Densitometria ou bioimpedância: o que é melhor para avaliar gordura corporal?

Se você está buscando ganhar massa muscular ou perder gordura corporal, é fundamental monitorar certos índices para saber se seus objetivos estão sendo alcançados.

Afinal, não basta só acompanhar o peso na balança. A composição do seu corpo é o que mais importa. Afinal, você sabe qual a proporção de massa magra, massa gorda, água e ossos que o seu corpo carrega? 

Para obter essa resposta, dois exames se destacam: a densitometria e a bioimpedância. Ambos oferecem informações importantes, mas qual deles é o mais adequado para você? 

Neste artigo, vamos mostrar os detalhes de cada método, comparar suas vantagens e desvantagens, e te ajudar a tomar a melhor decisão!

Entendendo a composição corporal

A composição corporal é um conceito que vai além do simples peso na balança. Ela se refere à proporção de diferentes componentes que formam o nosso corpo, sendo os principais:

✅ Massa magra: Inclui músculos, ossos, órgãos e água. É fundamental para o metabolismo, força e saúde geral.

✅ Massa gorda: Representa o tecido adiposo (gordura), responsável pelo armazenamento de energia. Em excesso, além de ser esteticamente indesejável, pode aumentar o risco de diversas doenças.

✅ Água: Essencial para diversas funções do organismo, como transporte de nutrientes e regulação da temperatura.

✅ Ossos: Fornecem estrutura e suporte ao corpo, além de armazenarem minerais importantes.

Importância do equilíbrio da composição corporal

Manter um equilíbrio adequado entre esses componentes é crucial para a saúde e para que você tenha a forma física que deseja. Do ponto de vista da saúde, uma composição corporal saudável está associada a:

✅ Menor risco de doenças cardiovasculares, diabetes e alguns tipos de câncer.

✅ Melhora da qualidade do sono e do humor.

✅ Aumento da energia e disposição.

✅ Fortalecimento do sistema imunológico.

Riscos associados ao excesso de gordura corporal

O excesso de gordura corporal, principalmente a gordura visceral (acumulada na região abdominal), pode levar a:

✅ Aumento da pressão arterial e do colesterol.

✅ Resistência à insulina e diabetes tipo 2.

✅ Doenças cardíacas e acidentes vasculares cerebrais (AVCs).

✅ Apneia do sono.

✅ Problemas nas articulações.

✅ Problemas hormonais.

Por isso, avaliar a composição corporal é um passo importante para monitorar a saúde e adotar hábitos que promovam o equilíbrio, o bem-estar e uma melhor estética corporal.

Densitometria DXA

A densitometria DXA (Absorciometria de Raios X de Dupla Energia) é um exame de imagem que usa raios X de baixa dose para avaliar a composição corporal e a densidade mineral óssea. É considerada o padrão ouro para a avaliação da composição corporal devido à sua alta precisão e capacidade de fornecer informações detalhadas.

Como funciona a densitometria DXA

Durante o exame, a pessoa se deita em uma mesa, enquanto um aparelho desliza sobre o corpo, emitindo dois feixes de raios X de energias diferentes. Esses feixes são absorvidos pelos tecidos em diferentes graus, permitindo que o computador calcule a quantidade de massa óssea, massa magra e massa gorda em cada região do corpo. Com isso, a densitometria é capaz de avaliar:

Composição corporal completa: A densitometria DXA fornece informações precisas sobre a quantidade de massa magra, massa gorda e massa óssea em todo o corpo e em regiões específicas, como braços, pernas e tronco.

Densidade mineral óssea: O exame também é utilizado para diagnosticar osteoporose e outras doenças ósseas, medindo a densidade mineral dos ossos da coluna vertebral e do fêmur.

Vantagens da densitometria DXA

Precisão: É o método mais preciso para avaliar a composição corporal e a densidade óssea.

Detalhamento: Fornece informações detalhadas sobre a distribuição da massa magra e gorda no corpo.

Avaliação óssea: Permite diagnosticar e monitorar doenças ósseas.

Baixa radiação: A dose de radiação utilizada é muito baixa, comparável à radiação natural do ambiente.

Desvantagens da densitometria DXA

Custo: O exame pode ser mais caro do que outros métodos de avaliação da composição corporal.

Disponibilidade: Nem todas as clínicas e hospitais possuem o equipamento de densitometria DXA.

Restrições: Embora a radiação seja baixa, grávidas não podem realizar o exame.

Indicações da densitometria DXA

✅ Avaliação da composição corporal para atletas, pessoas em programas de emagrecimento e indivíduos com doenças crônicas.

✅ Diagnóstico e monitoramento da osteoporose.

✅ Avaliação do risco de fraturas ósseas.

✅ Acompanhamento da eficácia de tratamentos para doenças ósseas.

✅ Avaliação de pessoas com alterações hormonais.

Bioimpedância

A bioimpedância é um método de avaliação da composição corporal que usa uma corrente elétrica de baixa intensidade para estimar a quantidade de massa magra e massa gorda no corpo. 

Como funciona a bioimpedância

Durante o exame, eletrodos são fixados em pontos específicos do corpo, geralmente nas mãos e nos pés. Uma corrente elétrica de baixa intensidade é então transmitida através do corpo. 

A bioimpedância mede a resistência que os tecidos oferecem à passagem dessa corrente. Como a água é um bom condutor de eletricidade, a massa magra (que contém mais água) oferece menor resistência do que a massa gorda (que contém menos água). Com base nessa diferença de resistência, o aparelho estima a composição corporal.

Vantagens da bioimpedância

✅ Praticidade: O exame é rápido, simples e não invasivo.

✅ Rapidez: Os resultados são obtidos em poucos minutos.

✅ Custo mais acessível: A bioimpedância geralmente é mais barata do que a densitometria DXA.

Desvantagens da bioimpedância

✅ Menor precisão: A bioimpedância é menos precisa que a densitometria DXA, pois a precisão dos resultados pode ser influenciada por diversos fatores, como hidratação, alimentação e atividade física recente.

✅ Influência da hidratação: A quantidade de água no corpo pode afetar os resultados da bioimpedância.

✅ Limitações em alguns grupos: A bioimpedância pode não ser precisa em pessoas com obesidade mórbida, edema ou outras condições que afetam a distribuição de água no corpo.

Densitometria DXABioimpedância
PrecisãoAlta precisão, padrão ouro para composição corporal e densidade óssea.Menor precisão, influenciada por fatores como hidratação.
Informações fornecidasComposição corporal completa (massa magra, gorda, óssea), densidade mineral óssea, distribuição da gordura.Uma estimativa da composição corporal (massa magra, gorda, água corporal).
IndicaçõesAvaliação detalhada da composição corporal, diagnóstico e monitoramento da osteoporose, avaliação de riscos de fraturas.Acompanhamento da evolução da composição corporal, avaliação da hidratação, monitoramento em atletas.
PreparoNão requer preparo específico, mas mulheres grávidas não podem realizar.Requer jejum, hidratação adequada e evitar exercícios físicos antes do exame.
CustoMaior custo.Custo mais acessível.
ResultadosResultados detalhados com imagens e gráficos.Resultados em porcentagens e valores numéricos.

Qual método escolher?

A escolha entre densitometria DXA e bioimpedância depende de diversos fatores, incluindo seus objetivos, condições de saúde e orçamento. Fatores a serem considerados na escolha:

✅ Se o objetivo é obter uma avaliação detalhada da composição corporal e da densidade óssea, a densitometria DXA é a melhor opção.

✅ Pessoas com osteoporose, doenças ósseas ou outras condições que afetam a composição corporal podem se beneficiar da densitometria DXA.

✅ Mulheres grávidas devem preferir a bioimpedância.

✅ A bioimpedância é geralmente mais acessível do que a densitometria DXA.

✅ Para atletas, ou pessoas que necessitam de extrema precisão nos dados, a densitometria é o exame mais adequado.

A importância do profissional de saúde nessa escolha

É sempre recomendável buscar uma avaliação médica para auxiliar na escolha do método mais adequado e interpretar os resultados. Eles podem considerar suas necessidades individuais, condições de saúde e objetivos para fornecer a melhor orientação.

Ao considerar esses fatores, você poderá tomar uma decisão informada e escolher o método de avaliação da composição corporal mais adequado para você.

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Beber socialmente é seguro para a saúde?

Beber socialmente: um brinde à alegria ou um gole de preocupação? A prática, tão comum em happy hours, festas e encontros com amigos, levanta uma questão: existe um limite seguro para o consumo de álcool? 

Em um país onde tomar uma “gelada” é quase um símbolo de celebração, entender os impactos da bebida na saúde é fundamental para ter um consumo consciente e seguro. 

Neste artigo, vamos te mostrar o que é mito ou verdade sobre o consumo social de álcool, desmistificar crenças e te trazer informações baseadas em evidências. Confira!

Afinal, o que é beber socialmente?

Beber socialmente é um termo usado para descrever o consumo de álcool que ocorre em contextos sociais, como festas, happy hours, jantares e outros eventos. Diferentemente do consumo excessivo ou do alcoolismo, a bebida social geralmente é caracterizada por:

✅ Moderação: A quantidade de álcool consumida é geralmente limitada e controlada.

✅ Contexto social: A bebida está associada a interações sociais e celebrações.

✅ Frequência variável: O consumo não é diário e pode variar dependendo das ocasiões.

Diferença entre consumo social e consumo excessivo

Vale separar o consumo social do consumo excessivo de álcool. Enquanto o primeiro geralmente envolve doses moderadas e ocasionais, o segundo pode levar a uma série de problemas de saúde. 

