Quais as diferenças entre osteopenia e osteoporose?

Durante a vida, nossos ossos passam por uma constante renovação. Nesse processo –  chamado de remodelagem – frações já envelhecidas do tecido ósseo são absorvidas e recompostas com a ajuda de células novas. 

Esse sistema garante a saúde e a densidade dos nossos ossos ao longo do tempo. No entanto, à medida que envelhecemos, essa dinâmica vai perdendo eficiência. Como resultados, perdemos massa óssea e nos tornamos mais vulneráveis a fraturas.

Trata-se de um desequilíbrio natural que, no início, pode ser revertido e curado (osteopenia), mas que nos estágios mais avançados torna-se irreversível (osteoporose).

Quer saber quais são as diferenças entre osteopenia e osteoporose? Acompanhe o artigo!

Quais as diferenças entre osteopenia e osteoporose

Osteopenia e osteoporose são duas condições que têm a mesma origem, mas com riscos e possibilidades de tratamento bem diferentes.

Confira a seguir:

1. Sinais e sintomas 

Uma das principais diferenças entre osteopenia e osteoporose é que, enquanto a primeira é tratada como doença, a segunda é considerada uma condição pré-clínica, em que a densidade óssea está apenas um pouco abaixo do normal. 

Além disso, outra diferença está nos sintomas!

A osteopenia é uma condição silenciosa, não apresentando qualquer sinal de que esteja ocorrendo – o que aumenta o risco de evolução do quadro e atraso no tratamento.

Já a osteoporose, apesar de também não apresentar sintomas em alguns pacientes, pode gerar dores nas costas, deformações ósseas e, principalmente, fraturas com facilidade.

2. Riscos 

Quando falamos dos riscos oferecidos por ambas as condições, as diferenças entre osteopenia e osteoporose se tornam mais acentuadas

Nesse sentido, a osteopenia já é um sinal de que a massa óssea está enfraquecida, o que torna os ossos mais frágeis, aumentando levemente as chances de fratura

a osteoporose aumenta de forma significativa o risco de fraturas, principalmente em  regiões como fêmur, coluna e pulsos.

Os pacientes que possuem a doença, devem tomar o máximo de cuidado ao se movimentar, já que as quedas são o principal motivo para a ruptura dos ossos.

3. Faixa etária 

Ambas as condições começam a aparecer por volta dos 55 anos de idade. Cerca de 50% dos homens e mulheres apresentam osteopenia ou osteoporose por volta dessa faixa etária. 

E apesar de ambos os sexos possuírem riscos de desenvolverem essas condições, as mulheres apresentam uma predisposição maior por conta da menopausa. Isso porque, nesta fase, a produção de estrogênio é reduzida, e esse hormônio é responsável por facilitar a absorção de cálcio, protegendo a saúde dos ossos.

Com menos cálcio, os ossos são enfraquecidos, aumentando os riscos de desenvolvimento de osteopenia e osteoporose. 

  1. Diagnóstico 

O diagnóstico de ambas as condições é feito por meio do mesmo exame, a densitometria óssea. Trata-se de um exame seguro, rápido e indolor. 

O procedimento utiliza raios X para medir a densidade dos ossos nos locais do corpo em que há uma maior perda de massa óssea, como no fêmur e na coluna lombar. 

É a partir da avaliação do resultado desse exame de imagem que o médico vai determinar se o(a) paciente apresenta um quadro de osteopenia, osteoporose ou se está com a saúde dos ossos em dia. 

Em geral, uma perda óssea inferior a 30% é classificada com uma osteopenia, enquanto que perdas superiores a essas já são consideradas como um quadro de osteoporose.

Mas qual médico procurar?

Não existe um único especialista capaz de investigar, diagnosticar e tratar os quadros de osteopenia ou osteoporose. 

Por ser uma doença metabólica, esse acompanhamento pode ser feito por um endocrinologista, por um reumatologista, um ortopedista e, no caso das mulheres, até mesmo pelo seu(sua) ginecologista, já que as alterações hormonais da menopausa podem ter uma grande influência no quadro.

