Dia da Redução da Mortalidade Materna: os exames que ajudam a salvar vidas

No dia 28 de maio, celebramos o Dia Nacional da Redução da Mortalidade Materna, uma data que convida a sociedade a refletir sobre um problema grave, mas em grande parte evitável. 

Apesar dos avanços na medicina, milhares de mulheres ainda perdem a vida durante a gestação, o parto ou o pós-parto por causas que poderiam ser prevenidas com acompanhamento adequado e acesso a exames essenciais.

Neste artigo, vamos explicar quais exames podem ajudar a evitar complicações, como a assistência adequada faz diferença e por que o cuidado com a saúde da mulher não deve esperar.

O que é mortalidade materna e por que ela ainda acontece?

A mortalidade materna é definida como a morte de uma mulher durante a gestação, o parto ou até 42 dias após, causada por complicações relacionadas à gravidez. Segundo o Ministério da Saúde, as principais causas são:

✅ Hipertensão gestacional (como a pré-eclâmpsia): pode causar aumento da pressão arterial, inchaço e presença de proteínas na urina. Quando não controlada, oferece risco à vida da gestante e do bebê.

✅ Hemorragias: podem ocorrer durante ou após o parto, e estão entre as principais causas de morte materna. Muitas vezes, estão associadas a complicações como descolamento prematuro da placenta.

✅ Infecções: infecções no útero, trato urinário ou causadas por procedimentos inseguros podem evoluir rapidamente e se tornar graves, especialmente se não forem identificadas e tratadas a tempo.

✅ Complicações do parto: como parto obstruído, lacerações graves, trabalho de parto prolongado ou necessidade de intervenção cirúrgica sem suporte adequado.

✅ Abortos inseguros: procedimentos realizados sem acompanhamento médico, em condições inadequadas, aumentam drasticamente o risco de infecções, hemorragias e morte.

Grande parte dessas ocorrências poderia ser evitada com um bom acompanhamento pré-natal, atendimento ágil em casos de urgência e acesso a exames que identifiquem riscos com antecedência.

O que pode ser feito para reduzir a mortalidade materna?

A resposta passa por um conjunto de cuidados que começa antes mesmo da gravidez e se estende até o pós-parto. Algumas ações fundamentais incluem:

Planejamento reprodutivo e acompanhamento ginecológico 

Conversar com ginecologista antes de engravidar pode ajudar a identificar condições que exigem atenção, orientar sobre o melhor momento para a gestação e iniciar o uso de ácido fólico, essencial para prevenir malformações.

Realização de exames que identifiquem condições de risco 

Ainda antes da gravidez ou logo no início, realizar exames vai ajudar a diagnosticar doenças como, diabetes, infecções urinárias, hipertensão ou problemas renais, que podem complicar a gestação se não forem tratadas adequadamente.

Pré-natal regular com avaliações clínicas e de imagem 

Durante a gestação, o acompanhamento periódico permite monitorar a saúde da mãe e do bebê, adaptar o plano de cuidados conforme a evolução da gravidez e agir rapidamente diante de qualquer sinal de alerta.

Acesso a serviços de urgência com equipe preparada 

É fundamental que a gestante saiba onde buscar ajuda em caso de dor, sangramento ou sintomas incomuns. Ter uma rede de apoio e atendimento ágil pode fazer toda a diferença em situações de emergência.

Exames que ajudam a proteger a vida da gestante e do bebê

Alguns exames são fundamentais para monitorar a gestação, prevenir complicações e proteger tanto a saúde da mãe quanto do bebê. Abaixo listamos os principais exames de imagem, laboratoriais e clínicos:

✅ Exames laboratoriais de rotina: Incluem hemograma completo, tipagem sanguínea, glicemia, VDRL, HIV, hepatites B e C, toxoplasmose, rubéola, entre outros. Eles ajudam a detectar infecções silenciosas e condições que podem ser tratadas precocemente para evitar complicações.

✅ Ultrassonografia obstétrica: Realizada em diferentes fases da gestação, permite visualizar o embrião ou feto, verificar batimentos cardíacos, quantidade de líquido amniótico e o desenvolvimento geral do bebê.

✅ Ultrassonografia com Doppler: Avalia o fluxo sanguíneo entre mãe, placenta e feto. É fundamental para detectar sinais de restrição de crescimento fetal ou risco de pré-eclâmpsia, sendo essencial em gestações de alto risco.

✅ Teste de tolerância à glicose: Indicado entre a 24ª e a 28ª semanas de gestação, o exame verifica a presença de diabetes gestacional, uma condição que pode afetar o crescimento do bebê e aumentar o risco de complicações no parto.

✅ Ultrassonografia morfológica (1º e 2º trimestres): Analisa detalhadamente a formação dos órgãos do bebê e identifica possíveis malformações. Auxilia o obstetra a planejar os cuidados específicos para cada caso.

✅ Aferição regular da pressão arterial: Simples, mas fundamental. O controle da pressão ao longo do pré-natal ajuda a prevenir e detectar precocemente casos de hipertensão gestacional e pré-eclâmpsia.

✅ Translucência nucal: Realizado entre a 11ª e 14ª semanas, mede a espessura da nuca do feto e ajuda a estimar o risco de síndromes genéticas, como a Síndrome de Down.

✅ Ultrassonografia transvaginal obstétrica: Importante nos primeiros meses para confirmar a gestação, localizar o saco gestacional, identificar gestação ectópica e avaliar o colo uterino, especialmente em quem tem risco de parto prematuro.

✅ Cardiotocografia: Usado no final da gestação, avalia a vitalidade fetal, monitorando os batimentos cardíacos do bebê e a presença de contrações uterinas. É útil em gestações de risco ou próximas ao parto.

O papel da Clínica Viver na prevenção da mortalidade materna

Na Clínica Viver você encontra agendamento facilitado, com possibilidade de marcar exames no mesmo dia ou dia seguinte, além de uma estrutura pensada para elas, com salas confortáveis, equipe especializada e atenção aos detalhes que fazem diferença

Sabemos que cada exame pode representar uma chance de evitar complicações e garantir uma gestação mais segura.

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Tudo que você precisa saber sobre cisto tireoglosso!

Um nódulo bem no meio do pescoço, que sobe e desce quando a pessoa engole ou coloca a língua para fora. Essa é uma das características mais comuns do cisto tireoglosso, uma condição relativamente frequente, especialmente em crianças e adultos jovens.

Apesar de, na maioria dos casos, ser uma formação benigna, o cisto tireoglosso pode gerar dúvidas, preocupação e desconforto. 

O que é o cisto tireoglosso?

O cisto tireoglosso é uma formação cheia de líquido, que se desenvolve ao longo do trajeto que a glândula tireoide percorre durante a fase embrionária. Para ficar mais claro, a glândula tireoide começa a surgir logo abaixo da língua e, em algum momento da gestação,  desce para se alojar em seu local definitivo: a base do pescoço. Em algumas pessoas, porém, células da tireoide ficam pelo caminho, crescem e formam o cisto tireoglosso

Ele costuma aparecer como um nódulo móvel na linha média do pescoço, entre o osso hioide e a base da língua.

Embora a maioria dos casos seja diagnosticada na infância, também pode surgir na vida adulta. Em geral, ele é indolor, mas pode inflamar, infeccionar ou aumentar de tamanho, causando desconforto ou alteração estética.

Quais os riscos do cisto tireoglosso?

Apesar de ser benigno na maioria das vezes, o cisto tireoglosso pode causar algumas complicações:

✅ Infecções recorrentes, com dor, vermelhidão e secreção;

✅ Aumento de volume, que pode dificultar a deglutição ou causar desconforto estético;

✅ Fístulas (aberturas que drenam secreção para o meio externo);

Por isso, mesmo que o cisto não cause sintomas imediatos, é importante buscar avaliação médica.

Cisto tireoglosso é (ou pode virar) câncer?

Essa é uma das dúvidas mais frequentes nos consultórios. A resposta é: na imensa maioria dos casos, não. O cisto tireoglosso é considerado uma lesão benigna. No entanto, existe um risco raro (cerca de 1% dos casos) de desenvolvimento de carcinoma de cisto tireoglosso, normalmente do tipo papilífero.

Esse tipo de câncer costuma ter comportamento menos agressivo e bom prognóstico, mas reforça a importância de investigar qualquer massa cervical persistentemente presente.

