Dor no pescoço: causas e como diagnosticar?

A dor no pescoço é uma condição comum, que afeta uma grande parte da população em algum momento da vida. Esse tipo de dor pode variar de um leve desconforto a uma dor intensa e limitar os movimentos diários e a qualidade de vida. 

Muitas vezes, a dor no pescoço pode ser um sinal de problemas mais profundos, que necessitam de atenção médica. Por isso, entender suas possíveis causas pode fazer toda diferença.

Confira a seguir tudo o que você precisa saber sobre esse assunto!

Conheça as estruturas do pescoço 

Para compreender melhor as causas da dor no pescoço, é importante ter uma noção básica da sua anatomia. O pescoço é uma estrutura complexa, composta por ossos, músculos, nervos, vasos sanguíneos e outras estruturas

Ele desempenha um papel crucial na sustentação da cabeça e na proteção das vias nervosas e vasculares que passam por essa região, sendo composto por:

✅ Vértebras cervicais – O pescoço contém sete vértebras (C1 a C7) que formam a parte cervical da coluna vertebral. Estas vértebras são responsáveis por fornecer suporte e mobilidade à cabeça.

✅ Discos intervertebrais – Entre as vértebras estão os discos intervertebrais, que atuam como amortecedores, permitindo flexibilidade e absorvendo impactos.

✅ Músculos – Vários músculos, incluindo o trapézio, esternocleidomastóideo e os escalenos, ajudam no movimento e na estabilidade do pescoço.

✅ Nervos – O pescoço abriga importantes nervos, como a medula espinhal e os nervos cervicais, que transmitem sinais entre o cérebro e o resto do corpo.

✅ Vasos sanguíneos – Grandes vasos sanguíneos, como as artérias carótidas e veias jugulares, passam pelo pescoço, fornecendo sangue ao cérebro e drenando-o de volta ao coração.

Compreender essa anatomia é essencial para identificar onde a dor pode estar se originando e qual estrutura pode estar comprometida. Seja uma tensão muscular, um problema nos discos intervertebrais ou uma compressão nervosa, conhecer a anatomia do pescoço ajuda a direcionar o diagnóstico e o tratamento adequados.

Principais causas para dor no pescoço

Dores no pescoço podem ser causadas por uma variedade de fatores, desde problemas musculares até condições médicas mais graves. Conhecer as causas mais comuns pode ajudar na identificação precoce e no tratamento adequado da dor.

Má postura

A má postura é uma das principais causas de dor no pescoço. Com o aumento do uso de computadores e dispositivos móveis, muitas pessoas passam longos períodos com a cabeça inclinada para frente, o que coloca uma tensão excessiva nos músculos e ligamentos do pescoço. 

Sentar-se com os ombros curvados ou dormir em posições inadequadas também pode contribuir para o desenvolvimento de dores cervicais.

Tensão muscular e estresse

O estresse e a tensão emocional podem causar contraturas musculares, levando à dor no pescoço. Situações de estresse aumentam a produção de hormônios como o cortisol, que pode provocar a contração dos músculos do pescoço e ombros. Além disso, atividades diárias que envolvem movimentos repetitivos ou levantar objetos pesados podem sobrecarregar os músculos e causar dor.

Lesões por movimentos repetitivos

Atividades que envolvem movimentos repetitivos do pescoço, como certos esportes ou trabalhos que exigem olhar constantemente para cima ou para baixo, podem levar a lesões por esforço repetitivo. Essas lesões ocorrem quando os músculos e tendões são usados excessivamente sem tempo adequado para recuperação, resultando em inflamação e dor.

Traumas e acidentes

Acidentes de carro, quedas ou golpes diretos no pescoço podem causar lesões traumáticas, como a chamada “chicotada cervical”. Este tipo de lesão ocorre quando a cabeça é subitamente forçada para trás e depois para frente, estirando os músculos e ligamentos além dos seus limites normais. Esses traumas podem resultar em dor imediata e problemas a longo prazo se não forem tratados adequadamente.

Problemas na coluna cervical

Condições degenerativas da coluna, como a hérnia de disco cervical ou espondilose (desgaste das vértebras e discos), são causas comuns de dor no pescoço. A hérnia de disco ocorre quando o núcleo gelatinoso de um disco intervertebral se projeta para fora, comprimindo nervos próximos. A espondilose, por outro lado, é o resultado do desgaste natural dos ossos e cartilagens, levando à dor e rigidez.

Condições médicas

Algumas condições médicas podem causar dor no pescoço, incluindo artrite reumatoide, que provoca inflamação nas articulações cervicais, e fibromialgia, uma condição crônica caracterizada por dor muscular generalizada. Outras condições menos comuns, como tumores ou infecções na coluna cervical, também podem ser responsáveis por dores no pescoço.

Infecções e inflamações

Infecções como meningite, que inflama as membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal, podem causar dor severa no pescoço. Abscessos e outras infecções locais também podem resultar em dor e inchaço. É importante procurar atendimento médico imediato se houver suspeita de infecção, especialmente se acompanhada de febre e outros sintomas sistêmicos.

Dor no pescoço: diagnóstico e tratamento

Diagnosticar a causa exata para uma dor no pescoço envolve uma abordagem abrangente, que inclui o exame clínico, a análise do histórico médico da pessoa e, se for o caso, a realização de exames complementares. Confira como essa investigação costuma ser feita: 

Exame clínico e histórico médico

O primeiro passo no diagnóstico é uma avaliação detalhada dos sintomas e do histórico médico da pessoa. O(A) especialista fará perguntas sobre a localização, intensidade e duração da dor, além de fatores que podem agravá-la ou aliviá-la. Durante o exame físico, também será avaliada a mobilidade do pescoço, sinais de inflamação, pontos de sensibilidade, além da presença de dores irradiadas para os ombros e braços.

Exames de investigação

Os exames de imagem são ferramentas essenciais para visualizar a estrutura interna do pescoço e identificar anomalias. Os principais exames incluem:

✅ Ecografia – A ecografia é um exame importante para investigar partes moles, como músculos e ligamentos, bem como para estudar possíveis nódulos ou massas na região do pescoço. 

✅ Raios-X – Utilizados para detectar fraturas, desalinhamentos vertebrais e sinais de desgaste ósseo.

✅ Ressonância magnética – Fornece imagens detalhadas dos tecidos moles, como músculos, nervos e discos intervertebrais, sendo útil para identificar hérnias de disco e compressões nervosas.

✅ Tomografia computadorizada – Oferece uma visão mais detalhada das estruturas ósseas e pode ser usada quando há suspeita de fraturas na região cervical.

✅ Eletroneuromiografia – Avalia a atividade elétrica dos músculos e a condução nervosa, ajudando a identificar danos nos nervos.

✅ Exames de sangue – Podem ser realizados para descartar infecções ou condições inflamatórias sistêmicas.

Tratamentos disponíveis

O tratamento da dor no pescoço varia conforme a causa identificada, a gravidade dos sintomas e a resposta individual ao tratamento. As abordagens podem incluir:

✅ Medicações – Entre os possíveis medicamentos usados em quadros de dor no pescoço, analgésicos comuns, que ajudam a aliviar a dor e reduzir a inflamação; relaxantes musculares, prescritos para aliviar espasmos musculares; e anti-inflamatórios, utilizados para reduzir inflamações severas.

✅ Fisioterapia e exercícios – A fisioterapia é parte crucial do tratamento, ajudando a fortalecer os músculos do pescoço, melhorar a flexibilidade e corrigir a postura, podendo ser prescritos exercícios de alongamento, fortalecimento muscular e técnicas de reeducação postural.

✅ Terapias alternativas – Algumas pessoas encontram alívio para a dor com terapias complementares, como acupuntura (agulhas finas para estimular pontos específicos do corpo), quiropraxia (ajustes manuais para realinhar as vértebras e aliviar a pressão sobre os nervos) ou massoterapia (massagens terapêuticas que ajudam a relaxar os músculos e reduzir a tensão).

Procedimento cirúrgico

Pode ser indicada a realização de cirurgia em casos complexos ou crônicos, nos quais os tratamentos conservadores não trouxeram alívio ou quando há outra condição grave relacionada, como compressão da medula espinhal ou hérnia de disco significativa. As opções cirúrgicas incluem:

✅ Discectomia – Remoção do disco herniado que está comprimindo o nervo.

✅ Fusão vertebral – Unir duas ou mais vértebras para estabilizar a coluna.

✅ Laminectomia – Remoção de parte da vértebra para aliviar a pressão sobre os nervos.

O diagnóstico preciso e o tratamento adequado da dor no pescoço são essenciais para melhorar a qualidade de vida de quem sofre com esse problema. Com uma combinação de exames clínicos, exames de imagem e tratamentos personalizados, é possível resolver as diversas causas da dor no pescoço, promovendo a recuperação e prevenindo recorrências.

Veja também:

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Tipos de câncer de cabeça e pescoço: exames e tratamentos

O câncer de cabeça e pescoço é um conjunto de neoplasias malignas que afetam diferentes áreas, como boca, garganta, nariz, glândulas salivares e a tireoide. 

Esses tipos de câncer representam cerca de 4% de todos os casos de neoplasias, mas sua incidência vem crescendo nos últimos anos. A detecção precoce e o tratamento adequado são fundamentais para aumentar as chances de cura e melhorar a qualidade de vida de quem passa por isso. 

Neste artigo, vamos explorar os diferentes tipos de câncer de cabeça e pescoço, detalhando os exames utilizados para diagnóstico e as opções de tratamento disponíveis. 

Boa leitura!

Tipos de câncer de cabeça e pescoço

Como dito acima, são vários os tipos de câncer que afetam as regiões da cabeça e do pescoço. Confira os principais:

1. Câncer de boca e lábios

O câncer de boca e lábios, também conhecido como câncer oral, pode afetar diversas áreas dentro da cavidade oral, incluindo lábios, gengivas, língua, palato e o assoalho da boca. É frequentemente associado ao consumo de tabaco e álcool. 

Os sintomas mais comuns incluem:

✅ Feridas na boca que não cicatrizam.

✅ Dor persistente na boca.

✅ Manchas brancas ou vermelhas na gengiva, língua ou revestimento da boca.

✅ Dificuldade para mastigar ou engolir.

✅ Perda de dentes sem causa aparente.