Avalie seu risco de osteoporose!

Como vimos, o diagnóstico de osteopenia ou de osteoporose só pode ser dado por um profissional habilitado, após avaliação com exame de densitometria óssea.

No entanto, a Fundação Internacional de Osteoporose desenvolveu uma ferramenta online, na qual você pode avaliar em apenas 1 minuto seu risco para desenvolver osteoporose. Trata-se de um teste em inglês, que você pode acessar neste link!

Respostas positivas para qualquer das perguntas não significa, necessariamente, que você terá osteoporose, mas indicam que é bastante importante buscar uma avaliação médica o quanto antes.

Para que o idioma não seja um empecilho para você se cuidar, traduzimos as perguntas do teste. Caso sua resposta seja “sim” para qualquer das perguntas, é importante buscar ajuda médica e fazer uma investigação.

Responda o questionário abaixo:

  1. Você tem mais de 50 anos?
  2. Você está abaixo do seu peso ideal (IMC menor que 19)?
  3. Seu pai ou sua mãe já tiveram fratura de quadril?
  4. Você tem ou já teve algum dos problemas abaixo?
    1. artrite reumatoide.
    2. doença inflamatória intestinal, como doença celíaca e outras.
    3. câncer de próstata ou de mamas.
    4. diabetes.
    5. doença crônica dos rins.
    6. alterações de tireoide.
    7. doenças pulmonares.
    8. baixa testosterona (homens).
    9. menopausa precoce.
    10. imobilidade prolongada (por cirurgia ou deficiência).
    11. HIV
  5. Já fez uso de alguma dessas medicações?
    1. corticoides.
    2. medicações para câncer de mama.
    3. medicações para câncer de próstata.
    4. medicações para diabetes.
    5. imunossupressores (usados após transplantes).
    6. antidepressivos.
    7. anticonvulsivantes ou antiepilépticos.
  6. Fuma ou toma bebidas alcoólicas em excesso?

Como é feito o tratamento?

O tratamento da osteopenia, na maioria dos casos, não precisa de medicação. Geralmente, são recomendadas mudanças no estilo de vida, como a prática de exercícios regulares, exposição diária ao sol e alimentação rica em cálcio e em vitamina D. 

A medicação, no quadro de osteopenia, só é indicada caso existam outros fatores que possam aumentar o risco de fraturas, como baixo peso, genética, tabagismo, alcoolismo e uso frequente de corticoides.

Já o tratamento da osteoporose é realizado com o auxílio de medicação, reposição de vitamina D e cálcio. Além disso, pode ser recomendado a prática de exercícios e fisioterapia. 

Como a osteoporose não tem cura, o paciente deverá manter acompanhamento médico regular, com a realização de exames periódicos para acompanhamento do quadro, além do acompanhamento de um fisioterapeuta, para fazer reforço muscular e proteger as estruturas ósseas, e possivelmente de um neurologista, para controle das queixas de dor.

Osteopenia e osteoporose: o diagnóstico precoce é fundamental!

Como vimos, as diferenças entre osteopenia e osteoporose estão na gravidade do quadro e dos sintomas apresentados, como o grande risco de fraturas na osteoporose.

De semelhanças, ambas são doenças silenciosas e traiçoeiras, o que as torna ainda mais perigosas, já que isso acaba retardando o diagnóstico e o tratamento.

Por isso, a prevenção é essencial para que seja possível detectar o quadro de osteopenia, que ainda é reversível, antes que evolua para osteoporose. 

Caso você tenha exame de densitometria solicitado, considere a Clínica Viver como sua opção!

Somos referência em Brasília em diagnósticos por imagem e oferecemos aos nossos pacientes equipamentos de ponta e um ambiente confortável e acolhedor. Além disso, todos os nossos exames são realizados por médicos, o que garante mais segurança e agilidade em seus resultados.

