Nódulos na mama: como saber se podem ser câncer?

Encontrar um nódulo na mama é sempre motivo de preocupação. Muitas mulheres, ao perceberem alguma alteração, ficam em dúvida sobre o que isso pode significar e, naturalmente, temem que seja um sinal de câncer. 

No entanto, é importante saber que nem todo nódulo é maligno; muitos são benignos e inofensivos. Ainda assim, entender as características de um nódulo que podem indicar algo mais sério é essencial para agir com segurança e buscar o diagnóstico adequado.

Neste artigo, vamos explicar quais tipos de nódulos na mama merecem atenção, os sinais que podem sugerir um risco maior e como os exames de imagem ajudam a diferenciar nódulos benignos de malignos. Continue a leitura!

O que são nódulos na mama e por que eles surgem?

Os nódulos na mama são massas ou áreas em relevo que podem surgir no tecido mamário e geralmente são mais densas ou endurecidas. Elas variam em tamanho, forma e consistência e muitas vezes causam preocupação ao serem identificadas, pois a possibilidade de serem um sinal de câncer é algo que naturalmente assusta. 

Porém, é importante destacar que nem todos os nódulos são malignos; na verdade, a maioria dos casos é benigna, ou seja, não representa risco de câncer.

Tipos de nódulos mamários

Os nódulos mamários podem ser divididos em duas grandes categorias: benignos e malignos. Entender essa distinção é essencial para desmistificar o tema e auxiliar no acompanhamento adequado.

✅ Nódulos benignos – Estes são os tipos de nódulos mais comuns e, geralmente, não oferecem risco à saúde. Eles incluem condições como cistos (pequenas bolsas cheias de líquido), fibroadenomas (massas sólidas e móveis), e mudanças fibroquísticas, que são alterações hormonais normais no tecido mamário e que podem causar sensação de inchaço ou nódulos. Esses nódulos benignos normalmente apresentam margens bem definidas, são mais maleáveis ao toque e, muitas vezes, não causam dor.

✅ Nódulos malignos – Esses são os nódulos que apresentam células cancerígenas e podem crescer e se espalhar para outras partes do corpo. Eles costumam ter uma textura mais rígida, forma irregular, e podem estar aderidos ao tecido ao redor, tornando-os menos móveis. É importante observar, porém, que nem todos os nódulos com essas características são malignos; por isso, a avaliação médica é fundamental para um diagnóstico correto.

Causas comuns de nódulos na mama

Os nódulos na mama podem surgir por uma variedade de razões, sendo algumas delas naturais e comuns. Entre as principais causas, destacam-se:

✅ Alterações hormonais – A oscilação dos hormônios ao longo do ciclo menstrual pode provocar inchaço e o aparecimento temporário de nódulos nas mamas, especialmente em mulheres mais jovens. Essas mudanças são normais e tendem a desaparecer após o período menstrual.

✅ Cistos – São uma das causas benignas mais comuns de nódulos e surgem quando há acúmulo de líquido em uma das glândulas mamárias. Os cistos podem variar de tamanho e se tornam mais palpáveis e doloridos durante o ciclo menstrual.

✅ Fibroadenomas – São nódulos benignos formados por tecido fibroso e glandular, sendo mais comuns em mulheres entre 20 e 40 anos. Eles têm um formato bem definido e são geralmente móveis ao toque.

✅ Inflamações e infecções – Condições como mastite (inflamação do tecido mamário) podem levar ao aparecimento de nódulos doloridos, principalmente em mulheres que estão amamentando.

✅ Histórico familiar e fatores genéticos – Mulheres com histórico familiar de câncer de mama podem ter uma maior predisposição ao desenvolvimento de nódulos. No entanto, isso não significa que todos os nódulos serão malignos, mas que o acompanhamento médico pode ser ainda mais importante.

Fatores de risco para o desenvolvimento de nódulos mamários

Alguns fatores podem aumentar a probabilidade de surgimento de nódulos nas mamas, tanto benignos quanto malignos. Entre eles estão:

✅ Idade – Mulheres mais jovens geralmente apresentam nódulos benignos, como cistos e fibroadenomas. Já após os 40 anos, aumenta o risco de nódulos malignos.

✅ Histórico familiar de câncer de mama – Um fator relevante para avaliar o risco, principalmente para nódulos malignos.

✅ Alterações hormonais – Uso de hormônios, como anticoncepcionais ou terapia de reposição hormonal, pode aumentar as chances de desenvolver nódulos mamários.

Características de nódulos mamários que podem sugerir câncer

Ao descobrir um nódulo na mama, é natural que surjam preocupações, especialmente quanto à possibilidade de ser um sinal de câncer. Embora a maioria dos nódulos seja benigna, existem algumas características que podem indicar uma maior chance de malignidade e que merecem atenção redobrada. 

