Sangramento fora do período menstrual: causas, quando se preocupar e o que fazer

Se você notou sangramento fora da menstruação, pode estar se perguntando coisas do tipo: é normal? O que pode ser? Devo me preocupar? 

Neste artigo, explicamos de forma simples o que pode estar acontecendo com seu corpo, sem alarmes, mas com carinho e informação. Venha entender o que pode ser e o que fazer nesses casos!

O que é esse sangramento fora da menstruação?

Sangramentos fora do período menstrual, também conhecidos como sangramentos intermenstruais ou escapes, são perdas de sangue que ocorrem em dias diferentes do ciclo menstrual esperado. 

Em geral, esse tipo de sangramento costuma ser mais leve que o da menstruação, muitas vezes aparecendo como pequenas manchas na calcinha ou no papel higiênico. Pode durar poucas horas ou alguns dias e, na maioria das vezes, não representa um problema grave de saúde.

Causas mais comuns e quando são benignas

Muitas mulheres têm esse tipo de sangramento e o motivo costuma ser simples:

✅ Alterações hormonais, geralmente provocadas por estresse intenso, mudança de anticoncepcional, ovulação ou síndrome do ovário policístico.

✅ Gravidez em início, como o sangramento de implantação, ou, em casos raros, gravidez ectópica, que exige avaliação imediata. 

✅ Pólipos, miomas e infecções: pólipos uterinos ou infecções como vaginose ou cervicite podem causar escape.

Endometriose: pode causar escapes e dores fora do ciclo menstrual.

✅ DIU (dispositivo intrauterino): principalmente o de cobre, pode gerar sangramentos irregulares nas primeiras semanas.

✅ Menopausa: nessa fase é comum que o ciclo se torne irregular, com espaços maiores entre uma menstruação e outra, e a ocorrência desses sangramentos inesperados pode se tornar mais frequente.

Quando o sangramento pode ser algo mais sério

Nem todo sangramento fora do ciclo menstrual representa um problema grave, mas é importante reconhecer quando ele pode ser sinal de algo mais sério. A atenção deve ser redobrada se esse sangramento vier acompanhado de outros sintomas, como:

✅ Dor pélvica intensa, cansaço excessivo, tontura ou queda acentuada de pressão. Nessas situações, há risco de anemia ou complicações ligadas à perda de sangue.

✅ Sangramentos recorrentes, que acontecem com frequência fora da menstruação, também precisam ser avaliados por profissionais de saúde. Podem estar relacionados a condições como miomas, endometriose, adenomiose, distúrbios hormonais ou mesmo câncer do colo do útero ou do endométrio.

✅ Quando o sangramento ocorre após a menopausa ou após relações sexuais. Nesses casos, uma avaliação ginecológica deve ser feita o quanto antes.

O ideal é nunca ignorar um sangramento atípico. Quanto mais cedo for identificado o motivo, mais rápido é o tratamento, aumentando as chances de um cuidado eficaz e tranquilo.

Cores e quantidades: o que significam

A cor e a quantidade do sangramento fora do período menstrual podem dar pistas importantes sobre o que está acontecendo no organismo. Observar esses sinais ajuda tanto a tranquilizar quanto a entender quando é hora de procurar um especialista.

Um sangramento leve, com poucas gotas ou manchas na calcinha, é comum em algumas fases do ciclo ou durante o uso de anticoncepcionais hormonais, sendo conhecido como “escape”. Esse tipo de sangramento normalmente é mais claro e rosado, mas também pode aparecer marrom, principalmente quando o sangue demora mais tempo para sair do corpo.

sangramentos mais intensos, com fluxo semelhante ou até maior que o da menstruação habitual, merecem atenção especial. Isso pode indicar condições como miomas, pólipos ou desequilíbrios hormonais. Quando há presença de coágulos, o volume é muito alto ou dura vários dias, é fundamental procurar atendimento médico.

A coloração também pode variar. Tons avermelhados indicam sangue mais recente, enquanto o marrom escuro aponta para sangue mais antigo. Se o sangue estiver acompanhado de mau cheiro, pode ser sinal de infecção, especialmente se vier junto com dor ou corrimento.

Observar a quantidade e a cor do sangue, portanto, é um cuidado que ajuda a entender melhor a saúde do corpo e a agir rapidamente em caso de necessidade.

Como investigar?

Quando o sangramento acontece fora do período menstrual, o primeiro passo é procurar um(a) ginecologista. Durante a consulta, o profissional vai ouvir seu relato, avaliar sintomas associados, como dor, cólicas ou alterações no ciclo, e realizar o exame físico.

Em muitos casos, é preciso complementar a investigação com exames de imagem. Entre eles, a ecografia transvaginal é um dos mais solicitados, pois permite visualizar o útero, os ovários e o endométrio com detalhes. Esse exame ajuda a identificar miomas, pólipos, cistos ou espessamentos que podem estar ligados ao sangramento.

Outros exames laboratoriais, como dosagem hormonal e hemograma, também podem ser pedidos para descartar alterações que influenciam no ciclo menstrual. A combinação de avaliação clínica, exames de imagem e laboratoriais é o que possibilita chegar a um diagnóstico preciso e definir o tratamento mais adequado.

———————-

Se você está no Distrito Federal ou Entorno e tem exames solicitados, clique no link abaixo para agendar e vir cuidar da sua saúde conosco!

Hepatite: o que é, quais os riscos e como investigar

A hepatite é uma inflamação do fígado, que pode ter diversas causas, sendo as principais os vírus das hepatites A, B, C, D e E. Apesar de ser bastante comum, muitas pessoas ainda desconhecem os sintomas iniciais, os riscos envolvidos e como essa condição pode ser diagnosticada precocemente. 

Neste artigo, vamos explicar de forma clara e acessível o que é a hepatite, quais são seus sinais de alerta e como ela pode ser investigada.

O que é hepatite e por que ela acontece

Hepatite é o nome dado a qualquer inflamação no fígado. Essa inflamação pode ser causada por vírus (as chamadas hepatites virais), mas também pode estar relacionada ao uso excessivo de álcool, uso prolongado de medicamentos, doenças autoimunes ou metabólicas. 

Entre as causas infecciosas, destacam-se os vírus das hepatites A, B e C, sendo o tipo C o que mais evolui para formas crônicas.

O fígado é um órgão vital, que participa da digestão, do armazenamento de nutrientes e da eliminação de substâncias tóxicas. Quando inflamado, ele pode ter seu funcionamento comprometido.

Muitos casos de hepatite são silenciosos, especialmente nos estágios iniciais. No entanto, é importante ficar atento aos seguintes sintomas:

✅ Cansaço excessivo e fraqueza

✅ Febre baixa

✅ Dor na região do abdome superior direito

✅ Enjoo, vômito e falta de apetite

✅ Urina escura e fezes claras

✅ Olhos e pele amarelados (icterícia)

Riscos e complicações da hepatite

A hepatite, quando não diagnosticada ou tratada corretamente, pode trazer sérios prejuízos à saúde do fígado e de todo o organismo. Os riscos variam conforme o tipo de hepatite e o tempo de evolução da doença. Abaixo, estão algumas das principais complicações:

Fibrose hepática

É o estágio inicial da cicatrização do fígado. O tecido hepático inflamado vai sendo substituído por tecido cicatricial, o que reduz sua capacidade de funcionar corretamente.

