Sangue na urina é grave? Causas e o que fazer?

A presença de sangue na urina – chamada de hematúria – é uma condição que costuma gerar muita preocupação nas pessoas. Esse sangramento pode ser visível a olho nu ou detectada apenas através de exames laboratoriais. 

Independentemente da quantidade, é crucial identificar a causa para garantir o tratamento adequado e prevenir complicações. 

Neste artigo, exploraremos as possíveis causas de sangue na urina, os sintomas associados, como é feito o diagnóstico e as opções de tratamento.

Confira!

Sangue na urina: o que você precisa saber!

Sangue na urina: o que você precisa saber!

Diversas causas podem levar à presença de sangue na urina (ou hematúria), tanto em homens quanto em mulheres, e em todas as idades. 

Esse sangramento pode ser macroscópico, que é quando pode ser visualizado diretamente na urina, que toma uma coloração rosa, vermelha ou marrom. Ou pode ser ainda do tipo microscópico; detectado através de exame de urina, sem alteração visível na coloração.

Entre as principais causas para sangue na urina, podemos citar:

✅ Infecções do trato urinário (ITU) – Infecções bacterianas, que podem causar inflamação e sangramento na bexiga ou uretra. Sintomas incluem dor ao urinar, urgência urinária e febre.

✅ Pedras nos rins – Depósitos minerais que se formam nos rins e podem causar dor intensa e sangramento ao se moverem pelo trato urinário.

✅ Doenças renais – Condições como glomerulonefrite (inflamação dos filtros renais) podem resultar em hematúria. 

✅ Problemas na próstata – Em homens, condições como a hiperplasia prostática benigna (HPB) ou câncer de próstata podem causar sangue na urina.

✅ Traumas – Lesões nos rins, bexiga ou uretra devido a acidentes ou esportes de contato podem resultar em hematúria.

✅ Medicamentos – Alguns medicamentos, especialmente anticoagulantes, podem aumentar o risco de sangramento no trato urinário.

✅ Tumores malignos – Câncer de bexiga ou renal também podem ter, como sintoma, causar sangramento na urina.

✅ Desordens sanguíneas – Condições como hemofilia ou anemia falciforme podem afetar a capacidade do sangue de coagular adequadamente, resultando em hematúria.

Como sintomas associados ao sangramento urinário, é comum haver dor ou ardência ao urinar, frequência urinária aumentada, dor abdominal ou nas costas, febre ou mal-estar.

O diagnóstico e o tratamento precoce do problema é fundamental para interromper o quadro e evitar complicações maiores. Confira a seguir como esses quadros são investigados e quais os possíveis tratamentos.

Sangue na urina: investigação e diagnóstico

Sangue na urina: investigação e diagnóstico

A investigação e o diagnóstico de hematúria (sangramento na urina) envolvem uma série de passos que ajudam a identificar as possíveis causas do problema. Aqui está um resumo dos principais métodos utilizados:

Histórico clínico e exame físico

Em geral é feita a coleta detalhada do histórico clínico da pessoa e um exame físico. Nessa avaliação é questionada a duração e frequência do sangramento, presença ou não de outros sintomas (dor ao urinar, febre, dor nas costas), histórico de infecções urinárias, cálculos renais ou problemas na próstata, além do uso de medicamentos, especialmente anticoagulantes.

Exames de urina

O exame de urina é um dos primeiros testes realizados em casos de sangue na urina e inclui exame de urina tipo 1, que avalia a presença de sangue, proteínas, células e outras substâncias, bem como o exame de cultura de urina, para detectar uma possível infecção bacteriana.

exame de urina

Exames de Imagem

Dependendo dos resultados iniciais, podem ser solicitados exames de imagem para visualizar o trato urinário, como:

Ultrassom Usa ondas sonoras para criar imagens dos rins, bexiga e próstata.

✅ Tomografia Computadorizada (TC) – Oferece imagens detalhadas dos órgãos internos e é útil para detectar pedras nos rins, tumores e outras anomalias.

✅ Ressonância Magnética (RM) – Fornece imagens detalhadas dos tecidos moles e é usada em casos específicos.

Cistoscopia

A cistoscopia é um procedimento que permite visualizar diretamente o interior da bexiga e uretra. Um cistoscópio – tubo fino com uma câmera – é inserido pela uretra até a bexiga. Isso ajuda a identificar lesões, tumores ou outras anomalias.

Exames de sangue

Exames de sangue podem ser realizados para avaliar a função renal e procurar por sinais de doenças sistêmicas, sendo os principais:

✅ Hemograma completo – Para verificar anemia ou sinais de infecção.

✅ Creatinina e ureia – Para avaliar a função renal.

✅ Exames específicos – Como aqueles para doenças autoimunes ou desordens sanguíneas.

Biópsia

Em alguns casos, pode ser necessária uma biópsia renal, quando uma pequena amostra do tecido renal é retirada para exame microscópico. Isso é particularmente útil para diagnosticar doenças renais, como glomerulonefrite.

Tratamentos para hematúria!

Tratamentos para hematúria!

O tratamento para hematúria (sangramento na urina) depende diretamente da causa do problema. Aqui estão os possíveis tratamentos baseados nas causas mais comuns:

Infecções do trato urinário (ITU)

Nos casos de infecção bacteriana, é comum o uso de antibióticos para tratar o problema. O tipo específico de antibiótico e a duração do tratamento dependem do tipo de bactéria e da gravidade da infecção.

Além disso, é recomendado aumentar a ingestão de líquidos para ajudar a eliminar a infecção mais rapidamente.

Pedras nos rins

Quando a causa do sangramento urinário é a presença de pedras nos rins, algumas condutas podem ser adotadas, a depender da gravidade do quadro, como:

Analgésicos para aliviar a dor causada pelas pedras.

Medicamentos que relaxam os músculos do trato urinário, facilitando a passagem das pedras.

Litotripsia extracorpórea por ondas de choque, um procedimento que usa ondas de choque para quebrar pedras nos rins em pedaços menores, que podem ser eliminados na urina.

Em casos mais graves, pode ser necessária a remoção cirúrgica das pedras.

Doenças renais

Quando o diagnóstico para a presença de sangue na urina aponta para doenças nos rins, a conduta vai depender do tipo de doença em curso, sendo as mais comuns:

Uso de anti-inflamatórios, imunossupressores ou medicamentos para controlar a pressão arterial e diminuir a inflamação nos rins.

Em alguns casos, ajustes na dieta podem ser recomendados para reduzir a carga sobre os rins.

Em casos de insuficiência renal grave, a diálise pode ser necessária para realizar a função de filtragem dos rins.

Problemas na próstata

Alterações na próstata podem ser a causa para a hematúria em homens, sendo que as ações nesses casos costumam ser o uso de medicamentos alfa-bloqueadores ou inibidores da 5-alfa-redutase, visando reduzir os sintomas da hiperplasia prostática benigna (HPB).

Já em casos de câncer de próstata ou HPB grave, pode ser necessária a remoção cirúrgica da próstata (prostatectomia).

Tumores malignos

Em casos de sangramentos provocados por cânceres – geralmente em rim ou bexiga – é comum a realização de procedimento cirúrgico para remoção do tumor, que pode envolver a remoção parcial ou total do órgão afetado.

Associadamente, pode ser indicada a realização de quimioterapia, que é o uso de medicamentos para destruir células cancerosas, indicado para certos tipos de câncer; radioterapia, que é a aplicação de radiação para destruir células cancerosas; ou ainda imunoterapia, um tratamento que ajuda o sistema imunológico a combater o câncer.

Medicamentos

Se a hematúria for causada por medicamentos, como anticoagulantes, pode ser feito um ajuste na dosagem ou mesmo a substituição do medicamento por outro que tenha menos risco de causar sangramento.

Como vimos, a conduta a ser adotada vai depender diretamente do que esteja causando o problema. Porém, uma conduta que vale para qualquer que seja a causa do sangue na urina é a busca rápida por avaliação médica, a fim de evitar complicações graves.

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Dor abdominal: causas, diagnóstico e tratamentos!

A dor abdominal é uma queixa comum, que pode afetar pessoas de todas as idades e suas causas podem variar desde condições benignas até situações que exigem intervenção médica urgente. 

Entender as possíveis causas, métodos de diagnóstico e opções de tratamento é essencial para lidar adequadamente com este sintoma e prevenir complicações.

Logo abaixo listamos as informações mais importantes que você precisa saber para proteger a você e sua família.

Confira!

O que pode ser uma dor no abdômen?

O que pode ser uma dor no abdômen?

Como dito, são inúmeras as possibilidades de causas para dores abdominais, já que essa região comporta diversos órgãos e estruturas, que podem vir a apresentar alterações. Confira abaixo as causas mais comuns:

Gastrite

A gastrite é a inflamação do revestimento do estômago, frequentemente causada por infecção bacteriana (como H. pylori), uso excessivo (ou inadequado) de anti-inflamatórios ou consumo exagerado de bebidas alcoólicas. 

Os sintomas mais comuns incluem dor na região superior do abdômen, náuseas e vômitos.

👉 Saiba mais – Dor no estômago: o que pode ser e como tratar?

