Tumores filoides (phyllodes): sintomas, causas e diagnóstico?

Cistos, nódulos e massas nas mamas são sinais que sempre preocupam as mulheres; e não é para menos, já que o câncer de mama é a principal causa de morte por câncer em mulheres no Brasil.

Um dos tumores que, apesar de raros, costumam gerar bastante receio, é o tumor phyllode (ou filoide), que podem ser benignos ou malignos.

A seguir você vai descobrir o que são esses tumores, seus sintomas, causas, diagnósticos e formas de tratamento.

Confira!

O que são tumores (filoides) phyllodes e quais os seus sintomas?

Os tumores phyllodes – ou tumores filoides – são uma forma rara de tumor, que se desenvolve nas glândulas mamárias, predominantemente nas mulheres. Esses tumores possuem características específicas, que os diferenciam dos tumores mamários mais comuns, como os carcinomas.

Ressonância magnética mostrando o tumor (fonte: Unicamp)

Entre os principais sinais e sintomas dos tumores phyllodes, podemos citar:

✅ Presença de nódulo ou massa na mama: O sintoma mais comum é a detecção de uma massa ou nódulo na mama durante o autoexame ou exame clínico.

✅ Crescimento rápido do nódulo: Os tumores phyllodes têm a tendência de crescer mais rapidamente do que os tumores benignos mais comuns, podendo levar a um aumento notável no tamanho da massa.

✅ Alterações na forma ou textura da mama: Podem ocorrer mudanças na forma ou textura da mama devido ao crescimento do tumor, o que pode ser percebido pela paciente.

✅ Dor ou sensibilidade na mama: Algumas mulheres podem experimentar dor ou sensibilidade na área afetada, embora nem sempre seja um sintoma presente.

É importante notar que muitos tumores phyllodes são benignos, mas alguns podem ser classificados como malignos. Diferenciar entre tumores benignos e malignos é crucial para determinar o curso adequado de tratamento. 

Devido à raridade desses tumores, é fundamental que qualquer massa mamária suspeita seja avaliada por um profissional de saúde para um diagnóstico preciso.

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Quais as causas desse tipo de tumor?

Até o momento, a comunidade médica não identificou causas específicas para o desenvolvimento de tumores phyllodes nas glândulas mamárias. No entanto, alguns fatores de risco e características foram observados em pacientes com esse tipo de tumor. Esses fatores incluem:

Idade e gênero

Tumores phyllodes são mais comuns em mulheres, geralmente entre 45 e 49 anos. No entanto, eles podem ocorrer em mulheres mais jovens e, em casos raros, até em homens.

Histórico familiar

Pacientes com histórico familiar de câncer de mama ou tumores mamários podem ter um risco ligeiramente aumentado de desenvolver tumores phyllodes.

Alterações genéticas

Alguns estudos sugerem que alterações genéticas específicas podem estar associadas ao desenvolvimento de tumores phyllodes. No entanto, a relação não é totalmente compreendida.

Exposição a radiações ionizantes

A exposição prévia a radiações ionizantes, especialmente durante a adolescência, pode estar associada a um aumento do risco de desenvolvimento de tumores phyllodes.

Outras condições mamárias

Certas condições mamárias pré-existentes, como fibroadenomas ou lesões císticas, podem estar relacionadas ao desenvolvimento de tumores phyllodes.

É importante notar que a maioria dos tumores phyllodes é benigna, e apenas uma pequena proporção é classificada como maligna. Além disso, devido à raridade desses tumores, a compreensão completa de seus fatores de risco ainda é uma área de pesquisa em andamento. 

Diagnóstico Tumores filoides

O diagnóstico de tumores phyllodes geralmente começa com um exame clínico da mama, realizado por um profissional de saúde – em geral um(a) mastologista. Isso pode envolver a identificação de qualquer massa ou alteração na textura da mama.

Exames de imagem – como mamografia ou ecografia – podem ser realizados para obter uma visão mais detalhada da massa e sua composição.

Uma biópsia é essencial para confirmar o diagnóstico e determinar se o tumor é benigno ou maligno. A biópsia pode ser feita por aspiração com agulha fina (PAAF) ,biópsia por agulha grossa ( Core biópsia) ou  biópsia por excisão.( cirurgia) 

Se o tumor for diagnosticado como maligno, procedimentos adicionais, como ressonância magnética  podem ser realizados para avaliar a extensão do câncer.

Como é feito o tratamento?

O tratamento primário para tumores phyllodes é a remoção cirúrgica do tumor. Em casos benignos, a cirurgia pode ser curativa. Em casos malignos, pode ser necessária a retirada da mama ( mastectomia ) ou apenas das glândulas mamárias ( adenomastectomia ),  que pode ser acompanhada da retirada de linfonodos axilares .

Após a cirurgia, o paciente é acompanhado de perto para monitorar qualquer recorrência. Nesses casos, exames de imagem regulares e avaliações clínicas são parte integrante do acompanhamento.

Em alguns casos de tumores phyllodes malignos, a radioterapia pode ser recomendada após a cirurgia, para reduzir o risco de recorrência.

A quimioterapia é raramente usada para tratar tumores phyllodes e é geralmente reservada para casos de malignidade avançada e resistentes a outros tratamentos.

É crucial que o diagnóstico e o plano de tratamento sejam personalizados com base nas características específicas do tumor, garantindo a abordagem mais eficaz e adequada para cada paciente. 

O acompanhamento contínuo é essencial para monitorar a resposta ao tratamento e detectar qualquer sinal de recorrência.

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Lesões mamárias: o que são e como diagnosticar?

Lesões mamárias – quando detectadas em um exame de imagem ou mesmo à palpação – estão entre os maiores receios das mulheres, devido ao risco de evolução para câncer de mama.

No entanto existem muitas diferenças entre os tipos de lesões, e cada tipo requer uma abordagem diferente, dados os seus riscos igualmente diferentes.

A seguir vamos te mostrar o que são lesões mamárias, quais os tipos mais ou menos perigosos, além de te apresentar os métodos mais modernos de diagnóstico.

Acompanhe!

O que são lesões mamárias?

Afinal, o que são lesões mamárias?

Lesões mamárias referem-se a qualquer alteração, anormalidade ou dano nos tecidos da mama. Essas lesões podem envolver diferentes componentes do tecido mamário, incluindo os ductos, glândulas, tecido conjuntivo e vasos sanguíneos. 

As lesões mamárias podem variar em natureza e gravidade, e sua presença pode ser identificada por meio de exames clínicos, como palpação ou exames de imagem, como a mamografia. 

É importante destacar que nem todas as lesões mamárias são cancerígenas, e muitas delas são benignas, sendo importante a avaliação médica para determinar a natureza da lesão e orientar o tratamento adequado, quando necessário.

Já as lesões pré-cancerígenas nas mamas são alterações celulares que indicam um risco aumentado de desenvolver câncer de mama, em comparação com células saudáveis. Essas alterações podem envolver anormalidades que sugiram um estágio inicial de transformação que, se não tratado, pode evoluir para câncer de mama. 

Identificar e monitorar essas lesões é crucial para intervenções preventivas e estratégias de vigilância, visando evitar a progressão para o câncer de mama. 

Tipos de lesões mamárias, conforme seu risco

Vejamos agora os diferentes tipos de lesões mamárias, classificados a partir do seu risco de evoluir para um quadro de câncer de mama.

Lesões sem risco aumentado para câncer de mama

Existem lesões que aparecem frequentemente em exames de mamografia – e naturalmente preocupam as mulheres – mas que não têm risco aumentado para o câncer de mama, como:

Certamente, vou fornecer uma breve explicação sobre cada uma das lesões mamárias mencionadas:

✅ Adenose – Aumento do número de glândulas mamárias, muitas vezes associado a alterações na estrutura do tecido mamário.

✅ Ectasia ductal – Caracterizada pelo alargamento dos ductos mamários, muitas vezes acompanhado por inflamação.

✅ Macro e microcistos – Cistos são pequenos sacos cheios de líquido. Macro e microcistos referem-se a cistos de diferentes tamanhos.

✅ Hiperplasia simples – Aumento no número de células nas glândulas mamárias, sem atipias celulares ( alterações nas células) significativas.

✅ Fibroadenoma – São tumores sólidos, benignos , compostos por tecido glandular e conjuntivo, comuns em mulheres jovens.

✅ Metaplasia apócrina – Alteração no tipo de células nas glândulas mamárias. 

Lesões com risco levemente aumentado para câncer de mama

Já no grupo de lesões que apresentam algum risco de evoluírem para um câncer de mama, as lesões abaixo representam uma chance de 1,5 a 2 vezes maior de se tornarem uma neoplasia mamária. 

Certamente, vou fornecer uma breve explicação sobre cada uma das lesões mamárias mencionadas:

✅ Hiperplasia moderada e florida – Envolve um aumento no número de células nas glândulas mamárias, com características específicas nas células que revestem os ductos.

✅ Adenose esclerosante – Caracterizada pelo crescimento anormal de glândulas mamárias em meio a um tecido conjuntivo mais denso.

✅ Papiloma – Crescimentos benignos que podem ocorrer nos ductos mamários, frequentemente associados a secreções sanguinolentas.

✅ Cicatriz radial – Refere-se a lesões constituídas por um centro fibroso, e envolvidas por células,  formando um aspecto estrelado ou irradiado.

