Ecocardiografia Fetal – Análise do Coração do Bebê na Barriga da Mãe

O que é ecocardiografia fetal? A ecocardiografia fetal inspeciona o coração do feto ainda na barriga da mãe e é exame importantíssimo entre os que devem ser feitos durante a gravidez.

A ecocardiografia fetal é feita a fim de se identificar a existência de quaisquer cardiopatias congênitas no bebê.

As cardiopatias congênitas são defeitos no coração do feto ou nos grandes vasos, e devem ser pesquisados, visto que são malformações fetais bastante comuns.

No Brasil, 1 em cada 100 crianças nasce com alguma cardiopatia congênita, e, destas, cerca de 80% vão precisar de cirurgias.

A Importância da Ecocardiografia Fetal

A ecocardiografia fetal detecta as malformações cardíacas, avaliando detalhadamente o coração do feto, suas válvulas, grandes vasos, assim como o fluxo sanguíneo e distúrbios no ritmo cardíaco.

O diagnóstico precoce de cardiopatia congênita é fundamental para o planejamento do parto, já que este deverá ocorrer em um centro que esteja preparado para intervenções clínicas ou cirúrgicas no feto.

Isso evita complicações comuns como choque, parada cardíaca ou comprometimento neurológico do bebê.

Este importante exame tem a vantagem de não causar risco algum ao feto, visto que é feito de forma semelhante à ecografia obstétrica, quando se coloca um gel no abdome da gestante e, com movimentos do transdutor de mão, o médico visualiza com clareza o coração do bebê, sem causar risco algum para o feto.

O exame deve ocorrer a partir da 18ª semana de gestação, mas deve, preferencialmente, ocorrer entre a 24ª a 28ª semanas de gravidez.

Como 90% dos casos de malformações cardíacas fetais não estão associados a nenhum fator específico de risco, a Sociedade Brasileira de Cardiologia recomenda que este exame seja realizado em todas as gestantes, a fim de se descobrir precocemente qualquer anomalia cardíaca.

Fatores que Aumentam o Risco de Cardiopatias Fetais

Visto que alguns fatores maternos e/ou fetais aumentam o risco de cardiopatias, eles devem ser acompanhados com atenção. De acordo com os fatores, pode ser indicado que a ecocardiografia fetal seja feita mais precocemente, ou até mesmo mais de uma vez durante a gestação.

Os principais fatores fetais são:
• Suspeita de malformação cardíaca durante ecografia obstétrica de rotina.
• Arritmias fetais (frequência cardíaca menor que 120 bpm ou maior que 180 bpm).
• Aumento da translucência nucal (aquela pequena prega que fica na nuca do bebê).
• Gêmeos monocoriônicos.
• Malformações extra cardíacas, aquelas que acontecem fora do coração, nos pulmões, rins ou aparelho digestivo, por exemplo.
• Retardo no crescimento intrauterino, quando o bebê não cresce de acordo com os padrões devidos.
• Síndromes genéticas. Também chamadas de síndromes cromossômicas, são anomalias causadas por alterações nas estruturas dos cromossomos, que formam o DNA. As síndromes mais comuns são a Síndrome de Down e Síndrome do Cromossomo X Frágil, entre outras.

Características Maternas que Aumentam o Risco de Cardiopatias Fetais

Os principais fatores de risco maternos são:
• Histórico familiar de cardiopatia congênita.
• Diabetes.
• Infecções virais como Rubéola, Toxoplasmose, Citomegalovírus.
• Doenças autoimunes como Lúpus, Dermatomiosite.
• Uso de anti-inflamatórios não esteroidais na gravidez, anticonvulsivantes e lítio.
• Gestantes acima de 40 anos.

Visto que a grande maioria das malformações cardíacas demanda tratamento nos primeiros 30 dias de vida, e, por vezes, intervenção intra útero, o diagnóstico por meio da ecocardiografia é essencial para assegurar a saúde desses bebês.

Prefere saber mais sobre a Ecocardiografia Fetal em vídeo? Veja, abaixo, o vídeo que a Dra. Nubia, da Clínica Viver, produziu sobre o assunto.

 

Resumo de Ecocardiografia Fetal

Ficamos felizes de seu interesse em saber mais sobre a ecocardiografia fetal. Fique com as principais informações:

1. A ecocardiografia fetal verifica a existência de defeitos no coração do feto, ainda na barriga da mãe.
2. O diagnóstico precoce de qualquer cardiopatia congênita é primordial para o planejamento do parto
3. De acordo com o que for encontrado, podem ser necessárias intervenções clínicas ou cirúrgicas no feto.
4. Deve-se fazer o exame a partir da 18ª semana, mas, preferencialmente, entre as 24ª e 28ª semanas.

Comente, pergunte e, acima de tudo, participe das nossas discussões a fim de aprimorarmos nossas informações. Aguardamos e agradecemos sua participação.

A Clínica Viver

Nós, da Clínica Viver de Brasília, consideramos que, acima de tudo, a informação é sua melhor companheira na busca por uma vida saudável.

Estamos sempre à disposição para responder suas dúvidas, ainda que você não esteja em Brasília.

Além disso, oferecemos vídeos com informações importantes em nosso canal de saúde, no Youtube.

Se você está em Brasília, estamos sua disposição. Será um prazer cuidar da sua saúde. Marque agora sua Ecocardiografia Fetal.

A Clínica Viver de Imagens Médicas, em Brasília, tem os mais modernos aparelhos de ultrassonografia, mamografia digital e densitometria óssea. Igualmente, realizamos punções de tireoide e mama, além de biópsias.

Passeie virtualmente por dentro da Clínica Viver, de Brasília, navegando por fotos 360º.

Além disso, temos profissionais experientes e preparados para consultas nas especialidades de Endocrinologia, Ginecologia, Obstetrícia e Mastologia, a fim de cuidar de seus exames e da sua saúde.

Oferecemos aos nossos pacientes os mais modernos recursos e equipamentos do mercado. Além disso, aqui todos os exames são realizados por médicos, garantindo assim mais segurança na realização de seus exames, com a entrega de resultados no menor tempo possível.

Se você está em Brasília ou Entorno e tem exames solicitados, venha fazer seus exames conosco!

Mamografia Dói? 7 Dicas Para uma Mamografia Sem Dor

A mamografia dói? É possível fazer mamografia sem dor?

