Lesões mamárias: o que são e como diagnosticar?

Lesões mamárias – quando detectadas em um exame de imagem ou mesmo à palpação – estão entre os maiores receios das mulheres, devido ao risco de evolução para câncer de mama.

No entanto existem muitas diferenças entre os tipos de lesões, e cada tipo requer uma abordagem diferente, dados os seus riscos igualmente diferentes.

A seguir vamos te mostrar o que são lesões mamárias, quais os tipos mais ou menos perigosos, além de te apresentar os métodos mais modernos de diagnóstico.

Acompanhe!

O que são lesões mamárias?

Afinal, o que são lesões mamárias?

Lesões mamárias referem-se a qualquer alteração, anormalidade ou dano nos tecidos da mama. Essas lesões podem envolver diferentes componentes do tecido mamário, incluindo os ductos, glândulas, tecido conjuntivo e vasos sanguíneos. 

As lesões mamárias podem variar em natureza e gravidade, e sua presença pode ser identificada por meio de exames clínicos, como palpação ou exames de imagem, como a mamografia. 

É importante destacar que nem todas as lesões mamárias são cancerígenas, e muitas delas são benignas, sendo importante a avaliação médica para determinar a natureza da lesão e orientar o tratamento adequado, quando necessário.

Já as lesões pré-cancerígenas nas mamas são alterações celulares que indicam um risco aumentado de desenvolver câncer de mama, em comparação com células saudáveis. Essas alterações podem envolver anormalidades que sugiram um estágio inicial de transformação que, se não tratado, pode evoluir para câncer de mama. 

Identificar e monitorar essas lesões é crucial para intervenções preventivas e estratégias de vigilância, visando evitar a progressão para o câncer de mama. 

Tipos de lesões mamárias, conforme seu risco

Vejamos agora os diferentes tipos de lesões mamárias, classificados a partir do seu risco de evoluir para um quadro de câncer de mama.

Lesões sem risco aumentado para câncer de mama

Existem lesões que aparecem frequentemente em exames de mamografia – e naturalmente preocupam as mulheres – mas que não têm risco aumentado para o câncer de mama, como:

Certamente, vou fornecer uma breve explicação sobre cada uma das lesões mamárias mencionadas:

✅ Adenose – Aumento do número de glândulas mamárias, muitas vezes associado a alterações na estrutura do tecido mamário.

✅ Ectasia ductal – Caracterizada pelo alargamento dos ductos mamários, muitas vezes acompanhado por inflamação.

✅ Macro e microcistos – Cistos são pequenos sacos cheios de líquido. Macro e microcistos referem-se a cistos de diferentes tamanhos.

✅ Hiperplasia simples – Aumento no número de células nas glândulas mamárias, sem atipias celulares ( alterações nas células) significativas.

✅ Fibroadenoma – São tumores sólidos, benignos , compostos por tecido glandular e conjuntivo, comuns em mulheres jovens.

✅ Metaplasia apócrina – Alteração no tipo de células nas glândulas mamárias. 

Lesões com risco levemente aumentado para câncer de mama

Já no grupo de lesões que apresentam algum risco de evoluírem para um câncer de mama, as lesões abaixo representam uma chance de 1,5 a 2 vezes maior de se tornarem uma neoplasia mamária. 

Certamente, vou fornecer uma breve explicação sobre cada uma das lesões mamárias mencionadas:

✅ Hiperplasia moderada e florida – Envolve um aumento no número de células nas glândulas mamárias, com características específicas nas células que revestem os ductos.

✅ Adenose esclerosante – Caracterizada pelo crescimento anormal de glândulas mamárias em meio a um tecido conjuntivo mais denso.

✅ Papiloma – Crescimentos benignos que podem ocorrer nos ductos mamários, frequentemente associados a secreções sanguinolentas.

✅ Cicatriz radial – Refere-se a lesões constituídas por um centro fibroso, e envolvidas por células,  formando um aspecto estrelado ou irradiado.

Lesões com risco aumentado para câncer de mama

Neste grupo estão as lesões que apresentam um risco aumentado de evolução para o câncer de mama; segundo pesquisas, de até 5 vezes. São elas:

Certamente, vou fornecer uma breve explicação sobre cada uma das lesões mamárias mencionadas com risco aumentado para câncer de mama:

✅ Hiperplasia ductal atípica – Aumento anormal no número de células nas glândulas mamárias, com atipias celulares específicas nos ductos. Está associada a um aumento significativo no risco de câncer de mama, em comparação com a hiperplasia simples.

✅ Hiperplasia lobular atípica – Crescimento anormal de células nas glândulas lobulares, com características celulares atípicas. Está associada a um aumento substancial no risco de câncer de mama, especialmente no seio contralateral.

Lesões com risco aumentado para câncer de mama

Finalmente, listamos abaixo as lesões mamárias que oferecem o maior risco para o câncer de mama – em até 10 vezes – e requerem toda a atenção, que são:

✅ Carcinoma lobular in situ (CLIS) – Envolve o crescimento anormal de células nas glândulas lobulares da mama, mas permanecendo confinado no local de origem sem invadir os tecidos circundantes. 

✅ Carcinoma ductal in situ (CDIS) – Caracterizado pelo crescimento anormal de células nos ductos mamários, sem invasão nos tecidos circundantes. Existe um risco significativo de evoluir para câncer invasivo, e a intervenção médica é frequentemente necessária.

Veja também:
Gordura no fígado: sintomas, causas e como eliminar?
Fibromialgia: sintomas e tratamentos
Como endocrinologistas tratam obesidade?
Alzheimer: sintomas, diagnóstico e tratamentos

Como é feito o diagnóstico das lesões mamárias?

Os métodos diagnósticos para lesões mamárias podem incluir uma variedade de abordagens para avaliar e caracterizar as alterações nos tecidos mamários. Aqui estão alguns dos métodos comumente utilizados:

Mamografia

A mamografia é um exame de imagem que utiliza raios-X de baixa dose para criar imagens detalhadas das mamas. Considerado o exame “padrão ouro” para avaliar lesões nas mamas, é amplamente utilizado para rastreamento e detecção precoces de lesões, incluindo microcalcificações associadas a condições como carcinoma ductal in situ (CDIS).

É indicado como exame de rotina para mulheres a partir dos 40 anos, ou mesmo antes, por indicação médica, em casos de história familiar ou pessoal positiva para câncer de mama.

Ultrassonografia mamária

A ultrassonografia usa ondas sonoras para criar imagens das estruturas internas das mamas. É útil para avaliar nódulos detectadas na mamografia, especialmente em mulheres com mamas densas (mulheres mais jovens). Pode ser utilizado para diferenciar cistos de tumores sólidos.

Ressonância magnética mamária

A ressonância magnética usa campos magnéticos e ondas de rádio para gerar imagens detalhadas das mamas. Pode ser recomendada em casos de avaliação adicional, especialmente para mulheres com alto risco de câncer de mama. 

É mais sensível na detecção de algumas lesões, porém sua indicação deve ser bem avaliada, já que também apresenta uma chance maior de falsos positivos.

Biópsia por agulha

A biópsia por agulha (fina ou grossa) envolve a remoção de uma amostra de tecido para análise laboratorial. Procedimento essencial para confirmar a natureza e a possível malignidade das lesões. Pode incluir biópsias do tipo core, aspirativas ou estereotáxicas, dependendo da situação.