2. Câncer de laringe

A laringe, localizada na região da garganta, é responsável pela produção de som, respiração e proteção das vias aéreas durante a deglutição. O câncer de laringe pode afetar as cordas vocais, a supraglote ou a subglote.

Como sintomas e sinais de alerta, é possível citar:

✅ Rouquidão ou mudança na voz.

✅ Dor de garganta persistente.

✅ Sensação de algo preso na garganta.

✅ Dificuldade para engolir.

✅ Tosse crônica ou dor no ouvido.

3. Câncer de faringe

A faringe é dividida em três partes: nasofaringe, orofaringe e hipofaringe. O câncer pode se desenvolver em qualquer uma dessas áreas.

Tipos e sintomas específicos:

Nasofaringe – Localizada atrás do nariz, sintomas incluem obstrução nasal, sangramento nasal e problemas auditivos.

Orofaringe – Inclui a parte posterior da boca e a base da língua, com sintomas como dor de garganta persistente, dor ao engolir e nódulos no pescoço.

Hipofaringe – Parte inferior da faringe, com sintomas como dificuldade para engolir, dor no ouvido e perda de peso inexplicável.

4. Câncer de glândulas salivares

As glândulas salivares produzem saliva, que auxilia na digestão e mantém a boca úmida. O câncer pode se desenvolver nas glândulas parótidas, submandibulares ou sublinguais.

Os principais sintomas desse tipo de câncer incluem:

✅ Inchaço ou nódulos perto da mandíbula ou no pescoço.

✅ Dormência ou fraqueza nos músculos faciais.

✅ Dor persistente na área afetada.

✅ Dificuldade para engolir ou abrir a boca.

5. Câncer de cavidade nasal e seios paranasais

Este tipo de câncer afeta o interior do nariz e os seios paranasais, as cavidades ao redor do nariz. 

Os sinais e sintomas que podem indicar a sua presença são:

✅ Congestão nasal que não melhora.

✅ Sangramento nasal frequente.

✅ Dor ou pressão nos seios paranasais.

✅ Inchaço ou deformidade facial.

✅ Problemas visuais, como visão dupla.

6. Câncer da glândula tireoide

A glândula tireoide, localizada na base do pescoço, produz hormônios que regulam o metabolismo. O câncer de tireoide é mais comum em mulheres e geralmente tem um bom prognóstico. 

Os principais fatores de risco para para esse tipo de neoplasia estão o histórico de exposição a radiação ou história familiar positiva para câncer de tireoide.

Apesar de ser um tipo de câncer que não costuma dar sinais claros no início, quando eles se manifestam, costumam ser na forma de:

✅ Nódulos ou inchaço no pescoço.

✅ Dor no pescoço ou garganta.

✅ Dificuldade para engolir.

✅ Rouquidão ou mudança na voz.

Saiba mais – Sintomas do câncer de tireoide: diagnóstico e tratamentos

Esses diferentes tipos de câncer de cabeça e pescoço possuem sintomas variados, mas é crucial estar atento a qualquer sinal ou mudança persistente e procurar orientação médica para diagnóstico precoce e tratamento adequado.

Exames de diagnóstico

A detecção precoce do câncer de cabeça e pescoço é crucial para o sucesso do tratamento e melhor prognóstico. Diversos exames de diagnóstico são utilizados para identificar a presença de tumores e determinar sua extensão. Aqui estão os principais métodos utilizados:

1. Exame físico

O primeiro passo na investigação de uma suspeita de câncer de cabeça e pescoço é o exame físico. 

Nesses casos, o(a) especialista realiza um exame físico minucioso, inspecionando a boca e palpando o pescoço, a boca, a garganta e as áreas ao redor para detectar qualquer anormalidade ou nódulo. 

Também pode usar instrumentos para visualizar áreas difíceis de alcançar.

2. Exames de imagem

Entre os principais exames de imagem usados para investigar e monitorar esse tipo de neoplasia, é possível citar:

Ecografia (ultrassonografia)

A ecografia utiliza ondas sonoras de alta frequência para criar imagens em tempo real das estruturas internas do corpo. É frequentemente usada para avaliar nódulos no pescoço e para guiar biópsias de linfonodos e de glândulas salivares. Esse exame é não invasivo, seguro e pode diferenciar entre cistos (sacos cheios de líquido) e massas sólidas. 

No caso de câncer de cabeça e pescoço, a ecografia é especialmente útil para:

✅ Avaliar nódulos tireoidianos.

✅ Examinar linfonodos no pescoço para determinar a presença de metástases.

✅ Guiar procedimentos de biópsia para amostras mais precisas.

Tomografia Computadorizada (TC)

A TC utiliza raios-X para criar imagens detalhadas em cortes transversais do corpo. É útil para identificar o tamanho e a localização do tumor, bem como a extensão da disseminação para estruturas adjacentes e linfonodos.

Ressonância Magnética (RM)

A ressonância utiliza campos magnéticos e ondas de rádio para produzir imagens detalhadas dos tecidos moles do corpo. É particularmente eficaz na avaliação de tumores na cabeça e pescoço, ajudando a diferenciar tecidos normais de anormais e a determinar a extensão do câncer.

PET Scan (tomografia por emissão de pósitrons)

Exame da área da medicina nuclear, o PET Scan detecta a atividade metabólica das células. Células cancerosas geralmente têm uma taxa metabólica mais alta do que as células normais, e esse exame pode identificar áreas de atividade suspeita, muitas vezes combinando imagens de PET com TC para uma análise mais precisa.

Endoscopia e nasofaringoscopia

A endoscopia envolve o uso de um tubo fino e flexível com uma câmera (endoscópio) para examinar diretamente a área afetada. Já a nasofaringoscopia é uma técnica específica para visualizar a nasofaringe. 

Esses procedimentos permitem ao médico observar diretamente o tumor e coletar amostras de tecido para biópsia.

3. Biópsia

A biópsia é o procedimento de remoção de uma pequena amostra de tecido para exame microscópico, essencial para confirmar o diagnóstico de câncer.  Ela permite a análise histopatológica, determinando o tipo de células cancerosas e suas características. Essa informação é crucial para planejar o tratamento adequado.

Entre principais tipos de biópsia, estão:

Biópsia por agulha fina – Também conhecida como PAAF, utiliza uma agulha fina para aspirar células do tumor. É minimamente invasiva e geralmente usada para linfonodos suspeitos.

Biópsia incisional – Remoção de uma parte do tumor para análise.

Biópsia excisional – Remoção completa do tumor, se for pequeno, para diagnóstico e tratamento simultâneo.

4. Exames laboratoriais

A investigação de câncer de cabeça e pescoço envolve uma série de exames laboratoriais que ajudam a identificar a presença de células cancerígenas e avaliar a extensão da doença. Aqui estão alguns dos principais exames laboratoriais usados nesse contexto:

Hemograma completo

O hemograma completo é um exame de sangue de rotina que avalia diferentes componentes do sangue, como glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas. Embora não seja específico para câncer, pode indicar alterações que necessitam de investigação mais aprofundada, como anemia ou infecções.

Exames de função hepática e renal

Esses exames avaliam a função do fígado e dos rins, órgãos que podem ser afetados pelo câncer ou pelo tratamento. Níveis anormais podem indicar a necessidade de ajustar a abordagem terapêutica.

Marcadores tumorais

Marcadores tumorais são substâncias, geralmente proteínas, encontradas no sangue ou outros fluidos corporais em níveis mais elevados em alguns tipos de câncer. Alguns marcadores associados a cânceres de cabeça e pescoço incluem:

Antígeno carcinoembrionário – Embora mais comumente associado a cânceres gastrointestinais, pode estar elevado em casos de câncer de cabeça e pescoço.

Antígeno carcinoma de células escamosas – Frequentemente utilizado no monitoramento de câncer de cabeça e pescoço, especialmente aqueles que se originam nas células escamosas.

Tratamentos para câncer de cabeça e pescoço

Como vimos até aqui, o câncer de cabeça e pescoço compreende uma variedade de tumores que podem afetar diferentes áreas. Por conta disso, o tratamento desses tipos de câncer é frequentemente complexo e multifacetado, envolvendo uma combinação de terapias específicas para a localização e estágio do tumor. 

Aqui estão os principais tratamentos detalhados para o câncer de cabeça e pescoço:

Cirurgia

A cirurgia é uma das abordagens mais comuns para o tratamento de cânceres de cabeça e pescoço e pode incluir:

Glossectomia – Remoção parcial ou total da língua para tratar cânceres orais.

Laringectomia – Remoção parcial ou total da laringe, utilizada para cânceres da laringe.

Faringectomia – Remoção de parte da faringe, usada para cânceres da garganta.

Mandibulectomia – Remoção de parte ou toda a mandíbula para tratar cânceres que envolvem os ossos maxilares.

Cirurgia endoscópica transoral – Usada para remover pequenos tumores da boca ou garganta através da boca, sem grandes incisões.

Dissecção cervical – Remoção dos linfonodos do pescoço, frequentemente realizada para verificar a disseminação do câncer.

Radioterapia

A radioterapia é essencial no tratamento de cânceres de cabeça e pescoço, frequentemente usada em combinação com cirurgia ou quimioterapia. Tipos específicos incluem:

Radioterapia de intensidade modulada – Permite a entrega precisa de altas doses de radiação diretamente ao tumor enquanto minimiza o dano ao tecido saudável circundante.

Radioterapia com feixe de prótons – Oferece maior precisão na entrega da radiação, sendo útil para tumores localizados em áreas complexas e sensíveis.

Braquiterapia – Implanta sementes radioativas diretamente no tumor ou perto dele, usada em casos específicos como câncer de boca ou orofaringe.

Quimioterapia

A quimioterapia para cânceres de cabeça e pescoço pode ser administrada de várias formas:

Quimioterapia concomitante – Administrada ao mesmo tempo que a radioterapia para aumentar a eficácia do tratamento, comumente usada em cânceres avançados.

Quimioterapia neoadjuvante – Administrada antes da cirurgia para reduzir o tamanho do tumor, facilitando a remoção cirúrgica.

Quimioterapia adjuvante – Administrada após a cirurgia para eliminar células cancerígenas residuais e reduzir o risco de recidiva.