Com certeza! Aqui está a tabela comparativa:

Beber socialmenteConsumo excessivo
QuantidadeModerada e controladaGrande quantidade em curto período
FrequênciaOcasional ou raramenteFrequente, podendo ser regular ou diária
ContextoAssociado a eventos sociais e celebraçõesPode ocorrer em qualquer lugar, a qualquer hora.
RiscosBaixo risco risco à saúdeAlto risco de problemas físicos, psicológicos e de relacionamento

Riscos do consumo social de álcool

Embora o consumo social de álcool ofereça riscos menores à saúde, é importante citar que eles existem, já que mesmo em quantidades moderadas o álcool pode ter impactos negativos, especialmente para pessoas mais sensíveis, como:

✅ Impactos no sistema cardiovascular – O consumo regular de álcool, mesmo que em pequenas quantidades, pode aumentar a pressão arterial e o risco de doenças cardíacas. 

✅ Efeitos no sistema nervoso – O álcool é uma substância depressora do sistema nervoso central. Isso significa que ele pode afetar o humor, a coordenação motora, o tempo de reação e a capacidade de tomar decisões. 

✅ Riscos para o fígado – O fígado é o órgão responsável por metabolizar o álcool. O consumo regular de álcool pode sobrecarregar o fígado e levar a problemas como esteatose hepática (acúmulo de gordura no fígado), hepatite alcoólica e cirrose.

✅ Interação medicamentosa – O álcool pode interagir com diversos medicamentos, potencializando ou reduzindo seus efeitos. É importante informar seu médico sobre o consumo de álcool ao tomar qualquer medicamento.

✅ Impactos na saúde mental – O álcool pode afetar o humor e a ansiedade, podendo levar a quadros de depressão e ansiedade. O consumo excessivo de álcool também pode aumentar o risco de suicídio.

Recomendações e limites seguros

A questão do consumo seguro de álcool é complexa e vai depender muito do organismo de cada pessoa. Confira a seguir as diretrizes da Organização Mundial da Saúde sobre o assunto.

A maioria das organizações médicas governamentais, que tratam do tema, concorda que, se alguém optar por beber, a moderação é fundamental. Isso geralmente significa limitar o consumo a uma dose por dia para mulheres e duas doses por dia para homens.

Uma dose padrão geralmente contém cerca de 14 gramas de álcool puro, o que equivale a 350 ml de cerveja comum, 150 ml de vinho ou 45 ml de destilados.

É importante ter dias da semana sem consumir álcool para permitir que o corpo se recupere.

Dicas para reduzir os riscos:

✅ Hidratação: Beba água entre as doses para reduzir a desidratação e a velocidade de absorção do álcool.

✅ Alimentação: Nunca beba com o estômago vazio. Alimentos ajudam a retardar a absorção do álcool.

✅ Evite misturas: Misturar diferentes tipos de bebidas alcoólicas pode dificultar o controle da quantidade consumida e aumentar os efeitos negativos.

✅ Conheça seus limites: Cada pessoa reage de forma diferente ao álcool. Esteja atento aos sinais do seu corpo e pare de beber quando sentir os primeiros efeitos.

✅ Não dirija: Se for beber, não dirija. Álcool e direção são uma combinação perigosa.

Além disso, vale destacar quais grupos precisam ter mais atenção ao consumo de álcool, mesmo em pequenas quantidades e baixa frequência:

✅ Grávidas: Não existe quantidade segura de álcool durante a gravidez.

✅ Pessoas com problemas de saúde: Algumas condições de saúde, como doenças hepáticas e cardíacas, podem ser agravadas pelo consumo de álcool.

✅ Pessoas que tomam medicamentos: O álcool pode interagir com medicamentos, por isso é importante consultar o(a) médico(a) que prescreveu.

✅ Histórico de alcoolismo: Pessoas com histórico de alcoolismo ou dependência devem evitar completamente o álcool.

Além de todos os cuidados acima, passar por avaliações médicas de tempos em tempos é importante para prevenção e diagnóstico precoce de problemas de saúde relacionados ao consumo de álcool. Exames de imagem, como ecografias e elastografia hepática, além de laboratoriais são importantes para monitorar a saúde, especialmente do fígado.

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Sintomas que a tireoide alterada causa na garganta

A tireoide é uma glândula fundamental para o equilíbrio do organismo, sendo responsável pela produção de hormônios que regulam o metabolismo, o crescimento e diversas funções corporais. Mas quando há algum problema nessa glândula, podem surgir sintomas em diferentes partes do corpo, incluindo a garganta.

Alterações na tireoide podem causar desconfortos que afetam a voz, a deglutição e até a respiração. Neste artigo, vamos te contar os principais sintomas que a tireoide alterada pode causar na garganta. Confira logo abaixo!

Qual a função da tireoide e sua influência na garganta?

A tireoide é uma glândula em forma de borboleta, localizada na parte anterior do pescoço, logo abaixo do chamado “pomo de Adão”. Sua principal função é produzir os hormônios T3 (triiodotironina) e T4 (tiroxina), que regulam o metabolismo do corpo, influenciando a energia, o crescimento e o funcionamento de diversos órgãos.

Por estar próxima à traqueia e ao esôfago, qualquer alteração no tamanho ou funcionamento da tireoide pode impactar diretamente a garganta. Quando há um aumento da glândula (bócio) ou o surgimento de nódulos, a pessoa pode sentir desconforto ao engolir, respirar ou falar. Além disso, processos inflamatórios na tireoide podem levar a dores na região e mudanças na voz.

Alterações hormonais, como o excesso ou a deficiência dos hormônios tireoidianos, também podem influenciar a musculatura da garganta e das cordas vocais, resultando em sintomas como fadiga vocal, rouquidão e sensação de pressão no pescoço. Por isso, entender a relação entre a tireoide e a garganta é essencial para identificar sinais de alerta e buscar atendimento médico adequado.

Sintomas na garganta causados por alterações na tireoide 

Os problemas na tireoide podem gerar diversos sintomas na região da garganta, que variam conforme a causa. Entre os principais sintomas, estão:

Sensação de aperto ou compressão na garganta

O crescimento da tireoide pode pressionar a traqueia e o esôfago, causando desconforto e sensação de sufocamento. Esse sintoma pode ser agravado em posições específicas, como ao deitar-se, ou durante atividades que exigem maior esforço respiratório. 

Além disso, a compressão da tireoide pode levar a falta de ar leve, tornando-se um sinal de alerta para um aumento significativo da glândula. Em alguns casos, a dificuldade para engolir alimentos sólidos pode indicar a necessidade de exames mais detalhados para avaliar o grau de compressão das estruturas em torno da tireoide.

Rouquidão persistente

Mudanças na voz podem ocorrer devido ao impacto da tireoide aumentada nas cordas vocais, especialmente em casos de nódulos ou inflamação prolongada. O inchaço ou a compressão da glândula pode interferir no movimento das cordas vocais, resultando em uma voz mais fraca, rouca ou até com variações no tom. 

Em alguns casos, essa alteração vocal pode ser acompanhada por fadiga ao falar ou sensação de esforço ao projetar a voz. Se a rouquidão persistir por mais de duas semanas sem melhora aparente, é essencial procurar ajuda médica para avaliação detalhada.

Dificuldade para engolir (disfagia)

O aumento da tireoide pode obstruir parcialmente o esôfago, tornando a deglutição mais difícil e desconfortável. Esse sintoma pode variar de leve a grave, dependendo do tamanho e da localização do aumento da glândula. Algumas pessoas relatam dificuldade para engolir alimentos sólidos, enquanto outras podem perceber desconforto até mesmo ao ingerir líquidos. 

A disfagia pode ser acompanhada por sensação de engasgo ou necessidade de fazer esforço maior para engolir. Em casos mais avançados, a compressão pode afetar a respiração, tornando essencial a avaliação médica para definir o melhor tratamento.

Sensação de caroço ou inchaço no pescoço

Muitas pessoas com problemas na tireoide relatam a sensação de um “nó” na garganta, indicando o aumento da glândula ou a presença de nódulos. Esse sintoma pode ser notado visualmente, com um leve inchaço na região do pescoço, ou apenas percebido ao engolir ou tocar a área. 

Em alguns casos, o inchaço pode ser assimétrico, afetando um lado do pescoço mais do que o outro. Além disso, o crescimento da tireoide pode pressionar estruturas próximas, levando à sensação de peso ou desconforto constante. 

Dor ou desconforto na região da tireoide

Em inflamações como a tireoidite, a pessoa pode sentir dor na parte frontal do pescoço, que pode se irradiar para o maxilar, os ouvidos e até os ombros. Esse desconforto pode variar de uma sensação leve de pressão a uma dor intensa que piora ao tocar a área ou ao engolir. 

Em alguns casos, a dor pode ser acompanhada por inchaço perceptível e aumento da sensibilidade na região. Se a dor persistir por vários dias ou estiver associada a outros sintomas, como febre e fadiga, é essencial buscar avaliação médica para investigar.

Tosse persistente sem causa aparente

A compressão da tireoide sobre a traqueia pode desencadear tosse crônica, que não melhora com tratamentos convencionais para resfriados ou alergias. Esse sintoma pode ser intermitente ou contínuo e, muitas vezes, é acompanhado por sensação de irritação na garganta. Em alguns casos, a tosse pode piorar ao deitar-se ou durante a fala prolongada. 

Diagnóstico e exames para avaliar a tireoide

O diagnóstico das alterações na tireoide envolve exames clínicos, laboratoriais e de imagem para identificar a causa dos sintomas e determinar o melhor tratamento. Entre os principais exames usados, destacam-se:

✅ Exame físico e avaliação clínica: O médico palpa a região da tireoide para verificar aumentos anormais, presença de nódulos ou sensibilidade excessiva. Também avalia os sintomas relatados pelo paciente, como dificuldades para engolir, rouquidão e dor.

