Esteatose hepática tem cura?

A esteatose hepática – também conhecida como gordura no fígado – é uma condição cada vez mais comum, especialmente devido ao aumento de fatores de risco como obesidade, sedentarismo e alimentação inadequada. 

Embora em muitos casos seja assintomática, a esteatose pode evoluir para problemas mais graves, como cirrose e insuficiência hepática, se não for tratada adequadamente. Por isso, entender se a esteatose hepática tem cura e quais são as opções de tratamento é essencial para manter a saúde do fígado.

Neste artigo, vamos explorar o que é a esteatose hepática, suas causas, possíveis complicações e, principalmente, se ela pode ser revertida. Continue lendo!

O que é esteatose hepática?

A esteatose hepática, mais conhecida como gordura no fígado, é causada pelo acúmulo excessivo de gordura nas células do fígado. Em situações normais, o fígado contém pequenas quantidades de gordura, mas quando essa gordura excede 5% a 10% do peso do órgão, ocorre a esteatose hepática. 

Embora em muitos casos seja assintomática, essa condição pode causar inflamação no fígado e, se não for tratada, pode evoluir para problemas mais graves, como fibrose, cirrose e até câncer hepático.

Existem dois tipos principais de esteatose hepática, classificados com base nas suas causas:

Esteatose hepática não alcoólica ou Esteatose hepática metabólica 

A esteatose hepática não alcoólica é o tipo mais comum, especialmente entre pessoas com obesidade, diabetes tipo 2 e síndrome metabólica. Ela ocorre em pessoas que não consomem quantidades significativas de álcool. Fatores como alimentação inadequada, sedentarismo, hipertensão e colesterol elevado também contribuem para o desenvolvimento dessa condição.

Esse tipo de esteatose pode evoluir para um quadro mais sério, conhecido como esteato-hepatite não alcoólica, em que, além da gordura, há inflamação e danos às células do fígado. Se não tratada, pode progredir para fibrose, cirrose e até o câncer de fígado.

 

Esteatose hepática alcoólica

A esteatose hepática alcoólica, como o nome indica, é causada pelo consumo excessivo e prolongado de bebidas alcoólicas. O álcool afeta a capacidade do fígado de metabolizar gorduras, fazendo com que estas se acumulem nas células hepáticas.

O abuso contínuo de álcool pode levar a um quadro mais grave de inflamação do fígado, conhecido como hepatite alcoólica, que pode progredir para cirrose, uma condição irreversível.

Fatores de risco para esteatose hepática

Alguns fatores aumentam o risco de desenvolver esteatose hepática, independentemente do tipo:

Obesidade – O excesso de gordura corporal está fortemente relacionado ao acúmulo de gordura no fígado.

Diabetes tipo 2 – O descontrole dos níveis de glicose no sangue está associado ao acúmulo de gordura no fígado.

Colesterol e triglicerídeos elevados – Níveis altos dessas gorduras no sangue favorecem o depósito de gordura no fígado.

Síndrome metabólica – A combinação de fatores como obesidade abdominal, hipertensão, níveis elevados de açúcar e lipídios no sangue é um dos maiores fatores de risco.

Sedentarismo – A falta de atividade física contribui para o aumento de gordura corporal e acúmulo de gordura hepática.

A esteatose hepática é uma condição que exige atenção, pois, apesar de inicialmente não causar grandes prejuízos à saúde, pode evoluir para complicações graves se não for tratada adequadamente. 

Sintomas e diagnóstico da esteatose hepática

A esteatose hepática, especialmente nos estágios iniciais, não costuma mostrar sinais nem sintomas. Muitas pessoas descobrem a condição por acaso, durante exames de rotina ou ao investigar outros problemas de saúde. 

No entanto, à medida que a doença progride e o acúmulo de gordura no fígado aumenta, podem surgir alguns sintomas, especialmente se houver inflamação associada, como na esteatose hepática.

Principais sinais e sintomas

Embora a maioria dos casos de esteatose hepática seja assintomática, alguns sinais podem aparecer. Entre os mais comuns, estão:

✅ Desconforto abdominal – Sensação de peso ou dor no lado direito do abdômen, onde o fígado está localizado.

✅ Fadiga e cansaço – Sensação de cansaço constante, que pode ser resultado da função hepática comprometida.

✅ Perda de apetite – Algumas pessoas podem sentir falta de apetite, o que leva a perda de peso involuntária.

✅ Náuseas – Em casos mais avançados, a inflamação pode causar mal-estar e náuseas.

Nos estágios iniciais, esses sintomas são leves e podem ser facilmente confundidos com outras condições. Quando a esteatose evolui para esteato-hepatite, os sintomas se tornam mais evidentes, com sinais de inflamação e danos ao fígado.

Como a esteatose hepática é diagnosticada?

Como os sintomas podem ser inexistentes ou sutis, o diagnóstico de esteatose hepática costuma ser feito através de exames de imagem e exames laboratoriais solicitados durante consultas de rotina ou investigações de outras doenças. Veja abaixo os principais métodos utilizados:

Exames de imagem

Ultrassonografia abdominal – É o exame mais comumente usado para detectar a gordura no fígado. A ultrassonografia é um método não invasivo, acessível e que permite visualizar o acúmulo de gordura. 

Tomografia computadorizada (TC) – A tomografia também pode identificar o acúmulo de gordura no fígado, oferecendo imagens mais detalhadas que a ultrassonografia. No entanto, assim como o ultrassom, não distingue o grau de inflamação ou fibrose.

Ressonância magnética (RM) – A ressonância magnética é uma das técnicas mais precisas para avaliar a quantidade de gordura no fígado. Além disso, pode ser utilizada para verificar a presença de inflamação e fibrose.

Elastografia hepática – Um exame semelhante ao ultrassom, a elastografia mede a rigidez do fígado, o que ajuda a identificar se já existe fibrose (endurecimento) no órgão, indicando estágios mais avançados da doença.

Exames laboratoriais

Enzimas hepáticas (ALT e AST) – Testes de função hepática, que medem as enzimas ALT (alanina aminotransferase) e AST (aspartato aminotransferase), podem indicar inflamação no fígado. Níveis elevados dessas enzimas podem sugerir esteato-hepatite. 

Perfil lipídico – O exame de colesterol e triglicerídeos pode revelar níveis elevados, comuns em pessoas com esteatose hepática, especialmente quando relacionada à síndrome metabólica.

Glicemia e insulina – A medição dos níveis de açúcar no sangue e insulina pode ajudar a identificar diabetes ou resistência à insulina, condições frequentemente associadas à esteatose hepática.

FIB 4 – É uma equação feita pelo(a) médico(a), em que se considera a idade do(a) paciente, o número de plaquetas e as transaminases (enzimas do fígado). Quando esse valor é maior que 1,3 indica fibrose no fígado, e então a elastografia hepática é indicada. Já um valor abaixo de 1,3 praticamente afasta a presença de fibrose hepática. 

Biópsia hepática

biópsia do fígado é o método mais definitivo para diagnosticar a esteatose hepática e determinar se há inflamação (esteato-hepatite) ou fibrose. Embora seja invasiva, a biópsia é usada quando há necessidade de confirmar o diagnóstico e avaliar a gravidade da doença, especialmente em casos de dúvida sobre a progressão da esteatose.

Importância do diagnóstico precoce

Identificar a esteatose hepática precocemente é crucial para prevenir sua progressão para estágios mais graves, como esteato-hepatite, fibrose e cirrose. Embora seja comum que a esteatose seja detectada de forma incidental, estar atento aos fatores de risco, como obesidade, diabetes e colesterol elevado, pode motivar o acompanhamento regular por meio de exames de imagem e laboratoriais.

Esteatose hepática tem cura?

A pergunta “esteatose hepática tem cura?” é uma das mais comuns entre pessoas diagnosticadas com essa condição. A boa notícia é que, em muitos casos, a esteatose hepática é reversível, especialmente quando identificada em seus estágios iniciais e tratada corretamente. 

Contudo, a “cura” depende muito da capacidade da pessoa em adotar mudanças no estilo de vida e controlar os fatores de risco associados, como obesidade, sedentarismo, alimentação inadequada, diabetes e consumo de álcool.

Reversão da esteatose hepática

A esteatose hepática, particularmente a forma não alcoólica, pode ser revertida quando as causas são tratadas. Isso significa que, ao reduzir o acúmulo de gordura no fígado através de hábitos mais saudáveis, o órgão pode retomar suas funções normais. Para isso, algumas das principais medidas são:

✅ Perda de peso – A redução de peso é um dos fatores mais eficazes para eliminar o excesso de gordura no fígado. Estudos mostram que a perda de 7% a 10% do peso corporal pode levar a uma melhora significativa nos casos de esteatose hepática.

✅ Alimentação balanceada – Dietas ricas em vegetais, frutas, grãos integrais e proteínas magras ajudam a reduzir a gordura no fígado. Evitar alimentos ricos em gorduras saturadas, açúcares refinados e carboidratos simples também é essencial.

✅ Exercício físico regular – A prática de atividade física, principalmente exercícios aeróbicos e de resistência, contribui para a queima de gordura e melhora a saúde hepática.

✅ Controle de doenças associadas – Controlar condições como diabetes, colesterol alto e hipertensão é crucial para reverter a esteatose hepática, já que essas doenças agravam o acúmulo de gordura no fígado.

Fatores que influenciam a cura ou controle da condição

Nem todos os casos de esteatose hepática são iguais, e a possibilidade de cura depende de vários fatores, como:

✅ Estágio da doença – Nos casos iniciais, quando há apenas o acúmulo de gordura sem inflamação ou danos mais graves, a reversão é mais provável. No entanto, se a condição progredir para esteato-hepatite, fibrose ou cirrose, a reversão completa torna-se mais difícil, e o foco do tratamento passa a ser o controle da progressão da doença. Atualmente são usadas a liraglutida 3,0 mg/dia ou a semaglutida 2,4 mg/semana, com bons resultados na redução da gordura do fígado. A pioglitazona é recomendada como primeira linha para tratamento da esteato-hepatite e/ou fibrose, em pacientes diabéticos. Em pacientes com IMC acima de 35,0 kgm2 , a cirurgia bariátrica é indicada, com bons resultados. Recentemente o FDA aprovou uma nova droga (Resmetiron), que se liga aos receptores de hormônios da tireoide nas células do fígado e que melhorou a fibrose hepática em até um estágio. Essa droga tem ainda sido alvo de estudos. 

✅ Adesão ao tratamento – Para reverter a esteatose hepática, é fundamental que o paciente adote de forma consistente mudanças no estilo de vida. Isso inclui a combinação de uma dieta equilibrada, prática regular de exercícios e o controle de condições associadas, como diabetes e colesterol alto.

✅ Abuso de álcool – No caso da esteatose hepática alcoólica, para o consumo de bebidas alcoólicas é indispensável. Se a pessoa parar de beber e adotar hábitos saudáveis, o fígado pode se recuperar e a condição pode ser revertida. No entanto, a continuação do consumo de álcool pode levar à progressão da doença para cirrose, que é irreversível.

Casos em que a “cura” é mais difícil

Em situações em que a esteatose hepática evolui para esteato-hepatite não alcoólica ou para estágios mais avançados, como fibrose ou cirrose, a reversão completa da doença é menos provável. Nessas fases, o tratamento foca em controlar os danos já causados, prevenir complicações e melhorar a qualidade de vida do paciente.

✅ Fibrose – Ocorre quando o fígado começa a formar cicatrizes devido à inflamação persistente. Embora a fibrose seja tratável em alguns casos, cicatrizes extensas podem ser permanentes.

✅ Cirrose – A cirrose é uma condição grave em que o fígado já apresenta cicatrização extensa e perda significativa de função. Nesses casos, o foco do tratamento é impedir a progressão da doença e evitar complicações, mas a reversão total da cirrose não é possível.

O papel do acompanhamento médico

Embora a esteatose hepática possa ser revertida em muitos casos, é essencial que o tratamento e as mudanças no estilo de vida sejam acompanhados por profissionais de saúde, como endocrinologistas, hepatologistas ou nutricionistas, que poderão monitorar a evolução da doença e ajustar o tratamento conforme necessário, incluindo:

Exames de imagem e laboratoriais regulares para verificar a resposta ao tratamento e identificar possíveis complicações.

Medicamentos em casos específicos, para tratar problemas relacionados, como diabetes, obesidade, colesterol alto ou hipertensão, que podem agravar a esteatose hepática.

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Ecocardiograma pediátrico: importância e quando é necessário!