Terapias-alvo

As terapias alvo são usadas para tratar cânceres de cabeça e pescoço, especialmente aqueles que apresentam mutações genéticas específicas ou são positivos para HPV. Alguns exemplos incluem:

Cetuximabe – Um anticorpo monoclonal que se liga ao receptor do fator de crescimento epidérmico (EGFR) nas células cancerígenas, inibindo seu crescimento.

Inibidores de tirosina quinase – Bloqueiam enzimas específicas envolvidas no crescimento e propagação das células cancerígenas.

Imunoterapia

A imunoterapia é uma opção emergente para alguns tipos de câncer de cabeça e pescoço, particularmente aqueles associados ao HPV. Exemplos incluem o uso de medicamentos conhecidos como “inibidores de checkpoint imune“, que ajudam o sistema imunológico a reconhecer e atacar as células cancerígenas, especialmente úteis em cânceres avançados ou metastáticos.

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Câncer de tireoide tem cura? Diagnóstico e tratamentos

O câncer de tireoide é uma condição que, embora relativamente rara, pode causar muita preocupação entre os pacientes devido à sua natureza e os tratamentos envolvidos. 

Neste artigo traremos informações detalhadas sobre o que é o câncer de tireoide, seus fatores de risco, sintomas, métodos de diagnóstico, opções de tratamento e as perspectivas de cura. 

Se você (ou alguém próximo) está enfrentando esse momento ou se simplesmente você quer saber mais sobre o tema, nos tópicos abaixo vamos esclarecer dúvidas comuns e oferecer uma visão abrangente sobre essa doença.

Boa leitura!

O que é o câncer de tireoide?

O câncer de tireoide é um tipo de câncer que se desenvolve nessa glândula que está localizada na base do pescoço e é responsável pela produção de hormônios que regulam o metabolismo. 

Existem diferentes tipos de câncer de tireoide, cada um com características específicas:

✅ Papilífero – O mais comum, representando cerca de 80% dos casos.

✅ Folicular – O segundo mais comum, inclui o câncer de células de Hürthle.

✅ Medular – Derivado das células C, produtoras de calcitonina.

✅ Anaplásico – Raro, agressivo e de crescimento rápido.

Vários fatores podem aumentar o risco de desenvolver câncer de tireoide, incluindo história familiar de câncer de tireoide ou de síndromes genéticas como neoplasia endócrina múltipla (MEN), bem como a exposição a radiação (especialmente na infância) e outras condições médicas, como doenças benignas da tireoide.

Câncer de tireoide: sintomas e diagnóstico

Os sintomas do câncer de tireoide podem ser sutis e facilmente confundidos com outras condições. Os sinais mais comuns incluem:

✅ Nódulos ou caroços no pescoço.

Dificuldade para engolir.

Mudanças na voz, como rouquidão.

Dor no pescoço ou garganta.

Linfonodos aumentados.

O diagnóstico precoce é crucial para um tratamento eficaz. Os métodos de diagnóstico incluem:

✅ Exame físico – Avaliação de nódulos ou anormalidades no pescoço.

✅ Ultrassonografia de tireoide – Também conhecido como ecografia de tireoide, esse exame de imagem ajuda a visualizar a estrutura da tireoide e identificar nódulos suspeitos.

✅ Punção aspirativa por agulha fina – Conhecida pela sigla PAAF, consiste na coleta de células de nódulos para exame citológico.

✅ Outros exames de imagem – Tomografia Computadorizada (TC) e Ressonância Magnética (RM) podem ser usados para avaliar a extensão da doença de forma mais precisa.

✅ Exames laboratoriais – Níveis de hormônios tireoidianos e marcadores como calcitonina.

Ainda como parte do diagnóstico, é feito também o estadiamento do câncer de tireoide para determinar a extensão da doença e orientar o tratamento. Os estágios variam de I a IV, considerando o tamanho do tumor, a disseminação para linfonodos e a presença de metástases. Um estadiamento preciso é essencial para escolher o tratamento adequado e prever o prognóstico.

Tratamentos para o câncer de tireoide

O tratamento do câncer de tireoide depende do tipo e estágio da doença, bem como da idade e saúde geral do paciente. A seguir, detalhamos as principais opções de tratamento disponíveis:

Cirurgia

A cirurgia é o tratamento mais comum para o câncer de tireoide e pode incluir:

✅ Tireoidectomia total – Remoção completa da glândula tireoide. É geralmente recomendada para cânceres maiores ou quando a doença se espalhou para ambos os lados da tireoide.

✅ Tireoidectomia parcial (lobectomia) – Remoção de uma parte da tireoide (um lobo). Pode ser indicada para cânceres pequenos ou que afetem apenas uma parte da glândula.

Além da tireoidectomia, pode ser necessário remover linfonodos próximos, se houver suspeita de que o câncer se espalhou para essas áreas.

Terapia com iodo radioativo

A terapia com iodo radioativo (RAI) é frequentemente usada após a cirurgia para destruir quaisquer células tireoidianas remanescentes, incluindo possíveis células cancerígenas. Esse tratamento é eficaz principalmente para cânceres de tireoide papilífero e folicular. O processo inclui:

✅ Administração oral de iodo radioativo – O paciente ingere uma cápsula ou líquido contendo iodo radioativo.

✅ Absorção seletiva – As células tireoidianas absorvem o iodo, que emite radiação para destruir essas células sem causar danos significativos a outros tecidos.

Terapia hormonal

Após a tireoidectomia total, é necessário o uso de terapia hormonal para repor os hormônios tireoidianos que o corpo não pode mais produzir. 

Além disso, a terapia hormonal ajuda a suprimir a produção do hormônio estimulador da tireoide (TSH), que pode estimular o crescimento de células cancerígenas remanescentes. Isso geralmente envolve o uso de levotiroxina, um medicamento hormonal tireoidiano.

Radioterapia externa

Embora menos comum, a radioterapia externa pode ser usada em casos específicos de câncer de tireoide, como nos tipos anaplásico ou medular, ou quando a doença não responde aos tratamentos convencionais. 

A radioterapia externa utiliza raios de alta energia direcionados para destruir células cancerígenas.

Quimioterapia

A quimioterapia não é uma prática comum para câncer de tireoide, mas pode ser utilizada em casos de câncer anaplásico, que é agressivo e não responde bem a outros tratamentos. 

A quimioterapia envolve o uso de medicamentos para matar células cancerígenas ou impedir seu crescimento.

Tratamentos direcionados

Para cânceres de tireoide medular e anaplásico, os tratamentos direcionados são uma opção. Esses tratamentos utilizam medicamentos que têm como alvo específico as anomalias moleculares presentes nas células cancerígenas. Alguns exemplos incluem:

✅ Inibidores de tirosina quinase – Medicamentos usados para tratar câncer de tireoide medular avançado. Eles funcionam bloqueando as enzimas (tirosina quinases) que promovem o crescimento do câncer.

✅ Inibidores de BRAF – Para cânceres de tireoide que apresentam a mutação BRAF, esses medicamentos inibidores podem ser eficazes.

Terapia com ácido retinoico

Em casos específicos de câncer de tireoide não responsivo ao iodo radioativo, a terapia com ácido retinoico pode ser usada para tentar rediferenciar as células cancerígenas, tornando-as novamente suscetíveis ao tratamento com iodo radioativo.

Imunoterapia

A imunoterapia é uma área emergente de tratamento para vários tipos de câncer, incluindo o câncer de tireoide. Ela envolve o uso de medicamentos que estimulam o sistema imunológico do corpo a reconhecer e destruir células cancerígenas. 

Embora ainda em fases de pesquisa para o câncer de tireoide, essa abordagem mostra potencial para casos avançados ou resistentes aos tratamentos tradicionais.

Cada caso de câncer de tireoide é único, e o tratamento deve ser adaptado às necessidades de cada paciente. A personalização do tratamento melhora as taxas de sucesso e minimiza os efeitos colaterais.

Efeitos colaterais dos tratamentos

Cada tipo de tratamento pode ter efeitos colaterais, e é importante que os pacientes estejam cientes deles e conversem com seus médicos sobre como gerenciá-los. Por exemplo:

✅ Cirurgia – Pode causar rouquidão temporária ou permanente, hipocalcemia devido à remoção das glândulas paratireoides e necessidade de reposição hormonal.

✅ Terapia com iodo radioativo – Pode causar boca seca, dor no pescoço, alterações no paladar e inchaço das glândulas salivares.

✅ Terapia hormonal – A necessidade de ajustes contínuos na dosagem do hormônio tireoidiano.

✅ Radioterapia externa e quimioterapia – Podem causar fadiga, náuseas, perda de apetite e efeitos sobre a pele e mucosas na área tratada.

O tratamento do câncer de tireoide é complexo e multifacetado, mas as opções disponíveis hoje permitem que muitos pacientes alcancem uma cura completa ou controlem a doença de forma eficaz. 

A escolha do tratamento deve ser feita com base em uma avaliação detalhada por uma equipe médica especializada, garantindo que o paciente receba o cuidado mais adequado e atualizado. 

O acompanhamento contínuo e uma comunicação aberta com a equipe de saúde são essenciais para o sucesso do tratamento e a qualidade de vida.

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Ecografia: o que detecta, como é feita, tipos e preparo?

A ecografia – ou ultrassonografia – é um dos exames mais usados na medicina devido à sua grande versatilidade, segurança, precisão e custo acessível. Sendo capaz de investigar problemas em praticamente todas as regiões do corpo, está envolvida no diagnóstico das mais variadas doenças.

Apesar de ser usado desde a década de 1950, esse exame ainda gera dúvidas e perguntas em muitas pessoas. Pensando nisso, mostramos a seguir o que detecta, como é feita, os principais tipos e os preparos necessários para a ecografia.

Confira as informações que preparamos e faça seu exame com muito mais confiança!

Ecografia: o que detecta e como é feita?

A ecografia – também conhecida como ultrassonografia – é um método de diagnóstico por imagem que utiliza ondas sonoras de alta frequência para criar imagens detalhadas do interior do corpo humano. 

Após avanços tecnológicos vindos desde 1940, foi na década de 1950 que a ecografia revolucionou a medicina ao proporcionar uma forma não invasiva de examinar órgãos, tecidos e fluxos sanguíneos. Este exame é amplamente utilizado por sua segurança, precisão e versatilidade, sendo fundamental para o diagnóstico e monitoramento de diversas condições médicas.

O que a ecografia detecta?

