Diagnóstico de Câncer de Próstata – Principais Exames

Exames Para o Diagnóstico de Câncer de Próstata

Seguindo com a nossa série sobre o câncer de próstata em formato de perguntas e respostas, vamos para a segunda parte, onde tratamos dos principais exames para diagnóstico de câncer de próstata.

Se você não viu a primeira parte, onde definimos câncer de próstata e falamos dos seus sintomas, clique abaixo se quiser vê-la primeiro:

Câncer de Próstata – Definição e Principais Sintomas

Prefere ver este conteúdo Exames para o Diagnóstico de Câncer de Próstata em vídeo?

Quais os Exames de Câncer de Próstata Para o Diagnóstico da Doença?

A pesquisa, na ordem indicada, passa por 3 tipos de exame e 1 procedimento:

  • Exame clínico – Toque retal
  • Exame laboratorial – PSA
  • Exame de imagem – Ultrassonografia de próstata (ecografia prostática)
  • Procedimento (guiado por exame de imagem) – Biópsia Transretal guiada por ecografia se houver suspeita respaldada pelos exames anteriores.

Como o caminho de pesquisa percorrido pelo homem para acompanhamento da saúde de sua próstata tem certas peculiaridades, a ordem das perguntas e respostas seguirão esse caminho mais comum.

Leia também
Torção testicular: sintomas, diagnóstico e tratamento

O que é o PSA? O Que a Taxa Informa?

PSA é uma substância produzida pela próstata e que pode estar em taxa aumentada no câncer de próstata.

Acontece que o PSA também pode ter ser valor incrementado em outras situações, tais como: aumento benigno da próstata; infecções, inflamações e traumas na próstata ou, ainda, por andar de bicicleta e após relações sexuais.

Qual o Valor de PSA que Confirma o Diagnóstico de Câncer de Próstata?

Geralmente, o câncer está presente quando os valores do PSA estão acima de 4 ng/ml. Apesar de este número ser uma base, um nível abaixo desse valor não garante a inexistência de câncer.

Cerca de 15% dos homens tem câncer de próstata com PSA normal. É importante se lembrar das condições benignas que aumentam o PSA.

Se o PSA de um paciente está aumentando, o médico pode repetir o exame após algum tempo ou indicar a biopsia da próstata.

Alguns médicos recomendam a biopsia com uma elevação do PSA a partir de 2,5 ng/ml e isso vai depender da idade, raça e histórico familiar do paciente.

Se a Dosagem do Meu PSA é Normal, Ainda Preciso Fazer o Toque Retal?

Sim, eles são exames complementares e o toque retal é importante, porque fornece informações extremamente importantes como o tamanho da glândula, a sua consistência e a presença de nódulos.

Cerca de 15% dos pacientes vão ter câncer de próstata com o PSA normal.

Um homem com PSA entre 2.5 e 10 e toque normal tem um risco de 20% de ter câncer de próstata, e com um toque alterado passa para 80%.

O Toque Retal e Rápido? Ele é Realmente Necessário? Ele confirma o Diagnóstico de Câncer de Próstata?

O exame de toque é rápido, pois dura de 5 a 10 segundos, e causa apenas um ligeiro desconforto. Ele ainda é realmente necessário, apesar de novos exames que estão aparecendo e se mostram como boas alternativas.

Se ele não confirma em definitivo o diagnóstico de câncer de próstata, ele indica a necessidade de pesquisa mais aprofundada.

Médicos experientes conseguem informações importantes por meio do toque retal e, como em qualquer tipo de câncer, a descoberta precoce é fator primordial no tratamento bem sucedido e cura, inclusive do câncer de próstata.

Andar de Bicicleta Causa Câncer de Próstata?

Não, esse é apenas um mito. Pode causar apenas uma elevação transitória dos níveis de PSA.

Como Deve ser Feita a Prevenção?

Geralmente o médico indica a dosagem de PSA no sangue e o toque retal a partir dos 50 anos, se o paciente não tem histórico familiar confirmado de diagnóstico de câncer de próstata ou não é da raça negra.

Para essas pacientes os exames são indicados a partir dos 40 ou 45 anos.

Se o PSA Está Elevado e o Toque Retal Alterado, o Que Fazer em Seguida?

Recomenda-se uma biópsia transretal guiada pela ecografia, um procedimento feito sob a anestesia, em que uma sonda e inserida pelo ânus e são colhidos fragmentos da próstata por uma agulha para análise definitiva.

Este procedimento é o último exame de câncer de próstata para confirmação da doença.

No próximo artigo, tratamos dos tratamentos para o câncer de próstata.

A saúde da sua próstata depende de suas ações. Consulte periodicamente seu médico de confiança e faça exames regularmente.