Cirrose

Representa um estágio mais avançado da fibrose. O fígado fica endurecido e com sua estrutura comprometida, dificultando a realização de suas funções essenciais. Pode provocar inchaços, hemorragias, confusão mental e até levar à morte.

Insuficiência hepática

Ocorre quando o fígado perde grande parte da sua função. Nesse estágio, o paciente pode apresentar acúmulo de toxinas no organismo, distúrbios de coagulação e necessitar de transplante hepático.

Câncer de fígado (carcinoma hepatocelular)

É mais comum em pacientes com hepatite B ou C crônica. A inflamação persistente aumenta o risco de surgimento de tumores malignos no fígado.

Essas complicações reforçam a importância de detectar e tratar a hepatite o quanto antes, por meio de exames adequados e acompanhamento médico regular.

Como é feita a investigação da hepatite

A investigação da hepatite costuma começar com a análise dos sintomas e do histórico de saúde. A partir disso, o médico pode solicitar exames específicos, como:

Exames de sangue

✅ Sorologias específicas: detectam os vírus das hepatites A, B, C, D e E.

✅ Exames de função hepática: TGO, TGP, GGT, bilirrubinas, entre outros.

Exames de imagem

✅ Ecografia abdominal: ajuda a avaliar o tamanho do fígado, identificar lesões, gordura hepática ou sinais de cirrose.

✅ Elastografia hepática: exame que avalia a rigidez do fígado, importante para medir o grau de fibrose.

Esses exames auxiliam tanto no diagnóstico quanto no acompanhamento de casos crônicos.

Prevenção e cuidado com o fígado

✅ Mantenha a vacinação em dia (hepatites A e B têm vacina disponível)

✅ Use preservativos nas relações sexuais

✅ Não compartilhe objetos cortantes (como alicates e lâminas)

✅ Modere o consumo de álcool

✅ Evite o uso prolongado de medicamentos sem orientação

✅ Faça exames regulares se estiver em grupo de risco (histórico familiar, doenças autoimunes, uso de drogas, etc.)

————————-

A hepatite é uma doença séria, mas que pode ser prevenida e controlada. Identificar os sintomas cedo e realizar os exames corretos é essencial para garantir um tratamento eficaz e proteger a saúde do seu fígado.

Se você está no Distrito Federal ou Entorno e tem exames de imagem solicitados, clique no link abaixo e venha cuidar da sua saúde conosco!

Ecografia de bolsa escrotal: exame importante para a saúde masculina

A saúde masculina ainda enfrenta barreiras culturais que fazem muitos homens evitarem cuidados médicos preventivos. 

Entre os exames que podem fazer toda a diferença na qualidade de vida masculina está a ecografia de bolsa escrotal, que é rápida, indolor e altamente eficaz para detectar problemas que, quando identificados cedo, farão toda diferença para evitar complicações futuras.

Para que serve a ecografia de bolsa escrotal?

Também conhecida como ultrassom testicular, a ecografia de bolsa escrotal serve como uma “janela” para o interior do sistema reprodutor masculino, permitindo a avaliação completa dos testículos, epidídimos, cordão espermático e estruturas próximas

Esse exame usa ondas sonoras de alta frequência para criar imagens detalhadas que revelam tanto a anatomia quanto o funcionamento desses órgãos.

O principal objetivo desse ultrassom testicular é detectar alterações que possam comprometer a saúde reprodutiva e geral do homem. Desde pequenos cistos benignos até tumores malignos, passando por problemas vasculares como a varicocele, a ecografia consegue identificar uma ampla gama de condições com precisão impressionante.

Além do diagnóstico, a ecografia de bolsa escrotal também serve para monitorar a evolução de condições já conhecidas, avaliar a eficácia de tratamentos realizados e orientar procedimentos médicos quando necessário. É um exame que combina segurança, precisão e praticidade sem qualquer dor ao paciente.

O que a ecografia de bolsa escrotal é capaz de avaliar?

Durante o exame, o médico avalia cuidadosamente o tamanho, formato e textura de cada testículo. Ter testículos parecidos é um indicador importante da saúde reprodutiva do homem. Já grandes diferenças entre os dois lados ou alterações nas imagem podem indicar problemas que exigem mais investigação.

A ecografia também permite medir o volume testicular com precisão, informação importante para avaliar a função hormonal e a capacidade de produção de espermatozoides. Testículos muito pequenos ou grandes demais podem indicar problemas hormonais ou outras condições médicas.

Análise do fluxo sanguíneo

Com o recurso do Doppler colorido, a ecografia de bolsa escrotal pode avaliar detalhadamente o fluxo sanguíneo nos testículos e estruturas ao redor. Essa função é particularmente importante para diagnosticar condições como varicocele, torção testicular e avaliar a vascularização de massas suspeitas.

O estudo do fluxo sanguíneo também ajuda a diferenciar entre condições benignas e malignas, já que tumores geralmente apresentam padrões de vascularização diferentes do tecido normal.

Principais condições detectadas pela ecografia testicular

A versatilidade da ecografia de bolsa escrotal permite detectar uma ampla variedade de condições que podem afetar a saúde masculina. 

1. Tumores testiculares

Os tumores testiculares, embora relativamente raros, representam a neoplasia maligna mais comum em homens jovens entre 15 e 35 anos. A ecografia de bolsa escrotal é extremamente eficaz na detecção dessas lesões, mesmo quando ainda são pequenas e não palpáveis ao exame físico.

2. Hidrocele

A hidrocele é o acúmulo de líquido entre as camadas da túnica vaginal (membrana que envolve os testículos). Embora geralmente seja uma condição benigna, hidroceles grandes podem causar desconforto e, em casos raros, podem estar associadas a outras patologias testiculares que requerem investigação.

3. Cistos de epidídimo

Os cistos de epidídimo são lesões benignas comuns que aparecem na ecografia como estruturas anecóicas, bem delimitadas, localizadas no epidídimo. Embora geralmente sejam assintomáticos, cistos grandes podem causar desconforto local.

4. Orquite e epididimite

Infecções dos testículos (orquite) e epidídimos (epididimite) são condições que podem causar dor intensa e, se não tratadas adequadamente, podem levar a complicações graves incluindo infertilidade.

5. Torção testicular

A torção testicular é uma emergência urológica que requer tratamento cirúrgico imediato para preservar a viabilidade do órgão. A ecografia com Doppler é fundamental para o diagnóstico, mostrando diminuição ou ausência completa do fluxo sanguíneo no testículo afetado.

6. Varicocele

A varicocele é uma das condições que afetam o sistema reprodutor masculino com mais frequência. Caracterizada pela dilatação das veias do cordão espermático, essa condição pode causar dor, desconforto e, principalmente, impactar negativamente a fertilidade masculina. 

Como é feita a ecografia de bolsa escrotal?

O procedimento da ecografia de bolsa escrotal é simples, rápido e completamente indolor. 