Biópsia Cirúrgica

A biópsia cirúrgica envolve a remoção de uma amostra maior de tecido para análise patológica. Geralmente realizada quando uma lesão precisa ser completamente removida para avaliação mais precisa.

Tomossíntese mamária (mamografia 3D)

A tomossíntese mamária é uma variação da mamografia, que cria imagens tridimensionais das mamas. Pode melhorar a detecção de lesões, especialmente em mamas densas.

Cintilografia óssea

A cintilografia óssea é usada para avaliar se há disseminação de câncer para os ossos. Pode ser recomendada para casos em que há suspeita de metástases.

Biópsia de linfonodos sentinela

Neste procedimento, o linfonodo sentinela – o primeiro a receber drenagem da área afetada – é removido para análise. Esse tipo de biópsia é realizada para avaliar se o câncer se disseminou para os linfonodos.

O método diagnóstico escolhido depende da situação clínica específica, das características da lesão e das necessidades individuais da paciente. 

A abordagem multidisciplinar, envolvendo radiologistas, patologistas e oncologistas, é crucial para um diagnóstico preciso e um plano de tratamento adequado.

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Cálculos ureterais: diagnósticos e tratamentos!

Relatados pelas pessoas que já tiveram como “uma das piores dores que uma pessoa pode sentir”, os cálculos ureterais são o tipo de condição que pode ser extremamente limitante e incômoda.

Como não há formas definitivas de evitar o problema, conhecer mais do assunto, suas possíveis causas, diagnósticos e tratamentos é algo importante para todos.

Neste artigo vamos te explicar o que são os cálculos ureterais, como surgem, diagnósticos e tratamentos.

Acompanhe!

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Cálculos ureterais: o que são e por que se formam?

Cálculos ureterais – também conhecidos como cálculos urinários ou pedras nos rins – são depósitos sólidos que se formam nos rins e podem se deslocar para o trato urinário, incluindo os ureteres, os tubos que conectam os rins à bexiga. 

Quando isso acontece, recebem o nome de cálculos ureterais.

Quando uma pedra se move dos rins para os ureteres, ela pode ficar presa e obstruir parcial ou completamente o fluxo de urina. Isso pode resultar em:

✅ Sintomas dolorosos e desconfortáveis, como dor nas costas e dor abdominal;

✅ Dor ao urinar;

✅ Hematúria (sangue na urina);

✅ Dificuldade para esvaziar a bexiga.

✅ Necessidade frequente de urinar.

Essas pedras são compostas por minerais e sais, que se acumulam na urina devido a várias razões, como desidratação, dieta inadequada, predisposição genética e outros fatores.

Os cálculos ureterais podem variar em tamanho, desde pequenos cristais quase microscópicos até pedras maiores, que podem causar obstruções no trato urinário. 

Veja também: Ataque cardíaco: sinais e como evitar?

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Quais os  riscos dos cálculos urinários?

Os cálculos ureterais podem trazer vários riscos e complicações, quando não são tratados ou quando causam obstruções significativas no trato urinário. Alguns dos principais riscos associados aos cálculos ureterais incluem:

Dor Intensa

Quando uma pedra está se movendo pelo ureter ou causa obstrução, pode causar dor intensa nas costas, abdômen ou região pélvica, que se irradia para os testículos ou grandes lábios vaginais.Essa dor é frequentemente descrita, pelas pessoas que já tiveram esse tipo de problema, como “uma das piores dores que uma pessoa pode sentir”.

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Infecção urinária

A obstrução causada pelas pedras pode dificultar o esvaziamento adequado da bexiga, tornando o trato urinário mais suscetível a infecções do trato urinário (ITUs).

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Danos aos rins

Se uma pedra bloqueia completamente o fluxo de urina de um rim, isso pode causar pressão crescente no órgão e eventualmente levar a danos nesses órgãos.

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Hematúria

As pedras podem causar pequenos danos aos revestimentos internos do trato urinário, levando à presença de sangue na urina (hematúria).

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Dificuldade no fluxo urinário

Pedras menores podem passar pelo trato urinário por conta própria, mas pedras maiores podem obstruir completamente o ureter, tornando impossível urinar.

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Insuficiência renal aguda

Em casos graves de obstrução bilateral (ambos os ureteres), a função renal pode ficar comprometida, resultando em insuficiência renal aguda.

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Recorrência

Pessoas que já tiveram cálculos ureterais têm um risco aumentado de desenvolver pedras novamente no futuro.

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Complicações cirúrgicas

Em casos em que o tratamento cirúrgico é necessário, pode haver riscos associados à cirurgia, como infecções, sangramentos ou lesões dos órgãos circundantes.

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Impacto na qualidade de vida

A dor e o desconforto causados pelos cálculos ureterais podem afetar significativamente a qualidade de vida do paciente.

É importante notar que nem todas as pedras ureterais causarão complicações ou sintomas graves. Muitas pedras são pequenas o suficiente para passar naturalmente pelo trato urinário sem causar obstruções ou sintomas severos. 

No entanto, qualquer pessoa que experimente sintomas de cálculos ureterais, como dor abdominal intensa ou sangue na urina, deve procurar atendimento médico o quanto antes para avaliação e tratamento adequados, a fim de evitar possíveis complicações e riscos à saúde.

Veja também: Dor no pulmão: o que pode ser?

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Como é feito o diagnóstico 

O diagnóstico de cálculos ureterais envolve uma série de procedimentos e exames, que ajudam os profissionais de saúde – em geral urologistas – a confirmar a presença das pedras, determinar o tamanho, a localização e avaliar os danos que elas podem causar. 

A seguir, listamos os principais métodos usados para diagnosticar cálculos ureterais.

1. Exame clínico

O médico realizará um histórico médico detalhado e fará perguntas sobre os sintomas do paciente, como dor abdominal, dor lombar, sangue na urina e outros sintomas relacionados às pedras.

Além disso, é comum que o médico pressione suavemente a área abdominal ou lombar – ou dê leves batidas nessas regiões – para verificar a presença de dor ou sensibilidade.

A natureza e a localização da dor relatada pelo paciente podem fornecer pistas importantes para o diagnóstico.

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2. Exames de imagem

Exames de imagem são frequentemente usados para detectar e localizar pedras nos rins e ureteres. Os principais exames incluem:

Ultrassonografia: A ultrassonografia ou ecografia é um dos exames mais solicitados pelos médicos para avaliar esse tipo de condição, sendo indicada a ecografia de rins e vias urinárias, que avalia todo o trato urinário do(a) paciente e ajuda na detecção de pedras, além de investigar possíveis alterações anatômicas que favoreçam esse tipo de problema.

Tomografia computadorizada (TC): A TC é um dos métodos mais precisos para identificar cálculos ureterais. Ela cria imagens detalhadas do trato urinário e pode determinar o tamanho e a localização das pedras.

Radiografia: A radiografia simples do abdômen , pode ajudar a identificar pedras radiopacas (que aparecem na radiografia) nos rins e ureteres.

Urografia excretora: Esse é um exame de raios-X especial,, que envolve a administração de um contraste por via intravenosa para visualizar o trato urinário e identificar obstruções causadas por pedras.