Se você está em Brasília, estamos sua disposição. Será um prazer cuidar da sua saúde.

A Clínica Viver

A Clínica Viver de Imagens Médicas, em Brasília, já se consolidou como referência em exames por imagens, tanto pela credibilidade e experiência de seu corpo clínico, como pelo constante aperfeiçoamento das suas equipes médicas e de atendimento, e, ainda, por seus equipamentos de última geração.

Nosso compromisso é proporcionar a quem nos procura um atendimento humano e ético, garantindo um diagnóstico seguro e rápido.

Dispomos de ambiente amplo e confortável, com grande área de recepção e espera, com área para crianças e 3 banheiros. Na área de exames temos 9 salas de ultrassonografia (ecografia), sendo uma delas com ecógrafo para ecodoppler fetal, além de mamografia digital e densitometria óssea.

Fazemos ultrassonografia de próstata, que é importante exame para o diagnóstico de câncer de próstata.

Todos os nossos equipamentos são recentes e de última geração. Veja nossas instalações em fotos normais e 360º.

Fazemos, também, biópsia de próstata guiadas por ultrassonografia de próstata.

Prezamos tanto pela agilidade tanto na marcação de consultas e exames, como na entrega dos resultados. Nossos laudos ecográficos são entregues minutos após o término do exame, e os laudos de mamografias e densitometrias ósseas em até 3 dias, sempre com checagem dupla.

Aqui, na Clínica Viver, oferecemos aos nossos pacientes os mais modernos recursos e equipamentos do mercado. Além disso, aqui todos os exames são realizados por médicos, garantindo assim mais segurança na realização de seus exames, com a entrega de resultados no menor tempo possível.

Se você está em Brasília ou Entorno e tem exames solicitados, venha fazer seus exames conosco!

Teremos grande prazer em receber você na nossa clínica.

Agradecemos seu interesse por nosso conteúdo. Acompanhe nossos textos e vídeos para mais informações sobre sua saúde.

Comente, pergunte, participe das nossas discussões.

Sintomas do Câncer de Próstata e fatores de risco

Sintomas do Câncer de Próstata: Quando se trata de nossa saúde, o conhecimento é a melhor ferramenta de prevenção. Entender os sintomas do câncer de próstata pode ser o primeiro passo para uma vida mais saudável. Mas, além disso, é importante saber o que é o câncer de próstata, quais são os exames disponíveis, as opções de tratamento e as respostas para as dúvidas mais comuns.

Neste artigo, exploraremos todas essas informações essenciais, ajudando você a se manter informado e a tomar decisões bem fundamentadas sobre sua saúde. Junte-se a nós para uma jornada de descoberta e prevenção.

Principais Sintomas do Câncer de Próstata?


Normalmente, o câncer de próstata não costuma manifestar sintomas em suas fases iniciais. É nas fases mais avançadas que os sinais começam a se tornar evidentes, principalmente devido ao aumento da próstata e, em alguns casos, à presença de nódulos. Uma vez que a uretra passa pelo centro da próstata, o crescimento dessa glândula pode levar à compressão da uretra. Isso, por sua vez, pode dificultar a passagem de urina, desencadeando os sintomas mais comuns associados ao câncer de próstata.

Estes sintomas podem ser:

  • Dificuldade para iniciar a micção;
  • Gotejamento e/ou jato fino e interrompido;
  • Dor e ardência ao urinar;
  • Sensação de não ter esvaziado toda a bexiga completamente. Este sintoma é bastante comum e incômodo, à noite, pois a pessoa fica acordando e levantando diversas vezes para urinar;
  • Infecções urinárias de repetição, por causa da urina que fica retida na bexiga;
  • Sangue na urina e esperma;
  • Dor lombar e na pelve, quando há espalhamento do câncer.

Muitos desses sintomas são os mesmos causados pelo aumento benigno da próstata. Por isso, é necessário consultar o médico para aprofundar a análise do problema.

Sintomas do câncer de próstata avançado

Nos estágios mais avançados do câncer de próstata, sintomas e sinais mais graves podem se manifestar, tais como:

  • Presença de sangue e espuma na urina;
  • Jato de urina enfraquecido;
  • Dor ao urinar ou ejacular;
  • Dificuldade em obter ou manter uma ereção;
  • Incontinência urinária ou fecal.

É fundamental, mesmo em casos avançados, manter acompanhamento médico para seguir o tratamento e avaliar se outros órgãos foram afetados. Em algumas situações, o câncer pode se espalhar e afetar outros órgãos, dando origem a sintomas menos comuns, tais como:

  • Dores nas costas;
  • Problemas renais;
  • Fraqueza nas pernas.