Úlcera péptica

Úlceras pépticas são feridas que se formam no revestimento do estômago ou duodeno. As principais causas para esse tipo de problema são infecção por H. pylori e uso prolongado de anti-inflamatórios. 

Os sinais mais frequentes de um quadro de úlcera péptica incluem dor em queimação no abdômen, que geralmente se alivia ao comer.

Refluxo gastroesofágico

A doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) ocorre quando o ácido do estômago retorna ao esôfago, causando azia e dor abdominal superior. 

Esse quadro pode ser agravado por alguns tipos específicos de alimentos – como pimenta, bebidas alcoólicas e refrigerante. Além disso, a obesidade e o hábito de fumar também pioram o quadro.

Síndrome do intestino irritável

A síndrome do intestino irritável é uma condição crônica que causa dor abdominal, inchaço e alterações no hábito intestinal, seja com diarreia ou com constipação. 

Ainda não há clareza quanto à real causa desse problema, mas é atribuído a diversos fatores, desde questões emocionais, uso de certos medicamentos e o consumo de alimentos específicos.

Apendicite

A apendicite é a inflamação do apêndice e frequentemente é um problema que só é resolvido com a realização de cirurgia. 

Os principais sintomas incluem dor abdominal intensa, que começa perto do umbigo e se move para o lado inferior direito, além de febre e náuseas.

Pancreatite

Pancreatite é a inflamação do pâncreas, geralmente causada por cálculos biliares ou consumo excessivo de álcool. Esse quadro em geral se apresenta com dor abdominal intensa na região superior, além de náuseas e vômitos.

Infecções gastrointestinais

Entre as principais causas para infecções intestinais estão vírus, bactérias ou parasitas, o que pode levar ao quadro de dor abdominal, que também costuma provocar diarreia, náuseas e vômitos. 

As principais formas de prevenção incluem manter uma higiene adequada e atenção quanto aos alimentos que consome, especialmente fora de casa.

Problemas no fígado

Condições como hepatite (inflamação do fígado) também podem causar dor abdominal, além de icterícia (pele amarelada) e fadiga. As principais causas incluem infecções virais, consumo de álcool e doenças autoimunes.

Causas menos comuns

Acima citamos as principais causas para dores na região do abdômen, mas também é possível citar – como causas menos comuns – problemas como Doença de Crohn e colite ulcerativa, que causam inflamação crônica do trato gastrointestinal; pedras nos rins e infecções renais, podem causar dor intensa no abdômen e na região lombar; além de endometriose, cistos ovarianos e gravidez ectópica, que podem causar dor abdominal em mulheres. 

Diagnóstico da dor abdominal

Devido às inúmeras possibilidades de causas para dores na região do abdômen, em geral é preciso fazer uma avaliação detalhada do quadro apresentado, além de exames, para encontrar a origem do problema. Entre as principais ações, estão:

✅ Histórico clínico – O histórico clínico inclui perguntas detalhadas sobre os sintomas, duração, localização da dor e possíveis fatores desencadeantes. Informações sobre dietas, medicamentos e histórico familiar também são relevantes.

✅ Exame físico – O exame físico envolve palpação do abdômen para identificar áreas de sensibilidade, rigidez ou massas. Sinais vitais como temperatura e pressão arterial também são avaliados.

✅ Exames laboratoriais – Exames de sangue, urina e fezes ajudam a identificar infecções, inflamações e outras anormalidades. Testes específicos como função hepática e pancreática podem ser solicitados.

✅ Exames de imagem – Ultrassom, tomografia computadorizada (TC) e ressonância magnética (RM) são usados para visualizar órgãos internos, identificar anormalidades e avaliar a gravidade de certas condições.

✅ Endoscopia e colonoscopia – A endoscopia visualiza o esôfago, o estômago e o duodeno, enquanto colonoscopia examina o intestino grosso. São usados para diagnosticar úlceras, inflamações e tumores.

Tratamentos para dor abdominal

As possibilidades de tratamentos para dores abdominais são tão diversas quanto as possíveis causas. Entre as principais condutas, podemos citar:

Medicações

Analgésicos e anti-inflamatórios são frequentemente usados para aliviar a dor. Antibióticos tratam infecções bacterianas e medicamentos específicos podem ser prescritos para condições relacionadas, como inibidores de bomba de prótons, frequentemente usados para casos de úlcera e gastrite.

Mudanças na dieta e estilo de vida

Alimentação equilibrada, evitando alimentos que irritam o estômago, além de manter-se hidratado são medidas essenciais. Exercícios físicos regulares e manejo do estresse também ajudam.

Intervenções cirúrgicas

Cirurgias são necessárias em casos como apendicite, úlceras perfuradas e alguns tipos de hérnias. Procedimentos minimamente invasivos são preferidos quando possível.

Cuidados de prevenção

Já entre os cuidados importantes para reduzir as chances de ter esse tipo de problema, estão as práticas de higiene, como lavar as mãos regularmente, cozinhar alimentos adequadamente e evitar água que possa estar contaminada.

Uso indiscriminado de anti-inflamatórios e outros medicamentos – especialmente sem prescrição médica – também deve ser evitado, já que isso pode causar danos ao estômago e ao fígado.

🚨Em casos de dor abdominal severa e persistente, febre, vômitos contínuos, perda de peso inexplicável e presença de sangue nas fezes, busque cuidados médicos o quanto antes.

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Dor na mama: causas e quando buscar ajuda médica!

Dor na mama é um daqueles sintomas que sempre gera preocupação e dúvida nas mulheres. Apesar de haver inúmeras possíveis causas para essa queixa, o receio do câncer de mama sempre acaba gerando ansiedade.

Pensando nisso, neste artigo vamos te mostrar as principais causas para dores nas mamas e como saber se é hora de buscar ajuda médica.

Boa leitura!

Dor na mama: entenda essa queixa

A dor na mama – também conhecida como mastalgia – é uma condição comum que pode afetar mulheres de todas as idades. É caracterizada por desconforto, sensibilidade ou dor na região mamária. 

A mastalgia pode ser classificada em dois tipos principais:

✅ Dor cíclica: Está relacionada às flutuações hormonais do ciclo menstrual.  Geralmente ocorre durante a fase lútea, que é a segunda metade do ciclo menstrual, antes da menstruação. Tende a ser bilateral (afetando ambas as mamas) e é frequentemente descrita como uma sensação de peso ou plenitude. É mais comum em mulheres na faixa dos 20 aos 40 anos.

✅ Dor não cíclica: Não está relacionada ao ciclo menstrual. Pode ocorrer em qualquer momento do mês e tende a ser mais localizada, afetando uma área específica da mama. As causas podem variar desde traumas, cistos, infecções até problemas musculoesqueléticos. É menos comum que a dor cíclica e pode ocorrer em mulheres após a menopausa.

A mastalgia é um sintoma bastante frequente, com estudos mostrando que até 70% das mulheres devem experimentar algum tipo de dor na mama ao longo da vida. Dentre essas, cerca de 10-20% consideram a dor severa a ponto de interferir em suas atividades diárias e qualidade de vida.

A dor cíclica é a forma mais comum de mastalgia, representando aproximadamente dois terços dos casos. Mulheres em idade reprodutiva, particularmente aquelas entre 20 e 40 anos, são as mais afetadas. 

Por outro lado, a dor não cíclica, apesar de menos prevalente, pode ocorrer em mulheres de todas as idades, incluindo aquelas que passaram pela menopausa.

Entender as diferenças entre os tipos de dor na mama e reconhecer sua frequência pode ajudar as mulheres a identificar padrões e buscar o cuidado adequado quando necessário.

Quando a mama dói, o que pode ser?

Quando a mama dói, o que pode ser?

A dor na mama pode ter diversas origens, variando desde alterações hormonais naturais até condições médicas mais sérias. Abaixo, estão listadas as principais causas de dor na mama:

Alterações hormonais

As flutuações hormonais durante o ciclo menstrual – especialmente a queda dos níveis de estrogênio e progesterona – são uma causa comum de dor cíclica na mama. A dor geralmente surge na fase lútea, que é a segunda metade do ciclo, antes da menstruação.

Mudanças hormonais durante a perimenopausa e menopausa podem causar dor nas mamas. A redução nos níveis de estrogênio pode tornar os tecidos mamários mais sensíveis.

Pílulas anticoncepcionais e outras formas de contraceptivos hormonais podem causar dor na mama como efeito colateral devido às alterações nos níveis hormonais.

Problemas benignos na mama

Outra possível causa de dor são os cistos nas mamas; sacos cheios de líquido que podem se formar nos seios, causando dor e sensibilidade. Eles são mais comuns em mulheres na faixa dos 30 aos 50 anos.

Além disso, os fibroadenomas – tumores benignos compostos de tecido glandular e fibroso – também podem causar dor se pressionarem os tecidos circundantes.

Infecções mamárias

Infecções também podem ser causas de dores mamárias, a exemplo de mastite, que é uma infecção do tecido mamário, que pode causar dor intensa, inchaço, vermelhidão e febre, sendo mais comum em mulheres que estão amamentando.