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Densitometria óssea preventiva: por que é tão importante?

O exame de densitometria óssea é fundamental para determinar a saúde dos ossos, principalmente para pacientes com 50 anos ou mais, pois é a partir dessa idade que há uma maior perda de massa óssea, o que aumenta as chances de se desenvolver um quadro de osteoporose, com consequente risco de fraturas.

Porém, para que esse cuidado seja efetivo, é fundamental que a densitometria seja feita de forma preventiva, já que somente nos estágios iniciais é possível reverter e curar a osteoporose.

Nesse sentido, a densitometria óssea preventiva é um cuidado que precisa fazer parte do check-up regular de saúde. 

Para conhecer todos os riscos da perda óssea e toda a importância do exame de densitometria, confira o artigo!

Importância da densitometria óssea preventiva

Como vimos, o exame de densimetria é o mais avançado e eficiente exame para avaliar a saúde dos ossos.

É por meio dele que se torna possível acompanhar a composição dessas estruturas do nosso corpo, pois ele analisa detalhadamente o tecido ósseo, em busca de identificar áreas que apresentam maior fragilidade ou porosidade

Porém, apesar de ser importante em todos os estágios da perda óssea – da prevenção ao tratamento – é nas fases iniciais da doença que a densitometria óssea se mostra mais importante, uma vez que somente nessa etapa é possível reverter o quadro e buscar a cura.

A partir de certo ponto de evolução e gravidade do quadro – conhecido como osteoporose – tornam-se muito limitadas as possibilidades de tratamento e de prevenção de fraturas, com todos os riscos que isso oferece ao bem-estar e á própria vida do paciente.

Além de identificar a perda da composição dos ossos, a densitometria óssea preventiva também avalia o risco de fraturas e ajuda a direcionar o melhor tratamento

Rápido, indolor e sem contraindicações, a densitometria óssea é feita a partir de um equipamento que capta imagens dos ossos de forma semelhante a um raio X. 

Densitometria óssea preventiva: por que é tão importante?
Imagem de divulgação / GE

Conheça como funciona o exame de densitometria óssea e tire todas as suas dúvidas sobre esse exame tão importante para a saúde dos seus ossos!

Com relação aos grupos com maior indicação para realizar este exame de forma preventiva, podemos citar:

  • Mulheres com mais de 65 anos ou homens a partir dos 70 anos, mesmo sem qualquer fator de risco.
  • Mulheres que estejam no climatério/menopausa.
  • Pessoas acima de 50 anos com fatores de risco para fratura, como sedentarismo, consumo de bebida alcoólica em excesso, carência de vitamina D ou inflamações intestinais. 
  • Mulheres em tratamento com reposição hormonal (ou que tenham interrompido).
  • Pacientes que façam uso frequente de medicamentos corticoides.
  • Pacientes com diagnóstico de hiperparatireoidismo primário.
  • Pessoas com histórico de fraturas.
  • Caso tenha sido detectada perda óssea em outro exame de imagem.

Todos os pacientes que se encaixam em alguma das características mencionadas devem realizar a densitometria óssea preventiva ao menos uma vez ao ano, para que seja possível detectar a osteopenia antes que a condição evolua para osteoporose. 

Confira neste artigo quais fatores mais influenciam a sua densidade óssea e aprenda a proteger melhor a saúde dos seus ossos!

Você sabe o que é osteopenia?

À medida que envelhecemos, há uma perda natural de densidade óssea. No entanto, com o tempo pode ocorrer um desequilíbrio, onde a quantidade de cálcio e de massa perdidos são maiores do que o normal. 

A osteopenia refere-se justamente a esse período inicial do quadro, em que a redução de massa óssea ainda pode ser revertida; em geral, abaixo dos 30% de perda.

Mas, apesar de ser uma condição que geralmente surge com a idade e em decorrência dos fatores de riscos mencionados, alguns hábitos do dia a dia também podem acelerar esse processo, elevando os riscos.