Caso você esteja experimentando algum destes sintomas, é crucial buscar assistência médica imediatamente para iniciar o diagnóstico e o tratamento adequados.

Câncer de próstata

Descubra o que a Dra. Núbia tem a dizer sobre o câncer de próstata! Assista ao vídeo e obtenha informações essenciais sobre prevenção, sintomas, tratamentos e muito mais. Sua saúde está em primeiro lugar, não perca essa oportunidade de se informar com uma especialista

O Aumento da Próstata é um Sintoma de Câncer de Próstata?

Não, o aumento da próstata, por si só, não é um sintoma de câncer de próstata, mas está associado ao processo natural de envelhecimento. A próstata geralmente começa a aumentar a partir dos 45 anos de idade, devido a uma condição chamada hiperplasia prostática benigna. Esse aumento é comum com o passar dos anos, mas não é indicativo de câncer de próstata.

É importante destacar que a hiperplasia prostática benigna não se transforma em câncer de próstata. Para obter informações detalhadas sobre essa condição, você pode ler nosso artigo exclusivo sobre o aumento benigno da próstata.

Qual a Incidência do Câncer de Próstata?

O câncer de próstata é o segundo tipo mais comum de câncer em homens, ficando atrás apenas do câncer de pele. Além disso, é a segunda principal causa de morte por câncer masculino, perdendo apenas para o câncer de cólon (intestino). Embora seja raro antes dos 40 anos, a incidência desse câncer aumenta consideravelmente com a idade.

Tenho um Parente Próximo com Câncer de Próstata. Meu Risco é Maior?

Sim, o histórico familiar desempenha um papel significativo no risco de desenvolver câncer de próstata. Ter um parente de primeiro grau com a doença, como pai, irmão ou filho, aumenta as chances de desenvolvê-la. O risco é 1,5 vezes maior com um parente de primeiro grau, 3 vezes maior com dois parentes e 5 vezes maior com três parentes. Além disso, a raça negra também dobra o risco de desenvolver câncer de próstata, bem como a probabilidade de desenvolver uma forma mais agressiva da doença.

O câncer de próstata é curável?

Sim, em mais de 90% dos casos, o câncer de próstata é tratável quando diagnosticado em fase inicial. Isso ocorre porque a maioria dos cânceres de próstata cresce lentamente e existem opções de tratamento confiáveis disponíveis. Portanto, o diagnóstico precoce desempenha um papel crucial na cura dessa doença.

A Clínica Viver Brasília-DF

A Clínica Viver de Imagens Médicas, em Brasília, já se consolidou como referência em exames por imagens, tanto pela credibilidade e experiência de seu corpo clínico, já que é constante o aperfeiçoamento das suas equipes médicas e de atendimento, e, também, por seus equipamentos de última geração.

Nosso compromisso é proporcionar a quem nos procura um atendimento humano e ético, garantindo um diagnóstico seguro e rápido.

Faça já seu agendamento online!

PAAF da tireoide: indicação e como é feita?

A PAAF de tireoide (Punção Aspirativa de Tireoide por Agulha Fina) é o exame mais efetivo para se determinar a natureza dos nódulos de tireoide.

A punção de tireoide é indicada para uma pesquisa mais aprofundada de nódulos da tireoide.

Este tipo de punção diferencia nódulos benignos de malignos, pois tem uma sensibilidade em torno de 90%.

 

Quando é Indicada a PAAF de tireoide?

Quando é Indicada a Punção Aspirativa de Tireoide por Agulha Fina?

O exame é indicado principalmente para:

  • Nódulos de Tireoide iguais ou maiores que 1,0 cm, sólidos, ou não sólidos com microcalcificações.
  • Nódulos maiores que 0,5 cm com características sugestivas de malignidade ao ultrassom.
  • Nódulos mistos (sólidos-císticos) ≥ 1,5 cm, e características sugestivas de malignidade no exame de ultrassonografia de tireoide ou com 2,0 cm ou mais, independentemente das características no ultrassom.
  • Nódulos que apresentem um aumento de 50% em seu volume durante a fase de acompanhamento.

Os nódulos císticos puros (líquidos) não necessitam de PAAF, pois sempre são benignos. Pode ser realizada a PAAF de Tireoide para esvaziar o nódulo e melhorar os sintomas locais.

O nódulo submetido à PAAF de Tireoide deve ser classificado seguindo o sistema de Bethesda.

 

Classificação de Bethesda para Nódulos de Tireoide

Classificação de Bethesda para Nódulos de Tireoide

É comum que a partir de análise de sintomas de Hipertireoidismo e Hipotireoidismo cheguemos a verificação da existência de nódulos da tireoide.