A ecografia é uma ferramenta poderosa, que pode detectar uma ampla gama de condições e doenças. Alguns dos diagnósticos mais comuns incluem:

✅ Gravidez – Monitoramento do desenvolvimento fetal, verificação da posição do bebê e detecção de anomalias congênitas.

✅ Doenças nos órgãos abdominais – Identificação de problemas no fígado, vesícula biliar, pâncreas, rins e bexiga.

✅ Problemas cardíacos – Avaliação da estrutura e função do coração através do ecocardiograma.

✅ Doenças vasculares – Detecção de coágulos sanguíneos e avaliação do fluxo sanguíneo nas veias e artérias.

✅ Problemas musculoesqueléticos – Diagnóstico de lesões em músculos, tendões e articulações.

Como a ecografia é feita?

A ecografia é um procedimento relativamente simples e totalmente indolor. O principal instrumento é o transdutor, um dispositivo que emite e recebe ondas sonoras. O transdutor é conectado a uma máquina que processa os sinais e gera as imagens.

O paciente geralmente é colocado deitado em uma maca. Então um gel especial é aplicado na área a ser examinada para melhorar o contato entre o transdutor e a pele. O radiologista movimenta o transdutor sobre a pele, capturando imagens em tempo real.

Principais tipos de ecografia

Existem diversos tipos de ecografia, cada um especializado em uma área específica do corpo. Aqui estão alguns dos mais comuns:

Ecografia abdominal

A ecografia abdominal é usada para examinar os órgãos internos da cavidade abdominal, como fígado, vesícula biliar, pâncreas, rins e bexiga. Permite detectar cálculos biliares ou renais, avaliar lesões hepáticas ou pancreáticas, diagnosticar apendicite, investigar quadros de dor abdominal ou inchaços, além de monitorar doenças crônicas, como hepatite ou cirrose.

Em geral, é necessário jejum de 6 a 8 horas para reduzir a quantidade de gases no intestino e melhorar a qualidade das imagens.

Ecografia obstétrica e ginecológica

A ecografia obstétrica é utilizada durante a gravidez para monitorar o desenvolvimento do feto, verificar a posição do bebê e detectar anomalias congênitas. Com ela é possível confirmar a gravidez e determinar a idade gestacional, monitorar o crescimento e o desenvolvimento do feto, detectar gestações múltiplas, avaliar a posição da placenta e identificar anomalias congênitas.

Já a ecografia ginecológica é utilizada para examinar os órgãos reprodutivos femininos, incluindo útero, ovários e trompas de Falópio. Ela permite avaliar dores pélvicas, diagnosticar cistos ovarianos, miomas uterinos ou outras massas pélvicas, além de investigar sangramentos anormais.

Com relação ao preparo, em alguns casos pode ser necessário ingerir água para encher a bexiga, o que ajuda a melhorar a visualização dos órgãos pélvicos.

Ecocardiograma

Também conhecido como ecocardiografia, este exame avalia a estrutura e a função do coração. Utiliza ultrassom para criar imagens detalhadas das câmaras cardíacas, válvulas e grandes vasos sanguíneos.

Suas principais indicações são o diagnóstico de doenças cardíacas congênitas, avaliação de doenças das válvulas cardíacas, monitoramento da função cardíaca em pacientes com insuficiência cardíaca, investigação de sintomas como dor no peito ou falta de ar e avaliação do coração após um infarto.

Geralmente, não há preparo específico necessário para um ecocardiograma.

Ecografia musculoesquelética

Este tipo de ecografia é usado para examinar músculos, tendões, ligamentos, articulações e tecidos moles.

É capaz de diagnosticar problemas como lesões musculares, ligamentares, articulares e tendinosas (como distensões e rupturas), avaliar avaliar bursites e tendinites, monitorar condições crônicas como artrite e guiar injeções terapêuticas em articulações e tecidos moles.

Não há preparo específico necessário. O paciente deve vestir roupas confortáveis que permitam fácil acesso à área a ser examinada.

Ecografia vascular

A ecografia vascular – também conhecida como doppler vascular – é usada para avaliar o fluxo sanguíneo nas veias e artérias. Pode detectar obstruções, coágulos e outras anomalias vasculares.

Com ela é possível diagnosticar problemas como trombose venosa profunda (TVP), varizes, doenças arteriais periféricas, monitorar enxertos vasculares e stents, além de avaliar o fluxo sanguíneo em órgãos transplantados.

Para sua realização pode ser necessário jejum ou a suspensão temporária de certos medicamentos, dependendo da área a ser examinada.

Ecografia transvaginal

A ecografia transvaginal é utilizada para obter imagens detalhadas dos órgãos reprodutivos femininos, através da inserção de um transdutor na vagina.

Entre outras indicações, ela permite avaliar quadros de dor pélvica, cistos ovarianos, miomas uterinos ou outras massas pélvicas, além de monitorar gestações iniciais e investigar quadros de infertilidade.

Ecografia transretal

Utilizada principalmente para examinar a próstata em homens, a ecografia transretal é realizada através da inserção de um transdutor no reto.

Esse exame permite a avaliação de sintomas de hiperplasia prostática benigna (HPB), diagnóstico de câncer de próstata e é essencial para guiar biópsias da próstata.

Para sua realização, pode ser necessário o uso de um enema (medicamento laxativo) antes do exame para limpar o reto.

Essas são apenas algumas das variações e usos desse importante exame, que pode ser realizado em praticamente todas as áreas do corpo.

Perguntas frequentes sobre a ecografia

Apesar de ser um dos exames de imagem mais rápidos, seguros e confortáveis disponíveis, ainda é comum que as pessoas tenham dúvidas e questionamentos sobre ele. Aqui estão as principais perguntas feitas sobre a ecografia: 

✅ A ecografia é dolorosa? Não, o exame é indolor, embora possa haver uma leve pressão do transdutor na pele.

✅ Preciso me preparar para o exame? Sim, o preparo depende do tipo de ecografia. Isso vai depender da área e do tipo de problema investigado. Para obter o preparo específico de cada exame, consulte nosso site.

✅ Quanto tempo dura o exame? Em média, o exame dura entre 15 e 30 minutos, dependendo da área examinada.

✅ A ecografia é segura? Sim, a ecografia é considerada um método seguro e não invasivo, sem uso de radiação ionizante.

A ecografia é uma ferramenta essencial na medicina moderna, oferecendo um método seguro, eficaz e não invasivo para o diagnóstico e monitoramento de diversas condições médicas.

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Tipos de câncer de próstata: sintomas e diagnóstico

O câncer de próstata é uma das neoplasias mais comuns entre os homens, especialmente aqueles com mais de 50 anos. 

O diagnóstico precoce é fundamental para aumentar as chances de sucesso no tratamento e melhorar a qualidade de vida dos pacientes. 

Neste artigo, discutiremos os diferentes tipos de câncer de próstata, os sintomas associados e os métodos de diagnóstico disponíveis.

Acompanhe!

O que é o câncer de próstata?

O câncer de próstata é uma doença caracterizada pelo crescimento descontrolado de células na próstata, uma glândula do sistema reprodutor masculino situada abaixo da bexiga e à frente do reto. A próstata é responsável pela produção de parte do fluido que compõe o sêmen. O crescimento anormal das células pode levar à formação de tumores malignos, que podem se espalhar para outras partes do corpo.

Os sintomas do câncer de próstata podem variar amplamente, dependendo do estágio da doença e da extensão do tumor. Nos estágios iniciais, o câncer de próstata geralmente é assintomático, mas à medida que a doença progride, vários sinais e sintomas podem surgir. Conheça os principais:

✅ Sintomas urinários – São comuns em casos de câncer de próstata devido à proximidade da próstata com a uretra e a bexiga e incluem dificuldade para urinar, com fluxo fraco ou interrompido; necessidade frequente de urinar, especialmente à noite (noctúria); sensação de esvaziamento incompleto da bexiga, após urinar; dor ou queimação ao urinar.

✅ Sintomas relacionados ao sêmen – Sangue no sêmen (hematospermia) pode ser um sinal de câncer de próstata ou outras condições urológicas. Dor durante ou após a ejaculação.

✅ Dor e desconforto – À medida que o câncer de próstata progride, pode causar dor e desconforto em várias áreas do corpo, como entre o escroto e o ânus (períneo) ou ainda nas costas ou quadris.

✅ Dor óssea – Em casos avançados, pode haver metástase e o câncer se espalhar para os ossos, causando dor significativa e persistente, especialmente na região lombar ou nos quadris.

✅ Sintomas sistêmicos – Também em fases avançadas da doença, é comum surgimento de sintomas que afetem todo o corpo, como perda de peso inexplicável, fadiga extrema e a anemia.

✅ Sintomas neurológicos – Caso o câncer se espalhe para a coluna vertebral, pode pressionar a medula espinhal, resultando em sintomas neurológicos, como fraqueza nas pernas, incontinência urinária ou fecal.

Não existe uma causa única para o câncer de próstata, mas sabe-se que alguns fatores contribuem para o aumento das chances de desenvolver, como:

✅ Idade – O risco de câncer de próstata aumenta significativamente com a idade. É raro em homens com menos de 40 anos, mas a incidência sobe drasticamente após os 50 anos. Aproximadamente 60% dos casos de câncer de próstata são diagnosticados em homens com 65 anos ou mais.

✅ Histórico familiar – Homens com parentes de primeiro grau (pai ou irmão) que tiveram câncer de próstata têm duas a três vezes mais chances de desenvolver a doença. 

✅ Padrões hereditários – Em alguns casos, a predisposição genética pode ser devida a mutações hereditárias em genes específicos, como BRCA1 e BRCA2, que também estão associados ao câncer de mama e ovário nas mulheres.

✅ Raça e etnia – Homens negros apresentam maior risco de desenvolver câncer de próstata e de terem formas mais agressivas da doença. Eles também têm taxas de mortalidade mais altas em comparação com homens de outras etnias. Já homens de origem asiática e hispânica tendem a ter menor incidência de câncer de próstata.

✅ Hábitos alimentares – Dietas com alto teor de gordura, especialmente gordura animal, podem aumentar o risco de câncer de próstata. Estudos sugerem que o consumo frequente de carne vermelha e alimentos processados pode estar associado a um risco maior. Dietas pobres em vegetais e frutas podem contribuir para um risco aumentado.

✅ Obesidade – Embora a relação direta entre obesidade e câncer de próstata ainda esteja sendo estudada, há evidências de que a obesidade pode estar associada a formas mais agressivas da doença.