👉 Veja também – Glândula tireoide: tipos de problemas e exames indicados

Como é feito o diagnóstico do cisto tireoglosso?

O diagnóstico costuma ser clínico, com base na localização e no comportamento do nódulo. O cisto tireoglosso geralmente fica na linha média do pescoço, é móvel e sobe ao movimentar a língua ou engolir.

Para confirmar o diagnóstico e descartar outras causas de nódulo cervical, o médico pode solicitar exames de imagem, como:

✅ Ecografia cervical (ultrassonografia do pescoço): exame simples e sem radiação, que permite avaliar tamanho, forma, conteúdo e relação com estruturas vizinhas;

✅ Tomografia computadorizada ou ressonância magnética (em casos selecionados): ajudam a definir melhor a anatomia antes de uma cirurgia;

✅ Punção aspirativa com agulha fina (PAAF): pode ser solicitada quando há suspeita de infecção ou malignidade.

Qual o tratamento para o cisto tireoglosso?

O tratamento definitivo é cirúrgico. O procedimento mais indicado é chamado de cirurgia de Sistrunk, que consiste na remoção completa do cisto, do trajeto fistuloso e de parte do osso hioide, prevenindo recidivas.

A cirurgia é considerada segura, com boa taxa de sucesso e baixas chances de complicação quando realizada por equipe experiente. Em casos de infecção aguda, o ideal é tratar primeiro com antibióticos e realizar a cirurgia após a resolução do quadro inflamatório.

Cisto na tireoide e cisto tireoglosso é a mesma coisa?

Não. Apesar dos nomes semelhantes, cisto tireoglosso e cisto na tireoide são condições diferentes:

✅ O cisto tireoglosso surge no trajeto embrionário da tireoide e costuma ficar no meio do pescoço;

✅ O cisto ou nódulo na tireoide está localizado dentro da própria glândula tireoide, geralmente mais abaixo e lateralizado.

A maioria dos cistos na tireoide também é benigna, mas alguns podem apresentar risco de malignidade. Por isso, ambos devem ser investigados com exames como a ecografia da tireoide e, quando necessário, PAAF.

Embora o cisto tireoglosso não seja, na maioria das vezes, um problema grave, ele merece atenção. Diagnosticar e tratar a condição evita complicações futuras e melhora a qualidade de vida.

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Exames de imagem na gravidez: quais são seguros, indicados e quando fazer?

Durante a gestação, surgem muitas dúvidas sobre o que pode ou não ser feito para proteger a saúde da mãe e do bebê. Entre elas, estão os exames de imagem na gravidez, essenciais para acompanhar o desenvolvimento fetal, detectar alterações precocemente e garantir uma gestão mais segura.

Neste artigo, explicamos quais exames de imagem as grávidas podem fazer, quais são os mais indicados em cada fase da gestação, quais são evitados e por quê, sempre com base nas recomendações médicas e nos princípios de segurança para a gestante e o feto.

O papel dos exames de imagem no pré-natal

Os exames de imagem têm papel fundamental na gestação. Eles permitem:

✅ Confirmar a gravidez e identificar o local da implantação do embrião: com a ultrassonografia transvaginal, é possível verificar se a gestação está ocorrendo dentro do útero (e não em local inadequado, como nas trompas) e se o embrião está se desenvolvendo como esperado.

✅ Avaliar a vitalidade fetal: é por meio dos batimentos cardíacos do embrião ou feto, visualizados nas primeiras semanas, que se tem uma das primeiras confirmações de que a gestação está evoluindo bem.

✅ Acompanhar o crescimento e desenvolvimento do bebê: ao longo dos três trimestres, a ultrassonografia permite medir o comprimento do feto, estimar seu peso, avaliar seus movimentos e acompanhar a formação de órgãos e estruturas vitais.

✅ Diagnosticar alterações estruturais: exames como as ultrassonografias morfológicas ajudam a identificar malformações ou síndromes genéticas, permitindo que os profissionais planejem o melhor acompanhamento possível.

✅ Monitorar o funcionamento da placenta e do fluxo sanguíneo: com o uso do Doppler, é possível avaliar se o bebê está recebendo nutrientes e oxigênio adequadamente, algo essencial para prevenir complicações como a restrição de crescimento intrauterino ou a pré-eclâmpsia.

Quais exames de imagem as grávidas podem fazer com segurança

Abaixo, listamos os principais exames de imagem permitidos na gravidez, com explicação sobre sua finalidade e momento ideal de realização:

Ultrassonografia transvaginal obstétrica

Realizada no início da gravidez, permite confirmar a gestação, avaliar o saco gestacional, identificar gravidez ectópica e verificar batimentos cardíacos embrionários.

Ultrassonografia obstétrica

Utilizada em todos os trimestres, acompanha o crescimento fetal, posicionamento do bebê, volume de líquido amniótico e condição da placenta.

Ultrassonografia com Doppler

Avalia o fluxo sanguíneo entre a mãe, a placenta e o feto. É essencial em gestações de risco, como nos casos de pré-eclâmpsia, restrição de crescimento fetal ou diabetes gestacional.

Ultrassonografia morfológica do 1º e 2º trimestre

Exames detalhados que analisam a formação anatômica do feto. Auxiliam na detecção de malformações e anomalias genéticas.

Translucência nucal

Feito entre a 11ª e a 14ª semana, mede a espessura da nuca do feto, ajudando a estimar o risco de síndromes genéticas, como a de Down.

Ressonância magnética (em casos especiais)

Quando necessário, pode ser indicada na gravidez, principalmente a partir do segundo trimestre. A ressonância sem contraste é segura, sendo usada para investigação detalhada de alterações detectadas na ultrassonografia.

Exames de imagem não recomendados durante a gravidez

Nem todo exame de imagem é seguro na gestação. A exposição do feto à radiação ionizante deve ser evitada, principalmente no primeiro trimestre.

Tomografia computadorizada

Usa radiação e, por isso, não é indicada durante a gravidez, exceto em situações emergenciais e com avaliação de risco-benefício feita pela equipe médica. Quando necessária, são aplicadas medidas de proteção ao abdome materno.

Raios X

Também utiliza radiação ionizante e deve ser evitado durante a gestação, especialmente em regiões próximas ao útero. Pode ser permitido, com proteção adequada, em exames como radiografia de membros ou do tórax, quando absolutamente necessário.

Exames de imagem ajudam a salvar vidas

Detectar complicações cedo é uma das formas mais efetivas de evitar problemas graves durante a gestação. Muitos casos de mortalidade materna e fetal podem ser prevenidos com um pré-natal bem acompanhado e com a realização dos exames certos no tempo certo.

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Câncer de endométrio: como identificar os sintomas e entender o diagnóstico

O câncer de endométrio é um dos tipos de câncer ginecológico mais comuns, especialmente entre pessoas com mais de 50 anos. Apesar disso, muita gente ainda tem dúvidas sobre os sintomas da doença, como identificá-la cedo e quando procurar ajuda.

Neste artigo, vamos explicar de forma simples e direta os principais sinais do câncer de endométrio, como é feito o diagnóstico e por que a atenção aos sintomas pode salvar vidas.

O que é o câncer de endométrio?

O endométrio é a camada interna do útero, que se renova todos os meses durante o ciclo menstrual. Quando células dessa região crescem de forma descontrolada, pode surgir o câncer de endométrio. Essa doença costuma aparecer após a menopausa, mas também pode ocorrer em pessoas mais jovens, especialmente quando existem fatores de risco.

👉 Veja também – Endometriose: o que é, causas, sintomas e tratamentos

Quais os sintomas mais comuns do câncer de endométrio?

Nem sempre o câncer de endométrio causa dor nos estágios iniciais. Quando ocorre, a dor costuma ser localizada na parte inferior do abdômen ou na pelve, e pode vir acompanhada de sensação de pressão ou inchaço. Caso a doença avance, pode haver dor durante a relação sexual ou até mesmo ao urinar.

Um dos primeiros sinais de alerta é o sangramento uterino anormal. Isso pode incluir:

✅ Sangramento após a menopausa;

✅ Menstruação irregular ou muito intensa;

✅ Corrimento vaginal rosado, marrom ou com sangue fora do período menstrual.