O ecocardiograma pediátrico é um exame de imagem fundamental para avaliar a saúde do coração de crianças e bebês. Permite identificar, de forma detalhada, possíveis problemas cardíacos, sejam eles congênitos ou adquiridos, auxiliando no diagnóstico precoce e no tratamento adequado. 

A saúde cardiovascular é essencial desde os primeiros anos de vida, e exames como o ecocardiograma desempenham um papel vital na detecção e monitoramento de condições que podem comprometer o desenvolvimento saudável.

Neste artigo, vamos explorar a importância desse exame, entender em quais situações ele é indicado e como ele pode ser decisivo no cuidado da saúde do coração infantil. 

Continue a leitura e descubra!

O que é o ecocardiograma pediátrico?

O ecocardiograma pediátrico é um exame de imagem que utiliza ondas de ultrassom para criar imagens detalhadas do coração de crianças e bebês

Esse exame permite que médicos especializados, como os cardiologistas pediátricos, avaliem a estrutura e o funcionamento do coração, identificando possíveis anormalidades ou problemas que possam afetar o sistema cardiovascular dos pequenos.

Durante o exame, as ondas de ultrassom são refletidas pelas diferentes partes do coração, como as câmaras cardíacas, válvulas e vasos sanguíneos. Essas ondas são convertidas em imagens em tempo real, permitindo que o médico visualize o batimento cardíaco, o fluxo de sangue e o funcionamento das válvulas. 

O ecocardiograma também ajuda a medir o tamanho do coração e a avaliar a espessura das paredes cardíacas.

Diferenças entre ecocardiograma em crianças e em adultos.

Embora o princípio básico do ecocardiograma seja o mesmo tanto para adultos quanto para crianças, o ecocardiograma pediátrico requer abordagens específicas. O coração de uma criança está em fase de crescimento e desenvolvimento, o que significa que as medidas, as estruturas e até mesmo as condições que podem ser observadas no exame podem ser diferentes das encontradas no coração adulto.

Além disso, o exame pediátrico pode ser realizado em diferentes faixas etárias, incluindo recém-nascidos, bebês e crianças em várias fases de crescimento. Por isso, a experiência e o treinamento em cardiologia pediátrica são essenciais para interpretar corretamente os resultados. 

O ecocardiograma pediátrico é uma ferramenta crucial para o diagnóstico de cardiopatias congênitas (problemas presentes desde o nascimento) e outras condições cardíacas que podem afetar a saúde das crianças, ajudando a garantir que elas recebam o tratamento adequado o mais rápido possível.

Como o ecocardiograma pediátrico é realizado?

O ecocardiograma pediátrico é um exame rápido, não invasivo e indolor, que usa a tecnologia de ultrassom para gerar imagens detalhadas do coração da criança. O exame é feito por um cardiologista pediátrico ou radiologista especializado, em um ambiente controlado, como uma clínica ou hospital, com o objetivo de avaliar a anatomia e o funcionamento do coração.

Descrição do procedimento

O procedimento é bem parecido com um ultrassom comum. A criança é deitada em uma maca, geralmente em uma posição confortável, e um gel especial é aplicado sobre o peito. Esse gel facilita o contato entre o transdutor (o aparelho que emite as ondas de ultrassom) e a pele, ajudando na captura das imagens do coração.

O médico move o transdutor sobre diferentes áreas do tórax, enviando ondas sonoras de alta frequência para o corpo. Essas ondas são refletidas pelas estruturas internas do coração e transformadas em imagens de vídeo em tempo real, que mostram o batimento cardíaco, o fluxo de sangue, as válvulas e as câmaras do coração.

Durante o exame, o médico pode pedir para que a criança mude ligeiramente de posição ou, em alguns casos, prenda a respiração por breves momentos para obter melhores imagens. A duração do exame vai depender da complexidade do caso e da cooperação da criança.

Preparação para o exame

Na maioria dos casos, o ecocardiograma pediátrico não exige preparação especial. No entanto, é importante que a criança esteja calma e relaxada para que o médico possa obter imagens claras e precisas. Para bebês, muitas vezes o exame é feito enquanto eles estão dormindo ou após uma mamada, para garantir que fiquem mais tranquilos.

Para crianças maiores, os pais podem explicar de forma simples o que vai acontecer, garantindo que elas entendam que o exame é indolor. Em alguns casos, pode ser necessário o uso de um sedativo leve, especialmente para crianças muito pequenas ou agitadas, para garantir que elas fiquem imóveis durante o procedimento.

O que esperar durante o exame

Durante o ecocardiograma, a criança não sentirá dor. O transdutor pode causar uma leve pressão no peito, mas nada desconfortável. O gel aplicado pode estar frio no início, mas rapidamente aquece ao contato com a pele.

Os pais ou responsáveis podem, em muitos casos, ficar presentes durante o exame para ajudar a acalmar a criança e garantir que ela se sinta segura. Em clínicas especializadas, o ambiente é preparado para ser acolhedor, com brinquedos ou telas com desenhos animados para entreter as crianças enquanto o exame é realizado.

Resultado do exame

Após o ecocardiograma, o cardiologista analisará as imagens capturadas e discutirá os resultados com os pais ou responsáveis. Se forem detectadas anomalias no coração, o médico poderá sugerir exames complementares ou tratamentos, caso necessário.

O ecocardiograma pediátrico é uma ferramenta vital para garantir a saúde do coração infantil e monitorar condições cardíacas ao longo do tempo, sendo seguro e eficaz na avaliação da função cardíaca em crianças de todas as idades.

Por que o ecocardiograma é importante para crianças?

O ecocardiograma pediátrico desempenha um papel fundamental na avaliação da saúde cardiovascular de crianças e bebês. Entender a importância desse exame ajuda pais e responsáveis a compreenderem quando e por que ele é necessário para garantir o bem-estar das crianças.

Diagnóstico de problemas cardíacos congênitos

Uma das principais razões para a realização de um ecocardiograma em crianças é a detecção das chamadas cardiopatias congênitas, que são problemas no desenvolvimento do coração, que surgem antes do nascimento. 

Esses defeitos podem variar de leves a graves, incluindo anomalias nas válvulas cardíacas, na formação das câmaras do coração ou na circulação do sangue. O ecocardiograma é essencial para identificar essas condições logo após o nascimento ou, em alguns casos, ainda no útero, permitindo que o tratamento adequado seja iniciado o quanto antes.

Sem o diagnóstico precoce, muitas dessas cardiopatias podem não ser detectadas até que os sintomas se manifestem, como cansaço excessivo, dificuldade para respirar ou atraso no crescimento. O exame, portanto, pode ser vital para prevenir complicações graves.

Monitoramento de problemas cardíacos adquiridos

Além de detectar condições congênitas, o ecocardiograma pediátrico também é útil para monitorar problemas cardíacos adquiridos, ou seja, condições que se desenvolvem após o nascimento. 

Algumas crianças podem desenvolver problemas no coração devido a infecções, inflamações ou outros fatores de saúde. O ecocardiograma permite acompanhar de perto a evolução dessas condições e ajustar os tratamentos, se necessário.

Por exemplo, doenças como febre reumática, que pode surgir após infecções na garganta por estreptococos, podem afetar as válvulas do coração. O ecocardiograma ajuda a identificar esses danos e a guiar o tratamento para minimizar o impacto na saúde da criança.

Avaliação do funcionamento do coração

O ecocardiograma também é importante para avaliar o funcionamento geral do coração, já que permite verificar se as câmaras cardíacas estão funcionando corretamente, se as válvulas estão abrindo e fechando como deveriam e se o fluxo sanguíneo está adequado.

Mesmo em crianças sem sintomas aparentes, o exame pode revelar disfunções que poderiam passar despercebidas e que, sem tratamento, poderiam comprometer o desenvolvimento saudável.

Além disso, para crianças que já têm diagnósticos de condições cardíacas, o ecocardiograma é uma ferramenta essencial de monitoramento, pois permite avaliar a eficácia de tratamentos e intervenções, como medicamentos ou cirurgias, e ajustar os cuidados conforme a necessidade.

Prevenção de complicações no longo prazo

Ao identificar problemas cardíacos em estágios iniciais, o ecocardiograma pediátrico desempenha um papel vital na prevenção de complicações no longo prazo. Quando os problemas são detectados e tratados precocemente, é possível evitar que eles evoluam para quadros mais graves que poderiam comprometer a qualidade de vida da criança e, em alguns casos, até mesmo a sua expectativa de vida.

O papel do ecocardiograma no acompanhamento pós-tratamento

Crianças que passaram por cirurgias cardíacas ou estão em tratamento para condições crônicas do coração também se beneficiam do ecocardiograma. O exame permite acompanhar o progresso do tratamento, verificar se o coração está se recuperando adequadamente e garantir que não haja novos problemas surgindo.

Quando o ecocardiograma pediátrico é indicado?

O ecocardiograma pediátrico é um exame essencial na avaliação da saúde cardíaca das crianças, mas nem sempre é realizado de forma rotineira. Ele é indicado em situações específicas, quando há suspeita de anomalias ou condições cardíacas que podem comprometer o bem-estar da criança. 

Abaixo, detalhamos os principais cenários em que esse exame se torna necessário.

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Sopro cardíaco

Um dos motivos mais comuns para a indicação de um ecocardiograma em crianças é a detecção de um sopro cardíaco durante a ausculta do coração. O sopro é um som anormal causado pelo fluxo sanguíneo turbulento no coração. 

Embora muitos sopros sejam benignos e não indiquem problemas graves, alguns podem ser sinais de cardiopatias, como defeitos nas válvulas ou nas paredes do coração. O ecocardiograma ajuda a diferenciar entre um sopro benigno e um que exige tratamento.

Histórico familiar de doenças cardíacas

Crianças que possuem histórico familiar de doenças cardíacas congênitas ou outras condições cardíacas hereditárias podem precisar de um ecocardiograma para verificar se herdaram alguma anomalia. 

Em famílias com um histórico de defeitos cardíacos, o exame é indicado para garantir o diagnóstico precoce de qualquer irregularidade e possibilitar o tratamento rápido e adequado.

Sintomas de problemas cardíacos

O ecocardiograma é frequentemente recomendado quando a criança apresenta sintomas que podem sugerir um problema cardíaco, tais como:

✅ Cansaço excessivo durante atividades físicas leves.

✅ Falta de ar ou dificuldade respiratória, mesmo em repouso.

✅ Desmaios frequentes ou sensação de tontura.

✅ Batimentos cardíacos irregulares (arritmias).

✅ Inchaço nas pernas, pés ou abdômen.

✅ Crescimento inadequado ou atraso no desenvolvimento.

Esses sintomas podem indicar condições como insuficiência cardíaca, defeitos nas válvulas ou arritmias, e o ecocardiograma é essencial para confirmar o diagnóstico.

Bebês prematuros

Os bebês que nascem prematuramente, especialmente aqueles que apresentam complicações respiratórias ou dificuldades de desenvolvimento, podem ter anomalias cardíacas que exigem monitoramento. 

O ecocardiograma pediátrico é indicado para avaliar a estrutura e o funcionamento do coração desses bebês e garantir que não há complicações relacionadas à prematuridade, como a persistência do canal arterial (PCA), uma condição comum em prematuros.

Crianças com síndromes genéticas

Algumas síndromes genéticas, como a Síndrome de Down, Síndrome de Turner e outras condições congênitas, estão frequentemente associadas a problemas no coração. Crianças com essas síndromes podem ser submetidas a ecocardiogramas de rotina para monitorar o desenvolvimento do coração e detectar precocemente possíveis defeitos cardíacos.

Infecções que afetam o coração

Infecções graves, como febre reumática e miocardite, podem afetar diretamente o coração, causando danos às válvulas ou ao músculo cardíaco. Nesses casos, o ecocardiograma é indicado para avaliar a extensão dos danos e orientar o tratamento. 

A febre reumática, por exemplo, pode causar problemas nas válvulas do coração, e o exame ajuda a identificar essas alterações.

Monitoramento pós-operatório

Crianças que passaram por cirurgias cardíacas, como reparos de defeitos congênitos, também precisam de acompanhamento regular com ecocardiogramas para verificar se o coração está se recuperando adequadamente e se a cirurgia foi bem-sucedida. 

O exame ajuda a monitorar o funcionamento do coração e identificar qualquer complicação que possa surgir após a intervenção cirúrgica.

Crianças com hipertensão arterial

Embora a pressão alta seja mais comum em adultos, crianças também podem desenvolver hipertensão arterial. Quando a hipertensão está presente, o ecocardiograma pode ser indicado para verificar se o coração sofreu algum impacto devido à pressão elevada, como o espessamento das paredes cardíacas, conhecido como hipertrofia ventricular.