Primeiramente, é preciso confirmar que a mamografia é o melhor método para o rastreamento do câncer de mama em mulheres, a partir dos 40 anos.

Preparamos um conteúdo aprofundado falando da importância da mamografia, inclusive comparando-a com a ecografia mamária, clique para ler.

A mamografia é um exame importantíssimo, isto é indiscutível, assim como a pergunta de quem vai fazer o exame:

A mamografia dói, doutora?

A resposta completa para essa pergunta é que a compressão utilizada para espalhar as estruturas da mama, a fim de conseguir uma melhor visualização de possíveis lesões, pode causar desconforto em algumas pacientes, principalmente naquelas que já apresentam mamas doloridas.

A resposta mais simples e direta é: Sim. É normal sentir um desconforto e, em alguns casos, até mesmo dor.

E também é verdade que há ações que ajudam bastante a diminuir esse desconforto. A mamografia não precisa ser um exame doloroso.

E o interessante é que, não apenas a habilidade do profissional que faz o exame é fator importante. A maioria das providências para atenuar o desconforto fica por conta da própria paciente.

Prefere ver o vídeo: A mamografia dói? É possível mamografia sem dor?

Mamografia Dói? 7 Dicas Para uma Mamografia Sem Dor

Elaboramos algumas dicas para minimizar e até neutralizar o seu desconforto. Sim, mamografia dói, mas é possível fazer mamografia sem dor. Vamos lá?

  • Primeiramente, realize a mamografia após o período menstrual. Nós, mulheres, sabemos que o seio fica mais inchado, sensível e dolorido durante o ciclo. Assim, marque sua mamografia para 3 a 5 dias após seu período.
  • Mantenha alimentação rica em ácidos linoleico e gamalinoleico, por pelo menos 2 semanas antes do exame. Estes óleos são encontrados na sardinha, salmão, castanha do Pará, azeite de oliva extra virgem, sementes de gergelim, abóbora, abacate.
    Estudos mostram que estes óleos têm a capacidade de reduzir a sensibilidade mamária.
  • Evitar, a partir de 2 semanas antes do exame elementos ricos em cafeína. Reduza ou evite o consumo de café, chás, bebidas energéticas e chocolate.
  • Diminua o consumo de sal, pois assim você evita os edemas, isto é, os inchaços nas mamas.
  • Se você tem muita sensibilidade na mama, então converse com o seu médico sobre o uso de um analgésico oral antes do exame, como o acetaminofeno (Tylenol) ou Ibuprofeno (Advil).
  • Para pacientes que apresentam as mamas muito doloridas, é indicado o uso de óleo de Prímula, de 500 mg, duas vezes por dia, ou ainda de vitamina E de 400 mg, 1 vez ao dia, por pelo menos 3 meses antes do exame, já que este óleo tem ácido gamalinoleico e a vitamina igualmente tem a característica de diminuir a sensibilidade.
  • Por fim, procure relaxar durante o exame. Respire fundo e devagar antes e durante o exame. Tenha em mente que o exame dura poucos minutos.

Ah, e não se esqueça de levar os exames anteriores!

Sua saúde é Importante. É preciso ter confiança!

E uma dica que não é dica, mas um aconselhamento. É importante você ter médicos de sua confiança, uma clínica de imagens de confiança, um laboratório de confiança.

Antes de tudo, é desnecessário dizer o porquê de ter um médico de confiança… Similarmente, uma decisão importante e que é pouco considerada é a de se também ter clínica de imagem e laboratório de confiança.

Fazer exames na mesma clínica, utilizando os mesmos métodos, por vezes as mesmas máquinas, permite que as comparações e os acompanhamentos sejam mais fáceis e precisos. Porque isso ajuda a identificar tendências ou perceber padrões de forma mais fácil e rápida. Pense nisso.

A Clínica Viver, de Brasília

A Clínica Viver de Imagens Médicas, em Brasília, já se consolidou como referência em exames por imagens. Isto porque prezamos pela experiência e credibilidade de nosso corpo clínico, pelo constante aperfeiçoamento das nossas equipes médicas e de atendimento, e pela disponibilidade de equipamentos de última geração.

Informar você é outra característica de nosso atendimento. Gostou de saber que se a mamografia dói, é possível fazer mamografia sem dor?

Então, marque agora sua Mamografia na Clínica Viver.

Nossos Compromissos

Nosso compromisso é proporcionar a quem nos procura um atendimento humano e ético, garantindo um diagnóstico seguro e rápido.

mamografia dói? Mamografia sem dor.

Por isso, dispomos de ambiente amplo e confortável. Temos grande área de recepção e espera, com área para crianças e 3 banheiros.

Temos mamografia digital, 9 salas de ultrassonografia (ecografia), sendo uma delas com ecógrafo para ecodoppler fetal, e densitometria óssea.

A saúde de mulher é, acima de tudo, nossa obsessão. Por isso, nossas equipes de mamografia, ecografia e punção mamária (PAAF de Mama ou Core Biopsy de Mama) contam com profissionais altamente qualificados, treinados para as particularidades do atendimento ao público feminino.

Temos, igualmente, consultórios para fazer punções – guiadas por ultrassonografia -, de mama, linfonodos, parótida e tireoide.

Todos os nossos equipamentos são recentes e de última geração. 

Oferecemos, além de todos os exames, consultas médicas de Endocrinologia, Mastologia, Ginecologia e Obstetrícia.

Prezamos pela agilidade na marcação de consultas e exames, assim como na entrega dos resultados. Nossos laudos ecográficos são entregues minutos após o término do exame! Os laudos de mamografias e densitometrias ósseas, em até 3 dias, sempre com checagem dupla.

Aqui, na Clínica Viver, oferecemos aos nossos pacientes os mais modernos recursos e equipamentos do mercado. Além disso, aqui todos os exames são realizados por médicos, garantindo assim mais segurança na realização de seus exames, com a entrega de resultados no menor tempo possível.

Se você está em Brasília ou Entorno e tem exames solicitados, venha fazer seus exames conosco!

Será um grande prazer receber você na nossa clínica. Saiba que faremos tudo para nos tornarmos sua clínica de confiança.

Agradecemos seu interesse por nosso conteúdo Mamografia Dói? 7 Dicas Para Uma Mamografia Sem Dor. Acompanhe, da mesma forma, todos os nossos textos e vídeos a fim de ter mais informações sobre sua saúde.

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Há Relação entre Prótese de Silicone e Câncer de Mama?