Lesões com risco aumentado para câncer de mama

Neste grupo estão as lesões que apresentam um risco aumentado de evolução para o câncer de mama; segundo pesquisas, de até 5 vezes. São elas:

Certamente, vou fornecer uma breve explicação sobre cada uma das lesões mamárias mencionadas com risco aumentado para câncer de mama:

✅ Hiperplasia ductal atípica – Aumento anormal no número de células nas glândulas mamárias, com atipias celulares específicas nos ductos. Está associada a um aumento significativo no risco de câncer de mama, em comparação com a hiperplasia simples.

✅ Hiperplasia lobular atípica – Crescimento anormal de células nas glândulas lobulares, com características celulares atípicas. Está associada a um aumento substancial no risco de câncer de mama, especialmente no seio contralateral.

Lesões com risco aumentado para câncer de mama

Finalmente, listamos abaixo as lesões mamárias que oferecem o maior risco para o câncer de mama – em até 10 vezes – e requerem toda a atenção, que são:

✅ Carcinoma lobular in situ (CLIS) – Envolve o crescimento anormal de células nas glândulas lobulares da mama, mas permanecendo confinado no local de origem sem invadir os tecidos circundantes. 

✅ Carcinoma ductal in situ (CDIS) – Caracterizado pelo crescimento anormal de células nos ductos mamários, sem invasão nos tecidos circundantes. Existe um risco significativo de evoluir para câncer invasivo, e a intervenção médica é frequentemente necessária.

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Como é feito o diagnóstico das lesões mamárias?

Os métodos diagnósticos para lesões mamárias podem incluir uma variedade de abordagens para avaliar e caracterizar as alterações nos tecidos mamários. Aqui estão alguns dos métodos comumente utilizados:

Mamografia

A mamografia é um exame de imagem que utiliza raios-X de baixa dose para criar imagens detalhadas das mamas. Considerado o exame “padrão ouro” para avaliar lesões nas mamas, é amplamente utilizado para rastreamento e detecção precoces de lesões, incluindo microcalcificações associadas a condições como carcinoma ductal in situ (CDIS).

É indicado como exame de rotina para mulheres a partir dos 40 anos, ou mesmo antes, por indicação médica, em casos de história familiar ou pessoal positiva para câncer de mama.

Ultrassonografia mamária

A ultrassonografia usa ondas sonoras para criar imagens das estruturas internas das mamas. É útil para avaliar nódulos detectadas na mamografia, especialmente em mulheres com mamas densas (mulheres mais jovens). Pode ser utilizado para diferenciar cistos de tumores sólidos.

Ressonância magnética mamária

A ressonância magnética usa campos magnéticos e ondas de rádio para gerar imagens detalhadas das mamas. Pode ser recomendada em casos de avaliação adicional, especialmente para mulheres com alto risco de câncer de mama. 

É mais sensível na detecção de algumas lesões, porém sua indicação deve ser bem avaliada, já que também apresenta uma chance maior de falsos positivos.

Biópsia por agulha

A biópsia por agulha (fina ou grossa) envolve a remoção de uma amostra de tecido para análise laboratorial. Procedimento essencial para confirmar a natureza e a possível malignidade das lesões. Pode incluir biópsias do tipo core, aspirativas ou estereotáxicas, dependendo da situação.

Biópsia Cirúrgica

A biópsia cirúrgica envolve a remoção de uma amostra maior de tecido para análise patológica. Geralmente realizada quando uma lesão precisa ser completamente removida para avaliação mais precisa.

Tomossíntese mamária (mamografia 3D)

A tomossíntese mamária é uma variação da mamografia, que cria imagens tridimensionais das mamas. Pode melhorar a detecção de lesões, especialmente em mamas densas.

Cintilografia óssea

A cintilografia óssea é usada para avaliar se há disseminação de câncer para os ossos. Pode ser recomendada para casos em que há suspeita de metástases.

Biópsia de linfonodos sentinela

Neste procedimento, o linfonodo sentinela – o primeiro a receber drenagem da área afetada – é removido para análise. Esse tipo de biópsia é realizada para avaliar se o câncer se disseminou para os linfonodos.

O método diagnóstico escolhido depende da situação clínica específica, das características da lesão e das necessidades individuais da paciente. 

A abordagem multidisciplinar, envolvendo radiologistas, patologistas e oncologistas, é crucial para um diagnóstico preciso e um plano de tratamento adequado.

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Ataque cardíaco: sinais e como evitar?

O ataque cardíaco (ou infarto) é hoje a maior causa de mortes no país, à frente do câncer ou dos acidentes de trânsito, por exemplo.

Segundo dados do Ministério da Saúde, estima-se que, no Brasil, ocorram de 300 mil a 400 mil casos anuais de infarto e que a cada 5 a 7 casos, ocorra um óbito.

Mas o que fazer para se proteger? Quais os sinais e como evitar um ataque cardíaco?

A seguir trazemos as respostas. Vamos lá! 

O que é e por que acontece um ataque cardíaco?

Um ataque cardíaco, também conhecido como infarto do miocárdio, ocorre quando o suprimento de sangue para uma parte do músculo cardíaco é bloqueado, geralmente devido à formação de um coágulo sanguíneo. 

Esse bloqueio impede a chegada de oxigênio e nutrientes à região afetada do coração, levando à lesão ou morte das células cardíacas.

ataque cardíaco (ou infarto)

As causas por trás de um ataque cardíaco estão frequentemente associadas à doença coronariana, na qual as artérias coronárias, responsáveis por fornecer sangue ao músculo cardíaco, tornam-se estreitas ou bloqueadas devido à acumulação de placas de gordura, colesterol e outras substâncias.

Diversos fatores de risco podem contribuir para o desenvolvimento da doença coronariana e, consequentemente, para a ocorrência de um ataque cardíaco, entre eles:

✅ Tabagismo: O fumo do cigarro é um fator de risco significativo para doenças cardíacas.

✅ Hipertensão arterial: Pressão arterial elevada pode danificar as artérias coronárias ao longo do tempo.

✅ Colesterol elevado: Níveis elevados de colesterol podem levar à formação de placas nas artérias.

✅ Diabetes: A diabetes não controlada aumenta o risco de doença cardíaca.

✅ Idade avançada: O risco de doenças cardíacas aumenta com a idade.

✅ Histórico familiar: Ter familiares com histórico de doenças cardíacas pode aumentar a predisposição genética.

✅ Inatividade física: A falta de atividade física regular é um fator de risco.

✅ Obesidade: O excesso de peso coloca pressão adicional no coração e aumenta o risco de doenças cardíacas.

✅ Estresse: O estresse crônico pode contribuir para a doença cardíaca.

Durante um ataque cardíaco, é crucial buscar ajuda médica imediatamente. Para isso, é fundamental identificar possíveis sinais e sintomas característicos, já que a cada minuto que passa reduzem-se as chances de vida da vítima. Conheça esses sinais a seguir.

Quais os sinais e como identificar o ataque cardíaco?

Quais os sinais e como identifica infarto

É fundamental reconhecer os sinais de um ataque cardíaco para buscar ajuda médica imediata, pois a intervenção rápida salva vidas. Aqui estão alguns dos sinais comuns de um ataque cardíaco:

Dor ou desconforto no peito

Muitas pessoas descrevem uma sensação de aperto, pressão, plenitude ou dor no centro do peito, que pode durar mais de alguns minutos ou desaparecer e retornar. Este sintoma é o mais comum, estando presente em 75%-85% dos casos.

Desconfortos

Dor ou desconforto pode se espalhar para os braços, especialmente o braço esquerdo, bem como para áreas como pescoço, mandíbula, costas e estômago.

Falta de ar

A dificuldade em respirar, muitas vezes acompanhada de dor no peito, é um sinal comum de ataque cardíaco.

Suor excessivo

Suor frio e pegajoso pode ocorrer durante um ataque cardíaco.

Náusea ou vômito

Algumas pessoas podem sentir náuseas ou vomitar durante um ataque cardíaco.

Tontura ou desmaio

Tontura súbita ou desmaio pode ser um sintoma, especialmente em mulheres.

Ansiedade ou medo intenso

Sentimentos de ansiedade, pavor ou uma sensação iminente de morte podem ocorrer.

Sensação de indigestão

Algumas pessoas podem confundir os sintomas de um ataque cardíaco com indigestão ou azia.

É crucial lembrar que os sintomas podem variar de pessoa para pessoa, e nem todos experimentarão todos os sinais. Mulheres, idosos e pessoas com diabetes podem apresentar sintomas atípicos. 

Se você (ou alguém próximo) apresentar suspeitas de um ataque cardíaco, chame imediatamente os serviços de emergência, como o SAMU, pelo número 192, já que o tempo de socorro faz toda diferença. Segundo o Ministério da Saúde, cerca de 50% das pessoas não sobrevivem a tempo de serem atendidas.

É possível evitar o ataque cardíaco?

É possível evitar um infarto?

Sim, é possível tomar medidas para reduzir o risco de um infarto do miocárdio (ataque cardíaco) através da adoção de um estilo de vida saudável e do controle de fatores de risco. Aqui estão algumas estratégias que podem ajudar na prevenção:

Alimentação saudável

Adote uma dieta equilibrada, rica em frutas, vegetais, grãos integrais, proteínas magras e gorduras saudáveis. Reduza o consumo de alimentos processados, gorduras saturadas e alimentos ricos em sódio.