Sinais de alerta em nódulos mamários

Nem todos os nódulos têm o mesmo formato, consistência ou comportamento, e algumas características específicas podem sugerir um maior risco de câncer:

✅ Consistência rígida – Nódulos malignos tendem a ser mais duros e firmes ao toque em comparação com nódulos benignos, como cistos, que são mais macios.

✅ Forma irregular – Nódulos benignos, como os fibroadenomas, geralmente têm contornos bem definidos e regulares, enquanto nódulos malignos costumam ter bordas irregulares e uma forma menos definida.

✅ Falta de mobilidade – Nódulos que parecem fixos e aderidos ao tecido ao redor (ou à pele) são mais preocupantes. Nódulos benignos geralmente são mais fáceis de movimentar sob a pele.

✅ Aumento progressivo – Nódulos que aumentam de tamanho ao longo do tempo merecem atenção especial. O crescimento contínuo pode ser um sinal de malignidade e requer avaliação imediata.

Diferença entre nódulos benignos e malignos

Os nódulos benignos e malignos possuem características diferentes, que ajudam a diferenciá-los, mas somente exames de imagem – em alguns casos, uma biópsia – podem confirmar a natureza do nódulo. De forma geral:

✅ Nódulos benignos – São geralmente móveis, de formato regular, e mais comuns em mulheres jovens. Eles podem variar de tamanho ao longo do ciclo menstrual, principalmente cistos que aumentam antes do período menstrual.

✅ Nódulos malignos – Costumam ser rígidos, fixos, com bordas irregulares e forma irregular. Além disso, eles podem estar associados a outros sinais, como alterações na pele da mama.

Importância de observar mudanças ao longo do tempo

Monitorar um nódulo mamário ao longo do tempo é essencial para detectar qualquer alteração preocupante. Algumas mudanças que podem indicar a necessidade de avaliação incluem:

✅ Crescimento acelerado – Caso o nódulo aumente rapidamente de tamanho, o ideal é buscar uma avaliação médica para descartar uma possível malignidade.

✅ Dor persistente – Embora a dor nem sempre esteja associada ao câncer de mama, um nódulo que provoca desconforto constante deve ser analisado.

✅ Alterações na pele sobre o nódulo – Mudanças como vermelhidão, retração (afundamento da pele) ou aspecto de casca de laranja podem indicar um problema mais sério.

✅ Alterações no mamilo – Retração do mamilo, secreção espontânea e com sangue ou mudança na posição do mamilo são sinais de alerta.

Quando procurar ajuda médica?

Ao detectar um nódulo com essas características, é importante buscar ajuda médica, preferencialmente de um(a) mastologista, para uma avaliação detalhada. Esse(a) especialista poderá recomendar exames de imagem, como ecografia das mamas, mamografia ou ressonância magnética, e, se necessário, uma biópsia para obter um diagnóstico definitivo.

Embora esses sinais possam ajudar a identificar nódulos suspeitos, somente exames e a avaliação de um(a) profissional de saúde poderão confirmar se um nódulo é benigno ou maligno. 

Exames de imagem para avaliar nódulos mamários

A avaliação de nódulos mamários por meio de exames de imagem é essencial para definir se é benigno ou se merece uma investigação mais aprofundada. Esses exames são seguros, não invasivos e ajudam a obter informações detalhadas sobre o tamanho, forma, localização e características internas do nódulo, orientando o diagnóstico e o tratamento adequados.

Mamografia

A mamografia é o exame de imagem mais comum para detectar alterações nas mamas e é considerado um método padrão na triagem de câncer de mama, especialmente para mulheres acima de 40 anos. Esse exame usa raios-X em baixa dose para captar imagens detalhadas do tecido mamário e detectar pequenas alterações que podem não ser perceptíveis ao toque.

✅ Como funciona – Durante a mamografia, o seio é comprimido entre duas placas para obter imagens claras e precisas. Essa compressão é breve e pode causar algum desconforto, mas é essencial para capturar detalhes de possíveis alterações.

✅ O que pode identificar – A mamografia consegue mostrar nódulos e microcalcificações, que são pequenos depósitos de cálcio no tecido mamário e, em alguns casos, podem indicar câncer de mama em estágio inicial.

✅ Quando é recomendada – Geralmente indicada para mulheres a partir dos 40 anos como exame de rotina anual ou bianual. Em casos de alto risco, pode ser indicada mais cedo.

Ecografia das mamas

A ecografia das mamas (ou ultrassonografia mamária) é um exame que usa ondas sonoras para formar imagens do tecido mamário. É muito usada como complemento à mamografia, especialmente em mulheres mais jovens, que possuem tecido mamário mais denso, o que dificulta a visualização completa do nódulo apenas pela mamografia.

✅ Como funciona – Um gel é aplicado sobre a pele, e um transdutor (pequeno dispositivo manual) é passado sobre a mama para captar imagens do tecido interno.