Afinal, pode existir relação entre prótese de silicone e câncer de mama?

Estudos recentes indicam que a vinculação entre prótese de silicone e câncer de mama é rara, mas acontece.

Já se sabia que o implante de próteses de silicone pode dificultar o diagnóstico do câncer de mama, quando a lesão estiver localizada em regiao mais interna.

O problema é contornado com manobras para se afastar o silicone. Isso pode ser feito com o apoio de ultrassonografias e, em alguns casos, de ressonâncias magnéticas.

Agora, um estudo publicado pelo New York Times, alertou para a ocorrência de um tipo raro de câncer de mama, que associa prótese de silicone e câncer de mama, o Linfoma Anaplásico de Grandes Células.

Como se Vinculam Prótese de Silicone e Câncer de Mama?

Essa relação entre prótese de silicone e câncer de mama acontece, mais comumente, com os implantes de próteses do tipo texturizado, que são aquelas com superfície rugosas, isto é, que possuem pequenas ranhuras.

O estudo relata a ocorrência de 359 casos com vinculação entre prótese de silicone e câncer de mama, sendo 203 relacionados a pacientes com próteses texturizadas, e 28, a lisas.

Provavelmente, o tumor decorre de processos inflamatórios de repetição, que ocorrem na superfície das próteses.

Essas inflamações desencadeariam infecções subagudas ou crônicas, que gerariam um processo de alteração de DNA, transformando em malignas as células imunológicas do tipo linfócitos T.

O Linfoma Anaplásico de Grandes Células, além de raro, costuma ser descoberto em fase inicial, o que aumenta sua possibilidade de cura.

Sintomas do Linfoma Anaplásico de Grandes Células

As pacientes com Linfoma Anaplásico de Grandes Células podem apresentar dor e inchaço (aumento de volume da mama), lesões formadas por acúmulo de líquidos (coleções líquidas), e, mais raramente, nódulos.

Diagnóstico do Linfoma Anaplásico de Grandes Células

O diagnóstico é feito por meio de ultrassonografias. Elas podem identificar a característica mais comum do Linfoma Anaplásico de Grandes Células, a coleção líquida. Este líquido retido pode ser puncionado durante os exames.

A ultrassonografia permite a punção das coleções para estudo imuno-histoquímico, com dosagem do CD 30, o que permite determinar-se a origem deste tipo de câncer.

A Ressonância Magnética pode complementar o diagnóstico em casos duvidosos.

Prefere ver Prótese de Silicone e Câncer de Mama em vídeo? O artigo continua após o vídeo.

Tratamento do Linfoma Anaplásico de Grandes Células

A grande maioria das pacientes é diagnosticada no estádio inicial, e o tratamento é feito por meio da retirada da prótese e de sua cápsula fibrosa, que envolve a prótese.

A quimioterapia e radioterapia são indicadas apenas em casos avançados.

Assim, é provável que exista uma relação entre a implantação de prótese de silicone e câncer de mama. Note, porém, que não há motivo para pânico.

O FDA, órgão americano de saúde, ressalta que o desenvolvimento deste tipo de lesão, o Linfoma Anaplásico de Grandes Células, é raro, e que este tipo de câncer é pouco agressivo.

Assim, não se aconselha as pacientes assintomáticas a removerem suas próteses.

A Sociedade Brasileira de Mastologia recomenda que as portadoras de implantes mamários não devem mudar a sua rotina de cuidados médicos e atenção.

O importante é manter constante acompanhamento, por meio de autoexame; dos exames de imagem, como mamografia e ultrassonografia das mamas. E nas consultas periódicas com seu especialista de confiança, tudo deve ser mencionado. Quaisquer alterações, como inchaço, acúmulo de líquido e dor, devem sempre ser imediatamente relatadas.

A Clínica Viver, de Brasília

A Clínica Viver de Imagens Médicas, em Brasília, já se consolidou como referência em exames por imagens, porque preza pela experiência e credibilidade de seu corpo clínico, pelo constante aperfeiçoamento das suas equipes médicas e de atendimento, e pela disponibilidade de equipamentos de última geração.

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Nossos Compromissos

Nosso compromisso é proporcionar a quem nos procura um atendimento humano e ético, garantindo um diagnóstico seguro e rápido.

Nós dispomos de ambiente amplo e confortável. Temos grande área de recepção e espera, com área para crianças e 3 banheiros.

Temos 9 salas de ultrassonografia (ecografia), sendo uma delas com ecógrafo para ecodoppler fetal, além de mamografia digital e densitometria óssea.

Temos, também, consultórios para fazer punções, guiadas por ultrassonografia, de mama, linfonodos, parótida e tireoide.

Além disso, nossa equipe de mamografia, ecografia e punção mamária (PAAF de Mama ou Core Biopsy de Mama) conta com profissionais altamente qualificados, treinados para as particularidades do atendimento ao público feminino.

Oferecemos, ainda, consultas médicas de Endocrinologia, Mastologia, Ginecologia e Obstetrícia.

Prezamos pela agilidade na marcação de consultas e exames, assim como na entrega dos resultados. Nossos laudos ecográficos são entregues minutos após o término do exame. Os laudos de mamografias e densitometrias ósseas, em até 3 dias, sempre com checagem dupla.

Aqui, na Clínica Viver, oferecemos aos nossos pacientes os mais modernos recursos e equipamentos do mercado. Além disso, aqui todos os exames são realizados por médicos, garantindo assim mais segurança na realização de seus exames, com a entrega de resultados no menor tempo possível.

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Teremos grande prazer em receber você na nossa clínica.

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O que é Hiperplasia Prostática Benigna? Conheça o tratamento e sintomas

A Hiperplasia Prostática Benigna (HPB) é o aumento benigno da próstata que ocorre com a idade, geralmente a partir dos 50 anos.

Primeiramente, é importante ressaltar que a Hiperplasia Prostática Benigna não se transforma em câncer de próstata.

Ainda assim, precisa ser acompanhada e tratada. Ela faz com que a uretra, que passa pelo centro da próstata, fique comprimida, dificultando a passagem da urina.

Cerca de 70% dos pacientes convive bem com a doença e não vai precisar de tratamento, mas 30% vão precisar.