Já os abscessos são coleções de pus que podem se formar dentro do tecido mamário, devido a infecções bacterianas, causando dor intensa e inchaço.

Traumas ou lesões

Outra possibilidade para mastalgias são contusões ou lesões nos seios, resultantes de quedas, acidentes ou atividades esportivas, que podem causar dor e sensibilidade temporária.

Além disso, procedimentos cirúrgicos nas mamas – como biópsias, reduções e aumentos – podem resultar em dor pós-operatória.

Fatores externos

Uso de sutiãs ou tops inadequados, que não oferecem suporte adequado ou que são muito apertados podem causar dor e desconforto nos seios.

Essas são as principais causas de dor nas mamas. Identificar a causa específica é essencial para determinar o tratamento adequado e garantir a saúde e o bem-estar das mulheres.

Veja também: Exames para menopausa: um guia completo!

Quando a dor na mama é preocupante?

Embora dores nas mamas sejam frequentemente benignas e temporárias, existem situações em que ela pode indicar uma condição mais séria e necessitar de atenção médica imediata. Abaixo estão os principais sinais de alerta que indicam a necessidade de procurar ajuda médica:

✅ Dor persistente: Se a dor na mama durar mais de duas semanas, mesmo após o ciclo menstrual, é importante consultar um médico.

✅ Intensidade crescente: Dor que piora progressivamente ou se torna severa ao ponto de interferir nas atividades diárias deve ser avaliada por um profissional de saúde.

✅ Vermelhidão e inchaço: Qualquer alteração na cor da pele, inchaço ou sinais de inflamação na mama pode ser indicativo de uma infecção ou outra condição médica que requer tratamento.

✅ Alterações na pele e no mamilo: Mudanças na textura da pele, como enrugamento, ondulações (pele de laranja) ou retração do mamilo, devem ser investigadas. Esses sintomas podem ser sinais de câncer de mama.

✅ Secreção mamilar: Secreções claras, sangrentas ou com aparência de pus que saem espontaneamente do mamilo são motivo de preocupação e necessitam de avaliação médica.

✅ Febre: A presença de febre junto com dor na mama pode indicar uma infecção, como mastite, e requer tratamento imediato.

✅ Nódulos ou massas: A presença de nódulos novos ou mudanças em nódulos já existentes devem ser avaliadas, pois podem ser benignos ou indicar câncer de mama.

✅ Perda de peso inexplicada: A perda de peso sem motivo aparente, junto com dor na mama, pode ser um sinal de um problema mais sério e deve ser investigada.

É importante que as mulheres realizem consultas regulares com ginecologista ou mastologista para exames de rotina e mamografias, especialmente após os 40 anos.  Mulheres com histórico familiar de câncer de mama ou outras doenças mamárias devem ser particularmente vigilantes e buscar aconselhamento médico preventivo.

Buscar ajuda médica quando surgem esses sinais de alerta é crucial para o diagnóstico precoce e tratamento eficaz de quaisquer condições subjacentes. A prevenção e a vigilância contínua são as melhores estratégias para manter a saúde mamária em dia.

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Dormência no rosto: o que pode ser?

Sintoma que pode ir de simples cócegas a até um incômodo que dura anos, a dormência no rosto é algo que pode ter diferentes causas, intensidades e formas de tratamento.

Além disso, pode ser sinal de algo errado com nosso corpo, inclusive problemas graves, como um possível acidente vascular cerebral (AVC).

Para entender o que é a dormência no rosto, suas características, causas e formas de tratamento, listamos abaixo tudo o que você precisa saber.

Boa leitura!

O que é dormência no rosto?

Dormência no rosto – também conhecida como parestesia facial – é uma sensação anormal que pode incluir perda de sensibilidade, formigamento ou uma sensação de “agulhadas” na região facial. 

Esse sintoma pode afetar um ou ambos os lados do rosto e pode variar em intensidade e duração. A dormência pode ocorrer em áreas específicas, como ao redor da boca, olhos ou bochechas ou pode até afetar toda a face.

As sensações associadas à dormência no rosto podem incluir:

✅ Formigamento: Uma sensação de “alfinetes e agulhas” que pode ser leve ou intensa.

✅ Queimação: Sensação de calor ou ardência na pele.

✅ Perda de sensibilidade: Dificuldade em sentir toques leves, dor, ou mudanças de temperatura na área afetada.

✅ Fraqueza muscular: Em alguns casos, pode haver uma redução na força muscular ou controle dos músculos faciais.

A dormência pode ser temporária ou crônica. Os casos temporários são geralmente causados por fatores menos graves e costumam resolver-se sem necessidade de tratamento médico. Algumas causas comuns incluem:

✅ Pressão sobre nervos: Dormir em uma posição que pressione os nervos faciais.

✅ Exposição ao frio: Temperaturas muito baixas podem causar dormência temporária.

✅ Ataques de enxaqueca: Alguns tipos de enxaqueca podem causar dormência facial durante o episódio.

✅ Anestesia local: Durante procedimentos odontológicos, anestésicos locais podem causar dormência temporária.

A dormência crônica no rosto é um sintoma que persiste por um período prolongado ou que se repete com frequência. Pode ser um sinal de uma condição médica mais séria, que requer avaliação e tratamento médico. Algumas causas incluem:

✅ Problemas neurológicos: Condições como esclerose múltipla, neuropatia periférica ou neuralgia do trigêmeo.

✅ Acidente vascular cerebral (AVC): Um AVC pode causar dormência persistente, entre outros sintomas neurológicos.

✅ Condições autoimunes: Doenças como lúpus ou síndrome de Guillain-Barré.

✅ Tumores: Tumores que pressionam os nervos faciais podem causar dormência crônica.

✅ Doenças sistêmicas: Diabetes, que pode causar neuropatia, é um exemplo.

A dormência no rosto é um sintoma que pode variar de uma sensação temporária e inofensiva a um sinal de uma condição médica mais grave. É importante estar atento à duração e à intensidade da dormência, bem como a outros sintomas associados, para determinar quando buscar atendimento médico. 

O que pode ser?

Quadros de parestesia facial podem ser causados por uma variedade de fatores, que vão desde condições temporárias e benignas até problemas de saúde mais graves, que exigem atenção médica. 

Entender as possíveis causas é essencial para um diagnóstico adequado e tratamento eficaz. Abaixo, exploramos as principais causas.

Esclerose múltipla (EM)

A esclerose múltipla é uma doença autoimune, que afeta o sistema nervoso central, causando danos à mielina, a camada protetora dos nervos. Esse dano pode levar à dormência facial entre outros sintomas neurológicos.

Neuralgia do trigêmeo

É uma condição caracterizada por dor intensa e repentina no rosto, devido à compressão ou irritação do nervo trigêmeo. Além da dor, pode haver dormência ou formigamento na área afetada.

Neuropatia periférica

Danos aos nervos periféricos, que podem resultar do diabetes, deficiências nutricionais ou outras condições, também podem causar dormência e formigamento no rosto.

Acidente vascular cerebral (AVC)

Um AVC ocorre quando o fluxo sanguíneo para uma parte do cérebro é interrompido, causando danos ao tecido cerebral. A dormência facial pode ser um dos primeiros sinais de um AVC, especialmente se acompanhada de fraqueza em um lado do corpo, dificuldade para falar ou confusão mental.

Ataque isquêmico transitório (AIT)

Similar a um AVC, um AIT é uma interrupção temporária do fluxo sanguíneo para o cérebro. Embora os sintomas, incluindo a dormência facial, sejam temporários, um AIT é um sinal de alerta para um possível AVC futuro.

Herpes Zóster

O herpes zóster, também conhecido como cobreiro, pode afetar os nervos faciais, causando dor intensa, dormência e erupções cutâneas.

Infecções dentárias

Infecções graves nos dentes ou nas gengivas podem se espalhar para os nervos faciais, resultando em dor e dormência na região afetada.

Lesões na cabeça e face

Traumas diretos na cabeça ou face podem danificar os nervos e causar dormência temporária ou permanente.

Cirurgias

Procedimentos cirúrgicos na cabeça, pescoço ou face podem resultar em danos aos nervos faciais, levando à dormência pós-operatória.

Enxaqueca

Algumas enxaquecas, especialmente aquelas com aura, podem causar dormência facial antes ou durante o ataque de dor de cabeça.

Condições autoimunes

Doenças autoimunes – como o lúpus – podem atacar os nervos, causando inflamação e dormência.

Deficiências nutricionais

Deficiências de certas vitaminas, especialmente vitamina B12, podem causar neuropatia periférica, resultando em dormência facial.

Tumores

Tumores que pressionam os nervos faciais ou o cérebro podem causar dormência no rosto. Estes podem ser benignos ou malignos, exigindo avaliação médica para determinar a causa e o tratamento adequado.

Dormência no rosto: como tratar? 

O tratamento para dormência no rosto depende da causa subjacente do sintoma. A abordagem terapêutica pode variar desde medidas simples e conservadoras até intervenções médicas mais complexas. 