Atividade física regular

Mantenha-se fisicamente ativo com exercícios regulares. O exercício aeróbico, como caminhada, corrida, natação ou ciclismo, pode fortalecer o coração e melhorar a saúde cardiovascular.

Controle do peso

Mantenha um peso saudável, pois o excesso de peso está associado a um maior risco de doenças cardíacas.

Não fumar

Pare de fumar e evite a exposição ao tabagismo passivo. O tabaco é um fator de risco significativo para doenças cardíacas.

Controle da pressão arterial

Monitore regularmente a pressão arterial e tome medidas para mantê-la dentro de faixas saudáveis. Isso pode envolver mudanças na dieta, medicação prescrita pelo médico ou ambos.

Controle do colesterol

Gerencie os níveis de colesterol por meio de uma dieta saudável, atividade física e, se necessário, medicamentos prescritos.

Controle do açúcar no sangue

Se você tem diabetes, controle rigorosamente os níveis de açúcar no sangue. Isso inclui monitoramento regular, dieta equilibrada e, se necessário, medicação.

Gerenciamento do estresse

Encontre maneiras eficazes de lidar com o estresse, como a prática de técnicas de relaxamento, ioga ou meditação.

Limitação do consumo de álcool

Se consumir álcool, faça-o com moderação. O consumo excessivo pode aumentar a pressão arterial e contribuir para problemas cardíacos.

Exames médicos regulares

Realize exames médicos regulares para monitorar a saúde cardiovascular e identificar precocemente qualquer fator de risco.

Cumprimento do tratamento médico

Se você tem condições médicas, como hipertensão ou diabetes, siga as orientações do seu médico e tome os medicamentos conforme prescrito.

Conheça seus fatores de risco

Compreender os fatores de risco pessoais e familiares pode ajudar na prevenção. Converse com seu médico sobre seu histórico familiar e faça ajustes no estilo de vida conforme necessário.

Ao adotar essas práticas saudáveis, é possível reduzir significativamente o risco de um infarto do miocárdio e promover a saúde cardiovascular a longo prazo. Para isso, é fundamental manter acompanhamento médico regular, com consultas e exames. Com isso, é possível evitar o problema ou identificar precocemente os sinais e tratá-los em tempo.

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Fibromialgia: sintomas e tratamentos

A fibromialgia está entre as principais causas de dores crônicas no mundo, acometendo mais de 6 milhões de pessoas apenas no Brasil.

O quadro provoca dores intensas e incapacitantes, reduzindo muito a qualidade de vida e, em muitos casos, afastando a pessoa do trabalho e gerando quadros de isolamento social, ansiedade e até depressão. 

Logo abaixo você vai entender o que é e por que surge a fibromialgia, como identificar seus sintomas e quais os melhores tratamentos.

Acompanhe!

Afinal, o que é e por que surge a fibromialgia?

A fibromialgia é uma condição médica crônica, caracterizada por dor generalizada e sensibilidade em várias partes do corpo. Ainda não se conhece completamente a causa exata da fibromialgia, mas a compreensão dessa condição evoluiu bastante ao longo do tempo. Algumas teorias e fatores associados à fibromialgia incluem:

Disfunção no processamento da dor

Uma das teorias principais sugere que pessoas com fibromialgia têm uma sensibilidade aumentada à dor devido a uma alteração no processamento do sistema nervoso central. Isso pode resultar em uma resposta amplificada a estímulos dolorosos.

Genética

A predisposição genética pode desempenhar um papel na fibromialgia. Estudos sugerem que a condição pode ocorrer em famílias, indicando uma possível influência genética.

Fatores neuroendócrinos

Distúrbios nos sistemas neuroendócrinos, como o eixo das glândulas endócrinas hipotálamo-pituitária-adrenal, que regula o estresse e a resposta ao cortisol, podem estar envolvidos na fibromialgia.

Trauma físico ou emocional

Traumas físicos, como lesões, ou traumas emocionais, como estresses crônicos, podem desempenhar um papel na desencadeamento ou agravamento da fibromialgia em algumas pessoas.

Infecções e doenças autoimunes

Algumas pesquisas sugerem que infecções anteriores ou doenças autoimunes podem estar associadas ao desenvolvimento da fibromialgia em certos casos.

Alterações no sono

Distúrbios do sono, como a síndrome das pernas inquietas ou a apneia do sono, podem estar relacionados à fibromialgia. Alterações no padrão de sono podem contribuir para a fadiga e a sensação de dor.

Fatores psicossociais

Aspectos psicossociais, como estresse, ansiedade e depressão, são frequentemente observados em pessoas com fibromialgia. Esses fatores podem não ser a causa direta, mas podem contribuir para o agravamento dos sintomas.

Desequilíbrios químicos no cérebro

Desequilíbrios nos neurotransmissores, como serotonina e noradrenalina, que desempenham um papel na regulação da dor, podem estar associados à fibromialgia.

Influência hormonal

Alterações nos níveis hormonais, como os relacionados ao ciclo menstrual, podem influenciar os sintomas da fibromialgia em algumas mulheres.

É importante observar que a fibromialgia é uma condição complexa e multifatorial, e vários desses fatores podem interagir de maneira única em cada indivíduo. A pesquisa continua para compreender completamente os mecanismos por trás da fibromialgia e desenvolver abordagens mais eficazes para o diagnóstico e tratamento.

Quais os sintomas? Como identificar?

Os sintomas da fibromialgia variam de pessoa para pessoa, tanto em características quanto em intensidade. No entanto, os sintomas mais frequentemente observados são:

  • Dor generalizada – Dor difusa e persistente em várias partes do corpo, incluindo músculos, articulações e tecidos moles.
  • Fadiga – Cansaço persistente e sensação de falta de energia, mesmo após o repouso.
  • Distúrbios do sono – Dificuldades em dormir, insônia, sono não reparador e despertares frequentes durante a noite.
  • Rigidez matinal – Sensação de rigidez ao acordar, afetando principalmente músculos e articulações.
  • Problemas cognitivos – Dificuldades de concentração, conhecidas como “névoa cerebral” ou “fibro nevoeiro”, e lapsos de memória.
  • Sensibilidade ao toque – Aumento da sensibilidade à pressão em áreas específicas do corpo, conhecidas como pontos sensíveis.
  • Sintomas gastrointestinais – Sintomas como dor abdominal, cólicas, inchaço, constipação ou diarreia.
  • Dores de cabeça e enxaqueca – Dores de cabeça frequentes, muitas vezes semelhantes a enxaquecas.
  • Sintomas emocionais – Ansiedade, depressão e irritabilidade são comuns em pessoas com fibromialgia.
  • Sensação de dormência ou formigamento – Sensações anormais na pele, como dormência ou formigamento.

Como é feito o diagnóstico da fibromialgia?

O diagnóstico da fibromialgia pode ser desafiador, pois não há exames laboratoriais ou de imagem específicos para confirmar a condição. Geralmente, o médico baseia o diagnóstico em critérios clínicos, que incluem:

  • Presença de dor em ambos os lados do corpo, acima e abaixo da cintura, e na parte axial (coluna cervical, torácica ou lombar).
  • A dor deve persistir por pelo menos três meses.
  • Identificação de pontos sensíveis em áreas específicas do corpo ao pressionar.

Além disso, o médico também pode realizar exames para descartar outras condições que apresentam sintomas semelhantes, como doenças autoimunes, artrite reumatoide e distúrbios neuromusculares.

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Quais tratamentos funcionam para fibromialgia?

O tratamento da fibromialgia é frequentemente uma abordagem multidisciplinar, pois não existe uma cura definitiva para a condição. O objetivo é aliviar os sintomas, melhorar a qualidade de vida e capacitar os pacientes a gerenciar a fibromialgia de maneira eficaz.

Aqui estão alguns dos principais tratamentos utilizados:

Medicamentos

É frequente a prescrição de analgésicos e de anti-inflamatórios nos casos de fibromialgia, geralmente para aliviar a dor.

Além disso, costumam ser utilizados alguns antidepressivos, que podem ajudar a reduzir a dor e melhorar o sono.

Terapias físicas

 Exercícios específicos, alongamentos e técnicas de relaxamento podem ajudar a melhorar a flexibilidade, reduzir a rigidez e aliviar a dor.

Exercícios aeróbicos

Atividades físicas de baixo impacto, como natação, caminhada ou ciclismo, podem ajudar a melhorar a resistência e reduzir a fadiga.

Terapia cognitivo-comportamental (TCC)

A TCC pode ajudar a modificar padrões de pensamento negativos, reduzir o estresse e melhorar o sono.

Educação e autogerenciamento

A compreensão da condição, incluindo seus desencadeadores e estratégias de autogerenciamento, é fundamental. Programas educacionais podem ajudar os pacientes a aprender a lidar com a fibromialgia no dia a dia.

Mudanças no estilo de vida

Adotar hábitos saudáveis, como uma dieta equilibrada, sono regular, controle do estresse e técnicas de relaxamento, pode ser benéfico.

Aconselhamento psicológico

Terapias psicológicas podem ajudar a lidar com os aspectos emocionais e psicossociais associados à fibromialgia, como ansiedade e depressão.

Medicina alternativa

Algumas pessoas encontram alívio através de abordagens como acupuntura, quiropraxia, massagem terapêutica e outras terapias complementares. No entanto, a eficácia dessas abordagens pode variar.

Medidas para melhoria do sono

Estabelecer uma rotina de sono regular, criar um ambiente propício ao sono e adotar práticas relaxantes antes de dormir podem ajudar a melhorar a qualidade do sono.