✅ O que pode identificar – Esse exame é eficaz para diferenciar nódulos sólidos de cistos (que são cheios de líquido). Ele ajuda a verificar se o nódulo é bem definido ou se apresenta características irregulares, auxiliando a distinguir entre nódulos benignos e suspeitos.

✅ Quando é recomendada – A ultrassonografia é indicada como complemento para casos de nódulos palpáveis que não aparecem claramente na mamografia, e para pacientes com mamas densas, onde a mamografia pode não captar todos os detalhes.

Ressonância magnética das mamas

A ressonância magnética (RM) das mamas é um exame altamente sensível, indicado para avaliar mais detalhadamente nódulos que apresentam características suspeitas nos exames iniciais ou para pacientes com alto risco de câncer de mama. Esse exame fornece imagens detalhadas do tecido mamário sem o uso de radiação.

✅ Como funciona – O paciente é colocado em um equipamento de ressonância, onde é exposto a um campo magnético e ondas de rádio para captar imagens internas das mamas. Em alguns casos, é administrado um contraste intravenoso para melhorar a visualização dos tecidos.

✅ O que pode identificar – A RM é muito eficaz na detecção de tumores pequenos e em áreas complexas, permitindo ver com precisão os limites e a forma dos nódulos. Ela é útil para identificar o câncer de mama em estágios iniciais, principalmente em pessoas com histórico familiar ou mutações genéticas que aumentam o risco.

✅ Quando é recomendada – Indicada para mulheres de alto risco, para investigação de nódulos suspeitos após outros exames, e para monitoramento em casos de diagnóstico prévio de câncer de mama.

Vantagens e limitações de cada exame

Cada exame possui suas vantagens específicas e é recomendado em situações diferentes. A escolha entre mamografia, ultrassom e ressonância magnética depende de fatores como idade, densidade mamária e características do nódulo.

ExameVantagensLimitações
MamografiaBoa sensibilidade para mulheres acima de 40 anos. Detecta microcalcificaçõesMenos eficaz em mamas densas. Leve exposição a radiação
EcografiaDiferencia nódulos sólidos de cistos. Ideal para mamas densasMenor eficácia em visualizar microcalcificações 
RessonânciaAlta sensibilidade. Não usa radiação.Alto custo. Não indicada para triagem de rotina

Quando realizar exames de imagem?

O ideal é que, após os 40 anos, as mulheres mantenham uma rotina de check-ups regulares das mamas, com a realização da mamografia.

Já mulheres de qualquer idade, que percebam nódulos palpáveis ou alterações na mama, devem buscar uma avaliação médica o quanto antes para determinar a necessidade de exames de imagem. A frequência desses exames deve seguir a orientação médica, levando em consideração o histórico familiar, a idade e fatores de risco individuais. 

Enquanto a mamografia de rotina é uma recomendação padrão para mulheres após os 40 anos, a ultrassonografia e a ressonância são indicadas conforme a necessidade de esclarecimento adicional. Esses exames são ferramentas fundamentais para a saúde mamária, permitindo o diagnóstico precoce e preciso de alterações suspeitas.

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Mamografia para mulheres abaixo de 40 anos: quando é indicado?

A mamografia é um exame essencial para a detecção precoce do câncer de mama, principalmente em mulheres com mais de 40 anos. 

No entanto, muitas pessoas se perguntam: em que casos esse exame é indicado para mulheres mais jovens, abaixo dessa faixa etária? Embora menos comum, há situações específicas em que a mamografia pode ser recomendada para mulheres antes dos 40 anos, especialmente em casos de histórico familiar ou fatores de risco. 

Neste artigo, vamos explorar quando a mamografia é indicada para esse público e por que o acompanhamento médico é tão importante. Continue lendo para entender mais sobre esse tema crucial para a saúde feminina!

O que é a mamografia e como ela funciona?

A mamografia é um exame de imagem usado para detectar alterações nas mamas, sendo especialmente eficaz para a detecção precoce do câncer de mama. O exame é realizado por meio de um aparelho chamado mamógrafo, que usa baixas doses de raios-X para obter imagens detalhadas do tecido mamário. 

Essas imagens permitem identificar nódulos, microcalcificações e outras anomalias que podem não ser perceptíveis em um exame físico ou em um autoexame.

Durante o procedimento, a mama é posicionada entre duas placas que a comprimem para espalhar o tecido e garantir uma imagem mais clara. Embora o processo possa causar algum desconforto, essa compressão é necessária para que as estruturas internas da mama sejam visualizadas com precisão. A mamografia dura apenas alguns minutos e, apesar do desconforto temporário, é um exame rápido e altamente eficaz.

A mamografia pode ser realizada de duas formas principais:

✅ Mamografia convencional (analógica) – Usa um filme para capturar as imagens das mamas. É uma técnica mais antiga e menos comum hoje em dia, pois foi amplamente substituída pela tecnologia digital.