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3. Análise de urina

A análise laboratorial de uma amostra de urina pode identificar a presença de sangue na urina (hematúria) e determinar se há infecção do trato urinário, o que pode estar relacionado às pedras.

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4. Exames de sangue

Os exames de sangue, como dosagem de creatinina e ureia, podem avaliar a função renal e determinar se os rins estão afetados pela presença das pedras.

O diagnóstico de cálculos ureterais é fundamental para determinar o tratamento adequado. Com base nos resultados dos exames, o médico pode decidir se é necessário tratamento imediato, como a remoção da pedra, ou se o paciente pode ser monitorado para ver se a pedra passará por conta própria.

Quais os melhores tratamentos para cálculos ureterais 

O tratamento dos cálculos urinários depende de vários fatores, incluindo o tamanho e a localização da pedra, a gravidade dos sintomas e a saúde geral do paciente. Existem diferentes abordagens para o tratamento de cálculos ureterais, e o médico selecionará a opção mais adequada para cada caso. 

Aqui estão os principais tratamentos:

Observação e hidratação

Muitos cálculos ureterais pequenos podem passar naturalmente pelo trato urinário, sem a necessidade de intervenção médica. O médico pode recomendar hidratação adequada e analgésicos para aliviar a dor enquanto a pedra é expelida. 

Durante esse período, o paciente é monitorado para garantir que a pedra seja eliminada.

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Litotripsia extracorpórea por ondas de choque (LEOC)

 A LEOC é um procedimento não invasivo no qual ondas de choque são direcionadas para a pedra, fragmentando-a em pedaços menores que podem ser eliminados pela urina. Essa abordagem é adequada para cálculos de tamanho médio.

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Ureteroscopia

A ureteroscopia é um procedimento endoscópico no qual um tubo fino e flexível (ureteroscópio) é inserido no ureter para visualizar e remover a pedra. É uma opção eficaz para pedras maiores ou que não podem ser tratadas com LEOC.

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Cirurgia treteral

Em casos raros, pedras muito grandes ou pedras que não podem ser tratadas com outros métodos podem exigir cirurgia para remoção. A cirurgia pode envolver a incisão do ureter (ureterotomia) para acessar e retirar a pedra.

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Stent ureteral

Às vezes, um stent ureteral (um tubo flexível) é colocado temporariamente no ureter para aliviar a obstrução causada pela pedra e permitir o fluxo de urina. Isso é frequentemente feito antes de outros procedimentos para evitar complicações.

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Tratamento médico

Em casos de infecção do trato urinário ou dor intensa, o médico pode prescrever antibióticos para tratar a infecção e analgésicos para aliviar a dor.

A escolha do tratamento depende da avaliação clínica individual e da situação do paciente. É importante discutir com o médico as opções disponíveis, os riscos e benefícios de cada tratamento, além do plano adequado para o caso específico. 

Em geral, a grande maioria das pedras ureterais pode ser tratada de forma eficaz com procedimentos minimamente invasivos ou observação cuidadosa.

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Insuficiência cardíaca (coração fraco): o que é, seus riscos, sintomas e tratamentos

Falta de ar, inchaço nas pernas e pés, falta de energia e sensação de cansaço: esses e muitos outros são sintomas típicos da insuficiência cardíaca, popularmente conhecida como coração fraco.

Problema que afeta mais de 2 milhões de brasileiros, com 240 mil novos casos por ano, e que é uma das principais causas de óbitos no mundo todo.

Confira a seguir as informações mais importantes sobre insuficiência cardíaca (coração fraco): o que é, seus riscos, sintomas e tratamentos!

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O que é insuficiência cardíaca (coração fraco)?

A insuficiência cardíaca – ou simplesmente coração fraco – é uma condição médica crônica (ou seja, sem cura) que faz com que o coração não consiga bombear sangue suficiente para atender às necessidades do corpo. 

Na verdade, a insuficiência não é o problema original, mas uma consequência de outras condições que tiram a eficiência do coração em realizar seu trabalho.

O coração é um órgão muscular que atua como uma bomba para fornecer sangue oxigenado e nutrientes para todas as partes do corpo e, quando não consegue desempenhar essa função adequadamente, os órgãos e tecidos do corpo não recebem a quantidade adequada de sangue, oxigênio e nutrientes, o que pode resultar em uma série de sintomas e complicações.

Existem duas principais categorias de insuficiência cardíaca:

  • Insuficiência cardíaca sistólica: nesta categoria, ocorre uma enfraquecimento do músculo cardíaco, que acaba não conseguindo contrair com a eficiência esperada em cada batimento cardíaco. Isso provoca uma redução na quantidade de sangue bombeada para o corpo.
  • Insuficiência cardíaca diastólica: Já neste outro tipo, o músculo do coração se torna mais rígido e não relaxa adequadamente entre os batimentos cardíacos. Isso torna mais difícil para o coração encher-se de sangue, antes de cada contração.

Veja também: Ataque cardíaco: sinais e como evitar?

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Quando suspeitar de insuficiência cardíaca? Quais os sintomas de coração fraco?

Os sintomas da insuficiência cardíaca podem variar e até se confundir com outras condições, por isso o ideal é buscar uma avaliação médica com o cardiologista para uma avaliação especializada.

Mas, a título de informação, os sintomas mais comuns do coração fraco incluem:

  • Falta de ar (dispneia) ao realizar atividades físicas ou mesmo em repouso.
  • Fadiga ou fraqueza.
  • Inchaço (edema) nos tornozelos, pernas, abdômen ou região lombar.
  • Retenção de líquidos.
  • Tosse persistente, especialmente à noite.
  • Batimentos cardíacos irregulares ou acelerados.

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O que pode deixar o coração fraco? Quais as causas?

Como dito no início, a insuficiência cardíaca não é a causa, mas o efeito ou a consequência de diversas outras condições, como:

  • doenças cardíacas congênitas (de nascimento);
  • doença arterial coronariana;
  • hipertensão arterial;
  • doenças valvulares cardíacas, entre outras. 

Aliado a isso, alguns fatores de risco podem contribuir para que o problema se instale, como:

  • tabagismo;
  • obesidade;
  • diabetes;
  • histórico familiar de doenças cardíacas, entre outros.

Veja também: Dor no pulmão: o que pode ser?

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Coração fraco é perigoso? Quais os riscos?

A insuficiência cardíaca é uma condição médica crônica (sem cura), que pode evoluir para diversos riscos e complicações, se não for controlada e tratada corretamente e no tempo certo. 

Alguns dos principais riscos e complicações da insuficiência cardíaca incluem:

Piora dos sintomas

A insuficiência cardíaca pode progredir ao longo do tempo, resultando em sintomas mais graves. Isso pode incluir uma maior falta de ar, fadiga, inchaço nas pernas e tornozelos, e um maior comprometimento da capacidade de realizar atividades físicas.

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Hospitalizações frequentes

Pessoas com insuficiência cardíaca não controlada têm maior probabilidade de serem hospitalizadas com frequência, devido a descompensações agudas da condição, como edema pulmonar (acúmulo de líquido nos pulmões) ou insuficiência cardíaca congestiva.

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Arritmias cardíacas

A insuficiência cardíaca pode predispor o paciente a desenvolver arritmias cardíacas, como fibrilação atrial, que podem aumentar o risco de acidente vascular cerebral (AVC) ou outros eventos cardiovasculares.