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Mamografia para mulheres abaixo de 40 anos: quando é indicado?

A mamografia é um exame essencial para a detecção precoce do câncer de mama, principalmente em mulheres com mais de 40 anos. 

No entanto, muitas pessoas se perguntam: em que casos esse exame é indicado para mulheres mais jovens, abaixo dessa faixa etária? Embora menos comum, há situações específicas em que a mamografia pode ser recomendada para mulheres antes dos 40 anos, especialmente em casos de histórico familiar ou fatores de risco. 

Neste artigo, vamos explorar quando a mamografia é indicada para esse público e por que o acompanhamento médico é tão importante. Continue lendo para entender mais sobre esse tema crucial para a saúde feminina!

O que é a mamografia e como ela funciona?

A mamografia é um exame de imagem usado para detectar alterações nas mamas, sendo especialmente eficaz para a detecção precoce do câncer de mama. O exame é realizado por meio de um aparelho chamado mamógrafo, que usa baixas doses de raios-X para obter imagens detalhadas do tecido mamário. 

Essas imagens permitem identificar nódulos, microcalcificações e outras anomalias que podem não ser perceptíveis em um exame físico ou em um autoexame.

Durante o procedimento, a mama é posicionada entre duas placas que a comprimem para espalhar o tecido e garantir uma imagem mais clara. Embora o processo possa causar algum desconforto, essa compressão é necessária para que as estruturas internas da mama sejam visualizadas com precisão. A mamografia dura apenas alguns minutos e, apesar do desconforto temporário, é um exame rápido e altamente eficaz.

A mamografia pode ser realizada de duas formas principais:

✅ Mamografia convencional (analógica) – Usa um filme para capturar as imagens das mamas. É uma técnica mais antiga e menos comum hoje em dia, pois foi amplamente substituída pela tecnologia digital.

✅ Mamografia digital – Atualmente mais utilizada, a mamografia digital permite que as imagens sejam armazenadas eletronicamente e visualizadas em alta resolução em um monitor de computador. Esse método oferece mais precisão, especialmente para mulheres com mamas densas, pois permite que o médico ajuste as imagens e amplie áreas específicas para uma análise mais detalhada.

A mamografia é muito usada para diagnosticar precocemente o câncer de mama, pois consegue detectar tumores muito pequenos, em estágios iniciais, aumentando muito as chances de sucesso no tratamento. Quanto mais cedo o câncer de mama é diagnosticado, maior a probabilidade de cura.

Por que a mamografia costuma ser indicada a partir dos 40 anos?

A mamografia é um exame fundamental para a detecção precoce do câncer de mama, especialmente em mulheres acima dos 40 anos. Essa recomendação tem base científica e está relacionada às mudanças naturais que ocorrem no corpo feminino com a idade, bem como à maior incidência de câncer de mama após essa faixa etária.

Mudanças no tecido mamário

O tecido mamário é composto por glândulas, ductos e tecido adiposo. Em mulheres mais jovens, as mamas tendem a ser mais densas, o que significa que possuem mais tecido glandular e menos gordura. Essa densidade maior dificulta a visualização de possíveis nódulos ou outras alterações nas imagens da mamografia, o que pode reduzir a precisão do exame.

Após os 40 anos, o tecido mamário começa a se tornar mais adiposo e menos denso, o que facilita a detecção de anomalias. Como resultado, a mamografia se torna mais eficaz para identificar alterações que podem indicar câncer ou outras condições. Além disso, a probabilidade de câncer de mama aumenta com a idade, o que justifica o rastreamento anual ou bianual a partir dessa fase da vida.

Risco de câncer de mama aumenta com a idade

Estatisticamente, a maioria dos casos de câncer de mama ocorre em mulheres com mais de 40 anos. Esse aumento no risco ocorre devido a uma combinação de fatores, incluindo envelhecimento celular, exposição prolongada a hormônios e outras influências genéticas e ambientais. 

Considerações sobre radiação

Embora a mamografia use baixas doses de radiação, há um pequeno risco associado à exposição repetida ao longo do tempo. Em mulheres mais jovens, com menor risco de câncer de mama, os benefícios de realizar mamografias regulares são menores do que os possíveis riscos associados à radiação. Por essa razão, o exame é geralmente recomendado apenas quando há indicação clínica ou fatores de risco específicos em mulheres com menos de 40 anos.

Rastreamento eficiente

A mamografia de rastreamento, recomendada para mulheres a partir dos 40 anos, é realizada mesmo em mulheres assintomáticas, ou seja, aquelas que não apresentam sinais de câncer de mama, como nódulos ou dor. Esse rastreamento é crucial, pois muitos tumores podem não causar sintomas até atingirem um estágio mais avançado. O objetivo é detectar o câncer precocemente, antes que ele cresça ou se espalhe, o que aumenta significativamente as chances de sucesso no tratamento.

Quando a mamografia é indicada para mulheres abaixo de 40 anos?

Embora a mamografia seja geralmente recomendada a partir dos 40 anos, existem algumas situações em que o exame pode ser indicado para mulheres mais jovens. Nesses casos, a avaliação médica detalhada é fundamental para determinar a necessidade e a frequência do exame. 

Abaixo, estão algumas das principais situações que podem justificar a realização de uma mamografia em mulheres abaixo dessa faixa etária.

Histórico familiar de câncer de mama

Mulheres com parentes próximos que tiveram câncer de mama, especialmente se o diagnóstico ocorreu antes dos 50 anos, podem ter um risco maior de desenvolver a doença mais cedo. Se há histórico de câncer de mama em parentes de primeiro grau, como mãe, irmã ou filha, ou histórico de câncer de ovário, pode ser recomendada a mamografia antes dos 40 anos, como medida preventiva. 

Presença de mutações genéticas (BRCA1 e BRCA2)

Mulheres com mutações nos genes BRCA1 e BRCA2 têm um risco significativamente maior de desenvolver câncer de mama e câncer de ovário ao longo da vida. Essas mutações genéticas aumentam o risco da doença ocorrer em idades mais jovens, o que justifica o início precoce do rastreamento mamográfico, além de outros exames complementares, como a ressonância magnética. 

Pode ser recomendada a mamografia combinada com a ressonância magnética, que oferece uma análise mais detalhada.

Fatores de risco como exposição à radiação

Mulheres que foram expostas à radiação no tórax em idades jovens (por exemplo, em tratamentos para linfoma) têm um risco maior de desenvolver câncer de mama. Nesses casos, a mamografia pode ser indicada antes dos 40 anos para monitorar possíveis alterações no tecido mamário. 

A combinação de mamografia com outros exames, como a ressonância magnética, também pode ser recomendada para garantir uma avaliação mais precisa.

Detecção de nódulos ou outras alterações nas mamas

Mulheres abaixo dos 40 anos, que detectam alterações nas mamas, como nódulos, dor persistente, secreção no mamilo ou mudanças no formato ou textura da pele, devem procurar um médico para avaliação. 

Embora a mamografia não seja o exame de escolha inicial para mulheres mais jovens com tecido mamário denso, pode ser utilizada em conjunto com outros exames, como a ultrassonografia mamária, para investigar a origem das  alterações. 

Monitoramento e acompanhamento personalizado

Para mulheres abaixo dos 40 anos, com risco aumentado de câncer de mama, é essencial que o monitoramento seja feito por um especialista, como um mastologista. 

Esse acompanhamento garante que a abordagem de rastreamento seja personalizada, levando em consideração os fatores de risco e as necessidades individuais de cada paciente.

A mamografia para mulheres jovens deve ser uma decisão cuidadosa, sempre baseada em uma avaliação médica detalhada. Quando realizada de forma preventiva em grupos de risco, pode desempenhar um papel importante na detecção precoce e no tratamento eficaz do câncer de mama.

Métodos alternativos de diagnóstico para mulheres jovens

Quando se trata de mulheres abaixo dos 40 anos, a mamografia nem sempre é o exame mais indicado. Isso ocorre porque, em muitas mulheres mais jovens, o tecido mamário tende a ser mais denso, o que pode dificultar a visualização de anomalias, como nódulos, em uma mamografia. 

Nesses casos, exames alternativos, como a ultrassonografia e a ressonância magnética (RM), são frequentemente utilizados, seja como complementos à mamografia ou como métodos diagnósticos principais. 

Abaixo, exploramos como esses métodos podem ser eficazes no diagnóstico de condições mamárias em mulheres mais jovens.

Ultrassonografia mamária

A ultrassonografia mamária (ou ecografia das mamas) é um exame de imagem não invasivo, que utiliza ondas sonoras para criar imagens detalhadas do tecido mamário. Esse método é especialmente útil para mulheres com mamas densas, onde a mamografia pode ter limitações. A ultrassonografia permite distinguir com clareza entre cistos (sacos cheios de líquido) e nódulos sólidos, sendo frequentemente utilizada como complemento da mamografia ou para investigar alterações detectadas em exames clínicos.

👉 Quando é indicada: A ultrassonografia mamária é indicada principalmente quando há suspeita de nódulos ou alterações na mama que podem não ser visualizadas com clareza na mamografia, especialmente em mulheres mais jovens. Ela também é amplamente utilizada como primeiro exame em mulheres grávidas ou lactantes, já que não envolve radiação.

👉 Benefícios: O exame é indolor, não envolve radiação e é altamente eficaz para diferenciar entre lesões benignas e suspeitas. Além disso, pode ser usado como acompanhamento frequente, sem riscos à saúde.

Ressonância magnética (RM) das mamas

A ressonância magnética é um exame de alta sensibilidade que usa um campo magnético e ondas de rádio para gerar imagens detalhadas das mamas. A RM é especialmente útil em mulheres com alto risco de câncer de mama, como aquelas com mutações genéticas (BRCA1 ou BRCA2), histórico familiar significativo ou exposição à radiação em idades jovens. Ela é capaz de identificar pequenas alterações no tecido mamário que podem não ser visíveis em outros exames de imagem.

👉 Quando é indicada: A ressonância magnética é frequentemente recomendada para mulheres com alto risco de câncer de mama, como método complementar à mamografia. Além disso, ela pode ser usada em mulheres jovens com mamas densas ou em casos de diagnóstico inconclusivo após outros exames. A RM também é uma opção importante no acompanhamento de mulheres que fizeram reconstrução mamária após câncer.

👉 Benefícios: A RM tem alta sensibilidade, sendo capaz de detectar tumores em estágios muito iniciais. Não envolve radiação e é especialmente eficaz em pacientes com histórico genético ou fatores de risco elevados. Além disso, é um excelente exame para monitorar mulheres que já foram diagnosticadas com câncer de mama, ajudando a avaliar a resposta ao tratamento.

Quando combinar mamografia com outros exames?

Em alguns casos, médicos(as) podem recomendar a combinação de mamografia com ultrassonografia ou ressonância magnética para obter uma análise mais completa do tecido mamário. Isso é comum quando há suspeitas de lesões em mulheres com mamas densas ou quando a mamografia isolada não fornece informações suficientes. Alguns exemplos de combinação de exames são:

✅ Mamografia + ultrassonografia: Indicada para mulheres jovens com mamas densas, onde o nódulo detectado em uma mamografia pode ser melhor visualizado pela ultrassonografia.

✅ Mamografia + ressonância magnética: Frequentemente usada em mulheres de alto risco, como aquelas com histórico familiar ou genético significativo, para um acompanhamento mais preciso.

Importância da escolha correta do exame

A escolha do exame diagnóstico deve ser feita com base nas características individuais da paciente, como a densidade mamária, histórico familiar e fatores de risco. 

A consulta com um mastologista ou ginecologista é essencial para determinar qual método de imagem é mais apropriado para cada caso. 


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Rejuvenescimento íntimo: benefícios e como funciona?

O rejuvenescimento íntimo é um procedimento cada vez mais procurado por mulheres que desejam melhorar o conforto e a autoestima. Com o passar dos anos, o corpo passa por mudanças naturais, que podem afetar a região íntima, causando desconforto e até mesmo problemas de saúde. 

O objetivo desse tratamento é oferecer mais bem-estar e qualidade de vida, tratando questões como ressecamento, flacidez e incontinência urinária.

Neste artigo, você vai entender como o rejuvenescimento íntimo funciona, quais são os benefícios e para quem ele é indicado. Continue lendo para saber mais e descobrir como esse procedimento pode transformar a sua vida!

O que é rejuvenescimento íntimo?