✅ Exames de sangue (TSH, T3 e T4): A dosagem dos hormônios tireoidianos no sangue é essencial para identificar disfunções na glândula. O TSH (hormônio estimulante da tireoide) é um dos principais marcadores para avaliar o funcionamento da tireoide.

✅ Ultrassonografia da tireoide: A ecografia da tireoide permite visualizar a estrutura da glândula, identificando alterações como nódulos, cistos ou inflamações. É um exame seguro, indolor e de grande importância para a investigação.

✅ Punção aspirativa por agulha fina: Conhecida como Punção PAAF, é Indicada quando há suspeita de nódulos, esse exame consiste na retirada de uma pequena amostra de tecido da tireoide para análise laboratorial, ajudando a diferenciar nódulos benignos de malignos.

✅ Outros exames de imagem (tomografia ou ressonância magnética): São solicitados em casos específicos para avaliar o impacto de nódulos grandes ou aumentos significativos da tireoide nas estruturas próximas, como traqueia e esôfago.

Se os sintomas persistirem por mais de algumas semanas ou piorarem com o tempo, é essencial buscar a ajuda de especialistas, como endocrinologistas ou otorrinolaringologistas para uma avaliação detalhada. 

Além disso, a presença de sintomas como dificuldade para respirar, engolir ou falar, acompanhada de aumento progressivo da glândula tireoide, pode indicar a necessidade de exames mais aprofundados. O diagnóstico precoce é essencial para garantir um tratamento eficaz e evitar complicações futuras.

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Inflamação nas mamas: causas, sintomas e tratamentos

Inflamação nas mamas é um problema que pode causar dor, desconforto e preocupação para muitas mulheres. Essa condição pode estar relacionada a diversos fatores, como infecções, alterações hormonais e até ao próprio ato de amamentar. 

Embora algumas inflamações sejam benignas e desapareçam com cuidados simples, outras podem exigir acompanhamento médico e tratamento específico.

Logo abaixo você vai conhecer as principais causas da inflamação nas mamas, seus sintomas e quais são as melhores formas de tratamento e prevenção.

O que é a inflamação nas mamas? 

A inflamação nas mamas ocorre quando há uma resposta do organismo a agentes irritantes ou infecciosos, levando a sintomas como inchaço, dor e vermelhidão. Essa condição pode afetar qualquer pessoa, mas é mais comum em lactantes devido à obstrução dos ductos mamários ou infecções bacterianas.

Existem diferentes tipos de inflamação mamária, sendo os mais comuns:

Mastite Infecciosa 

Inflamação geralmente associada à amamentação, causada pela obstrução dos ductos ou por infecção bacteriana. Essa condição pode causar dor intensa, inchaço, calor local e até febre. 

Se não tratada a tempo, pode evoluir para um abscesso mamário, exigindo drenagem. O tratamento normalmente inclui a continuação da amamentação, uso de antibióticos quando há infecção e aplicação de compressas mornas para aliviar os sintomas

Mastite granulomatosa 

É um tipo de inflamação nas mamas de natureza desconhecida, formando várias coleções alongadas  de pus que se comunicam com a pele. Causa dor, inchaço e vermelhidão nas mamas. Geralmente ocorre após cessada a amamentação. O diagnóstico é feito através da biópsia, e o tratamento consiste no uso de imunossupressores e corticoides. 

Mastite diabética 

Acomete pacientes diabéticas de longa data, principalmente portadoras de diabetes tipo 1 e usuárias de insulina. Forma uma massa palpável e endurecida em uma ou nas duas mamas . 

Abscesso mamário 

Acumulação de pus em regiões das mamas, que pode resultar de uma mastite não tratada. Esse quadro pode provocar dor intensa, vermelhidão e endurecimento da área afetada. O tratamento pode incluir o uso de antibióticos e, em casos mais graves, a drenagem cirúrgica para remover o pus acumulado e evitar complicações mais sérias.

Inflamação hormonal

Pode ocorrer devido a oscilações hormonais no ciclo menstrual, menopausa ou uso de anticoncepcionais. Essas variações podem levar ao inchaço, sensibilidade e desconforto nas mamas, geralmente sem sinais de infecção. 

A condição tende a ser cíclica, acompanhando as fases do ciclo menstrual, e pode ser aliviada com mudanças na dieta, uso de compressas mornas e, em alguns casos, ajuste hormonal sob orientação médica.

A inflamação mamária pode ser temporária e resolvida com cuidados simples, mas também pode indicar problemas mais graves, exigindo avaliação médica adequada.

Sintomas comuns 

Os sintomas da inflamação nas mamas podem variar conforme a causa, mas geralmente incluem:

✅ Vermelhidão e inchaço: A área afetada pode apresentar calor excessivo e coloração avermelhada, indicando um processo inflamatório ativo.

✅ Dor e sensibilidade: Sensação de dor contínua ou ao toque, que pode se intensificar em determinadas situações, como durante a amamentação.

✅ Endurecimento da mama: A presença de nódulos ou áreas endurecidas pode ser um sinal de abscesso ou obstrução dos ductos mamários.

✅ Secreção anormal pelo mamilo: Pode ocorrer saída de líquido purulento, sanguinolento ou leitoso em casos de infecção.

✅ Febre e mal-estar: Quando há infecção associada, é comum o surgimento de febre, calafrios e sensação de cansaço excessivo.

Diagnóstico da inflamação nas mamas 

O diagnóstico da inflamação nas mamas envolve a avaliação clínica e, em alguns casos, exames complementares para determinar a causa exata do problema. As principais formas de diagnóstico incluem:

Exame clínico

O médico avalia a região afetada por meio da observação direta e da palpação das mamas, verificando sinais como inchaço, vermelhidão, endurecimento e presença de nódulos. Além disso, ele pode avaliar a sensibilidade da área, buscando identificar pontos de dor ou secreções anormais pelos mamilos. Essa análise inicial é fundamental para determinar a necessidade de exames complementares e diferenciar a inflamação de outras condições mamárias.

Histórico médico

Durante a consulta, o(a) médico(a) faz perguntas detalhadas sobre os sintomas, incluindo sua duração, intensidade e fatores que possam ter desencadeado a inflamação. Também pode investigar antecedentes médicos, como infecções prévias, histórico familiar de doenças mamárias, uso de medicamentos e alterações hormonais recentes. Essas informações ajudam a direcionar o diagnóstico e a definir quais exames adicionais podem ser necessários para uma avaliação mais precisa.

Ultrassonografia mamária

Indicado para avaliar inflamações, abscessos e outras alterações nos tecidos mamários, a ecografia mamária é especialmente útil para diferenciar entre cistos, nódulos sólidos e processos infecciosos, permitindo uma avaliação detalhada da estrutura mamária sem a necessidade de radiação. Além disso, é um método seguro para gestantes e mulheres jovens com tecido mamário mais denso, onde a mamografia pode ter limitações na detecção de alterações.

Mamografia

Exame de imagem essencial para detectar anomalias nos tecidos mamários, podendo identificar microcalcificações, nódulos e outras alterações precoces. Em mulheres com maior risco de doenças mamárias, como histórico familiar de câncer de mama, a mamografia é recomendada como parte do rastreamento regular. Além disso, pode ser indicada quando há sintomas persistentes, ajudando a diferenciar entre inflamações benignas e condições mais graves que necessitam de investigação aprofundada.

Testes laboratoriais

Em alguns casos, exames de sangue podem ser solicitados para avaliar a presença de infecção ou inflamação. Exames como hemograma completo podem indicar sinais de infecção bacteriana ou viral, enquanto marcadores inflamatórios, como PCR (proteína C reativa) e VHS (velocidade de hemossedimentação), ajudam a medir a gravidade da inflamação. Em situações específicas, culturas microbiológicas podem ser realizadas para identificar o agente infeccioso e determinar o antibiótico mais eficaz para o tratamento.

Quando procurar ajuda médica?

Se os sintomas de inflamação nas mamas persistirem por mais de alguns dias, ou se houver sinais como febre alta, secreção purulenta, aumento do inchaço e da dor, é importante buscar avaliação com ginecologista ou mastologista. 

Além disso, qualquer mudança repentina no formato ou na textura das mamas, especialmente acompanhada de endurecimento ou secreção anormal, deve ser avaliada o quanto antes.

O atendimento especializado é fundamental para evitar complicações, especialmente em casos de infecção ou formação de abscessos, que podem exigir tratamento com antibióticos ou até mesmo procedimentos cirúrgicos. 

Mulheres que estão amamentando devem buscar orientação ao primeiro sinal de mastite, pois a intervenção precoce pode prevenir o agravamento do quadro e garantir a continuidade da amamentação sem riscos maiores para o bebê.

Se houver histórico familiar de doenças mamárias, alterações frequentes nas mamas ou episódios recorrentes de inflamação, é recomendável manter um acompanhamento regular com um mastologista.

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Como escolher uma boa clínica para fazer exames de imagem?

Escolher uma boa clínica para realizar exames de imagem é uma decisão que pode impactar diretamente sua saúde. Afinal, a precisão do diagnóstico depende não apenas da qualidade dos equipamentos, mas também da experiência dos profissionais e da estrutura oferecida. 

Com tantas opções disponíveis, é fundamental saber o que avaliar para garantir um atendimento confiável, seguro e eficiente. Neste artigo, você encontrará dicas práticas para fazer a melhor escolha e cuidar da sua saúde com confiança. Confira!

Equipe técnica e especializada

A qualificação da equipe médica e técnica é um aspecto fundamental ao escolher uma clínica de exames de imagem. Profissionais experientes e especializados garantem que os exames sejam realizados com precisão e segurança.