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Trombose e embolia

A estase sanguínea (redução do fluxo sanguíneo) causada pelo enfraquecimento do coração pode aumentar o risco de formação de coágulos sanguíneos nas câmaras cardíacas, que podem se soltar e causar embolia pulmonar ou acidente vascular cerebral.

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Danos em outros órgãos

A baixa perfusão sanguínea resultante da insuficiência cardíaca pode afetar outros órgãos, como rins e fígado, levando a disfunções e complicações em sistemas múltiplos do corpo.

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Cardiomiopatia dilatada

Em alguns casos, a insuficiência cardíaca pode levar ao alargamento das cavidades cardíacas (cardiomiopatia dilatada), o que piora a função cardíaca e pode exigir tratamentos mais agressivos, como transplante cardíaco.

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Morte súbita

Pessoas com insuficiência cardíaca têm um risco aumentado de morte súbita devido a arritmias graves. Isso pode ocorrer em casos mais avançados da doença.

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Piora da qualidade de vida

Os sintomas da insuficiência cardíaca, como falta de ar e fadiga, podem limitar significativamente a qualidade de vida do paciente, tornando difícil a realização de atividades diárias e a participação em atividades sociais.

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Quais exames investigam coração fraco? Como é feito o diagnóstico?

A investigação e o diagnóstico da insuficiência cardíaca envolvem uma série de exames e testes para avaliar a função cardíaca, identificar as possíveis causas e determinar a gravidade da condição. 

A primeira avaliação é mesmo o exame físico, quando o cardiologista avalia os sintomas do paciente, como auscultar o coração e os pulmões em busca de anormalidades, verificar a pressão arterial e verificar sinais de inchaço nos tornozelos, pernas e abdômen.

Apenas após a avaliação do paciente é que o cardiologista poderá definir a linha de investigação e, assim, os exames para aquele caso. Mas, os principais exames usados para investigar quadros de insuficiência cardíaca incluem:

Ecocardiograma

Este é um exame de ultrassom que fornece imagens detalhadas do coração, incluindo seu tamanho, função, válvulas e movimento das paredes cardíacas. É um dos exames mais importantes para o diagnóstico e avaliação da insuficiência cardíaca.

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Radiografia de tórax

Uma radiografia de tórax pode fornecer informações sobre o tamanho do coração, a presença de congestão pulmonar e outras anormalidades.

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Eletrocardiograma (ECG)

O ECG registra a atividade elétrica do coração e pode ajudar a identificar ritmos cardíacos anormais, como arritmias, e avaliar se houve danos ao músculo cardíaco.

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Exames de sangue

Os exames de sangue podem ajudar a identificar possíveis causas da insuficiência cardíaca, como níveis elevados de enzimas cardíacas (troponina) ou BNP (peptídeo natriurético do tipo B), que são marcadores de estresse cardíaco.

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Teste ergométrico (teste de esforço)

Este teste – geralmente realizado em esteira ergométrica – monitora a resposta do coração ao exercício físico e pode revelar anormalidades no ritmo cardíaco ou na pressão arterial durante o esforço.

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Holter de 24 horas

Um dispositivo portátil registra continuamente a atividade elétrica do coração ao longo de 24 horas, permitindo a detecção de arritmias intermitentes.

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Ressonância magnética cardíaca

A ressonância pode fornecer imagens mais detalhadas do coração e é útil para avaliar a função cardíaca, identificar áreas de cicatrização e determinar a causa da insuficiência cardíaca.

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Tomografia computadorizada cardíaca

A tomografia computadorizada cardíaca pode ser usada para avaliar as artérias coronárias, a anatomia cardíaca e a função cardíaca.

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Cateterismo cardíaco

Um cateter é inserido em uma artéria para avaliar a pressão no coração e nas artérias pulmonares, bem como para identificar bloqueios nas artérias coronárias.

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Quais os tratamentos para a insuficiência cardíaca?

Como a insuficiência cardíaca é uma condição que, uma vez instalada, não há como ser revertida, os tratamentos visam principalmente aliviar os sintomas, melhorar a função cardíaca e evitar complicações

Entre as principais medidas que podem ser adotadas, estão:

  • Mudanças no estilo de vida, como dieta equilibrada e exercícios regulares;
  • Controlar a pressão arterial;
  • Fazer uso correto dos medicamentos prescritos pelo cardiologista.
  • Em casos mais graves, pode ser necessário o uso de dispositivos médicos, como marcapassos e desfibriladores.

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Já em casos extremos, quando os tratamentos anteriores não foram eficazes, ou quando há algum outro problema que precise ser tratado, pode ser indicada uma cirurgia cardíaca, que podem ser de diversos tipos, como:

  • Revascularização miocárdica (cirurgia de ponte de safena ou ponte de artéria mamária) – Usada para tratar a insuficiência cardíaca causada por doença arterial coronariana. Durante essa cirurgia, os cirurgiões criam novas vias de circulação sanguínea para o músculo cardíaco, contornando as artérias coronárias bloqueadas ou estreitadas com enxertos de veias ou artérias, o que melhora o fluxo sanguíneo para o músculo cardíaco.
  • Reparação (ou substituição valvular) – Nos casos em que a insuficiência cardíaca é causada por doenças valvulares, como estenose aórtica ou insuficiência mitral, a cirurgia pode ser realizada para reparar a válvula existente ou substituí-la por uma prótese valvular.
  • Dispositivos de assistência ventricular (DAV) – Para pacientes com insuficiência cardíaca avançada, que não respondem bem a outras terapias, os DAVs podem ser implantados para ajudar o coração a bombear sangue de maneira mais eficaz. Existem dispositivos temporários e permanentes disponíveis.

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Quando é necessário transplante cardíaco?

Quando nem mesmo um procedimento cirúrgico é capaz de trazer uma boa qualidade de vida para o paciente, a última opção passa a ser o transplante cardíaco, como foi o caso do apresentador Fausto Silva, o Faustão.

Isso envolve a substituição do coração doente por um coração saudável de um doador compatível. No entanto, a disponibilidade de órgãos doadores é limitada, e os pacientes passam por rigorosa avaliação para determinar a elegibilidade para o transplante.

É importante ressaltar que a decisão de realizar a cirurgia em casos de insuficiência cardíaca é complexa e depende de muitos fatores, incluindo a causa da insuficiência cardíaca, a gravidade da condição, a idade e a saúde geral do paciente, entre outros. 

Além disso, a cirurgia cardíaca envolve riscos e complicações, e os benefícios devem ser cuidadosamente avaliados em relação aos riscos.

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Reposição hormonal na menopausa: vale a pena fazer?

Dúvida frequente no universo feminino, a reposição hormonal na menopausa não é vista com unanimidade. Sendo assim, enquanto algumas mulheres recorrem ao método, outras buscam alternativas para evitá-lo.

Sabendo de todo esse cenário, que gera dúvidas e debates, elaboramos esse conteúdo para que você entenda quais são os benefícios e malefícios da reposição hormonal e em quais ocasiões ela é indicada. 

Boa leitura!

Por que a reposição hormonal divide opiniões?

A reposição hormonal na menopausa divide opiniões por conta dos efeitos colaterais que podem aparecer em mulheres que optam por sua realização.

Inclusive, a maior propagação de informações sobre a existência desses efeitos no corpo fez com que muitas mulheres na menopausa deixassem de procurar tratamento.