✅ Mamografia digital – Atualmente mais utilizada, a mamografia digital permite que as imagens sejam armazenadas eletronicamente e visualizadas em alta resolução em um monitor de computador. Esse método oferece mais precisão, especialmente para mulheres com mamas densas, pois permite que o médico ajuste as imagens e amplie áreas específicas para uma análise mais detalhada.

A mamografia é muito usada para diagnosticar precocemente o câncer de mama, pois consegue detectar tumores muito pequenos, em estágios iniciais, aumentando muito as chances de sucesso no tratamento. Quanto mais cedo o câncer de mama é diagnosticado, maior a probabilidade de cura.

Por que a mamografia costuma ser indicada a partir dos 40 anos?

A mamografia é um exame fundamental para a detecção precoce do câncer de mama, especialmente em mulheres acima dos 40 anos. Essa recomendação tem base científica e está relacionada às mudanças naturais que ocorrem no corpo feminino com a idade, bem como à maior incidência de câncer de mama após essa faixa etária.

Mudanças no tecido mamário

O tecido mamário é composto por glândulas, ductos e tecido adiposo. Em mulheres mais jovens, as mamas tendem a ser mais densas, o que significa que possuem mais tecido glandular e menos gordura. Essa densidade maior dificulta a visualização de possíveis nódulos ou outras alterações nas imagens da mamografia, o que pode reduzir a precisão do exame.

Após os 40 anos, o tecido mamário começa a se tornar mais adiposo e menos denso, o que facilita a detecção de anomalias. Como resultado, a mamografia se torna mais eficaz para identificar alterações que podem indicar câncer ou outras condições. Além disso, a probabilidade de câncer de mama aumenta com a idade, o que justifica o rastreamento anual ou bianual a partir dessa fase da vida.

Risco de câncer de mama aumenta com a idade

Estatisticamente, a maioria dos casos de câncer de mama ocorre em mulheres com mais de 40 anos. Esse aumento no risco ocorre devido a uma combinação de fatores, incluindo envelhecimento celular, exposição prolongada a hormônios e outras influências genéticas e ambientais. 

Considerações sobre radiação

Embora a mamografia use baixas doses de radiação, há um pequeno risco associado à exposição repetida ao longo do tempo. Em mulheres mais jovens, com menor risco de câncer de mama, os benefícios de realizar mamografias regulares são menores do que os possíveis riscos associados à radiação. Por essa razão, o exame é geralmente recomendado apenas quando há indicação clínica ou fatores de risco específicos em mulheres com menos de 40 anos.

Rastreamento eficiente

A mamografia de rastreamento, recomendada para mulheres a partir dos 40 anos, é realizada mesmo em mulheres assintomáticas, ou seja, aquelas que não apresentam sinais de câncer de mama, como nódulos ou dor. Esse rastreamento é crucial, pois muitos tumores podem não causar sintomas até atingirem um estágio mais avançado. O objetivo é detectar o câncer precocemente, antes que ele cresça ou se espalhe, o que aumenta significativamente as chances de sucesso no tratamento.

Quando a mamografia é indicada para mulheres abaixo de 40 anos?

Embora a mamografia seja geralmente recomendada a partir dos 40 anos, existem algumas situações em que o exame pode ser indicado para mulheres mais jovens. Nesses casos, a avaliação médica detalhada é fundamental para determinar a necessidade e a frequência do exame. 

Abaixo, estão algumas das principais situações que podem justificar a realização de uma mamografia em mulheres abaixo dessa faixa etária.

Histórico familiar de câncer de mama

Mulheres com parentes próximos que tiveram câncer de mama, especialmente se o diagnóstico ocorreu antes dos 50 anos, podem ter um risco maior de desenvolver a doença mais cedo. Se há histórico de câncer de mama em parentes de primeiro grau, como mãe, irmã ou filha, ou histórico de câncer de ovário, pode ser recomendada a mamografia antes dos 40 anos, como medida preventiva. 

Presença de mutações genéticas (BRCA1 e BRCA2)

Mulheres com mutações nos genes BRCA1 e BRCA2 têm um risco significativamente maior de desenvolver câncer de mama e câncer de ovário ao longo da vida. Essas mutações genéticas aumentam o risco da doença ocorrer em idades mais jovens, o que justifica o início precoce do rastreamento mamográfico, além de outros exames complementares, como a ressonância magnética. 

Pode ser recomendada a mamografia combinada com a ressonância magnética, que oferece uma análise mais detalhada.

Fatores de risco como exposição à radiação

Mulheres que foram expostas à radiação no tórax em idades jovens (por exemplo, em tratamentos para linfoma) têm um risco maior de desenvolver câncer de mama. Nesses casos, a mamografia pode ser indicada antes dos 40 anos para monitorar possíveis alterações no tecido mamário. 

A combinação de mamografia com outros exames, como a ressonância magnética, também pode ser recomendada para garantir uma avaliação mais precisa.