Nós produzimos 3 artigos sobre problemas na Tireoide:

Se os nódulos forem encontrados, por palpação ou por meio de exame não invasivo, como a Ultrassonografia da Tireoide, pode ser necessário fazer uma punção do nódulo para um diagnóstico ainda mais preciso.

Como é Feito o exame PAAF da tireoide?

A Punção Aspirativa por Agulha Fina de Nódulo de Tireoide é realizada no próprio consultório, e deve sempre ser guiada por ultrassonografia, pois isso aumenta muito a eficácia do procedimento, mesmo quando nódulo é palpável.

O médico visualiza o nódulo à medida em que introduz uma agulha fina e, com movimentos de vai e vem, consegue chegar ao nódulo.

A partir de determinados movimentos é possível retirar pequenos fragmentos do nódulo, que são suficientes para um estudo. Essas amostras são, então, enviadas para o laboratório de patologia, para análise. Essa análise verifica se há malignidade de forma definitiva, e, assim parte-se para o tratamento.

Em alguns poucos casos, pode ser necessária uma cintilografia de tireoide, para verificar se o nódulo é funcionante ou não funcionante, já que essa característica impacta na escolha do tratamento mais adequado.

Apesar do nome um pouco assustador, a PAAF de Tireoide é um exame rápido que causa desconforto mínimo. Geralmente, o paciente é liberado logo após a coleta, e sai apenas com um pequeno curativo.

O risco de complicações numa PAAF é praticamente inexistente, o que pode ocorrer é a formação de hematomas (coágulos), mas estes regridem de forma rápida e espontânea.

Veja mais detalhes no vídeo abaixo:

Onde fazer o exame de PAAF da Tireoide em Brasília-DF?

A Clínica Viver de Imagens Médicas, em Brasília, tem os mais modernos aparelhos para exames de imagem, a fim de colher sua melhor imagem.

PAAF da Tireoide em Brasília-DF

SHLS 716 Sul | Ed. Centro Clínico Sul Torre I | 3º andar | Salas 320 à 324 CEP: 70390-700

PAAF da Tireoide em Taguatinga-DF

QS 3 Lotes 3, 5 e 7 | Edifício Pátio Capital Pistão Sul | 2º andar | Salas 232 e 233 Taguatinga/DF

O Que É Osteoporose? Prevenção Pela Densitometria Óssea

A Osteoporose é uma doença que causa diminuição da densidade óssea, fazendo com que os ossos fiquem frágeis, finos e sujeitos a fraturas. Outros nomes deste problema são Densidade Mineral Óssea diminuída ou DMO diminuída.

A Osteoporose é uma doença tão séria quanto silenciosa. Ela geralmente não apresenta sintomas até que ocorra a primeira fratura, que normalmente é espontânea, isto é, não relacionada ao trauma de uma queda ou acidente.

Os principais locais de fratura são as vértebras, punho e fêmur. As fraturas de fêmur, causadas pela Osteoporose, principalmente as proximais, de quadril, podem ser incapacitantes, e as fraturas vertebrais costumam causar dores crônicas.

Osteoporose - Densidade Mineral Óssea (DMO) Diminuída
Fratura de fêmur proximal (entre o fêmur e a bacia)
Fratura de fêmur proximal (entre o fêmur e a bacia)

A Osteoporose, o Envelhecimento e Alguns Números do Problema

O envelhecimento e a capacidade de a osteoporose passar despercebida aumentam consideravelmente o risco de fraturas por acidente. Uma em cada 30 mulheres e um em cada 50 homens com idade superior a 50 anos vão fraturar um osso devido à osteoporose.

A Osteoporose ocorre principalmente em mulheres, após a menopausa, já que os hormônios femininos atuam fixando o cálcio aos ossos e retardando a reabsorção óssea. Os homens também podem apresentar osteoporose, com a queda dos níveis de produção de testosterona. A redução da produção de hormônios, devido à menopausa ou andropausa prejudica essa importante função hormonal.

Os números mostram a extrema seriedade do problema. Cerca de 20% das pessoas de mais idade que fraturam o fêmur proximal vão a óbito no primeiro ano após a fratura, e 50% ficam incapacitados ou com limitações importantes. Lembre-se que fraturas mais sérias requerem cirurgia.

Como é feito o diagnóstico da osteoporose?

Além do envelhecimento, há fatores clínicos que podem contribuir para o aparecimento da Osteoporose:

  • Intolerância ao glúten (doença celíaca).
  • Uso prolongado de medicamentos como corticoides, anticonvulsivantes e hormônios tireoidianos.
  • Anorexia.
  • Doenças do fígado e rins.