Dado comprovado por uma pesquisa desenvolvida pela Unicamp que, de 2003 a 2018, notou uma queda de 37% para 19,5% nas mulheres que já realizaram ou realizam a reposição hormonal.

A orientadora da pesquisa, Lucia Costa-Paiva, admite que essa divisão de opiniões aconteceu por conta da prescrição de maneira liberal dos hormônios no começo do século, o que fez crescer os casos de mulheres que apresentavam efeitos colaterais durante a reposição hormonal.

No entanto, quando bem indicada, a reposição hormonal pode ter muitos benefícios, que melhoram a qualidade de vida da mulher. Para isso, é necessário realizar uma avaliação médica individualizada e criteriosa.

Reposição hormonal na menopausa e seus efeitos colaterais

Dentre os efeitos colaterais que podem ser ocasionados pela reposição hormonal na menopausa, em pessoas com predisposição a eles, estão:

  • Aumento do risco de câncer de endométrio e mama. 
  • Acidente vascular cerebral (derrame).
  • Infarto.

O risco de câncer de endométrio (camada que reveste o útero internamente e se descama com a menstruação) , se eleva por conta da reposição isolada  do estrogênio, um dos hormônios que a mulher passa a produzir em menor quantidade ao entrar no climatério. E essa administração por muito tempo pode acabar por aumentar a chance de câncer endometrial. 

Para coibir as chances de desenvolvimento deste tipo de câncer, outro hormônio é receitado junto ao estrogênio, a progesterona.  

Porém, o uso prolongado do estrogênio junto à progesterona pode aumentar as chances de desenvolvimento de câncer de mama, AVC e infarto em pacientes com histórico familiar, e também se usados após a janela de oportunidade, ou seja, dez anos após a menopausa, ou após os 60 anos. 

Veja também: Ataque cardíaco: sinais e como evitar?

Para as mulheres que, por algum motivo, passam pelo climatério e pela menopausa e não possuem mais o útero, o uso da progesterona não é necessário, apenas o do estrogênio, baixando os riscos para esses problemas.

Nos casos em que o uso combinado dos dois hormônios é prescrito, alguns cuidados podem reduzir as chances do aparecimento dos efeitos colaterais:

  • Prescrição médica e individual, considerando todo o histórico da paciente.
  • Realização da reposição hormonal na menopausa por, no máximo, 5 anos.
  • Evitar iniciar a reposição após mais de 5 anos da entrada na menopausa devendo ser evitada após mais de 10 anos. Tendo em vista que quanto mais distante da entrada na menopausa, maiores as chances de desenvolvimento dos efeitos colaterais.
  • Utilização preferencial do estrogênio natural (valerianato de estradiol ou estradiol) e progesterona micronizada.

A avaliação e prescrição individual é fundamental para evitar problemas maiores, principalmente em mulheres que já tiveram as seguintes doenças e estão no grupo em que a reposição hormonal na menopausa é contraindicada:

  • Câncer de mama.
  • Câncer de endométrio.
  • Problemas tromboembólicos, como AVC e infarto.

Veja também: Dor no pulmão: o que pode ser?

Quais são os benefícios da reposição hormonal na menopausa?

Mesmo com a preocupação gerada pelo desenvolvimento dos efeitos colaterais, a reposição hormonal na menopausa ainda é indicada pelos médicos justamente por conta de seus benefícios, que são:

  • Minimiza as ondas de calor.
  • Combate o ressecamento vaginal.
  • Melhora a incontinência urinária e infecções urinárias de repetição. 
  • Reduz as mudanças de humor.
  • Retarda o processo de envelhecimento.
  • Garante uma melhor saúde do coração.
  • Reduz o desenvolvimento da osteoporose, uma das possíveis consequências da baixa produção do estrogênio.

Descubra quais são os exames que fazem parte do check-up após a menopausa

Quando a reposição hormonal é indicada?

Agora que você já conhece os riscos e os benefícios da reposição hormonal, também possui mais base para saber se ela vale a pena ou não.

Os médicos resolvem essa equação da seguinte maneira, indicam a reposição hormonal apenas para mulheres que apresentem sintomas moderados e graves do climatério.

Considerando os potenciais efeitos colaterais, a terapia é direcionada a quem a falta dos hormônios geram condições que atrapalham o dia a dia e interferem no bem-estar.

Veja também: Exames para menopausa: um guia completo!

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Como funciona a reposição hormonal na menopausa?

Etapa presente na vida de toda a mulher, a menopausa representa o fim dos ciclos menstruais por conta da diminuição na produção de hormônios, sendo geralmente precedida de um período com sintomas como ondas de calor, cansaço, queda da libido, entre outros.

Porém, além desses sintomas, a baixa na produção dos hormônios pode acarretar outros problemas mais graves, que podem estar ligados inclusive à saúde cardiovascular, fazendo com que a reposição hormonal na menopausa seja um dos caminhos para aumentar a qualidade de vida e melhorar a saúde.

Sabendo disso, elaboramos esse conteúdo para que você entenda como esse procedimento funciona e quais são as suas contraindicações. 

Boa leitura!

O que é a reposição hormonal na menopausa?

A reposição hormonal da menopausa, também conhecida também como TRH, é um tipo de tratamento que visa repor especialmente dois hormônios que a mulher deixa de produzir ao entrar na menopausa: o estrogênio e a progesterona.

Esse tratamento visa diminuir os sintomas da menopausa que podem atrapalhar a qualidade de vida da mulher e reduzir o risco de problemas de saúde – às vezes graves – por conta da baixa produção desses hormônios.

Uma das doenças ligadas à baixa produção de estrogênio é a osteoporose, já que esse hormônio é responsável por levar o cálcio para dentro dos ossos e por melhorar a absorção do cálcio pelo corpo.

Vale ressaltar que esse tipo de tratamento deve sempre ser conduzido por um médico especializado nesse tipo de terapia, geralmente ginecologistas e endocrinologistas.

É importante lembrar, também, que cada tratamento é único, ou seja, a prescrição médica considera fatores como a idade da mulher, quais são os sintomas que ela está apresentando e por quanto tempo a reposição acontecerá. 

Por isso, evite “copiar” tratamentos feitos por amigas, conhecidas ou pessoas que relatam suas experiências na internet, devido ao risco de alterar negativamente seu eixo hormonal, além de aumentar o risco de questões como trombose, câncer ou AVC.

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A menopausa pode afetar a tireoide?

Como funciona a reposição hormonal na menopausa?

O tratamento de reposição hormonal na menopausa é realizado principalmente de 2 maneiras:

  • Via oral: através do uso de comprimidos.
  • Via percutânea: a partir do uso de adesivos colados na pele ou cremes vaginais.

Já os hormônios a serem repostos e o que estará contido nos medicamentos depende de algumas condições.

A reposição hormonal com estrogênio e progesterona costuma ser indicada para mulheres que ainda possuem útero. Já a terapia apenas com estrogênio é indicada para mulheres que precisaram retirar esse órgão, por conta de alguma alteração de saúde.

Para casos mais leves, a reposição natural através do uso de fitoterápicos ou plantas, como a amora negra e a salva, também pode ser uma alternativa, a depender da forma de tratamento do médico-assistente.

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Quando não é recomendada a reposição hormonal na menopausa?