Veja o vídeo que preparamos sobre a Hiperplasia Prostática Benigna:

Sintomas da Hiperplasia Prostática Benigna

Os sintomas mais comuns são:

  • dificuldade para iniciar a micção,
  • diminuição da força do jato urinário,
  • vontade de esvaziar a bexiga frequentemente,
  • dor ou ardência ao urinar,
  • gotejamento no final da micção,
  • sensação de esvaziamento incompleto da bexiga,
  • sangue na urina.

A Hiperplasia Prostática Benigna precisa ser tratada, já que pode ocasionar infecções urinarias de repetição, cálculos na bexiga e até impossibilidade de urinar, onde o paciente tem que ser levado ao pronto socorro.

Diagnóstico da Hiperplasia Prostática Benigna

O diagnóstico e feito por meio:

  • da dosagem do PSA,
  • do toque retal, e
  • da ultrassonografia dos rins e da próstata.

A ultrassonografia dos rins e da próstata avalia se existe alguma dilatação nos rins, se a próstata está aumentada, se as paredes da bexiga estão espessadas pelo esforço para urinar e, similarmente, se sobra algum resíduo após a micção.

Esses sintomas são muito próximos dos de câncer de próstata, por isso a importância de se procurar um médico nos primeiros sintomas.

A dosagem de PSA na Hiperplasia Prostática Benigna costuma ser baixa, isto é, dentro das faixas normais.

Pode acontecer de se ter o valor do PSA incrementado em outras situações como infecções, inflamações e traumas na próstata e, ainda, por andar de bicicleta ou após relações sexuais.

hiperplasia prostática

Tratamento da Hiperplasia Prostática Benigna

O tratamento pode ser realizado, primeiramente, com medicamentos, e, quando não há boa resposta, por cirurgia.

Há medicamentos que relaxam a musculatura da uretra e do colo da bexiga, facilitando a micção, como a tamsulosina.

Pode-se, ainda, bloquear o crescimento da próstata, reduzindo ou estabilizando seu volume, como a finasterida.

Estes medicamentos podem ser utilizados em separado ou conjuntamente, já que são utilizados por um longo tempo.

A cirurgia é indicada quando não há boa resposta aos medicamentos.

Opções Cirúrgicas para Tratamento da Hiperplasia Prostática Benigna

A opção cirúrgica mais comum é a ressecção endoscópica da próstata, onde o paciente é anestesiado e um aparelho é introduzido dentro da uretra, no pênis.

O aparelho faz raspagem da próstata e assim reduz o seu volume.

Existe também a cirurgia endoscópica a laser, onde o aparelho é introduzido da mesma maneira, e o laser vai dissolver os tecidos da próstata.

Ela é indicada principalmente para pacientes cardiopatas, que não podem deixar de tomar anticoagulantes.

Quando a próstata está muito aumentada, pesando entre 80 a 100 gramas, geralmente é indicada que a cirurgia seja feita com corte abdominal, supra púbica ou por via laparoscópica, para se retirar toda a próstata.

Opções Cirúrgicas para Tratamento da Hiperplasia Prostática Benigna

Hoje, em alguns centros, faz-se a embolização da próstata, por meio da cateterização de uma artéria na virilha do paciente, onde são injetadas microesferas, que vão reduzir a circulação do sangue na próstata, reduzindo o seu tamanho.

O paciente vai para casa no mesmo dia, tem baixíssimo risco de sangramento e não há interferência na função sexual.

As complicações dessas cirurgias são muito pequenas, com a disfunção erétil ocorrendo em torno de 3 a 5 % .

Causas e prevenção

A HPB é bastante rara em homens com menos de 40 anos e atinge cerca de 90% dos homens com mais de 90 anos.

As causas exatas que contribuem para o desenvolvimento da hiperplasia prostática benigna ainda não são conhecidas. Contudo, acredita-se que vários fatores como idade, histórico familiar e níveis hormonais têm forte ligação e influenciam o seu surgimento.

Sabe-se também que a ingestão de gorduras saturadas e zinco, assim como obesidade e diabetes, podem aumentar as chances de aparecimento do quadro de HPB. O hábito de consumir frutas costuma ajudar no combate ao problema.

Medicamento para hiperplasia prostática benigna

O tratamento para a hiperplasia prostática benigna normalmente é feito através do uso de remédios e medicamentos que auxiliam e fazem diminuir os problemas resultantes do aumento do tamanho da próstata como por exemplo retenção urinária ou pedras nos rins.

Alguns dos remédios mais indicados pelos médicos, que podem ser utilizados juntos ou separados dependendo dos sintomas, grau de inchaço da próstata e diagnóstico do urologista.

  • Remédios para relaxar os músculos da próstata (tansulosina e doxazosina)
  • Remédios para reduzir a ação dos hormônios que auxiliam na redução do tamanho prostático como finasterida e dutasterida;
  • Antibióticos para diminuir a inflamação da região, como ciprofloxacino.

Hiperplasia prostática benigna causa impotência?

O nervo da ereção que passa próximo a próstata raramente é afetado em casos de Hiperplasia de próstata. A próstata não tem ligação direta com a função sexual do homem. Ela tem a ver com a função reprodutora e capacidade do homem em ter filhos. São raros, portanto, os casos em que o crescimento da próstata provoca compressão dos nervos que controlam a ereção resultando em disfunção erétil (impotência),

A Clínica Viver

A Clínica Viver de Imagens Médicas, em Brasília, já se consolidou como referência em exames por imagens, tanto pela credibilidade e experiência de seu corpo clínico, já que é constante o aperfeiçoamento das suas equipes médicas e de atendimento, e, também, por seus equipamentos de última geração.

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Além disso, temos 9 salas de ultrassonografia (ecografia), uma delas com ecógrafo para ecodoppler fetal, além de mamografia digital e densitometria óssea.

Fazemos ultrassonografia de rins e próstata, que é importante exame para o diagnóstico da Hiperplasia Prostática Benigna.

Além disso, fazemos biópsias de próstata guiadas por ultrassonografia.

Aqui, na Clínica Viver, oferecemos aos nossos pacientes os mais modernos recursos e equipamentos do mercado. Além disso, aqui todos os exames são realizados por médicos, garantindo assim mais segurança na realização de seus exames, com a entrega de resultados no menor tempo possível.

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Nossos laudos ecográficos são entregues minutos após o término do exame, porque prezamos pela agilidade tanto na marcação de consultas e exames, como na entrega dos resultados.

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Certamente teremos grande prazer em receber você na nossa clínica. Venha, porque nós temos sua melhor imagem.