Em caso de suspeita de osteoporose em que não tenha sido feita uma radiografia , esta pode ser solicitada pelo médico para diagnosticar a fratura. Certos achados na radiografia sugerem osteoporose, mas o diagnóstico de osteoporose é confirmado pelo exame de densidade óssea mesmo antes de ocorrer uma fratura. A DXA também pode revelar osteopenia, um quadro clínico no qual a densidade óssea está diminuída, mas não tão intensamente como na osteoporose.

Outros exames

Podem ser necessários mais testes para descartar quadros clínicos tratáveis ​​que podem levar à osteoporose. Se um quadro clínico desses for identificado, o diagnóstico é chamado osteoporose secundária .

E a resposta para a grande pergunta deste assunto:

A Osteoporose tem cura?

A Osteoporose não tem cura, mas tem tratamento. Os atuais medicamentos não revertem a perda óssea completamente, mas podem melhorar consideravelmente a massa óssea.

O médico pode indicar: reposição de cálcio e vitamina D, e medicamentos que reduzem a perda óssea e podem até aumentar a formação de osso.

Há formas não medicamentosas de se atenuar a Osteoporose. Pode-se contar com orientação de nutricionista para indicação de uma dieta rica em Vitamina D e Cálcio, e com o apoio de profissionais de para indicação de exercícios para reforço da musculatura. Em alguns pacientes pode ser indicada a terapia de reposição hormonal.

A prevenção tem também grande importância. Assim, evite:

  • Café.
  • Fumo.
  • Álcool.
  • Refrigerantes.

Prevenção de Acidentes

Há, também, providências que você pode tomar para prevenir acidentes:

  • Quando acordar à noite, espere alguns minutos antes de levantar, principalmente se estiver usando remédios para pressão.
  • Trate, se tiver, os problemas de visão.
  • Não deixe objetos espalhados no chão.
  • Não deixe tapetes soltos.
  • Evite calçados de saltos e com solado liso, preferindo os com solados antiderrapantes.
  • Não encere o assoalho.
  • Não ande em locais pouco iluminados.
  • Evite locais com chão molhado.
  • Não guarde objetos em prateleiras altas.
  • Utilize corrimão dos dois lados em corredores mais longos.
  • Coloque banco de plástico dentro do box, para apoio durante o banho.
  • Evite desníveis e degraus desnecessários.
  • Coloque barras de segurança no banheiro.
  • Se possível, revista com piso antiderrapante a cozinha e banheiros.
  • Coloque corrimões e barras de apoio próximos à cama, vaso sanitário e dentro do boxe do banheiro.

 

Hábitos Saudáveis para Evitar o Progresso da Osteoporose

E hábitos que ajudam a evitar o desenvolvimento da osteoporose, como:

  • Mantenha seu peso o mais próximo de ideal.
  • Mantenha uma dieta rica em Vitamina D e Cálcio.
  • Tome sol em horários adequados e pratique exercícios regularmente. Uma caminhada de 30 minutos, 5 vezes por semana já melhora substancialmente a densidade óssea.
  • Faça, regularmente exames de densitometria óssea e consulte seu clínico ou geriatra.

A Clínica Viver de Imagens Médicas, em Brasília, tem os mais modernos densitômetros disponíveis, além de profissionais experientes e preparados para cuidar de seu exame e de sua saúde.

Acompanhe nossos textos e vídeos para mais informações sobre sua saúde.

Comente, pergunte, participe das nossas discussões.

Aguardamos e agradecemos sua participação.

Cartão Conviver
Para facilitar o acesso aos pacientes, a Clínica Viver disponibiliza o Cartão Conviver para facilitar ainda mais os pagamentos de exames realizados na clínica, com descontos exclusivos e especiais.

Causas do hipotireoidismo: sintomas e diagnóstico

O hipotireoidismo ocorre produção dos hormônios T3 e T4 abaixo do desejável. É uma condição mais comum em mulheres, idosos e pessoas com histórico familiar da doença, além de grávidas ou mães recentes.

A tireoide é uma glândula em forma de borboleta, que se localiza na parte anterior do pescoço, e pesa cerca de 20 gramas. Ela é formada por dois lobos, unidos por uma faixa horizontal, o istmo.

A função da tireoide é controlada pela hipófise, uma glândula localizada no cérebro. A hipófise produz o hormônio TSH, que induz a tireoide a captar o iodo dos alimentos, e o liga a um aminoácido, formando os hormônios T3 e T4.

O hormônio T3 é o mais potente, formado a partir do T4, e vai se ligar às células do corpo, regulando o seu metabolismo. Assim, quanto mais hormônios tireoidianos houver, mais acelerado o organismo vai ficar. Se existe pouco T3 e T4 no sangue, a hipófise aumenta a produção do TSH, que vai estimular a tiroide a produzir mais hormônios, e vice-versa.