Uma das grandes vantagens da ecografia de bolsa escrotal é que não requer preparação especial. O paciente não precisa estar em jejum, não há necessidade de medicação prévia ou cuidados específicos antes do exame. 

Para exames que incluem avaliação da próstata via transretal, pode ser solicitado preparo intestinal, mas isso será claramente orientado pelo médico quando necessário. 

Durante o exame, o paciente fica deitado de barriga para cima. A região genital fica exposta apenas o necessário para a realização do exame, mantendo-se o máximo de privacidade e conforto possível.

O médico aplica um gel sobre a bolsa escrotal. Este gel facilita a transmissão das ondas sonoras e permite que o transdutor deslize suavemente sobre a pele. O transdutor de ultrassom é então movimentado cuidadosamente sobre toda a região escrotal, captando imagens de diferentes ângulos e planos. 

A ecografia de bolsa escrotal normalmente tem duração de 10-20 minutos, dependendo da complexidade do caso e da necessidade de avaliação com Doppler colorido. 

Quando procurar um médico para realizar o exame

Reconhecer os sinais que indicam a necessidade de realizar uma ecografia de bolsa escrotal é fundamental para a manutenção da saúde masculina:

✅ Dor súbita nos testículos é sempre um sinal de alerta que requer avaliação médica urgente. Esta dor pode indicar torção testicular, uma condição que requer cirurgia de emergência para preservar o órgão. 

✅ Inchaço ou aumento súbito do volume de um ou ambos os testículos também merece avaliação rápida. Este sintoma pode estar relacionado a diversas condições, desde infecções até tumores, que pedem diagnóstico o quanto antes.

✅ Presença de nódulos ou massas palpáveis nos testículos deve sempre ser investigada através de ecografia de bolsa escrotal. 

✅ Sensação persistente de peso ou desconforto na bolsa escrotal, especialmente quando acompanhada de veias visíveis ou palpáveis.

✅ Grande diferença entre os testículos (um bem maior ou menor que o outro) também justifica investigação através de ultrassonografia. Pequenas diferenças são normais.

Investigação de infertilidade

Casais que enfrentam dificuldades para engravidar após um ano de tentativas regulares devem buscar avaliação médica. A investigação da infertilidade masculina frequentemente inclui a realização de ecografia de bolsa escrotal para detectar condições como varicocele ou outras alterações que possam impactar a fertilidade.

Mitos e verdades sobre a ecografia escrotal

Existem muitos mitos em torno dos exames da região genital masculina, que podem criar barreiras desnecessárias para os homens buscarem cuidados médicos adequados. 

🚨 “A ecografia de bolsa escrotal é um exame doloroso”

O exame é completamente indolor. O paciente sente apenas a pressão suave do transdutor e pode experimentar a sensação fria do gel inicialmente.

🚨 “Apenas homens mais velhos precisam fazer este exame” 

Problemas testiculares podem afetar homens de qualquer idade. Tumores testiculares são mais comuns em homens jovens, tornando o exame importante em todas as faixas etárias.

🚨 “O exame é constrangedor e desconfortável” 

Os profissionais são treinados para manter a privacidade do paciente. O ambiente é profissional e respeitoso, com exposição mínima necessária.

🚨 “Se não sinto dor, não preciso fazer o exame” 

Muitas condições que afetam os testículos não dão sinais no início. O exame preventivo pode detectar problemas antes que causem sintomas.

Tecnologia moderna na Clínica Viver

Na Clínica Viver, usamos equipamentos de ultrassonografia de última geração, que proporcionam imagens de alta resolução e definição excepcional. Nossa tecnologia avançada inclui recursos de Doppler colorido que permitem avaliação detalhada do fluxo sanguíneo, fundamental para diagnósticos precisos.

Já nossa equipe é composta por médicos radiologistas com ampla experiência em exames do sistema reprodutor masculino. 

Se você está no Distrito Federal ou Entorno e tem pedido médico, clique no link abaixo para agendar seus exames e vir cuidar da sua saúde conosco!

A importância das fibras para nossa saúde: tudo que você precisa saber

Quando falamos sobre alimentação saudável, as fibras alimentares sempre acabam entrando no assunto, mas você realmente compreende qual a importância das fibras para a saúde do nosso organismo? 

A realidade é que a maioria das pessoas consome muito menos fibras do que deveria. E essa deficiência silenciosa pode estar por trás de diversos problemas de saúde que muitas vezes não associamos à alimentação pobre em fibras.

O que são fibras alimentares e por que são importantes

As fibras alimentares podem ser definidas como partes dos vegetais, que nosso sistema digestivo não consegue quebrar completamente. Ao contrário de outros nutrientes, como proteínas, carboidratos e gorduras, as fibras passam pelo nosso intestino delgado praticamente intactas, chegando ao intestino grosso onde exercem suas principais funções.

Essa resistência à digestão não representa uma falha do nosso organismo, mas sim uma característica que torna as fibras únicas e benéficas. É justamente por não serem absorvidas que elas conseguem desempenhar papéis tão importantes.

Existem dois tipos principais de fibras alimentares:

✅ Fibras solúveis: Elas se dissolvem em água, formando uma substância semelhante a um gel dentro do nosso estômago e intestino. Essa característica especial permite que elas criem uma espécie de película protetora que envolve os alimentos, retardando a absorção de açúcares e gorduras. Esse processo é especialmente valioso para pessoas que precisam controlar os níveis de glicose no sangue ou que buscam reduzir o colesterol. As principais fontes de fibras solúveis incluem aveia, feijões, lentilhas, maçãs, peras, frutas cítricas e cevada. 

✅ Fibras insolúveis: não se dissolvem em água, mas têm a capacidade de absorver líquidos e aumentar muito de volume. Isso as torna eficazes para melhorar o funcionamento intestinal e prevenir a constipação. Encontramos fibras insolúveis principalmente em cereais integrais, cascas de frutas, vegetais folhosos, sementes e nozes. 

As 5 principais funções das fibras?

Compreender as principais funções das fibras no nosso organismo ajuda a valorizar ainda mais a importância desses nutrientes na nossa alimentação diária. 

1. Regulação do funcionamento intestinal

A função mais conhecida das fibras é a regulação do trânsito intestinal. As fibras insolúveis aumentam o volume das fezes e estimulam os movimentos naturais do intestino, enquanto as solúveis ajudam a manter a consistência adequada, prevenindo tanto a constipação quanto a diarreia.

2. Controle dos níveis de açúcar no sangue

As fibras solúveis formam uma barreira natural que retarda a absorção de glicose, evitando picos súbitos de açúcar no sangue após as refeições. Isso é especialmente valioso para pessoas com diabetes ou pré-diabetes, mas beneficia qualquer pessoa que busca manter energia estável ao longo do dia.

3. Redução do colesterol sanguíneo

Uma das funções mais impressionantes das fibras solúveis é sua capacidade de reduzir os níveis de colesterol ruim (LDL) no sangue. Elas se ligam aos sais biliares no intestino, forçando o fígado a usar mais colesterol para produzir novos sais biliares, reduzindo assim a quantidade de colesterol circulante.