Agradecemos seu interesse por nosso conteúdo sobre Hiperplasia Prostática Benigna.

Diagnóstico de Câncer de Próstata – Principais Exames

Exames Para o Diagnóstico de Câncer de Próstata

Seguindo com a nossa série sobre o câncer de próstata em formato de perguntas e respostas, vamos para a segunda parte, onde tratamos dos principais exames para diagnóstico de câncer de próstata.

Se você não viu a primeira parte, onde definimos câncer de próstata e falamos dos seus sintomas, clique abaixo se quiser vê-la primeiro:

Câncer de Próstata – Definição e Principais Sintomas

Prefere ver este conteúdo Exames para o Diagnóstico de Câncer de Próstata em vídeo?

Quais os Exames de Câncer de Próstata Para o Diagnóstico da Doença?

A pesquisa, na ordem indicada, passa por 3 tipos de exame e 1 procedimento:

  • Exame clínico – Toque retal
  • Exame laboratorial – PSA
  • Exame de imagem – Ultrassonografia de próstata (ecografia prostática)
  • Procedimento (guiado por exame de imagem) – Biópsia Transretal guiada por ecografia se houver suspeita respaldada pelos exames anteriores.

Como o caminho de pesquisa percorrido pelo homem para acompanhamento da saúde de sua próstata tem certas peculiaridades, a ordem das perguntas e respostas seguirão esse caminho mais comum.

Leia também
Torção testicular: sintomas, diagnóstico e tratamento

O que é o PSA? O Que a Taxa Informa?

PSA é uma substância produzida pela próstata e que pode estar em taxa aumentada no câncer de próstata.

Acontece que o PSA também pode ter ser valor incrementado em outras situações, tais como: aumento benigno da próstata; infecções, inflamações e traumas na próstata ou, ainda, por andar de bicicleta e após relações sexuais.

Qual o Valor de PSA que Confirma o Diagnóstico de Câncer de Próstata?

Geralmente, o câncer está presente quando os valores do PSA estão acima de 4 ng/ml. Apesar de este número ser uma base, um nível abaixo desse valor não garante a inexistência de câncer.

Cerca de 15% dos homens tem câncer de próstata com PSA normal. É importante se lembrar das condições benignas que aumentam o PSA.

Se o PSA de um paciente está aumentando, o médico pode repetir o exame após algum tempo ou indicar a biopsia da próstata.

Alguns médicos recomendam a biopsia com uma elevação do PSA a partir de 2,5 ng/ml e isso vai depender da idade, raça e histórico familiar do paciente.

Se a Dosagem do Meu PSA é Normal, Ainda Preciso Fazer o Toque Retal?

Sim, eles são exames complementares e o toque retal é importante, porque fornece informações extremamente importantes como o tamanho da glândula, a sua consistência e a presença de nódulos.

Cerca de 15% dos pacientes vão ter câncer de próstata com o PSA normal.

Um homem com PSA entre 2.5 e 10 e toque normal tem um risco de 20% de ter câncer de próstata, e com um toque alterado passa para 80%.

O Toque Retal e Rápido? Ele é Realmente Necessário? Ele confirma o Diagnóstico de Câncer de Próstata?

O exame de toque é rápido, pois dura de 5 a 10 segundos, e causa apenas um ligeiro desconforto. Ele ainda é realmente necessário, apesar de novos exames que estão aparecendo e se mostram como boas alternativas.

Se ele não confirma em definitivo o diagnóstico de câncer de próstata, ele indica a necessidade de pesquisa mais aprofundada.

Médicos experientes conseguem informações importantes por meio do toque retal e, como em qualquer tipo de câncer, a descoberta precoce é fator primordial no tratamento bem sucedido e cura, inclusive do câncer de próstata.

Andar de Bicicleta Causa Câncer de Próstata?

Não, esse é apenas um mito. Pode causar apenas uma elevação transitória dos níveis de PSA.

Como Deve ser Feita a Prevenção?

Geralmente o médico indica a dosagem de PSA no sangue e o toque retal a partir dos 50 anos, se o paciente não tem histórico familiar confirmado de diagnóstico de câncer de próstata ou não é da raça negra.

Para essas pacientes os exames são indicados a partir dos 40 ou 45 anos.

Se o PSA Está Elevado e o Toque Retal Alterado, o Que Fazer em Seguida?

Recomenda-se uma biópsia transretal guiada pela ecografia, um procedimento feito sob a anestesia, em que uma sonda e inserida pelo ânus e são colhidos fragmentos da próstata por uma agulha para análise definitiva.

Este procedimento é o último exame de câncer de próstata para confirmação da doença.

No próximo artigo, tratamos dos tratamentos para o câncer de próstata.

A saúde da sua próstata depende de suas ações. Consulte periodicamente seu médico de confiança e faça exames regularmente.

Se você está em Brasília, estamos sua disposição. Será um prazer cuidar da sua saúde.

A Clínica Viver

A Clínica Viver de Imagens Médicas, em Brasília, já se consolidou como referência em exames por imagens, tanto pela credibilidade e experiência de seu corpo clínico, como pelo constante aperfeiçoamento das suas equipes médicas e de atendimento, e, ainda, por seus equipamentos de última geração.

Nosso compromisso é proporcionar a quem nos procura um atendimento humano e ético, garantindo um diagnóstico seguro e rápido.

Dispomos de ambiente amplo e confortável, com grande área de recepção e espera, com área para crianças e 3 banheiros. Na área de exames temos 9 salas de ultrassonografia (ecografia), sendo uma delas com ecógrafo para ecodoppler fetal, além de mamografia digital e densitometria óssea.

Fazemos ultrassonografia de próstata, que é importante exame para o diagnóstico de câncer de próstata.

Todos os nossos equipamentos são recentes e de última geração. Veja nossas instalações em fotos normais e 360º.

Fazemos, também, biópsia de próstata guiadas por ultrassonografia de próstata.

Prezamos tanto pela agilidade tanto na marcação de consultas e exames, como na entrega dos resultados. Nossos laudos ecográficos são entregues minutos após o término do exame, e os laudos de mamografias e densitometrias ósseas em até 3 dias, sempre com checagem dupla.

Aqui, na Clínica Viver, oferecemos aos nossos pacientes os mais modernos recursos e equipamentos do mercado. Além disso, aqui todos os exames são realizados por médicos, garantindo assim mais segurança na realização de seus exames, com a entrega de resultados no menor tempo possível.