Nos casos de doenças neurológicas como esclerose múltipla (EM), neuralgia do trigêmeo, neuropatia periférica, o tratamento e controle desses quadros é a medida de escolha para amenizar seus sintomas, entre eles o de dormência no rosto.

Já quando as causas são problemas cardiovasculares – como acidentes vasculares cerebrais e ataques isquêmicos transitórios – é fundamental manter acompanhamento médico próximo, uma vez que o risco dessas doenças é ainda maior que o da dormência em si. 

Em resumo, o tratamento da dormência no rosto deve ser direcionado à causa relacionada, variando de abordagens conservadoras a intervenções médicas complexas. A identificação precoce e o tratamento adequado são cruciais para aliviar os sintomas e prevenir complicações. 

Se a dormência no rosto persistir, piorar ou for acompanhada de outros sintomas preocupantes, é fundamental buscar atendimento médico para uma avaliação completa e um plano de tratamento apropriado.

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Alimentos que diabéticos não podem comer!

Quem tem diabetes sabe que precisa ter um cuidado redobrado com tudo o que come. No entanto, muitas vezes surgem dúvidas se esse ou aquele alimento é perigoso e por quê.

Por conta disso, pode ser que a pessoa acabe consumindo alimentos nocivos sem saber ou deixe de consumir o que gosta sem necessidade.

Para te ajudar a ter mais certeza do que é (ou não) indicado, mostramos abaixo os alimentos que diabetes não podem comer e por quê.

Confira !

Diabetes e alimentação: qual a relação?

Diabetes e alimentação: qual a relação?

O diabetes é uma condição crônica (sem cura) que afeta a maneira como o corpo processa o açúcar no sangue (glicose). 

A glicose é a principal fonte de energia para o corpo e é obtida principalmente através dos carboidratos na alimentação. No diabetes, o corpo tem dificuldades para regular adequadamente os níveis de glicose no sangue, o que pode ocorrer por duas razões:

Resistência à insulina – Condição em que as células do corpo não respondem adequadamente à insulina, um hormônio produzido pelo pâncreas, que permite que a glicose entre nas células para ser usada como energia. Isso leva ao quadro de diabetes tipo 2.

Falta produção de insulina – Condição em que o pâncreas não produz insulina suficiente para atender às necessidades do corpo. Essa condição leva ao quadro do diabetes tipo 1.

Quando falamos sobre a relação entre a alimentação e o diabetes, nos referimos a quanto os tipos de alimentos consumidos impactam nos níveis de glicose no sangue.

Por exemplo, os carboidratos simples – como massas feitas com farinha branca ou alimentos ricos em açúcar – causam picos rápidos nos níveis de glicose no sangue. Já os carboidratos complexos – como os encontrados em grãos integrais e vegetais – são digeridos mais lentamente, proporcionando um aumento gradual da glicose no sangue.

Nesse sentido, o índice glicêmico (IG) dos alimentos é um fator crucial. O IG é uma medida de quão rapidamente um alimento eleva os níveis de glicose no sangue. Alimentos com baixo IG ajudam a manter os níveis de glicose mais estáveis.

Outras formas indiretas como a alimentação se relaciona com o diabetes são:

Gestão do peso – Manter um peso saudável é fundamental para melhorar a sensibilidade à insulina. Uma dieta equilibrada e adequada pode ajudar na perda de peso e na manutenção de um peso saudável.

Gorduras saudáveis – Incluir gorduras saudáveis na dieta, como aquelas encontradas em abacates, nozes e azeite, pode ajudar a melhorar a resistência à insulina.

Saúde cardiovascular – Uma dieta rica em fibras, baixa em gorduras saturadas e trans e com quantidades adequadas de proteínas magras pode ajudar a prevenir doenças cardíacas, que são comuns em pessoas com diabetes.

Função renal – Manter uma dieta que controle a ingestão de sódio e proteínas pode ajudar a prevenir ou retardar a progressão de doenças renais diabéticas.

Em resumo, a alimentação é uma ferramenta poderosa no gerenciamento do diabetes. Escolhas alimentares adequadas podem ajudar a controlar os níveis de glicose no sangue, melhorar a sensibilidade à insulina, gerenciar o peso e prevenir complicações associadas ao diabetes.

Alimentos que diabéticos não podem comer (e por quê)?

Alimentos que diabéticos não podem comer (e por quê)?

Não há alimentos que pessoas com diabetes não possam comer nunca. O que existe, na verdade, são aqueles que podem causar picos nos níveis de glicose no sangue, contribuir para a resistência à insulina ou aumentar o risco de complicações associadas ao diabetes e, portanto, devem ser evitados ou consumidos com moderação, conforme orientação profissional.

Aqui está uma lista desses alimentos e por que exigem maior atenção:

Açúcares e doces

Alimentos como bolos, biscoitos, doces, balas, refrigerantes, sucos de frutas adoçados, sorvetes, entre outros, contêm açúcares simples, que são rapidamente absorvidos pelo corpo, causando picos nos níveis de glicose no sangue.

Cereais refinados

Pães brancos, arroz branco, massas feitas com farinha refinada, cereais açucarados, entre outros, têm um alto índice glicêmico, o que significa que eles são rapidamente digeridos e transformados em glicose, levando a aumentos rápidos e acentuados nos níveis de glicose no sangue.

Frituras e alimentos ricos em gorduras trans

Batatas fritas, donuts, bolachas recheadas, margarina, produtos de panificação comerciais e demais alimentos ricos em gorduras trans aumentam o risco de doenças cardiovasculares e também podem contribuir para a resistência à insulina.

Alimentos processados e embutidos

Salsichas, presuntos, linguiças, nuggets de frango, refeições congeladas e demais alimentos processados geralmente contêm altos níveis de sódio, gorduras saturadas e conservantes, que podem aumentar a pressão arterial e o risco de doenças cardiovasculares.

Bebidas alcoólicas

Cerveja, vinho (especialmente os doces), coquetéis e demais bebidas alcoólicas podem podem interferir na regulação dos níveis de glicose no sangue, já que – ao contrário do que muitos pensam – o álcool é rico em calorias. Como exemplo, uma lata de cerveja tem 150 calorias, um chope tem 180 calorias e uma taça de vinho tinto pode chegar a 230 calorias.

Frutas com alto teor de açúcar

Frutas como mangas, bananas maduras e uvas também devem ser consumidas com atenção. Embora as frutas sejam saudáveis, algumas contêm altos níveis de açúcar natural (frutose), que podem elevar os níveis de glicose no sangue, se consumidas em grandes quantidades.

Molhos e condimentos açucarados

Molho barbecue, ketchup, maionese adoçada, molhos para salada industrializados, todos eles contêm açúcares adicionados e carboidratos ocultos que podem afetar os níveis de glicose no sangue.

Evitar ou limitar a ingestão desses alimentos pode ajudar a manter os níveis de glicose no sangue sob controle e reduzir o risco de complicações associadas ao diabetes. 

É sempre importante que as pessoas com diabetes consultem um nutricionista ou endocrinologista para um plano alimentar personalizado e adequado às suas necessidades individuais, até para que possam consumir os alimentos que gostam com segurança.

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Sangramento na gravidez: o que é normal e quando se preocupar

Sangramento na gravidez é algo que sempre traz preocupação e dúvidas para as gestantes e todos ao redor. Nessas horas surgem perguntas como “Será que é algo grave?”, “Tenho risco de perder o bebê?, “O que fazer nessas horas?”. 

Em alguns casos, sangramentos podem não significar nada grave, mas é sempre importante contar com uma avaliação especializada para esclarecer o quadro.

Para que você saiba tudo o que precisa nessas situações, explicamos abaixo quando é normal ou não um sangramento na gravidez, quais as possíveis causas e o que você deve fazer.

Acompanhe!

É normal ocorrer sangramento na gravidez?

É normal ocorrer sangramento na gravidez?

Sangramentos na gravidez podem ocorrer, mas não devem ser considerados normais. É importante entender que, embora algumas causas de sangramento possam ser benignas, qualquer episódio de sangramento durante a gravidez deve ser avaliado por um profissional de saúde para garantir a segurança da mãe e do bebê.

Sangramentos no primeiro trimestre

No primeiro trimestre, sangramentos leves são relativamente comuns e podem ocorrer em até 20-30% das gestações. Algumas causas benignas incluem:

✅ Sangramento de implantação – Ocorre quando o embrião se fixa na parede uterina, geralmente cerca de 10 a 14 dias após a concepção. Este sangramento é geralmente leve e dura um ou dois dias.

✅ Alterações cervicais – Aumento do fluxo sanguíneo para o colo do útero e alterações hormonais podem causar sangramentos leves após relações sexuais ou exames pélvicos.

No entanto, o sangramento no primeiro trimestre também pode sinalizar condições mais sérias, como:

✅ Gravidez ectópica – Quando o embrião se implanta fora do útero, geralmente nas trompas de falópio. Este é um quadro de emergência que requer intervenção médica imediata.

✅ Aborto espontâneo – Perda da gravidez nas primeiras 20 semanas. Sangramentos, frequentemente acompanhados de cólicas abdominais, podem ser um sinal de aborto espontâneo.