São eles:

  • Consumo de cafeína em excesso, em pessoas com predisposição ao problema.
  • Alcoolismo.
  • Sedentarismo.
  • Tabagismo.
  • Baixos níveis crônicos de vitamina D.
  • Desnutrição.

É importante ressaltar que a osteopenia é uma doença silenciosa, que não apresenta sintomas. Geralmente, os indícios de que há algo errado com a saúde dos ossos só surgem quando a doença já evoluiu para um quadro de osteoporose. 

Nesse estágio da doença, o paciente passa a apresentar fraturas com mais facilidade, além de serem mais difíceis de curar. Daí a enorme importância da densitometria preventiva.

Densidade óssea

Além dos riscos e das limitações trazidos pelas fraturas em si, esses episódios ainda podem ser o gatilho para diversos outros problemas, como riscos de infecções em cirurgias, episódios de trombose devido à imobilidade, entre outras complicações.

Clique para conhecer os tipos de densitometria óssea e saiba qual pode ser o mais indicado para seu caso!

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Onde fazer exame de densitometria óssea preventiva

Como vimos, a densitometria óssea é o principal exame para avaliar a saúde de sua estrutura óssea, além de ser um exame rápido, indolor e sem contraindicações.

Porém, para cumprir seu papel de forma mais efetiva, é fundamental que esse exame seja realizado de forma precoce, a fim de prevenir as complicações.

Na hora de buscar uma clínica para realizar sua densitometria óssea, considere a Clínica Viver como sua opção.

Somos referência em exames de imagem em Brasília e estamos sempre buscando oferecer aos nossos pacientes as mais modernas tecnologias, um ambiente acolhedor e confortável, além de um time de profissionais experientes e atenciosos.

Aqui, todos os exames são realizados por médicos, o que garante mais segurança em seu diagnóstico e mais agilidade na entrega dos resultados.

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O que diminui a densidade óssea?

Ao longo da vida, ocorre uma perda natural de massa óssea. Quando somos mais jovens, esse processo de perda é equilibrado, já que a perda é lenta e a reposição ocorre num ritmo adequado.

À medida que envelhecemos, porém, duas coisas acontecem: o ritmo da perda óssea se acelera e a reposição dessas células se torna mais lenta, fazendo com que tenhamos ossos cada vez mais frágeis e porosos.

Diversos outros fatores também influenciam esse processo, como a alimentação, falta de atividades físicas, uso de medicamentos, entre outros.

Conheça o que diminui a densidade óssea e saiba como proteger sua saúde!

O que diminui a densidade óssea?

Como dito acima, a diminuição da densidade óssea pode ocorrer por diversos fatores, não apenas a idade. Conheça abaixo os principais:

1. Doenças e medicamentos

Certos problemas de saúde têm o poder de afetar nossa capacidade de absorção de cálcio e minerais que são fundamentais para a composição dos ossos.

Dentre o que diminui a densidade óssea, podemos citar:

  • Hiperparatireoidismo – Nessa condição, ocorre uma liberação exagerada do hormônio PTH pela glândula paratireoide. Entre outras coisas, esse hormônio pode fazer com que os rins e o intestino absorvam mais cálcio, bem como retirar cálcio dos ossos. Tudo isso junto leva a um enfraquecimento dos ossos.
  • Uso prolongado de corticoides e outros medicamentos – O uso prolongado de corticoides é tido como o fator medicamentos mais importante para se desenvolver osteoporose. Isso porque os corticoides influenciam o equilíbrio entre a massa óssea perdida e a que é produzida pelo nosso organismo.
  • Doenças inflamatórias e neoplasias – Algumas doenças inflamatórias, como a Doença de Crohn. Estudos indicam que de 30% a 60% dos pacientes com esse tipo de doença apresentam densidade óssea abaixo do normal.
  • Hipertireoidismo – Essa condição é caracterizada por uma aceleração do metabolismo do nosso corpo, causada por um aumento na produção dos hormônios da tireoide. Um desses hormônios é a tiroxina, que tem o poder de acelerar a perda de células ósseas.

