O Que É Osteoporose? Prevenção Pela Densitometria Óssea

A Osteoporose é uma doença que causa diminuição da densidade óssea, fazendo com que os ossos fiquem frágeis, finos e sujeitos a fraturas. Outros nomes deste problema são Densidade Mineral Óssea diminuída ou DMO diminuída.

A Osteoporose é uma doença tão séria quanto silenciosa. Ela geralmente não apresenta sintomas até que ocorra a primeira fratura, que normalmente é espontânea, isto é, não relacionada ao trauma de uma queda ou acidente.

Os principais locais de fratura são as vértebras, punho e fêmur. As fraturas de fêmur, causadas pela Osteoporose, principalmente as proximais, de quadril, podem ser incapacitantes, e as fraturas vertebrais costumam causar dores crônicas.

Osteoporose - Densidade Mineral Óssea (DMO) Diminuída
Fratura de fêmur proximal (entre o fêmur e a bacia)
Fratura de fêmur proximal (entre o fêmur e a bacia)

A Osteoporose, o Envelhecimento e Alguns Números do Problema

O envelhecimento e a capacidade de a osteoporose passar despercebida aumentam consideravelmente o risco de fraturas por acidente. Uma em cada 30 mulheres e um em cada 50 homens com idade superior a 50 anos vão fraturar um osso devido à osteoporose.

A Osteoporose ocorre principalmente em mulheres, após a menopausa, já que os hormônios femininos atuam fixando o cálcio aos ossos e retardando a reabsorção óssea. Os homens também podem apresentar osteoporose, com a queda dos níveis de produção de testosterona. A redução da produção de hormônios, devido à menopausa ou andropausa prejudica essa importante função hormonal.

Os números mostram a extrema seriedade do problema. Cerca de 20% das pessoas de mais idade que fraturam o fêmur proximal vão a óbito no primeiro ano após a fratura, e 50% ficam incapacitados ou com limitações importantes. Lembre-se que fraturas mais sérias requerem cirurgia.

Como é feito o diagnóstico da osteoporose?

Além do envelhecimento, há fatores clínicos que podem contribuir para o aparecimento da Osteoporose:

  • Intolerância ao glúten (doença celíaca).
  • Uso prolongado de medicamentos como corticoides, anticonvulsivantes e hormônios tireoidianos.
  • Anorexia.
  • Doenças do fígado e rins.

Em caso de suspeita de osteoporose em que não tenha sido feita uma radiografia , esta pode ser solicitada pelo médico para diagnosticar a fratura. Certos achados na radiografia sugerem osteoporose, mas o diagnóstico de osteoporose é confirmado pelo exame de densidade óssea mesmo antes de ocorrer uma fratura. A DXA também pode revelar osteopenia, um quadro clínico no qual a densidade óssea está diminuída, mas não tão intensamente como na osteoporose.

Outros exames

Podem ser necessários mais testes para descartar quadros clínicos tratáveis ​​que podem levar à osteoporose. Se um quadro clínico desses for identificado, o diagnóstico é chamado osteoporose secundária .

E a resposta para a grande pergunta deste assunto:

A Osteoporose tem cura?

A Osteoporose não tem cura, mas tem tratamento. Os atuais medicamentos não revertem a perda óssea completamente, mas podem melhorar consideravelmente a massa óssea.

O médico pode indicar: reposição de cálcio e vitamina D, e medicamentos que reduzem a perda óssea e podem até aumentar a formação de osso.

Há formas não medicamentosas de se atenuar a Osteoporose. Pode-se contar com orientação de nutricionista para indicação de uma dieta rica em Vitamina D e Cálcio, e com o apoio de profissionais de para indicação de exercícios para reforço da musculatura. Em alguns pacientes pode ser indicada a terapia de reposição hormonal.

A prevenção tem também grande importância. Assim, evite:

  • Café.
  • Fumo.
  • Álcool.
  • Refrigerantes.