Sangramentos no segundo e terceiro trimestres

Sangramentos nos trimestres seguintes são menos comuns e podem ser indicativos de condições mais sérias, como:

✅ Placenta prévia – A placenta cobre total ou parcialmente o colo do útero. Sangramento indolor e vermelho vivo pode ser um sintoma desta condição.

✅ Descolamento prematuro da placenta – A placenta se separa da parede uterina antes do parto, o que pode causar sangramento acompanhado de dor abdominal intensa e contrações.

✅ Trabalho de parto prematuro – Sangramento acompanhado por cólicas, dor nas costas e contrações pode indicar um trabalho de parto prematuro.

Quando devo me preocupar?

Quando devo me preocupar?

Sangramentos durante a gravidez podem ser alarmantes e, em alguns casos, sinalizam condições que requerem atenção médica imediata. É essencial que a gestante esteja atenta a certos sinais que podem indicar problemas mais sérios. 

Aqui estão algumas situações em que o sangramento pode ser preocupante:

Sinais de alerta no primeiro trimestre

✅ Sangramento intenso – Se o sangramento for abundante, semelhante a um fluxo menstrual pesado, ou se estiver acompanhado de coágulos.

✅ Dor abdominal intensa ou cólicas – Dor forte e persistente no abdômen ou nas costas, especialmente se for unilateral, pode ser um sinal de gravidez ectópica ou aborto espontâneo.

✅ Tonturas ou desmaios – Sentir tonturas, fraqueza extrema ou desmaiar pode indicar uma complicação grave e requer avaliação imediata.

Sinais de alerta no segundo e terceiro trimestres

✅ Sangramento vermelho vivo – Sangramento vermelho vivo, especialmente se não for precedido por atividade física ou relações sexuais, pode indicar problemas como placenta prévia ou descolamento prematuro da placenta.

✅ Dor ou contrações – Qualquer dor abdominal intensa, contrações frequentes ou persistentes, especialmente antes das 37 semanas, pode ser um sinal de parto prematuro ou descolamento prematuro da placenta.

✅ Redução dos movimentos fetais – Uma diminuição perceptível nos movimentos do bebê, acompanhada de sangramento, é um sinal de alerta.

✅ Pressão ou dor pélvica – Sensação de pressão intensa na região pélvica ou dor constante.

Sinais diversos

✅ Febre ou calafrios – Presença de febre alta ou calafrios junto com sangramento pode indicar uma infecção, que precisa ser tratada rapidamente.

✅ Sangramento recorrente – Sangramentos repetidos, mesmo que leves, devem ser comunicados ao médico, pois podem indicar uma condição subjacente.

Reconhecer esses sinais e sintomas pode ajudar a identificar complicações precocemente, permitindo a intervenção médica necessária para proteger a saúde da mãe e do bebê.

O que fazer caso isso ocorra?

O que fazer caso isso ocorra?

Se uma mulher grávida experimentar qualquer tipo de sangramento, é essencial agir rapidamente para garantir a saúde dela e do bebê. Aqui estão os passos a serem seguidos:

Telefone para o(a) médico(a)

Informe a seu(sua) médico(a) sobre o sangramento assim que ocorrer. Descreva a quantidade, cor e consistência do sangue, bem como qualquer outro sintoma, como dor abdominal, cólicas, tontura ou febre.

Em muitos casos, o(a) especialista pode solicitar que você vá ao consultório ou ao hospital para uma avaliação mais detalhada.

Evitar esforços físicos

Procure repousar até ser avaliada por um profissional de saúde. Evite atividades físicas, levantar peso e relações sexuais, a menos que seu médico aconselhe o contrário.

Fique em uma posição confortável e tente manter-se calma. Elevar as pernas pode ajudar a aliviar o desconforto.

Preparar-se para a consulta médica

Esteja preparada para fornecer um histórico médico detalhado, incluindo a data do último período menstrual, detalhes sobre sangramentos anteriores e qualquer dor ou desconforto que esteja sentindo.

Anote todos os sintomas que você experimentou, incluindo a quantidade e a duração do sangramento, a cor do sangue e qualquer dor associada.

Seguir as orientações médicas

O(a) médico(a) pode solicitar exames de sangue, ultrassonografias ou outros testes para determinar a causa do sangramento.

Caso sejam prescritas medicações, siga à risca as orientações sobre o uso. Podem ser prescritos, por exemplo, medicamentos para ajudar a manter a gravidez ou para tratar uma infecção.

Siga todas as instruções para o monitoramento contínuo da gravidez, que pode incluir consultas médicas mais frequentes e acompanhamento rigoroso dos sintomas.

Evitar automedicação

Evite tomar qualquer medicação ou suplemento sem orientação médica, pois alguns podem ser prejudiciais durante a gravidez.

Procurar emergência quando necessário

Se o sangramento for intenso, acompanhado de dor abdominal severa, tonturas ou desmaios, vá imediatamente ao pronto-socorro. Esses sintomas podem indicar uma condição grave que necessita de atendimento imediato.

Suporte emocional

Experimentar sangramento durante a gravidez pode ser estressante e assustador. Assim que o quadro estiver controlado, busque apoio emocional de familiares, amigos ou profissionais, como um psicólogo, para ajudar a lidar com a ansiedade e o medo.

Sangramentos durante a gravidez nunca devem ser ignorados. A ação imediata e a comunicação constante com seu(sua) médico(a) são cruciais para garantir a saúde da mãe e do bebê. 

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Pancreatite aguda: causas, sintomas e tratamentos!

A pancreatite aguda é um quadro que pode provocar dores intensas no abdômen, inclusive com risco à vida, caso não seja tratado rapidamente.

Entender o que causa e principalmente como identificar e tratar essa condição é fundamental para garantir maior chance de reversão, menor sofrimento à pessoa acometida e minimizar riscos.

Por tudo isso, mostraremos a seguir tudo o que você precisa saber a respeito da pancreatite aguda. Acompanhe!

O que é pancreatite aguda?

O que é pancreatite aguda?

A pancreatite aguda é uma condição médica caracterizada pela inflamação repentina do pâncreas, um órgão que fica localizado atrás do estômago e que desempenha funções cruciais na digestão e no controle dos níveis de glicose no sangue.

O que é pancreatite aguda?

Essa inflamação ocorre quando as enzimas digestivas que normalmente são liberadas no intestino delgado para ajudar na digestão dos alimentos começam a ativar-se dentro do próprio pâncreas. Isso leva à autodigestão do tecido pancreático, resultando em dor intensa e inflamação.

O pâncreas tem duas principais funções: a produção de enzimas digestivas e a produção de hormônios, como a insulina, que regulam os níveis de açúcar no sangue. Quando o pâncreas fica inflamado, suas funções podem ser gravemente comprometidas, causando não apenas problemas digestivos, mas também desregulação dos níveis de glicose.

A pancreatite aguda pode se manifestar de forma leve, com sintomas moderados que se resolvem com tratamento simples, ou pode ser grave, levando a complicações sérias como infecções, necrose do tecido pancreático e falência de múltiplos órgãos. 

A gravidade da condição e a rapidez com que se desenvolve fazem com que seja uma emergência médica que requer diagnóstico e tratamento imediatos.

Quais os sintomas? Como identificar?

Quais os sintomas? Como identificar?

Os sintomas da pancreatite aguda geralmente aparecem de forma súbita e podem variar em intensidade. Os principais sinais e sintomas incluem:

Dor abdominal intensa: A dor costuma ser severa, localizada na parte superior do abdômen e pode irradiar para as costas. A dor pode ser constante e agravada após comer.

✅ Náuseas e vômitos: É comum que a dor abdominal seja acompanhada por náuseas persistentes e vômitos, que não aliviam a dor.

✅ Inchaço e sensibilidade abdominal: O abdômen pode estar inchado e sensível ao toque.

✅ Febre: Pode ocorrer febre, indicando a presença de inflamação no corpo.

✅ Aceleração dos batimentos cardíacos: A inflamação pode causar uma frequência cardíaca acelerada.

✅ Icterícia: Em alguns casos, a pele e os olhos podem apresentar uma coloração amarelada devido à obstrução do ducto biliar.

Todos esses sintomas são sinais de indicativos de uma pancreatite, mas somente um(a) médico(a) pode realizar a devida avaliação, pedir exames e confirmar esse diagnóstico. Além disso, uma pancreatite aguda é um quadro grave, que exige atendimento imediato em serviço médico de emergência, devido aos riscos envolvidos, inclusive à vida.

O que causa esse problema?

O que causa esse problema?

Não há uma causa única para esse problema. A pancreatite aguda pode ser desencadeada por diversas razões, como:

Cálculos biliares

Cálculos biliares são formações de material sólido na vesícula biliar. Quando esses cálculos se movem para o ducto biliar comum, podem bloquear o ducto pancreático. Isso impede a liberação das enzimas digestivas do pâncreas no intestino delgado, causando a ativação dessas enzimas dentro do próprio pâncreas, o que leva à inflamação e dano tecidual. Esta condição é conhecida como pancreatite biliar.