Como tudo em se tratando de saúde, o ideal é o equilíbrio. Disfunções no funcionamento da tireoide desregulam a produção dos hormônios T3 e T4, o que se manifesta causando HIPOtireoidismo ou HIPERtireoidismo. A diferença no sufixo das palavras já indica o que acontece: “hipo” denota escassez, falta e “hiper” indica excesso.

Assim, no hipotireoidismo ocorre pouca produção de T3 e T4, fazendo com que as células do corpo funcionem mais lentamente. Em contrapartida, quando a produção de hormônios da tireoide é excessiva, temos o hipertireoidismo.

Veja neste artigo:

Quais são as principais causas do hipotireoidismo?

A principal causa do hipotireoidismo é a condição chamada Tireoidite de Hashimoto, uma doença autoimune também conhecida como Tireoidite Crônica ou Tireoidite Linfocítica, que leva o corpo a fabricar anticorpos que destroem a própria glândula tireóide.

Esse tipo de tireoidite é oito vezes mais comum em mulheres, tem forte relação com o histórico familiar e sua evolução é geralmente lenta.

Outras causas comuns do hipotireoidismo são:

  • Deficiência de iodo na dieta.
  • Tumores na glândula hipófise.
  • Acidentes que afetem áreas do cérebro que cuidem de produção hormonal.
  • Tratamentos com radioterapia.
  • Hemorragias pós parto graves
  • Drogas como Amiodarana e Lítio.

Sintomas do Hipotireoidismo

Os principais sintomas do hipotireoidismo são:

  • Aumento do volume da glândula, o chamado bócio.
  • Fraqueza e desânimo.
  • Pelé fria, seca e descarada.
  • Perda de cabelo.
  • Unhas fracas e quebradiças.
  • Dores articulares.
  • Prisão de ventre.
  • Irregularidades menstruais.
  • Infertilidade e abortamentos de repetição.
  • Disfunção erétil.
  • Perda da libido.
  • Hipertensão.
  • Colesterol alto.
  • Inchaço.
  • Sonolência ou raciocínio lento.
  • Ganho discreto de peso.

Em crianças, o hipotireoidismo pode levar a baixo crescimento e até ao retardo mental. O teste do pezinho diagnostica o hipotireoidismo nos recém-nascidos. Nas grávidas, o hipotireoidismo, ao longo da gestação, pode causar partos prematuros ou aumento da pressão sanguínea da grávida nos meses finais da gravidez, a chamada pré-eclâmpsia.

Alguns estudos associam o hipotireoidismo a problemas cardíacos, depressão e infertilidade. Principalmente em exames cujos resultados mostram o TSH alto e T4 normal, condição chamada de hipotireoidismo subclínico, vem sendo associada à depressão, aumento do colesterol e aumento de doenças cardiovasculares. Essas hipóteses, assim como os tratamentos propostos, ainda são bastante controversos.

Diagnóstico e Tratamento do Hipotireoidismo

E como é feito o diagnóstico inicial? Ele é feito por meio da dosagem do T4 e TSH no sangue. A ultrassonografia de tireoide (ecodoppler de tireoide) pode mostrar aumento de volume da glândula tireoide, com textura heterogênea e vascularização aumentada.

Caso sejam verificados nódulos na tireoide, é aconselhável fazer uma punção, a PAAF de Tireoide, a fim de se colher material para análise.

O tratamento é realizado com hormônios tireoidianos sintéticos como a Levotiroxina (Puran ou Eutirox), e ajustado caso a caso.

Geralmente os sintomas começam a atenuar em 2 a 3 semanas.

Se você conhece alguém com esses sintomas, indique este texto e o vídeo abaixo.

O processo inverso do hipotireoidismo é o hipertireoidismo, onde ocorre a produção excessiva de hormônios da tireóide, T3 e T4.

Na parte 2 trataremos de hipertireoidismo e, na 3ª, de nódulos, diagnósticos e tratamento. Siga para a 2ª parte da série: Hipertireoidismo – Conheça mais sobre as disfunções da Tireoide.

A Clínica Viver de Imagens Médicas, em Brasília, tem os mais modernos aparelhos de ultrassonografia, fazemos punções de tireóide e mama, além de biópsias. Temos, também, profissionais experientes e preparados para cuidar de seus exames e da sua saúde.

Miomas Uterinos: o que são e principais sintomas

Os miomas uterinos são tumores benignos na grande maioria das vezes, e comuns nas mulheres.

Estima-se que mais de 80% das mulheres adultas possuem miomas, que começam a surgir principalmente a partir dos 30 anos. Na consulta de rotina com o seu médico ginecologista, é bastante importante conversar sobre o assunto, principalmente se possuir parentes próximas que tiveram esse problema.