É importante lembrar que esses sintomas não significam necessariamente que há um câncer, mas merecem avaliação rápida por um profissional de saúde. Saber quando suspeitar de câncer de endométrio é essencial para buscar atendimento no momento certo.

Qual é a fase inicial do câncer de endométrio?

Na fase inicial, o tumor está limitado à parte interna do útero e tem altas chances de cura, especialmente se identificado logo. Por isso, é tão importante prestar atenção aos sintomas do câncer de endométrio na fase inicial e não adiar a consulta ginecológica diante de sinais incomuns.

Como descobrir se tenho câncer no endométrio?

O diagnóstico do câncer de endométrio é feito por meio de exames que avaliam o útero e o endométrio. Os principais são:

Ecografia transvaginal: ajuda a observar o espessamento do endométrio;

✅ Histeroscopia: permite visualizar o interior do útero com uma pequena câmera;

✅ Biópsia do endométrio: coleta de tecido para análise em laboratório.

Esses exames geralmente são solicitados por ginecologistas. Em casos mais complexos, oncologistas também podem participar da investigação e do tratamento.

O rastreamento específico para câncer de endométrio não é feito rotineiramente como o de colo do útero (Papanicolau), mas consultas ginecológicas regulares são fundamentais para identificar precocemente qualquer alteração. Durante esses atendimentos, o profissional pode perceber sinais suspeitos e indicar os exames adequados.

Se você apresenta sintomas como sangramentos fora do período menstrual ou após a menopausa, não espere. Procure um(a) ginecologista e fale abertamente sobre o que está sentindo.

Fatores de risco: quem deve ficar mais atenta

Algumas condições aumentam as chances de desenvolver câncer de endométrio:

1. Menopausa tardia

Menopausa após os 55 anos ou primeira menstruação muito precoce (antes dos 12 anos) são fatores que aumentam o tempo de exposição do endométrio ao estrogênio, sem a ação equilibradora da progesterona, o que pode favorecer o desenvolvimento de alterações celulares na parede interna do útero.

2. Nunca ter engravidado

A gravidez interrompe temporariamente os ciclos hormonais normais e reduz o número de ciclos menstruais ao longo da vida, diminuindo a exposição do endométrio ao estrogênio.

3. Obesidade

O excesso de peso está associado a níveis mais altos de estrogênio no organismo devido à conversão do hormônio androgênio em estrogênio pelo tecido adiposo. Esse excesso hormonal estimula continuamente o endométrio, aumentando o risco de alterações malignas.

4. Reposição hormonal inadequada

Uso prolongado de estrogênio sem progesterona, especialmente durante terapias de reposição hormonal, pode levar a um estímulo constante do endométrio, aumentando o risco de alterações celulares que favorecem o surgimento de tumores. A progesterona tem o papel de equilibrar esse efeito do estrogênio, por isso, o uso isolado e prolongado desse hormônio deve ser sempre acompanhado por um profissional de saúde.

5. História familiar

O risco também é maior para quem tem histórico familiar da doença, especialmente parentes de primeiro grau (mãe ou irmã) que já tiveram câncer de endométrio ou outros tipos de câncer ginecológico, como de ovário ou de cólon. Isso pode indicar uma predisposição genética, como a síndrome de Lynch, que aumenta significativamente o risco de desenvolver a doença.

6. Diabetes ou síndrome dos ovários policísticos

Essas duas condições podem causar alterações hormonais no organismo. O diabetes mal controlado pode levar a um desequilíbrio dos níveis de insulina, que influencia diretamente na produção de hormônios sexuais, como o estrogênio. Já a síndrome dos ovários policísticos costuma estar associada a níveis elevados de estrogênio e ausência de ovulação, o que favorece a exposição contínua do endométrio ao estrogênio sem a ação reguladora da progesterona, aumentando o risco de proliferação celular desordenada nessa região.

Como prevenir e o que fazer ao notar sintomas

Manter um peso saudável, praticar atividade física regularmente e adotar uma alimentação equilibrada são medidas que ajudam a reduzir o risco de câncer de endométrio, especialmente porque contribuem para o controle dos níveis hormonais e da resistência à insulina.

Controlar doenças como diabetes e síndrome dos ovários policísticos, com acompanhamento médico e uso correto das medicações, também é fundamental para equilibrar os hormônios que afetam o endométrio. 

Além disso, é importante conversar com o(a) ginecologista sobre os riscos e benefícios da reposição hormonal, caso essa seja uma indicação.

As consultas ginecológicas regulares desempenham um papel essencial na prevenção e na detecção precoce de alterações no útero. Mesmo que o câncer de endométrio não tenha um exame específico de rastreamento em pessoas assintomáticas, essas consultas permitem identificar sinais precoces, avaliar sintomas relatados e, quando necessário, indicar exames como a ecografia transvaginal ou a biópsia do endométrio.

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Quando a ecografia é mais indicada que ressonância ou tomografia?

A escolha do exame de imagem adequado é fundamental para um diagnóstico preciso. Mas engana-se quem pensa que a ressonância ou a tomografia serão sempre os melhores exames para esclarecer uma condição de saúde.

Em muitos casos, a ecografia é mais indicada, segura e esclarecedora. Saiba por que a ecografia (ou ultrassonografia) é a opção mais vantajosa.

Diferença entre ecografia, tomografia e ressonância

Antes de entender qual exame escolher, é importante saber o que diferencia cada um:

✅ Ecografia (ultrassonografia) – Usa ondas sonoras de alta frequência para criar imagens em tempo real dos órgãos e tecidos internos do corpo. É um exame rápido, indolor, sem uso de radiação e muito seguro, podendo ser repetido sempre que necessário. A ecografia é especialmente eficaz para avaliar órgãos abdominais, estruturas superficiais e acompanhar a gravidez.

✅ Tomografia computadorizada – Usa raios-X para criar imagens detalhadas em cortes transversais do corpo, permitindo uma visualização precisa de estruturas internas. É especialmente indicada em casos de trauma, suspeita de hemorragias, avaliação de tumores, doenças pulmonares e infecções. A tomografia é um exame rápido, eficiente e amplamente utilizado em situações de urgência devido à sua capacidade de fornecer resultados em poucos minutos.

✅ Ressonância magnética – Usa um forte campo magnético e ondas de rádio para gerar imagens de alta resolução dos tecidos internos do corpo. É especialmente útil para visualizar partes moles, como cérebro, músculos, ligamentos, tendões e articulações. A ressonância é indicada em casos que exigem alta precisão na identificação de lesões, tumores, inflamações ou anomalias neurológicas, sem expor o paciente à radiação.

Quando a ecografia é mais indicada?

A ecografia costuma ser a primeira escolha em diversas situações por ser rápida, segura e acessível. Ela é mais indicada em casos como:

Avaliação da vesícula biliar

A ecografia permite visualizar a parede e o conteúdo do órgão em tempo real, sem uso de radiação ou contraste. É rápida, segura e capaz de identificar cistos, pólipos e inflamações com alta sensibilidade.

Exames obstétricos e acompanhamento da gravidez 

É o método mais indicado durante a gestação porque não usa radiação, o que garante a segurança do feto e da gestante. Além disso, permite acompanhar o desenvolvimento do bebê em tempo real, identificar malformações precoces e monitorar condições como crescimento fetal e saúde da placenta.

Avaliação de mamas em casos específicos 

A ecografia é indicada para investigar alterações mamárias, especialmente em mulheres jovens, porque o tecido mamário nessa faixa etária costuma ser mais denso, o que pode dificultar a análise pela mamografia. A ultrassonografia permite identificar nódulos, cistos e outras alterações de maneira segura, sem radiação, e é ideal para complementar avaliações iniciais ou de rotina.

Pesquisa de dor abdominal 

É amplamente usada para investigar causas de dor abdominal porque é capaz de visualizar órgãos como fígado, vesícula, rins, pâncreas e estruturas pélvicas de forma rápida e segura. Além disso, permite identificar cálculos, inflamações, coleções de líquido e alterações anatômicas sem expor o paciente à radiação, sendo a primeira escolha na maioria dos casos.

Avaliação de tireoide, testículos e órgãos superficiais 

É a melhor opção para examinar estruturas superficiais porque permite imagens em tempo real, com alta resolução e sem o uso de radiação. Para órgãos como a tireoide e os testículos, ela possibilita identificar nódulos, cistos, inflamações e alterações anatômicas de maneira rápida e segura, sendo o exame de primeira escolha para esses casos.