É fundamental que o tratamento seja personalizado, levando em consideração os sintomas específicos e as necessidades de cada paciente. Uma abordagem colaborativa entre o paciente e a equipe de saúde é essencial para otimizar os resultados do tratamento e melhorar a qualidade de vida das pessoas com fibromialgia.

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Glicose alta: causas, sintomas e como controlar

A glicose alta é um daqueles “problemas silenciosos”, que não costumam dar sinais até que estejam em um estágio avançado – e geralmente grave.  

Por isso, é fundamental manter um acompanhamento próximo e regular dos seus níveis, a fim de prevenir sua elevação crônica, que seria o diagnóstico de diabetes mellitus.

Neste artigo vamos te explicar o que é quais as causas da glicose elevada, quais os seus possíveis sintomas e o que fazer para controlar.

Boa leitura!

O que é e o que eleva a glicose no sangue?

A glicose alta no sangue (também conhecida como hiperglicemia), é uma condição na qual os níveis de glicose (açúcar) no sangue estão elevados, acima dos valores considerados normais – 99 mg/dL.

A glicose é uma fonte de energia essencial para as células do corpo, e sua regulação cuidadosa é vital para o funcionamento adequado do organismo.

A glicose é obtida a partir dos alimentos, especialmente aqueles ricos em carboidratos. Quando ingerimos alimentos, o corpo quebra os carboidratos em glicose, que é então absorvida na corrente sanguínea. 

A insulina – hormônio produzido pelo pâncreas – desempenha um papel crucial ao facilitar a entrada da glicose nas células, onde ela é utilizada como fonte de energia.

A glicose alta no sangue ocorre quando há uma disfunção no processo de regulação da glicose ou na ação da insulina. Isso pode ser causado por vários fatores, incluindo:

✅ Diabetes mellitus: A forma mais comum de hiperglicemia é associada ao diabetes mellitus. No diabetes tipo 1, o corpo não produz insulina suficiente, enquanto no diabetes tipo 2, as células do corpo tornam-se menos sensíveis à ação da insulina.

✅ Estresse físico: Traumas, cirurgias ou doenças graves podem desencadear uma resposta de estresse que leva a um aumento temporário nos níveis de glicose no sangue.

✅ Medicamentos: Alguns medicamentos, como corticosteroides, podem interferir na regulação da glicose.

✅ Hormônios contrarreguladores: Hormônios que têm ação contrária à insulina, como o glucagon, podem aumentar os níveis de glicose.

✅ Problemas no fígado: Distúrbios hepáticos podem interferir na capacidade do fígado de armazenar e liberar glicose conforme necessário.

✅ Problemas hormonais: Algumas condições hormonais, como a síndrome do ovário policístico (SOP), podem contribuir para a hiperglicemia.

É importante destacar que a hiperglicemia não é uma condição isolada, mas muitas vezes um sinal de um problema relacionado ao metabolismo da glicose. O diagnóstico preciso e o tratamento adequado são essenciais para gerenciar eficazmente a glicose alta no sangue e prevenir complicações associadas.

Quais os riscos?

A glicose alta no sangue, ou hiperglicemia, pode apresentar diversos riscos à saúde, especialmente quando não é devidamente controlada. Alguns dos principais riscos associados a esse problema incluem:

Danos aos vasos sanguíneos

Níveis persistentemente elevados de glicose no sangue podem causar danos aos vasos sanguíneos, aumentando o risco de doenças cardiovasculares.

Problemas renais

A hiperglicemia crônica pode levar a danos nos rins, aumentando o risco de doença renal crônica.

Complicações oculares

A retinopatia diabética, uma condição que afeta os olhos, pode resultar em níveis elevados de glicose, causando danos aos vasos sanguíneos na retina.

Problemas neurológicos

A neuropatia diabética, uma condição que afeta os nervos, é uma complicação comum da hiperglicemia, podendo levar a dormência, formigamento e dor nos membros.

Problemas circulatórios

A má circulação sanguínea devido a danos nos vasos pode resultar em úlceras nos pés e pernas, aumentando o risco de infecções graves.

Aumento do risco de infecções

Níveis elevados de glicose no sangue podem enfraquecer o sistema imunológico, tornando o corpo mais suscetível a infecções.

Problemas cardiovasculares

A hiperglicemia é um fator de risco significativo para o desenvolvimento de doenças cardíacas, como aterosclerose.

Complicações na gravidez

Mulheres com glicose alta no sangue durante a gravidez (diabetes gestacional) podem enfrentar complicações, incluindo riscos aumentados para a mãe e o bebê.

Acidose diabética

Em casos graves e não tratados, a hiperglicemia pode levar à acidose diabética, uma condição perigosa caracterizada pela acumulação de ácidos no sangue.

É fundamental que indivíduos com hiperglicemia, especialmente aqueles com diabetes, recebam acompanhamento médico regular e sigam um plano de tratamento adequado para minimizar esses riscos e garantir uma boa qualidade de vida. 

Veja também:
Gordura no fígado: sintomas, causas e como eliminar?
Alzheimer: sintomas, diagnóstico e tratamentos
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Glicose alta dá algum sintoma?

A glicose alta no sangue, ou hiperglicemia, pode apresentar uma variedade de sintomas, especialmente quando os níveis elevados persistem por um período significativo. No entanto, é importante observar que algumas pessoas podem não apresentar sintomas evidentes. Alguns dos sintomas comuns associados à hiperglicemia incluem:

✅ Sede excessiva (polidipsia): Sentir uma sede intensa e ter a necessidade frequente de beber água.

✅ Micção frequente (poliúria): Aumento da frequência urinária, especialmente durante a noite.

✅ Fome excessiva (polifagia): Sentir uma fome persistente e ter o desejo constante de comer.

✅ Fadiga: Cansaço constante e falta de energia, mesmo após períodos de descanso adequado.

✅ Visão turva: A hiperglicemia pode afetar temporariamente a capacidade de focar, resultando em visão turva.

✅ Perda de peso não intencional: Perda de peso inexplicada, apesar de manter ou aumentar a ingestão alimentar.

✅ Infecções recorrentes: Aumento da suscetibilidade a infecções, como infecções na pele, gengivas ou trato urinário.

✅ Cicatrização lenta de feridas: Feridas e cortes que demoram a cicatrizar ou têm dificuldade em cicatrizar.

✅ Irritabilidade: Mudanças de humor, irritabilidade e dificuldade de concentração.

✅ Respiração profunda e rápida: Em casos mais graves, a respiração pode tornar-se profunda e rápida, indicando possíveis complicações como a cetoacidose diabética.

É fundamental destacar que os sintomas podem variar entre os indivíduos e que algumas pessoas com hiperglicemia podem não apresentar sintomas perceptíveis inicialmente. Além disso, em casos de diabetes, os sintomas podem se desenvolver gradualmente. 

🚨Por isso, é crucial manter uma rotina de avaliações periódicas dos níveis de glicemia, com exames laboratoriais, para identificar precocemente possíveis elevações. Não aguarde pelo surgimento de sintomas, já que eles podem surgir em momentos nos quais a glicemia esteja muito elevada.

O que fazer para controlar a glicose alta?

Nos casos em que a pessoa ainda não desenvolveu um quadro de elevação crônica da glicemia – diabetes mellitus – mas quer prevenir possíveis elevações anormais, alguns cuidados são importantes, como:

Adotar uma dieta saudável

Consuma uma dieta balanceada, rica em frutas, vegetais, grãos integrais, proteínas magras e gorduras saudáveis. Controle a ingestão de açúcares e carboidratos refinados, como guloseimas, refrigerantes, sorvetes e biscoitos recheados.

Manter um peso saudável

Manter um peso saudável contribui para a prevenção do diabetes tipo 2, reduzindo o risco de resistência à insulina.

Praticar atividade física regular

O exercício físico regular ajuda a controlar o peso, melhora a sensibilidade à insulina e contribui para a saúde geral.

Não fumar e limitar o consumo de álcool

O tabagismo e o consumo excessivo de bebidas alcoólicas estão associados ao aumento do risco de diabetes, sendo cuidados importantes a se tomar por quem deseja prevenir esse problema.

Exames e consultas regulares

Faça exames e consultas médicas regulares para monitorar os níveis de glicose no sangue e outros fatores de risco, além de contar com orientação profissional sobre questões específicas do seu caso.

Médica atendendo paciente.

Já para pessoas que já apresentam a glicose elevada e o diagnóstico de diabetes estabelecido, os cuidados tornam-se obrigatórios, devendo ser seguidos fielmente, como:

Medicação adequada

Caso tenha sido diagnosticado com diabetes, siga rigorosamente as orientações médicas quanto à medicação prescrita. Isso pode incluir o uso de insulina ou medicamentos orais.

Monitoramento regular da glicose

Faça monitoramento regular dos níveis de glicose, conforme recomendado pelo seu médico, utilizando medidores de glicose em casa.

Dieta controlada

Adote uma dieta específica para o controle da glicose, incluindo o monitoramento dos carboidratos e escolha de alimentos de baixo índice glicêmico. Para isso, é indispensável contar com acompanhamento profissional, como nutricionista ou nutrólogo.

Além disso, alguns dos cuidados citados acima também se aplicam para quem já tem o diagnóstico de diabetes estabelecido, como praticar exercícios físicos regulares, manter um bom controle do peso corporal, não fumar e evitar o consumo excessivo de álcool.

