou para aqueles que forem suspeitos e tiveram como resultado de nódulo frio na cintilografia.
  • Para resultados de nódulos suspeitos de tireoide ou nódulos de não diagnóstico deve-se prosseguir a pesquisa com outros exames ou procedimentos.

Confirme com um endocrinologista quais os exames laboratoriais e de imagem mais indicados para um diagnóstico preciso do caso específico, e, em caso de necessidade, é aconselhável partir imediatamente para o tratamento.

Nódulo na tireoide pode sumir?

Como já dito anteriormente, a grande maioria dos nódulos não irá causar mal algum à saúde da pessoa. E sim, há casos de nódulos que somem ou diminuem de tamanho sem precisar fazer cirurgia ou tratamento.

Contudo é imprescindível buscar orientação médica pois apenas um profissional da saúde capacitado poderá de fato diagnosticar e dizer se o surgimento de determinado nódulo é perigoso ou não.

Nódulos na tireoide são aglomerados de células que surgiram a partir da glândula tireoide e que podem crescer e se tornar malignos. Busque análise médica especializada mesmo que não esteja sentindo dores ou desconforto.

Clínica Viver

A Clínica Viver de Imagens Médicas, em Brasília, tem os mais modernos aparelhos de ultrassonografia, fazemos punções de tireoide e mama, além de biópsias. Temos, também, profissionais experientes e preparados para cuidar de seus exames e da sua saúde.

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Varicocele: o que é, sintomas, tratamento e como identificar

A varicocele consiste em uma dilatação anormal das veias testiculares. Estima-se que, no Brasil, cerca de 2 milhões de homens convivam com este problema, de acordo com o Hospital Israelita Albert Einstein.  

Varicoceles são uma causa comum para baixa produção de espermatozoides e diminuição da qualidade do esperma, o que pode causar infertilidade.

No entanto, nem todas as varicoceles afetam a produção de esperma. As varicoceles também podem fazer com que os testículos não se desenvolvam normalmente na puberdade.

Acompanhe esse artigo e descubra mais sobre a doença e como detectá-la!

O que é varicocele?

Como dito, a varicocele consiste em uma dilatação anormal das veias testiculares. Como as veias do cordão espermático (estrutura que sustenta e mantém o testículo) ficam bloqueadas, a doença dificulta o retorno venoso à região. Esse é o mesmo processo de dilatação que acontece com as varizes da perna. 

Trata-se de uma doença congênita, ou seja, o indivíduo já nasce com o problema, mas ele só se manifesta tempos depois, normalmente na adolescência ou no início da vida adulta. 

Leia também:  Doenças comuns entre os homens e como evitá-las

Como funciona o diagnóstico

A detecção da varicocele é bastante visual. É possível que o paciente perceba uma dilatação ou uma tortuosidade nas veias do saco escrotal, que podem formar estruturas parecidas com “cachos de uva” na bolsa escrotal. 

Caso o paciente identifique esses sinais, é extremamente importante que marque uma consulta com um urologista, para que ele observe e avalie o quadro da região. Em seguida, ele pode solicitar exames de imagem como Ecografia de Bolsa Escrotal com  doppler  para confirmar as suspeitas. 

Fonte: revista Reproducción Asistida ORG
Fonte: revista Reproducción Asistida ORG

Também é possível que o urologista solicite exames de esperma, a fim de verificar a qualidade e quantidade das substâncias produzidas. 

Veja como é feito e para que serve o exame Ecodoppler de Aorta e Ilíacas!

Varicocele sintomas

Os sintomas incluem:

  • dor no(s) testículo(s)
  • sensação de peso no escroto
  • veias dilatadas que podem ser sentidas
  • desconforto no testículo
  • o testículo fica menor do lado onde estão as veias dilatadas (devido à diferença no fluxo sanguíneo)

É mais comum que a varicocele atinja, por questões anatômicas, o lado esquerdo do testículo. O homem pode sentir dores e sensação de peso na região atingida, além de desconforto. Caso a dilatação cresça demais, complicações estéticas podem ocorrer.

Há casos, entretanto, em que a doença é assintomática, ou seja, não apresenta nenhum sintoma. Quando os sintomas acontecem, geralmente é durante dias de alta temperatura, após exercícios ​​ou quando o paciente fica em pé ou sentado por muito tempo.

O que pode causar a varicocele?

Em estágios mais avançados, a varicocele pode sim causar infertilidade. Isso porque os espermatozoides precisam de uma temperatura baixa (cerca de 2 graus abaixo da temperatura corporal) para serem produzidos é justamente por isso que os testículos ficam “fora do corpo”. A dilatação das veias, entretanto, forma uma cobertura ao redor do órgão que aumenta o calor na região. 

Outra razão para a infertilidade é a baixa oxigenação provocada pela dificuldade de circulação do sangue nos testículos.

Por isso, é muito importante tratar a varicocele logo no início de suas  manifestações. Ainda assim, mesmo nos quadros mais avançados, é absolutamente possível reverter a eventual  infertilidade por meio de cirurgia!

Tratamento para varicocele

O tratamento pode incluir o uso de suspensório escrotal durante atividades físicas e medicamentos por via oral para desinflamar a região e amenizar as dores. 

Caso exista risco, má produção de sêmen ou alguma relação com infertilidade, é essencial que haja intervenção cirúrgica para reverter essa condição. A cirurgia é bem simples e tem um curto período de repouso e recuperação. 

Prevenção: o que causa varicocele?