Prevenção de Acidentes

Há, também, providências que você pode tomar para prevenir acidentes:

  • Quando acordar à noite, espere alguns minutos antes de levantar, principalmente se estiver usando remédios para pressão.
  • Trate, se tiver, os problemas de visão.
  • Não deixe objetos espalhados no chão.
  • Não deixe tapetes soltos.
  • Evite calçados de saltos e com solado liso, preferindo os com solados antiderrapantes.
  • Não encere o assoalho.
  • Não ande em locais pouco iluminados.
  • Evite locais com chão molhado.
  • Não guarde objetos em prateleiras altas.
  • Utilize corrimão dos dois lados em corredores mais longos.
  • Coloque banco de plástico dentro do box, para apoio durante o banho.
  • Evite desníveis e degraus desnecessários.
  • Coloque barras de segurança no banheiro.
  • Se possível, revista com piso antiderrapante a cozinha e banheiros.
  • Coloque corrimões e barras de apoio próximos à cama, vaso sanitário e dentro do boxe do banheiro.

 

Hábitos Saudáveis para Evitar o Progresso da Osteoporose

E hábitos que ajudam a evitar o desenvolvimento da osteoporose, como:

  • Mantenha seu peso o mais próximo de ideal.
  • Mantenha uma dieta rica em Vitamina D e Cálcio.
  • Tome sol em horários adequados e pratique exercícios regularmente. Uma caminhada de 30 minutos, 5 vezes por semana já melhora substancialmente a densidade óssea.
  • Faça, regularmente exames de densitometria óssea e consulte seu clínico ou geriatra.

A Clínica Viver de Imagens Médicas, em Brasília, tem os mais modernos densitômetros disponíveis, além de profissionais experientes e preparados para cuidar de seu exame e de sua saúde.

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Hipertireoidismo: o que é, sintomas e tratamentos

O hipertireoidismo é mais comum em mulheres jovens. É caracterizado por uma disparada de hormônios da tireoide. O aumento acelera o metabolismo e causa diversos sintomas como fraqueza muscular, cansaço e diarreia.

Neste artigo abordaremos mais sobre o que é hipertireoidismo, os sintomas e tratamentos.

O Que é Hipertireoidismo?

O hipertireoidismo é a produção excessiva de hormônios da tireoide, T3 e T4. Como já vimos, esses hormônios regulam o metabolismo das nossas células e são responsáveis pelo gasto calórico, ganho de peso, temperatura corporal, e regulação dos batimentos cardíacos, entre outros.

O hipertireoidismo é mais comum em mulheres jovens. O histórico familiar da doença também representa fator preponderante. Se não for tratado, ele pode levar a batimentos cardíacos irregulares e acelerados, insuficiência cardíaca e, ainda, osteoporose.

Causa o Hipertireoidismo

A principal causa do hipertireoidismo é a Doença de Graves, uma doença autoimune, em que o corpo produz anticorpos que atacam a glândula (tireoide), fazendo com que haja liberação excessiva de hormônios tireoidianos. Esses anticorpos podem também causar inflamação da gordura e da musculatura dos olhos, provocando a protrusão dos olhos, que ficam saltados para fora. O paciente pode apresentar dor ocular, visão dupla e borrada e, em casos mais graves, cegueira.

Outras causas do hipertireoidismo são inflamações da tireoide, e nódulos na tireoide, que secretam hormônios. O diagnóstico é feito por meio da dosagem de T4 e T3 no sangue, que, no caso, estarão elevados, e o TSH, reduzido. A dosagem de anticorpos antitireoidianos anti-TPO e TRAB estará elevada. Exames de imagem, como a ultrassonografia, podem mostrar a glândula difusamente aumentada, geralmente sem nódulos, com aumento do fluxo sanguíneo e de sua velocidade.

Tratamento do Hipertireoidismo

O tratamento pode ser feito com:

  • Medicamentos antitireoideanos, que são drogas que diminuem a quantidade de hormônios produzidos pela glândula. A droga de preferência é o Metimazol, e, para grávidas, o Propiltiuracil.
  • Tratamento definitivo com iodo radioativo, quando o paciente ingere cápsulas com este elemento, o que causa a destruição da glândula.
  • Cirurgia para remoção da glândula, que só é indicada nos casos de aumento excessivo da tireoide.
  • Após o tratamento com iodo radioativo ou cirurgia, é geralmente indicada a reposição hormonal com Levotiroxina.