Detecção de nódulos ou outras alterações nas mamas

Mulheres abaixo dos 40 anos, que detectam alterações nas mamas, como nódulos, dor persistente, secreção no mamilo ou mudanças no formato ou textura da pele, devem procurar um médico para avaliação. 

Embora a mamografia não seja o exame de escolha inicial para mulheres mais jovens com tecido mamário denso, pode ser utilizada em conjunto com outros exames, como a ultrassonografia mamária, para investigar a origem das  alterações. 

Monitoramento e acompanhamento personalizado

Para mulheres abaixo dos 40 anos, com risco aumentado de câncer de mama, é essencial que o monitoramento seja feito por um especialista, como um mastologista. 

Esse acompanhamento garante que a abordagem de rastreamento seja personalizada, levando em consideração os fatores de risco e as necessidades individuais de cada paciente.

A mamografia para mulheres jovens deve ser uma decisão cuidadosa, sempre baseada em uma avaliação médica detalhada. Quando realizada de forma preventiva em grupos de risco, pode desempenhar um papel importante na detecção precoce e no tratamento eficaz do câncer de mama.

Métodos alternativos de diagnóstico para mulheres jovens

Quando se trata de mulheres abaixo dos 40 anos, a mamografia nem sempre é o exame mais indicado. Isso ocorre porque, em muitas mulheres mais jovens, o tecido mamário tende a ser mais denso, o que pode dificultar a visualização de anomalias, como nódulos, em uma mamografia. 

Nesses casos, exames alternativos, como a ultrassonografia e a ressonância magnética (RM), são frequentemente utilizados, seja como complementos à mamografia ou como métodos diagnósticos principais. 

Abaixo, exploramos como esses métodos podem ser eficazes no diagnóstico de condições mamárias em mulheres mais jovens.

Ultrassonografia mamária

A ultrassonografia mamária (ou ecografia das mamas) é um exame de imagem não invasivo, que utiliza ondas sonoras para criar imagens detalhadas do tecido mamário. Esse método é especialmente útil para mulheres com mamas densas, onde a mamografia pode ter limitações. A ultrassonografia permite distinguir com clareza entre cistos (sacos cheios de líquido) e nódulos sólidos, sendo frequentemente utilizada como complemento da mamografia ou para investigar alterações detectadas em exames clínicos.

👉 Quando é indicada: A ultrassonografia mamária é indicada principalmente quando há suspeita de nódulos ou alterações na mama que podem não ser visualizadas com clareza na mamografia, especialmente em mulheres mais jovens. Ela também é amplamente utilizada como primeiro exame em mulheres grávidas ou lactantes, já que não envolve radiação.

👉 Benefícios: O exame é indolor, não envolve radiação e é altamente eficaz para diferenciar entre lesões benignas e suspeitas. Além disso, pode ser usado como acompanhamento frequente, sem riscos à saúde.

Ressonância magnética (RM) das mamas

A ressonância magnética é um exame de alta sensibilidade que usa um campo magnético e ondas de rádio para gerar imagens detalhadas das mamas. A RM é especialmente útil em mulheres com alto risco de câncer de mama, como aquelas com mutações genéticas (BRCA1 ou BRCA2), histórico familiar significativo ou exposição à radiação em idades jovens. Ela é capaz de identificar pequenas alterações no tecido mamário que podem não ser visíveis em outros exames de imagem.

👉 Quando é indicada: A ressonância magnética é frequentemente recomendada para mulheres com alto risco de câncer de mama, como método complementar à mamografia. Além disso, ela pode ser usada em mulheres jovens com mamas densas ou em casos de diagnóstico inconclusivo após outros exames. A RM também é uma opção importante no acompanhamento de mulheres que fizeram reconstrução mamária após câncer.

👉 Benefícios: A RM tem alta sensibilidade, sendo capaz de detectar tumores em estágios muito iniciais. Não envolve radiação e é especialmente eficaz em pacientes com histórico genético ou fatores de risco elevados. Além disso, é um excelente exame para monitorar mulheres que já foram diagnosticadas com câncer de mama, ajudando a avaliar a resposta ao tratamento.

Quando combinar mamografia com outros exames?

Em alguns casos, médicos(as) podem recomendar a combinação de mamografia com ultrassonografia ou ressonância magnética para obter uma análise mais completa do tecido mamário. Isso é comum quando há suspeitas de lesões em mulheres com mamas densas ou quando a mamografia isolada não fornece informações suficientes. Alguns exemplos de combinação de exames são:

✅ Mamografia + ultrassonografia: Indicada para mulheres jovens com mamas densas, onde o nódulo detectado em uma mamografia pode ser melhor visualizado pela ultrassonografia.

✅ Mamografia + ressonância magnética: Frequentemente usada em mulheres de alto risco, como aquelas com histórico familiar ou genético significativo, para um acompanhamento mais preciso.