Algumas condições devem ser observadas para que a reposição hormonal na menopausa seja indicada, sendo geralmente contraindicada em mulheres com:

  • Câncer de mama.
  • Câncer de endométrio.
  • Doenças cardiovasculares pré-existentes, como infarto e AVC.
  • Lúpus.
  • Doença coronariana.
  • Alterações na coagulação do sangue.

Também é importante frisar que a reposição hormonal não é indicada para mulheres que apresentam sintomas leves da menopausa e conseguem levar sua vida sem maiores incômodos, devido ao custo-benefício desse tipo de tratamento.

Mulheres que já entraram na menopausa há mais de 10 anos ou possuem mais de 60 anos de idade também devem ter a indicação avaliada com mais critério.

Veja também: Dor no pulmão: o que pode ser?

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Neste artigo vimos como funciona a reposição hormonal na menopausa, com suas indicações, riscos e contraindicações. Trata-se de uma alternativa que pode melhorar – e muito – a saúde e qualidade de vida das mulheres nessa fase, mas que deve ser conduzida sempre por um médico especializado na área.

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Climatério: o que é e como diminuir os sintomas

Você sabe qual é a diferença entre menopausa e climatério? Apesar de muitos pensarem que os dois nomes se referem à mesma condição, eles designam momentos diferentes.

Pensando nisso, elaboramos esse conteúdo para que você entenda o que é essa fase da vida da mulher, quais são os sintomas do climatério e qual é o tratamento indicado para diminuir seus sintomas. 

Boa leitura!

O que é o climatério?

O climatério é o período de vida da mulher que indica a transição da fase reprodutiva para a não reprodutiva, ocasionada pela diminuição progressiva da produção de alguns hormônios, como progesterona, estrogênio e testosterona (sim, mulheres também têm testosterona!). 

A condição surge em mulheres por volta dos 40 anos e pode se estender até por volta dos 50 anos de idade, que é quando os ovários vão gradualmente parando de produzir esses hormônios, gerando inúmeras alterações tanto no corpo quanto na saúde da mulher, como veremos adiante.

Quais são os sintomas do climatério?

O climatério pode ser percebido e diagnosticado principalmente por seus sintomas, que são:

  • Irregularidades na menstruação;
  • Falta de desejo sexual;
  • Alterações bruscas de humor;
  • Ondas de calor repentinas;
  • Secura vaginal, podendo gerar coceira;
  • Diminuição do tamanho dos seios;
  • Dor nas articulações.

Além da observação dos sintomas, o diagnóstico pode ser confirmado através da análise da taxa de produção dos hormônios.

Vale lembrar que cada mulher é única e, por isso, a manifestação desses sintomas pode ocorrer de formas diferentes, com maior ou menor intensidade, ou ainda nem ocorrer, no caso de algumas mulheres.

Veja também: Exames imprescindíveis para a saúde da mulher (em todas as idades)

Climatério e menopausa são a mesma coisa?

Apesar de ainda gerar dúvida em muitas pessoas, o climatério e a menopausa não são a mesma coisa.

O climatério diz respeito ao período – de anos – em que o corpo da mulher vai deixando de produzir certos hormônios e, por conta disso, pode apresentar inúmeras alterações físicas e emocionais.

Já a menopausa é o momento da interrupção dos ciclos menstruais, diagnosticada geralmente após um período de 12 meses sem novos ciclos. 

Veja também: Check-up após a menopausa: 6 exames que não podem faltar

Como diminuir os sintomas do climatério?

Apesar de não ser considerada uma doença, e sim uma questão natural que todas as mulheres que chegarem a uma determinada idade irão enfrentar, os sintomas do climatério podem acabar interferindo na qualidade de vida.

Nesse caso, algumas ações podem ser tomadas para diminuir esse desconforto, como:

  • Manter o acompanhamento regular com o ginecologista, para monitorar as mudanças hormonais e, se for o caso, serem adotadas medidas clínicas, como a reposição hormonal.
  • Manter hábitos saudáveis através de uma dieta equilibrada e a prática de atividades físicas.
  • Aumentar o consumo de água, para suavizar o ressecamento articular, das articulações e a lubrificação vaginal.
  • Usar roupas leves e procurar estar em ambientes arejados, no caso de sintomas como ondas de calor.
  • Tomar banhos de sol para prevenir a perda de cálcio e a osteoporose, problema comum nessa fase.
mulher se preparando para caminhar

Como é feito o tratamento?

Vale dizer que o climatério não é uma doença, mas uma das fases naturais da vida da mulher e, portanto, não deve ser encarado como um problema. A importância do acompanhamento médico está no sentido de garantir a saúde e a qualidade de vida da mulher nessa fase e ao longo de toda a vida.

Para isso, é fundamental que a mulher busque a orientação de um(a) ginecologista, que vai avaliar a necessidade de se fazer a reposição hormonal ou de simplesmente adotar melhores hábitos de vida, como vimos acima.

O tratamento médico em geral consiste em proteger a mulher dos possíveis riscos que se elevam nessa fase, como a fragilidade dos ossos, riscos cardiovasculares, desconfortos no dia a dia, melhora da libido. Nesse sentido, cada sintoma terá uma abordagem específica, de acordo com as necessidades de cada paciente.

No caso da reposição hormonal, essa medida, muitas vezes, é suficiente para suavizar todos os sintomas associados ao climatério, já que foi justamente a baixa hormonal que os provocou.

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Um dos principais riscos associados ao climatério é a osteoporose e, para isso, o exame de densitometria óssea é o mais importante.

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Principais diferenças entre trombose e varizes

Você já ouviu alguém falar que tromboses e varizes são condições semelhantes? 

Apesar de serem ocasionadas por situações diferentes, ambas afetam a mesma região do corpo e comprometem a circulação do sangue.

Para que não haja mais confusão, neste artigo você vai entender quais são as diferenças entre trombose e varizes, quais as semelhanças, como identificar cada uma delas e quando você deve procurar ajuda médica especializada. 

Boa leitura!

Trombose e varizes: o que são?

A trombose é uma doença causada por um trombo, que é quando um coágulo de sangue se forma dentro de uma veia ou artéria, interferindo na passagem do restante do sangue.

Caso esse coágulo se mexa, circulando pelo corpo e mudando de lugar, a pessoa estará em um quadro de embolia, condição considerada gravíssima se atingir órgãos vitais, como o coração, o pulmão e o cérebro.

Já as varizes, diferente do que muitas pessoas imaginam, não são ocasionadas pela obstrução das veias, mas sim por conta de sua dilatação.

Com o passar da vida, as veias naturalmente perdem a sua elasticidade. Com isso, elas começam a se dilatar e as válvulas não se fecham mais eficientemente, dificultando o bombeamento do sangue até o coração e causando mais dilatação.

Essa dilatação das veias faz com que parte do sangue, que não foi bombeado, fique estagnado, gerando a aparência conhecida das varizes.

Confira nesse artigo o que pode acontecer se você não tratar as varizes:

O que acontece se eu não tratar as varizes?

Principais diferenças entre trombose e varizes

Agora que você já conhece melhor as duas condições, confira quais as principais diferenças entre e trombose varizes:

1. Origem

Como você viu, a trombose se origina de um coágulo sanguíneo que se forma na veia, já as varizes têm como sua origem a dilatação das veias.