4. Promoção da saciedade e controle do peso

As fibras contribuem significativamente para a sensação de saciedade, ajudando no controle do peso corporal. Elas ocupam espaço no estômago, retardam o esvaziamento gástrico e estimulam a liberação de hormônios que sinalizam saciedade ao cérebro.

5. Fortalecimento do sistema imunológico

Aproximadamente 70% do nosso sistema imunológico está localizado no intestino, e as fibras desempenham um papel fundamental na manutenção dessa defesa. Elas alimentam as bactérias benéficas (probióticos) que vivem no nosso intestino, fortalecendo nossa primeira linha de defesa contra patógenos.

O que a falta de fibras pode causar?

A deficiência de fibras na alimentação pode desencadear uma cascata de problemas de saúde que muitas vezes não são imediatamente associados à dieta pobre em fibras:

Problemas digestivos imediatos: A constipação é o problema mais evidente da falta de fibras, mas não é o único. A ausência desses nutrientes pode levar a fezes ressecadas e endurecidas, dificultando a evacuação e causando desconforto abdominal significativo. Pode levar, também a hemorróidas, fissuras anais e diverticulose.

Desequilíbrio da microbiota intestinal: Sem fibras suficientes para alimentar as bactérias benéficas, a microbiota intestinal pode ficar desequilibrada, permitindo que bactérias patogênicas se multipliquem. Isso pode levar a problemas como síndrome do intestino irritável, inflamações intestinais e maior susceptibilidade a infecções.

Maior risco de doenças crônicas: Em longo prazo, a deficiência de fibras está associada ao aumento do risco de desenvolver diabetes tipo 2, doenças cardiovasculares, obesidade e certos tipos de câncer, especialmente o câncer colorretal.

Flutuações nos níveis de energia: Sem as fibras para regular a absorção de açúcares, é comum experimentar picos e quedas nos níveis de glicose sanguínea, resultando em flutuações de energia ao longo do dia. Isso pode causar fadiga, irritabilidade e dificuldade de concentração.

Quais são as fibras de maior importância alimentar?

Nem todas as fibras são criadas iguais. Algumas têm propriedades especialmente benéficas que as tornam particularmente valiosas na nossa alimentação diária. 

✅ Beta-glucanas: Encontradas principalmente na aveia e cevada, as beta-glucanas são fibras solúveis com propriedades excepcionais para reduzir o colesterol. 

✅ Pectina: Abundante em maçãs, peras e frutas cítricas, é uma fibra solúvel com propriedades únicas de gelificação. Ela não apenas ajuda no controle do colesterol e glicose, mas também possui propriedades prebióticas que nutrem especificamente certas bactérias benéficas.

✅ Celulose: Presente nas paredes celulares dos vegetais, a celulose é uma fibra insolúvel que adiciona volume às fezes e estimula os movimentos intestinais. Encontramos celulose em maior quantidade em vegetais folhosos, cascas de frutas e cereais integrais.

✅ Inulina: Encontrada em alimentos como alho, cebola, alcachofra e chicória, é uma fibra solúvel com propriedades prebióticas excepcionais. Ela alimenta seletivamente as bifidobactérias, importantes para a saúde intestinal e imunológica.

Psyllium: opção prática e eficaz

Entre todas as fontes de fibras disponíveis, o psyllium merece destaque especial por sua eficácia e praticidade. Extraído da casca das sementes da planta Plantago ovata, o psyllium é uma fonte quase pura de fibras solúveis que oferece benefícios concentrados em pequenas quantidades.

O que torna o psyllium especial

O psyllium contém aproximadamente 85% de fibras solúveis, uma concentração muito superior à maioria dos alimentos naturais. Quando misturado com água, forma um gel espesso e viscoso que potencializa todos os benefícios das fibras solúveis de maneira muito eficiente.

Uma única colher de sopa de psyllium (cerca de 10 gramas) fornece aproximadamente 8 gramas de fibras, o que equivale a comer duas maçãs médias com casca. Essa concentração torna o psyllium uma opção prática para pessoas que têm dificuldade em atingir a recomendação diária de fibras apenas através da alimentação.

Benefícios específicos do psyllium

O psyllium demonstrou eficácia particular no controle do colesterol, sendo capaz de reduzi-lo em até 10% quando consumido regularmente. Sua capacidade de formar gel também o torna extremamente eficaz para regular tanto a constipação quanto a diarreia, funcionando como um regulador natural do trânsito intestinal.

Para pessoas com diabetes, o psyllium pode ser especialmente valioso, pois sua capacidade de retardar a absorção de açúcares é potente o suficiente para reduzir significativamente os picos glicêmicos pós-refeição.

O psyllium deve sempre ser consumido junto com bastante água – pelo menos 250 ml para cada colher de sopa. É fundamental misturar bem e beber imediatamente, pois ele vira um gel rapidamente. Comece com meia colher de chá por dia e aumente gradualmente até uma colher de sopa, sempre observando a tolerância do seu organismo.

O momento ideal para consumo é 30 minutos antes das refeições principais, o que potencializa seus efeitos na saciedade e controle glicêmico. Nunca consuma psyllium seco ou sem líquido suficiente, pois isso pode causar obstrução intestinal.

Mitos e verdades sobre o consumo de fibras

Existem muitas informações incorretas circulando sobre as fibras alimentares.

🚨 “Fibras causam gases e desconforto abdominal” 

Quando introduzidas gradualmente e acompanhadas de hidratação adequada, as fibras melhoram a digestão. O desconforto geralmente ocorre quando há aumento súbito no consumo.

🚨 “Suplementos de fibras são tão bons quanto fibras naturais dos alimentos”

Embora os suplementos possam ser úteis, as fibras naturais vêm acompanhadas de vitaminas, minerais e outros compostos benéficos que os suplementos não oferecem.

🚨 “Pessoas com intestino solto devem evitar fibras” 

As fibras solúveis podem na verdade ajudar a regular o intestino, absorvendo excesso de líquidos e formando fezes mais consistentes.

————————-

Se você está no Distrito Federal ou Entorno e tem exames solicitados, clique no link abaixo e venha cuidar da sua saúde conosco!

Câncer de colo de útero: o que toda mulher precisa saber!

O câncer de colo de útero representa uma das principais preocupações na saúde feminina, ao mesmo tempo é um tipo de câncer que pode ser totalmente evitado com as medidas certas.

A seguir vamos te mostrar todas as informações que você precisa para entender o que é o câncer de colo de útero, como ele ocorre, as formas de prevenir e tratar. Confira!

O que leva uma pessoa a ter câncer no colo do útero?

A resposta para essa pergunta tão comum está principalmente ligada a um vírus específico, mas também envolve diversos fatores que trabalham em conjunto. 

HPV: o principal causador do câncer de colo de útero

O papilomavírus humano, mais conhecido como HPV, é responsável por aproximadamente 99% dos casos de câncer de colo de útero. Para compreender melhor, pense no HPV como uma família numerosa com mais de 200 tipos diferentes. Dentro dessa família, alguns membros são mais perigosos que outros.