Identificação de cistos, nódulos e massas 

A ecografia é especialmente indicada para detectar essas alterações porque proporciona imagens em tempo real com alta definição de tecidos moles. Além disso, é capaz de diferenciar estruturas sólidas de císticas de maneira segura, sem o uso de radiação, sendo uma excelente ferramenta para avaliações iniciais e acompanhamento clínico.

Exames vasculares (doppler) 

A ecografia com Doppler é o exame mais indicado para avaliar o fluxo sanguíneo nas artérias e veias. Ela permite identificar obstruções, tromboses, varizes e problemas circulatórios de forma não invasiva, sem radiação e com imagens em tempo real. Além disso, auxilia no diagnóstico precoce de doenças vasculares, com rapidez e segurança.

Em muitos desses casos, a ecografia consegue oferecer respostas rápidas sem a necessidade de radiação ou contraste.

Quando a tomografia ou a ressonância são mais indicadas?

Existem casos em que a tomografia computadorizada ou a ressonância magnética serão, sim, os exames mais indicados para investigar.

Por exemplo, em casos de trauma abdominal, suspeita de hemorragia interna ou necessidade de imagens de alta precisão dos órgãos internos, principalmente do pulmão , a tomografia é mais indicada.

Além disso, para investigações mais profundas, como lesões neurológicas, avaliação detalhada de articulações ou tumores em partes moles, a ressonância é o exame ideal.

Diagnóstico por imagem: conte com a agilidade da Clínica Viver

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Crise de apendicite: tudo o que você precisa saber

Uma crise de apendicite é uma emergência médica causada pela inflamação do apêndice, um pequeno órgão que fica do lado inferior direito do abdômen. Essa condição, conhecida como apendicite aguda, pode evoluir rapidamente e colocar a vida em risco se não for tratada a tempo. 

Neste artigo, explicamos o que é, quais os sintomas, o que fazer e como é o tratamento.

O que é apendicite e por que ela acontece?

A apendicite é a inflamação do apêndice, geralmente causada pela obstrução do órgão devido a fezes endurecidas, corpos estranhos ou, em alguns casos, infecções intestinais. Quando o apêndice inflama, o acúmulo de bactérias pode levar a uma infecção grave, conhecida como crise de apendicite.

O apêndice é uma pequena estrutura em forma de tubo, com cerca de 6 a 10 cm de comprimento, localizada na parte inferior direita do abdômen, ligada ao início do intestino grosso. Durante muito tempo, acreditou-se que ele não tinha função no organismo. Hoje, estudos indicam que o apêndice pode ter um papel no sistema imunológico, especialmente durante a infância, ajudando a equilibrar as bactérias intestinais. No entanto, sua remoção não causa prejuízos à saúde.

Os sintomas da apendicite aguda surgem de forma repentina e só pioram com o tempo. Os principais deles são:

Dor abdominal intensa, que geralmente começa ao redor do umbigo e migra para o lado inferior direito do abdômen.

✅ Febre baixa, que pode surgir como resposta do organismo à inflamação no apêndice. Em alguns casos, a febre pode aumentar à medida que a infecção progride, sendo um sinal de alerta para procurar atendimento imediato.

✅ Enjoo e vômito, que costumam ocorrer logo após o início da dor abdominal. Esses sintomas são reflexos da inflamação e da irritação no trato gastrointestinal, podendo também ser uma resposta do corpo à dor intensa. 

✅ Falta de apetite, que costuma acompanhar os demais sintomas da apendicite aguda. Isso acontece porque o corpo, ao lidar com a inflamação e a dor intensa, tende a reduzir o apetite como uma forma de proteção. 

✅ Distensão abdominal, que ocorre devido ao acúmulo de gases e ao processo inflamatório no trato intestinal. Esse sintoma pode causar desconforto, sensação de inchaço e dificuldade para realizar movimentos simples, como sentar ou deitar. 

✅ Sensibilidade ao tocar o abdômen ou ao se movimentar, um sintoma típico da crise de apendicite. Essa dor localizada tende a se intensificar com a pressão no lado inferior direito do abdômen ou durante movimentos simples.

Principais dúvidas sobre crise de apendicite

Como a apendicite é uma condição de emergência e que só cerca de 5% da população vai apresentar ao longo da vida, é comum haver dúvidas sobre ela. Confira as principais perguntas das pessoas e as respostas dos médicos:

O que fazer numa crise de apendicite?

Se você apresentar esses sintomas, procure atendimento médico com urgência. O diagnóstico precoce é fundamental para evitar complicações, como a perfuração do apêndice. Evite tomar remédios por conta própria e não consuma alimentos ou líquidos antes da avaliação médica.

O que faz o apêndice inflamar?

A inflamação do apêndice pode ser causada por obstrução por fezes, restos alimentares, aumento de linfonodos ou mesmo infecções intestinais. Essa obstrução leva ao crescimento de bactérias, gerando uma resposta inflamatória local.

O que leva a apendicite a estourar?

Quando a crise de apendicite não é tratada rapidamente, a pressão interna no órgão aumenta até que o apêndice se rompe. Isso libera o conteúdo infeccioso na cavidade abdominal, causando uma infecção grave chamada peritonite. Essa é uma situação de risco à vida e exige cirurgia imediata.

Quantos dias dura uma crise de apendicite?

A evolução da apendicite pode ser rápida. Em geral, os sintomas pioram ao longo de 24 a 48 horas. Por isso, é essencial buscar atendimento logo nos primeiros sinais. Uma apendicite estourada pode ocorrer em menos de dois dias após o início da dor.

Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico da apendicite é clínico (consulta médica) e por imagem. Além da avaliação médica, exames como ecografia abdominal e tomografia ajudam a confirmar a presença da inflamação e avaliar a gravidade da crise.

Quem tem mais risco de ter?

Embora a apendicite possa acontecer com qualquer pessoa, alguns fatores aumentam as chances de desenvolver uma crise. Entre os grupos com maior risco estão:

✅ Pessoas entre 10 e 30 anos: A apendicite é mais comum nesse intervalo de idade, embora possa ocorrer em qualquer fase da vida.

✅ Homens jovens: Estudos indicam que o risco é ligeiramente maior em homens do que em mulheres.

✅ Histórico familiar: Ter parentes próximos que já tiveram apendicite pode aumentar a chance de desenvolver o problema.

✅ Dieta pobre em fibras: A alimentação com baixo consumo de fibras e alto teor de alimentos processados pode favorecer a obstrução do apêndice.

✅ Infecções gastrointestinais recentes: Algumas infecções podem desencadear um processo inflamatório no trato intestinal, contribuindo para o surgimento da apendicite.

Riscos do diagnóstico incorreto

Os sintomas da apendicite aguda podem ser confundidos com outras condições abdominais, como gastrite, infecções urinárias, cólica renal, problemas ginecológicos (como cistos ovarianos) ou mesmo viroses intestinais. 

Essa semelhança nos sintomas pode atrasar o diagnóstico correto e aumentar o risco de complicações, como a perfuração do apêndice e a peritonite.

Por isso, é fundamental comunicar ao profissional de saúde todos os sintomas com detalhes e questionar sobre a possibilidade de apendicite, principalmente se houver dor localizada no lado inferior direito do abdômen. 

Quanto mais cedo for feito o diagnóstico correto, maiores as chances de um tratamento eficaz e com menos riscos.

Tratamento da apendicite

O tratamento mais comum é a cirurgia para retirada do apêndice (apendicectomia). Em alguns casos selecionados, especialmente quando a infecção está muito localizada, pode-se iniciar o tratamento com antibióticos. Ainda assim, a maioria dos casos acaba necessitando da remoção do órgão.

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Quando é indicada a punção de nódulos da tireoide?

A punção aspirativa por agulha fina (PAAF) é um procedimento essencial na avaliação de nódulos na tireoide. Este exame permite determinar se um nódulo é benigno ou maligno, orientando o tratamento adequado. 

A seguir, esclarecemos em quais situações a PAAF é indicada e como é realizada.

O que é a PAAF da tireoide?