Importância da escolha correta do exame

A escolha do exame diagnóstico deve ser feita com base nas características individuais da paciente, como a densidade mamária, histórico familiar e fatores de risco. 

A consulta com um mastologista ou ginecologista é essencial para determinar qual método de imagem é mais apropriado para cada caso. 


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Dor na mama: causas e quando buscar ajuda médica!

Dor na mama é um daqueles sintomas que sempre gera preocupação e dúvida nas mulheres. Apesar de haver inúmeras possíveis causas para essa queixa, o receio do câncer de mama sempre acaba gerando ansiedade.

Pensando nisso, neste artigo vamos te mostrar as principais causas para dores nas mamas e como saber se é hora de buscar ajuda médica.

Boa leitura!

Dor na mama: entenda essa queixa

A dor na mama – também conhecida como mastalgia – é uma condição comum que pode afetar mulheres de todas as idades. É caracterizada por desconforto, sensibilidade ou dor na região mamária. 

A mastalgia pode ser classificada em dois tipos principais:

✅ Dor cíclica: Está relacionada às flutuações hormonais do ciclo menstrual.  Geralmente ocorre durante a fase lútea, que é a segunda metade do ciclo menstrual, antes da menstruação. Tende a ser bilateral (afetando ambas as mamas) e é frequentemente descrita como uma sensação de peso ou plenitude. É mais comum em mulheres na faixa dos 20 aos 40 anos.

✅ Dor não cíclica: Não está relacionada ao ciclo menstrual. Pode ocorrer em qualquer momento do mês e tende a ser mais localizada, afetando uma área específica da mama. As causas podem variar desde traumas, cistos, infecções até problemas musculoesqueléticos. É menos comum que a dor cíclica e pode ocorrer em mulheres após a menopausa.

A mastalgia é um sintoma bastante frequente, com estudos mostrando que até 70% das mulheres devem experimentar algum tipo de dor na mama ao longo da vida. Dentre essas, cerca de 10-20% consideram a dor severa a ponto de interferir em suas atividades diárias e qualidade de vida.

A dor cíclica é a forma mais comum de mastalgia, representando aproximadamente dois terços dos casos. Mulheres em idade reprodutiva, particularmente aquelas entre 20 e 40 anos, são as mais afetadas. 

Por outro lado, a dor não cíclica, apesar de menos prevalente, pode ocorrer em mulheres de todas as idades, incluindo aquelas que passaram pela menopausa.

Entender as diferenças entre os tipos de dor na mama e reconhecer sua frequência pode ajudar as mulheres a identificar padrões e buscar o cuidado adequado quando necessário.

Quando a mama dói, o que pode ser?

Quando a mama dói, o que pode ser?

A dor na mama pode ter diversas origens, variando desde alterações hormonais naturais até condições médicas mais sérias. Abaixo, estão listadas as principais causas de dor na mama:

Alterações hormonais

As flutuações hormonais durante o ciclo menstrual – especialmente a queda dos níveis de estrogênio e progesterona – são uma causa comum de dor cíclica na mama. A dor geralmente surge na fase lútea, que é a segunda metade do ciclo, antes da menstruação.

Mudanças hormonais durante a perimenopausa e menopausa podem causar dor nas mamas. A redução nos níveis de estrogênio pode tornar os tecidos mamários mais sensíveis.

Pílulas anticoncepcionais e outras formas de contraceptivos hormonais podem causar dor na mama como efeito colateral devido às alterações nos níveis hormonais.

Problemas benignos na mama

Outra possível causa de dor são os cistos nas mamas; sacos cheios de líquido que podem se formar nos seios, causando dor e sensibilidade. Eles são mais comuns em mulheres na faixa dos 30 aos 50 anos.

Além disso, os fibroadenomas – tumores benignos compostos de tecido glandular e fibroso – também podem causar dor se pressionarem os tecidos circundantes.

Infecções mamárias

Infecções também podem ser causas de dores mamárias, a exemplo de mastite, que é uma infecção do tecido mamário, que pode causar dor intensa, inchaço, vermelhidão e febre, sendo mais comum em mulheres que estão amamentando.

Já os abscessos são coleções de pus que podem se formar dentro do tecido mamário, devido a infecções bacterianas, causando dor intensa e inchaço.

Traumas ou lesões

Outra possibilidade para mastalgias são contusões ou lesões nos seios, resultantes de quedas, acidentes ou atividades esportivas, que podem causar dor e sensibilidade temporária.

Além disso, procedimentos cirúrgicos nas mamas – como biópsias, reduções e aumentos – podem resultar em dor pós-operatória.

Fatores externos

Uso de sutiãs ou tops inadequados, que não oferecem suporte adequado ou que são muito apertados podem causar dor e desconforto nos seios.

Essas são as principais causas de dor nas mamas. Identificar a causa específica é essencial para determinar o tratamento adequado e garantir a saúde e o bem-estar das mulheres.

Veja também: Exames para menopausa: um guia completo!