Consumo excessivo de álcool

O álcool pode causar pancreatite aguda de várias maneiras. O consumo crônico e excessivo de álcool pode levar à liberação prematura de enzimas digestivas dentro do pâncreas, causando inflamação. Além disso, o álcool pode induzir a formação de depósitos de proteínas nos ductos pancreáticos, levando ao bloqueio e à inflamação. A pancreatite relacionada ao álcool geralmente ocorre após anos de consumo pesado, mas um episódio agudo pode ser desencadeado mesmo em um único episódio de consumo exagerado.

Medicamentos

Diversos medicamentos têm sido associados à pancreatite aguda. Alguns antibióticos, diuréticos, medicamentos imunossupressores e para o tratamento do HIV são exemplos. A inflamação pode resultar de uma reação alérgica ou tóxica direta ao medicamento, ou por mecanismos indiretos, como a indução de hipertrigliceridemia.

Trauma abdominal

Lesões traumáticas no abdômen, que podem ocorrer devido a acidentes de carro, quedas, ou até procedimentos cirúrgicos, podem danificar o pâncreas diretamente. Esse dano pode causar a liberação de enzimas pancreáticas no tecido circundante, levando à inflamação.

Infecções

Algumas infecções virais, bacterianas ou parasitárias podem causar pancreatite aguda. Exemplos incluem caxumba, hepatite viral e infecções por micoplasmas e citomegalovírus. Estas infecções podem causar inflamação diretamente no pâncreas ou indiretamente, como resultado da resposta imunológica do corpo.

Transtornos metabólicos

Hipercalcemia (níveis elevados de cálcio no sangue) pode causar pancreatite, geralmente devido à hiperparatireoidismo ou à intoxicação por vitamina D. A hiperlipidemia (níveis elevados de triglicerídeos) também pode causar pancreatite, pois altos níveis de triglicerídeos podem levar à produção de ácidos graxos tóxicos que causam dano ao pâncreas.

Anomalias anatômicas

Condições como pâncreas divisum (uma variação anatômica em que os ductos pancreáticos não se fundem) ou estenose do ducto pancreático podem predispor uma pessoa à pancreatite. Essas anomalias podem causar obstrução do fluxo normal de enzimas pancreáticas, levando à inflamação.

Fatores genéticos

Certas mutações genéticas aumentam a predisposição à pancreatite. Por exemplo, mutações no gene PRSS1 podem levar à ativação precoce da enzima tripsina dentro do pâncreas, causando autodigestão e inflamação. A pancreatite hereditária é uma condição rara, mas significativa, onde essas mutações são frequentemente encontradas.

Doenças autoimunes

Na pancreatite autoimune, o sistema imunológico ataca as células do pâncreas, causando inflamação. Essa condição é frequentemente associada a outras doenças autoimunes, como a síndrome de Sjögren e a doença inflamatória intestinal. O tratamento geralmente envolve o uso de corticosteroides para suprimir a resposta imunológica.

Procedimentos médicos

A colangiopancreatografia retrógrada endoscópica (CPRE) é um procedimento usado para diagnosticar e tratar problemas nos ductos biliares e pancreáticos. Embora seja uma ferramenta valiosa, pode causar pancreatite como complicação em até 5-10% dos casos, devido à manipulação mecânica e à introdução de agentes de contraste que podem irritar o pâncreas.

Quais os melhores tratamentos?

Quais os melhores tratamentos?

O tratamento da pancreatite aguda visa aliviar os sintomas, tratar a causa relacionada e prevenir complicações. As abordagens de tratamento incluem:

✅ Internação hospitalar: A maioria dos casos de pancreatite aguda requer internação para monitoramento e cuidados intensivos, especialmente se os sintomas forem graves.

✅ Jejum: Inicialmente, pode ser necessário suspender a alimentação oral para dar descanso ao pâncreas. A nutrição pode ser fornecida por via intravenosa ou através de uma sonda nasogástrica.

✅ Hidratação intravenosa: É fundamental manter uma hidratação adequada através de fluidos intravenosos para apoiar a função dos órgãos e prevenir desidratação.

✅ Controle da dor: Analgésicos são administrados para aliviar a dor intensa associada à pancreatite.

✅ Antibióticos: Se houver suspeita ou confirmação de infecção, antibióticos podem ser prescritos.

✅ Remoção de cálculos biliares: Se cálculos biliares forem a causa, pode ser necessário remover os cálculos através de procedimentos como a colangiopancreatografia retrógrada endoscópica (CPRE) ou cirurgia.

✅ Tratamento de causas relacionadas: Outras causas, como níveis elevados de triglicerídeos ou hipercalcemia, são tratadas conforme necessário.

✅ Suporte nutricional: Após o período inicial de jejum, a alimentação é gradualmente reintroduzida, começando com líquidos claros e progredindo para uma dieta leve, conforme a tolerância do paciente.

✅ Cirurgia: Em casos graves, com complicações como necrose pancreática ou pseudocistos, pode ser necessária intervenção cirúrgica para remover o tecido necrosado ou drenar fluidos acumulados.

✅ Mudanças no estilo de vida: Após a recuperação, é importante evitar álcool e seguir uma dieta saudável para prevenir novos episódios. Pacientes com pancreatite relacionada ao álcool são aconselhados a interromper completamente o consumo de álcool.

O tratamento é geralmente personalizado, com base na gravidade da condição e nas necessidades específicas do paciente. O objetivo é aliviar os sintomas, tratar a causa e evitar complicações futuras.

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Imunidade baixa: causas e como fortalecê-la

Causada por uma série de razões, a imunidade baixa pode a pessoa vulnerável a diversos riscos, que vão desde simples resfriados até maior risco de alguns tipos de câncer.

Entender por que isso ocorre, quais os riscos envolvidos e, principalmente, o que fazer para se proteger é algo extremamente importante.

Se você se interessa por esse assunto, este artigo traz todas as informações que você precisa.

Confira!

Quais os riscos da imunidade baixa?

O sistema imunológico é uma rede complexa de células, tecidos e órgãos que trabalham juntos para proteger o corpo contra infecções e doenças. Ele detecta e responde a uma variedade de agentes patogênicos, como vírus, bactérias e parasitas, bem como células do corpo que se tornaram malignas ou anormais. 

O sistema imunológico é dividido em duas partes principais:

Imunidade inata: a primeira linha de defesa e reage rapidamente aos patógenos.

Imunidade adaptativa: desenvolve uma resposta mais específica e duradoura contra os agentes invasores. 

Essas defesas incluem barreiras físicas (como a pele), células especializadas (como leucócitos) e proteínas (como anticorpos), que juntos formam uma rede de proteção para manter o corpo saudável.

Quando essa rede de proteção fica comprometida, pode expor uma pessoa a uma série de riscos à saúde, incluindo:

Infecções frequentes

Pessoas com imunidade baixa são mais suscetíveis a infecções bacterianas, virais, fúngicas e parasitárias. Estas infecções podem ocorrer mais frequentemente, ser mais graves e durar mais tempo do que em pessoas com um sistema imunológico normal.

Complicações de infecções comuns

Infecções rotineiras, como gripes e resfriados, podem evoluir para condições mais graves, como pneumonia ou bronquite. Outras infecções, que normalmente seriam controladas pelo sistema imunológico, podem se tornar oportunidades para o desenvolvimento de doenças mais sérias.

Dificuldade na recuperação de doenças

A baixa imunidade pode retardar o processo de recuperação de doenças, fazendo com que a pessoa fique doente por períodos mais longos. Isso também inclui uma recuperação mais lenta de feridas e cortes.

Maior risco de câncer

Algumas formas de câncer são mais prováveis em pessoas com sistemas imunológicos comprometidos, especialmente aqueles relacionados a infecções virais que não são adequadamente controladas pelo corpo, como o câncer associado ao HPV ou ao vírus Epstein-Barr.

Efeito colateral de tratamentos médicos

Indivíduos com imunidade baixa podem ter uma resposta reduzida a tratamentos médicos, incluindo vacinas e procedimentos cirúrgicos. Eles também são mais suscetíveis a desenvolver reações adversas a medicamentos.

Doenças autoimunes

Em alguns casos, a imunidade baixa pode estar relacionada a distúrbios do sistema imunológico que atacam tecidos saudáveis do corpo, como ocorre em doenças autoimunes.

Estes riscos tornam crucial uma vigilância e cuidado médico regular para pessoas com imunidade baixa, a fim de monitorar e tratar qualquer sinal de doença rapidamente.

Quais as suas causas?

As causas da imunidade baixa podem variar bastante, dependendo de uma série de fatores, incluindo condições médicas, fatores genéticos e até comportamentais. Aqui estão algumas das causas mais comuns:

✅ Condições genéticas – Algumas pessoas nascem com defeitos no sistema imunológico, conhecidos como imunodeficiências primárias. Exemplos incluem a agamaglobulinemia ligada ao X e a imunodeficiência combinada grave (IDCG).

✅ Doenças crônicas – Condições como diabetes, câncer, HIV/Aids e doenças renais crônicas podem comprometer o sistema imunológico.

✅ Desnutrição – A falta de nutrientes essenciais pode afetar a capacidade do corpo de produzir e manter células imunológicas adequadas. 