A PAAF é um exame minimamente invasivo, que é feito com o uso de uma agulha fina para coletar células de um nódulo na tireoide. Essas células são analisadas em laboratório para identificar se o nódulo é benigno ou maligno. 

O procedimento é seguro, rápido e realizado em ambiente ambulatorial, sem necessidade de internação em hospital. Ou seja, você pode voltar para casa logo após. É bastante semelhante a um exame de sangue, mas com o diferencial de ser guiado por ultrassom, o que aumenta a precisão na coleta. 

A punção é em geral muito bem tolerada e, na maioria dos casos, não requer qualquer preparo especial. 

Quando a PAAF é indicada?

A indicação da PAAF depende de diversos fatores, incluindo o tamanho, as características do nódulo na ecografia e o histórico clínico do(a) paciente. Por isso, apenas especialistas é que irão definir ou não a necessidade da coleta. Em geral, as recomendações costumam ser:

Nódulos entre 5 mm e 10 mm

A PAAF pode ser recomendada se houver alto risco clínico de malignidade, como histórico familiar de câncer de tireoide, exposição a radiação na região do pescoço ou se o nódulo apresentar características suspeitas no ultrassom, como margens irregulares, microcalcificações, vascularização central ou crescimento acelerado. Nesses casos, a punção ajuda a esclarecer o diagnóstico e definir a conduta médica mais segura.

Nódulos sólidos e hipoecoicos com 10 mm ou mais

Nódulos hipoecoicos são aqueles que aparecem mais escuros no exame de ultrassom, o que pode indicar alterações na sua estrutura e, por isso, merece atenção médica. Esses casos também indicam fazer a PAAF, pois essas características estão associadas a um risco aumentado de malignidade. 

Nódulos hipoecoicos apresentam menor reflexo ao ultrassom, o que pode indicar alterações celulares relevantes. Quando também são sólidos e medem 10 mm ou mais, a investigação por meio da punção se torna essencial para descartar câncer de tireoide ou confirmar que o nódulo é benigno.

Nódulos mistos com 15 mm ou mais

Aqui a punção também é recomendada, pois esse tipo de nódulo apresenta uma combinação de componentes sólidos e císticos (de água), o que pode dificultar a avaliação apenas por imagem. 

Quando atingem 15 mm ou mais e são acompanhados de sinais suspeitos no ultrassom, como margens irregulares, microcalcificações ou vascularização aumentada, a punção se torna fundamental para determinar o risco de malignidade e orientar a conduta clínica com maior segurança.

Nódulos com crescimento rápido, sintomas compressivos ou linfonodos cervicais suspeitos

Neste caso, a PAAF é indicada independentemente do tamanho, pois esses sinais podem estar associados a maior risco de câncer de tireoide. O crescimento acelerado do nódulo pode indicar alterações celulares importantes, enquanto sintomas como dificuldade para engolir, rouquidão, dor no pescoço ou sensação de pressão podem sugerir que o nódulo está comprimindo estruturas locais. 

A presença de linfonodos aumentados ou endurecidos na região cervical também acende um alerta para investigação imediata com punção.

Além disso, fatores como histórico familiar de câncer de tireoide, exposição à radiação e idade do paciente podem influenciar na decisão de realizar a punção no nódulo da tireoide.

Como é realizada a PAAF?

Antes de realizar a punção aspirativa por agulha fina (PAAF), é importante seguir algumas orientações para garantir a segurança e a eficácia do procedimento:

Antes do exame, é indicado suspender o uso de alguns medicamentos: é indicado parar, com pelo menos 7 dias de antecedência, o uso de medicamentos que contenham ácido acetilsalicílico (como Aspirina), ginkgo-biloba ou anticoagulantes. 

🚨Sempre converse com seu(sua) médico(a) antes de interromper qualquer medicação.

Também é indicado levar exames anteriores da mama, caso tenha realizado.

Como é feito o procedimento?

1️⃣ Preparação: a pessoa é posicionada de forma confortável, geralmente deitada, e a região do pescoço é higienizada.

2️⃣ Anestesia: é comum ser usada anestesia local para minimizar o desconforto.

3️⃣ Punção: com auxílio de ultrassonografia para guiar o procedimento, o(a) médico(a) insere uma agulha fina no nódulo tireoidiano e aspira uma amostra de células.

4️⃣ Pós-procedimento: após a coleta, o(a) paciente pode retomar suas atividades normais, sendo recomendado evitar esforços físicos intensos no mesmo dia.

Cuidados após o exame:

✅ Evite dirigir logo após a realização da PAAF.

✅ Descanse nas primeiras 24 horas. Pode ser necessário se afastar temporariamente do trabalho ou de outras atividades.

✅ Evite esforços físicos, especialmente com o braço do mesmo lado da mama onde foi feita a biópsia.

✅ Se houver dor, você pode tomar paracetamol de 8 em 8 horas.

✅ Não use Aspirina ou qualquer produto com ácido acetilsalicílico por 7 dias após o exame, a não ser com orientação médica.

☝️Atenção aos sinais:

A PAAF é considerada segura, com baixo risco de complicações. Eventualmente, podem ocorrer pequenos hematomas ou desconforto local, que tendem a desaparecer em poucos dias. 

Mas se notar endurecimento, dor, vermelhidão, calor excessivo ou sensibilidade intensa no local da biópsia, entre em contato com a clínica para orientações.

Importância da avaliação médica

A decisão de realizar a PAAF deve sempre partir de uma avaliação criteriosa feita por endocrinologistas, que são especialistas em problemas hormonais e doenças da tireoide. Esses(as) profissionais é que analisam o histórico clínico da pessoa, os resultados de exames de imagem, como a ecografia da tireoide, e possíveis sintomas apresentados.

Cada caso é único, por isso a abordagem deve ser personalizada. A realização da punção pode ser essencial para esclarecer um diagnóstico e evitar tratamentos desnecessários ou tardios. 

Além disso, o acompanhamento por um especialista permite avaliar a evolução do nódulo ao longo do tempo e decidir com segurança o melhor caminho a seguir.

Se você possui um nódulo na tireoide ou apresenta sintomas como dor, desconforto ou alterações na voz, busque orientação com um endocrinologista. Uma avaliação detalhada e, se necessário, a realização da PAAF, podem fazer toda a diferença na sua saúde.

Dúvidas comuns sobre a PAAF

1. Existe risco de complicações após a PAAF?

A PAAF é considerada um procedimento seguro. Em alguns casos pode ocorrer pequeno hematoma ou dor local, mas são efeitos passageiros que costumam desaparecer em poucos dias.

2. Qual o tamanho do nódulo da tireoide para operar?

A cirurgia nem sempre é necessária. Em geral, ela é considerada se o nódulo for maligno, causar sintomas compressivos ou crescer rapidamente. A indicação depende de avaliação médica e dos resultados da PAAF e ultrassom. Em casos selecionados, o médico pode sugerir operar mesmo nódulos benignos, especialmente se houver incômodo estético ou funcional.

3. O resultado da punção é confiável?

Sim. A PAAF tem alta taxa de precisão, especialmente quando feita com orientação por ultrassom. No entanto, em alguns casos, pode ser necessário repetir o exame ou complementar com outros testes para confirmação diagnóstica, principalmente em casos de nódulo sólido na tireoide com achados indeterminados.

Se você está em busca de um local seguro para realizar a punção no nódulo da tireoide no Distrito Federal, a Clínica Viver conta com equipe especializada, estrutura moderna e acompanhamento humanizado em exames de imagem como a PAAF, mamografia, densitometria óssea e ecografias.

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Mastite: o que é e quais os seus riscos?

Sentir dor, inchaço ou vermelhidão nas mamas pode parecer algo comum em certos momentos da vida, principalmente durante a amamentação. Mas você sabia que esses podem ser sinais de uma condição chamada mastite?

A mastite é uma inflamação que afeta as mamas, muitas vezes causada por infecções bacterianas, e pode afetar tanto mulheres que estão amamentando quanto aquelas que não estão. 

Apesar de ser algo comum, quando não tratada do jeito certo, essa condição pode levar a complicações sérias e comprometer a saúde da mama.

Neste artigo, você vai entender o que é a mastite, por que ela acontece, quais os seus sintomas, riscos e como buscar ajuda no momento certo. Acompanhe!

O que é mastite?