É fundamental detectar a perda óssea em seus estágios iniciais (osteopenia), para que ainda haja possibilidade de tratamento. Neste artigo você vai saber o que fazer nos casos de osteopenia!

2. Má alimentação

Na alimentação, o consumo insuficiente de alimentos ricos em cálcio, proteínas e vitamina D podem tanto prejudicar o crescimento e fortalecimento ósseo na infância, levando a perda de massa precoce, como comprometer a sua proteção na fase adulta. 

Para evitar que isso ocorra, é essencial o consumo de leite e derivados, como queijo e iogurte, e também sardinha e salmão, que também fornecem cálcio, mas em uma quantidade inferior.

Além disso, também é recomendada a ingestão de legumes e vegetais, como espinafre, brócolis e outras hortaliças. 

A densitometria óssea é o principal exame para diagnosticar a osteoporose. Conheça neste artigo os diferentes tipos de densidade que você pode realizar!

3. Vitamina D insuficiente

A vitamina D é tida como fundamental para auxiliar o corpo a absorver o cálcio, favorecendo a produção de osteoblastos; células responsáveis pela produção de “tecido de osso novo”.

As principais formas de repor os níveis de vitamina D em nosso organismo é pela alimentação, via suplementação e pela exposição ao sol.

Na alimentação, você pode obter boas quantidades de vitamina D por meio do consumo de alimentos como gema de ovo, atum, salmão e fígado.

Já uma forma de estimular que nosso próprio organismo produza mais dessa substância é expondo grandes áreas do corpo aos raios solares nos horários mais quentes do dia, já que são os raios UVA e UVB os responsáveis por esse efeito. Mas fique atento: 15 minutos diários já são suficientes.

Finalmente, caso isso não seja suficiente, e os exames mostrem que você ainda apresenta deficiência, converse com seu médico quanto à possibilidade de uma suplementação por via oral de vitamina D.

4. Climatério / Menopausa

As mulheres são as mais afetadas pela diminuição da densidade óssea, especialmente a partir do climatério e menopausa.

Segundo dados da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), no mundo há mais de 200 milhões de mulheres afetadas pela osteoporose, sendo que 1 em cada 3 mulheres com mais de 50 anos vão sofrer alguma fratura por esse motivo.

A razão para essa incidência tão alta, a partir dessa do climatério/menopausa, são as mudanças hormonais ocorridas nessa fase, especialmente a redução do hormônio estrogênio, que exerce uma ação protetora da saúde óssea.

A perda óssea só tem cura nos estágios iniciais (osteopenia), mas mesmo o quadro mais avançado (osteoporose) tem tratamento e controle. Veja neste artigo como tratar a osteoporose!

5. Sedentarismo

Outro importante responsável pela diminuição da densidade óssea é o sedentarismo. Isso, porque as atividades físicas possuem um papel importante tanto no ganho de massa óssea, quanto na redução de inflamações. 

Nesse sentido, tanto os exercícios de força (musculação, pilates) quanto os aeróbicos (corrida ou caminhada) são importantes, já que todos eles são úteis para trazer mais densidade óssea, sendo que os exercícios de força ainda trazem reforço muscular, ajudando ainda mais na proteção dos ossos.

Incluí-los na rotina ainda na infância ou adolescência auxilia no crescimento ósseo. Já na fase adulta, ajuda a evitar a perda da densidade dos ossos.  

6. Álcool em excesso e cigarro

Outros dois vilões que são responsáveis por diminuir a densidade óssea são o tabagismo e o consumo excessivo de álcool. 

A nicotina, substância encontrada no cigarro, age diretamente no metabolismo ósseo, prejudicando seu funcionamento. Além disso, ela também pode antecipar o início da menopausa, que também é uma das causas de osteoporose em mulheres. 