Sintomas do Hipertireoidismo

Os principais sintomas do hipertireoidismo são:

  • Sensação de calor ou suor excessivo.
  • Aumento da transpiração.
  • Fraqueza muscular.
  • Mãos trêmulas.
  • Aceleração dos batimentos cardíacos, podendo levar à fibrilação atrial e insuficiência cardíaca.
  • Cansaço.
  • Perda de peso repentina.
  • Diarreia.
  • Irritabilidade e ansiedade.
  • Irregularidade menstrual.
  • Infertilidade.
  • Alterações visuais.

O tratamento, tanto do hipotireoidismo como do hipertireoidismo, começa com a consulta ao médico especialista, o endocrinologista, que normalmente solicita exames para uma análise mais aprofundada. O tipo de tratamento irá variar de acordo com o que o exame clínico e os exames de imagem mostrarem.

Se você apresenta ou conhece alguém que apresenta sintomas de hipotireoidismo ou hipertireoidismo, indique este texto e o vídeo a seguir. Confirme com um endocrinologista qual o exame de imagem mais indicado para um diagnóstico mais preciso.

A produção insuficiente de hormônios T3 e T4 causa o hipotireoidismo.

Clínica de Exames de Imagem em Brasília-DF

A Clínica Viver de Imagens Médicas, de Brasília, tem os mais modernos aparelhos de ultrassonografia, além de profissionais experientes e preparados para cuidar de seus exames e da sua saúde. Conseguimos agendar sua consulta e exame até para o mesmo dia.

Causas do hipotireoidismo: sintomas e diagnóstico

O hipotireoidismo ocorre produção dos hormônios T3 e T4 abaixo do desejável. É uma condição mais comum em mulheres, idosos e pessoas com histórico familiar da doença, além de grávidas ou mães recentes.

A tireoide é uma glândula em forma de borboleta, que se localiza na parte anterior do pescoço, e pesa cerca de 20 gramas. Ela é formada por dois lobos, unidos por uma faixa horizontal, o istmo.

A função da tireoide é controlada pela hipófise, uma glândula localizada no cérebro. A hipófise produz o hormônio TSH, que induz a tireoide a captar o iodo dos alimentos, e o liga a um aminoácido, formando os hormônios T3 e T4.

O hormônio T3 é o mais potente, formado a partir do T4, e vai se ligar às células do corpo, regulando o seu metabolismo. Assim, quanto mais hormônios tireoidianos houver, mais acelerado o organismo vai ficar. Se existe pouco T3 e T4 no sangue, a hipófise aumenta a produção do TSH, que vai estimular a tiroide a produzir mais hormônios, e vice-versa.

Como tudo em se tratando de saúde, o ideal é o equilíbrio. Disfunções no funcionamento da tireoide desregulam a produção dos hormônios T3 e T4, o que se manifesta causando HIPOtireoidismo ou HIPERtireoidismo. A diferença no sufixo das palavras já indica o que acontece: “hipo” denota escassez, falta e “hiper” indica excesso.

Assim, no hipotireoidismo ocorre pouca produção de T3 e T4, fazendo com que as células do corpo funcionem mais lentamente. Em contrapartida, quando a produção de hormônios da tireoide é excessiva, temos o hipertireoidismo.

Veja neste artigo:

Quais são as principais causas do hipotireoidismo?

A principal causa do hipotireoidismo é a condição chamada Tireoidite de Hashimoto, uma doença autoimune também conhecida como Tireoidite Crônica ou Tireoidite Linfocítica, que leva o corpo a fabricar anticorpos que destroem a própria glândula tireóide.

Esse tipo de tireoidite é oito vezes mais comum em mulheres, tem forte relação com o histórico familiar e sua evolução é geralmente lenta.

Outras causas comuns do hipotireoidismo são:

  • Deficiência de iodo na dieta.
  • Tumores na glândula hipófise.
  • Acidentes que afetem áreas do cérebro que cuidem de produção hormonal.
  • Tratamentos com radioterapia.
  • Hemorragias pós parto graves
  • Drogas como Amiodarana e Lítio.