A mastite é uma inflamação do tecido mamário, que pode provocar dor, inchaço, calor local, vermelhidão e, em alguns casos, até febre. Ela pode ocorrer com ou sem presença de infecção bacteriana, sendo muitas vezes resultado do acúmulo de leite nos ductos mamários, especialmente durante a amamentação.

Existem dois tipos principais de mastite:

✅ Mastite puerperal (ou lactacional): ocorre durante o período de amamentação, geralmente nas primeiras semanas após o parto. É causada principalmente por estase láctea (leite empedrado) e fissuras nos mamilos, que facilitam a entrada de bactérias.

✅ Mastite não puerperal: não está relacionada à amamentação e pode acometer mulheres em qualquer fase da vida. Pode estar associada a infecções, traumas, uso de piercings, hábito de fumar ou alterações hormonais.

Quais são as causas da mastite?

A mastite pode ter diversas causas, que variam de acordo com o tipo (puerperal ou não puerperal), mas todas envolvem algum grau de inflamação e, muitas vezes, infecção. Entre os fatores mais comuns estão:

✅ Obstrução dos ductos mamários: o acúmulo de leite nos canais da mama pode causar inflamação e dor, favorecendo o surgimento da mastite.

✅ Fissuras nos mamilos: pequenas rachaduras na pele do mamilo funcionam como porta de entrada para bactérias, aumentando o risco de infecção.

✅ Produção excessiva de leite: quando o bebê não consegue esvaziar completamente a mama, o leite fica retido e pode levar à mastite.

✅ Amamentação com técnica inadequada: a pega incorreta pode causar trauma nos mamilos e dificultar a drenagem do leite.

✅ Uso de roupas apertadas ou traumas na mama: a compressão das mamas pode interferir na livre circulação do leite.

✅ Infecções bacterianas: principalmente causadas por Staphylococcus aureus, uma bactéria comum na pele que pode invadir o tecido mamário por fissuras ou por acúmulo de leite.

Principais sintomas da mastite

Os sintomas da mastite costumam surgir de forma repentina e podem variar em intensidade. Os sinais mais comuns incluem:

Dor na mama

É um dos primeiros sinais percebidos pelas mulheres com mastite. Pode ser localizada em um ponto específico ou se espalhar por uma área maior da mama afetada. 

A dor pode variar de leve a intensa, muitas vezes acompanhada de uma sensação de pressão ou queimação, especialmente durante a amamentação ou ao tocar a região. Em alguns casos, o incômodo é contínuo e interfere nas atividades do dia a dia.

Vermelhidão e calor local 

A região inflamada geralmente apresenta aumento de temperatura e coloração avermelhada, sendo visível tanto na superfície da pele quanto perceptível ao toque. 

Esses sinais indicam que o corpo está reagindo à inflamação ou a uma possível infecção, sendo comuns em processos inflamatórios agudos. Em muitos casos, a área acometida também se torna sensível e dolorida, o que pode dificultar o uso de sutiãs ou o contato direto com roupas.

Inchaço e endurecimento da região

A mama pode ficar visivelmente aumentada de volume, com sensação de peso e desconforto. Em muitos casos, formam-se áreas endurecidas ao toque, que indicam acúmulo de leite e inflamação local. 

Esses sinais são especialmente comuns quando há obstrução dos ductos mamários e podem evoluir rapidamente se não houver esvaziamento adequado da mama. O endurecimento também pode causar dor à palpação e dificultar a amamentação.

Febre e mal-estar

Quando há infecção associada à mastite, é comum que a mulher apresente febre acima de 38°C, calafrios, dor no corpo e sensação de cansaço extremo, semelhantes aos sintomas de uma gripe. Esses sinais indicam que o organismo está tentando combater a infecção local. O mal-estar pode ser generalizado e, em casos mais intensos, comprometer a disposição física e emocional da mulher, dificultando os cuidados com o bebê e a continuidade da amamentação.

Secreção purulenta pelo mamilo

Em casos mais graves de mastite, especialmente quando a infecção não é tratada de forma adequada, pode ocorrer a formação de um abscesso mamário. Nessa situação, é comum a presença de secreção purulenta, ou seja, saída de pus pelo mamilo. 

Essa secreção é um sinal de acúmulo de material infeccioso dentro do tecido mamário, exigindo avaliação médica urgente e, muitas vezes, necessidade de drenagem cirúrgica associada ao uso de antibióticos.

Quais os riscos da mastite não tratada?

Quando a mastite não é tratada de forma adequada e no tempo certo, pode evoluir para complicações mais sérias que afetam diretamente a saúde da mulher e o sucesso da amamentação. Entre os principais riscos estão:

✅ Evolução para abscesso mamário: o processo inflamatório pode se transformar em um acúmulo de pus dentro da mama, formando um abscesso (bolsa de pus) doloroso.

✅ Necessidade de drenagem cirúrgica: além do uso de antibióticos, casos mais graves podem demandar procedimentos para remover o conteúdo infeccioso e evitar o agravamento da infecção.

✅ Interrupção precoce da amamentação: a dor intensa e o desconforto podem levar a mãe a suspender a amamentação antes do tempo desejado, impactando o vínculo com o bebê e a nutrição adequada da criança.

✅ Dor e desconforto persistentes: sem tratamento, a inflamação pode se prolongar, comprometendo a qualidade de vida da mulher e dificultando atividades simples do dia a dia.

✅ Comprometimento da saúde da mama: infecções recorrentes ou mal resolvidas podem causar alterações permanentes no tecido mamário, além de aumentar o risco de novas mastites no futuro.

Diagnóstico da mastite

O diagnóstico da mastite é, na maioria das vezes, clínico, ou seja, realizado analisando os sintomas da paciente e o exame físico das mamas feito pelo(a) ginecologista ou mastologista. 

Durante a consulta, o(a) profissional irá avaliar sinais como dor, vermelhidão, calor, endurecimento e presença de secreção, além de investigar o histórico da paciente, como tempo de amamentação, uso de medicamentos ou cirurgias mamárias prévias.

Em casos em que os sintomas são atípicos, persistem apesar do tratamento ou há dúvida quanto ao diagnóstico, pode ser solicitada uma ultrassonografia mamária. Esse exame de imagem é importante para diferenciar mastite de outras condições, como cistos, galactoceles ou até mesmo abscessos, ajudando a definir o melhor plano de cuidado.

Portanto, diante de qualquer sinal de mastite, o ideal é buscar avaliação profissional para garantir o diagnóstico correto e iniciar o tratamento o quanto antes.

Como tratar a mastite

O tratamento da mastite varia conforme a gravidade do quadro e a presença ou não de infecção. Em muitos casos, medidas simples adotadas logo no início dos sintomas podem evitar o agravamento da inflamação.

Medidas em casa

É fundamental manter a mama afetada em constante esvaziamento. Isso pode ser feito por meio da amamentação frequente ou da ordenha manual. Aplicar compressas mornas antes das mamadas ajuda na saída do leite, enquanto compressas frias após as mamadas podem aliviar o inchaço e a dor.

Uso de analgésicos e anti-inflamatórios

Medicamentos como paracetamol ou ibuprofeno podem ser indicados para aliviar a dor, reduzir a febre e controlar a inflamação, sempre com orientação médica.

Antibióticos

Nos casos em que há infecção bacteriana confirmada ou fortemente suspeita, o uso de antibióticos é necessário. O tratamento costuma durar de 7 a 10 dias, com melhora significativa nos primeiros dias de uso.

Continuidade da amamentação

Salvo raras exceções, a amamentação deve ser mantida mesmo durante o tratamento. Interromper as mamadas pode agravar a estase do leite e piorar o quadro. Além disso, a maioria dos antibióticos indicados são compatíveis com a amamentação.

Acompanhamento especializado

Casos que não melhoram com o tratamento inicial, que evoluem para abscesso ou que apresentam recorrência devem ser acompanhados por especialistas, como mastologistas ou ginecologistas.

Como prevenir a mastite?

Embora nem todos os casos possam ser evitados, adotar alguns cuidados simples no dia a dia pode reduzir bastante o risco de desenvolver mastite, especialmente durante a amamentação. Veja algumas medidas importantes:

✅ Amamentação em livre demanda e com técnica correta: oferecer o peito sempre que o bebê quiser mamar ajuda a evitar o acúmulo de leite. Além disso, garantir que a pega esteja correta evita traumas nos mamilos e facilita o esvaziamento da mama.