Não há formas de prevenir a varicocele. Porém, é possível facilitar o tratamento caso o homem desenvolva a doença. 

Dessa forma, é muito importante sempre manter as consultas em dia, pois o quanto antes ela for diagnosticada, mais eficiente e rápido será o tratamento. 

Leia também: Que médico procurar para um check-up?

Concluindo

Na maioria das vezes, varicoceles não causam problemas e são inofensivas. Com menos frequência, podem causar dor, problemas para ter filhos, um testículo crescer mais lentamente ou até mesmo encolher. As varicoceles geralmente se formam durante a puberdade e são mais comumente encontradas no lado esquerdo do escroto, uma vez que a anatomia do lado direito e esquerdo do seu escroto não é a mesma.

A infertilidade é uma complicação relativamente comum da varicocele. Converse com seu médico sobre como consultar um especialista em reprodução se você e sua parceira estiverem tendo problemas para engravidar. A cirurgia só é necessária se a varicocele estiver causando dor ou se você estiver tentando ter filho. Converse com seu urologista sobre qual tratamento é o melhor para você.

Corticoide causa osteoporose? Entenda essa relação

Os corticoides (ou corticosteroides) estão entre as medicações mais usadas pelas pessoas, devido à sua vasta aplicação para inúmeras condições de saúde.

Esse medicamento tem, como sua principal função, o tratamento de doenças inflamatórias, desde alergias e problemas de pele (dermatites) a doenças articulares (artrites) e autoimunes (lúpus).

No entanto, apesar de serem extremamente úteis, os corticoides também oferecem alguns efeitos colaterais, quando usados por longos períodos.

Neste artigo a gente vai te explicar se corticoide causa osteoporose. Acompanhe!

Corticoide causa osteoporose: qual a relação?

Apesar de serem extremamente úteis e, muitas vezes, as melhores opções para o tratamento de diversas condições de saúde, o uso de corticoides deve ser feito sempre com prescrição e acompanhamento médico.

Isso é importante para garantir que sejam usados pelo mínimo tempo necessário para o tratamento proposto, visando reduzir o risco de possíveis efeitos colaterais.

No caso específico da osteoporose, já é conhecido que, quando utilizados por longos períodos, os corticoides podem interferir no equilíbrio entre a perda de tecido ósseo (processo natural e contínuo) e a produção de novas células.

Como ocorre em todos os tecidos do corpo, estamos em constante processo substituição celular, por meio do qual células antigas são repostas por outras mais saudáveis, o que garante nossa saúde. 

Quando são usados por muito tempo, os corticosteroides têm o poder de interferir nesse processo, fazendo com que essa substituição não ocorra na mesma velocidade com que ocorre a perda, reduzindo a resistência óssea e, no futuro, levando à osteoporose.

Além disso, esse medicamento também pode reduzir a absorção de vitamina D e do cálcio pelo intestino, enfraquecendo ainda mais os ossos. 

A osteopenia é a fase inicial da perda óssea, quando ainda há tratamento e cura. Veja neste artigo o que pode ser feito para se tratar!

Como prevenir a osteoporose induzida por corticoides?

Agora que você já conhece os efeitos dos corticoides sobre a osteoporose, veja os cuidados que são importantes para minimizar esses riscos.

A perda óssea pode ser investigada por meio de exames de imagem e, para prevenção ou controle do quadro, algumas medidas podem ser tomadas, como:

  • Avaliação do risco de fraturas feita de forma periódica, com frequência de acordo com cada caso.
  • Aumento da ingestão de cálcio e vitamina D.
  • Manutenção de estilo de vida que promova a saúde óssea, como a prática de exercícios físicos.
  • Uso profilático de medicamentos que previnam a perda óssea, em pacientes com mais de 40 anos e com risco elevado de osteoporose.

Para reforço da ingestão de cálcio, recomenda-se também a ingestão de alimentos ricos nesse nutriente, como leite e as folhas-verdes escuro, sendo possível também fazer a suplementação oral sob a prescrição de um médico.

Já a vitamina D é produzida pelo corpo a partir do contato com o sol. Por conta disso, recomenda-se a exposição ao sol de maneira direta, por pelo menos 10 minutos ao dia.

A densitometria óssea é o exame mais importante para diagnosticar a osteoporose. Veja neste artigo por que é tão importante fazê-la de forma preventiva!

Alternativas aos corticoides

Outra forma de prevenção da osteoporose é buscar alternativas que possam diminuir a quantidade ou o tempo de uso da medicação

Como dissemos, quando utilizadas por um tempo controlado, os corticoides são sim medicações extremamente seguras, não podendo ser descartadas, já que são as melhores alternativas para diversas condições.

No entanto, é sempre bom considerar com seu médico quanto ao tempo mínimo necessário para seu uso, ou mesmo ponderar a troca por outras opções

Onde avaliar minha saúde óssea?

Como você viu, quando utilizados por longos períodos, os corticoides podem causar a osteoporose, devido à interferência que eles podem ter no equilíbrio do metabolismo ósseo e na absorção de nutrientes.

Nesse sentido, manter um acompanhamento próximo com seu médico e estar em constante diálogo com ele quanto a esses possíveis riscos é sempre importante.

Além disso, como vimos é fundamental manter a avaliação de sua saúde óssea de forma regular para, se for o caso, fazer ajustes no tratamento ou tomar ações de prevenção.

Nesse sentido, considere a Clínica Viver como sua opção para avaliar a saúde óssea!

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