Os tipos de HPV considerados de alto risco oncogênico são principalmente o 16 e o 18, que, juntos, causam cerca de 70% dos cânceres cervicais. Esses vírus têm a capacidade de alterar o funcionamento normal das células do colo do útero, fazendo com que cresçam de forma desordenada.

É importante destacar que ter HPV não significa automaticamente desenvolver câncer. Estudos mostram que cerca de 80% das mulheres sexualmente ativas entrarão em contato com o vírus ao longo da vida, mas apenas uma pequena parcela desenvolverá a doença. Isso acontece porque nosso sistema imunológico consegue eliminar a infecção na maioria dos casos, geralmente entre seis meses e dois anos.

Como se contrai o câncer de útero?

O câncer de colo de útero não é contagioso, mas o vírus que o causa, sim. A transmissão do HPV ocorre principalmente através do contato sexual, incluindo relações vaginais, anais e orais. O vírus pode ser transmitido mesmo quando a pessoa infectada não apresenta sintomas visíveis.

Ao contrário do que muita gente pensa, não precisa haver penetração para a transmissão ocorrer. O simples contato entre as mucosas genitais pode ser suficiente para passar o vírus de uma pessoa para outra. Por essa razão, mesmo pessoas com poucos parceiros sexuais podem contrair o HPV.

Fatores de risco que aumentam as chances de ter

Além da infecção pelo HPV, outros fatores podem aumentar bastante o risco de câncer de colo de útero:

✅ Tabagismo: Mulheres fumantes têm cerca de duas vezes mais chances de desenvolver câncer cervical. As substâncias tóxicas do cigarro chegam ao colo do útero através da corrente sanguínea, prejudicando a capacidade do sistema imunológico de combater infecções.

✅ Início precoce da vida sexual: Começar a vida sexual muito cedo, especialmente antes dos 16 anos, aumenta as chances de contrair HPV e desenvolver alterações celulares. O colo do útero ainda está em desenvolvimento nessa fase, sendo mais vulnerável a infecções.

✅ Múltiplos parceiros sexuais: Ter vários parceiros sexuais, ou ter um parceiro que teve muitas parceiras, eleva o risco de exposição ao HPV. 

✅ Sistema imunológico enfraquecido: Condições como HIV ou uso prolongado de medicamentos imunossupressores facilitam a persistência da infecção pelo HPV.

✅ Histórico reprodutivo: Mulheres que tiveram muitas gestações (cinco ou mais filhos) apresentam risco ligeiramente aumentado.

✅ Uso prolongado de anticoncepcionais orais: O uso de pílulas anticoncepcionais por mais de cinco anos pode aumentar discretamente o risco, especialmente quando associado à infecção persistente por HPV.

Por que o câncer de colo de útero é silencioso

A doença pode se desenvolver por anos, sem causar qualquer sintoma perceptível, razão pela qual os exames preventivos são tão importantes.

Quando os sintomas aparecem, geralmente indicam que a doença já está em estágio mais avançado. Os sinais mais comuns incluem:

✅ Sangramento vaginal irregular, especialmente após relações sexuais;

✅ Sangramento entre os períodos menstruais ou após a menopausa;

✅ Corrimento vaginal com odor forte e coloração amarelada ou acastanhada;

✅ Dor pélvica persistente;

✅ Desconforto durante as relações sexuais;

✅ Dor nas costas que não melhora com repouso;

✅ Em casos mais avançados, podem ocorrer alterações urinárias, como dor ao urinar ou presença de sangue na urina.

Diagnóstico: a importância dos exames preventivos

O diagnóstico precoce do câncer de colo de útero depende totalmente dos exames preventivos:

Papanicolau: o exame que salva vidas

O exame de papanicolau coleta células do colo do útero para análise em laboratório. Quando realizado no tempo certo, pode detectar alterações pré-cancerosas que, se tratadas adequadamente, impedem o desenvolvimento do câncer propriamente dito.

O Ministério da Saúde recomenda que mulheres entre 25 e 64 anos, que já iniciaram atividade sexual, façam o exame uma vez por ano e, após dois resultados normais consecutivos, esse intervalo pode ser de três anos. Mulheres com fatores de risco podem precisar de acompanhamento mais frequente.

O papel da ecografia transvaginal

Embora o papanicolau seja o exame principal para rastreamento, outros exames podem fornecer informações valiosas sobre a saúde ginecológica. A ecografia transvaginal, por exemplo, permite avaliar a estrutura do útero e ovários, identificando alterações que possam requerer investigação adicional.

Na Clínica Viver, utilizamos equipamentos modernos de ultrassom que oferecem imagens de alta resolução, permitindo uma avaliação detalhada dos órgãos pélvicos. Essa tecnologia complementa o exame clínico e pode detectar alterações estruturais que orientem a necessidade de investigação mais aprofundada.

Teste de HPV: identificando o agente causador

Além do papanicolau, existe o teste molecular para detecção do DNA do HPV. Esse exame identifica a presença dos tipos de HPV de alto risco, fornecendo informações importantes sobre o risco de desenvolvimento de lesões precursoras.

A combinação do papanicolau com o teste de HPV oferece maior segurança no rastreamento, especialmente em mulheres acima de 30 anos, quando a persistência da infecção se torna mais preocupante.

Como se proteger do jeito certo

A prevenção do câncer de colo de útero funciona em dois níveis principais: evitar a infecção pelo HPV e detectar precocemente qualquer alteração que possa surgir. Ambas as estratégias são igualmente importantes e se complementam.

Vacinação contra HPV: a primeira linha de defesa

A vacina contra HPV representa uma das maiores conquistas da medicina preventiva moderna. Atualmente disponível no Sistema Único de Saúde (SUS), a vacina protege contra os tipos de HPV responsáveis pela maioria dos casos de câncer cervical.

A vacinação é mais eficaz quando realizada antes do início da atividade sexual, razão pela qual é recomendada para meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos. No entanto, pessoas até 26 anos também podem se beneficiar da vacinação, mesmo que já tenham iniciado atividade sexual.

É importante compreender que a vacina previne infecções futuras, mas não trata infecções já existentes. Por isso, mesmo mulheres vacinadas devem manter os exames preventivos em dia.

Preservativos: proteção em todas as relações

O preservativo masculino ou feminino continua sendo a principal forma de proteção contra o HPV durante as relações sexuais. Embora não ofereça proteção 100% completa, já que o vírus pode estar presente em áreas não cobertas pelo preservativo, seu uso reduz significativamente o risco de transmissão.

Tratamento: opções quando a doença se desenvolve

Quando o câncer de colo de útero é diagnosticado, as opções de tratamento dependem principalmente do estágio da doença. Felizmente, quando detectado precocemente, as chances de cura são excelentes, chegando próximo aos 100%.

1. Lesões pré-cancerosas: tratamento simples e eficaz

Quando o papanicolau detecta alterações que ainda não são câncer, mas podem evoluir para tal, existem procedimentos simples para remover essas células alteradas. A cauterização, crioterapia ou cirurgia de alta frequência (CAF) são procedimentos ambulatoriais que removem a área afetada preservando a função reprodutiva.