Sintomas do Hipotireoidismo

Os principais sintomas do hipotireoidismo são:

  • Aumento do volume da glândula, o chamado bócio.
  • Fraqueza e desânimo.
  • Pelé fria, seca e descarada.
  • Perda de cabelo.
  • Unhas fracas e quebradiças.
  • Dores articulares.
  • Prisão de ventre.
  • Irregularidades menstruais.
  • Infertilidade e abortamentos de repetição.
  • Disfunção erétil.
  • Perda da libido.
  • Hipertensão.
  • Colesterol alto.
  • Inchaço.
  • Sonolência ou raciocínio lento.
  • Ganho discreto de peso.

Em crianças, o hipotireoidismo pode levar a baixo crescimento e até ao retardo mental. O teste do pezinho diagnostica o hipotireoidismo nos recém-nascidos. Nas grávidas, o hipotireoidismo, ao longo da gestação, pode causar partos prematuros ou aumento da pressão sanguínea da grávida nos meses finais da gravidez, a chamada pré-eclâmpsia.

Alguns estudos associam o hipotireoidismo a problemas cardíacos, depressão e infertilidade. Principalmente em exames cujos resultados mostram o TSH alto e T4 normal, condição chamada de hipotireoidismo subclínico, vem sendo associada à depressão, aumento do colesterol e aumento de doenças cardiovasculares. Essas hipóteses, assim como os tratamentos propostos, ainda são bastante controversos.

Diagnóstico e Tratamento do Hipotireoidismo

E como é feito o diagnóstico inicial? Ele é feito por meio da dosagem do T4 e TSH no sangue. A ultrassonografia de tireoide (ecodoppler de tireoide) pode mostrar aumento de volume da glândula tireoide, com textura heterogênea e vascularização aumentada.

Caso sejam verificados nódulos na tireoide, é aconselhável fazer uma punção, a PAAF de Tireoide, a fim de se colher material para análise.

O tratamento é realizado com hormônios tireoidianos sintéticos como a Levotiroxina (Puran ou Eutirox), e ajustado caso a caso.

Geralmente os sintomas começam a atenuar em 2 a 3 semanas.

Se você conhece alguém com esses sintomas, indique este texto e o vídeo abaixo.

O processo inverso do hipotireoidismo é o hipertireoidismo, onde ocorre a produção excessiva de hormônios da tireóide, T3 e T4.

Na parte 2 trataremos de hipertireoidismo e, na 3ª, de nódulos, diagnósticos e tratamento. Siga para a 2ª parte da série: Hipertireoidismo – Conheça mais sobre as disfunções da Tireoide.

A Clínica Viver de Imagens Médicas, em Brasília, tem os mais modernos aparelhos de ultrassonografia, fazemos punções de tireóide e mama, além de biópsias. Temos, também, profissionais experientes e preparados para cuidar de seus exames e da sua saúde.

Miomas Uterinos: o que são e principais sintomas

Os miomas uterinos são tumores benignos na grande maioria das vezes, e comuns nas mulheres.

Estima-se que mais de 80% das mulheres adultas possuem miomas, que começam a surgir principalmente a partir dos 30 anos. Na consulta de rotina com o seu médico ginecologista, é bastante importante conversar sobre o assunto, principalmente se possuir parentes próximas que tiveram esse problema.

Apesar de alta incidência, nem todos os quadros precisam ser tratados e na grande maioria das vezes, eles não apresentam qualquer sintoma ou manifestação clínica.

Eles se originam das fibras musculares do útero e são formados por tecidos musculares e fibrosos.

Seu crescimento está relacionado aos hormônios femininos estrogênio e progesterona. A transformação para malignos é rara nos Miomas Uterinos, pois gira em torno de 0,5%.

Trata-se de um assunto que causa bastante desconforto nas mulheres por não entenderem de fato suas causas e consequências. Então não deixe de ler esse artigo que irá esclarecer todas as suas dúvidas sobre o tema!

O que pode causar miomas no útero?