Já o uso excessivo de álcool, principalmente na adolescência, também afeta diretamente a saúde dos ossos e aumenta de modo significativo o risco de desenvolvimento de osteoporose. 

Você sabia que diversos fatores determinam a força e a resistência dos seus ósseos, não somente a genética? Conheça, neste artigo, quais fatores determinam a densidade óssea?

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Importância da densitometria óssea preventiva

Como vimos, existem diversos fatores que podem diminuir a densidade dos seus ossos e, felizmente, para todos eles existem formas de controlar, seja melhorando sua alimentação, realizando exercícios físicos regulares, tomando sol regularmente, evitando cigarro e bebidas alcoólicas em excesso e, no caso das mulheres, acompanhando os efeitos da menopausa.

No entanto, é importante ressaltar que a osteopenia – condição anterior à osteoporose e que pode ser revertida – não possui sintomas. Quando os sinais de enfraquecimento ósseo começam a aparecer, é porque a osteoporose (que não tem cura) já se desenvolveu. 

Portanto, é fundamental realizar exames de prevenção para checar a saúde e a densidade dos ossos, como a densitometria óssea. Trata-se de um exame semelhante a um raio X, rápido e indolor, que analisa como está a saúde dos seus ossos.

Caso seja diagnosticada a osteopenia ou mesmo a osteoporose, o ideal é buscar o acompanhamento médico o quanto antes.

Para realizar seu exame de densitometria óssea, considere a Clínica Viver como sua opção. Somos referência em exames por imagem em Brasília e oferecemos aos nossos pacientes tecnologia de ponta, um ambiente confortável e acolhedor, além de um time de profissionais altamente capacitados e experientes.

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Osteopenia: O que é, Causas, Diagnóstico e Tratamentos

Osteopenia é a perda acelerada de massa óssea que, caso não seja tratado de forma adequada, tende a evoluir para sua forma mais grave, a osteoporose

Neste artigo você vai entender essa etapa inicial da perda óssea e o que fazer para evitar que ela ocorra ou evolua.

Acompanhe!

O que é osteopenia e o que causa?

Como dissemos, a osteopenia caracteriza-se pela perda progressiva de massa óssea, o que fragiliza os ossos, aumentando o risco de fraturas. 

Essa fase da doença é caracterizada quando a perda de massa óssea não ultrapassou a marca de 30%, que é a partir de onde os especialistas consideram o quadro como sendo de osteoporose.

Nessa condição mais avançada, as possibilidades de tratamento se tornam muito mais limitadas, não havendo mais prognóstico de cura, mas somente de controle.

De forma geral, a doença acomete de forma mais frequente as mulheres no período do climatério/menopausa e homens com mais de 60 anos

A maior incidência no caso das mulheres está relacionada ao desequilíbrio hormonal que ocorre nesse período, principalmente a redução do estrogênio; hormônio diretamente ligado à proteção da saúde dos ossos.

Em ambos os sexos, porém, à medida que envelhecemos, há uma redução na absorção de cálcio, o que torna os ossos mais porosos.

Além disso, há outros fatores podem contribuir para o surgimento da condição, como:

  • Sedentarismo.
  • Fatores genéticos.
  • Falta de vitaminas.
  • Uso frequente ou prolongado de alguns medicamentos.
  • Doenças na tireoide, fígado e rins.
  • Quimioterapia.
  • Alcoolismo.
  • Consumo de café em excesso.

No entanto, é importante ressaltar que a enfermidade não apresenta sintomas. Geralmente, os sinais só aparecem quando o quadro já evoluiu para osteoporose, e não há mais como ser revertido. 

Esse é um dos fatores mais perigosos relacionados ao problema, já que somente com exames preventivos é possível detectar o quadro a tempo de se buscar a cura.

O diagnóstico de osteopenia ocorre por meio da densitometria óssea, uma exame não invasivo, semelhante a um raio X, que avalia a densidade mineral dos ossos, de acordo com o índice considerado saudável para a idade e o sexo do paciente. 