Ao avaliar uma clínica, procure saber se ela conta com médicos radiologistas certificados e se os técnicos possuem formação adequada. Além disso, é interessante verificar se a equipe participa regularmente de treinamentos e atualizações, já que isso assegura que eles estejam por dentro das inovações na área de exames de imagem.

Uma equipe bem preparada não apenas garante resultados mais confiáveis, mas também proporciona um atendimento mais humanizado e cuidadoso, algo essencial para quem busca tranquilidade e confiança durante o processo.

Tecnologia e infraestrutura

Avalie a infraestrutura oferecida pela clínica. Um ambiente limpo, organizado e confortável faz toda a diferença na experiência do paciente. Verifique se os espaços são acessíveis para pessoas com mobilidade reduzida e se a recepção é bem estruturada para atender os pacientes com eficiência.

Outro critério essencial é a tecnologia usada pela clínica. Equipamentos modernos e com manutenção em dia são indispensáveis para a realização de exames de imagem precisos e seguros. Tecnologias mais avançadas também podem reduzir o desconforto durante os procedimentos e agilizar os resultados.

A combinação de tecnologia de ponta e uma boa infraestrutura reflete o comprometimento da clínica com a qualidade do atendimento e o bem-estar dos pacientes.

Acessibilidade e boa localização

Outro ponto importante é verificar a acessibilidade do local. Certifique-se de que a clínica oferece rampas, elevadores e outras adaptações para atender pessoas com mobilidade reduzida. Um ambiente acessível demonstra cuidado com todos os pacientes e reflete a preocupação da instituição em oferecer um atendimento inclusivo.

Além disso, a localização da clínica é um fator prático que pode facilitar o seu dia a dia. Escolher uma clínica bem localizada, próxima ao trabalho, casa ou a centros de transporte público, ajuda a economizar tempo e evita transtornos desnecessários.

A localização estratégica e a acessibilidade adequada são diferenciais que tornam o processo de realizar exames mais simples e confortável para o paciente.

Avaliações e recomendações

Consultar as avaliações de outros pacientes pode ser uma forma eficaz de entender a qualidade do atendimento oferecido por uma clínica. Plataformas online, como o Google e redes sociais, costumam trazer opiniões e classificações que ajudam a ter uma ideia da experiência de quem já utilizou os serviços.

Além disso, busque recomendações de pessoas próximas, como amigos, familiares ou colegas de trabalho, que já conheçam a clínica. Experiências positivas compartilhadas por pessoas de confiança podem ser decisivas na escolha de uma clínica.

Verificar a reputação da clínica é uma maneira de garantir que você estará em boas mãos e de reduzir possíveis inseguranças antes de realizar seus exames.

Variedade de exames oferecidos

Outro ponto relevante é verificar a variedade de exames disponíveis na clínica. Uma boa clínica deve oferecer um amplo leque de opções, como mamografia, ecografias, densitometria, biópsias, entre outros. Isso é especialmente importante para quem precisa realizar mais de um exame, pois facilita o processo e economiza tempo.

Além disso, é interessante saber se a clínica possui especialização em determinados tipos de exame, garantindo ainda mais precisão nos diagnósticos. Por exemplo, clínicas com expertise em exames para saúde feminina podem oferecer serviços diferenciados e adequados às necessidades específicas das pacientes.

Optar por uma clínica que centralize diferentes exames em um único local é um fator de conveniência e eficiência, tornando o processo mais prático e organizado para o paciente.

Custo e formas de pagamento

O custo dos exames também deve ser levado em consideração ao escolher uma clínica. No entanto, é importante lembrar que preços muito baixos podem refletir na qualidade dos serviços. Priorize clínicas que oferecem um bom equilíbrio entre custo e qualidade, garantindo diagnósticos precisos e atendimento eficiente.

Outro ponto relevante é verificar as formas de pagamento disponíveis. Algumas clínicas oferecem condições facilitadas, como parcelamentos ou descontos para pagamentos à vista, o que pode ser um diferencial importante para quem precisa de flexibilidade financeira.

Além disso, confira se a clínica aceita convênios médicos e quais são as condições de cobertura. Isso pode reduzir significativamente os custos dos exames, tornando o atendimento mais acessível sem comprometer a qualidade.

Atendimento ao paciente

O atendimento ao paciente é um dos aspectos mais importantes na escolha de uma clínica para exames de imagem. Uma clínica que oferece um atendimento humanizado, ágil e eficiente proporciona maior conforto e segurança durante todo o processo.

Verifique se a clínica possui um sistema eficiente de agendamento, o que pode evitar filas e longos períodos de espera.

Além disso, observe como a equipe trata os pacientes. Uma abordagem acolhedora e atenciosa faz toda a diferença, especialmente em momentos de ansiedade relacionados à realização de exames. Uma clínica que se preocupa com o bem-estar do paciente demonstra compromisso com a qualidade do atendimento.

Clínica Viver: tem tudo o que você precisa!

Na Clínica Viver você conta com uma ótima estrutura, com uma recepção ampla e arejada, ambiente confortável e acolhedor, 12 salas de ultrassonografia (ecografia), com equipamentos modernos, inclusive um ecografia voltado para ecocardiografia , mamografia digital e densitometria óssea. 

A Clínica Viver realiza alguns exames mais específicos , como ecografia transvaginal para mapeamento de endometriose, ecografias pediátricas , ecocardiograma fetal , punções e biópsias de mama e tireoide . 

Nossa equipe de mamografia conta com profissionais altamente qualificados e especialmente treinados para atender o público feminino, bem como para possíveis necessidades do público masculino.

Agilidade na entrega dos resultados também é algo importante para nós. Os laudos ecográficos são entregues logo após o término do exame; e os laudos de mamografias e de densitometrias ósseas, em até 3 dias, tudo com checagem dupla.

Se você está no Distrito Federal ou Entorno e tem exames de imagem solicitados, clique no link abaixo para agendar conosco!

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Uma mama diferente da outra: quando isso é preocupante?

Diferenças entre as mamas são comuns e podem estar relacionadas a fatores como genética, idade ou alterações hormonais. Porém, é importante saber diferenciar o que é natural do que pode ser um sinal de alerta para a saúde.

Assimetrias mamárias podem gerar dúvidas ou preocupações, especialmente quando surgem de forma repentina ou acompanham outros sintomas, como dor ou nódulos.

Este artigo vai explicar o que é considerado normal, quando você precisa buscar ajuda médica e quais exames podem ajudar no diagnóstico, garantindo mais tranquilidade e cuidado com a sua saúde. Confira!

Diferença entre as mamas: quando isso é normal?

Diferenças no tamanho, formato ou posição das mamas são mais comuns do que se imagina. Muitos fatores podem influenciar essas variações, como genética, idade e até mesmo o ciclo hormonal.

Durante a puberdade – período entre a infância e a adolescência – é comum que uma mama se desenvolva mais rapidamente que a outra, o que pode causar alguma assimetria temporária. Da mesma forma, mudanças hormonais ao longo do ciclo menstrual podem alterar levemente o tamanho ou a sensibilidade das mamas, o que é considerado normal.

Além disso, fatores como gravidez, amamentação e envelhecimento também podem contribuir para alterações no formato ou na posição das mamas, sem que isso necessariamente represente um problema de saúde.

Quando a diferença pode ser um sinal de alerta?

Algumas mudanças nas mamas podem indicar que algo não está bem e merecem atenção médica. Entre os os principais sinais que indicam mais atenção, podemos citar os seguintes:

✅ Mudanças repentinas no tamanho ou formato: caso uma das mamas aumenta ou diminui de tamanho rapidamente, isso pode ser um sinal de inflamação, infecção ou até mesmo de uma condição mais séria.   

✅ Presença de nódulos, endurecimento ou inchaço: sentir um caroço ou notar áreas endurecidas na mama é sempre um motivo para procurar um(a) mastologista, pois essas alterações podem estar relacionadas a cistos ou nódulos.

✅ Alterações na pele: Vermelhidão, descamação ou o aparecimento de uma textura semelhante à casca de laranja podem ser sinais de problemas inflamatórios ou de condições mais graves, como o câncer de mama inflamatório.

✅ Saída de secreção pelo mamilo: Secreções claras, amareladas ou sanguinolentas devem ser avaliadas, especialmente se ocorrerem em apenas um dos mamilos ou sem estímulo.

Identificar esses sinais é essencial para buscar orientação médica no momento certo e garantir um diagnóstico precoce, caso necessário.

Principais causas de assimetrias

Diferenças entre as mamas, que surgem ou aumentam podem ter diversas causas, desde condições benignas até problemas mais graves. Entre as principais condições que podem causar essa alteração, estão:

Condições benignas

Fibroadenomas (nódulos sólidos não cancerosos) e cistos mamários (bolsas cheias de líquido) são causas comuns de alterações no formato e no tamanho das mamas. Embora sejam geralmente inofensivos, podem exigir acompanhamento médico para garantir que não haja complicações.

Mastite ou inflamações

Inflamações nos tecidos mamários, como a mastite, podem causar inchaço, vermelhidão e dor. Esse problema é mais comum durante a amamentação, mas também pode ocorrer em outras fases da vida.

Câncer de mama

Assimetrias associadas a nódulos endurecidos, alterações na pele ou secreções podem ser indicativos de câncer de mama. Embora nem toda assimetria seja sinal de algo grave, é fundamental investigar possíveis sinais para descartar essa possibilidade ou realizar o tratamento precocemente, se necessário.