✅ Envelhecimento – O sistema imunológico tende a se tornar menos eficiente com a idade, um fenômeno conhecido como imunossenescência. Isso aumenta o risco de infecções e de algumas doenças crônicas em idosos.

✅ Medicamentos – Certos medicamentos – como imunossupressores usados para tratar doenças autoimunes ou evitar a rejeição de transplantes – podem reduzir deliberadamente a atividade do sistema imunológico.

✅ Estresse crônico e fadiga – O estresse prolongado pode prejudicar a função imunológica ao alterar a produção de hormônios que afetam a resposta imune. A falta de sono e a fadiga crônica também têm efeitos semelhantes.

✅ Infecções recorrentes – Algumas infecções podem causar danos duradouros ao sistema imunológico, reduzindo sua capacidade de combater novos patógenos.

✅ Exposição a toxinas ambientais – Toxinas, como poluentes, produtos químicos industriais e certos pesticidas podem prejudicar o sistema imunológico.

Identificar a causa específica da baixa imunidade é crucial, pois isso pode ajudar a determinar a melhor maneira de monitorar e gerenciar a saúde, bem como de adotar medidas que melhorem as defesas do organismo, como veremos no próximo tópico.

Como fortalecer a imunidade?

Fortalecer o sistema imunológico envolve uma combinação de práticas saudáveis, que promovem uma função imunológica eficaz e resiliente. Aqui estão algumas estratégias recomendadas:

Alimentação saudável

Consumir uma dieta rica em frutas, verduras, grãos integrais e proteínas magras pode fornecer os nutrientes essenciais que o sistema imunológico precisa para funcionar adequadamente. Nutrientes como vitamina C, vitamina D, zinco e antioxidantes são particularmente importantes.

Exercício físico regular

A atividade física regular pode ajudar a melhorar a circulação, o que facilita a mobilidade das células do sistema imunológico pelo corpo. Recomenda-se pelo menos 150 minutos de exercício moderado por semana.

Manter um peso saudável

Estar acima ou abaixo do peso ideal pode afetar negativamente a imunidade. Manter um peso saudável pode ajudar a otimizar a função do sistema imunológico.

Sono adequado

Dormir o suficiente é crucial para a saúde do sistema imunológico. Adultos devem buscar ter entre 7 a 8 horas de sono por noite, enquanto crianças e adolescentes geralmente precisam de mais.

Hidratação adequada

Manter-se hidratado ajuda a produzir linfa, um fluido vital para transportar células imunológicas e outras substâncias pelo corpo.

Reduzir o estresse

Práticas como meditação, ioga, técnicas de respiração profunda e atividades de lazer podem reduzir o estresse e melhorar a função imunológica.

Evitar o tabagismo e o consumo excessivo de álcool

Fumar e consumir bebidas alcoólicas em excesso são hábitos conhecidos por comprometer a saúde do sistema imunológico. Não fumar e beber moderadamente certamente irá beneficiar as proteções do organismo.

Higiene pessoal

Práticas como lavar as mãos regularmente, evitar tocar o rosto com as mãos não lavadas e manter uma boa higiene pessoal podem prevenir a entrada de patógenos no corpo, o que evita pôr à prova seu sistema imunológico.

Vacinação

Manter as vacinas em dia é uma das maneiras mais eficazes de fortalecer o sistema imunológico contra infecções conhecidas e prevenir a incidência de doenças.

Estas práticas não apenas fortalecem a função imunológica, mas também contribuem para uma saúde geral melhor e mais robusta.

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Inflamação no útero: sintomas, causas, diagnóstico e tratamento

Devido às suas diversas causas possíveis e variados sinais e sintomas, a inflamação no útero é algo que, muitas vezes, acaba passando despercebido, o que aumenta seus riscos de complicações.

Devido a seu potencial de agravamento, que pode inclusive pôr a vida da mulher em risco ou causar infertilidade definitiva, conhecer esse problema e aprender a se proteger é algo importante.

Por isso, nas próximas linhas você vai saber tudo o que precisa sobre inflamação no útero, seus sintomas, causas, diagnóstico e tratamento.

Acompanhe!

Inflamação no útero: causas e sintomas

Inflamação no útero: causas e sintomas

A inflamação do útero – também conhecida como endometrite – ocorre quando o tecido que reveste o útero (endométrio) fica inflamado. Os sintomas provocados por essa condição podem variar bastante, mas os principais costumam ser:

✅ Dor pélvica ou no abdômen inferior: Um dos sintomas mais comuns é a dor ou desconforto na região pélvica ou no baixo ventre.

Sangramento anormal: Pode ocorrer sangramento entre os períodos menstruais ou sangramento após a relação sexual.

✅ Febre e calafrios: Em casos de infecção, pode haver febre e calafrios, indicando uma resposta do corpo à infecção.

✅ Secreção vaginal anormal: A presença de uma secreção com odor desagradável ou mudança na cor e consistência da secreção vaginal pode ser um sinal de inflamação.

✅ Dor durante relações sexuais: A dor durante ou após a relação sexual é um sintoma comum em casos de inflamação no útero.

✅ Dificuldade para engravidar: A inflamação prolongada pode afetar a fertilidade, dificultando a concepção.

Estes sintomas não são exclusivos da endometrite e podem ser indicativos de outras condições ginecológicas, o que torna importante uma avaliação médica para um diagnóstico correto.

E quais as possíveis causas?

Assim como ocorre com os sintomas, as causas da inflamação uterina também costumam ser bastante variáveis, sendo as principais:

✅ Infecções bacterianas: Muitas vezes, a inflamação é causada por uma infecção bacteriana que pode ocorrer após procedimentos médicos como parto, aborto, colocação de dispositivo intrauterino (DIU) ou após uma cirurgia ginecológica. As bactérias normalmente envolvidas incluem aquelas associadas a doenças sexualmente transmissíveis como clamídia e gonorreia, bem como outras bactérias comuns na flora vaginal.

✅ Infecções sexualmente transmissíveis: ISTs, como clamídia e gonorreia são causas comuns de inflamação do endométrio, especialmente em mulheres jovens sexualmente ativas.

✅ Complicações pós-parto ou pós-aborto: Após um parto ou aborto, partículas de tecido podem permanecer no útero, levando a uma infecção e inflamação.

✅ Dispositivo intrauterino (DIU): Embora raro, o uso de DIU pode às vezes levar a uma infecção do endométrio.

Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico da inflamação no útero, ou endometrite, geralmente envolve uma combinação de avaliação clínica, exames laboratoriais e, em alguns casos, procedimentos mais específicos. 

Aqui estão as principais etapas utilizadas para diagnosticar essa condição:

Histórico médico e exame físico

Um(a) ginecologista começará com uma discussão detalhada sobre os sintomas da paciente, histórico médico, incluindo atividade sexual, intervenções cirúrgicas realizadas no colo uterino ou útero, e colocação de DIU, bem como histórico de infecções sexualmente transmissíveis.

Durante o exame físico, poderá ser feito um exame pélvico para verificar sinais de dor, sensibilidade ou anormalidades no útero e órgãos adjacentes.

Exames de laboratório

Exame de cultura – tanto vaginal quanto do colo do útero – pode ser realizado para investigar bactérias específicas, que podem estar causando a infecção. Isso geralmente envolve a coleta de amostras com um cotonete durante o exame pélvico.

Pode ser solicitado um hemograma completo para verificar se há aumento de glóbulos brancos, o que indica infecção.

Outra avaliação possível é a de marcadores inflamatórios, via exames como a taxa de sedimentação de eritrócitos (ESR) e proteína C-reativa (PCR), que podem ajudar a detectar a presença de inflamação no corpo.

Ultrassonografia transvaginal 

Um ultrassom pode ser feito para avaliar o útero e os órgãos reprodutivos. Embora não possa confirmar diretamente a endometrite, o ultrassom pode ajudar a excluir outras causas de dor pélvica e avaliar anormalidades estruturais.

Histeroscopia

Este procedimento envolve a inserção de uma câmera pequena através do colo do útero para visualizar seu interior. É útil para detectar alterações na linha do endométrio, que possam indicar inflamação.

Biópsia endometrial

A biópsia é uma coleta de uma pequena amostra de tecido do revestimento do útero pode ser necessária para um diagnóstico definitivo. Esta amostra é então examinada sob um microscópio, em busca de sinais de inflamação e outras alterações patológicas.

Esses métodos de diagnóstico permitem ao(à) ginecologista avaliar a presença de inflamação e determinar a causa, facilitando a escolha do melhor tratamento, como veremos no próximo tópico.

Veja também: Exames para menopausa: um guia completo!

Tratamentos para inflamação uterina

Tratamentos para inflamação uterina

O tratamento da inflamação uterina vai depender da causa e da severidade dos sintomas. Os principais objetivos do tratamento são eliminar a infecção, reduzir os sintomas e prevenir complicações futuras, como infertilidade. 

Aqui estão as principais abordagens para o tratamento da endometrite:

Antibióticos

O tratamento mais comum envolve o uso de antibióticos para combater a infecção bacteriana. A escolha do antibiótico depende dos organismos identificados nos testes de cultura ou, se esse exame não for possível, de um regime de amplo espectro que cubra os patógenos mais comuns.