É importante ressaltar que as recomendações específicas podem variar de acordo com a condição de saúde individual, e a orientação de profissionais de saúde é crucial para um plano personalizado e eficaz.

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Alguns dos danos provocados pela glicose alta podem afetar o funcionamento de diversos órgãos e estruturas do corpo. Caso você esteja em Brasília ou Entorno e tenha exames de imagem solicitados, considere a Clínica Viver como sua melhor opção. 

Somos referência no Distrito Federal e contamos com uma estrutura moderna, além de profissionais experientes e atenciosos para te dar o melhor atendimento.

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Remissão do diabetes tipo 2: entenda o caso!

O diabetes tipo 2 – desenvolvido por conta de hábitos de vida – tem sido alvo de estudos quanto à possibilidade de poder ser revertido, o que ainda não é um consenso. 

Muitos estudos, no entanto, têm indicado nessa direção. Logo abaixo falaremos sobre alguns pontos importantes sobre isso. Confira!

O que se sabe até hoje sobre remissão do diabetes tipo 2?

O que se sabe até hoje sobre remissão do diabetes tipo 2?

>>>> Veja também: Gordura no fígado: sintomas, causas e como eliminar?

A possibilidade de remissão do diabetes tipo 2 tem sido objeto de estudos e pesquisas ao longo dos anos, com resultados que destacam a influência de intervenções no estilo de vida, na melhoria dos níveis de glicose e na redução dos sintomas da doença. 

A remissão, neste contexto, refere-se à reversão dos sintomas e à normalização dos níveis de glicose, muitas vezes sem a necessidade de medicação contínua.

Alguns pontos relevantes, baseados em estudos científicos e clínicos, incluem:

Estilo de vida saudável

Intervenções significativas no estilo de vida, como mudanças na dieta, aumento da atividade física e perda de peso, têm demonstrado impactos positivos na remissão do diabetes tipo 2, como o trabalho publicado na revista científica The Lancet Regional Health, por pesquisadores da Universidade de Glasgow, na Escócia.

Perda de peso

Estudos têm mostrado que a perda de peso, especialmente quando associada à gordura visceral, está relacionada à melhoria da sensibilidade à insulina e à remissão do diabetes tipo 2.

Restrição calórica

Algumas abordagens dietéticas, incluindo a restrição calórica, têm sido associadas a melhorias nos marcadores do diabetes tipo 2 e à promoção da remissão.

Cirurgia bariátrica

Em casos mais graves, a cirurgia bariátrica tem sido uma opção que não apenas leva à perda significativa de peso, mas também pode resultar na remissão do diabetes tipo 2 em alguns pacientes, conforme alguns estudos.

Tempo no diagnóstico

Estudos indicam que a remissão pode ser mais alcançável em estágios iniciais do diabetes tipo 2, destacando a importância do diagnóstico precoce e intervenção. Em geral, pacientes com menos de 5 anos de diagnóstico têm melhores prognósticos.

Monitoramento e acompanhamento

A remissão muitas vezes requer monitoramento constante, ajustes nas abordagens de tratamento e acompanhamento médico regular para manter os resultados a longo prazo.

É crucial reconhecer que a possibilidade de remissão pode variar de pessoa para pessoa, dependendo de fatores como genética, gravidade da condição e aderência às mudanças no estilo de vida. Além disso, a remissão não implica cura definitiva, e o gerenciamento contínuo é necessário para evitar recorrências.

Como endocrinologistas tratam obesidade?

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É possível ter qualidade de vida mesmo com diabetes?

É possível ter qualidade de vida mesmo com diabetes?

Veja também: Fibromialgia: sintomas e tratamentos

É absolutamente possível ter uma qualidade de vida significativa mesmo ao conviver com o diabetes, porém com cuidados importantes, que devem ser seguidos à risca, como:

Alimentação balanceada

Adote uma dieta equilibrada, rica em vegetais, frutas, grãos integrais e proteínas magras. Controle o consumo de carboidratos, monitorando as porções e escolhendo alimentos de baixo índice glicêmico.

Controle do peso

Mantenha um peso saudável por meio de hábitos alimentares adequados e atividade física regular. A perda de peso, quando necessário, pode ter um impacto significativo na gestão do diabetes.

Atividade física regular

Inclua exercícios físicos em sua rotina diária. A atividade física ajuda a controlar os níveis de glicose, melhora a sensibilidade à insulina e promove a saúde cardiovascular.

Monitoramento regular da glicose

Faça o monitoramento regular dos níveis de glicose no sangue. Isso permite ajustes nas medicações e nas escolhas alimentares conforme necessário.

Medicação adequada

Tome os medicamentos prescritos conforme as orientações do médico. É crucial seguir o plano de tratamento para manter os níveis de glicose sob controle.

Acompanhamento médico

Agende consultas regulares com seu médico endocrinologista, para monitorar seu estado de saúde e ajustar o tratamento conforme necessário.

Ao adotar esses cuidados, de maneira consistente, muitas pessoas com diabetes conseguem levar vidas ativas, produtivas e gratificantes. 

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Parte dos cuidados regulares importantes no bom controle do diabetes e suas consequências é a realização de exames de imagem.

Assim, se você está em Brasília ou Entorno e tem exames de imagem solicitados, considere a Clínica Viver como sua melhor opção. Somos referência no Distrito Federal e contamos com uma estrutura moderna, além de profissionais experientes e atenciosos para te dar o melhor atendimento.

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Como Endocrinologistas Tratam Obesidade?

O tratamento da obesidade é uma tarefa bastante desafiadora, que envolve uma abordagem integral, indo desde mudanças de comportamento ao uso de medicamentos, em alguns casos.

Nesse sentido, o médico endocrinologista surge como um importante aliado nesse processo. Mas você sabe como endocrinologistas tratam obesidade? Quais recursos esses profissionais têm à disposição para esse fim?

Logo abaixo você encontra as respostas para essas perguntas e conhece tudo o que esse profissional pode fazer por você. Confira!

Como o endocrinologista cuida da obesidade?

A sociedade muitas vezes perpetua a ideia equivocada de que a obesidade é simplesmente uma escolha, uma falta de força de vontade ou resultado de hábitos alimentares inadequados. 

No entanto, essa visão simplista ignora a complexidade da obesidade e os inúmeros fatores que contribuem para sua ocorrência.

É crucial abordar a questão da obesidade com empatia e compreensão, reconhecendo que a batalha contra o peso vai muito além do que é visível aos olhos. Dizer que alguém está obeso porque “quer” simplifica demais uma realidade multifacetada. 

Existem inúmeros fatores, de genética a hábitos aprendidos na família, que induzem ao ganho de peso e que tornam muito desafiador reverter o quadro. 

Além disso, pessoas com obesidade enfrentam mais dificuldade inclusive para realizar atividades físicas, devido à sobrecarga articular em exercícios de impacto – como para realizar corridas – e à menor mobilidade física.

Isso não quer dizer que a força de vontade não seja relevante nesse processo e que pessoas obesas não sejam responsáveis por reverter esse quadro, trata-se apenas de dimensionar essa responsabilidade para não colocar ainda mais pressão sobre pessoas que já enfrentam tantos desafios.

Fatores que dificultam a perda de peso

Para exemplificar – com dados concretos – os fatores que dificultam a reversão, por conta própria, de um quadro de obesidade, vamos explorar alguns dos fatores que criam uma forte tendência à obesidade e dificultam o controle do peso.

Genética

A predisposição genética desempenha um papel significativo na susceptibilidade à obesidade. Para algumas pessoas, a carga genética torna mais desafiador manter um peso saudável, independentemente de seus esforços.

Metabolismo individual

O metabolismo varia amplamente de pessoa para pessoa. Algumas pessoas queimam calorias mais lentamente, o que pode tornar o ganho de peso mais fácil e a perda de peso mais desafiadora.

Condições médicas

Algumas condições médicas, como hipotireoidismo, síndrome dos ovários policísticos (SOP), distúrbios hormonais e condições metabólicas, podem contribuir para o aumento de peso.

Fatores ambientais

O ambiente em que vivemos desempenha um papel crucial. A acessibilidade a alimentos processados, a falta de espaços para atividade física e o estresse ambiental podem impactar negativamente os hábitos alimentares e a atividade física.

Fatores sociais e econômicos

Limitações financeiras, falta de acesso a alimentos saudáveis e o impacto do estresse socioeconômico podem influenciar as escolhas alimentares e a capacidade de manter um estilo de vida ativo.

Aspectos psicológicos

Questões emocionais, como estresse, ansiedade, depressão e transtornos alimentares, podem desempenhar um papel significativo na relação com a comida e no controle do peso.

Educação e conhecimento

A falta de educação nutricional e o desconhecimento sobre escolhas alimentares saudáveis podem contribuir para hábitos que levam ao ganho de peso.

Medicamentos

Alguns medicamentos podem causar ganho de peso como efeito colateral, dificultando o controle do peso, mesmo com hábitos saudáveis.

É essencial quebrar o estigma associado à obesidade, reconhecendo que cada jornada é única. Em vez de julgar, ofereçamos apoio, compreensão e recursos para promover hábitos de vida saudáveis. 

A obesidade é uma condição complexa que requer uma abordagem integral do indivíduo, visando não apenas a perda de peso, mas também a promoção do bem-estar integral.

Diabetes tipo 1 e 2: prevenção, sintomas e possíveis complicações!

Qual o melhor médico para tratar obesidade?