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Teremos grande prazer em receber você na nossa clínica.

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PAAF da tireoide: indicação e como é feita?

A PAAF de tireoide (Punção Aspirativa de Tireoide por Agulha Fina) é o exame mais efetivo para se determinar a natureza dos nódulos de tireoide.

A punção de tireoide é indicada para uma pesquisa mais aprofundada de nódulos da tireoide.

Este tipo de punção diferencia nódulos benignos de malignos, pois tem uma sensibilidade em torno de 90%.

 

Quando é Indicada a PAAF de tireoide?

Quando é Indicada a Punção Aspirativa de Tireoide por Agulha Fina?

O exame é indicado principalmente para:

  • Nódulos de Tireoide iguais ou maiores que 1,0 cm, sólidos, ou não sólidos com microcalcificações.
  • Nódulos maiores que 0,5 cm com características sugestivas de malignidade ao ultrassom.
  • Nódulos mistos (sólidos-císticos) ≥ 1,5 cm, e características sugestivas de malignidade no exame de ultrassonografia de tireoide ou com 2,0 cm ou mais, independentemente das características no ultrassom.
  • Nódulos que apresentem um aumento de 50% em seu volume durante a fase de acompanhamento.

Os nódulos císticos puros (líquidos) não necessitam de PAAF, pois sempre são benignos. Pode ser realizada a PAAF de Tireoide para esvaziar o nódulo e melhorar os sintomas locais.

O nódulo submetido à PAAF de Tireoide deve ser classificado seguindo o sistema de Bethesda.

 

Classificação de Bethesda para Nódulos de Tireoide

Classificação de Bethesda para Nódulos de Tireoide

É comum que a partir de análise de sintomas de Hipertireoidismo e Hipotireoidismo cheguemos a verificação da existência de nódulos da tireoide.

Nós produzimos 3 artigos sobre problemas na Tireoide:

Se os nódulos forem encontrados, por palpação ou por meio de exame não invasivo, como a Ultrassonografia da Tireoide, pode ser necessário fazer uma punção do nódulo para um diagnóstico ainda mais preciso.

Como é Feito o exame PAAF da tireoide?

A Punção Aspirativa por Agulha Fina de Nódulo de Tireoide é realizada no próprio consultório, e deve sempre ser guiada por ultrassonografia, pois isso aumenta muito a eficácia do procedimento, mesmo quando nódulo é palpável.

O médico visualiza o nódulo à medida em que introduz uma agulha fina e, com movimentos de vai e vem, consegue chegar ao nódulo.

A partir de determinados movimentos é possível retirar pequenos fragmentos do nódulo, que são suficientes para um estudo. Essas amostras são, então, enviadas para o laboratório de patologia, para análise. Essa análise verifica se há malignidade de forma definitiva, e, assim parte-se para o tratamento.

Em alguns poucos casos, pode ser necessária uma cintilografia de tireoide, para verificar se o nódulo é funcionante ou não funcionante, já que essa característica impacta na escolha do tratamento mais adequado.

Apesar do nome um pouco assustador, a PAAF de Tireoide é um exame rápido que causa desconforto mínimo. Geralmente, o paciente é liberado logo após a coleta, e sai apenas com um pequeno curativo.

O risco de complicações numa PAAF é praticamente inexistente, o que pode ocorrer é a formação de hematomas (coágulos), mas estes regridem de forma rápida e espontânea.

Veja mais detalhes no vídeo abaixo:

Onde fazer o exame de PAAF da Tireoide em Brasília-DF?

A Clínica Viver de Imagens Médicas, em Brasília, tem os mais modernos aparelhos para exames de imagem, a fim de colher sua melhor imagem.

PAAF da Tireoide em Brasília-DF

SHLS 716 Sul | Ed. Centro Clínico Sul Torre I | 3º andar | Salas 320 à 324 CEP: 70390-700

PAAF da Tireoide em Taguatinga-DF

QS 3 Lotes 3, 5 e 7 | Edifício Pátio Capital Pistão Sul | 2º andar | Salas 232 e 233 Taguatinga/DF

Causas do hipotireoidismo: sintomas e diagnóstico

O hipotireoidismo ocorre produção dos hormônios T3 e T4 abaixo do desejável. É uma condição mais comum em mulheres, idosos e pessoas com histórico familiar da doença, além de grávidas ou mães recentes.

A tireoide é uma glândula em forma de borboleta, que se localiza na parte anterior do pescoço, e pesa cerca de 20 gramas. Ela é formada por dois lobos, unidos por uma faixa horizontal, o istmo.

A função da tireoide é controlada pela hipófise, uma glândula localizada no cérebro. A hipófise produz o hormônio TSH, que induz a tireoide a captar o iodo dos alimentos, e o liga a um aminoácido, formando os hormônios T3 e T4.

O hormônio T3 é o mais potente, formado a partir do T4, e vai se ligar às células do corpo, regulando o seu metabolismo. Assim, quanto mais hormônios tireoidianos houver, mais acelerado o organismo vai ficar. Se existe pouco T3 e T4 no sangue, a hipófise aumenta a produção do TSH, que vai estimular a tiroide a produzir mais hormônios, e vice-versa.

Como tudo em se tratando de saúde, o ideal é o equilíbrio. Disfunções no funcionamento da tireoide desregulam a produção dos hormônios T3 e T4, o que se manifesta causando HIPOtireoidismo ou HIPERtireoidismo. A diferença no sufixo das palavras já indica o que acontece: “hipo” denota escassez, falta e “hiper” indica excesso.

Assim, no hipotireoidismo ocorre pouca produção de T3 e T4, fazendo com que as células do corpo funcionem mais lentamente. Em contrapartida, quando a produção de hormônios da tireoide é excessiva, temos o hipertireoidismo.

Veja neste artigo:

Quais são as principais causas do hipotireoidismo?

A principal causa do hipotireoidismo é a condição chamada Tireoidite de Hashimoto, uma doença autoimune também conhecida como Tireoidite Crônica ou Tireoidite Linfocítica, que leva o corpo a fabricar anticorpos que destroem a própria glândula tireóide.

Esse tipo de tireoidite é oito vezes mais comum em mulheres, tem forte relação com o histórico familiar e sua evolução é geralmente lenta.