✅ Exposição a agentes químicos – Exposição prolongada a certos produtos químicos, como os encontrados em pesticidas e herbicidas, pode aumentar o risco de câncer de próstata. Trabalhadores agrícolas, militares expostos ao agente laranja e outras profissões com exposição química significativa podem ter um risco aumentado.

✅ Inflamação e infecções da próstata – Inflamação crônica da próstata (prostatite) pode estar associada a um risco aumentado de câncer de próstata. Infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) como clamídia, gonorreia ou sífilis também podem aumentar o risco, embora a ligação não seja completamente compreendida.

✅ Níveis hormonais – Níveis elevados de testosterona e outros hormônios androgênicos podem contribuir para o crescimento das células prostáticas e aumentar o risco de câncer.

Compreender os fatores de risco para o câncer de próstata é fundamental para a detecção precoce e prevenção da doença. Homens com fatores de risco elevados devem considerar discussões regulares com seus médicos sobre exames de rotina e estratégias de prevenção. Mudanças no estilo de vida, como adoção de uma dieta saudável e prática regular de exercícios, podem contribuir para a redução do risco.

Tipos de câncer de próstata

Existem diferentes tipos de câncer de próstata, que variam quanto ao tipo de célula afetada, seu grau de agressividade, sintomas provocados, entre outras características. Conheça abaixo quais são eles:

Adenocarcinoma

É o tipo mais comum de câncer de próstata, representando mais de 95% dos casos. Surge nas células glandulares da próstata, que são responsáveis pela produção do fluido prostático que compõe o sêmen. 

Entre os seus subtipos estão o adenocarcinoma acinar (o mais frequente) e o adenocarcinoma ductal (menos comum e mais agressivo).

Carcinoma de pequenas células

Tipo raro, representando menos de 1% dos casos de câncer de próstata. Desenvolve-se nas células neuroendócrinas, que são responsáveis pela produção de hormônios que regulam diversas funções no organismo. É um tipo agressivo de câncer, de crescimento rápido e alta taxa de disseminação para outras partes do corpo. 

Pode não apresentar sintomas específicos relacionados à próstata e, frequentemente, é diagnosticado em estágio avançado.

Carcinoma ductal

Tipo raro de câncer de próstata, mas considerado mais agressivo que o adenocarcinoma acinar. Costuma surgir nos ductos da próstata e tende a crescer rapidamente, podendo se espalhar para tecidos adjacentes ou outras partes do corpo. 

O carcinoma ductal pode causar sintomas urinários mais severos que o adenocarcinoma acinar.

Carcinoma mucinoso

Variável muito rara de neoplasia prostática, caracteriza-se pela produção de grandes quantidades de muco pelas células cancerígenas. Pode ser menos agressivo que outros tipos, mas sua raridade torna o prognóstico e as características clínicas menos conhecidos.

Outros tipos raros

✅ Carcinoma escamoso – Origina-se nas células escamosas da próstata e é extremamente raro. Este tipo de câncer tende a ser mais agressivo e menos responsivo aos tratamentos convencionais para o câncer de próstata.

✅ Carcinoma transicional – Também muito raro, se origina nas células de transição que revestem a uretra e a bexiga. Pode se comportar de forma semelhante ao câncer de bexiga.

Os diferentes tipos de câncer de próstata apresentam variações significativas em termos de agressividade, sintomas e resposta ao tratamento. O adenocarcinoma é, de longe, o tipo mais comum e o mais estudado, com tratamentos bem estabelecidos. 

Já os tipos mais raros, como o carcinoma de pequenas células e o carcinoma ductal, requerem abordagens de tratamento mais específicas e muitas vezes mais agressivas devido à sua natureza avançada no momento do diagnóstico.

Diagnóstico do câncer de próstata

O diagnóstico precoce do câncer de próstata é essencial para o tratamento eficaz e para a redução da mortalidade associada à doença. Vários métodos diagnósticos são utilizados para detectar a presença de câncer de próstata, cada um com suas características específicas. Conheça os principais a seguir:

Exame de toque retal

Por meio dessa avaliação é possível identificar anormalidades na textura, forma e tamanho da próstata que podem indicar a presença de tumores. Trata-se de um exame simples, rápido e que pode ser realizado no consultório, que permite a identificação de sinais que não são visíveis em exames de imagem.

PSA (antígeno prostático específico)

Exame de sangue que mede os níveis de PSA, uma proteína produzida pela próstata. Níveis elevados de PSA podem indicar a presença de câncer de próstata, mas também podem ser causados por outras condições, como hiperplasia prostática benigna (HPB) ou prostatite. É um exame simples e não invasivo, sendo útil também para monitorar pacientes com histórico de câncer de próstata.


Biópsia da próstata

A biópsia consiste na remoção de pequenas amostras de tecido da próstata para exame microscópico, guiada por ultrassom transretal. Serve para confirmar a presença de células cancerígenas e fornece informações sobre o grau e a agressividade do câncer. Permite o diagnóstico definitivo e preciso da doença, além da avaliação do tipo e estágio do câncer.

Ultrassom transretal

O ultrassom transretal é uma técnica de imagem usada para visualizar a próstata e as estruturas adjacentes. É um exame comumente utilizado no diagnóstico e no acompanhamento de condições prostáticas, incluindo o câncer de próstata.

Esse exame de imagem utiliza ondas sonoras para criar imagens detalhadas da próstata. O transdutor de ultrassom é inserido no reto, permitindo uma visão próxima e clara da próstata e a avaliação do tamanho, da forma e da textura da próstata. É especialmente útil para guiar a biópsia da próstata.

Ressonância magnética

Exame de imagem que se baseia no uso de campos magnéticos e ondas de rádio para criar imagens detalhadas da próstata e dos tecidos ao redor. Permite detectar anormalidades na estrutura da próstata, assim como a presença de tumores, sendo útil inclusive para definir o estadiamento do câncer, ou seja, seu grau de avanço e características.

Tomografia computadorizada

Exame de imagem que se baseia no uso de raios X para criar imagens transversais da próstata e das áreas ao redor. Costuma ser usado para definir a extensão do câncer para outros tecidos e órgãos, sendo uma boa opção para avaliar a disseminação do câncer (metástase).

Exames de medicina nuclear

Exames que consistem na injeção de uma pequena quantidade de material radioativo que tende a se acumular principalmente em áreas com atividade tumoral, permitindo ao equipamento a identificação direcionada dessas áreas e facilitando sua visualização.

Um desses exames é a cintilografia óssea, cujo foco principal é a identificação de metástases ósseas.

Outro exame desse grupo é o PET-CT – uma combinação de tomografia por emissão de pósitrons e tomografia computadorizada. Seu principal diferencial é a identificação de alterações metabólicas, ou seja, atividades suspeitas que estejam ocorrendo, antes mesmo de qualquer alteração física surgir, permitindo um diagnóstico muito precoce.

Como vimos ao longo do artigo, o câncer de próstata é uma doença complexa, que pode ter diferentes características e padrões de risco. O diagnóstico precoce é fundamental e permite a cura na grande maioria dos casos; por isso a importância do acompanhamento médico regular, com consultas e exames.

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Sangue na urina é grave? Causas e o que fazer?

A presença de sangue na urina – chamada de hematúria – é uma condição que costuma gerar muita preocupação nas pessoas. Esse sangramento pode ser visível a olho nu ou detectada apenas através de exames laboratoriais. 

Independentemente da quantidade, é crucial identificar a causa para garantir o tratamento adequado e prevenir complicações. 

Neste artigo, exploraremos as possíveis causas de sangue na urina, os sintomas associados, como é feito o diagnóstico e as opções de tratamento.

Confira!

Sangue na urina: o que você precisa saber!

Sangue na urina: o que você precisa saber!

Diversas causas podem levar à presença de sangue na urina (ou hematúria), tanto em homens quanto em mulheres, e em todas as idades. 

Esse sangramento pode ser macroscópico, que é quando pode ser visualizado diretamente na urina, que toma uma coloração rosa, vermelha ou marrom. Ou pode ser ainda do tipo microscópico; detectado através de exame de urina, sem alteração visível na coloração.

Entre as principais causas para sangue na urina, podemos citar:

✅ Infecções do trato urinário (ITU) – Infecções bacterianas, que podem causar inflamação e sangramento na bexiga ou uretra. Sintomas incluem dor ao urinar, urgência urinária e febre.

✅ Pedras nos rins – Depósitos minerais que se formam nos rins e podem causar dor intensa e sangramento ao se moverem pelo trato urinário.

✅ Doenças renais – Condições como glomerulonefrite (inflamação dos filtros renais) podem resultar em hematúria. 

✅ Problemas na próstata – Em homens, condições como a hiperplasia prostática benigna (HPB) ou câncer de próstata podem causar sangue na urina.

✅ Traumas – Lesões nos rins, bexiga ou uretra devido a acidentes ou esportes de contato podem resultar em hematúria.

✅ Medicamentos – Alguns medicamentos, especialmente anticoagulantes, podem aumentar o risco de sangramento no trato urinário.

✅ Tumores malignos – Câncer de bexiga ou renal também podem ter, como sintoma, causar sangramento na urina.

✅ Desordens sanguíneas – Condições como hemofilia ou anemia falciforme podem afetar a capacidade do sangue de coagular adequadamente, resultando em hematúria.

Como sintomas associados ao sangramento urinário, é comum haver dor ou ardência ao urinar, frequência urinária aumentada, dor abdominal ou nas costas, febre ou mal-estar.

O diagnóstico e o tratamento precoce do problema é fundamental para interromper o quadro e evitar complicações maiores. Confira a seguir como esses quadros são investigados e quais os possíveis tratamentos.

Sangue na urina: investigação e diagnóstico

Sangue na urina: investigação e diagnóstico

A investigação e o diagnóstico de hematúria (sangramento na urina) envolvem uma série de passos que ajudam a identificar as possíveis causas do problema. Aqui está um resumo dos principais métodos utilizados:

Histórico clínico e exame físico

Em geral é feita a coleta detalhada do histórico clínico da pessoa e um exame físico. Nessa avaliação é questionada a duração e frequência do sangramento, presença ou não de outros sintomas (dor ao urinar, febre, dor nas costas), histórico de infecções urinárias, cálculos renais ou problemas na próstata, além do uso de medicamentos, especialmente anticoagulantes.