Apesar de alta incidência, nem todos os quadros precisam ser tratados e na grande maioria das vezes, eles não apresentam qualquer sintoma ou manifestação clínica.

Eles se originam das fibras musculares do útero e são formados por tecidos musculares e fibrosos.

Seu crescimento está relacionado aos hormônios femininos estrogênio e progesterona. A transformação para malignos é rara nos Miomas Uterinos, pois gira em torno de 0,5%.

Trata-se de um assunto que causa bastante desconforto nas mulheres por não entenderem de fato suas causas e consequências. Então não deixe de ler esse artigo que irá esclarecer todas as suas dúvidas sobre o tema!

O que pode causar miomas no útero?

Estudos mostram que certos fatores de risco se mostram como mais importantes para o desenvolvimento dos miomas de útero. Eles são:

  • Histórico familiar – existe forte predisposição genética para o aparecimento dos miomas em mulheres com casos de mioma na família direta.
  • Idade – os casos ocorrem principalmente nas 3ª e 4ª décadas, onde o nível hormonal é maior.
  • Raça negra – É de duas a três vezes mais frequente o aparecimento de miomas uterinos em mulheres da raça negra.
  • Menarca precoce – Miomas são mais frequentes quando a 1ª menstruação ocorreu antes dos 10 anos.
  • Hipertensão arterial – A probabilidade do desenvolvimento de miomas é maior em pessoas hipertensas.
  • Nuliparidade – Miomas uterinos são mais comuns em mulheres que nunca tiveram filhos.
  • O consumo excessivo de álcool e/ou uma dieta rica em carnes vermelhas devem ser evitados, pois são fatores estimuladores do desenvolvimento de miomas.
  • A obesidade, porque aumenta a possibilidade do desenvolvimento de miomas.
mioma parido

Classificação de Miomas de Acordo com sua Localização

Os Miomas de útero podem ser classificados de diversas formas e uma delas é quanto a sua localização. Os sintomas também são peculiares de acordo com essa localização.

  • Mioma Subseroso – Cresce a partir da superfície externa do útero e geralmente não apresenta sintoma.
  • Mioma Intramural – Localiza-se na parede interna do útero e costuma provocar hemorragias uterinas.
  • Mioma Submucoso – Fica alojado dentro do útero, na cavidade endometrial, onde o embrião se fixa. Este tipo de mioma causa hemorragias e aumenta a probabilidade de infertilidade.
  • Mioma Parido – Raro e grave, este mioma se exterioriza por meio do colo uterino, isto é, sai do útero. Isto, além de dilatação do útero e hemorragia, pode causar anemia e infecção.
  • Mioma no Colo do Útero – Costuma ocasionar dor nas relações sexuais.

Mioma parido

Sintomas do Miomas Uterinos

Pelo menos metade dos Miomas de útero são assintomáticos, isto é não apresentam sintomas. Quando ocorrem, certos sintomas facilitam a identificação do problema. Os sintomas mais frequentes são:

  • Aumento do volume abdominal.
  • Sangramento anormal – pode ocorrer aumento do fluxo menstrual, e inclusive sangramentos fora do período menstrual.  Isto pode ser perigoso, já que, os sangramentos podem ser muito intensos e podem causar anemia.
  • Cólicas menstruais – Dor pélvica é decorrente da compressão de estruturas próximas ao tumor.
  • Infertilidade – A obstrução de trompas ou alterações no endométrio dificultam a implantação do embrião.
  • Abortamentos recorrentes – Miomas, de acordo com as pesquisas, pois estão diretamente relacionados a abortos.
  • Dificuldade para urinar ou incontinência urinária – A compressão da bexiga pode causar dificuldade ou aumento do número de micções.
  • Intestino preso e hemorroidas – a compressão do reto causa prisão de ventre e o esforço para evacuar aumenta a possibilidade da ocorrência de hemorroidas.

Diagnósticos do Miomas Uterinos

O diagnóstico pode ser feito por meio de diferentes exames de imagem:

  • Ultrassonografia (US) Pélvica ou Transvaginal – A ecografia transvaginal ou pélvica é o exame mais acessível, pois permite a visualização, medição e classificação dos miomas, de acordo com a sua localização.
  • Ressonância Magnética – Permite um maior detalhamento e deve ser feito quando se suspeita de malignização do mioma ou para diferenciar mioma da adenomiose, que é o crescimento de pedaços de endométrio fora do útero.
  • Histeroscopia – procedimento, sob anestesia, por meio do qual se introduz uma cânula com câmera para a visualização interna do útero e consequente identificação de miomas submucosos e intramurais, e que permite avaliar se as trompas estão permeáveis, isto é, abertas para capturar os óvulos.
mioma parido