✅ Cuidados com a pega do bebê: a boca do bebê deve abocanhar toda a aréola, não apenas o mamilo. Isso previne fissuras e dor, além de melhorar a sucção do leite.

✅ Hidratação e esvaziamento completo das mamas: beber bastante água e alternar as mamas entre as mamadas ajuda a manter o fluxo de leite adequado e evita obstruções.

✅ Evitar roupas muito apertadas: sutiãs com compressão excessiva ou roupas que pressionam a mama podem dificultar a drenagem do leite e favorecer inflamações.

✅ Higiene dos mamilos (sem excessos): manter os mamilos limpos é importante, mas lavagens frequentes ou o uso de sabonetes podem ressecar a pele e favorecer rachaduras. O ideal é lavar apenas com água durante o banho e manter a pele hidratada.

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Ecografias de 1º, 2º e 3º trimestres: qual a diferença?

A ecografia obstétrica é um dos exames mais importantes durante a gravidez, pois permite acompanhar o desenvolvimento do bebê e garante mais segurança para a gestante. 

Mas você sabe qual a diferença entre as ecografias realizadas no 1º, 2º e 3º trimestres?

Cada fase da gestação requer um exame específico, com objetivos diferentes. Neste artigo, você vai entender a diferença entre cada um desses exames e por que é essencial fazer dentro dos prazos indicados. Acompanhe!

O que é a ecografia obstétrica?

A ecografia obstétrica, também chamada de ultrassonografia obstétrica, é um exame de imagem que usa ondas sonoras para criar imagens em tempo real do útero e do feto em desenvolvimento.

Esse exame é indispensável para monitorar a gestação, permitindo avaliar a saúde do bebê e o bem-estar da mamãe. Além disso, a ecografia ajuda a detectar possíveis complicações e garante um acompanhamento médico mais preciso.

Como funciona a ecografia?

A ecografia obstétrica funciona através da emissão de ondas sonoras de alta frequência por meio do transdutor, um aparelho que desliza sobre a barriga da gestante (ecografia abdominal) ou é inserido via vaginal (ecografia transvaginal). 

Essas ondas sonoras retornam ao transdutor, formando imagens detalhadas do feto e das estruturas uterinas.

Quais são os tipos de ecografia obstétrica?

Diferentes tipos de ecografia podem ser usadas no acompanhamento pré-natal; cada uma com finalidades específicas:

✅ Ecografia transvaginal: geralmente realizada no primeiro trimestre, busca trazer uma imagem mais detalhada do início da gestação.

✅ Ecografia obstétrica convencional: exame bidimensional (2D) mais comum para acompanhar o desenvolvimento do bebê ao longo da gravidez.

✅ Ecografia morfológica: realizada no segundo trimestre para uma avaliação detalhada da formação fetal.

✅ Ecografia com Doppler: usada para avaliar o fluxo sanguíneo na placenta e no cordão umbilical, sendo importante para detectar alterações no suprimento de oxigênio e nutrientes ao feto.

✅ Ecografia 3D e 4D: oferecem imagens mais realistas do bebê, sendo a 4D uma versão em tempo real.

Ecografia do 1º trimestre: a confirmação da gravidez

A ecografia do primeiro trimestre é recomendada entre a 6ª e a 13ª semana de gestação. Esse exame pode ser realizado por via abdominal ou transvaginal, sendo esta última a mais indicada no início da gravidez para obter imagens mais detalhadas. 

Entre os principais objetivos deste exame nessa fase, estão:

Confirmar a gravidez

A ecografia do primeiro trimestre é a principal forma de confirmar a gravidez de maneira segura e precisa. O exame identifica a presença do saco gestacional no útero e, nas semanas seguintes, permite visualizar o embrião e seus batimentos cardíacos. 

Além disso, ajuda a excluir diagnósticos como gravidez ectópica (fora do útero) e mola hidatiforme, garantindo um início de pré-natal adequado.

Determinar a idade gestacional

A ecografia do primeiro trimestre é o exame mais preciso para estimar a idade gestacional. Com base no tamanho do embrião ou do feto, especialmente na medida do comprimento cabeça-nádegas (CCN), os profissionais de saúde podem calcular a data provável do parto com maior precisão. 

Identificar o número de embriões

A ecografia do primeiro trimestre também permite determinar se a gestação é única ou múltipla. Esse exame identifica a presença de um ou mais embriões no útero, além de avaliar se eles compartilham a mesma placenta e bolsa amniótica, informações essenciais para classificar o tipo de gestação gemelar. 

Avaliação inicial do desenvolvimento fetal

Durante a ecografia do primeiro trimestre, é possível observar os primeiros marcos do crescimento do bebê. O exame avalia a formação inicial das estruturas embrionárias, como cabeça, membros e batimentos cardíacos, garantindo que o desenvolvimento esteja dentro do esperado para a idade gestacional, além de detectar precocemente sinais de malformações.

Ecografia do 2º trimestre: acompanhamento do desenvolvimento fetal

Esse exame é geralmente realizado entre a 18ª e a 24ª semana de gestação, período ideal para visualizar com clareza a anatomia fetal. Os principais objetivos da ecografia nesse período são:

Avaliação morfológica do feto

A ecografia morfológica realizada no segundo trimestre é um dos exames mais detalhados e essenciais do pré-natal. Esse exame avalia a formação anatômica do bebê, permitindo a análise minuciosa de órgãos vitais como cérebro, coração, rins e coluna vertebral. 

Além disso, verifica-se a simetria dos membros, a integridade da face e a posição de estruturas internas importantes, além de trazer informações sobre o crescimento fetal e a quantidade de líquido amniótico.

Identificação do sexo do bebê

A ecografia realizada no segundo trimestre, geralmente a partir da 16ª semana, possibilita identificar o sexo do bebê com alta precisão. A visualização dos órgãos genitais é feita por meio do ultrassom, permitindo que os pais descubram se estão esperando um menino ou uma menina, caso desejem saber. 

Análise da placenta e do líquido amniótico

A placenta e o líquido amniótico desempenham papéis fundamentais na nutrição, oxigenação e proteção do bebê ao longo da gestação. A ecografias de segundo e terceiro trimestres permitem avaliar a localização e a maturidade da placenta, identificando eventuais alterações como placenta prévia, descolamento prematuro e sinais de insuficiência placentária, que podem gerar riscos.

Ecografia do 3º trimestre: monitoramento final antes do parto

Mulher grávida fazendo ecografia gestacional.

Esse exame é indicado a partir da 28ª semana de gestação, podendo ser repetido conforme necessidade médica. Entre seus principais objetivos, estão:

Avaliação do crescimento fetal

Durante esse exame, são analisadas medidas como o tamanho da cabeça, o comprimento do fêmur e a circunferência do abdômen, que ajudam a estimar o peso fetal e a acompanhar seu desenvolvimento em relação à idade gestacional.

Além disso, a ecografia avalia se o bebê está crescendo dentro do esperado para sua fase gestacional ou se há sinais de restrição de crescimento intrauterino (RCIU), condição que pode indicar problemas na placenta, insuficiência de nutrientes ou fatores genéticos. 

Posição fetal

No terceiro trimestre, a ecografia tem um papel fundamental para identificar a posição do bebê dentro do útero. O exame é capaz de mostrar se o feto está em apresentação cefálica (cabeça para baixo), a posição mais favorável para o parto normal, ou em apresentações como pélvica (sentado) ou transversa, que podem influenciar a decisão sobre a via de parto.

Monitoramento do bem-estar fetal

Outra função importante da ecografia do terceiro trimestre é avaliar a vitalidade do bebê, garantindo que ele esteja recebendo oxigênio e nutrientes suficientes. Esse monitoramento inclui a observação dos movimentos fetais, do tônus muscular, da frequência cardíaca e da respiração do bebê. 

Além disso, exames complementares, como o perfil biofísico fetal e o doppler obstétrico, podem ser usados para avaliar o fluxo sanguíneo na placenta e no cordão umbilical, ajudando a detectar sinais de sofrimento fetal ou restrição de crescimento intrauterino (RCIU).

Onde fazer seus exames?