Exames de urina

O exame de urina é um dos primeiros testes realizados em casos de sangue na urina e inclui exame de urina tipo 1, que avalia a presença de sangue, proteínas, células e outras substâncias, bem como o exame de cultura de urina, para detectar uma possível infecção bacteriana.

exame de urina

Exames de Imagem

Dependendo dos resultados iniciais, podem ser solicitados exames de imagem para visualizar o trato urinário, como:

Ultrassom Usa ondas sonoras para criar imagens dos rins, bexiga e próstata.

✅ Tomografia Computadorizada (TC) – Oferece imagens detalhadas dos órgãos internos e é útil para detectar pedras nos rins, tumores e outras anomalias.

✅ Ressonância Magnética (RM) – Fornece imagens detalhadas dos tecidos moles e é usada em casos específicos.

Cistoscopia

A cistoscopia é um procedimento que permite visualizar diretamente o interior da bexiga e uretra. Um cistoscópio – tubo fino com uma câmera – é inserido pela uretra até a bexiga. Isso ajuda a identificar lesões, tumores ou outras anomalias.

Exames de sangue

Exames de sangue podem ser realizados para avaliar a função renal e procurar por sinais de doenças sistêmicas, sendo os principais:

✅ Hemograma completo – Para verificar anemia ou sinais de infecção.

✅ Creatinina e ureia – Para avaliar a função renal.

✅ Exames específicos – Como aqueles para doenças autoimunes ou desordens sanguíneas.

Biópsia

Em alguns casos, pode ser necessária uma biópsia renal, quando uma pequena amostra do tecido renal é retirada para exame microscópico. Isso é particularmente útil para diagnosticar doenças renais, como glomerulonefrite.

Tratamentos para hematúria!

Tratamentos para hematúria!

O tratamento para hematúria (sangramento na urina) depende diretamente da causa do problema. Aqui estão os possíveis tratamentos baseados nas causas mais comuns:

Infecções do trato urinário (ITU)

Nos casos de infecção bacteriana, é comum o uso de antibióticos para tratar o problema. O tipo específico de antibiótico e a duração do tratamento dependem do tipo de bactéria e da gravidade da infecção.

Além disso, é recomendado aumentar a ingestão de líquidos para ajudar a eliminar a infecção mais rapidamente.

Pedras nos rins

Quando a causa do sangramento urinário é a presença de pedras nos rins, algumas condutas podem ser adotadas, a depender da gravidade do quadro, como:

Analgésicos para aliviar a dor causada pelas pedras.

Medicamentos que relaxam os músculos do trato urinário, facilitando a passagem das pedras.

Litotripsia extracorpórea por ondas de choque, um procedimento que usa ondas de choque para quebrar pedras nos rins em pedaços menores, que podem ser eliminados na urina.

Em casos mais graves, pode ser necessária a remoção cirúrgica das pedras.

Doenças renais

Quando o diagnóstico para a presença de sangue na urina aponta para doenças nos rins, a conduta vai depender do tipo de doença em curso, sendo as mais comuns:

Uso de anti-inflamatórios, imunossupressores ou medicamentos para controlar a pressão arterial e diminuir a inflamação nos rins.

Em alguns casos, ajustes na dieta podem ser recomendados para reduzir a carga sobre os rins.

Em casos de insuficiência renal grave, a diálise pode ser necessária para realizar a função de filtragem dos rins.

Problemas na próstata

Alterações na próstata podem ser a causa para a hematúria em homens, sendo que as ações nesses casos costumam ser o uso de medicamentos alfa-bloqueadores ou inibidores da 5-alfa-redutase, visando reduzir os sintomas da hiperplasia prostática benigna (HPB).

Já em casos de câncer de próstata ou HPB grave, pode ser necessária a remoção cirúrgica da próstata (prostatectomia).

Tumores malignos

Em casos de sangramentos provocados por cânceres – geralmente em rim ou bexiga – é comum a realização de procedimento cirúrgico para remoção do tumor, que pode envolver a remoção parcial ou total do órgão afetado.

Associadamente, pode ser indicada a realização de quimioterapia, que é o uso de medicamentos para destruir células cancerosas, indicado para certos tipos de câncer; radioterapia, que é a aplicação de radiação para destruir células cancerosas; ou ainda imunoterapia, um tratamento que ajuda o sistema imunológico a combater o câncer.

Medicamentos

Se a hematúria for causada por medicamentos, como anticoagulantes, pode ser feito um ajuste na dosagem ou mesmo a substituição do medicamento por outro que tenha menos risco de causar sangramento.

Como vimos, a conduta a ser adotada vai depender diretamente do que esteja causando o problema. Porém, uma conduta que vale para qualquer que seja a causa do sangue na urina é a busca rápida por avaliação médica, a fim de evitar complicações graves.

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Dor abdominal: causas, diagnóstico e tratamentos!

A dor abdominal é uma queixa comum, que pode afetar pessoas de todas as idades e suas causas podem variar desde condições benignas até situações que exigem intervenção médica urgente. 

Entender as possíveis causas, métodos de diagnóstico e opções de tratamento é essencial para lidar adequadamente com este sintoma e prevenir complicações.

Logo abaixo listamos as informações mais importantes que você precisa saber para proteger a você e sua família.

Confira!

O que pode ser uma dor no abdômen?

O que pode ser uma dor no abdômen?

Como dito, são inúmeras as possibilidades de causas para dores abdominais, já que essa região comporta diversos órgãos e estruturas, que podem vir a apresentar alterações. Confira abaixo as causas mais comuns:

Gastrite

A gastrite é a inflamação do revestimento do estômago, frequentemente causada por infecção bacteriana (como H. pylori), uso excessivo (ou inadequado) de anti-inflamatórios ou consumo exagerado de bebidas alcoólicas. 

Os sintomas mais comuns incluem dor na região superior do abdômen, náuseas e vômitos.

👉 Saiba mais – Dor no estômago: o que pode ser e como tratar?

Úlcera péptica

Úlceras pépticas são feridas que se formam no revestimento do estômago ou duodeno. As principais causas para esse tipo de problema são infecção por H. pylori e uso prolongado de anti-inflamatórios. 

Os sinais mais frequentes de um quadro de úlcera péptica incluem dor em queimação no abdômen, que geralmente se alivia ao comer.

Refluxo gastroesofágico

A doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) ocorre quando o ácido do estômago retorna ao esôfago, causando azia e dor abdominal superior. 

Esse quadro pode ser agravado por alguns tipos específicos de alimentos – como pimenta, bebidas alcoólicas e refrigerante. Além disso, a obesidade e o hábito de fumar também pioram o quadro.

Síndrome do intestino irritável

A síndrome do intestino irritável é uma condição crônica que causa dor abdominal, inchaço e alterações no hábito intestinal, seja com diarreia ou com constipação. 

Ainda não há clareza quanto à real causa desse problema, mas é atribuído a diversos fatores, desde questões emocionais, uso de certos medicamentos e o consumo de alimentos específicos.

Apendicite

A apendicite é a inflamação do apêndice e frequentemente é um problema que só é resolvido com a realização de cirurgia. 

Os principais sintomas incluem dor abdominal intensa, que começa perto do umbigo e se move para o lado inferior direito, além de febre e náuseas.

Pancreatite

Pancreatite é a inflamação do pâncreas, geralmente causada por cálculos biliares ou consumo excessivo de álcool. Esse quadro em geral se apresenta com dor abdominal intensa na região superior, além de náuseas e vômitos.

Infecções gastrointestinais

Entre as principais causas para infecções intestinais estão vírus, bactérias ou parasitas, o que pode levar ao quadro de dor abdominal, que também costuma provocar diarreia, náuseas e vômitos. 

As principais formas de prevenção incluem manter uma higiene adequada e atenção quanto aos alimentos que consome, especialmente fora de casa.

Problemas no fígado

Condições como hepatite (inflamação do fígado) também podem causar dor abdominal, além de icterícia (pele amarelada) e fadiga. As principais causas incluem infecções virais, consumo de álcool e doenças autoimunes.

Causas menos comuns

Acima citamos as principais causas para dores na região do abdômen, mas também é possível citar – como causas menos comuns – problemas como Doença de Crohn e colite ulcerativa, que causam inflamação crônica do trato gastrointestinal; pedras nos rins e infecções renais, podem causar dor intensa no abdômen e na região lombar; além de endometriose, cistos ovarianos e gravidez ectópica, que podem causar dor abdominal em mulheres. 

Diagnóstico da dor abdominal

Devido às inúmeras possibilidades de causas para dores na região do abdômen, em geral é preciso fazer uma avaliação detalhada do quadro apresentado, além de exames, para encontrar a origem do problema. Entre as principais ações, estão:

✅ Histórico clínico – O histórico clínico inclui perguntas detalhadas sobre os sintomas, duração, localização da dor e possíveis fatores desencadeantes. Informações sobre dietas, medicamentos e histórico familiar também são relevantes.

✅ Exame físico – O exame físico envolve palpação do abdômen para identificar áreas de sensibilidade, rigidez ou massas. Sinais vitais como temperatura e pressão arterial também são avaliados.

✅ Exames laboratoriais – Exames de sangue, urina e fezes ajudam a identificar infecções, inflamações e outras anormalidades. Testes específicos como função hepática e pancreática podem ser solicitados.

✅ Exames de imagem – Ultrassom, tomografia computadorizada (TC) e ressonância magnética (RM) são usados para visualizar órgãos internos, identificar anormalidades e avaliar a gravidade de certas condições.

✅ Endoscopia e colonoscopia – A endoscopia visualiza o esôfago, o estômago e o duodeno, enquanto colonoscopia examina o intestino grosso. São usados para diagnosticar úlceras, inflamações e tumores.

Tratamentos para dor abdominal

As possibilidades de tratamentos para dores abdominais são tão diversas quanto as possíveis causas. Entre as principais condutas, podemos citar:

Medicações

Analgésicos e anti-inflamatórios são frequentemente usados para aliviar a dor. Antibióticos tratam infecções bacterianas e medicamentos específicos podem ser prescritos para condições relacionadas, como inibidores de bomba de prótons, frequentemente usados para casos de úlcera e gastrite.

Mudanças na dieta e estilo de vida

Alimentação equilibrada, evitando alimentos que irritam o estômago, além de manter-se hidratado são medidas essenciais. Exercícios físicos regulares e manejo do estresse também ajudam.