Em casos de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), como clamídia ou gonorreia, tanto a paciente quanto o(s) parceiro(s) sexual(is) devem ser tratados para evitar a reinfecção.

Medicamentos anti-inflamatórios

Medicamentos anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) também podem ser usados para aliviar a dor e reduzir a inflamação.

Repouso e cuidados de suporte

Repouso e hidratação adequada podem ser recomendados para ajudar no processo de recuperação.

Tratamento de complicações associadas

Em casos nos quais o uso de um dispositivo intrauterino (DIU) tenha contribuído para a endometrite, a remoção do DIU pode ser necessária.

Se a inflamação for recorrente ou causar complicações como abscessos pélvicos, pode ser necessário tratamento cirúrgico para drenar os abscessos ou resolver outras anormalidades anatômicas.

Acompanhamento regular

Após o tratamento inicial, acompanhamento com exames e consultas de seguimento são importantes para garantir que a infecção foi completamente resolvida e para monitorar quaisquer potenciais complicações no longo prazo.

Mudanças no estilo de vida

Em alguns casos, mudanças no estilo de vida, como melhorar a higiene pessoal e usar proteção durante as relações sexuais, podem ser recomendadas para prevenir recorrências.

Em casos graves ou persistentes, pode ser necessária uma abordagem multidisciplinar, envolvendo ginecologistas, infectologistas e, possivelmente, especialistas em fertilidade.

Cada caso é único, e o plano de tratamento deve ser personalizado de acordo com as necessidades específicas da paciente e as recomendações de seu médico.

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Sintomas do câncer de mama: conheça e se proteja!

O ideal é não esperar surgirem os sintomas de um câncer para, só então, buscar ajuda. Em vez disso, devemos ter sempre uma atitude proativa e atenta, tanto para prevenir – se for possível – quanto para detectar o mais cedo possível, o que aumenta muito as chances de cura.

Com relação ao câncer de mama, não é diferente.

Nas próximas linhas listamos os principais sintomas do câncer de mama para que as mulheres possam se cuidar melhor e buscar tratamento o quanto antes.

Acompanhe!

Sintomas do câncer de mama

Sintomas do câncer de mama

O ideal é não aguardar o surgimento de sintomas para buscar ajuda. No entanto, quanto antes esses sinais forem percebidos e tratados, maiores serão as chances de cura, que chegam a quase 100%, quando o câncer de mama é detectado precocemente.

Por isso, confira abaixo os sintomas que devem ligar o sinal de alerta:

Nódulo no seio

Este é frequentemente o primeiro sinal notável de câncer de mama. Muitos nódulos são descobertos por meio do autoexame das mamas ou por exames de imagem, como a mamografia. Os nódulos cancerosos geralmente têm forma irregular e são firmes ao toque, embora alguns (raramente) possam ser macios e arredondados. 

Alterações no tamanho ou forma da mama

O câncer pode causar mudanças visíveis, como uma mama que parece notavelmente maior ou de forma diferente da outra. Estas mudanças podem resultar da progressão do tumor, que distorce a arquitetura normal da mama.

Retração ou inversão do mamilo

O câncer de mama pode causar alterações na pele, que puxam o mamilo para dentro. Isso ocorre devido ao tumor que está crescendo e alterando a estrutura interna da mama.

Pele da mama com aspecto de “casca de laranja”

Esse sintoma ocorre quando os poros da pele se dilatam, e a pele da mama fica grossa e irregular. É geralmente causado por inflamação ou bloqueio dos vasos linfáticos por células cancerosas.

Vermelhidão ou descamação

Esses sintomas podem se assemelhar aos de uma condição chamada eczema – inflamação da pele, com vermelhidão, coceira e descamação – e são frequentemente associados ao câncer inflamatório de mama, um tipo menos comum, porém mais agressivo de câncer de mama.

Saída de secreção pelo mamilo

Embora possa ser benigna, a secreção do mamilo – que é espontânea e ocorre em um único ducto – é motivo de preocupação, especialmente se for sanguinolenta ou transparente.

Dor na mama ou mamilo

A dor associada ao câncer de mama é geralmente contínua e localizada em uma área específica. No entanto, é importante notar que apenas dor, sem outros sinais, não costuma ser um sintoma precoce de câncer de mama.

Inchaço em parte da mama

O inchaço pode envolver toda a mama ou apenas parte dela e pode ou não estar acompanhado de um nódulo palpável. Este inchaço pode fazer a pele parecer tensa ou mais grossa.

sinais de alerta

Esses sintomas podem variar em intensidade e apresentação e nem sempre indicam câncer. Porém, é crucial que qualquer sintoma ou mudança nas mamas seja avaliado por um profissional de saúde para garantir o diagnóstico correto e, se necessário, um tratamento adequado. 

Sinais de que NÃO é câncer de mama

Existem vários sinais e sintomas relacionados às mamas que podem preocupar as mulheres, mas que muitas vezes não estão associados ao câncer de mama. Aqui estão alguns desses sintomas que geralmente são benignos:

✅ Dor mamária cíclica: Muitas mulheres experienciam dor nas mamas, que varia de acordo com o ciclo menstrual. Essa dor é geralmente bilateral e pode ser descrita como uma sensação de peso ou sensibilidade aumentada nas mamas, o que não costuma estar relacionado ao câncer de mama.

✅ Nódulos fibrocísticos: Essas alterações benignas são muito comuns e podem causar nódulos com conteúdo líquido nas mamas (cistos ) que se movem facilmente com o toque e podem ser sensíveis. Eles frequentemente se alteram em tamanho e sensibilidade durante o ciclo menstrual.

✅ Alterações de cor da pele, sem outros sintomas associados: Variações na cor da pele das mamas sem outros sintomas (como textura de casca de laranja ou descamação) são geralmente normais e não são indicativos de câncer.

✅ Secreção mamilar múltipla e bilateral: Secreção que ocorre em ambas as mamas e pode ser espremida de vários ductos geralmente é devido a mudanças hormonais e não é tipicamente um sinal de câncer.

✅ Mamas com textura granular: Algumas mulheres têm uma textura mamária naturalmente granular (como se houvesse pequenos grãos na pele), que é uniforme e simétrica entre ambas as mamas. Isso é normal e geralmente não está relacionado ao câncer.

✅ Dor uniforme em ambas as mamas: Quando a dor é simétrica e dispersa em ambas as mamas, geralmente é relacionada a mudanças hormonais, especialmente em mulheres mais jovens ou aquelas que estão perto da menopausa.

✅ Inchaços temporários: Inchaços que vêm e vão com o ciclo menstrual são geralmente causados por alterações hormonais e são considerados normais.

Embora esses sinais e sintomas sejam geralmente benignos, é importante para qualquer mulher que experiencie mudanças novas ou incomuns nas mamas consultar um profissional de saúde – de preferência ginecologista ou mastologista. A avaliação médica é essencial para descartar qualquer condição séria e para tranquilidade.

Câncer de mama: o que fazer para se proteger! 

Como tem um forte componente genético envolvido, não há formas de se evitar completamente o risco de desenvolver um câncer de mama. No entanto, algumas medidas são importantes para reduzir esse risco ou detectar precocemente:

Realização regular de exames de mamografia

A partir dos 40 anos, as mulheres devem incluir em sua rotina de cuidados regulares a realização da mamografia preventiva. Trata-se do exame considerado “padrão ouro” para detecção precoce do câncer de mama, garantindo maiores chances de cura.

Autoexame das mamas

Conhecer a aparência e a sensação normais de suas mamas pode ajudar a detectar quaisquer mudanças incomuns. Embora o autoexame não substitua exames de imagem e exames físicos feitos por profissionais, pode ser um passo inicial importante para a detecção precoce.

Manter um estilo de vida saudável

A medicina já sabe que – apesar de a genética ser o principal fator de risco – certos hábitos de vida influenciam no risco de desenvolvimento do câncer de mama. Por isso,  manter um peso corporal saudável, praticar exercícios regularmente, limitar o consumo de álcool e evitar o tabagismo são medidas recomendadas.

Alimentação balanceada

Consumir uma dieta rica em frutas, vegetais e grãos integrais e pobre em gorduras saturadas e processadas também pode ajudar a reduzir o risco de câncer de mama.

Considerar fatores de risco genéticos

Mulheres com histórico familiar significativo de câncer de mama ou ovário podem considerar aconselhamento genético para entender melhor seu risco pessoal.

Ter cuidado com terapias de reposição hormonal prolongadas

Apesar de sabermos que, para algumas mulheres, é válido o uso de terapias de reposição hormonal, é importante discutir seus riscos e benefícios com um(a) especialista, especialmente se a terapia for prolongada.

Os cuidados acima são simples e fáceis de adotar no dia a dia, mas comprovadamente reduzem o risco de desenvolver o câncer de mama. 

Além disso, manter consultas regulares com profissional de saúde – preferencialmente ginecologista ou mastologista – ajudam a monitorar a saúde geral das mamas, bem como a discutir qualquer mudança observada.

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