O rejuvenescimento íntimo é um conjunto de procedimentos estéticos e terapêuticos voltados para melhorar a saúde e a aparência da região genital feminina. Esses tratamentos têm como objetivo restaurar o conforto, a funcionalidade e a estética da área íntima, que pode sofrer alterações ao longo dos anos devido a fatores como o envelhecimento natural, gravidez, parto, mudanças hormonais e menopausa.

Entre os principais objetivos do rejuvenescimento íntimo, podemos citar:

✅ Melhora da elasticidade e firmeza – Com o tempo, os tecidos da região íntima podem perder elasticidade, causando flacidez e desconforto. Os tratamentos de rejuvenescimento ajudam a estimular a produção de colágeno, melhorando a firmeza e o tônus da pele.

✅ Hidratação e lubrificação vaginal – Muitas mulheres enfrentam problemas de ressecamento vaginal, especialmente após a menopausa. O rejuvenescimento íntimo pode aumentar a hidratação da mucosa vaginal, aliviando sintomas como irritação, ardência e dor durante a relação sexual.

✅ Melhora da sensibilidade e do prazer sexual – Com a revitalização dos tecidos e o aumento da circulação sanguínea, algumas mulheres relatam uma melhora na sensibilidade e no prazer sexual após os procedimentos.

✅ Tratamento da incontinência urinária – Alguns tratamentos de rejuvenescimento íntimo também podem ser eficazes no tratamento da incontinência urinária leve, fortalecendo os músculos da região pélvica e proporcionando mais controle sobre a bexiga.

O rejuvenescimento íntimo vai muito além da estética; ele busca proporcionar mais qualidade de vida, autoestima e bem-estar para as mulheres, atendendo a necessidades específicas e muitas vezes deixadas de lado. 

Como funciona o procedimento?

O rejuvenescimento íntimo engloba diferentes técnicas e procedimentos, cada um com seu próprio método de aplicação e benefícios específicos. A escolha do tratamento adequado depende das necessidades e expectativas da paciente, bem como das orientações do profissional de saúde. 

A seguir, vamos detalhar como cada um desses procedimentos funciona, desde a consulta inicial até o pós-tratamento.

Consulta inicial: avaliação e planejamento

Antes de iniciar qualquer tratamento, é essencial passar por uma consulta com um(a) especialista, geralmente um(a) ginecologista ou dermatologista. Durante essa consulta, o(a) profissional vai:

✅ Avaliar a saúde da paciente – Verificar o histórico médico, condições de saúde e possíveis contraindicações para os tratamentos.

✅ Identificar as necessidades – Entender as expectativas da paciente e quais os incômodos que ela deseja tratar, como flacidez, ressecamento ou incontinência urinária.

✅ Planejar o tratamento – Explicar as opções disponíveis e sugerir o tratamento mais adequado, bem como o número de sessões necessárias e cuidados a serem seguidos.

Procedimentos mais comuns e como funcionam

Hoje, há diversas opções de tratamento na área do rejuvenescimento íntimo, cada um com finalidades específicas, que podem ser feitas individualmente ou de forma associada, para trazer ainda mais benefícios.

Laser vaginal

O laser vaginal utiliza energia térmica para estimular a produção de colágeno e elastina, substâncias que ajudam a manter a pele firme e hidratada. O aparelho é introduzido na vagina e emite pulsos de laser que promovem a renovação celular.

Suas principais indicações são o tratamento de atrofia vaginal, ressecamento, flacidez e melhoria da sensibilidade.

Radiofrequência

A radiofrequência emite ondas de calor que penetram nas camadas mais profundas da pele, estimulando a produção de colágeno e melhorando a firmeza e elasticidade dos tecidos.

Suas principais indicações são flacidez vaginal, melhora da lubrificação e tratamento da incontinência urinária leve a moderada.

Preenchimento com ácido hialurônico

O ácido hialurônico é injetado na região dos grandes lábios ou no chamado “Monte de Vênus” para restaurar volume e hidratação. O procedimento é realizado com anestesia local para evitar desconforto.

Entre suas principais indicações estão a melhora do aspecto estético da região vulvar e aumento do conforto, especialmente em casos de perda de volume após a menopausa.

Peeling íntimo

O peeling íntimo utiliza ácidos específicos para promover a renovação celular, clareando manchas e uniformizando a textura da pele na região genital.

Laser de CO2 fracionado

Este tipo de laser cria microperfurações controladas na mucosa vaginal, estimulando a produção de colágeno e a renovação celular. É indicado para tratar flacidez, atrofia vaginal e ressecamento.

Pós-procedimento e cuidados necessários

Após os tratamentos de rejuvenescimento íntimo, é importante seguir algumas orientações para garantir uma recuperação adequada e os melhores resultados possíveis:

✅ Evitar atividades físicas intensas – Recomendado evitar exercícios físicos intensos e atividades que causem atrito na região íntima, como andar de bicicleta, por 3 a 5 dias.

✅ Abstinência sexual – Geralmente, é indicado evitar relações sexuais por cerca de 5 a 7 dias após o procedimento.

✅ Higiene adequada – Manter a região limpa e seca, seguindo as orientações do profissional de saúde quanto ao uso de produtos específicos para a higienização.

✅ Hidratação e alimentação – Beber bastante água e manter uma alimentação equilibrada ajudam na recuperação e manutenção dos resultados.

Resultados e acompanhamento

Os resultados do rejuvenescimento íntimo variam de acordo com o tratamento escolhido e as condições iniciais da paciente. Em geral, é possível notar melhora na textura, elasticidade e hidratação da pele da região íntima logo após as primeiras sessões. 

O acompanhamento médico é essencial para avaliar a eficácia do tratamento e realizar ajustes, se necessário.

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Dia Mundial do Coração: hábitos para evitar doenças cardíacas

O Dia Mundial do Coração é uma oportunidade importante para refletirmos sobre os cuidados com a saúde cardiovascular. 

As doenças cardíacas são a principal causa de morte no mundo, mas muitas delas podem ser prevenidas com hábitos simples no dia a dia (muito mais fáceis do que você imagina).

Neste artigo, vamos explorar os principais bons hábitos que você pode adotar para prevenir problemas cardíacos e melhorar sua qualidade de vida. Continue lendo e descubra como cuidar do seu coração e viver mais e melhor!

Importância do Dia Mundial do Coração

O Dia Mundial do Coração, comemorado em 29 de setembro, é uma data criada pela Federação Mundial do Coração (World Heart Federation) para conscientizar a população sobre a importância de cuidar da saúde cardiovascular e prevenir as doenças do coração.

O objetivo é destacar como atitudes simples e mudanças no estilo de vida podem reduzir significativamente o risco de problemas cardíacos, que são a principal causa de morte no mundo.

Criado em 2000, o Dia Mundial do Coração busca unir governos, organizações e indivíduos em uma causa comum: combater a alta incidência de doenças cardiovasculares. Essas condições, que incluem infarto, insuficiência cardíaca e derrame cerebral (AVC), muitas vezes estão relacionadas a fatores de risco que podem ser controlados, como hipertensão, colesterol alto, diabetes, sedentarismo e tabagismo.

A cada ano, a campanha global aborda um tema específico, incentivando a adoção de práticas que promovam um coração saudável. O objetivo é educar a população sobre como pequenas mudanças nos hábitos diários, como melhorar a alimentação e praticar atividades físicas, podem fazer uma grande diferença na saúde do coração.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), as doenças cardiovasculares são responsáveis por cerca de 17,9 milhões de mortes por ano, o que representa 31% de todas as mortes no mundo. No Brasil, os números também são alarmantes: cerca de 400 mil pessoas morrem anualmente por problemas no coração e na circulação. Esses dados mostram a urgência de ações de prevenção e conscientização.

O Dia Mundial do Coração é uma excelente oportunidade para refletir sobre a nossa saúde e tomar medidas para reduzir esses números. A conscientização permite que mais pessoas conheçam os fatores de risco e saibam como preveni-los, além de estimular o debate sobre políticas públicas e o acesso a cuidados de saúde adequados.

Bons hábitos para a saúde do coração

Adotar bons hábitos de vida é essencial para prevenir doenças cardíacas e garantir uma saúde cardiovascular forte e equilibrada. Pequenas mudanças na rotina diária podem fazer uma grande diferença na qualidade de vida e no funcionamento do coração. A seguir, destacamos algumas práticas que podem ajudar a manter o coração saudável:

Alimentação saudável

Uma alimentação balanceada é um dos pilares da saúde do coração. Priorizar alimentos ricos em nutrientes, como frutas, verduras, legumes, grãos integrais e proteínas magras, ajuda a controlar o peso, o colesterol e a pressão arterial. Confira algumas dicas práticas:

Inclua mais alimentos ricos em fibras – Vegetais, frutas, leguminosas e grãos integrais ajudam a reduzir o colesterol e promovem a saciedade.

Evite alimentos ultraprocessados – Produtos ricos em açúcar, sódio e gorduras saturadas, como salgadinhos, refrigerantes e fast food, aumentam o risco de doenças cardiovasculares.

Opte por gorduras saudáveis – Substitua a gordura saturada de carnes vermelhas e frituras por gorduras boas, como azeite de oliva, abacate e oleaginosas.

Consuma peixes ricos em ômega-3 – Salmão, sardinha e atum ajudam a reduzir a inflamação e o risco de doenças cardíacas.

Prática regular de exercícios físicos

A atividade física regular fortalece o coração, melhora a circulação e ajuda a controlar fatores de risco, como obesidade e hipertensão. Praticar exercícios aeróbicos, como caminhada, corrida, natação e ciclismo, é especialmente benéfico para a saúde cardiovascular. Confira algumas dicas:

✅ Recomendações gerais – A Organização Mundial da Saúde recomenda pelo menos 150 minutos de atividade física moderada ou 75 minutos de atividade intensa por semana.

✅ Variedade nas atividades – Incluir exercícios de força, como musculação, e atividades de flexibilidade, como yoga e pilates, também é importante para manter o equilíbrio muscular e reduzir o estresse.

✅ Exercícios ao ar livre – Aproveitar espaços abertos para caminhar, correr ou pedalar, além de fazer bem ao corpo, ajuda a aliviar a mente e melhorar o humor.

Controle do estresse e saúde mental

O estresse crônico e a ansiedade podem elevar a pressão arterial e o risco de doenças cardíacas. Cuidar da saúde mental é tão importante quanto cuidar do corpo. Algumas práticas que podem ajudar incluem:

✅ Meditação – Essa técnica ajuda a reduzir a ansiedade, melhorar a concentração e promover a sensação de bem-estar.

✅ Hobbies e lazer – Dedicar tempo a atividades que você gosta, como leitura, jardinagem ou artesanato, é uma ótima forma de relaxar.

✅ Sono de qualidade – Dormir bem é essencial para a recuperação do corpo e a regulação dos hormônios do estresse. Tente manter uma rotina de sono regular e um ambiente tranquilo.

Não fumar e moderar no consumo de álcool

O cigarro e o consumo excessivo de álcool são grandes vilões para a saúde do coração. O tabagismo contribui para o acúmulo de placas nas artérias, aumentando o risco de infarto e derrame. Já o álcool, quando consumido em excesso, pode levar ao aumento da pressão arterial e ao desenvolvimento de doenças cardíacas.

Manter um peso adequado

Estar acima do peso ou obeso aumenta o risco de doenças cardíacas, diabetes e pressão alta. Manter um peso saudável, combinando alimentação equilibrada e exercícios físicos, é fundamental para a saúde do coração. Algumas dicas para isso são:

✅ Defina metas realistas – Pequenas reduções de peso já trazem grandes benefícios para o coração. O importante é focar em mudanças sustentáveis e progressivas.

✅ Alimente-se de forma consciente – Evite dietas restritivas e aposte em refeições variadas e equilibradas. Prestar atenção aos sinais de fome e saciedade ajuda a manter o controle do peso.

Consultas e exames regulares

Além de adotar hábitos saudáveis, é fundamental realizar check-ups regulares para monitorar a saúde do coração. Consultas e exames são essenciais para detectar precocemente possíveis problemas cardiovasculares e avaliar fatores de risco, como hipertensão, colesterol alto e diabetes.

Exames de imagem – como ecocardiograma e eletrocardiograma – ajudam a identificar alterações no coração e nos vasos sanguíneos, muitas vezes antes do surgimento de sintomas físicos. Esses exames são especialmente importantes para pessoas com histórico familiar de doenças cardíacas ou outros fatores de risco.