Exames indicados para investigar essas alterações

Quando há sinais de alerta ou dúvidas sobre assimetrias mamárias, é importante realizar exames para investigar a causa. Entre os principais exames estão:

Mamografia – Esse exame de imagem é essencial para a detecção precoce de alterações mamárias em mulheres após  os 40 anos, mesmo sem qualquer alteração nas mamas. Ele ajuda a identificar nódulos, calcificações ou outras anormalidades que possam indicar condições benignas ou malignas.

Biópsia – Em casos onde há suspeita de alterações malignas, pode ser necessário realizar uma biópsia. Nesse procedimento, um pequeno fragmento do tecido mamário é coletado para análise laboratorial e diagnóstico preciso.

Ecografia mamária – Também conhecida como ultrassonografia, esse exame é complementar à mamografia e é especialmente útil para avaliar estruturas mamárias densas, comuns em mulheres mais jovens. Ele ajuda a distinguir entre cistos e nódulos sólidos.

Realizar os exames indicados pelo(a) médico(a) é fundamental para esclarecer a causa das alterações e garantir um tratamento adequado, quando necessário.

Quando e qual profissional procurar?

Saber quando e qual médico(a) procurar é essencial para garantir um atendimento adequado.

Sempre que houver mudanças repentinas no tamanho, formato ou sensibilidade das mamas, a presença de nódulos, secreção pelo mamilo ou alterações na pele, é fundamental buscar ajuda médica.

Geralmente, ginecologistas são as primeiras opções para questões relacionadas às mamas, especialmente em consultas de rotina. No entanto, se as alterações forem mais específicas ou persistentes, mastologistas – especialistas em saúde mamária – são os(as) profissionais indicados(as) para realizar uma avaliação detalhada.

Procurar orientação médica no momento certo pode fazer toda a diferença na detecção precoce e no tratamento eficaz de possíveis problemas de saúde.

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Uma das missões da Clínica Viver de Imagens Médicas é promover saúde, bem-estar e qualidade de vida para as pessoas; seja oferecendo serviços de excelência, seja produzindo conteúdos úteis.

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Ecografia abdominal ou transretal para investigar a próstata?

A saúde da próstata é um tema central na saúde masculina, por conta da prevenção e do diagnóstico precoce de doenças como a hiperplasia prostática benigna (HPB) e, principalmente, o câncer de próstata; uma das principais causas de morte de homens. 

Nesse contexto, a ecografia para investigar a próstata, seja abdominal ou transretal, tem um papel fundamental. Esses exames auxiliam na avaliação de alterações prostáticas e oferecem informações valiosas para que seja definido o melhor tratamento.

Entender como cada tipo de ecografia funciona e em quais situações elas são mais indicadas é essencial para tomar decisões informadas sobre a saúde. Continue lendo para descobrir qual exame pode ser mais adequado para você ou para alguém que você ama!

O que é a ecografia e como ela ajuda no diagnóstico da próstata?

A ecografia, também conhecida como ultrassom, é um exame de imagem que usa ondas sonoras de alta frequência para gerar imagens detalhadas de órgãos. No caso da próstata, a ecografia é amplamente usada para identificar alterações no tamanho, formato ou estrutura da glândula, ajudando a detectar condições como hiperplasia prostática benigna (HPB), prostatite ou até mesmo o câncer de próstata.

Entre as principais vantagens ecografia sobre outros, para investigar a próstata, estão:

✅ Ser um exame não invasivo, seguro e rápido;

✅ Não usar radiação ionizante, o que a torna uma opção mais tranquila para quem busca monitorar a saúde regularmente;

✅ Oferecer imagens em tempo real, permitindo uma avaliação precisa das condições da próstata e das estruturas ao seu redor.

A importância da ecografia na saúde masculina vai além do diagnóstico inicial. Ela também é usada para acompanhar o progresso de tratamentos, orientar biópsias e monitorar alterações suspeitas ao longo do tempo. 

Seja realizada de forma abdominal ou transretal, a ecografia é uma ferramenta indispensável para cuidar da saúde prostática com eficácia e segurança.

👉 Saiba mais – Três doenças da próstata que a ecografia pode detectar

Ecografia abdominal para a próstata: como é feita?

A ecografia abdominal é uma das opções para avaliar a próstata e funciona por meio de um transdutor que emite ondas sonoras colocado sobre a pele do abdômen inferior. Essas ondas atravessam os tecidos, retornam ao equipamento e são convertidas em imagens detalhadas, exibidas em tempo real em um monitor.

Esse método é especialmente útil para casos em que uma abordagem menos invasiva é preferida ou quando há contraindicações para o exame transretal. A ecografia abdominal permite uma visão geral da próstata e também das áreas ao redor, como a bexiga e as vesículas seminais, ajudando a identificar alterações significativas nessas estruturas.

Entre os benefícios dessa técnica estão o conforto para o paciente e a simplicidade na realização do exame. No entanto, a precisão pode ser ligeiramente inferior à ecografia transretal em casos de alterações prostáticas muito pequenas ou localizadas em áreas mais profundas da glândula. 

Por isso, a escolha entre os métodos deve levar em conta as necessidades específicas do paciente e principalmente a avaliação do especialista responsável.

Ecografia transretal para a próstata: como é realizada?

A ecografia transretal é considerada o método mais detalhado para avaliar a próstata. Nesse exame, um pequeno transdutor é inserido no reto, permitindo que as ondas sonoras gerem imagens muito precisas da glândula prostática e das estruturas ao redor. 

Essa abordagem fornece uma visão mais detalhada e abrangente, especialmente para identificar alterações mínimas que poderiam passar despercebidas em outros métodos.

Esse tipo de ecografia é muito indicado em situações que exigem maior precisão, como no acompanhamento de casos de suspeita de câncer de próstata, na orientação de biópsias prostáticas e na avaliação de nódulos ou áreas suspeitas

Embora o exame seja ligeiramente mais invasivo, ele é rápido e, geralmente, bem tolerado pelos pacientes. Para maior conforto, o especialista pode aplicar anestesia local no momento do procedimento. 

A ecografia transretal oferece benefícios significativos na identificação precoce de doenças prostáticas, sendo uma ferramenta indispensável para decisões médicas mais assertivas e personalizadas.

Comparação entre a ecografia abdominal e a transretal: qual é a melhor escolha?

Na hora de investigar a saúde da próstata, tanto a ecografia abdominal quanto a transretal oferecem benefícios, mas cada técnica tem características específicas que podem tornar uma mais adequada que a outra dependendo do caso. 

Abaixo, confira uma comparação entre os dois métodos:

Precisão e detalhamento

A ecografia transretal é mais precisa e detalhada, já que o transdutor é posicionado mais próximo da próstata, permitindo imagens de alta resolução. Por outro lado, a ecografia abdominal é ideal para avaliações gerais, mas pode não detectar alterações pequenas ou localizadas.

Conforto e invasividade

A ecografia abdominal é menos invasiva e mais confortável para o paciente, pois é realizada apenas com o transdutor sobre o abdômen. Já a ecografia transretal, embora um pouco mais invasiva, oferece um exame mais completo e detalhado.

Indicações clínicas

A ecografia abdominal é mais indicada para avaliações iniciais ou em casos onde há contraindicações para o método transretal. A transretal, por sua vez, é a escolha preferencial em situações que exigem precisão, como na suspeita de câncer de próstata ou na necessidade de guiar biópsias.

Tempo de realização e recuperação

Ambos os métodos são rápidos e não requerem tempo de recuperação, permitindo que o paciente retome suas atividades logo após o exame.

Custo do exame

Em geral, a ecografia abdominal tende a ser mais acessível, enquanto a transretal pode ter um custo mais elevado devido à maior complexidade e detalhamento.

A escolha entre os dois métodos deve ser feita com base na avaliação médica, considerando fatores como o histórico de saúde do paciente, sintomas e o objetivo do exame.

Quando realizar a ecografia para investigar a próstata?

Saber o momento certo para realizar uma ecografia prostática é essencial para garantir um diagnóstico precoce e o acompanhamento adequado da saúde da próstata. Existem fatores de risco, sinais e sintomas que podem indicar a necessidade desse exame. Confira abaixo:

Fatores de risco

Homens com histórico familiar de câncer de próstata, idade avançada (principalmente acima dos 50 anos) e indivíduos de ascendência afrodescendente apresentam maior risco de desenvolver doenças prostáticas. Nesses casos, exames regulares são fundamentais.

Sinais e sintomas

Dificuldade para urinar, sensação de esvaziamento incompleto da bexiga, dor ao urinar ou ejacular, presença de sangue na urina ou no sêmen e aumento da frequência urinária, especialmente à noite, são motivos para procurar um médico e considerar a realização da ecografia.

Consultas regulares

Mesmo na ausência de sintomas, consultas periódicas com um urologista são recomendadas para homens a partir dos 50 anos ou mais cedo, caso existam fatores de risco. A ecografia é uma ferramenta importante para monitorar a saúde prostática durante essas consultas.

A prevenção e o diagnóstico precoce são aliados poderosos na luta contra doenças da próstata. Por isso, estar atento aos sinais do corpo e manter um acompanhamento médico regular são passos essenciais para uma vida saudável.

A importância do especialista e da clínica nessa escolha

Contar com especialistas experientes e realizar exames em uma clínica equipada com tecnologias avançadas são fatores decisivos para garantir um diagnóstico preciso e um cuidado de qualidade com a saúde da próstata. Mas por que esses aspectos são tão importantes?

Um(a) profissional capacitado(a) não apenas interpreta os resultados da ecografia com mais precisão, como também considera o histórico clínico e os sintomas do paciente para oferecer uma avaliação personalizada. Isso é especialmente importante em casos que exigem decisões rápidas e assertivas, como na suspeita de câncer de próstata.