Outras causas comuns do hipotireoidismo são:

  • Deficiência de iodo na dieta.
  • Tumores na glândula hipófise.
  • Acidentes que afetem áreas do cérebro que cuidem de produção hormonal.
  • Tratamentos com radioterapia.
  • Hemorragias pós parto graves
  • Drogas como Amiodarana e Lítio.

Sintomas do Hipotireoidismo

Os principais sintomas do hipotireoidismo são:

  • Aumento do volume da glândula, o chamado bócio.
  • Fraqueza e desânimo.
  • Pelé fria, seca e descarada.
  • Perda de cabelo.
  • Unhas fracas e quebradiças.
  • Dores articulares.
  • Prisão de ventre.
  • Irregularidades menstruais.
  • Infertilidade e abortamentos de repetição.
  • Disfunção erétil.
  • Perda da libido.
  • Hipertensão.
  • Colesterol alto.
  • Inchaço.
  • Sonolência ou raciocínio lento.
  • Ganho discreto de peso.

Em crianças, o hipotireoidismo pode levar a baixo crescimento e até ao retardo mental. O teste do pezinho diagnostica o hipotireoidismo nos recém-nascidos. Nas grávidas, o hipotireoidismo, ao longo da gestação, pode causar partos prematuros ou aumento da pressão sanguínea da grávida nos meses finais da gravidez, a chamada pré-eclâmpsia.

Alguns estudos associam o hipotireoidismo a problemas cardíacos, depressão e infertilidade. Principalmente em exames cujos resultados mostram o TSH alto e T4 normal, condição chamada de hipotireoidismo subclínico, vem sendo associada à depressão, aumento do colesterol e aumento de doenças cardiovasculares. Essas hipóteses, assim como os tratamentos propostos, ainda são bastante controversos.

Diagnóstico e Tratamento do Hipotireoidismo

E como é feito o diagnóstico inicial? Ele é feito por meio da dosagem do T4 e TSH no sangue. A ultrassonografia de tireoide (ecodoppler de tireoide) pode mostrar aumento de volume da glândula tireoide, com textura heterogênea e vascularização aumentada.

Caso sejam verificados nódulos na tireoide, é aconselhável fazer uma punção, a PAAF de Tireoide, a fim de se colher material para análise.

O tratamento é realizado com hormônios tireoidianos sintéticos como a Levotiroxina (Puran ou Eutirox), e ajustado caso a caso.

Geralmente os sintomas começam a atenuar em 2 a 3 semanas.

Se você conhece alguém com esses sintomas, indique este texto e o vídeo abaixo.

O processo inverso do hipotireoidismo é o hipertireoidismo, onde ocorre a produção excessiva de hormônios da tireóide, T3 e T4.

Na parte 2 trataremos de hipertireoidismo e, na 3ª, de nódulos, diagnósticos e tratamento. Siga para a 2ª parte da série: Hipertireoidismo – Conheça mais sobre as disfunções da Tireoide.

A Clínica Viver de Imagens Médicas, em Brasília, tem os mais modernos aparelhos de ultrassonografia, fazemos punções de tireóide e mama, além de biópsias. Temos, também, profissionais experientes e preparados para cuidar de seus exames e da sua saúde.

Miomas Uterinos: o que são e principais sintomas

Os miomas uterinos são tumores benignos na grande maioria das vezes, e comuns nas mulheres.

Estima-se que mais de 80% das mulheres adultas possuem miomas, que começam a surgir principalmente a partir dos 30 anos. Na consulta de rotina com o seu médico ginecologista, é bastante importante conversar sobre o assunto, principalmente se possuir parentes próximas que tiveram esse problema.

Apesar de alta incidência, nem todos os quadros precisam ser tratados e na grande maioria das vezes, eles não apresentam qualquer sintoma ou manifestação clínica.

Eles se originam das fibras musculares do útero e são formados por tecidos musculares e fibrosos.

Seu crescimento está relacionado aos hormônios femininos estrogênio e progesterona. A transformação para malignos é rara nos Miomas Uterinos, pois gira em torno de 0,5%.

Trata-se de um assunto que causa bastante desconforto nas mulheres por não entenderem de fato suas causas e consequências. Então não deixe de ler esse artigo que irá esclarecer todas as suas dúvidas sobre o tema!

O que pode causar miomas no útero?

Estudos mostram que certos fatores de risco se mostram como mais importantes para o desenvolvimento dos miomas de útero. Eles são:

  • Histórico familiar – existe forte predisposição genética para o aparecimento dos miomas em mulheres com casos de mioma na família direta.
  • Idade – os casos ocorrem principalmente nas 3ª e 4ª décadas, onde o nível hormonal é maior.
  • Raça negra – É de duas a três vezes mais frequente o aparecimento de miomas uterinos em mulheres da raça negra.
  • Menarca precoce – Miomas são mais frequentes quando a 1ª menstruação ocorreu antes dos 10 anos.
  • Hipertensão arterial – A probabilidade do desenvolvimento de miomas é maior em pessoas hipertensas.
  • Nuliparidade – Miomas uterinos são mais comuns em mulheres que nunca tiveram filhos.
  • O consumo excessivo de álcool e/ou uma dieta rica em carnes vermelhas devem ser evitados, pois são fatores estimuladores do desenvolvimento de miomas.
  • A obesidade, porque aumenta a possibilidade do desenvolvimento de miomas.
mioma parido

Classificação de Miomas de Acordo com sua Localização

Os Miomas de útero podem ser classificados de diversas formas e uma delas é quanto a sua localização. Os sintomas também são peculiares de acordo com essa localização.

  • Mioma Subseroso – Cresce a partir da superfície externa do útero e geralmente não apresenta sintoma.
  • Mioma Intramural – Localiza-se na parede interna do útero e costuma provocar hemorragias uterinas.
  • Mioma Submucoso – Fica alojado dentro do útero, na cavidade endometrial, onde o embrião se fixa. Este tipo de mioma causa hemorragias e aumenta a probabilidade de infertilidade.
  • Mioma Parido – Raro e grave, este mioma se exterioriza por meio do colo uterino, isto é, sai do útero. Isto, além de dilatação do útero e hemorragia, pode causar anemia e infecção.
  • Mioma no Colo do Útero – Costuma ocasionar dor nas relações sexuais.