Já o acompanhamento médico contínuo com cardiologista permite ajustes no estilo de vida e no tratamento, caso necessário, garantindo um cuidado integral e personalizado para a saúde do coração.

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Obesidade infantil: causas, riscos e tratamento

A obesidade infantil é um dos grandes desafios de saúde pública da atualidade, afetando milhões de crianças em todo o mundo. 

Muito mais que uma questão estética, o excesso de peso pode trazer sérias complicações à saúde, como problemas cardíacos, diabetes tipo 2 e esteatose hepática – o acúmulo de gordura no fígado. 

Detectar e tratar essas condições precocemente é essencial para evitar complicações graves. 

Neste artigo, vamos mostrar as principais causas da obesidade infantil, seus riscos à saúde e as opções de tratamento.

Boa leitura!

Obesidade infantil no Brasil e no mundo

A obesidade infantil vem crescendo de forma alarmante nas últimas décadas, tornando-se uma preocupação global. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o número de crianças e adolescentes com sobrepeso e obesidade tem aumentado exponencialmente. 

E no Brasil o cenário não é diferente. Dados do Ministério da Saúde indicam que mais de 3 milhões de crianças brasileiras enfrentam esse problema, e a tendência é de crescimento nos próximos anos. 

Esse aumento nos casos de obesidade infantil está diretamente ligado a mudanças nos hábitos de alimentação e no estilo de vida das crianças. O fácil acesso a alimentos ultraprocessados e o crescente sedentarismo, muitas vezes causado pelo uso excessivo de tecnologias e a falta de espaços seguros para atividades físicas, têm contribuído para esse quadro preocupante.

A obesidade na infância pode trazer uma série de complicações de saúde, muitas delas se manifestando apenas na vida adulta, como doenças cardíacas, diabetes tipo 2 e problemas ortopédicos. 

Além disso, uma condição muito associada à obesidade infantil, e que merece atenção, é a esteatose hepática, caracterizada pelo acúmulo de gordura no fígado. Se não tratada, essa condição pode evoluir para problemas mais graves, como a fibrose hepática, que afeta diretamente o funcionamento do fígado.

Diante desse cenário, é fundamental que pais e profissionais de saúde estejam atentos aos sinais de obesidade nas crianças, para agir o quanto antes no problema. 

Causas da obesidade infantil

A obesidade infantil é uma condição complexa, que envolve diversos fatores. Entender as causas por trás do excesso de peso nas crianças é fundamental para desenvolver estratégias eficazes, tanto para prevenir quanto para tratar. 

A seguir, vamos explorar alguns dos fatores que contribuem para a obesidade infantil:

Fatores genéticos

A genética tem um papel importante no desenvolvimento da obesidade infantil. Estudos mostram que crianças com pais obesos têm uma chance maior de também se tornarem obesas. 

Isso se deve não apenas à herança genética, mas também a padrões alimentares e comportamentais que tendem a ser compartilhados dentro das famílias. No entanto, os genes por si só não explicam o aumento significativo da obesidade infantil nas últimas décadas, indicando que outros fatores, como o ambiente e o estilo de vida, têm uma influência considerável.

Hábitos alimentares e estilo de vida

A alimentação inadequada é um dos fatores que mais contribuem para a obesidade infantil. O consumo crescente de alimentos ultraprocessados, ricos em açúcar, gorduras e calorias, associado à baixa ingestão de alimentos frescos e naturais, como frutas, legumes e verduras, cria um ambiente propício para o ganho de peso excessivo. 

Além disso, bebidas açucaradas, como refrigerantes e sucos de caixinha, aumentam a quantidade de calorias consumidas, sem oferecer nutrientes essenciais.

Outro fator crucial é o sedentarismo. Com a evolução das tecnologias e de dispositivos eletrônicos – como smartphones, videogames e tablets – as crianças estão passando cada vez mais tempo em atividades sedentárias, reduzindo muito o tempo nas brincadeiras ao ar livre ou em esportes. 

Esse desequilíbrio entre o consumo de calorias e o gasto energético leva ao acúmulo de gordura corporal e ao aumento de peso.

Fatores psicológicos

As questões emocionais e psicológicas também têm um papel importante na obesidade infantil. Muitas crianças podem desenvolver uma relação disfuncional com a comida, como forma de lidar com o estresse, a ansiedade ou outros problemas emocionais.

Comer em excesso – principalmente alimentos ricos em calorias e pouco nutritivos – pode se tornar uma válvula de escape, criando um ciclo vicioso difícil de quebrar. 

Além disso, crianças que enfrentam bullying ou isolamento social devido ao excesso de peso podem ter sua autoestima prejudicada, o que agrava ainda mais o problema.

Influência do ambiente familiar e social

O ambiente em que a criança cresce tem um impacto significativo em seus hábitos alimentares e de atividade física. Famílias com hábitos alimentares pouco saudáveis – como o consumo frequente de fast food, refeições prontas e o hábito de comer em frente à televisão – influenciam diretamente o comportamento das crianças. 

Além disso, a falta de incentivo para a prática de atividades físicas também contribui para o sedentarismo infantil.

Riscos à saúde causados pela obesidade infantil

A obesidade infantil traz muitos riscos para a saúde das crianças, tanto em curto quanto em longo prazos. Entender esses riscos é importante para que pais e responsáveis possam agir e buscar ajuda médica o quanto antes. 

A seguir, vamos falar sobre alguns dos principais problemas de saúde que a obesidade infantil pode causar:

✅ Problemas cardiovasculares – Crianças com obesidade têm mais chances de desenvolver problemas no coração, como pressão alta e níveis elevados de colesterol. Esses problemas, que normalmente são vistos em adultos, podem começar ainda na infância, aumentando o risco de doenças cardíacas na fase adulta. 

✅ Diabetes tipo 2 – A obesidade infantil está ligada ao aumento de casos de diabetes tipo 2 em crianças. Esse tipo de diabetes ocorre quando o corpo não consegue usar a insulina corretamente, o que faz com que os níveis de açúcar no sangue fiquem altos. 

✅ Problemas ortopédicos – O excesso de peso pode causar problemas nos ossos e nas articulações das crianças, que ainda estão em desenvolvimento. As articulações, especialmente nos joelhos e quadris, acabam sobrecarregadas, o que pode causar dor e dificuldade para se movimentar. Além disso, a obesidade pode influenciar no crescimento dos ossos, levando a problemas posturais.

✅ Distúrbios psicológicos – As crianças obesas muitas vezes enfrentam desafios emocionais. Elas podem sofrer bullying na escola, ter a autoestima baixa e até desenvolver problemas de ansiedade e depressão.

✅ Gordura no fígado – Um dos problemas mais sérios associados à obesidade infantil é o acúmulo de gordura no fígado, uma condição chamada de esteatose hepática. Esse acúmulo pode causar inflamação e, com o tempo, levar a problemas mais graves, como a fibrose hepática (endurecimento do fígado) e a cirrose. 

Tratamentos e prevenção da obesidade infantil

O tratamento da obesidade infantil exige mudanças importantes no estilo de vida da criança e da família. Prevenir o excesso de peso desde cedo é o melhor caminho, mas quando a obesidade já está presente, existem várias opções de tratamento que podem ajudar. 

A seguir, vamos falar sobre algumas dessas opções e o que pode ser feito para prevenir a obesidade nas crianças:

Exercícios físicos

A prática regular de atividades físicas é essencial para ajudar a criança a controlar o peso. Crianças devem ser incentivadas a se movimentar diariamente, seja por meio de esportes, brincadeiras ao ar livre ou atividades recreativas, como andar de bicicleta. O tempo passado em atividades sedentárias, como assistir à televisão ou jogar videogame, deve ser limitado. Movimentar o corpo, além de ajudar na perda de peso, melhora a saúde geral e o bem-estar da criança.

Mudanças nos hábitos alimentares

Uma alimentação saudável é fundamental para o tratamento e a prevenção da obesidade infantil. Isso significa reduzir o consumo de alimentos ultraprocessados, como salgadinhos, doces, fast food e bebidas açucaradas. É importante incentivar o consumo de alimentos frescos e naturais, como frutas, verduras, legumes e grãos integrais. 

Além disso, os pais devem ser um bom exemplo, oferecendo refeições equilibradas e evitando hábitos alimentares prejudiciais, como comer na frente da TV.

Acompanhamento psicológico

Em alguns casos, as questões emocionais podem influenciar o comportamento alimentar das crianças. O acompanhamento psicológico pode ser útil para ajudar a criança a lidar com sentimentos de ansiedade, baixa autoestima ou estresse, que muitas vezes estão ligados ao excesso de peso. O suporte emocional é importante para que a criança se sinta confiante e motivada a adotar hábitos saudáveis.

Intervenção médica

Em situações em que a obesidade é grave e não há sucesso com as mudanças no estilo de vida, podem ser recomendados tratamentos médicos. Em casos extremos, pode ser considerado o uso de medicamentos ou outras intervenções; naturalmente, com o devido cuidado.

Monitoramento da saúde hepática

Crianças com obesidade devem ser acompanhadas regularmente para verificar a presença de complicações, como o acúmulo de gordura no fígado (esteatose hepática). 

Exames de imagem, como a ultrassonografia e a elastografia, ajudam a avaliar a quantidade de gordura e verificar se há sinais de fibrose no fígado. Esse acompanhamento é essencial para prevenir problemas mais graves no futuro.

O tratamento da obesidade infantil exige uma abordagem ampla, envolvendo a mudança de hábitos alimentares, a prática de atividades físicas e, em alguns casos, o acompanhamento psicológico ou médico. 

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Elastografia hepática: como funciona e para que serve?

A elastografia hepática surge como uma poderosa aliada na investigação de doenças no fígado, já que é capaz de identificar mesmo mínimas alterações no órgão, como a sua rigidez, ou seja, se está ficando mais duro.

Um dos grandes desafios para avaliar a saúde do fígado é o fato de que esse órgão não costuma dar sinais de que está tendo algum problema, até que o quadro esteja grave.

Isso faz com que possíveis doenças, que já estejam ocorrendo, passem despercebidas, sem o devido tratamento, e acabem se agravando.

Se você quer saber mais sobre a elastografia hepática, como funciona e para que serve, continue a leitura!

O que é a elastografia hepática?

O que é a elastografia hepática?

A elastografia hepática é um exame usado para avaliar a saúde do fígado de forma simples e sem gerar qualquer desconforto. Ele mede a rigidez do fígado, ou seja, se o tecido do fígado está ficando mais duro, o que pode ser um sinal de problemas, como fibrose. 

A fibrose ocorre quando há cicatrizes no fígado, geralmente causadas por inflamação ou doenças crônicas, como hepatite e cirrose.

Esse exame é importante porque a rigidez do fígado pode indicar doenças em estágios iniciais ou avançados. Quando o fígado está muito rígido, pode ser um sinal de cirrose, que é quando o órgão já está muito danificado e não funciona corretamente.

Diferente da biópsia, que envolve a retirada de uma amostra do fígado, a elastografia é um exame rápido e não invasivo. Isso significa que não há necessidade de cirurgia, agulhas ou cortes. A pessoa faz o exame de forma simples, semelhante a uma ultrassonografia, e o médico consegue ver rapidamente se há algum problema com o fígado.

Esse exame é útil para acompanhar doenças do fígado ao longo do tempo, ajudando a detectar problemas antes que eles piorem.

Como funciona a elastografia hepática?

Como funciona a elastografia hepática?

A elastografia hepática é um exame que usa ondas sonoras ou ressonância magnética para medir a rigidez do fígado. 

A ideia é parecida com uma ultrassonografia comum, mas, em vez de só gerar imagens, o exame também mede como as ondas se movem pelo fígado. Se o fígado está mais rígido, as ondas se movem mais rapidamente, o que pode indicar problemas como a fibrose.

Existem três tipos principais de elastografia hepática:

✅ Elastografia transitória (FibroScan) – Esse é o tipo mais comum. Ele usa uma pequena sonda que emite vibrações no fígado. Para isso, a pessoa deita-se e uma pequena sonda é colocada na pele sobre a região do fígado. A sonda envia vibrações leves, e o aparelho mede a velocidade dessas vibrações para calcular a rigidez do fígado. O procedimento é rápido e indolor.

✅ Elastografia por ultrassom –  É semelhante ao FibroScan, mas pode ser mais detalhado. Este exame usa um aparelho de ultrassom para enviar ondas ao fígado e medir sua rigidez. Ele fornece imagens mais detalhadas e é feito da mesma forma, sem causar desconforto.