Além disso, a escolha de uma clínica bem estruturada garante que o exame seja realizado com equipamentos modernos e por profissionais experientes, proporcionando imagens mais nítidas e resultados confiáveis. Isso reduz a chance de diagnósticos imprecisos e garante que quaisquer alterações na próstata sejam detectadas de forma precoce.

Optar por especialistas de confiança e clínicas de qualidade também contribui para uma experiência mais confortável e tranquila para o paciente, algo essencial quando se trata de exames que envolvem a saúde íntima. 

Portanto, ao decidir realizar uma ecografia para investigar a próstata, priorize locais que ofereçam excelência técnica e profissional, pois isso faz toda a diferença no cuidado com a sua saúde.

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Uma das missões da Clínica Viver de Imagens Médicas é promover saúde, bem-estar e qualidade de vida para as pessoas; seja oferecendo serviços de excelência, seja produzindo conteúdos úteis.

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Todo achado na mamografia é preocupante?

A mamografia é o principal exame para detectar precocemente o câncer de mama e outras alterações nas mamas, já que pode identificar mínimas alterações, muitas vezes antes que qualquer sintoma apareça. 

Porém, ao receber um resultado que aponta algum achado, é comum surgir ansiedade e preocupação. Afinal, todo achado significa, necessariamente, um problema grave?

Entender o que esses achados representam é fundamental para evitar preocupações desnecessárias e tomar as melhores decisões de cuidado com a saúde. Neste artigo, vamos explicar o que são achados na mamografia, quais são mais comuns, como eles são classificados e quando realmente exigem atenção médica. Continue lendo!

O que é um achado na mamografia?

Um achado na mamografia refere-se a qualquer alteração detectada durante o exame, que não estava previamente registrada. Esses achados podem variar desde pequenas alterações benignas, como cistos e calcificações inofensivas, até alterações que exigem mais investigação, como nódulos ou assimetrias suspeitas.

Os achados são classificados de acordo com o sistema BI-RADS (Breast Imaging-Reporting and Data System), uma padronização internacional que ajuda a categorizar os resultados e definir os próximos passos. As categorias BI-RADS variam de 0 a 6, sendo:

✅ BI-RADS 0: Exame inconclusivo, geralmente requer exames adicionais.

✅ BI-RADS 1: Exame normal, sem achados suspeitos.

✅ BI-RADS 2: Achados benignos, sem risco de câncer.

✅ BI-RADS 3: Achado provavelmente benigno, requer acompanhamento.

✅ BI-RADS 4: Achado suspeito, pode necessitar de biópsia.

✅ BI-RADS 5: Alta probabilidade de malignidade.

✅ BI-RADS 6: Câncer já diagnosticado.

Nem todo achado indica um problema grave ou a presença de câncer. Muitos são considerados normais ou fazem parte do processo natural de envelhecimento do tecido mamário. O mais importante é que esses achados sejam avaliados por um(a) médico(a) especialista, que poderá interpretar corretamente os resultados e, se necessário, recomendar exames complementares.

Quais são os achados mais comuns na mamografia?

Alguns achados aparecem com frequência nos resultados de mamografias e, na maioria das vezes, não representam risco significativo para a saúde. Entre os mais comuns estão:

✅ Cistos: Bolsas cheias de líquido que geralmente são benignas e não representam risco. Eles são bastante comuns e podem surgir devido a alterações hormonais.

✅ Calcificações: Pequenos depósitos de cálcio no tecido mamário, que na maioria das vezes são inofensivos. No entanto, quando aparecem agrupadas ou com formatos irregulares, podem exigir mais atenção.

✅ Nódulos: Massas sólidas que podem ser benignas (como fibroadenomas) ou, em alguns casos, exigir investigação mais detalhada. O formato, as bordas e a densidade do nódulo ajudam a determinar se ele é suspeito.

✅ Assimetria focal: Diferença de densidade entre áreas das mamas, que pode ser apenas uma variação anatômica. Porém, em alguns casos, pode exigir exames adicionais.

✅ Distorção arquitetural: Alteração no padrão normal do tecido mamário, que pode ou não ser preocupante. Essa alteração pode ser resultado de cicatrizes após cirurgias ou indicar lesões mais graves.

Além desses achados, há também a presença de linfonodos aumentados na região das axilas, que geralmente são benignos, mas que, em alguns casos, requerem avaliação mais detalhada.

Cada um desses achados tem características específicas, que ajudam o(a) radiologista a determinar se há necessidade de exames complementares ou apenas acompanhamento regular. Por isso, é essencial que os resultados sejam sempre discutidos com um(a) mastologista – especialista em mamas –, que poderá oferecer uma análise detalhada e personalizada para cada caso.

Lembre-se: a mamografia é uma ferramenta poderosa para a saúde mamária, mas sua interpretação deve ser feita com cuidado e por profissionais capacitados. Não hesite em buscar orientação médica para esclarecer dúvidas sobre seu exame.

👉 Veja também: Caroço nas mamas: as 7 principais causas!

Todo achado é sinal de câncer?

Não, nem todo achado na mamografia é sinal de câncer. Na verdade, a grande maioria dos achados é considerada benigna e não representa risco significativo à saúde. Cistos, calcificações benignas, nódulos benignos e assimetrias que não apresentam características suspeitas são exemplos de achados comuns que, na maioria dos casos, não indicam câncer.

O sistema BI-RADS, mencionado anteriormente, é uma ferramenta importante para diferenciar os achados suspeitos dos benignos. Achados classificados como BI-RADS 1 ou 2, por exemplo, praticamente não oferecem risco de câncer. Já os classificados como BI-RADS 4 ou 5 requerem mais atenção e, geralmente, biópsias para confirmar o diagnóstico.

É importante lembrar que, mesmo nos casos em que há suspeita de câncer, o diagnóstico final só pode ser confirmado após uma biópsia. Por isso, manter a calma e seguir as orientações médicas é fundamental.

Além disso, fatores como histórico familiar, idade e outros exames complementares ajudam a contextualizar os achados e definir os próximos passos.

O mais importante é não tirar conclusões precipitadas ao receber um resultado de mamografia. Somente uma avaliação cuidadosa feita por profissionais especializados pode determinar se há motivo para preocupação ou não. Portanto, em caso de dúvidas, procure seu médico e esclareça todas as suas questões. A detecção precoce, aliada a um acompanhamento adequado, é a melhor forma de cuidar da saúde das mamas.

👉 Saiba mais: Tudo sobre o câncer de mama!

O que fazer após um achado na mamografia?

Receber um resultado de mamografia que indica um achado é algo que costuma assustar e gerar apreensão, mas é importante lembrar que nem todos os achados são motivo de preocupação imediata. 

Aqui estão algumas orientações sobre os próximos passos e como lidar com essa situação de forma mais informada e tranquila.

Quando é necessário repetir exames?

Em muitos casos, o primeiro passo após um achado na mamografia é repetir o exame. Isso pode ser necessário se o resultado inicial for inconclusivo (BI-RADS 0) ou se houver necessidade de uma imagem mais clara para melhor avaliação. Repetir o exame ajuda a confirmar os achados e a garantir que não houve erros na imagem original.

Possíveis exames complementares

Dependendo da natureza do achado, mastologistas podem recomendar exames complementares para uma avaliação mais detalhada:

Ecografia das mamas Utilizada para diferenciar entre cistos (geralmente cheios de líquido) e nódulos sólidos. É um exame indolor e não invasivo que fornece informações adicionais sobre a composição dos achados.

✅ Ressonância magnética (RM) – Indicada em casos específicos, como para mulheres com alto risco de câncer de mama ou quando os resultados de outros exames não são conclusivos. A RM oferece imagens detalhadas do tecido mamário, auxiliando na identificação de alterações não visíveis em outros exames.

Punção ou biópsia Se os achados forem classificados como suspeitos (BI-RADS 4 ou 5), pode ser necessária uma biópsia para coletar amostras de tecido para análise. Isso ajuda a confirmar se há presença de células cancerígenas.

A importância do acompanhamento médico

O acompanhamento médico é fundamental após um achado na mamografia. Especialistas em saúde mamária, como mastologistas, podem interpretar os resultados corretamente e orientar sobre os próximos passos. É importante seguir as recomendações médicas e comparecer a todas as consultas e exames agendados.

Além disso, o(a) profissional poderá considerar fatores adicionais, como histórico familiar, idade e outros exames prévios, para contextualizar os achados e decidir sobre a melhor abordagem.

Manter a calma e buscar apoio

Manter a calma é essencial. Lembre-se de que a maioria dos achados na mamografia são benignos e não representam risco significativo à saúde. Buscar apoio emocional de amigos, familiares ou grupos de apoio pode ser útil para lidar com a ansiedade durante o processo de investigação.

Em resumo, um achado na mamografia não é, por si só, motivo de alarme. Com a orientação adequada e um acompanhamento médico cuidadoso, é possível esclarecer dúvidas e garantir o melhor cuidado para a saúde das mamas.

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Tudo sobre câncer de mama!

O câncer de mama é uma das doenças mais comuns e impactantes que afetam as mulheres em todo o mundo. Com milhões de novos casos diagnosticados todos os anos, a importância da conscientização e do diagnóstico precoce não pode ser subestimada. 

Entender os fatores de risco, os métodos de detecção e as opções de tratamento é essencial para melhorar as taxas de sobrevivência e a qualidade de vida das pacientes. 

Neste artigo, exploraremos de forma abrangente tudo o que você precisa saber sobre o câncer de mama para se proteger ou se tratar. Continue lendo!

Introdução ao câncer de mama

O câncer de mama é uma das formas mais comuns de câncer entre as mulheres em todo o mundo. Embora também possa afetar homens (cerca de 1% dos casos), sua incidência é muito maior em mulheres. 