Principais diferenças entre trombose e varizes
Trombose: formação de um coágulo dentro de um vaso sanguíneo
Principais diferenças entre trombose e varizes
Varizes: veias dilatadas e tortuosas

2. Sintomas

As varizes podem se apresentar da seguinte maneira:

  • Aparição das veias na pele;
  • Ardência na região;
  • Sensações de desconforto;
  • Dormência.

Já o portador de trombose, sente e apresenta os seguintes sintomas:

  • Inchaço repentino na região do trombo;
  • Vermelhidão do membro;
  • Dor ao apalpar a região.

Se você possui histórico de trombose na família ou apresentar alguns dos sintomas, o ideal é consultar um médico para avaliar o seu caso, realizar o diagnóstico e indicar o tratamento adequado.

3. Risco a saúde

Uma das principais diferenças entre trombose e varizes é o nível de risco à saúde que elas trazem.

O trombo deve ser tratado com seriedade desde o seu surgimento, pois a trombose tem potencial para levar uma pessoa à morte pelo risco de embolia produzido por ela.

Já as varizes são capazes de diminuir bastante a qualidade de vida e, quando surgem, são muitas vezes – e erroneamente – consideradas apenas um problema estético. 

Mas não se engane: as varizes favorecem a formação dos coágulos que podem evoluir para trombose e até embolia pulmonar.

A indicação é fazer o acompanhamento clínico e tratar as varizes, principalmente nos casos avançados, para reduzir o risco dela levar a uma trombose.

Principais relações entre trombose e varizes

A trombose e as varizes também apresentam algumas semelhanças, confira alguma delas:

Veias

Tanto as varizes quanto a trombose aparecem nos vasos sanguíneos, principalmente as veias. A trombose também pode acometer as artérias, gerando um risco grave para a saúde do coração.

Região afetada

Além de surgirem principalmente nas veias, as duas condições também acabam aparecendo principalmente nas pernas.

Isso ocorre por conta do tamanho dos membros inferiores, que ocupam uma grande parte do corpo humano. O trabalho que o coração tem para bombear sangue deles é mais difícil do que do braço, por exemplo.

Varizes podem ocasionar trombose

Como você já viu, varizes e tromboses não estão distantes, já que uma variz pode acabar ocasionando uma trombose. A dilatação da veia faz com que a circulação sanguínea seja mais lenta.

Se essa lentidão chegar a um nível extremo, ela pode fazer com que o sangue coagule, formando um trombo.

Veja também: Glicose alta: causas, sintomas e como controlar

Quando procurar um cardiologista

As doenças cardiovasculares costumam apresentar sintomas que, muitas vezes, passam despercebidos.

Casos graves de trombose e complicações com varizes podem acabar afetando o coração, levando a um infarto, por conta disso é indicado que o paciente procure um cardiologista para avaliar a situação.

Se o seu check-up vascular não está em dia, principalmente se você já foi vítima da COVID-19, marque a sua consulta na Viver, a clínica mais preparada de Brasília para cuidar da sua saúde.

Caso a condição não apresente grandes riscos para o coração, o cardiologista indicará um angiologista, médico especializado em operações cardiovasculares, para dar procedimento a sua remoção.

Quais os sintomas de infarto em mulheres e homens?

Você sabia que os sintomas de infarto em mulheres e homens podem ser diferentes?

Isso acontece porque o perfil cardíaco de cada um possui diferenças, tanto funcionais como anatômicas. Por exemplo, as artérias delas são 15% mais estreitas em comparação às deles. Além disso, o coração feminino bate até 10% mais rápido do que o masculino.

Mas, mesmo assim, elas possuem um risco menor de infarto, principalmente antes da menopausa, o que faz com que os sintomas não sejam tão valorizados, o que é um erro.

Vale ressaltar que o infarto pode atingir pessoas de qualquer idade e gênero. Por isso, é preciso se informar bem em relação aos sinais. 

Por isso, listamos neste artigo as principais diferenças nos sintomas de infarto em mulheres e homens.

Os sintomas de infarto em mulheres e homens

Como mencionamos, os sintomas de infarto podem variar, dependendo do gênero. Nas mulheres, os sinais tendem a ser mais brandos e até confundidos com outras condições. 

Porém, apesar das diferenças, ainda existem indícios que são comuns aos dois. 

Sintomas de infarto mais comuns nos homens

Geralmente, esses sintomas surgem ou se intensificam após a realização de algum esforço físico, por menor que seja. Os principais costumam ser:

  • Dor forte no lado esquerdo do peito, que pode atingir outras áreas, como braço e costas.
  • Náuseas e enjoo.
  • Tontura.
  • Respiração acelerada ou dificuldade para respirar.
  • Suor frio.
  • Palidez.
  • Dor no estômago, braços e mandíbula.
  • Tontura.
  • Dificuldade para respirar e para dormir.

👉 Leia também:

Artrite reumatoide: causas, sintomas e tratamentos modernos!

Quais as principais causas de dor no estômago?

Sintomas de infarto mais comuns em mulheres

As mulheres possuem um risco menor de infarto durante a vida, mas isso muda após a menopausa.

Com a chegada desse período, há uma diminuição dos níveis de estrogênio, um hormônio que facilita a circulação do sangue. Então, as artérias – que já são mais estreitas – podem ficar sobrecarregadas, o que aumenta o risco de infarto e outros problemas circulatórios, como a trombose.

Por isso, é preciso se atentar aos sintomas de infarto em mulheres que são:

  • Sensação de mal-estar.
  • Batimentos cardíacos acelerados.
  • Dor ou sensação de peso em um dos braços.
  • Cansaço excessivo.
  • Desconforto na garganta ou no queixo.
  • Dor no estômago.

As principais características nos sintomas das mulheres é que ocorrem de forma menos intensa que nos homens, e também não são tão específicos como neles, o que pode dificultar o diagnóstico correto.

Além disso, podem surgir a qualquer momento e com sinais variados em diferentes momentos.

Veja também: Glicose alta: causas, sintomas e como controlar

O que fazer em caso de suspeita de infarto?

Agora que você já sabe quais são os sintomas de infarto em mulheres e homens e estará mais alerta para esses sinais, é também muito importante saber o que fazer nessas circunstâncias.

🚨 Como o infarto é uma condição de emergência, caso haja essa suspeita o ideal é entrar em contato, o mais rápido possível, com SAMU (192) ou os bombeiros (193). Caso o resgate indique que levará mais de 20 minutos para chegar ao local, o melhor é levar a vítima para o serviço de emergência mais próximo.

É importante ressaltar que o paciente não deve realizar nenhum esforço físico no trajeto, devendo permanecer em completo repouso. 

E quais os cuidados preventivos?

Já falando em prevenção, o indicado é que pacientes com histórico familiar de infarto realizem check-ups cardíacos com frequência regular, o que inclui a consulta com o cardiologista e os exames indicados.

A população em geral também deve ter os cuidados com o coração como foco de sua atenção, mantendo os cuidados indicados, como uma alimentação saudável e equilibrada, atividades físicas regulares e evitar o estresse crônico.

Além disso, mesmo quem não pertence a grupos de risco para doenças cardíacas, deve fazer visitas regulares ao cardiologista, ao longo de toda a vida, reforçando esses cuidados após os 40 anos.

Confira, neste artigo, os principais sinais que indicam que é hora de procurar um cardiologista!