Quando a dor na mama é preocupante?

Embora dores nas mamas sejam frequentemente benignas e temporárias, existem situações em que ela pode indicar uma condição mais séria e necessitar de atenção médica imediata. Abaixo estão os principais sinais de alerta que indicam a necessidade de procurar ajuda médica:

✅ Dor persistente: Se a dor na mama durar mais de duas semanas, mesmo após o ciclo menstrual, é importante consultar um médico.

✅ Intensidade crescente: Dor que piora progressivamente ou se torna severa ao ponto de interferir nas atividades diárias deve ser avaliada por um profissional de saúde.

✅ Vermelhidão e inchaço: Qualquer alteração na cor da pele, inchaço ou sinais de inflamação na mama pode ser indicativo de uma infecção ou outra condição médica que requer tratamento.

✅ Alterações na pele e no mamilo: Mudanças na textura da pele, como enrugamento, ondulações (pele de laranja) ou retração do mamilo, devem ser investigadas. Esses sintomas podem ser sinais de câncer de mama.

✅ Secreção mamilar: Secreções claras, sangrentas ou com aparência de pus que saem espontaneamente do mamilo são motivo de preocupação e necessitam de avaliação médica.

✅ Febre: A presença de febre junto com dor na mama pode indicar uma infecção, como mastite, e requer tratamento imediato.

✅ Nódulos ou massas: A presença de nódulos novos ou mudanças em nódulos já existentes devem ser avaliadas, pois podem ser benignos ou indicar câncer de mama.

✅ Perda de peso inexplicada: A perda de peso sem motivo aparente, junto com dor na mama, pode ser um sinal de um problema mais sério e deve ser investigada.

É importante que as mulheres realizem consultas regulares com ginecologista ou mastologista para exames de rotina e mamografias, especialmente após os 40 anos.  Mulheres com histórico familiar de câncer de mama ou outras doenças mamárias devem ser particularmente vigilantes e buscar aconselhamento médico preventivo.

Buscar ajuda médica quando surgem esses sinais de alerta é crucial para o diagnóstico precoce e tratamento eficaz de quaisquer condições subjacentes. A prevenção e a vigilância contínua são as melhores estratégias para manter a saúde mamária em dia.

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Sintomas do câncer de mama: conheça e se proteja!

O ideal é não esperar surgirem os sintomas de um câncer para, só então, buscar ajuda. Em vez disso, devemos ter sempre uma atitude proativa e atenta, tanto para prevenir – se for possível – quanto para detectar o mais cedo possível, o que aumenta muito as chances de cura.

Com relação ao câncer de mama, não é diferente.

Nas próximas linhas listamos os principais sintomas do câncer de mama para que as mulheres possam se cuidar melhor e buscar tratamento o quanto antes.

Acompanhe!

Sintomas do câncer de mama

Sintomas do câncer de mama

O ideal é não aguardar o surgimento de sintomas para buscar ajuda. No entanto, quanto antes esses sinais forem percebidos e tratados, maiores serão as chances de cura, que chegam a quase 100%, quando o câncer de mama é detectado precocemente.

Por isso, confira abaixo os sintomas que devem ligar o sinal de alerta:

Nódulo no seio

Este é frequentemente o primeiro sinal notável de câncer de mama. Muitos nódulos são descobertos por meio do autoexame das mamas ou por exames de imagem, como a mamografia. Os nódulos cancerosos geralmente têm forma irregular e são firmes ao toque, embora alguns (raramente) possam ser macios e arredondados. 

Alterações no tamanho ou forma da mama

O câncer pode causar mudanças visíveis, como uma mama que parece notavelmente maior ou de forma diferente da outra. Estas mudanças podem resultar da progressão do tumor, que distorce a arquitetura normal da mama.

Retração ou inversão do mamilo

O câncer de mama pode causar alterações na pele, que puxam o mamilo para dentro. Isso ocorre devido ao tumor que está crescendo e alterando a estrutura interna da mama.

Pele da mama com aspecto de “casca de laranja”

Esse sintoma ocorre quando os poros da pele se dilatam, e a pele da mama fica grossa e irregular. É geralmente causado por inflamação ou bloqueio dos vasos linfáticos por células cancerosas.

Vermelhidão ou descamação

Esses sintomas podem se assemelhar aos de uma condição chamada eczema – inflamação da pele, com vermelhidão, coceira e descamação – e são frequentemente associados ao câncer inflamatório de mama, um tipo menos comum, porém mais agressivo de câncer de mama.

Saída de secreção pelo mamilo

Embora possa ser benigna, a secreção do mamilo – que é espontânea e ocorre em um único ducto – é motivo de preocupação, especialmente se for sanguinolenta ou transparente.

Dor na mama ou mamilo

A dor associada ao câncer de mama é geralmente contínua e localizada em uma área específica. No entanto, é importante notar que apenas dor, sem outros sinais, não costuma ser um sintoma precoce de câncer de mama.