✅ Elastografia por ressonância magnética – Esse tipo usa a ressonância magnética para medir a elasticidade do fígado. Embora seja mais complexo e caro, ele pode ser útil em casos onde os outros métodos não são adequados. Para isso, a pessoa entra em uma máquina de ressonância magnética, que utiliza campos magnéticos para medir a elasticidade do fígado. Embora seja mais demorado e complexo, é útil em casos especiais onde outros métodos não são eficazes.

A grande vantagem da elastografia é que, ao contrário da biópsia, o exame é rápido, indolor e não invasivo. Em poucos minutos, é possível ter informações valiosas sobre a saúde do fígado, sem a necessidade de procedimentos complicados. 

O exame ajuda a identificar doenças do fígado em diferentes estágios e a acompanhar a evolução dessas condições ao longo do tempo.


>>> Conheça também o ecodoppler do fígado

Quando a elastografia hepática é indicada?

Quando a elastografia hepática é indicada?

A elastografia hepática é um exame muito útil para verificar se o fígado está saudável ou se está sofrendo com problemas, como a fibrose. 

A fibrose ocorre quando o fígado cria cicatrizes, geralmente devido a inflamação constante ou doenças. Quanto mais cicatrizes, mais rígido o fígado fica, e isso pode levar à cirrose, que é uma forma grave de dano no fígado.

Gordura no fígado

Aqui estão algumas situações em que a elastografia hepática é indicada:

✅ Diagnóstico de fibrose hepática – O exame ajuda os médicos a descobrir se há cicatrizes no fígado e em que estágio elas estão. Isso é importante para identificar doenças como hepatite B e C.

✅ Esteatose hepática (fígado gorduroso) – Pessoas com acúmulo de gordura no fígado podem usar esse exame para saber se o fígado está começando a ficar danificado.

✅ Cirrose hepática – A elastografia é usada para acompanhar o estado do fígado em pessoas com cirrose, ajudando a monitorar a progressão da doença.

✅ Hepatite crônica – Pacientes com hepatite crônica, que afeta o fígado ao longo do tempo, podem fazer esse exame regularmente para verificar a evolução da fibrose.

A principal vantagem da elastografia hepática é que ela permite acompanhar a saúde do fígado de forma simples e rápida, sem a necessidade de procedimentos invasivos. Com isso, é possível planejar o tratamento adequado e agir antes que a doença piore.

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Dificuldade para engolir: causas e como tratar?

A dificuldade para engolir – também conhecida como disfagia – é um sintoma que pode afetar pessoas de todas as idades, embora seja mais comum em idosos e em quem tem condições médicas específicas.

Trata-se da sensação de que algo está bloqueando ou dificultando a passagem de alimentos ou líquidos da boca para o estômago, podendo variar de leve a grave.

Identificar o problema o quanto antes e buscar ajuda médica é importante para evitar a piora do problema, inclusive com risco à vida.

Logo abaixo nós te mostramos tudo o que você precisa saber sobre o assunto!

O que é a disfagia?

Disfagia não é uma doença por si só, mas um sintoma de outras condições que afetam o esôfago ou a musculatura envolvida no processo de deglutição. 

A deglutição é um processo complexo, que envolve a coordenação entre a boca, a faringe (garganta) e o esôfago, com a ajuda dos músculos e nervos. Quando há um problema em qualquer parte desse processo, a disfagia pode ocorrer.

Existem dois tipos principais de disfagia:

✅ Disfagia orofaríngea – Relacionada à dificuldade de mover alimentos da boca para a parte superior do esôfago. Geralmente está associada a problemas musculares e neurológicos que afetam a garganta e os músculos de deglutição.

✅ Disfagia esofágica – Relacionada à sensação de que algo está preso ou que há um bloqueio no esôfago. Pode ser causada por estreitamentos, inflamações ou obstruções no próprio esôfago.

Importância de reconhecer e tratar a disfagia

A disfagia pode ter um impacto significativo na qualidade de vida de alguém, pois interfere na capacidade de ingerir alimentos e líquidos de forma segura e confortável. Se não tratada, pode levar a complicações sérias, como desnutrição, desidratação e aspiração pulmonar (quando alimentos ou líquidos entram nas vias aéreas, causando infecções como pneumonia). 

Além disso, a dificuldade para engolir pode gerar desconforto, medo e ansiedade em relação às refeições, afetando o bem-estar psicológico.

Reconhecer os sinais precoces de disfagia e buscar avaliação médica são passos cruciais para evitar complicações graves. Um diagnóstico preciso, frequentemente realizado por meio de exames de imagem e outros testes especializados, permite o tratamento adequado, seja por meio de intervenções médicas, terapias de reabilitação ou mudanças na dieta e estilo de vida.

Causas comuns da dificuldade para engolir

A dificuldade para engolir pode ter uma variedade de causas, desde tendências da própria pessoa, passando por questões relacionadas ao envelhecimento e até problemas mais graves.

Condições inflamatórias, infecciosas e reações alérgicas podem resultar em disfagia, como:

✅ Inflamações ou infecções – Infecções da garganta, como amigdalite ou esofagite, podem causar dor e dificuldade para engolir. A esofagite pode ser provocada por refluxo ácido crônico, infecções virais ou fúngicas.

✅ Refluxo gastroesofágico – O ácido estomacal, que flui de volta para o esôfago, pode causar irritação e inflamação, resultando em disfagia. A doença do refluxo gastroesofágico é uma das causas mais comuns de disfagia esofágica.

✅ Alergias alimentares – Em alguns casos, alergias a certos alimentos podem causar uma reação na garganta, resultando em inchaço e dificuldade para engolir.

✅ Corpos estranhos – Engolir acidentalmente objetos pequenos, como ossos ou comprimidos, pode causar obstrução e dor ao engolir.

✅ Envelhecimento – Com o envelhecimento, há uma redução natural na força muscular e na coordenação, o que pode contribuir para a disfagia em idosos, mesmo sem a presença de doenças específicas.

Problemas neurológicos

Condições que afetam o cérebro, os nervos ou a medula espinhal podem interferir na capacidade de controlar os músculos envolvidos na deglutição. Alguns dos problemas neurológicos mais comuns associados à disfagia incluem:

✅ Acidente vascular cerebral (AVC) – Um dos principais fatores de risco para disfagia, especialmente em pessoas idosas. Um AVC pode danificar as áreas do cérebro responsáveis pela coordenação da deglutição, levando a dificuldades imediatas ou progressivas para engolir.

✅ Doença de parkinson – Este distúrbio neurológico degenerativo afeta os movimentos voluntários, incluindo a coordenação necessária para engolir. A rigidez muscular e os tremores característicos da doença podem contribuir para a disfagia.

✅ Esclerose múltipla – Esse problema danifica a bainha de mielina que protege os nervos, prejudicando a transmissão de sinais nervosos. Isso pode resultar em problemas de deglutição em alguns pacientes.

✅ Esclerose lateral amiotrófica – Esta condição neurodegenerativa afeta os neurônios motores, causando fraqueza muscular progressiva. A disfagia é um sintoma comum na ELA devido à deterioração dos músculos da garganta e da língua.

Distúrbios musculares

Algumas condições que afetam os músculos podem causar dificuldade para engolir, como:

✅ Miastenia gravis – Doença autoimune que enfraquece os músculos voluntários, incluindo aqueles usados para engolir. A fadiga muscular progressiva pode resultar em episódios intermitentes de disfagia.

✅ Distrofia muscular – Um grupo de doenças genéticas, que causam a degeneração dos músculos, incluindo os músculos da deglutição. Pessoas com distrofia muscular podem experimentar dificuldade para engolir à medida que a doença avança.

Obstruções físicas

Obstruções ou estreitamentos no esôfago ou na garganta são causas comuns de disfagia e podem ser resultantes de:

✅ Câncer de esôfago ou garganta – Tumores podem crescer e bloquear parcial ou completamente o esôfago ou a garganta, dificultando a passagem de alimentos e líquidos.

✅ Estenose esofágica – Um estreitamento do esôfago, geralmente causado por inflamação crônica, como em casos de refluxo gastroesofágico (DRGE) não tratado. Isso pode tornar a deglutição dolorosa e difícil.

✅ Crescimento de tecidos (divertículos e pólipos) – Divertículos esofágicos (pequenos sacos que se formam na parede do esôfago) podem causar dificuldade para engolir e regurgitação. Pólipos também podem obstruir parcialmente o esôfago.

Diagnóstico da disfagia

Diagnosticar a disfagia de forma precisa é crucial para identificar a causa e tratar de forma eficaz. Como a disfagia pode ser causada por uma ampla gama de condições, o processo de diagnóstico geralmente envolve uma série de exames e avaliações. 

Esses exames ajudam a avaliar a anatomia e a função das estruturas envolvidas na deglutição e a identificar anormalidades. 

Anamnese e exame físico

A investigação começa com uma consulta detalhada, quando é colhido o histórico médico da pessoa e são feitas perguntas específicas sobre os sintomas, como há quanto tempo começaram, se há dor ao engolir, se ocorre com sólidos, líquidos ou ambos e se há episódios de regurgitação ou engasgo. Um exame físico, incluindo a inspeção da boca e da garganta, também pode ser realizado para verificar sinais visíveis de anormalidades.

Videofluoroscopia (estudo da deglutição com bário)

A videofluoroscopia é um dos testes mais comuns para avaliar a deglutição. Nesse exame, a pessoa ingere uma substância líquida ou pastosa contendo bário, um contraste que aparece em radiografias. Durante a ingestão, são feitas radiografias em movimento, permitindo ao médico visualizar em tempo real como o bário passa pela boca, garganta e esôfago. 

Este exame é especialmente útil para identificar problemas na fase orofaríngea da deglutição e para detectar aspirações (quando alimentos ou líquidos entram nas vias respiratórias).

Endoscopia digestiva alta

A endoscopia digestiva alta é um exame que usa um tubo flexível com uma câmera na ponta (endoscópio) para visualizar diretamente o interior do esôfago, do estômago e parte do intestino delgado. 

Esse exame permite identificar inflamações, úlceras, estreitamentos, tumores ou outras anormalidades que possam estar causando a disfagia. Além disso, durante a endoscopia, é possível realizar biópsias para análise laboratorial, se necessário.

Ecografia (ultrassonografia)

A ecografia, ou ultrassonografia, é um exame de imagem que usa ondas sonoras para criar imagens das estruturas internas do corpo. No contexto da disfagia, a ecografia pode ser usada para investigar a presença de formações como cistos ou nódulos, que estejam pressionando ou obstruindo a passagem da garganta.

Manometria esofágica

A manometria esofágica mede a pressão e os movimentos do esôfago durante a deglutição. Nesse teste, um tubo fino e flexível é inserido pelo nariz até o esôfago, onde sensores de pressão ao longo do tubo registram as contrações musculares. 

A manometria é útil para diagnosticar condições como a acalasia, onde há falhas na abertura do esfíncter esofágico inferior ou distúrbios de motilidade esofágica que podem causar disfagia.

Tomografia computadorizada e ressonância magnética

Esses exames de imagem avançada são usados para obter imagens detalhadas das estruturas internas do corpo. 

A tomografia computadorizada é útil para avaliar possíveis obstruções ou massas no esôfago e áreas próximas, enquanto a ressonância magnética pode fornecer imagens detalhadas dos tecidos moles, ajudando a identificar lesões ou condições que possam afetar a deglutição. 

Ambos os exames são valiosos para detecção de tumores, malformações e inflamações profundas.

Testes de pH e impedância esofágica

Esses testes são usados para medir a quantidade de ácido que sobe do estômago para o esôfago (refluxo ácido). Eles são especialmente relevantes para pacientes com sintomas de refluxo gastroesofágico (DRGE), uma causa comum de disfagia. 

O teste de pH envolve a colocação de um sensor no esôfago para medir a acidez ao longo de 24 horas, enquanto o teste de impedância mede o movimento de substâncias ao longo do esôfago.

Tratamentos para a disfagia

O tratamento para a disfagia vai depender da causa, da gravidade dos sintomas e do tipo específico de disfagia (orofaríngea ou esofágica). Em muitos casos, uma abordagem multidisciplinar – médica, fonoaudiológica e nutricional – é essencial.

Mudanças de estilo de vida e dieta

Ajustar a textura dos alimentos e líquidos pode ser uma estratégia eficaz para evitar a aspiração e facilitar a deglutição. Alimentos mais macios e líquidos engrossados são frequentemente recomendados para pacientes com disfagia.

Instruções sobre como comer lentamente, tomar pequenos goles de líquido entre as mordidas e evitar falar enquanto come podem ajudar a reduzir o risco de engasgos e melhorar a deglutição.