Os endocrinologistas adotam uma abordagem multifacetada para o tratamento da obesidade, reconhecendo a complexidade da condição e considerando fatores genéticos, metabólicos, comportamentais e ambientais. 

Aqui estão alguns dos recursos comuns utilizados por endocrinologistas no tratamento da obesidade:

Aconselhamento nutricional

Endocrinologistas frequentemente colaboram com nutricionistas para fornecer orientações personalizadas sobre escolhas alimentares saudáveis, porções adequadas e estratégias para modificar hábitos alimentares.

Programas de exercícios

Recomendação de programas de exercícios personalizados para ajudar na perda de peso e melhorar a saúde geral. Isso pode incluir atividades aeróbicas, treinamento de resistência e outras formas de exercício.

Medicamentos antiobesidade

Em alguns casos, endocrinologistas podem prescrever medicamentos específicos que ajudam a controlar o apetite, aumentar a sensação de saciedade ou afetar o metabolismo para auxiliar na perda de peso.

Monitoramento de hormônios

Avaliação e monitoramento de hormônios relacionados ao metabolismo, como a insulina, para entender melhor como esses fatores podem estar contribuindo para a obesidade.

Cirurgia bariátrica

Em situações mais graves e quando outras abordagens não são eficazes, endocrinologistas podem encaminhar pacientes para considerar a cirurgia bariátrica. Essa opção é geralmente reservada para casos de obesidade mórbida.

Avaliação de outras condições

Investigação e tratamento de condições médicas relacionadas, que podem contribuir para o ganho de peso, como distúrbios hormonais ou condições metabólicas.

Aconselhamento comportamental

Apoio psicológico e aconselhamento comportamental para abordar questões emocionais, padrões alimentares não saudáveis e promover a mudança de comportamento.

Acompanhamento regular

Manutenção de acompanhamento regular para monitorar o progresso, ajustar planos de tratamento conforme necessário e fornecer apoio contínuo.

Educação do paciente

Educação contínua sobre a obesidade, seus fatores de risco e estratégias para promover um estilo de vida saudável.

Cada plano de tratamento é adaptado às necessidades individuais do paciente, levando em consideração sua saúde geral, histórico médico e preferências pessoais. O tratamento bem-sucedido da obesidade muitas vezes requer uma abordagem integrada e a colaboração de uma equipe multidisciplinar de profissionais de saúde.

E como parte dos possíveis recursos de tratamento, usados por endocrinologistas, estão os exames de imagem, como ecografias e densitometrias. 

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Conteúdos para complementar a sua pesquisa:

Diabetes e risco cardiovascular: qual a relação?

É provável que você já saiba o que é o diabetes e os muitos riscos que ele oferece para todo o corpo, desde problemas nos rins, perda da visão e até – em casos graves – amputação de membros.

Além de todos esses riscos sérios, uma área especialmente sensível aos efeitos do diabetes é a saúde cardiovascular, ou seja, do coração e seus vasos.

 A seguir você vai conhecer a relação entre o diabetes e o aumento do risco cardiovascular. Acompanhe!

A relação entre diabetes e risco cardiovascular

A relação entre diabetes e o aumento do risco cardiovascular é bem estabelecida e multifacetada. Pessoas com diabetes têm um risco significativamente maior de desenvolver doenças cardiovasculares, em comparação com aquelas sem a condição. 

Várias razões contribuem para essa associação:

Resistência à insulina e inflamação

A resistência à insulina, comum no diabetes tipo 2, está ligada à inflamação crônica no organismo. A inflamação pode desencadear danos às paredes dos vasos sanguíneos, facilitando a formação de placas ateroscleróticas.

Aterosclerose acelerada

Pessoas com diabetes frequentemente experimentam uma aceleração do processo de aterosclerose, no qual placas de gordura, colesterol e outros elementos se acumulam nas artérias, estreitando-as e prejudicando o fluxo sanguíneo.

Níveis elevados de glicose no sangue

Níveis persistentemente elevados de glicose no sangue (hiperglicemia) podem causar danos aos vasos sanguíneos, levando à aterosclerose e aumentando o risco de eventos cardiovasculares.

Disfunção endotelial

O diabetes pode levar à disfunção endotelial, que é a incapacidade dos vasos sanguíneos de dilatarem adequadamente. Isso contribui para a rigidez das artérias e aumenta a pressão arterial.

Aumento dos níveis de triglicerídeos e redução do HDL

O diabetes muitas vezes está associado a níveis elevados de triglicerídeos e redução dos níveis de lipoproteína de alta densidade (HDL), o “bom” colesterol, fatores que contribuem para a aterosclerose.

Risco de microangiopatia

Além das grandes artérias, o diabetes também aumenta o risco de microangiopatia, afetando os vasos sanguíneos menores, o que pode levar a complicações como retinopatia e nefropatia.

Fatores de risco agregados

Pessoas com diabetes frequentemente apresentam outros fatores de risco cardiovascular, como hipertensão arterial, obesidade e perfil lipídico desfavorável, o que amplifica o risco global.

Comprometimento do sistema nervoso autônomo

O diabetes pode afetar o sistema nervoso autônomo, resultando em desregulação da frequência cardíaca e da pressão arterial, aumentando o risco de eventos cardiovasculares.

Eventos cardiovasculares silenciosos

Indivíduos com diabetes têm uma maior probabilidade de experimentar eventos cardiovasculares “silenciosos”, como infarto do miocárdio assintomático, o que dificulta a identificação precoce.

É essencial que pessoas com diabetes adotem um estilo de vida saudável, monitorem regularmente seus níveis de glicose, pressão arterial e colesterol, e recebam cuidados médicos regulares para gerenciar eficazmente os fatores de risco cardiovascular e prevenir complicações.

Como endocrinologistas tratam obesidade?

Osteopenia: O que é, Causas, Diagnóstico e Tratamentos

O que é cardiopatia diabética?

A cardiopatia diabética refere-se às complicações cardiovasculares que podem surgir em decorrência do diabetes, como vimos anteriormente. Ou seja, trata-se dos problemas relacionados ao coração que surgiram por causa do diabetes

Problemas cardiovasculares são uma das principais complicações crônicas associadas ao diabetes, o que é ainda mais preocupante devido aos números alarmantes dessa condição. 

Para se ter uma ideia, confira os dados abaixo, colhidos junto ao Ministério da Saúde:

✅ Em todo o mundo, estima-se que haja 425 milhões de diabéticos.

✅ Um em cada 11 adultos tem diabetes.

✅ Estima-se que o número de pessoas com diabetes subirá para 552 milhões em 2030, e é provável que atinja 629 milhões em 2045.

>>> Veja também – O que é pré-diabetes? Como prevenir?

Veja também: Fibromialgia: sintomas e tratamentos

Afinal, como se proteger?

Proteger-se dos riscos associados à cardiopatia diabética envolve a adoção de um estilo de vida saudável e a gestão eficaz do diabetes. Aqui estão algumas medidas que podem ajudar a reduzir os riscos cardiovasculares em pessoas com diabetes:

Controle glicêmico adequado: Mantenha os níveis de glicose no sangue dentro da faixa alvo, conforme orientado pelo seu profissional de saúde. Isso ajuda a prevenir danos aos vasos sanguíneos.

Monitoramento regular da pressão arterial: Faça o monitoramento regular da pressão arterial. Manter a pressão arterial dentro dos limites saudáveis é fundamental para reduzir o risco de complicações cardiovasculares.

Manutenção de um peso saudável: Mantenha um peso corporal saudável por meio de uma dieta equilibrada e atividade física regular. O excesso de peso está associado a um aumento no risco cardiovascular.

Dieta saudável para o coração: Adote uma dieta rica em frutas, vegetais, grãos integrais, proteínas magras e gorduras saudáveis. Limite a ingestão de gorduras saturadas, colesterol e sódio.

Atividade física regular: Incorporar atividades físicas regulares ao seu cotidiano é crucial. O exercício ajuda a controlar o peso, reduzir a pressão arterial e melhorar a sensibilidade à insulina.

Gestão do estresse: Práticas de gestão do estresse, como meditação, ioga e técnicas de relaxamento, podem ser benéficas para o coração e contribuir para um estilo de vida mais saudável.

Não fumar: Se você fuma, considere parar. O tabagismo é um fator de risco significativo para doenças cardíacas, e parar de fumar traz benefícios imediatos à saúde.

Controle do colesterol: Mantenha os níveis de colesterol dentro das metas recomendadas. Isso envolve escolhas alimentares saudáveis e, se necessário, medicamentos prescritos pelo médico.

Exames de rotina: Faça exames de rotina, incluindo check-ups cardíacos regulares, para monitorar a saúde cardiovascular e identificar precocemente quaisquer problemas.

Adesão aos medicamentos: Tome os medicamentos prescritos pelo médico conforme orientado, incluindo medicamentos para controle do diabetes, pressão arterial e colesterol.

Educação contínua: Mantenha-se informado sobre o diabetes e suas complicações. A educação contínua ajuda na tomada de decisões informadas sobre o autocuidado.

>>>> Veja também: Gordura no fígado: sintomas, causas e como eliminar?

Ao adotar essas medidas, as pessoas com diabetes podem reduzir significativamente os riscos cardiovasculares associados e melhorar a qualidade de vida. 

É fundamental trabalhar em parceria com profissionais de saúde – como cardiologistas e endocrinologistas – para desenvolver um plano de gestão personalizado, levando em consideração as necessidades individuais e os fatores de risco específicos.