A escolha do local onde fazer suas ecografias é determinante para garantir a precisão dos resultados e um acompanhamento seguro da gestação. Exames realizados em equipamentos desatualizados ou por profissionais menos experientes podem levar a imprecisões, como erros na identificação do sexo do bebê ou falhas na detecção de malformações e outras condições de risco.

Além disso, exames mal interpretados podem comprometer a tomada de decisões médicas importantes, resultando em diagnósticos equivocados ou atrasos no tratamento de complicações que poderiam ser identificadas precocemente. Por isso, é essencial escolher uma clínica que disponha de tecnologia avançada e uma equipe médica especializada em medicina fetal.

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Na Clínica Viver, você conta com equipamentos modernos e profissionais altamente qualificados para realizar seus exames com segurança e precisão. 

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Calcificação nas mamas: o que é quais os riscos?

As calcificações mamárias são pequenas deposições de cálcio, que podem ocorrer nos tecidos das mamas. Embora muitas vezes sejam benignas e inofensivas, algumas calcificações podem ser um sinal de alerta para lesões pré-cancerígenas ou mesmo para o câncer de mama. 

A detecção precoce e a avaliação adequada dessas calcificações são fundamentais para a saúde da mulher.

Neste artigo, vamos te mostrar o que são as calcificações mamárias, quais as principais causas, como identificar e tratar.

O que são calcificações mamárias?

Calcificações mamárias são depósitos minerais de cálcio, que se acumulam nos tecidos da mama. Essas calcificações podem ser detectadas por meio de exames de imagem, como a mamografia, e são classificadas em diferentes tipos, dependendo de seu tamanho, forma e distribuição, como:

Microcalcificações

São pequenas calcificações, geralmente com menos de 0,5 mm de diâmetro, que podem ser agrupadas ou isoladas e ter diferentes formas (redondas, irregulares, lineares). Em alguns casos, podem estar associadas a lesões pré-malignas ou malignas.

Macrocalcificações

São calcificações maiores, geralmente com mais de 0,5 mm de diâmetro, sendo mais comuns em mulheres mais velhas. Podem ter diferentes formas e densidades e  e geralmente são benignas.

Causas das calcificações mamárias

As calcificações mamárias podem surgir por diversas razões, variando de processos benignos e comuns até condições que exigem maior atenção. Compreender as causas ajuda a interpretar os resultados dos exames de imagem e a tomar decisões adequadas sobre o acompanhamento médico.

Entre as principais causas benignas, estão:

✅ Envelhecimento: com o passar dos anos, é comum que ocorram depósitos de cálcio nos tecidos mamários, um processo natural do envelhecimento.

✅ Traumas: lesões na mama, como pancadas ou cirurgias prévias, podem levar à formação de calcificações.

✅ Inflamações: processos inflamatórios na mama, como mastite ou outras infecções, podem resultar em depósitos de cálcio.

✅ Alterações fibrocísticas: essa alteração benigna muito comum nas mamas, pode levar a formação de calcificações.

✅ Secreções ductais: O acúmulo de secreções nos ductos mamários também podem levar a calcificações.

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Já as principais causas de calcificações nas mamas, que estão associadas a lesões pré-malignas ou malignas são:

✅ Carcinoma ductal in situ (CDIS): é um tipo de câncer de mama não invasivo, que pode estar associado a microcalcificações agrupadas e irregulares.

✅ Câncer de mama invasivo: em alguns casos, as calcificações podem ser um sinal de câncer de mama invasivo, especialmente quando apresentam características suspeitas.

É crucial ressaltar que a maioria das calcificações mamárias é benigna. No entanto, a presença de certas características – como tamanho, forma e distribuição das calcificações – pode indicar a necessidade de investigação adicional.

Riscos e interpretação dos resultados

A presença de calcificações mamárias em exames de imagem gera apreensão em muitas mulheres, e a interpretação correta dos resultados é crucial para definir a conduta médica adequada.

Embora a maioria das calcificações seja benigna, algumas características podem indicar a presença de câncer de mama, como a presença de microcalcificações agrupadas, irregulares e com distribuição linear, as quais são consideradas mais suspeitas. Além disso, a presença de calcificações em uma área específica da mama, associada a outras alterações, como nódulos, também exige atenção.

A análise detalhada das características das calcificações é fundamental para determinar o risco de malignidade. A forma (redonda, irregular, linear), o tamanho (micro ou macro) e a distribuição (agrupada, isolada) fornecem pistas importantes para o diagnóstico.

O que é BIRADS e como ele classifica as calcificações?

O sistema BIRADS (Sistema de Laudos e Dados de Imagem das Mamas, em inglês) é um sistema de classificação usado para padronizar os laudos de exames de imagem da mama.

Ele classifica as calcificações e outras alterações mamárias em categorias, de 0 a 6, de acordo com o risco de malignidade, sendo:

BI-RADS 0: Avaliação incompleta.

BI-RADS 1: Exame normal.

BI-RADS 2: Achados benignos.

BI-RADS 3: Achados provavelmente benignos.

BI-RADS 4: Achados suspeitos.

BI-RADS 5: Achados altamente suspeitos.

BI-RADS 6: Malignidade comprovada 

Quais são os riscos de uma calcificação maligna

A presença de calcificações malignas indica a presença de câncer de mama e exige tratamento imediato. O diagnóstico precoce e o tratamento adequado aumentam as chances de cura e reduzem os riscos de complicações.

É fundamental que as mulheres compreendam que a interpretação dos resultados da mamografia deve ser realizada por um médico especialista, que irá considerar todas as informações clínicas e de imagem para determinar a conduta adequada.

Como é feito o diagnóstico?

A detecção precisa e o diagnóstico correto das calcificações mamárias dependem de exames de imagem específicos e da análise criteriosa de um(a) radiologista. Entre os principais exames usados nesse tipo de investigação, estão:

✅ Mamografia: o principal exame de rastreamento para o câncer de mama e é fundamental para detectar calcificações, mesmo as menores. Ela permite identificar a forma, o tamanho, a distribuição e outras características das calcificações.

✅ Ultrassonografia mamária: também chamado de ecografia das mamas, pode ser usado para complementar a mamografia, especialmente em mamas densas ou quando há suspeita de lesões associadas às calcificações. 

✅ Ressonância magnética (RM): um exame mais detalhado, usado em casos específicos, como na presença de lesões suspeitas ou em mulheres com alto risco de câncer de mama. Cria imagens detalhadas dos tecidos mamários usando um campo magnético e ondas de rádio.

✅ Biópsia: procedimento que consiste na coleta de uma pequena amostra do tecido mamário para análise laboratorial. É indicada quando há suspeita de malignidade com base nos exames de imagem. A biópsia pode esclarecer se a calcificação é benigna ou maligna.

Calcificação nas mamas: prevenção e acompanhamento

A prevenção e o acompanhamento regular são os pilares da saúde da mulher, especialmente quando se trata de calcificações mamárias. Adotar medidas preventivas e realizar exames de rotina podem auxiliar na detecção precoce de alterações e no diagnóstico oportuno de possíveis lesões.

As principais recomendações para prevenção e detecção precoce são realizar a mamografia de acordo com as recomendações médicas, seguindo as faixas etárias e a periodicidade indicadas. A mamografia é o principal exame para detectar calcificações e outras alterações mamárias.

Além disso, realizar o autoexame regularmente, buscando familiarizar-se com a textura e a aparência normal das mamas, estando atenta a qualquer alteração, como nódulos, secreções ou mudanças na pele.

Finalmente, adotar hábitos saudáveis, como alimentação equilibrada, prática regular de exercícios físicos, controle do peso evitar o consumo excessivo de álcool e o tabagismo também são cuidados importantes.

A importância do acompanhamento médico

O acompanhamento médico é de extrema importância para que seja avaliado o risco individual de cada paciente e permite monitorar a saúde das mamas, identificar precocemente alterações e realizar exames complementares, se necessário. 

Em caso de calcificações detectadas na mamografia, o médico irá avaliar as características das lesões e definir a conduta adequada. 

Quando procurar um especialista?

✅ Ao notar qualquer alteração nas mamas, como nódulos, secreções, mudanças na pele ou dor persistente.

✅ Em caso de resultados anormais em exames de imagem, como mamografia ou ultrassonografia.

✅ Em caso de histórico familiar de câncer de mama.

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