Sentar-se ereto e manter a cabeça ligeiramente inclinada para a frente durante as refeições pode ajudar na passagem dos alimentos pela garganta e esôfago.

Terapia de reabilitação

Fonoaudiólogos(as) são profissionais essenciais no tratamento da disfagia, especialmente em casos de origem neurológica. Eles(as) podem ensinar técnicas de deglutição compensatória, exercícios para fortalecer os músculos da garganta e da língua, e maneiras de modificar a postura durante a alimentação para facilitar a deglutição.

Pacientes podem ser orientados a realizar exercícios específicos que visam melhorar a coordenação e a força muscular necessária para engolir, como a técnica de Mendelsohn (manter a laringe elevada durante a deglutição) e exercícios de resistência com dispositivos especializados.

Tratamentos médicos

Se a disfagia for causada por inflamações ou refluxo gastroesofágico, medicamentos como inibidores da bomba de prótons (omeprazol, esomeprazol) e antiácidos podem ser prescritos para reduzir a produção de ácido estomacal e minimizar a inflamação do esôfago.

Em casos de disfagia causada por infecções, como amigdalite ou esofagite viral, os médicos podem prescrever antibióticos ou medicamentos antivirais para tratar a infecção e aliviar os sintomas.

Para pacientes com espasmos esofágicos ou condições como acalasia, onde os músculos do esôfago têm dificuldade de relaxar, relaxantes musculares ou injeções de toxina botulínica (Botox) podem ser utilizados para melhorar a função muscular e facilitar a deglutição.

Intervenções cirúrgicas

O procedimento de dilatação esofágica é frequentemente indicado para tratar estenoses esofágicas (estreitamentos) causadas por refluxo crônico ou outras condições. Durante a dilatação, um balão ou um instrumento dilatador é inserido no esôfago para expandi-lo, permitindo uma passagem mais fácil de alimentos e líquidos.

Para pacientes com acalasia, uma cirurgia chamada miotomia pode ser realizada. Neste procedimento, os músculos do esfíncter esofágico inferior são cortados para permitir que os alimentos passem mais facilmente para o estômago.

Se a disfagia for causada por tumores, pólipos ou divertículos esofágicos, a remoção cirúrgica pode ser necessária. Dependendo da localização e do tipo de crescimento, isso pode ser feito por meio de endoscopia ou cirurgia aberta.

Em casos de obstrução esofágica por tumores malignos, pode-se colocar um stent (tubo de metal ou plástico) no esôfago para mantê-lo aberto e permitir a passagem de alimentos.

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Ecodoppler: o que é, para que serve, tipos e quando é indicado

O ecodoppler é um exame de imagem não invasivo e amplamente utilizado na medicina moderna para avaliar o fluxo sanguíneo em diferentes partes do corpo. 

Baseado nos princípios do ultrassom, o ecodoppler utiliza ondas sonoras de alta frequência para criar imagens detalhadas de órgãos e vasos sanguíneos, além de medir a velocidade e a direção do fluxo sanguíneo. 

Essa tecnologia avançada permite aos médicos identificar problemas vasculares e cardíacos de maneira precisa, ajudando no diagnóstico e no acompanhamento de diversas condições de saúde, em especialidades médicas como cardiologia, neurologia, ginecologia e angiologia e endocrinologia.

Continue a leitura para tirar todas as suas dúvidas sobre esse exame de imagem tão importante!

Por que o ecodoppler é tão importante

Seja para monitorar a saúde do coração, avaliar a circulação sanguínea no cérebro ou acompanhar o desenvolvimento fetal durante a gravidez, o ecodoppler desempenha um papel crucial. Ele oferece informações valiosas que são fundamentais para a detecção precoce de doenças e para o planejamento de tratamentos adequados.

Além de ser um exame seguro e indolor, o ecodoppler não utiliza radiação, o que o torna uma escolha preferencial para pacientes que necessitam de monitoramento regular ou para aqueles em situações delicadas, como mulheres grávidas e crianças. 

Com a capacidade de fornecer resultados em tempo real, o ecodoppler é uma ferramenta diagnóstica essencial que contribui significativamente para a melhoria da saúde e da qualidade de vida dos pacientes.

Diferenças entre o ecodoppler e a ultrassonografia convencional

Embora o ecodoppler e a ultrassonografia convencional sejam técnicas de imagem baseadas em ultrassom e utilizem ondas sonoras para criar imagens do interior do corpo, existem diferenças fundamentais entre eles, principalmente em termos de finalidade e funcionalidade.

Finalidade e função

A ultrassonografia convencional é amplamente utilizada para criar imagens de estruturas anatômicas internas, como órgãos, músculos, tendões e outros tecidos. Ela fornece uma imagem detalhada e estática, que permite aos médicos visualizar a forma, o tamanho e a posição dos órgãos e identificar anomalias estruturais, como tumores, cistos e inflamações. É comumente utilizada em exames abdominais, pélvicos, obstétricos e musculoesqueléticos.

Já o ecodoppler, além de fornecer imagens das estruturas anatômicas, possui a capacidade adicional de avaliar o fluxo sanguíneo nos vasos e o funcionamento do coração em tempo real. 

Utilizando o efeito Doppler, ele mede a velocidade e a direção do sangue que flui pelas artérias e veias, permitindo a detecção de problemas como obstruções, estenoses (estreitamentos) e refluxos. Isso o torna essencial para avaliar condições cardiovasculares e vasculares, como trombose venosa profunda, varizes, insuficiência arterial e problemas cardíacos.

Tecnologias usadas

A ultrassonografia convencional usa transdutores que emitem ondas sonoras de alta frequência que são refletidas pelos tecidos e órgãos internos. As ondas refletidas são captadas e convertidas em imagens bidimensionais, que mostram as estruturas internas em preto e branco. A ultrassonografia convencional não mede o movimento dos fluidos ou do sangue.

Já o ecodoppler combina a tecnologia de ultrassonografia convencional com o efeito Doppler, que capta mudanças na frequência das ondas sonoras refletidas pelos glóbulos vermelhos em movimento. Isso permite que o ecodoppler crie imagens coloridas do fluxo sanguíneo e forneça dados sobre a velocidade e direção do sangue, facilitando a identificação de áreas com fluxo anormal ou problemas de circulação.

Para que serve o ecodoppler?

O ecodoppler é hoje uma ferramenta diagnóstica essencial na medicina, utilizada para avaliar o fluxo sanguíneo e identificar problemas em diferentes partes do corpo, ajudando no diagnóstico precoce de doenças, no monitoramento de condições crônicas e no planejamento de tratamentos. 

Aqui estão algumas das principais finalidades do ecodoppler:

Avaliação do fluxo sanguíneo e estruturas vasculares

Uma das principais funções do ecodoppler é a análise detalhada do fluxo sanguíneo nas artérias e veias. Ele permite aos médicos observar como o sangue se move através dos vasos, identificar obstruções, estreitamentos (estenoses) ou dilatações (aneurismas), além de detectar áreas onde o fluxo sanguíneo pode estar comprometido. 

Essas informações são cruciais para o diagnóstico e tratamento de condições vasculares, como trombose, varizes e doenças arteriais periféricas.

Diagnóstico de doenças cardíacas

Na cardiologia, o ecodoppler é uma ferramenta fundamental para avaliar o funcionamento do coração. Ao medir o fluxo de sangue através das câmaras e válvulas cardíacas, o exame pode detectar problemas como insuficiência cardíaca, defeitos nas válvulas (como estenose ou regurgitação), cardiopatias congênitas e doenças cardíacas isquêmicas. 

Além disso, o ecodoppler pode ajudar a determinar o tamanho e a forma do coração, a espessura das paredes cardíacas e a função de bombeamento do coração.

Monitoramento de gravidez e saúde do feto

O ecodoppler fetal é amplamente utilizado durante a gravidez para monitorar o bem-estar do feto e a circulação sanguínea na placenta e no cordão umbilical. 

Esse tipo de ecodoppler pode detectar problemas como restrição de crescimento intrauterino (RCIU) e insuficiência placentária, que podem afetar o desenvolvimento do bebê. Também é utilizado para avaliar gestações de alto risco e garantir que o feto esteja recebendo oxigênio e nutrientes adequados.

Avaliação de doenças neurológicas

O ecodoppler transcraniano é utilizado para estudar o fluxo sanguíneo nas grandes artérias do cérebro. Ele é essencial para diagnosticar e monitorar condições como acidente vascular cerebral (AVC), aneurismas cerebrais e malformações arteriovenosas. 

Além disso, pode ser usado para avaliar o risco de eventos isquêmicos em pacientes com doenças cerebrovasculares conhecidas.

Diagnóstico de problemas abdominais e renais

O ecodoppler também pode ser utilizado para avaliar o fluxo sanguíneo nos órgãos abdominais, como fígado e rins. É útil na detecção de condições como hipertensão renovascular (causada por estenose nas artérias renais), cirrose hepática e trombose da veia porta. 

Ao identificar alterações no fluxo sanguíneo desses órgãos, o ecodoppler pode ajudar a diagnosticar doenças e orientar o tratamento adequado.

Avaliação de insuficiência venosa e varizes

Em pacientes com suspeita de insuficiência venosa ou varizes, o ecodoppler pode determinar a presença e a extensão do refluxo venoso, uma condição em que o sangue não flui adequadamente pelas veias, causando inchaço, dor e varizes. 

O exame ajuda a planejar tratamentos, como a escleroterapia ou a cirurgia, garantindo uma abordagem eficaz e segura.

Planejamento e monitoramento de tratamentos

Além de ser uma ferramenta diagnóstica, o ecodoppler é amplamente utilizado para monitorar a eficácia de tratamentos médicos e cirúrgicos. 

Ele pode ser utilizado para avaliar o sucesso de procedimentos como angioplastias, colocação de stents e cirurgias de bypass, garantindo que o fluxo sanguíneo tenha sido restabelecido de forma adequada. 

Também é usado para monitorar pacientes com condições crônicas, como insuficiência cardíaca ou hipertensão, para ajustar o tratamento conforme necessário.

Benefícios e vantagens do ecodoppler

O ecodoppler é um exame amplamente utilizado na medicina devido aos inúmeros benefícios e vantagens que oferece em comparação com outras técnicas de diagnóstico por imagem. Sua eficácia na avaliação do fluxo sanguíneo e na detecção de condições vasculares e cardíacas o torna uma ferramenta indispensável para médicos de diversas especialidades. 

Abaixo estão alguns dos principais benefícios e vantagens do ecodoppler:

Exame não invasivo e indolor

Um dos maiores benefícios do ecodoppler é que ele é um exame não invasivo, o que significa que não requer incisões, agulhas ou procedimentos cirúrgicos. A pessoa simplesmente se deita em uma mesa de exame enquanto o médico usa um transdutor (uma espécie de sonda) para enviar e receber ondas sonoras. 

Além disso, o exame é indolor, causando no máximo um leve desconforto devido à aplicação do gel na pele. Essa característica torna o ecodoppler uma opção segura e confortável para pacientes de todas as idades, incluindo grávidas e crianças.

Segurança: sem exposição à radiação

Diferentemente de exames como tomografia computadorizada e raios-X, o ecodoppler não utiliza radiação ionizante. Em vez disso, ele emprega ondas sonoras de alta frequência para gerar imagens e medir o fluxo sanguíneo. 

Essa ausência de radiação faz do ecodoppler uma escolha segura para pacientes que necessitam de avaliações frequentes, como aqueles com doenças crônicas ou gestantes, que exigem monitoramento contínuo.

Diagnóstico preciso e imediato

O ecodoppler fornece imagens em tempo real e dados detalhados sobre o fluxo sanguíneo, permitindo que os médicos identifiquem rapidamente problemas como obstruções, estreitamentos, refluxos ou anormalidades no movimento do sangue. 

A capacidade de fornecer informações precisas sobre a velocidade e a direção do fluxo sanguíneo torna o ecodoppler extremamente eficaz no diagnóstico de condições vasculares e cardíacas, como tromboses, insuficiência arterial e doenças valvulares. 

Essa precisão ajuda a iniciar tratamentos adequados mais rapidamente, potencialmente prevenindo complicações graves.

Avaliação completa do sistema cardiovascular

Além de avaliar o fluxo sanguíneo, o ecodoppler também permite a visualização das paredes dos vasos sanguíneos e das válvulas cardíacas, identificando espessamentos, placas de aterosclerose ou outras anomalias estruturais. 