Inchaço em parte da mama

O inchaço pode envolver toda a mama ou apenas parte dela e pode ou não estar acompanhado de um nódulo palpável. Este inchaço pode fazer a pele parecer tensa ou mais grossa.

sinais de alerta

Esses sintomas podem variar em intensidade e apresentação e nem sempre indicam câncer. Porém, é crucial que qualquer sintoma ou mudança nas mamas seja avaliado por um profissional de saúde para garantir o diagnóstico correto e, se necessário, um tratamento adequado. 

Sinais de que NÃO é câncer de mama

Existem vários sinais e sintomas relacionados às mamas que podem preocupar as mulheres, mas que muitas vezes não estão associados ao câncer de mama. Aqui estão alguns desses sintomas que geralmente são benignos:

✅ Dor mamária cíclica: Muitas mulheres experienciam dor nas mamas, que varia de acordo com o ciclo menstrual. Essa dor é geralmente bilateral e pode ser descrita como uma sensação de peso ou sensibilidade aumentada nas mamas, o que não costuma estar relacionado ao câncer de mama.

✅ Nódulos fibrocísticos: Essas alterações benignas são muito comuns e podem causar nódulos com conteúdo líquido nas mamas (cistos ) que se movem facilmente com o toque e podem ser sensíveis. Eles frequentemente se alteram em tamanho e sensibilidade durante o ciclo menstrual.

✅ Alterações de cor da pele, sem outros sintomas associados: Variações na cor da pele das mamas sem outros sintomas (como textura de casca de laranja ou descamação) são geralmente normais e não são indicativos de câncer.

✅ Secreção mamilar múltipla e bilateral: Secreção que ocorre em ambas as mamas e pode ser espremida de vários ductos geralmente é devido a mudanças hormonais e não é tipicamente um sinal de câncer.

✅ Mamas com textura granular: Algumas mulheres têm uma textura mamária naturalmente granular (como se houvesse pequenos grãos na pele), que é uniforme e simétrica entre ambas as mamas. Isso é normal e geralmente não está relacionado ao câncer.

✅ Dor uniforme em ambas as mamas: Quando a dor é simétrica e dispersa em ambas as mamas, geralmente é relacionada a mudanças hormonais, especialmente em mulheres mais jovens ou aquelas que estão perto da menopausa.

✅ Inchaços temporários: Inchaços que vêm e vão com o ciclo menstrual são geralmente causados por alterações hormonais e são considerados normais.

Embora esses sinais e sintomas sejam geralmente benignos, é importante para qualquer mulher que experiencie mudanças novas ou incomuns nas mamas consultar um profissional de saúde – de preferência ginecologista ou mastologista. A avaliação médica é essencial para descartar qualquer condição séria e para tranquilidade.

Câncer de mama: o que fazer para se proteger! 

Como tem um forte componente genético envolvido, não há formas de se evitar completamente o risco de desenvolver um câncer de mama. No entanto, algumas medidas são importantes para reduzir esse risco ou detectar precocemente:

Realização regular de exames de mamografia

A partir dos 40 anos, as mulheres devem incluir em sua rotina de cuidados regulares a realização da mamografia preventiva. Trata-se do exame considerado “padrão ouro” para detecção precoce do câncer de mama, garantindo maiores chances de cura.

Autoexame das mamas

Conhecer a aparência e a sensação normais de suas mamas pode ajudar a detectar quaisquer mudanças incomuns. Embora o autoexame não substitua exames de imagem e exames físicos feitos por profissionais, pode ser um passo inicial importante para a detecção precoce.

Manter um estilo de vida saudável

A medicina já sabe que – apesar de a genética ser o principal fator de risco – certos hábitos de vida influenciam no risco de desenvolvimento do câncer de mama. Por isso,  manter um peso corporal saudável, praticar exercícios regularmente, limitar o consumo de álcool e evitar o tabagismo são medidas recomendadas.

Alimentação balanceada

Consumir uma dieta rica em frutas, vegetais e grãos integrais e pobre em gorduras saturadas e processadas também pode ajudar a reduzir o risco de câncer de mama.

Considerar fatores de risco genéticos

Mulheres com histórico familiar significativo de câncer de mama ou ovário podem considerar aconselhamento genético para entender melhor seu risco pessoal.

Ter cuidado com terapias de reposição hormonal prolongadas

Apesar de sabermos que, para algumas mulheres, é válido o uso de terapias de reposição hormonal, é importante discutir seus riscos e benefícios com um(a) especialista, especialmente se a terapia for prolongada.

Os cuidados acima são simples e fáceis de adotar no dia a dia, mas comprovadamente reduzem o risco de desenvolver o câncer de mama. 

Além disso, manter consultas regulares com profissional de saúde – preferencialmente ginecologista ou mastologista – ajudam a monitorar a saúde geral das mamas, bem como a discutir qualquer mudança observada.

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