Intervenções cirúrgicas

Cirurgias são necessárias em casos como apendicite, úlceras perfuradas e alguns tipos de hérnias. Procedimentos minimamente invasivos são preferidos quando possível.

Cuidados de prevenção

Já entre os cuidados importantes para reduzir as chances de ter esse tipo de problema, estão as práticas de higiene, como lavar as mãos regularmente, cozinhar alimentos adequadamente e evitar água que possa estar contaminada.

Uso indiscriminado de anti-inflamatórios e outros medicamentos – especialmente sem prescrição médica – também deve ser evitado, já que isso pode causar danos ao estômago e ao fígado.

🚨Em casos de dor abdominal severa e persistente, febre, vômitos contínuos, perda de peso inexplicável e presença de sangue nas fezes, busque cuidados médicos o quanto antes.

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Dor na mama: causas e quando buscar ajuda médica!

Dor na mama é um daqueles sintomas que sempre gera preocupação e dúvida nas mulheres. Apesar de haver inúmeras possíveis causas para essa queixa, o receio do câncer de mama sempre acaba gerando ansiedade.

Pensando nisso, neste artigo vamos te mostrar as principais causas para dores nas mamas e como saber se é hora de buscar ajuda médica.

Boa leitura!

Dor na mama: entenda essa queixa

A dor na mama – também conhecida como mastalgia – é uma condição comum que pode afetar mulheres de todas as idades. É caracterizada por desconforto, sensibilidade ou dor na região mamária. 

A mastalgia pode ser classificada em dois tipos principais:

✅ Dor cíclica: Está relacionada às flutuações hormonais do ciclo menstrual.  Geralmente ocorre durante a fase lútea, que é a segunda metade do ciclo menstrual, antes da menstruação. Tende a ser bilateral (afetando ambas as mamas) e é frequentemente descrita como uma sensação de peso ou plenitude. É mais comum em mulheres na faixa dos 20 aos 40 anos.

✅ Dor não cíclica: Não está relacionada ao ciclo menstrual. Pode ocorrer em qualquer momento do mês e tende a ser mais localizada, afetando uma área específica da mama. As causas podem variar desde traumas, cistos, infecções até problemas musculoesqueléticos. É menos comum que a dor cíclica e pode ocorrer em mulheres após a menopausa.

A mastalgia é um sintoma bastante frequente, com estudos mostrando que até 70% das mulheres devem experimentar algum tipo de dor na mama ao longo da vida. Dentre essas, cerca de 10-20% consideram a dor severa a ponto de interferir em suas atividades diárias e qualidade de vida.

A dor cíclica é a forma mais comum de mastalgia, representando aproximadamente dois terços dos casos. Mulheres em idade reprodutiva, particularmente aquelas entre 20 e 40 anos, são as mais afetadas. 

Por outro lado, a dor não cíclica, apesar de menos prevalente, pode ocorrer em mulheres de todas as idades, incluindo aquelas que passaram pela menopausa.

Entender as diferenças entre os tipos de dor na mama e reconhecer sua frequência pode ajudar as mulheres a identificar padrões e buscar o cuidado adequado quando necessário.

Quando a mama dói, o que pode ser?

Quando a mama dói, o que pode ser?

A dor na mama pode ter diversas origens, variando desde alterações hormonais naturais até condições médicas mais sérias. Abaixo, estão listadas as principais causas de dor na mama:

Alterações hormonais

As flutuações hormonais durante o ciclo menstrual – especialmente a queda dos níveis de estrogênio e progesterona – são uma causa comum de dor cíclica na mama. A dor geralmente surge na fase lútea, que é a segunda metade do ciclo, antes da menstruação.

Mudanças hormonais durante a perimenopausa e menopausa podem causar dor nas mamas. A redução nos níveis de estrogênio pode tornar os tecidos mamários mais sensíveis.

Pílulas anticoncepcionais e outras formas de contraceptivos hormonais podem causar dor na mama como efeito colateral devido às alterações nos níveis hormonais.

Problemas benignos na mama

Outra possível causa de dor são os cistos nas mamas; sacos cheios de líquido que podem se formar nos seios, causando dor e sensibilidade. Eles são mais comuns em mulheres na faixa dos 30 aos 50 anos.

Além disso, os fibroadenomas – tumores benignos compostos de tecido glandular e fibroso – também podem causar dor se pressionarem os tecidos circundantes.

Infecções mamárias

Infecções também podem ser causas de dores mamárias, a exemplo de mastite, que é uma infecção do tecido mamário, que pode causar dor intensa, inchaço, vermelhidão e febre, sendo mais comum em mulheres que estão amamentando.

Já os abscessos são coleções de pus que podem se formar dentro do tecido mamário, devido a infecções bacterianas, causando dor intensa e inchaço.

Traumas ou lesões

Outra possibilidade para mastalgias são contusões ou lesões nos seios, resultantes de quedas, acidentes ou atividades esportivas, que podem causar dor e sensibilidade temporária.

Além disso, procedimentos cirúrgicos nas mamas – como biópsias, reduções e aumentos – podem resultar em dor pós-operatória.

Fatores externos

Uso de sutiãs ou tops inadequados, que não oferecem suporte adequado ou que são muito apertados podem causar dor e desconforto nos seios.

Essas são as principais causas de dor nas mamas. Identificar a causa específica é essencial para determinar o tratamento adequado e garantir a saúde e o bem-estar das mulheres.

Veja também: Exames para menopausa: um guia completo!

Quando a dor na mama é preocupante?

Embora dores nas mamas sejam frequentemente benignas e temporárias, existem situações em que ela pode indicar uma condição mais séria e necessitar de atenção médica imediata. Abaixo estão os principais sinais de alerta que indicam a necessidade de procurar ajuda médica:

✅ Dor persistente: Se a dor na mama durar mais de duas semanas, mesmo após o ciclo menstrual, é importante consultar um médico.

✅ Intensidade crescente: Dor que piora progressivamente ou se torna severa ao ponto de interferir nas atividades diárias deve ser avaliada por um profissional de saúde.

✅ Vermelhidão e inchaço: Qualquer alteração na cor da pele, inchaço ou sinais de inflamação na mama pode ser indicativo de uma infecção ou outra condição médica que requer tratamento.

✅ Alterações na pele e no mamilo: Mudanças na textura da pele, como enrugamento, ondulações (pele de laranja) ou retração do mamilo, devem ser investigadas. Esses sintomas podem ser sinais de câncer de mama.

✅ Secreção mamilar: Secreções claras, sangrentas ou com aparência de pus que saem espontaneamente do mamilo são motivo de preocupação e necessitam de avaliação médica.

✅ Febre: A presença de febre junto com dor na mama pode indicar uma infecção, como mastite, e requer tratamento imediato.

✅ Nódulos ou massas: A presença de nódulos novos ou mudanças em nódulos já existentes devem ser avaliadas, pois podem ser benignos ou indicar câncer de mama.

✅ Perda de peso inexplicada: A perda de peso sem motivo aparente, junto com dor na mama, pode ser um sinal de um problema mais sério e deve ser investigada.

É importante que as mulheres realizem consultas regulares com ginecologista ou mastologista para exames de rotina e mamografias, especialmente após os 40 anos.  Mulheres com histórico familiar de câncer de mama ou outras doenças mamárias devem ser particularmente vigilantes e buscar aconselhamento médico preventivo.

Buscar ajuda médica quando surgem esses sinais de alerta é crucial para o diagnóstico precoce e tratamento eficaz de quaisquer condições subjacentes. A prevenção e a vigilância contínua são as melhores estratégias para manter a saúde mamária em dia.

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Dormência no rosto: o que pode ser?

Sintoma que pode ir de simples cócegas a até um incômodo que dura anos, a dormência no rosto é algo que pode ter diferentes causas, intensidades e formas de tratamento.

Além disso, pode ser sinal de algo errado com nosso corpo, inclusive problemas graves, como um possível acidente vascular cerebral (AVC).

Para entender o que é a dormência no rosto, suas características, causas e formas de tratamento, listamos abaixo tudo o que você precisa saber.

Boa leitura!

O que é dormência no rosto?

Dormência no rosto – também conhecida como parestesia facial – é uma sensação anormal que pode incluir perda de sensibilidade, formigamento ou uma sensação de “agulhadas” na região facial. 

Esse sintoma pode afetar um ou ambos os lados do rosto e pode variar em intensidade e duração. A dormência pode ocorrer em áreas específicas, como ao redor da boca, olhos ou bochechas ou pode até afetar toda a face.

As sensações associadas à dormência no rosto podem incluir:

✅ Formigamento: Uma sensação de “alfinetes e agulhas” que pode ser leve ou intensa.

✅ Queimação: Sensação de calor ou ardência na pele.

✅ Perda de sensibilidade: Dificuldade em sentir toques leves, dor, ou mudanças de temperatura na área afetada.

✅ Fraqueza muscular: Em alguns casos, pode haver uma redução na força muscular ou controle dos músculos faciais.

A dormência pode ser temporária ou crônica. Os casos temporários são geralmente causados por fatores menos graves e costumam resolver-se sem necessidade de tratamento médico. Algumas causas comuns incluem:

✅ Pressão sobre nervos: Dormir em uma posição que pressione os nervos faciais.

✅ Exposição ao frio: Temperaturas muito baixas podem causar dormência temporária.

✅ Ataques de enxaqueca: Alguns tipos de enxaqueca podem causar dormência facial durante o episódio.

✅ Anestesia local: Durante procedimentos odontológicos, anestésicos locais podem causar dormência temporária.

A dormência crônica no rosto é um sintoma que persiste por um período prolongado ou que se repete com frequência. Pode ser um sinal de uma condição médica mais séria, que requer avaliação e tratamento médico. Algumas causas incluem:

✅ Problemas neurológicos: Condições como esclerose múltipla, neuropatia periférica ou neuralgia do trigêmeo.

✅ Acidente vascular cerebral (AVC): Um AVC pode causar dormência persistente, entre outros sintomas neurológicos.

✅ Condições autoimunes: Doenças como lúpus ou síndrome de Guillain-Barré.

✅ Tumores: Tumores que pressionam os nervos faciais podem causar dormência crônica.

✅ Doenças sistêmicas: Diabetes, que pode causar neuropatia, é um exemplo.