Mioma parido

Sintomas do Miomas Uterinos

Pelo menos metade dos Miomas de útero são assintomáticos, isto é não apresentam sintomas. Quando ocorrem, certos sintomas facilitam a identificação do problema. Os sintomas mais frequentes são:

  • Aumento do volume abdominal.
  • Sangramento anormal – pode ocorrer aumento do fluxo menstrual, e inclusive sangramentos fora do período menstrual.  Isto pode ser perigoso, já que, os sangramentos podem ser muito intensos e podem causar anemia.
  • Cólicas menstruais – Dor pélvica é decorrente da compressão de estruturas próximas ao tumor.
  • Infertilidade – A obstrução de trompas ou alterações no endométrio dificultam a implantação do embrião.
  • Abortamentos recorrentes – Miomas, de acordo com as pesquisas, pois estão diretamente relacionados a abortos.
  • Dificuldade para urinar ou incontinência urinária – A compressão da bexiga pode causar dificuldade ou aumento do número de micções.
  • Intestino preso e hemorroidas – a compressão do reto causa prisão de ventre e o esforço para evacuar aumenta a possibilidade da ocorrência de hemorroidas.

Diagnósticos do Miomas Uterinos

O diagnóstico pode ser feito por meio de diferentes exames de imagem:

  • Ultrassonografia (US) Pélvica ou Transvaginal – A ecografia transvaginal ou pélvica é o exame mais acessível, pois permite a visualização, medição e classificação dos miomas, de acordo com a sua localização.
  • Ressonância Magnética – Permite um maior detalhamento e deve ser feito quando se suspeita de malignização do mioma ou para diferenciar mioma da adenomiose, que é o crescimento de pedaços de endométrio fora do útero.
  • Histeroscopia – procedimento, sob anestesia, por meio do qual se introduz uma cânula com câmera para a visualização interna do útero e consequente identificação de miomas submucosos e intramurais, e que permite avaliar se as trompas estão permeáveis, isto é, abertas para capturar os óvulos.
mioma parido

Tratamento de Miomas de Útero

O tratamento com medicamentos é limitado, e indicado principalmente para a redução do volume do mioma, para posterior retirada cirúrgica, em pacientes próximas da menopausa ou com risco cirúrgico elevado. Os medicamentos mais eficazes são:

  • Os chamados análogos do GNRH (hormônio liberador de gonadotropina) que são medicamentos que induzem a menopausa, causando, assim, a redução do tamanho dos miomas.
    • Este tratamento deve ser feito por no máximo 6 meses, já que pode causar sensível redução da massa óssea.
    • Durante o tratamento podem ocorrer fogachos (os calores da menopausa) e ressecamento vaginal durante o tratamento, pois estes são sintomas comuns quando da menopausa.
    • Outro problema é que, com a parada do uso da medicação, os miomas voltam a crescer.
  • DIU liberador de hormônio. Este tipo de DIU reduz o fluxo menstrual, mas não interfere no tamanho dos miomas.
  • Anti-inflamatórios não hormonais e antifibrinolíticos, que são medicamentos que visam apenas a diminuir o sangramento.

Quando operar miomas uterinos? (Opções Cirúrgicas)

O tratamento cirúrgico dos miomas uterinos é indicado quando:

  • A paciente apresentar hemorragias importantes.
  • Houver aumento do número e volume dos miomas.
  • Ocorrer infertilidade proveniente de mioma.
  • Houver histórico de abortos recorrentes.
Mioma parido
Laparoscopia

A retirada dos miomas pode ser realizada por Laparoscopia, ou seja, por meio da introdução de uma cânula pelo umbigo, ou pela corte cirúrgico da parede abdominal (laparotomia). Nesses casos o útero é preservado.

A Histerectomia, retirada total ou parcial do útero, é indicada para miomas muito volumosos e/ou quando a paciente não tem mais desejo de engravidar. +

Por outro lado, há casos em que é possível proceder à Embolização, que é um bloqueio de artérias uterinas para cessar a nutrição de sangue aos miomas. Ela, porém, não é indicada para miomas submucosos, pelo risco de necrose e de expulsão dos miomas.

A Ablação do endométrio é outro tipo de cirurgia conservadora, em que a camada que reveste o útero internamente é retirada, a fim de que não haja mais sangramentos.

Conceitos Básicos

Assim, gostaria que você ficasse com alguns conceitos:

  • Miomas de útero são normalmente benignos, isto é a sua malignização é muito rara. O aumento muito rápido de seu tamanho pode indicar malignidade.
  • São vários os fatores de risco ou condições que aumentam a chance do desenvolvimento de Miomas.
  • Os Miomas são classificados de acordo com sua localização.
  • Os sintomas variam de desconfortos tais como pequenos sangramentos e cólicas leves, a graves, como abortamentos e infertilidade.
  • Os exames mais indicado para o diagnóstico são a Ultrassonografia (US) Pélvica ou Ultrassonografia Transvaginal.
  • O tratamento depende da sintomatologia, da idade da paciente, do desejo de engravidar e do número, tamanho e localização dos Miomas.
  • Em casos mais graves, o tratamento cirúrgico é o mais indicado.

Como eliminar miomas uterinos de forma natural

Os chás feitos com casca do uxi-amarelo e unha-de-gato são bastante utilizados no tratamento natural de miomas uterinos.

A unha-de-gato é também considerada um ótimo anti-inflamatório natural, usado contra diversos tipos de viroses e resfriados. O composto ajuda a tornar o sistema imunológico mais resistente.

É importante lembrarmos que deve-se sempre ter um acompanhamento médico.

O chá aqui citado deve servir de sugestão para as mulheres que buscam um composto natural para miomas no útero, tendo como finalidade a redução dos problemas causados, danos da doença e possibilitar uma recuperação do organismo.

Mioma parido

Mioma uterino engorda?

A idéia de que miomas uterinos engordam é um mito bastante popular. Isso está errado: não há relação de uma coisa com a outra. Então para deixar esse assunto bem claro: Mioma uterino não engorda, nem causa inchaço e também não faz a mulher ganhar peso. Lembre-se de que os miomas são tumores benignos formados no útero por tecido muscular e fibroso e eles causam sintomas em apenas 20% dos casos. Na maior parte dos casos (80%) ele não irá causar absolutamente nada à mulher, não tendo crescimento rápido e também não irá se transformar em câncer.

Clínica Viver

A Clínica Viver de Imagens Médicas, de Brasília, tem os mais modernos aparelhos de ultrassonografia, além de profissionais experientes e preparados para cuidar de seus exames e da sua saúde.