2. Câncer em estágio inicial: cirurgia como primeira opção

Para cânceres em estágio inicial, a cirurgia costuma ser suficiente. Dependendo do tamanho e localização do tumor, pode ser realizada desde a remoção apenas da área afetada até a histerectomia (remoção do útero).

3. Estágios avançados: tratamento combinado

Quando o câncer está mais avançado, o tratamento geralmente combina radioterapia e quimioterapia. Essa combinação mostrou-se muito eficaz em controlar a doença e melhorar a qualidade de vida das pacientes.

Mitos sobre o câncer de colo de útero

Existem muitas informações incorretas circulando sobre o câncer de colo de útero. Esclarecer esses mitos é importante para que as mulheres tomem decisões informadas sobre sua saúde:

“Só mulheres com muitos parceiros desenvolvem câncer de colo de útero”

Qualquer mulher sexualmente ativa pode contrair HPV e desenvolver a doença, mesmo com poucos parceiros.

“Se eu me vacinar contra HPV, não preciso mais fazer papanicolau”

A vacina protege contra os tipos mais comuns de HPV, mas não contra todos. Os exames preventivos continuam necessários.

“Câncer de colo de útero sempre tem sintomas”

Na maioria dos casos, a doença é silenciosa nos estágios iniciais, razão pela qual os exames preventivos são tão importantes.

—————————

Na Clínica Viver, entendemos que cada mulher tem necessidades específicas. Nossos profissionais especializados oferecem um atendimento humanizado e completo, utilizando tecnologias modernas para garantir diagnósticos precisos e tranquilidade para nossas pacientes.

Se você está no Distrito Federal ou Entorno e tem exames solicitados, clique no link abaixo e venha cuidar da sua saúde conosco!

Inflamação nas mamas: causas, prevenção e como tratar

Sente a mama dolorida, inchada ou vermelha? A inflamação nas mamas é um problema comum, que pode ocorrer em mulheres em fase de amamentação ou fora dela. Entender as causas, saber como prevenir e buscar o tratamento adequado faz toda a diferença para evitar complicações como abscessos mamários.

O que é inflamação nas mamas (mastite)?

A inflamação na mama, chamada de mastite, acontece quando há irritação ou infecção do tecido mamário. Ela é mais comum durante a amamentação, mas também pode aparecer em mulheres que não estão amamentando. 

A inflamação pode evoluir para a formação de bolsa com pus (abscesso mamário), caso não seja tratada corretamente e em tempo.

Principais causas de inflamação nas mamas

Pega incorreta do bebê: provoca fissuras que facilitam a entrada de bactérias.

Ingurgitamento mamário: acúmulo excessivo de leite, deixando a mama tensa e dolorida.

Ductos bloqueados: dificultam a saída do leite, causando inflamação.

Traumas locais: pancadas ou pressão excessiva sobre a mama.

Higiene inadequada: facilita infecções por bactérias.

Alterações hormonais ou doenças dermatológicas: podem favorecer inflamações fora do período de amamentação.

Sintomas de inflamação nas mamas

Os principais sintomas incluem dor intensa na mama, que muitas vezes surge de forma repentina e pode ser acompanhada de vermelhidão e inchaço local. Também é comum a sensação de calor na região afetada, assim como febre e mal-estar geral. 

A mama pode apresentar áreas endurecidas, que são sinais de inflamação mais avançada. Em casos de infecção, pode ocorrer a saída de secreção purulenta pelo mamilo.

Como prevenir a inflamação nas mamas

✅ Certifique-se de que o bebê faz a pega correta ao mamar.

✅ Faça esvaziamento completo das mamas, alternando-as a cada mamada.

✅ Evite roupas apertadas que pressionem as mamas.

✅ Mantenha a higiene, mas sem exagero: evite lavar excessivamente ou usar sabonetes irritantes.

✅ Hidrate os mamilos com óleos ou pomadas recomendadas pelo profissional de saúde.

✅ Tenha atenção a sinais de fissuras ou machucados e trate-os rapidamente.

Como tratar a inflamação nas mamas

O tratamento depende da gravidade do quadro. Em casos leves ou no início da inflamação, recomenda-se fazer massagens suaves, aplicar compressas mornas e continuar amamentando ou extraindo o leite manualmente, para evitar o acúmulo de leite que pode agravar a inflamação. 

Em situações de mastite infecciosa, pode ser necessário o uso de antibióticos prescritos pelo médico, e é importante manter a amamentação, salvo orientação contrária. 

Já em casos mais graves, como quando há formação de uma bolsa de pus na mama (abscesso mamário), pode ser indicada a drenagem do abscesso por procedimento médico. Manter a amamentação, mesmo durante o tratamento, geralmente ajuda a resolver o quadro mais rapidamente e é seguro na maioria das situações.

Quando procurar ajuda médica

Procure imediatamente atendimento profissional se:

✅ Houver febre alta (acima de 38,5 ºC);

✅ A dor na mama for intensa e persistente;

✅ Surgirem áreas endurecidas acompanhadas de calor e vermelhidão;

✅ Aparecer secreção purulenta;

✅ Os sintomas não melhorarem em até 48 horas após medidas de autocuidado.

Exames para investigar inflamação nas mamas

Se houver suspeita de complicação, o médico pode solicitar exames como:

Ecografia das mamas: fundamental para avaliar a presença de abscessos ou outras alterações no tecido mamário.

Exames de sangue: podem indicar infecção sistêmica ou auxiliar no diagnóstico diferencial.

A ultrassonografia é o exame de escolha inicial na avaliação de mastites complicadas, por ser rápida, não invasiva e fornecer informações detalhadas sobre a mama.

Na Clínica Viver você pode realizar diversos exames fundamentais para investigar problemas nas mamas, como ecografias, mamografia e punção mamária para investigação laboratorial.

Se você está no Distrito Federal ou Entorno e tem exames de imagem solicitados, clique no link abaixo e venha realizar seus exames conosco. 

Dificuldade para amamentar: entenda as causas mais comuns e como resolver

A amamentação é um momento único e especial, mas nem sempre é simples ou fácil. Muitas mães enfrentam dificuldades no aleitamento materno e se sentem frustradas ou culpadas por isso. 

Felizmente, entender as causas desses problemas pode ajudar a encontrar soluções eficazes e tornar a experiência mais tranquila e prazerosa.

Dificuldade para amamentar: prejuízos para mamães e bebês

Quando a dificuldade para amamentar persiste, ela pode trazer prejuízos significativos tanto para a saúde da mãe quanto do bebê:

Para as mães:

✅ Problemas físicos: Mastite recorrente, dor intensa, fissuras persistentes nos mamilos, aumento do risco de infecções e complicações como abscessos mamários.

✅ Problemas emocionais: Sentimentos de culpa, ansiedade, baixa autoestima e até depressão pós-parto, resultantes da frustração e da sensação de incapacidade.

Para os bebês:

✅ Problemas nutricionais: Dificuldade em ganhar peso adequadamente e maior risco de desnutrição e deficiência imunológica devido à baixa ingestão do leite materno.