Tratamento de Miomas de Útero

O tratamento com medicamentos é limitado, e indicado principalmente para a redução do volume do mioma, para posterior retirada cirúrgica, em pacientes próximas da menopausa ou com risco cirúrgico elevado. Os medicamentos mais eficazes são:

  • Os chamados análogos do GNRH (hormônio liberador de gonadotropina) que são medicamentos que induzem a menopausa, causando, assim, a redução do tamanho dos miomas.
    • Este tratamento deve ser feito por no máximo 6 meses, já que pode causar sensível redução da massa óssea.
    • Durante o tratamento podem ocorrer fogachos (os calores da menopausa) e ressecamento vaginal durante o tratamento, pois estes são sintomas comuns quando da menopausa.
    • Outro problema é que, com a parada do uso da medicação, os miomas voltam a crescer.
  • DIU liberador de hormônio. Este tipo de DIU reduz o fluxo menstrual, mas não interfere no tamanho dos miomas.
  • Anti-inflamatórios não hormonais e antifibrinolíticos, que são medicamentos que visam apenas a diminuir o sangramento.

Quando operar miomas uterinos? (Opções Cirúrgicas)

O tratamento cirúrgico dos miomas uterinos é indicado quando:

  • A paciente apresentar hemorragias importantes.
  • Houver aumento do número e volume dos miomas.
  • Ocorrer infertilidade proveniente de mioma.
  • Houver histórico de abortos recorrentes.
Mioma parido
Laparoscopia

A retirada dos miomas pode ser realizada por Laparoscopia, ou seja, por meio da introdução de uma cânula pelo umbigo, ou pela corte cirúrgico da parede abdominal (laparotomia). Nesses casos o útero é preservado.

A Histerectomia, retirada total ou parcial do útero, é indicada para miomas muito volumosos e/ou quando a paciente não tem mais desejo de engravidar. +

Por outro lado, há casos em que é possível proceder à Embolização, que é um bloqueio de artérias uterinas para cessar a nutrição de sangue aos miomas. Ela, porém, não é indicada para miomas submucosos, pelo risco de necrose e de expulsão dos miomas.

A Ablação do endométrio é outro tipo de cirurgia conservadora, em que a camada que reveste o útero internamente é retirada, a fim de que não haja mais sangramentos.

Conceitos Básicos

Assim, gostaria que você ficasse com alguns conceitos:

  • Miomas de útero são normalmente benignos, isto é a sua malignização é muito rara. O aumento muito rápido de seu tamanho pode indicar malignidade.
  • São vários os fatores de risco ou condições que aumentam a chance do desenvolvimento de Miomas.
  • Os Miomas são classificados de acordo com sua localização.
  • Os sintomas variam de desconfortos tais como pequenos sangramentos e cólicas leves, a graves, como abortamentos e infertilidade.
  • Os exames mais indicado para o diagnóstico são a Ultrassonografia (US) Pélvica ou Ultrassonografia Transvaginal.
  • O tratamento depende da sintomatologia, da idade da paciente, do desejo de engravidar e do número, tamanho e localização dos Miomas.
  • Em casos mais graves, o tratamento cirúrgico é o mais indicado.

Como eliminar miomas uterinos de forma natural

Os chás feitos com casca do uxi-amarelo e unha-de-gato são bastante utilizados no tratamento natural de miomas uterinos.

A unha-de-gato é também considerada um ótimo anti-inflamatório natural, usado contra diversos tipos de viroses e resfriados. O composto ajuda a tornar o sistema imunológico mais resistente.

É importante lembrarmos que deve-se sempre ter um acompanhamento médico.

O chá aqui citado deve servir de sugestão para as mulheres que buscam um composto natural para miomas no útero, tendo como finalidade a redução dos problemas causados, danos da doença e possibilitar uma recuperação do organismo.

Mioma parido

Mioma uterino engorda?

A idéia de que miomas uterinos engordam é um mito bastante popular. Isso está errado: não há relação de uma coisa com a outra. Então para deixar esse assunto bem claro: Mioma uterino não engorda, nem causa inchaço e também não faz a mulher ganhar peso. Lembre-se de que os miomas são tumores benignos formados no útero por tecido muscular e fibroso e eles causam sintomas em apenas 20% dos casos. Na maior parte dos casos (80%) ele não irá causar absolutamente nada à mulher, não tendo crescimento rápido e também não irá se transformar em câncer.

Clínica Viver

A Clínica Viver de Imagens Médicas, de Brasília, tem os mais modernos aparelhos de ultrassonografia, além de profissionais experientes e preparados para cuidar de seus exames e da sua saúde.