Você sabe qual é a diferença entre menopausa e climatério? Apesar de muitos pensarem que os dois nomes se referem à mesma condição, eles designam momentos diferentes.
Pensando nisso, elaboramos esse conteúdo para que você entenda o que é essa fase da vida da mulher, quais são os sintomas do climatério e qual é o tratamento indicado para diminuir seus sintomas.
Boa leitura!
O que é o climatério?
O climatério é o período de vida da mulher que indica a transição da fase reprodutiva para a não reprodutiva, ocasionada pela diminuição progressiva da produção de alguns hormônios, como progesterona, estrogênio e testosterona (sim, mulheres também têm testosterona!).
A condição surge em mulheres por volta dos 40 anos e pode se estender até por volta dos 50 anos de idade, que é quando os ovários vão gradualmente parando de produzir esses hormônios, gerando inúmeras alterações tanto no corpo quanto na saúde da mulher, como veremos adiante.
Quais são os sintomas do climatério?
O climatério pode ser percebido e diagnosticado principalmente por seus sintomas, que são:
- Irregularidades na menstruação;
- Falta de desejo sexual;
- Alterações bruscas de humor;
- Ondas de calor repentinas;
- Secura vaginal, podendo gerar coceira;
- Diminuição do tamanho dos seios;
- Dor nas articulações.
Além da observação dos sintomas, o diagnóstico pode ser confirmado através da análise da taxa de produção dos hormônios.
Vale lembrar que cada mulher é única e, por isso, a manifestação desses sintomas pode ocorrer de formas diferentes, com maior ou menor intensidade, ou ainda nem ocorrer, no caso de algumas mulheres.
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Climatério e menopausa são a mesma coisa?
Apesar de ainda gerar dúvida em muitas pessoas, o climatério e a menopausa não são a mesma coisa.
O climatério diz respeito ao período – de anos – em que o corpo da mulher vai deixando de produzir certos hormônios e, por conta disso, pode apresentar inúmeras alterações físicas e emocionais.
Já a menopausa é o momento da interrupção dos ciclos menstruais, diagnosticada geralmente após um período de 12 meses sem novos ciclos.
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Como diminuir os sintomas do climatério?
Apesar de não ser considerada uma doença, e sim uma questão natural que todas as mulheres que chegarem a uma determinada idade irão enfrentar, os sintomas do climatério podem acabar interferindo na qualidade de vida.
Nesse caso, algumas ações podem ser tomadas para diminuir esse desconforto, como:
- Manter o acompanhamento regular com o ginecologista, para monitorar as mudanças hormonais e, se for o caso, serem adotadas medidas clínicas, como a reposição hormonal.
- Manter hábitos saudáveis através de uma dieta equilibrada e a prática de atividades físicas.
- Aumentar o consumo de água, para suavizar o ressecamento articular, das articulações e a lubrificação vaginal.
- Usar roupas leves e procurar estar em ambientes arejados, no caso de sintomas como ondas de calor.
- Tomar banhos de sol para prevenir a perda de cálcio e a osteoporose, problema comum nessa fase.
Como é feito o tratamento?
Vale dizer que o climatério não é uma doença, mas uma das fases naturais da vida da mulher e, portanto, não deve ser encarado como um problema. A importância do acompanhamento médico está no sentido de garantir a saúde e a qualidade de vida da mulher nessa fase e ao longo de toda a vida.
Para isso, é fundamental que a mulher busque a orientação de um(a) ginecologista, que vai avaliar a necessidade de se fazer a reposição hormonal ou de simplesmente adotar melhores hábitos de vida, como vimos acima.
O tratamento médico em geral consiste em proteger a mulher dos possíveis riscos que se elevam nessa fase, como a fragilidade dos ossos, riscos cardiovasculares, desconfortos no dia a dia, melhora da libido. Nesse sentido, cada sintoma terá uma abordagem específica, de acordo com as necessidades de cada paciente.
No caso da reposição hormonal, essa medida, muitas vezes, é suficiente para suavizar todos os sintomas associados ao climatério, já que foi justamente a baixa hormonal que os provocou.
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Um dos principais riscos associados ao climatério é a osteoporose e, para isso, o exame de densitometria óssea é o mais importante.
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