✅ Impacto emocional: Maior irritabilidade, dificuldades no vínculo afetivo com a mãe, além de possíveis problemas no desenvolvimento emocional e social devido ao estresse e insegurança.

Principais causas da dificuldade para amamentar e o que fazer

Diversas causas podem dificultar o aleitamento materno, desde problemas nutricionais, passando pelo posicionamento da criança e até dificuldades de sucção do bebê. Confira a seguir as principais e o que fazer em cada caso.

1. Pega incorreta do bebê 

Uma pega inadequada pode causar dor ao amamentar e fissuras no mamilo, reduzindo a eficiência da mamada.

💡 O que fazer? 

Verifique se o bebê está com a boca bem aberta e abocanhando grande parte da aréola. Se for o caso, busque o auxílio de uma consultora de lactação para corrigir a posição e técnica.

2. Baixa produção de leite 

Algumas mães produzem menos leite devido a desequilíbrios hormonais, uso de certos medicamentos ou mesmo estresse e ansiedade.

💡 O que fazer? 

Busque a avaliação médica com endocrinologista, ginecologista ou mastologista para verificar possíveis problemas hormonais. Técnicas como extração frequente e amamentação em livre demanda também ajudam.

3. Ingurgitamento mamário 

O acúmulo excessivo de leite deixa as mamas duras, doloridas, o que dificulta a sucção do bebê, gerando dificuldade para amamentar.

💡 O que fazer? 

Faça massagens suaves, aplique compressas mornas antes da amamentação e retire leite manual ou mecanicamente (com bombas tira-leite) para aliviar a pressão, facilitando a pega do bebê.

4. Mastite 

A mastite é um tipo de infecção nas mamas que causa dor, vermelhidão e febre. Pode resultar de ingurgitamento não tratado ou ferimentos nos mamilos.

💡 O que fazer? 

Procure atendimento médico imediatamente para iniciar tratamento com antibióticos. Continue amamentando ou extraindo o leite regularmente para evitar complicações.

5. Dor ao amamentar 

Pode resultar da pega incorreta, fissuras, mastite ou condições como candidíase mamária.

💡 O que fazer? 

Avalie a técnica da amamentação com uma consultora. Use pomadas específicas para fissuras e busque ajuda médica em casos persistentes ou sinais de infecção.

6. Alterações anatômicas 

Mamilos invertidos, achatados ou cirurgias prévias podem dificultar a pega correta do bebê.

💡 O que fazer? 

Busque apoio de profissionais especializados para aprender técnicas específicas, uso de bicos intermediários ou outras ferramentas que facilitem a pega.

7. Problemas de saúde materna 

Condições como anemia, hipotireoidismo e diabetes descontrolado afetam a energia e a produção hormonal necessárias para uma boa lactação.

💡 O que fazer? 

Realize exames regulares e busque ajuda médica para controlar doenças pré-existentes. Manter acompanhamento nutricional também é fundamental.

8. Dificuldades do bebê 

Bebês prematuros ou com dificuldades neurológicas e anatômicas (como língua presa) podem ter dificuldades na sucção e na manutenção da pega.

💡 O que fazer? 

Consulte um(a) pediatra e/ou fonoaudiólogo(a) para avaliação do bebê. Ações simples, como exercícios específicos e pequenas correções, podem melhorar a mamada rapidamente.

9. Fatores emocionais e psicológicos 

Ansiedade, depressão pós-parto e falta de rede de apoio podem reduzir a confiança materna e interferir no processo de lactação

💡 O que fazer? 

Não hesite em procurar apoio psicológico ou grupos de mães. Converse com familiares e amigos próximos para construir uma rede de suporte emocional.

10. Deficiências nutricionais maternas 

Alimentação pobre em nutrientes essenciais, como ferro, vitamina D e ácidos graxos, pode prejudicar a saúde materna e afetar diretamente a qualidade e a produção do leite.

💡 O que fazer? 

Tenha uma dieta equilibrada e rica em nutrientes essenciais. Considere a suplementação orientada por um(a) nutricionista, especialmente nos casos de deficiências identificadas.

Como investigar a dificuldade de amamentar?

Para identificar adequadamente a causa da dificuldade na amamentação, é essencial seguir algumas linhas investigativas com diferentes abordagens e exames específicos, tais como:

✅ Avaliação clínica da pega e posição: um(a) profissional qualificado(a), como um(a) ginecologista ou um(a) especialista em lactação, poderá observar a técnica de amamentação realizada pela mãe para detectar erros comuns que podem estar prejudicando o aleitamento.

✅ Exames laboratoriais: exames de sangue podem ser pedidos para avaliar níveis hormonais (como prolactina e hormônios tireoidianos), além de identificar possíveis deficiências nutricionais, como anemia por deficiência de ferro ou baixo nível de vitamina D. Esse tipo de alteração pode interferir na quantidade e/ou na qualidade do leite produzido.

✅ Avaliação pediátrica: importante para investigar se há dificuldades no bebê, como língua presa, reflexos inadequados ou problemas musculares e neurológicos que afetam a sucção e a pega.

✅ Avaliação nutricional materna: conduzida por nutricionista, pode identificar deficiências alimentares ou problemas dietéticos que estejam prejudicando a produção de leite.

✅ Ecografia das mamas (ultrassonografia mamária): exame de imagem fundamental para avaliar problemas estruturais ou inflamatórios nas mamas, tais como mastite, abscessos mamários, ductos obstruídos e outros fatores físicos que impedem ou dificultam a amamentação.

Amamentar é um processo que exige aprendizado, paciência e apoio adequado. Se você está enfrentando dificuldades, saiba que não está sozinha. Busque ajuda profissional e cuide-se para garantir o bem-estar seu e do seu bebê.

E na hora de realizar exames de imagem nas mamas, como ecografias ou mamografia, conte com a Clínica Viver. Estamos prontos para cuidar de você com todo o carinho e atenção que você merece e espera!

Distensão abdominal: o que pode ser e como investigar?

Sua barriga vira e mexe fica inchada, estufada ou com sensação de pressão? A distensão abdominal é um sintoma comum, que pode ter várias causas, desde alterações simples na dieta até condições mais sérias, que precisam de investigação.

O que é distensão abdominal?

Distensão abdominal é o termo usado quando há um aumento visível ou percebido do volume da barriga, geralmente acompanhado por sensação de inchaço, pressão ou desconforto.

Ela pode ocorrer de forma pontual, como após uma refeição pesada, ou ser frequente, indicando a necessidade de avaliação médica.

Em geral, junto da barriga inchada, é comum surgirem outros sintomas, como:  

✅ Sensação de peso ou pressão no abdome;

✅ Gases em excesso;

✅ Desconforto ao se movimentar ou ao vestir roupas apertadas;

✅ Alterações no hábito intestinal (prisão de ventre ou diarreia).

✅ Dor abdominal;

✅ Em casos mais graves: falta de apetite, emagrecimento ou febre.

👉 Veja também – Dor abdominal: causas, sintomas e tratamentos

Possíveis causas de distensão abdominal

As causas podem variar de acordo com o tipo, duração e outros sintomas associados. Entre as mais comuns, estão:

1. Constipação (prisão de ventre)

É a frequência reduzida de evacuações, o que resulta no acúmulo de fezes no intestino grosso.