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Diabetes tipo 1 e 2: prevenção, sintomas e possíveis complicações!

O diabetes é uma condição muito conhecida das pessoas, causado por uma dificuldade do organismo em regular os níveis de açúcar no sangue.

O que nem todos sabem é que existem dois tipos de diabetes – um que já nasce com a pessoa e outro desenvolvido ao longo da vida – e que trazem consigo diferentes sintomas, riscos e formas de tratamento.

Neste artigo vamos falar sobre os diabetes tipo 1 e 2, suas formas de prevenção, sintomas e possíveis complicações.

Diferenças entre diabetes tipo 1 e 2

Diferenças entre diabetes tipo 1 e 2

O diabetes mellitus (ou simplesmente diabetes) é uma condição metabólica caracterizada por níveis elevados de glicose no sangue. Existem dois tipos principais de diabetes: tipo 1 e tipo 2. 

Apesar de serem condições semelhantes, existem algumas diferenças entre elas, como causas, idade em que os sintomas têm início, tipos de tratamento e outros aspectos. Vamos iniciar falando das características do diabetes tipo 1:

  • Causa: O diabetes tipo 1 é geralmente causado por uma reação autoimune em que o sistema imunológico ataca e destrói as células beta do pâncreas. Essas células são responsáveis pela produção de insulina.
  • Idade de diagnóstico: Geralmente se manifesta cedo na vida, em crianças, adolescentes ou adultos jovens, embora possa ocorrer em qualquer idade.
  • Produção de Insulina: Nessa condição é produzida pouca ou nenhuma insulina pelo pâncreas, e os pacientes com diabetes tipo 1 dependem totalmente de injeções de insulina para controlar os níveis de glicose.
  • Fatores de Risco: Fatores genéticos e ambientais podem desencadear o diabetes tipo 1, mas não está fortemente associado a fatores de estilo de vida.
  • Tratamento: Insulina é o tratamento essencial. Os pacientes geralmente usam injeções diárias de insulina ou bombas de insulina.

Já o diabetes tipo 2 possui características diferentes, em alguns aspectos, e que devem ser destacadas, como veremos a seguir:

  • Causa: O diabetes tipo 2 está associado à resistência à insulina, onde as células do corpo não respondem eficazmente à insulina. À medida que a doença progride, a produção de insulina pelo pâncreas pode diminuir.
  • Idade de diagnóstico: Geralmente diagnosticado em adultos, mas também pode ocorrer em crianças e adolescentes, especialmente devido ao aumento da obesidade infantil.
  • Produção de insulina: Pode haver uma produção normal ou aumentada de insulina inicialmente, mas a resistência à insulina torna o corpo incapaz de usá-la eficientemente.
  • Fatores de risco: Fatores de risco incluem predisposição genética, obesidade, estilo de vida sedentário, idade avançada e histórico familiar de diabetes tipo 2.
  • Tratamento: O tratamento inicial pode envolver mudanças no estilo de vida, como dieta e exercício. Medicamentos orais e, em alguns casos, insulina, podem ser prescritos conforme a progressão da doença.

Semelhanças

Ambos os tipos de diabetes estão associados a níveis elevados de glicose no sangue, o que pode levar a complicações se não for controlado adequadamente.

Ambos os tipos podem beneficiar-se de uma abordagem de vida saudável, incluindo uma dieta balanceada, exercícios regulares e monitoramento regular da glicose.

É importante lembrar que o diabetes é uma condição séria que requer gerenciamento cuidadoso. O diagnóstico, tratamento e acompanhamento devem ser conduzidos por profissionais de saúde.

>>> Veja também – O que é pré-diabetes? Como prevenir?

Diabetes: como prevenir?

Diabetes: como prevenir?

Existem medidas que podem ajudar na prevenção tanto do diabetes tipo 1 quanto do tipo 2, embora as estratégias de prevenção sejam diferentes para cada tipo.

Diabetes tipo 1

Como o diabetes tipo 1 tem origem basicamente genética – a pessoa já nasce com essa tendência – ainda não há formas de evitar que o problema ocorra. No entanto, alguns estudos têm mostrado a introdução de alimentos sólidos ao bebê após os primeiros 4-6 meses de vida, assim como a amamentação durante pelo menos os primeiros 3-4 meses, pode estar associada a um menor risco de desenvolver diabetes tipo 1 em crianças com predisposição genética.

Veja também: Osteopenia: O que é, Causas, Diagnóstico e Tratamentos

Diabetes tipo 2

Já a prevenção do diabetes tipo 2 – aquele desenvolvido ao longo da vida – está fortemente ligada a mudanças no estilo de vida. Aqui estão algumas estratégias eficazes:

  • Manter um peso saudável: Manter um peso corporal saudável é crucial. A obesidade é um dos principais fatores de risco para o diabetes tipo 2. A perda de peso pode melhorar a sensibilidade à insulina.
  • Dieta saudável: Adotar uma dieta rica em alimentos integrais, como grãos integrais, proteínas magras e gorduras saudáveis, pode ajudar a controlar o peso e a manter os níveis de glicose no sangue estáveis.
  • Atividade física regular: A prática regular de atividade física é fundamental. O exercício ajuda a melhorar a sensibilidade à insulina e a controlar o peso. Recomenda-se pelo menos 150 minutos de atividade física por semana.
  • Evitar o tabagismo: O tabagismo está associado a um aumento do risco de diabetes tipo 2. Parar de fumar traz benefícios significativos para a saúde.
  • Moderação no consumo de álcool: O consumo moderado de álcool não costuma trazer problemas, mas o excesso deve ser evitado, pois pode aumentar o risco de diabetes tipo 2.
  • Monitorar a pressão arterial e o colesterol: Controlar a pressão arterial e os níveis de colesterol também é importante para reduzir o risco de complicações relacionadas ao diabetes.
  • Acompanhamento médico regular: Realizar exames de rotina e consultar profissionais de saúde regularmente para monitorar a saúde geral e avaliar os fatores de risco.

Lembre-se de que, embora essas estratégias possam reduzir significativamente o risco, não há garantia de prevenção total. Fatores genéticos também desempenham um papel, e algumas pessoas podem desenvolver diabetes mesmo com um estilo de vida saudável.

A orientação de profissionais de saúde é essencial para adaptar estratégias de prevenção às necessidades individuais.

Como endocrinologistas tratam obesidade?

Quais os sintomas do diabetes tipo 1 e 2?

Quais os sintomas do diabetes tipo 1 e 2?

Os sintomas do diabetes tipo 1 e tipo 2 podem ser semelhantes em alguns casos, mas existem algumas diferenças notáveis. Vamos iniciar explorando os sintomas do diabetes tipo 1, ou seja, aquele no qual a pessoa já nasce com essa condição:

  • Sintomas iniciais: Os sintomas geralmente aparecem rapidamente e de forma mais pronunciada. Sede excessiva (polidipsia). Micção frequente, especialmente à noite (poliúria). Fome extrema (polifagia). Perda de peso inexplicada.
  • Outros sintomas: Fadiga extrema e fraqueza. Mudanças repentinas no humor. Visão embaçada. Infecções frequentes. Feridas que cicatrizam lentamente.
  • Cetose diabética: Em casos avançados, pode ocorrer cetose diabética, que se manifesta por hálito com odor de acetona, náuseas, vômitos e respiração rápida.

Já no caso do diabetes tipo 2, os sintomas são muito semelhantes, mas apresentam algumas diferenças, principalmente o fato dessa condição se desenvolver gradualmente e passar despercebida por um período. Mas também incluem sede excessiva, micção frequente e fome constante.

Também estão presentes sintomas como fadiga, visão turva, infecções frequentes, feridas que cicatrizam lentamente, dormência ou formigamento nas mãos ou nos pés.

É importante observar que muitas pessoas com diabetes tipo 2 podem não apresentar sintomas óbvios no início ou podem atribuir os sintomas a outras condições. Além disso, alguns sintomas, como fadiga e micção frequente, podem ser atribuídos a várias condições de saúde. 

Se houver suspeita de diabetes, com base nos sintomas ou fatores de risco, é essencial procurar avaliação médica para diagnóstico e tratamento adequados. 

>>>> Veja também: Gordura no fígado: sintomas, causas e como eliminar?

Veja também: Fibromialgia: sintomas e tratamentos

O que pode acontecer se não tratar o diabetes?

O que pode acontecer se não tratar o diabetes?

O diabetes é uma condição crônica – ou seja, sem cura – que requer gerenciamento contínuo para manter os níveis de glicose no sangue sob controle. Se não for tratado ou gerenciado adequadamente, pode levar a várias complicações sérias que afetam diferentes partes do corpo. Algumas das complicações possíveis incluem:

Cetoacidose diabética (CAD)

Uma condição potencialmente fatal, que ocorre quando o corpo não pode usar a glicose devido à falta de insulina. Isso leva à quebra de gorduras para obter energia, resultando em altos níveis de cetonas no sangue.

As cetonas são substâncias ácidas que vão desequilibrar o Ph do sangue, ou seja, vão causar um desequilíbrio na composição sanguínea, que se não for tratado pode levar até ao coma e à morte.

Estado hiperosmolar hiperglicêmico

Uma situação de emergência, que envolve níveis extremamente elevados de glicose no sangue, desidratação grave e risco de complicações neurológicas.