Estudos mostram que certos fatores de risco se mostram como mais importantes para o desenvolvimento dos miomas de útero. Eles são:

  • Histórico familiar – existe forte predisposição genética para o aparecimento dos miomas em mulheres com casos de mioma na família direta.
  • Idade – os casos ocorrem principalmente nas 3ª e 4ª décadas, onde o nível hormonal é maior.
  • Raça negra – É de duas a três vezes mais frequente o aparecimento de miomas uterinos em mulheres da raça negra.
  • Menarca precoce – Miomas são mais frequentes quando a 1ª menstruação ocorreu antes dos 10 anos.
  • Hipertensão arterial – A probabilidade do desenvolvimento de miomas é maior em pessoas hipertensas.
  • Nuliparidade – Miomas uterinos são mais comuns em mulheres que nunca tiveram filhos.
  • O consumo excessivo de álcool e/ou uma dieta rica em carnes vermelhas devem ser evitados, pois são fatores estimuladores do desenvolvimento de miomas.
  • A obesidade, porque aumenta a possibilidade do desenvolvimento de miomas.
mioma parido

Classificação de Miomas de Acordo com sua Localização

Os Miomas de útero podem ser classificados de diversas formas e uma delas é quanto a sua localização. Os sintomas também são peculiares de acordo com essa localização.

  • Mioma Subseroso – Cresce a partir da superfície externa do útero e geralmente não apresenta sintoma.
  • Mioma Intramural – Localiza-se na parede interna do útero e costuma provocar hemorragias uterinas.
  • Mioma Submucoso – Fica alojado dentro do útero, na cavidade endometrial, onde o embrião se fixa. Este tipo de mioma causa hemorragias e aumenta a probabilidade de infertilidade.
  • Mioma Parido – Raro e grave, este mioma se exterioriza por meio do colo uterino, isto é, sai do útero. Isto, além de dilatação do útero e hemorragia, pode causar anemia e infecção.
  • Mioma no Colo do Útero – Costuma ocasionar dor nas relações sexuais.

Mioma parido

Sintomas do Miomas Uterinos

Pelo menos metade dos Miomas de útero são assintomáticos, isto é não apresentam sintomas. Quando ocorrem, certos sintomas facilitam a identificação do problema. Os sintomas mais frequentes são:

  • Aumento do volume abdominal.
  • Sangramento anormal – pode ocorrer aumento do fluxo menstrual, e inclusive sangramentos fora do período menstrual.  Isto pode ser perigoso, já que, os sangramentos podem ser muito intensos e podem causar anemia.
  • Cólicas menstruais – Dor pélvica é decorrente da compressão de estruturas próximas ao tumor.
  • Infertilidade – A obstrução de trompas ou alterações no endométrio dificultam a implantação do embrião.
  • Abortamentos recorrentes – Miomas, de acordo com as pesquisas, pois estão diretamente relacionados a abortos.
  • Dificuldade para urinar ou incontinência urinária – A compressão da bexiga pode causar dificuldade ou aumento do número de micções.
  • Intestino preso e hemorroidas – a compressão do reto causa prisão de ventre e o esforço para evacuar aumenta a possibilidade da ocorrência de hemorroidas.

Diagnósticos do Miomas Uterinos

O diagnóstico pode ser feito por meio de diferentes exames de imagem:

  • Ultrassonografia (US) Pélvica ou Transvaginal – A ecografia transvaginal ou pélvica é o exame mais acessível, pois permite a visualização, medição e classificação dos miomas, de acordo com a sua localização.
  • Ressonância Magnética – Permite um maior detalhamento e deve ser feito quando se suspeita de malignização do mioma ou para diferenciar mioma da adenomiose, que é o crescimento de pedaços de endométrio fora do útero.
  • Histeroscopia – procedimento, sob anestesia, por meio do qual se introduz uma cânula com câmera para a visualização interna do útero e consequente identificação de miomas submucosos e intramurais, e que permite avaliar se as trompas estão permeáveis, isto é, abertas para capturar os óvulos.
mioma parido

Tratamento de Miomas de Útero

O tratamento com medicamentos é limitado, e indicado principalmente para a redução do volume do mioma, para posterior retirada cirúrgica, em pacientes próximas da menopausa ou com risco cirúrgico elevado. Os medicamentos mais eficazes são:

  • Os chamados análogos do GNRH (hormônio liberador de gonadotropina) que são medicamentos que induzem a menopausa, causando, assim, a redução do tamanho dos miomas.
    • Este tratamento deve ser feito por no máximo 6 meses, já que pode causar sensível redução da massa óssea.
    • Durante o tratamento podem ocorrer fogachos (os calores da menopausa) e ressecamento vaginal durante o tratamento, pois estes são sintomas comuns quando da menopausa.
    • Outro problema é que, com a parada do uso da medicação, os miomas voltam a crescer.
  • DIU liberador de hormônio. Este tipo de DIU reduz o fluxo menstrual, mas não interfere no tamanho dos miomas.
  • Anti-inflamatórios não hormonais e antifibrinolíticos, que são medicamentos que visam apenas a diminuir o sangramento.

Quando operar miomas uterinos? (Opções Cirúrgicas)

O tratamento cirúrgico dos miomas uterinos é indicado quando:

  • A paciente apresentar hemorragias importantes.
  • Houver aumento do número e volume dos miomas.
  • Ocorrer infertilidade proveniente de mioma.
  • Houver histórico de abortos recorrentes.
Mioma parido
Laparoscopia

A retirada dos miomas pode ser realizada por Laparoscopia, ou seja, por meio da introdução de uma cânula pelo umbigo, ou pela corte cirúrgico da parede abdominal (laparotomia). Nesses casos o útero é preservado.

A Histerectomia, retirada total ou parcial do útero, é indicada para miomas muito volumosos e/ou quando a paciente não tem mais desejo de engravidar. +

Por outro lado, há casos em que é possível proceder à Embolização, que é um bloqueio de artérias uterinas para cessar a nutrição de sangue aos miomas. Ela, porém, não é indicada para miomas submucosos, pelo risco de necrose e de expulsão dos miomas.

A Ablação do endométrio é outro tipo de cirurgia conservadora, em que a camada que reveste o útero internamente é retirada, a fim de que não haja mais sangramentos.

Conceitos Básicos

Assim, gostaria que você ficasse com alguns conceitos:

  • Miomas de útero são normalmente benignos, isto é a sua malignização é muito rara. O aumento muito rápido de seu tamanho pode indicar malignidade.
  • São vários os fatores de risco ou condições que aumentam a chance do desenvolvimento de Miomas.
  • Os Miomas são classificados de acordo com sua localização.
  • Os sintomas variam de desconfortos tais como pequenos sangramentos e cólicas leves, a graves, como abortamentos e infertilidade.
  • Os exames mais indicado para o diagnóstico são a Ultrassonografia (US) Pélvica ou Ultrassonografia Transvaginal.
  • O tratamento depende da sintomatologia, da idade da paciente, do desejo de engravidar e do número, tamanho e localização dos Miomas.
  • Em casos mais graves, o tratamento cirúrgico é o mais indicado.

Como eliminar miomas uterinos de forma natural

Os chás feitos com casca do uxi-amarelo e unha-de-gato são bastante utilizados no tratamento natural de miomas uterinos.

A unha-de-gato é também considerada um ótimo anti-inflamatório natural, usado contra diversos tipos de viroses e resfriados. O composto ajuda a tornar o sistema imunológico mais resistente.

É importante lembrarmos que deve-se sempre ter um acompanhamento médico.

O chá aqui citado deve servir de sugestão para as mulheres que buscam um composto natural para miomas no útero, tendo como finalidade a redução dos problemas causados, danos da doença e possibilitar uma recuperação do organismo.

Mioma parido

Mioma uterino engorda?

A idéia de que miomas uterinos engordam é um mito bastante popular. Isso está errado: não há relação de uma coisa com a outra. Então para deixar esse assunto bem claro: Mioma uterino não engorda, nem causa inchaço e também não faz a mulher ganhar peso. Lembre-se de que os miomas são tumores benignos formados no útero por tecido muscular e fibroso e eles causam sintomas em apenas 20% dos casos. Na maior parte dos casos (80%) ele não irá causar absolutamente nada à mulher, não tendo crescimento rápido e também não irá se transformar em câncer.

Clínica Viver

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