Este tipo de câncer se origina quando células mamárias começam a crescer de forma descontrolada, formando um tumor que pode ser detectado em exames de imagem ou através de mudanças físicas na mama, como formato, tamanho, textura, cor, consistência (falaremos mais disso à frente).

As células anormais do câncer de mama podem se espalhar para outras partes do corpo se não forem tratadas. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), a expectativa é de que mais de 73 mil novos casos sejam diagnosticados no Brasil até 2025.

No Brasil, ele também ocupa a segunda posição entre mulheres, atrás apenas dos casos de câncer de pele não melanoma.

Tipos de câncer de mama

O câncer de mama não é uma doença única, mas sim um conjunto de diferentes tipos de tumores que podem se desenvolver nos tecidos mamários. Cada tipo de câncer de mama possui características específicas que influenciam o tratamento e o prognóstico. Compreender essas diferenças é crucial para um diagnóstico preciso e um plano de tratamento eficaz.

Carcinoma ductal invasivo

O carcinoma ductal invasivo (CDI) é o tipo mais comum de câncer de mama, representando cerca de 70% a 80% dos casos. Ele se origina nos ductos mamários, que são os canais que transportam o leite até o mamilo, e pode se espalhar para o tecido mamário ao redor. 

O CDI é conhecido por sua capacidade de se espalhar para outras partes do corpo (processo conhecido como metástase), tornando o diagnóstico precoce essencial para o tratamento eficaz.

Carcinoma lobular invasivo

O carcinoma lobular invasivo (CLI) é o segundo tipo mais comum de câncer de mama, representando cerca de 10% a 15% dos casos. Ele começa nos lóbulos, que são as glândulas produtoras de leite. 

O CLI pode ser mais difícil de detectar em exames de imagem do que o CDI, devido à sua tendência de se espalhar de maneira difusa nos tecidos mamários.

Carcinoma ductal in situ

O carcinoma ductal in situ (CDIS) é um tipo não invasivo de câncer de mama, onde as células cancerígenas estão confinadas aos ductos mamários e não se espalharam para o tecido ao redor. 

Embora não seja considerado uma ameaça imediata à vida, o CDIS pode evoluir para um câncer invasivo se não for tratado adequadamente.

Câncer de mama inflamatório

O câncer de mama inflamatório é uma forma rara e agressiva de câncer de mama, caracterizada por alterações na pele da mama, como vermelhidão, inchaço e sensação de calor. 

Essas alterações são causadas pela obstrução dos vasos linfáticos pela célula cancerígena. Devido à sua natureza agressiva, esse tipo de câncer requer tratamento imediato e intensivo.

Câncer de mama triplo negativo

O câncer de mama triplo negativo é uma forma de câncer conhecido pela ausência de receptores de estrogênio, progesterona e HER2. Este tipo representa cerca de 10% a 15% dos casos e tende a ser mais agressivo e difícil de tratar, pois não responde a terapias hormonais comuns. 

O tratamento geralmente envolve quimioterapia e novas terapias-alvo que estão sendo desenvolvidas.

Câncer de mama HER2-Positivo

Este tipo de câncer de mama é caracterizado pela superexpressão da proteína HER2, que leva ao crescimento das células cancerígenas. Os cânceres HER2-positivos tendem a crescer e se espalhar mais rapidamente do que outros tipos, mas podem responder bem a terapias específicas que têm como alvo a proteína HER2.

Estadiamento do câncer de mama

O estadiamento do câncer de mama é um passo importante no diagnóstico, pois ajuda a determinar a extensão da doença no corpo. Saber o estágio do câncer permite que médicos e pacientes escolham o melhor tratamento e entendam melhor o prognóstico. 

Vamos explorar o que cada estágio significa de forma simples:

Estágio 0

Também conhecido como carcinoma in situ, neste estágio, as células cancerígenas estão confinadas aos ductos ou lóbulos mamários e não se espalharam para o tecido mamário vizinho. É considerado um estágio inicial e, muitas vezes, é tratável com sucesso.

Estágio I

No estágio I, o câncer é invasivo, mas ainda está em um estágio inicial. Isso significa que o tumor é pequeno (geralmente até 2 centímetros) e não se espalhou para os linfonodos próximos. O tratamento neste estágio pode ser muito eficaz, com boas chances de cura.

Estágio II

O estágio II indica que o câncer é um pouco maior ou que pode ter se espalhado para alguns linfonodos próximos. Este estágio é dividido em IIA e IIB, dependendo do tamanho do tumor e do número de linfonodos afetados. 

Embora o câncer esteja mais avançado do que nos estágios anteriores, ainda existem muitas opções de tratamento.

Estágio III

No estágio III, o câncer é considerado localmente avançado. Isso significa que o tumor pode ser maior e pode ter se espalhado para vários linfonodos próximos ou para estruturas próximas, como a pele ou a parede torácica. 

O tratamento pode ser mais intensivo, mas ainda é possível controlar a doença.

Estágio IV

O estágio IV é o mais avançado e significa que o câncer se espalhou para outras partes do corpo, como ossos, fígado ou pulmões. Este é conhecido como câncer metastático. 

Embora o estágio IV seja mais desafiador de tratar, existem tratamentos que podem ajudar a controlar a doença e melhorar a qualidade de vida.

Fatores de risco e causas

O câncer de mama é uma doença complexa e, embora não possamos apontar uma única causa, existem vários fatores que podem aumentar o risco de uma pessoa desenvolvê-lo. 

Conhecer esses fatores pode ajudar a evitar hábitos que aumentem os riscos ou a buscar avaliação mais cedo, caso esteja em grupos de risco.

Fatores de risco genéticos

Algumas pessoas têm um risco maior de desenvolver câncer de mama devido à genética. 

Mutações em certos genes, como BRCA1 e BRCA2, podem aumentar significativamente esse risco. Se houver casos de câncer de mama ou ovário na família, especialmente em parentes próximos, é importante discutir isso com um médico, que pode sugerir testes genéticos.

Vale dizer que isso não é um protocolo padrão que todo(a) médico(a) irá seguir. Cada caso tem sua indicação e cada profissional sua linha de trabalho.

Fatores hormonais

Os hormônios desempenham um papel importante no câncer de mama. A exposição prolongada ao estrogênio, um hormônio feminino, pode aumentar o risco. Isso pode acontecer em casos como:

✅ Menstruação antes dos 12 anos ou menopausa após os 55 anos, já que esses fatores expõem as mulheres ao estrogênio por mais tempo.

✅ Uso de terapia hormonal após a menopausa, especialmente se combinada com progesterona.

Fatores ambientais

Embora as pesquisas ainda estejam em andamento para entender completamente a relação entre produtos químicos e o câncer de mama, alguns estudos sugerem que a exposição a certos produtos pode aumentar o risco. Aqui estão alguns exemplos:

Bisfenol A – Também conhecido como BPA, pode ser encontrado em muitos plásticos e revestimentos de latas de alimentos e bebidas.

✅ Ftalatos – Usados em plásticos para torná-los mais flexíveis, também estão presentes em alguns cosméticos e produtos de cuidados pessoais. 

✅ Parabenos – Usados como conservantes em cosméticos, produtos de cuidados pessoais e alimentos.

✅ Hidrocarbonetos aromáticos policíclicos (PAHs) – São liberados quando combustíveis fósseis, como carvão e petróleo, são queimados. 

Fatores relacionados ao estilo de vida

Certos hábitos e escolhas de vida também podem influenciar o risco de câncer de mama:

✅ Beber álcool regularmente pode aumentar o risco.

✅ O excesso de peso, especialmente após a menopausa, está ligado a um risco maior.

✅ A falta de atividade física pode contribuir para o risco de câncer de mama.

Sintomas e sinais de alerta

Não é recomendado aguardar o surgimento de sinais e sintomas do câncer de mama, já que quando eles se tornam perceptíveis, o quadro já pode estar avançado. No entanto, é importante saber identificá-los, caso surjam:

✅ Nódulo ou massa – Um dos sinais mais comuns de câncer de mama é o aparecimento de um nódulo ou massa na mama. Esses nódulos são geralmente indolores, firmes e com bordas irregulares, mas também podem ser macios e doloridos. Qualquer novo nódulo deve ser avaliado por um(a) médico(a).

✅ Mudanças no tamanho ou forma – Alterações inexplicadas no tamanho ou na forma de uma mama podem ser um sinal de alerta. Fique atento a qualquer assimetria que não era comum antes.

✅ Inchaço ou espessamento – Mesmo sem um nódulo claro no local, o surgimento de inchaço ou o endurecimento de uma parte da mama pode ser um sinal de câncer e deve ser investigado.

✅ Pele irritada ou com afundamento – Neste caso, podem surgir sintomas como afundamentos ou retrações da pele, bem como irritação, vermelhidão ou um aspecto de textura conhecido como casca de laranja. 

✅ Mudanças no mamilo – Um mamilo que se torna invertido ou muda de posição ou forma sem motivo aparente deve ser examinado. Descamação ou vermelhidão no mamilo ou na pele ao redor também são sinais a serem observados.

✅ Secreção do mamilo – Qualquer secreção do mamilo que não seja leite materno, especialmente se for sanguinolenta ou clara, deve ser investigada por um médico.

Realizar autoexames regulares pode ajudar a identificar mudanças nas mamas precocemente. Embora o autoexame não substitua exames como a mamografia, ele é uma ferramenta útil para familiarizar-se com suas mamas e identificar alterações.

Diagnóstico e exames de imagem

O diagnóstico preciso do câncer de mama é essencial para iniciar o tratamento adequado e aumentar as chances de sucesso. Vários exames de imagem são usados para detectar e avaliar alterações nas mamas, ajudando os(as) profissionais a entender melhor o que está acontecendo.