 

Exames para o coração? Procure a Clínica Viver!

Esperamos que, com as informações deste artigo, esteja mais clara a diferença nos sintomas de infarto em mulheres e homens.

Como dissemos ao longo do tempo, os cuidados com a saúde do coração precisam fazer parte de sua rotina, desde seus hábitos diários quanto a regularidade nas consultas e exames cardiológicos, especialmente após os 40 anos.

Nessa hora, considere a Clínica Viver como sua melhor opção em exames e consultas cardiológicas!

Somos referência em Brasília em exames de imagem e oferecemos aos nossos pacientes tecnologia de ponta, em um ambiente confortável e acolhedor.

Além disso, aqui todos os exames são realizados por médicos, garantindo assim mais segurança, com a entrega de resultados no menor tempo possível. 

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Quando devo fazer minha primeira mamografia?

A mamografia é o principal exame de rastreamento  usado para identificar o câncer de mama. Ela é extremamente importante porque permite a geração de imagens detalhadas e de qualidade para a análise médica, identificando nódulos a partir de 2 milímetros de diâmetro.

Para a realização do exame do exame, é utilizado o raio x  por meio do mamógrafo, sendo necessária uma compressão para espalhamento das estruturas. Apesar de ser apontado como desconfortável, o procedimento demora apenas de 5 a 10 minutos para ser realizado.

Segundo o Inca (Instituto Nacional de Câncer), a mamografia é o único exame cuja aplicação em programas de rastreamento apresenta redução comprovada na mortalidade por câncer de mama. Não tem como negar a importância da mamografia, mas qual a idade certa para realizar a primeira mamografia? Acompanhe!

Quem deve realizar a mamografia?

De maneira geral, a mamografia deve estar inclusa no check up anual de mulheres a partir dos 40 anos, segundo a Sociedade Brasileira de Mastologia. Entretanto, em outros casos pode ser necessário realizar o exame. Confira:

  • Histórico de câncer de mama na família (grupo de risco): caso a pessoa possua histórico na família (principalmente em mãe, avó ou irmã), o exame deve começar a ser realizado a partir dos 35 anos.
  • Suspeita de alguma doença: os médicos podem recomendar a mamografia para quem já se submeteu a outro exame, sendo necessário um resultado mais preciso.

Fora os casos apontados, pacientes acima de 70 anos devem alinhar com o médico a frequência em que o exame é indicado. Além disso, quem tiver em algum grupo de risco pode precisar realizar a mamografia com mais frequência.

Já para mulheres que não se encaixam na necessidade da mamografia, existem outros exames para diagnóstico de alterações mamárias. Confira melhor no artigo abaixo:

4 exames para detectar o câncer de mama

Sintomas que servem de alerta para a realização da mamografia

  • Secreção atípica;
  • Aumento irregular dos seios, fora da puberdade e do período menstrual;
  • Alteração na aparência dos mamilos;
  • Surgimento de nódulos;
  • Coceira frequente ou persistente na mama.

Ao sinal de qualquer um desses sintomas, consulte seu ginecologista ou mastologista para solicitar uma avaliação da sua saúde.

Homens também devem fazer mamografia

Apesar de ocorrer com menos incidência, homens também podem ter câncer de mama com um percentual alto de mortalidade. 

Além disso, assim como no caso das mulheres, homens com histórico familiar também devem ser submetidos ao exame antes mesmo dos 40 anos. Ao ser observada qualquer alteração mamária um médico mastologista deve ser procurado. 

Fatores importantes que devem ser observados:

  • Inchaço, retração ou distorção da pele do mamilo;
  • Caroço no tórax;
  • Obesidade.

Em qualquer um dos casos apontados, é ainda mais necessário buscar por acompanhamento médico. Não se esqueça: o câncer de mama masculino também é uma realidade que, apesar de ter uma incidência menor, é extremamente perigosa.

Mamografia dói?

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Agora que você já sabe a importância de realizar a mamografia, não vai querer deixar a saúde para depois, certo? 

Aqui na Viver você pode agendar seu exame particular ou pelo convênio diretamente pelo site. Aproveite essa comodidade para colocar o seu check-up em dia.

Para Que Serve a Densitometria de Corpo Inteiro?

O exame de densitometria corpo inteiro é considerado o melhor método para análise da composição corporal, pois avalia, de forma rápida e precisa:

  • a massa magra ou muscular,
  • a massa gordurosa,
  • e o tecido visceral adiposo, que é a gordura localizada entre as vísceras.

É um exame indolor, realizado com o paciente deitado em uma mesa, completamente aberta, que se move enquanto o aparelho realiza as medições.

É importante enfatizar que as doses de radiação são baixíssimas, equivalentes a 2h de exposição solar.

Este exame é importante no acompanhamento de pacientes com sobrepeso ou obesos, diabéticos, pessoas que realizam exercícios físicos intensos, portadores de distúrbios alimentares como anorexia e bulimia, e no caso de doenças crônicas que comprometam a massa muscular.

O Que Mostra a Densitometria Corpo Inteiro?

A Densitometria de corpo inteiro demonstra de forma clara a distribuição da gordura corporal, ou seja se há predomínio da gordura androide ou ginoide.

A gordura androide se distribui ao redor do abdome, em forma de maçã, e está relacionada ao maior risco de diabetes tipo 2, aumento do colesterol triglicérides, hipertensão arterial, doenças coronarianas e tromboembólicas.

A gordura ginoide ou em forma de pera, que se concentra nas nádegas, coxas e quadris e se relaciona a um menor risco de complicações metabólicas, associando se mais a problemas circulatórios, como varizes e também a sobrecarga dos joelhos.

densitometria corpo inteiro

A medida da massa muscular também é de extrema importância no acompanhamento de atletas, e na identificação da sarcopenia, que é a redução da massa muscular, levando à fraqueza muscular e incapacidade física, que pode ocorrer em pessoas idosas e doenças debilitantes.

O aumento do tecido adiposo visceral, a gordura entre as vísceras, que é um tipo de gordura androide, está intimamente ligada ao risco cardiovascular e síndrome metabólica.

Prefere ver esse assunto em vídeo?

A Clínica Viver

Nós, da Clínica Viver de Brasília, consideramos que, acima de tudo, a informação é sua melhor companheira na busca por uma vida saudável.

Estamos sempre à disposição para responder suas dúvidas, mesmo que você não esteja em Brasília. E, se você está em Brasília, estamos sua disposição. Será um prazer cuidar da sua saúde.

Oferecemos, da mesma forma, vídeos com informações importantes em nosso canal de saúde, no Youtube.

A Clínica Viver de Imagens Médicas, em Brasília, tem os mais modernos aparelhos de ultrassonografia, mamografia digital e densitometria corpo inteiro.

Realizamos, da mesma forma, punções de tireoide e mama, além de biópsias.

Além disso, temos profissionais experientes e preparados, a fim de cuidar de seus exames e da sua saúde. Oferecemos consultas nas especialidades de:

  • Endocrinologia,
  • Ginecologia,
  • Obstetrícia

Na Clínica Viver, oferecemos aos nossos pacientes os mais modernos recursos e equipamentos do mercado. Aqui todos os exames são realizados por médicos. Assim, garantimos profissionalismo e segurança durante a realização de seus exames, com a entrega de resultados no menor tempo possível.

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