Neste artigo do nosso Blog, você conhece os detalhes de como funciona o exame de densitometria óssea!

Estou com osteopenia, e agora?

osteopenia

Se confirmado o diagnóstico de osteopenia, o(a) paciente precisará de acompanhamento médico por tempo indeterminado, já que infelizmente o quadro não tem cura, mas somente controle.

Mas qual médico trata osteopenia?

Não há um único profissional que sempre será responsável pelo acompanhamento dos quadros de osteopenia ou osteoporose. Isso vai depender das características de cada paciente.

No caso das mulheres, tanto a investigação quanto o acompanhamento podem ser feitos pelo(a) ginecologista, devido à relação que esse problema tem com a fase de climatério/menopausa, o que é tratado por esse(a) profissional.

Em ambos os sexos, existe também a possibilidade de que o(a) paciente seja tratado(a) por endocrinologista ou por reumatologista, profissionais especializados em questões metabólicas e hormonais; fatores diretamente ligados à perda óssea. 

Além disso, caso o quadro evolua para osteoporose, com os riscos de fratura que isso traz, também pode ser necessário acompanhamento com fisioterapeuta e/ou profissional de educação física, para trabalhar o fortalecimento físico do(a) paciente.

Finalmente, pode ser necessário também a presença de um neurologista, devido às possíveis queixas de dor. 

A resistência dos seus ossos pode ser influenciada por diversas causas. Confira neste artigo quais fatores determinam a sua densidade óssea.

O tratamento da osteopenia

1. Boa alimentação

Em boa parte dos casos de osteopenia, o tratamento não exige o uso de medicamentos, mas somente a adoção de um estilo de vida mais saudável, como uma alimentação rica em cálcio e em vitamina D.

2. Tomar sol diariamente

Além disso, é altamente recomendado tomar sol diariamente, por pelo menos 15 minutos. É importante que esse banho de sol seja feito sem o uso de protetor solar, já que são os raios UVA e UVB os responsáveis por estimular a produção de vitamina D pelo organismo. Porém, isso deve ser feito por um curto período de tempo, para não expor sua pele a riscos.

3. Atividades físicas

Adicionalmente, é importante adotar uma rotina de atividades físicas para fortalecimento dos ossos. Para isso, é importante combinar tanto exercícios aeróbicos – como caminhada ou corrida –  quanto exercícios de resistência – como musculação. 

Porém, é fundamental que essa prescrição seja feita em conjunto com o médico-assistente e, se possível, com a orientação de um profissional de educação física.

4. Uso de medicamentos

O tratamento com o uso de medicações somente é necessário quando a osteopenia pode estar elevando o risco de fraturas e está associada a outros fatores, como genética, uso de corticoides e baixo peso. 

Sendo assim, alguns médicos recomendam o consumo de suplementos de cálcio e vitamina D diariamente, conforme a recomendação médica. Em alguns casos mais graves, o médico pode indicar remédios usados normalmente para osteoporose.

Clique neste artigo para conhecer os diferentes tipos de exame de densitometria óssea?

Osteopenia: o tratamento precoce é fundamental!

Como mencionamos no decorrer do artigo, o diagnóstico precoce é fundamental para reverter o quadro de osteopenia e evitar que ele avance para a osteoporose, que é muito mais grave e não possui cura; apenas controle com medicamentos específicos, para evitar a progressão da doença.

Portanto, se você tem a partir de 60 anos, é recomendado que busque uma avaliação médica para que seja feita essa investigação, especialmente se você se enquadra em alguns dos fatores de risco citados neste artigo.

Na hora de realizar seu exame de densitometria, considere a Clínica Viver como sua opção. Somos referência em Brasília em exames de imagem e contamos com as mais modernas tecnologias para que você tenha sempre um resultado seguro e confiável.

Além disso, na Viver, todos os exames são realizados por médicos, garantindo mais precisão e rapidez nos resultados.

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