Mamografia

A mamografia é o exame de imagem mais comum usado para detectar o câncer de mama. Ela utiliza raios-X de baixa dose para criar imagens detalhadas do interior das mamas. 

A mamografia pode identificar nódulos ou outras alterações que podem não ser palpáveis durante um exame físico. É frequentemente usada como parte de um programa de triagem regular para mulheres, especialmente aquelas com mais de 40 anos.

Ultrassonografia mamária

A ultrassonografia de mamas usa ondas sonoras para produzir imagens das estruturas internas da mama. Este exame é particularmente útil para avaliar nódulos detectados em uma mamografia. Ele ajuda a diferenciar entre cistos (que são preenchidos com líquido) e massas sólidas, que podem exigir mais investigação.

Ressonância Magnética da mama

A ressonância magnética da mama é um exame que usa ímãs e ondas de rádio para criar imagens detalhadas do tecido mamário. A RM é frequentemente usada em mulheres com alto risco de câncer de mama ou para avaliar melhor áreas suspeitas encontradas em outros exames. 

Ela é especialmente útil para examinar mamas densas ou para avaliar a extensão do câncer já diagnosticado.

Biópsia

Se um exame de imagem, como a mamografia, tiver um resultado suspeito, uma biópsia pode ser realizada para confirmar se é câncer. Durante uma biópsia, uma pequena amostra de tecido é removida da área suspeita e examinada ao microscópio. 

Existem diferentes tipos de biópsias, como a biópsia por agulha fina ou a biópsia por agulha grossa, dependendo da situação.

👉 Saiba mais – Resultado suspeito na mamografia: quais os próximos passos?

Melhores tratamentos para o câncer de mama

O tratamento do câncer de mama é personalizado para cada paciente, dependendo do tipo, estágio e características específicas do tumor. Existem várias opções de tratamento, e frequentemente uma combinação delas é usada para obter os melhores resultados.

Cirurgia

A cirurgia é uma das principais formas de tratar o câncer de mama. Existem diferentes opções cirúrgicas, que podem ser escolhidas a depender do tipo e da gravidade do quadro:

✅ Lumpectomia – Também conhecida como cirurgia conservadora da mama, envolve a remoção do tumor e uma pequena margem de tecido saudável ao redor. É geralmente seguida de radioterapia para destruir qualquer célula cancerígena remanescente.

✅ Mastectomia – Quando é feita a retirada completa da mama. A fim de evitar o dano estético à mulher, a mama retirada pode ser reconstruída no mesmo procedimento ou em outra ocasião.

✅ Dissecção de linfonodos – Se o câncer se espalhou para os linfonodos próximos, eles também podem ser removidos durante a cirurgia.

Radioterapia

A radioterapia é um tratamento baseado na emissão de raios que eliminam as células tumorais. É frequentemente usada após a cirurgia para eliminar células ainda não eliminadas e reduzir o risco de que o câncer retorne. O tratamento é geralmente administrado ao longo de várias semanas.

Quimioterapia

A quimioterapia usa medicamentos para destruir células cancerígenas e é administrada por via oral ou intravenosa. Pode ser usada antes da cirurgia (quimioterapia neoadjuvante) para reduzir o tamanho do tumor ou após a cirurgia (quimioterapia adjuvante) para eliminar células cancerígenas remanescentes.

Terapia hormonal

Se o câncer de mama for sensível a hormônios, a terapia hormonal pode ser usada para bloquear o corpo de produzir hormônios ou para impedir que os hormônios ajudem o câncer a crescer. Medicamentos como tamoxifeno ou inibidores da aromatase são comumente usados.

Terapias-alvo

Essas terapias específicas atacam alterações específicas nas células cancerígenas. Por exemplo, para cânceres HER2-positivos, medicamentos como trastuzumabe (Herceptin) podem ser usados para bloquear a proteína HER2 e impedir o crescimento do câncer.

Todo tratamento para câncer de mama é definido de forma personalizada para cada paciente. A escolha de quais condutas serão usadas vai depender da gravidade do quadro, do tipo de células tumorais, além das escolhas de cada paciente. 

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Uma das missões da Clínica Viver de Imagens Médicas é promover saúde, bem-estar e qualidade de vida para as pessoas; seja oferecendo serviços de excelência, seja produzindo conteúdos úteis e sempre gratuitos.

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Resultado suspeito na mamografia. Quais os próximos passos?

Receber um resultado suspeito na mamografia pode ser uma experiência preocupante e gerar muitas dúvidas. A mamografia é uma ferramenta essencial na detecção precoce do câncer de mama, mas nem todos os resultados suspeitos indicam a presença da doença.

Entender o que significa um resultado suspeito e quais são os próximos passos é crucial para tomar decisões informadas sobre sua saúde. 

Neste artigo, vamos explorar o que fazer após um resultado suspeito na mamografia, incluindo exames complementares e consultas médicas necessárias. Continue lendo!

O que significa um resultado suspeito na mamografia

Receber um resultado suspeito na mamografia pode ser uma experiência inquietante, mas é importante lembrar que esse resultado não significa necessariamente a presença de câncer de mama. 

Um resultado suspeito indica que a mamografia detectou uma área que requer uma investigação mais aprofundada para determinar sua natureza.

Características de um resultado suspeito

Um resultado suspeito na mamografia pode incluir várias características que chamam a atenção dos radiologistas, como:

✅ Nódulos ou massas – Áreas densas que se destacam no tecido mamário. Nem todos os nódulos na mama são cancerosos; muitos são benignos, como cistos ou fibroadenomas.

✅ Microcalcificações – Pequenos depósitos de cálcio que aparecem como pontos brancos na mamografia. Embora a maioria das microcalcificações seja benigna, certos padrões podem sugerir a presença de câncer.

✅ Assimetria no tecido mamário – Diferenças entre as duas mamas que podem ser normais ou indicar a necessidade de uma investigação mais aprofundada.

✅ Alterações estruturais – Mudanças na forma ou na estrutura do tecido mamário que não estavam presentes em exames anteriores.

Possíveis causas de resultados suspeitos

Vários fatores podem levar a um resultado suspeito na mamografia, incluindo:

✅ Alterações benignas – Muitas vezes, resultados suspeitos são causados por condições benignas, como cistos, tecido fibroso ou infecções.

✅  Sobreposição de tecido fibroglandular – a superposição de tecido mamário pode simular assimetrias nas mamas . 

✅  Calcificações agrupadas – as calcificações benignas podem às vezes ter formatos irregulares e serem heterogêneas, sendo impossível a diferenciação de calcificações malignas,  a não ser pela biópsia

Importância da detecção precoce e precisão da mamografia

A mamografia é uma ferramenta vital na luta contra o câncer de mama, destacando-se por sua capacidade de detectar alterações no tecido mamário em estágios iniciais. A detecção precoce é crucial para aumentar as chances de tratamento eficaz e recuperação completa, tornando a mamografia um exame indispensável na rotina de saúde de muitas mulheres.

O câncer de mama é uma das formas mais comuns de câncer entre as mulheres, e a detecção precoce é fundamental para melhorar os resultados do tratamento. 

A mamografia pode identificar tumores que são pequenos demais para serem sentidos durante um exame físico, permitindo que o tratamento comece antes que o câncer se espalhe. Estudos mostram que a detecção precoce por meio da mamografia pode reduzir a mortalidade por câncer de mama em uma porcentagem significativa.

Precisão da mamografia

A precisão da mamografia é um fator-chave em sua eficácia como ferramenta de triagem. Mamografias modernas usam tecnologias avançadas para fornecer imagens detalhadas do tecido mamário, ajudando radiologistas a identificar anormalidades com maior precisão.

No entanto, é importante reconhecer que nenhum exame é perfeito; mamografias podem resultar em falsos positivos (indicando a presença de câncer quando não há) ou falsos negativos (não detectando câncer presente). Por isso, a interpretação dos resultados deve ser feita por profissionais experientes e, quando necessário, complementada por outros exames.

A regularidade dos exames de mamografia é essencial para garantir a detecção precoce. As diretrizes de saúde geralmente recomendam que mulheres a partir dos 40 anos realizem a mamografia ao menos uma vez por ano, ou em outros intervalos conforme orientação médica.

Resultado suspeito na mamografia. Quais os próximos passos?

Os exames listados abaixo são os mais realizados, mas não são um protocolo obrigatório, que todos os médicos devam seguir. Os exames e a ordem em que serão feitos dependerá da avaliação de cada caso.

Ecografia das mamas

A ecografia das mamas é uma ferramenta não invasiva e indolor, que usa ondas sonoras para criar imagens do interior das mamas. Este exame é particularmente útil para diferenciar entre cistos cheios de líquido e massas sólidas, que podem ser mais preocupantes. 

O ultrassom é frequentemente usado em conjunto com a mamografia para fornecer uma imagem mais completa do que está acontecendo no tecido mamário.

Ressonância magnética

A ressonância magnética das mamas pode ser recomendada em casos onde há necessidade de uma análise mais detalhada, especialmente em pacientes com alto risco de câncer de mama. 

A ressonância usa campos magnéticos e ondas de rádio para criar imagens detalhadas do tecido mamário e é especialmente eficaz na detecção de anormalidades em mamas densas ou em casos onde outros exames não foram conclusivos.

Biópsia

Se os exames de imagem indicarem a necessidade de uma investigação mais aprofundada, uma biópsia pode ser realizada. Durante a biópsia, uma amostra de tecido é removida da área suspeita e analisada em laboratório para verificar a presença de células cancerígenas. 

Existem vários tipos de biópsias, incluindo biópsia por agulha fina, biópsia por agulha grossa e biópsia cirúrgica, cada uma com suas indicações específicas.

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