Doença cardiovascular

O diabetes aumenta o risco de doenças cardíacas, como doença arterial coronariana, infarto e acidente vascular cerebral (AVC).

Doença renal (nefropatia diabética)

Danos aos rins, que podem levar à insuficiência renal.

Doença ocular (retinopatia diabética)

Lesões nos vasos sanguíneos da retina, que podem levar à perda de visão.

Danos aos nervos (neuropatia diabética)

Danos aos nervos, frequentemente nos pés e pernas, resultando em formigamento, dor e perda de sensação.

Problemas nos pés

Infecções, úlceras e problemas de cicatrização devido à neuropatia e problemas circulatórios.

Complicações bucais e gengivais

Maior risco de infecções na boca e gengivas.

Complicações na gravidez

Riscos aumentados de complicações para a mãe e o feto durante a gravidez. 

Infecções recorrentes

O diabetes pode enfraquecer o sistema imunológico, aumentando o risco de infecções.

Doença hepática não alcoólica esteato-hepatite

Acúmulo de gordura no fígado, podendo levar a inflamação e cicatrizes.

Amputações

Nos casos mais graves de neuropatia e problemas circulatórios, podem ocorrer úlceras nos pés que não cicatrizam adequadamente, aumentando o risco de infecção. Isso, por sua vez, pode levar à necessidade de amputação.

É crucial ressaltar que o tratamento e o gerenciamento eficazes do diabetes podem reduzir significativamente o risco dessas complicações. Monitorar regularmente os níveis de glicose, seguir um plano de tratamento personalizado, adotar um estilo de vida saudável e buscar cuidados médicos regulares são componentes essenciais do manejo bem-sucedido do diabetes. 

A prevenção, o diagnóstico precoce e a intervenção são fundamentais para evitar complicações a longo prazo.

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Fibroadenoma mamário: o que você precisa saber

O fibroadenoma mamário é o tipo de tumor benigno mais comum nas mulheres, representando 70% dos casos de lesões não malignas. Pode ocorrer em mulheres de todas as idades, sendo mais comum entre os 20 e os 30 anos.

A seguir você vai entender o que é um fibroadenoma mamário, quais sintomas ele causa, quando você deve procurar ajuda médica e os melhores tratamentos.

O que é um fibroadenoma mamário?

O que é um fibroadenoma mamário?

Um fibroadenoma é um tipo de tumor benigno – ou seja, não cancerígeno – da mama, que é composto principalmente por tecido glandular e tecido conjuntivo fibroso. Entenda o que é cada um desses tecidos:

Tecido glandular: tecido das glândulas, como as glândulas mamárias, que produzem substâncias como o leite materno. No contexto da mama, o tecido glandular é responsável pela produção de leite.

Tecido conjuntivo fibroso: tipo de tecido que fornece suporte e estrutura aos órgãos e tecidos. Ele é composto por fibras de colágeno e tem uma textura mais densa e resistente. No caso do fibroadenoma, ele compõe a parte mais firme do tumor.

Os fibroadenomas são os tipos de tumores benignos mais comuns nas mamas, especialmente em mulheres jovens, mas que podem surgir em qualquer idade. 

Geralmente são pequenos, mas podem variar em tamanho. A consistência pode ser firme e borrachuda, e eles são frequentemente móveis, o que significa que podem ser deslocados sob a pele.

fibroadenoma mamário

Em exames de mamografia e ecografia, geralmente aparecem como massas bem definidas e arredondadas. 

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Quais os sintomas do fibroadenoma mamário? Como identificar?

Quais os sintomas? Como identificar?

Fibroadenomas mamários possuem características bem específicas, sendo que seus principais sintomas e características são:

Nódulo ou caroço

O sintoma mais comum é a presença de um nódulo ou caroço, que pode ser sentido ao tocar a mama. Geralmente, esses nódulos são bem definidos, móveis e têm uma consistência firme. Eles são frequentemente descritos como “bolas de borracha.”

Tamanho variável

Os fibroadenomas podem variar em tamanho, desde alguns milímetros até vários centímetros. Além disso, geralmente crescem lentamente.

Indolor

A maioria dos fibroadenomas é indolor, embora ocasionalmente possa haver algum desconforto associado a eles, principalmente se forem grandes ou estiverem pressionando outras estruturas. Ou seja, em geral não é o nódulo que dói, mas sua presença que gera sintoma em estruturas próximas.

Mudanças na mama

Em alguns casos, os fibroadenomas podem causar alterações na forma da mama ou na textura da pele que a cobre.

Mobilidade

Os fibroadenomas costumam ser móveis sob a pele. Eles podem ser deslocados quando pressionados suavemente. Esta, inclusive, é uma característica que os diferencia do câncer de mama, que costuma ser fixo, ou seja, não se movem quando tocados.

É importante notar que a presença de um fibroadenoma mamário não está geralmente associada ao câncer de mama. No entanto, qualquer alteração na mama, como um novo nódulo, deve ser avaliada por um profissional de saúde para excluir outras condições e garantir um diagnóstico adequado. 

>>>> Veja também: Gordura no fígado: sintomas, causas e como eliminar?

Quando um fibroadenoma é preocupante?

Quando um fibroadenoma é preocupante?

Em geral, os fibroadenomas mamários são tumores benignos. No entanto, em algumas situações, podem ser considerados preocupantes e exigirem uma atenção especial. 

As razões para preocupação em relação a um fibroadenoma incluem:

Tamanho e crescimento: fibroadenomas que crescem rapidamente ou atingem um tamanho significativo podem causar desconforto ou preocupação, mesmo que sejam benignos. Em casos raros, um fibroadenoma gigante pode distorcer a mama ou comprimir os tecidos circundantes, o que pode afetar a função mamária e a estética.

Mudanças na textura ou dor: se um fibroadenoma, que era indolor, começar a causar dor ou apresentar mudanças significativas na textura, isso pode ser motivo de preocupação e deve ser avaliado por um médico.

Idade: é importante avaliar qualquer nódulo mamário em mulheres de qualquer idade, porém como os fibroadenomas são mais comuns em mulheres jovens, a presença de nódulos em mulheres após os 40 anos é motivo de ainda mais atenção, já que é quando o câncer de mama se torna mais frequente.

História familiar: Mulheres com história familiar de câncer de mama podem ter um risco ligeiramente aumentado de também ter. Portanto, mesmo que um nódulo seja considerado um fibroadenoma, a avaliação cuidadosa é importante.

Outros sintomas: sintomas como secreção do mamilo (especialmente se for sanguinolenta), mudanças na pele da mama, retrações ou ulcerações da pele, devem ser investigados com atenção.

Mudanças nos exames de imagem: em alguns casos, exames de imagem, como a ultrassonografia ou a mamografia, podem mostrar características atípicas que justificam uma avaliação mais aprofundada.

É importante ressaltar que a maioria dos fibroadenomas não é preocupante e não está relacionada ao câncer de mama. No entanto, a avaliação por um médico é fundamental para determinar o diagnóstico correto e tomar decisões apropriadas quanto ao tratamento ou monitoramento. 

Veja também: Fibromialgia: sintomas e tratamentos

Qual o tratamento para fibroadenoma na mama?

Qual o tratamento para fibroadenoma na mama?

O tratamento para fibroadenomas mamários depende de vários fatores, incluindo o tamanho do fibroadenoma, os sintomas que ele causa e as preocupações da paciente. 

A maioria dos fibroadenomas não requer tratamento ativo e pode ser simplesmente observada ao longo do tempo. No entanto, existem várias opções de tratamento disponíveis, conforme necessário:

Observação

Muitas vezes, os fibroadenomas podem ser observados ao longo do tempo, especialmente se forem pequenos, indolores e não causarem preocupações. O médico pode recomendar exames regulares e monitoramento para detectar quaisquer mudanças.

Remoção cirúrgica (cirurgia de excisão)

Se o fibroadenoma for grande, doloroso, crescer rapidamente, causar desconforto ou preocupação significativa, o médico pode recomendar a remoção cirúrgica. A cirurgia de excisão é um procedimento em que o fibroadenoma é removido da mama. A remoção cirúrgica também pode ser realizada para fins diagnósticos para garantir que o nódulo seja, de fato, um fibroadenoma.

Ablação por radiofrequência

Outra opção de tratamento minimamente invasiva para fibroadenomas é a ablação por radiofrequência. Esse procedimento envolve o uso de energia de radiofrequência para destruir o tecido do fibroadenoma, preservando a mama circundante. Pode ser uma alternativa à cirurgia para algumas pacientes.

É importante discutir as opções de tratamento com um médico especializado em saúde mamária (mastologista), que levará em consideração as características do fibroadenoma, as preocupações da paciente e outros fatores clínicos para recomendar a abordagem mais apropriada. 

Biópsia assistida a vácuo

A biópsia assistida à vácuo , ou Mamotomia,  é um tipo de biópsia, em que fragmentos do fibroadenoma são retirados por uma agulha grossa , acoplada a um aparelho que proporciona um mecanismo de sucção através de um corte mínimo na pele , realizado com anestesia local.Além de demonstrar a natureza benigna ou maligna de um nódulo,  ela pode retirar completamente nódulos pequenos, já permitindo o tratamento.  

Vale ressaltar que o tratamento de um fibroadenoma não é uma garantia de que não ocorrerão novos fibroadenomas no futuro. Mulheres que desenvolvem um fibroadenoma também devem continuar fazendo exames de mama regulares para detectar qualquer outra alteração mamária potencialmente preocupante.

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