A dormência no rosto é um sintoma que pode variar de uma sensação temporária e inofensiva a um sinal de uma condição médica mais grave. É importante estar atento à duração e à intensidade da dormência, bem como a outros sintomas associados, para determinar quando buscar atendimento médico. 

O que pode ser?

Quadros de parestesia facial podem ser causados por uma variedade de fatores, que vão desde condições temporárias e benignas até problemas de saúde mais graves, que exigem atenção médica. 

Entender as possíveis causas é essencial para um diagnóstico adequado e tratamento eficaz. Abaixo, exploramos as principais causas.

Esclerose múltipla (EM)

A esclerose múltipla é uma doença autoimune, que afeta o sistema nervoso central, causando danos à mielina, a camada protetora dos nervos. Esse dano pode levar à dormência facial entre outros sintomas neurológicos.

Neuralgia do trigêmeo

É uma condição caracterizada por dor intensa e repentina no rosto, devido à compressão ou irritação do nervo trigêmeo. Além da dor, pode haver dormência ou formigamento na área afetada.

Neuropatia periférica

Danos aos nervos periféricos, que podem resultar do diabetes, deficiências nutricionais ou outras condições, também podem causar dormência e formigamento no rosto.

Acidente vascular cerebral (AVC)

Um AVC ocorre quando o fluxo sanguíneo para uma parte do cérebro é interrompido, causando danos ao tecido cerebral. A dormência facial pode ser um dos primeiros sinais de um AVC, especialmente se acompanhada de fraqueza em um lado do corpo, dificuldade para falar ou confusão mental.

Ataque isquêmico transitório (AIT)

Similar a um AVC, um AIT é uma interrupção temporária do fluxo sanguíneo para o cérebro. Embora os sintomas, incluindo a dormência facial, sejam temporários, um AIT é um sinal de alerta para um possível AVC futuro.

Herpes Zóster

O herpes zóster, também conhecido como cobreiro, pode afetar os nervos faciais, causando dor intensa, dormência e erupções cutâneas.

Infecções dentárias

Infecções graves nos dentes ou nas gengivas podem se espalhar para os nervos faciais, resultando em dor e dormência na região afetada.

Lesões na cabeça e face

Traumas diretos na cabeça ou face podem danificar os nervos e causar dormência temporária ou permanente.

Cirurgias

Procedimentos cirúrgicos na cabeça, pescoço ou face podem resultar em danos aos nervos faciais, levando à dormência pós-operatória.

Enxaqueca

Algumas enxaquecas, especialmente aquelas com aura, podem causar dormência facial antes ou durante o ataque de dor de cabeça.

Condições autoimunes

Doenças autoimunes – como o lúpus – podem atacar os nervos, causando inflamação e dormência.

Deficiências nutricionais

Deficiências de certas vitaminas, especialmente vitamina B12, podem causar neuropatia periférica, resultando em dormência facial.

Tumores

Tumores que pressionam os nervos faciais ou o cérebro podem causar dormência no rosto. Estes podem ser benignos ou malignos, exigindo avaliação médica para determinar a causa e o tratamento adequado.

Dormência no rosto: como tratar? 

O tratamento para dormência no rosto depende da causa subjacente do sintoma. A abordagem terapêutica pode variar desde medidas simples e conservadoras até intervenções médicas mais complexas. 

Nos casos de doenças neurológicas como esclerose múltipla (EM), neuralgia do trigêmeo, neuropatia periférica, o tratamento e controle desses quadros é a medida de escolha para amenizar seus sintomas, entre eles o de dormência no rosto.

Já quando as causas são problemas cardiovasculares – como acidentes vasculares cerebrais e ataques isquêmicos transitórios – é fundamental manter acompanhamento médico próximo, uma vez que o risco dessas doenças é ainda maior que o da dormência em si. 

Em resumo, o tratamento da dormência no rosto deve ser direcionado à causa relacionada, variando de abordagens conservadoras a intervenções médicas complexas. A identificação precoce e o tratamento adequado são cruciais para aliviar os sintomas e prevenir complicações. 

Se a dormência no rosto persistir, piorar ou for acompanhada de outros sintomas preocupantes, é fundamental buscar atendimento médico para uma avaliação completa e um plano de tratamento apropriado.

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Alimentos que diabéticos não podem comer!

Quem tem diabetes sabe que precisa ter um cuidado redobrado com tudo o que come. No entanto, muitas vezes surgem dúvidas se esse ou aquele alimento é perigoso e por quê.

Por conta disso, pode ser que a pessoa acabe consumindo alimentos nocivos sem saber ou deixe de consumir o que gosta sem necessidade.

Para te ajudar a ter mais certeza do que é (ou não) indicado, mostramos abaixo os alimentos que diabetes não podem comer e por quê.

Confira !

Diabetes e alimentação: qual a relação?

Diabetes e alimentação: qual a relação?

O diabetes é uma condição crônica (sem cura) que afeta a maneira como o corpo processa o açúcar no sangue (glicose). 

A glicose é a principal fonte de energia para o corpo e é obtida principalmente através dos carboidratos na alimentação. No diabetes, o corpo tem dificuldades para regular adequadamente os níveis de glicose no sangue, o que pode ocorrer por duas razões:

Resistência à insulina – Condição em que as células do corpo não respondem adequadamente à insulina, um hormônio produzido pelo pâncreas, que permite que a glicose entre nas células para ser usada como energia. Isso leva ao quadro de diabetes tipo 2.

Falta produção de insulina – Condição em que o pâncreas não produz insulina suficiente para atender às necessidades do corpo. Essa condição leva ao quadro do diabetes tipo 1.

Quando falamos sobre a relação entre a alimentação e o diabetes, nos referimos a quanto os tipos de alimentos consumidos impactam nos níveis de glicose no sangue.

Por exemplo, os carboidratos simples – como massas feitas com farinha branca ou alimentos ricos em açúcar – causam picos rápidos nos níveis de glicose no sangue. Já os carboidratos complexos – como os encontrados em grãos integrais e vegetais – são digeridos mais lentamente, proporcionando um aumento gradual da glicose no sangue.

Nesse sentido, o índice glicêmico (IG) dos alimentos é um fator crucial. O IG é uma medida de quão rapidamente um alimento eleva os níveis de glicose no sangue. Alimentos com baixo IG ajudam a manter os níveis de glicose mais estáveis.

Outras formas indiretas como a alimentação se relaciona com o diabetes são:

Gestão do peso – Manter um peso saudável é fundamental para melhorar a sensibilidade à insulina. Uma dieta equilibrada e adequada pode ajudar na perda de peso e na manutenção de um peso saudável.

Gorduras saudáveis – Incluir gorduras saudáveis na dieta, como aquelas encontradas em abacates, nozes e azeite, pode ajudar a melhorar a resistência à insulina.

Saúde cardiovascular – Uma dieta rica em fibras, baixa em gorduras saturadas e trans e com quantidades adequadas de proteínas magras pode ajudar a prevenir doenças cardíacas, que são comuns em pessoas com diabetes.

Função renal – Manter uma dieta que controle a ingestão de sódio e proteínas pode ajudar a prevenir ou retardar a progressão de doenças renais diabéticas.

Em resumo, a alimentação é uma ferramenta poderosa no gerenciamento do diabetes. Escolhas alimentares adequadas podem ajudar a controlar os níveis de glicose no sangue, melhorar a sensibilidade à insulina, gerenciar o peso e prevenir complicações associadas ao diabetes.

Alimentos que diabéticos não podem comer (e por quê)?

Alimentos que diabéticos não podem comer (e por quê)?

Não há alimentos que pessoas com diabetes não possam comer nunca. O que existe, na verdade, são aqueles que podem causar picos nos níveis de glicose no sangue, contribuir para a resistência à insulina ou aumentar o risco de complicações associadas ao diabetes e, portanto, devem ser evitados ou consumidos com moderação, conforme orientação profissional.

Aqui está uma lista desses alimentos e por que exigem maior atenção:

Açúcares e doces

Alimentos como bolos, biscoitos, doces, balas, refrigerantes, sucos de frutas adoçados, sorvetes, entre outros, contêm açúcares simples, que são rapidamente absorvidos pelo corpo, causando picos nos níveis de glicose no sangue.

Cereais refinados

Pães brancos, arroz branco, massas feitas com farinha refinada, cereais açucarados, entre outros, têm um alto índice glicêmico, o que significa que eles são rapidamente digeridos e transformados em glicose, levando a aumentos rápidos e acentuados nos níveis de glicose no sangue.

Frituras e alimentos ricos em gorduras trans

Batatas fritas, donuts, bolachas recheadas, margarina, produtos de panificação comerciais e demais alimentos ricos em gorduras trans aumentam o risco de doenças cardiovasculares e também podem contribuir para a resistência à insulina.

Alimentos processados e embutidos

Salsichas, presuntos, linguiças, nuggets de frango, refeições congeladas e demais alimentos processados geralmente contêm altos níveis de sódio, gorduras saturadas e conservantes, que podem aumentar a pressão arterial e o risco de doenças cardiovasculares.

Bebidas alcoólicas

Cerveja, vinho (especialmente os doces), coquetéis e demais bebidas alcoólicas podem podem interferir na regulação dos níveis de glicose no sangue, já que – ao contrário do que muitos pensam – o álcool é rico em calorias. Como exemplo, uma lata de cerveja tem 150 calorias, um chope tem 180 calorias e uma taça de vinho tinto pode chegar a 230 calorias.

Frutas com alto teor de açúcar

Frutas como mangas, bananas maduras e uvas também devem ser consumidas com atenção. Embora as frutas sejam saudáveis, algumas contêm altos níveis de açúcar natural (frutose), que podem elevar os níveis de glicose no sangue, se consumidas em grandes quantidades.

Molhos e condimentos açucarados

Molho barbecue, ketchup, maionese adoçada, molhos para salada industrializados, todos eles contêm açúcares adicionados e carboidratos ocultos que podem afetar os níveis de glicose no sangue.

Evitar ou limitar a ingestão desses alimentos pode ajudar a manter os níveis de glicose no sangue sob controle e reduzir o risco de complicações associadas ao diabetes. 

É sempre importante que as pessoas com diabetes consultem um nutricionista ou endocrinologista para um plano alimentar personalizado e adequado às suas necessidades individuais, até para que possam consumir os alimentos que gostam com segurança.

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