No contexto cardíaco, ele pode medir a função de bombeamento do coração, detectar cardiopatias congênitas e avaliar a eficácia de intervenções, como angioplastias ou cirurgias de bypass. Isso o torna um exame abrangente para a avaliação completa do sistema cardiovascular.

Monitoramento e acompanhamento de tratamentos

O ecodoppler não é apenas uma ferramenta diagnóstica; ele também é essencial no monitoramento contínuo de condições vasculares e cardíacas. Pacientes com insuficiência venosa, hipertensão renovascular ou que passaram por procedimentos de revascularização, por exemplo, podem ser monitorados com o ecodoppler para avaliar a eficácia do tratamento e a evolução da doença. 

Essa capacidade de monitoramento regular é fundamental para ajustes no plano de tratamento, garantindo melhores resultados a longo prazo.

Versatilidade em diferentes especialidades médicas

O ecodoppler é uma ferramenta versátil, que pode ser usada em diversas áreas da medicina, como cardiologia, neurologia, obstetrícia, nefrologia e angiologia. 

Ele é utilizado para avaliar a saúde do coração, identificar problemas neurológicos relacionados ao fluxo sanguíneo cerebral, monitorar a saúde fetal e a circulação placentária, e verificar o estado dos vasos sanguíneos em diferentes partes do corpo. 

Essa versatilidade torna o ecodoppler um exame indispensável em muitos contextos clínicos.

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Cansaço excessivo: o que pode ser e como tratar?

É normal nos sentirmos cansados vez ou outra, especialmente em situações de maior desgaste físico ou mesmo mental. Porém, após uma boa noite de sono, é esperado que a gente já esteja recuperado e com energias renovadas.

E quando o repouso diário não é suficiente para afastar esse cansaço e acordamos parecendo que já estamos cansados?

O cansaço excessivo pode ter diferentes causas – simples ou complexas – e precisa ser investigado.

A seguir te ajudamos a entender o que pode causar esse problema e como tratar!

O que é o cansaço excessivo?

O cansaço excessivo – também conhecido como fadiga persistente – é uma sensação de exaustão constante, que vai além do cansaço normal após atividades físicas ou mentais intensas. 

Diferentemente de uma fadiga passageira, que pode ser resolvida com descanso ou uma boa noite de sono, o cansaço excessivo é duradouro, afeta a rotina diária e não melhora significativamente com o repouso. Confira suas características:

✅ Duração prolongada – O cansaço persiste por semanas ou meses, sem uma causa aparente e sem alívio com o descanso.

✅ Impacto na qualidade de vida – A fadiga interfere nas atividades diárias, dificultando tarefas simples como levantar-se da cama, concentrar-se no trabalho, ou manter interações sociais.

✅ Sintomas associados – Além da exaustão física, o cansaço excessivo pode vir acompanhado de outros sintomas, como dores musculares, dores de cabeça, dificuldades de concentração e problemas de memória.

Como identificar o cansaço excessivo

Identificar quando o cansaço ultrapassa os limites normais é crucial para buscar ajuda e tratar possíveis causas subjacentes. Alguns dos sinais que indicam cansaço excessivo incluem:

✅ Dificuldade em acordar pela manhã – Mesmo após uma noite completa de sono, a pessoa pode ter dificuldade para se levantar e começar o dia.

✅ Falta de energia ao longo do dia – A sensação de esgotamento pode persistir durante todo o dia, com pouca ou nenhuma melhora após pausas ou sonecas.

✅ Redução da capacidade de foco – Dificuldade em manter a atenção, memória fraca, e lentidão no raciocínio são comuns em pessoas que sofrem de fadiga excessiva.

✅ Irritabilidade e alterações de humor – O cansaço excessivo pode levar à irritabilidade, impaciência e mudanças bruscas de humor, afetando as relações pessoais e profissionais.

✅ Dores e desconfortos – Dores musculares, dores de cabeça frequentes e uma sensação geral de mal-estar podem acompanhar o cansaço excessivo.

Esse estado de exaustão contínua não deve ser ignorado, pois pode ser um sinal de que algo mais sério está acontecendo com a saúde. Entender a diferença entre um cansaço comum e o cansaço excessivo é o primeiro passo para buscar o tratamento adequado e recuperar a qualidade de vida.

Principais causas do cansaço excessivo

O cansaço excessivo pode ser provocado por uma variedade de fatores, desde hábitos de vida inadequados até problemas de saúde. Identificar a causa exata é essencial para tratar adequadamente a fadiga persistente. 

Problemas de sono

A apneia do sono é um distúrbio em que a respiração para temporariamente durante o sono, o que leva a despertares frequentes durante a noite. Essas interrupções reduzem a qualidade do sono, resultando em cansaço extremo durante o dia, mesmo que a pessoa acredite ter dormido o suficiente.

A dificuldade para adormecer ou manter o sono durante a noite pode causar cansaço extremo, irritabilidade e dificuldades de concentração, afetando significativamente a vida diária.

Uma outra alteração do sono é a Síndrome das Pernas Inquietas; condição que causa uma necessidade irresistível de mover as pernas durante o repouso, especialmente à noite, o que pode interromper o sono e levar a cansaço excessivo.

Estresse e ansiedade

O estresse prolongado pode esgotar as reservas de energia do corpo, levando à fadiga constante. Quando estamos sob estresse, o corpo libera hormônios como o cortisol, que, em níveis elevados por longos períodos, podem contribuir para o cansaço persistente.

A ansiedade pode interferir no sono e na capacidade de relaxar, causando um ciclo vicioso de preocupação e exaustão. A mente está em constante alerta, o que desgasta as energias e provoca cansaço físico e mental.

Problemas de saúde

O hipotireoidismo ocorre quando a glândula tireoide não produz hormônios suficientes, o que pode resultar em uma desaceleração do metabolismo, levando a cansaço extremo, ganho de peso e sensação de frio.

A anemia, especialmente a anemia por deficiência de ferro, reduz a capacidade do sangue de transportar oxigênio para os tecidos do corpo, causando fraqueza, palidez e cansaço excessivo.

Níveis descompensados de açúcar no sangue, tanto altos quanto baixos, podem causar cansaço. O corpo não consegue utilizar a glicose de forma eficiente para obter energia, o que resulta em fadiga crônica.

Doenças cardíacas, como insuficiência cardíaca, podem causar cansaço extremo, uma vez que o coração não é capaz de bombear sangue adequadamente para os músculos e outros órgãos, comprometendo a energia.

Má alimentação

Uma dieta inadequada, pobre em nutrientes essenciais como ferro, vitamina B12, e vitamina D, pode levar ao cansaço. A falta desses nutrientes impede o corpo de produzir energia suficiente, resultando em fadiga.

Por outro lado, alimentos ricos em açúcar e processados podem causar picos e quedas bruscas nos níveis de açúcar no sangue, levando a sensação de cansaço após o consumo desses alimentos.

Sedentarismo

O sedentarismo pode levar a uma diminuição na capacidade do corpo de utilizar oxigênio e produzir energia, resultando em cansaço. A falta de atividade física também pode contribuir para a perda de massa muscular, que pode agravar a sensação de fadiga.

Pessoas que não se exercitam regularmente podem sentir cansaço mais rapidamente, mesmo após atividades leves, devido à falta de resistência física.

Uso de Medicamentos

Certos medicamentos, como antidepressivos, anti-histamínicos e medicamentos para pressão alta, têm como efeito colateral a sonolência e o cansaço. Esses efeitos podem ser mais pronunciados em alguns indivíduos, levando à fadiga persistente.

Quando procurar ajuda médica?

Embora o cansaço ocasional seja normal, o cansaço excessivo – que persiste por semanas ou meses – pode ser um sinal de uma condição médica que requer atenção. Saber quando procurar ajuda médica é crucial para garantir que você esteja recebendo o tratamento adequado e evitando complicações futuras.

Se você está se sentindo cansado por um período prolongado, sem uma causa aparente, e o descanso diário não está ajudando, é hora de consultar um médico. O cansaço excessivo pode ser sintoma de uma série de condições que precisam ser diagnosticadas e tratadas.

Caso esse cansaço esteja afetando sua capacidade de realizar atividades diárias, como trabalhar, estudar, ou cuidar de si mesmo, isso indica que algo está errado e merece uma investigação médica.

Se o cansaço estiver acompanhado por perda de peso inexplicável, isso pode indicar um problema mais sério, como uma doença metabólica ou até câncer.

Fadiga excessiva acompanhada por dores musculares, articulares ou de cabeça pode ser indicativa de condições como fibromialgia ou doenças autoimunes, que requerem tratamento específico.

Finalmente, caso esse cansaço esteja associado a quadros de depressão, ansiedade ou mudanças drásticas no humor, isso pode ser um sinal de que você precisa de apoio médico e psicológico.

Como diagnosticar o cansaço excessivo

Ao procurar ajuda médica para o cansaço excessivo, o(a) médico(a) pode recomendar uma série de exames para identificar a causa subjacente. Esses exames incluem:

✅ Exames de sangue – Um hemograma completo pode ajudar a identificar anemia, que é uma causa comum de cansaço. Exames para medir os níveis de vitamina B12, vitamina D e hormônios da tireoide (TSH, T3, T4) também podem ser realizados para verificar deficiências nutricionais e disfunções hormonais.

✅ Polissonografia – Caso haja a suspeita de distúrbios do sono, como apneia do sono, o médico pode recomendar uma polissonografia, um exame que monitora várias funções corporais durante o sono, incluindo respiração, níveis de oxigênio, e atividade cerebral.

✅ Eletrocardiograma (ECG) – Se houver suspeita de problemas cardíacos, um eletrocardiograma pode ser realizado para verificar a saúde do coração e identificar possíveis causas de fadiga, como insuficiência cardíaca.

✅ Avaliação psicológica – Em casos onde o cansaço excessivo está relacionado à saúde mental, uma avaliação psicológica pode ser útil para diagnosticar condições como depressão ou ansiedade.

Procurar ajuda médica é essencial para identificar a causa do cansaço excessivo e iniciar o tratamento adequado. Ignorar os sinais de alerta pode levar ao agravamento dos sintomas e a complicações mais sérias.

Tratamentos para o cansaço excessivo

O tratamento para o cansaço excessivo depende da causa e pode envolver uma combinação de ações, como mudanças no estilo de vida, terapias específicas e, em alguns casos, tratamento médico. Abaixo estão as abordagens mais comuns para tratar o cansaço excessivo:

Dieta e suplementação

Uma dieta rica em nutrientes essenciais, como ferro, vitamina B12, magnésio, e ácidos graxos ômega-3, pode ajudar a combater o cansaço. Incorporar frutas, vegetais, grãos integrais, proteínas magras e gorduras saudáveis à dieta é fundamental para manter níveis de energia adequados.

Se o cansaço for causado por deficiências nutricionais, como a falta de ferro, vitamina B12 ou vitamina D, o médico pode recomendar suplementos para corrigir essas deficiências.

Atividade física

A atividade física regular é uma das melhores maneiras de aumentar os níveis de energia e combater o cansaço. Exercícios aeróbicos, como caminhada, corrida, ou ciclismo, aumentam a circulação e ajudam a melhorar a qualidade do sono. Exercícios de resistência, como musculação, ajudam a aumentar a força muscular e a resistência física.

Sono adequado

Garantir um sono de qualidade é essencial para combater o cansaço. Estabeleça uma rotina de sono regular, com horários fixos para dormir e acordar, e crie um ambiente propício ao descanso, evitando o uso de eletrônicos antes de dormir e mantendo o quarto escuro e silencioso.

Hidratação

A desidratação pode contribuir para a fadiga. Beber água suficiente ao longo do dia ajuda a manter os níveis de energia e a evitar o cansaço.

Problemas de saúde

Para pacientes com hipotireoidismo, a reposição hormonal pode ser necessária para normalizar os níveis de hormônios da tireoide e reduzir a fadiga.

Se o cansaço for causado por uma condição crônica, como diabetes ou doenças cardíacas, o tratamento adequado dessa condição é essencial para controlar a fadiga. Isso pode incluir medicação, mudanças na dieta e acompanhamento médico.

Para pacientes cujo cansaço está relacionado a condições de saúde mental, como depressão ou ansiedade, a terapia cognitivo-comportamental pode ser eficaz para ajudar a gerenciar os sintomas e melhorar a energia.

O tratamento para o cansaço excessivo deve ser personalizado de acordo com as necessidades individuais do paciente. Ao identificar a causa subjacente e implementar um plano de tratamento abrangente, é possível recuperar a energia, melhorar a qualidade de vida e prevenir o cansaço excessivo no futuro.

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