💡Por que causa distensão? A retenção prolongada de fezes faz o intestino se expandir, gerando aumento do volume abdominal e dor.

2. Excesso de gases intestinais

Ocorre quando há produção exagerada de gases no trato digestivo, seja por fermentação de alimentos, ingestão de ar durante a alimentação ou consumo de bebidas gaseificadas.

💡Por que causa distensão? O acúmulo de gases aumenta o volume interno do abdome, pressionando órgãos, provocando inchaço, sensação de pressão e desconforto.

3. Intolerâncias alimentares

Como a intolerância à lactose ou ao glúten, que dificultam a digestão de certos alimentos.

💡Por que causa distensão? A má digestão leva à fermentação e formação de gases, provocando inchaço logo após a ingestão do alimento.

4. Disbiose intestinal

Desequilíbrio entre as bactérias boas e ruins do intestino, geralmente após uso prolongado de antibióticos ou alimentação inadequada.

💡Por que causa distensão? A fermentação excessiva de resíduos alimentares por bactérias desequilibradas aumenta a produção de gases e a sensação de barriga estufada.

5. Doenças gastrointestinais

Incluem a síndrome do intestino irritável, gastrite, refluxo gastroesofágico e doença celíaca.

💡Por que causa distensão? Essas condições afetam o funcionamento normal do sistema digestivo, resultando em digestão incompleta, gases, cólicas e distensão.

6. Retenção de líquidos

Ocorre em quadros como insuficiência renal, hepática ou cardíaca, que dificultam a eliminação de líquidos pelo organismo.

💡Por que causa distensão? O líquido se acumula na cavidade abdominal (ascite), levando ao aumento visível do volume da barriga.

7. Problemas ginecológicos

Como miomas uterinos, endometriose ou ovários policísticos, que podem afetar diretamente a região abdominal inferior.

💡Por que causa distensão? Essas condições podem formar massas ou causar inflamações que pressionam estruturas abdominais, provocando sensação de inchaço.

💡8. Herniações e tumores

Hérnias abdominais ou tumores em órgãos internos, como fígado, intestino ou ovário.

💡Por que causa distensão? São formações que ocupam espaço dentro da cavidade abdominal, gerando aumento de volume, desconforto e, em alguns casos, dor intensa.

Como é feita a investigação da distensão abdominal?

O primeiro passo é a avaliação clínica, feita por médico(a), que irá:

✅ Fazer perguntas sobre os sintomas, hábitos alimentares, rotina intestinal e histórico de doenças;

✅ Realizar exame físico com inspeção, palpação, percussão e ausculta do abdome;

✅ Solicitar exames específicos, de acordo com a suspeita clínica.

A depender da suspeita, há vários exames que podem ser solicitados:

✅ Ecografia abdominal (ultrassonografia): ajuda a detectar líquidos, tumores, alterações intestinais, hepáticas ou ginecológicas.

✅ Tomografia computadorizada: detalha estruturas internas, sendo indicada para investigação mais aprofundada.

✅ Raio-X de abdome: detecta obstruções, gases ou fezes acumuladas.

✅ Exames laboratoriais: avaliam funções do fígado, rins e outros órgãos.

✅ Endoscopia e colonoscopia: indicadas em casos específicos, como suspeita de doenças intestinais, gastrite ou sangramentos.

A ecografia abdominal é geralmente o primeiro exame de imagem solicitado por ser rápido, não invasivo e muito eficaz na avaliação inicial.

Quando a distensão abdominal é preocupante?

Alguns sinais indicam a necessidade de procurar um médico o quanto antes:

🚨 Distensão abdominal que persiste por mais de uma semana;

🚨 Dor abdominal intensa ou que piora com o tempo;

🚨 Vômitos frequentes ou com sangue;

🚨 Febre ou perda de peso sem causa aparente;

🚨 Sensibilidade extrema ao tocar o abdome;

🚨 Presença de massa abdominal palpável.

O que fazer para aliviar a distensão abdominal?

Enquanto aguarda a avaliação médica, algumas medidas podem ajudar a aliviar o desconforto:

✅ Evitar alimentos que causam gases (como refrigerantes, feijão, repolho);

✅ Comer devagar e mastigar bem os alimentos;

✅ Manter uma rotina intestinal com boa hidratação e consumo de fibras;

✅ Praticar atividades físicas leves;

✅ Usar probióticos (com orientação profissional);

✅ Evitar o uso de laxantes ou medicamentos sem indicação médica.

Na Clínica Viver, você pode fazer ecografias em aparelhos modernos e precisos, além de contar com profissionais experientes e atenciosos, que vão ajudar seu médico a esclarecer o quadro e trazer o melhor tratamento.

Se você está no Distrito Federal ou Entorno e tem pedido médico, clique no link abaixo e venha cuidar da sua saúde conosco!

Ânsia de vômito frequente: o que pode ser, causas e quando se preocupar

Sentir ânsia de vômito frequentemente pode ser algo muito desconfortável e preocupante, especialmente quando o sintoma aparece sem motivo aparente ou se repete todos os dias. 

Em muitos casos, ele é apenas passageiro. Mas quando passa a ser constante, é um sinal de que algo no organismo pode estar em desequilíbrio.

Ânsia de vômito, enjoo ou náusea: tem diferença?

Embora os termos sejam usados como sinônimos, é útil fazer uma pequena distinção:

✅ Enjoo é uma sensação geral de mal-estar, que pode incluir tontura, náusea e desconforto abdominal.

✅ Náusea (ou ânsia de vômito) é a sensação de que se vai vomitar, embora nem sempre o vômito aconteça.

✅ Vômito é a expulsão efetiva do conteúdo do estômago pela boca.

A náusea costuma ser o primeiro sinal de alerta. Quando ela se torna constante, é essencial investigar suas causas.

O que pode causar ânsia de vômito frequente?

As causas da ânsia de vômito frequente são diversas. Veja as mais comuns, organizadas por grupos:

1. Causas digestivas

✅ Gastrite, refluxo ou úlcera: irritam o estômago e podem provocar ânsia principalmente após refeições.

✅ Infecções gastrointestinais: causadas por vírus ou bactérias, também costumam vir acompanhadas de dor abdominal e diarreia.

2. Causas hormonais ou metabólicas

✅ Gravidez: especialmente no primeiro trimestre, é uma causa comum de náusea persistente.

✅ Problemas na tireoide ou diabetes descompensada também podem gerar esse sintoma.

3. Distúrbios neurológicos ou vestibulares

✅ Enxaqueca: muitas pessoas têm náuseas antes ou durante a dor de cabeça.

✅ Labirintite ou alterações do ouvido interno: causam enjoo e vertigem.

4. Causas diversas

✅ Ansiedade e estresse: o sistema digestivo é muito sensível a emoções. A náusea pode ser reflexo direto de crises de ansiedade ou quadros de estresse crônico.

✅ Medicamentos: Analgésicos, antibióticos, antidepressivos e até vitaminas podem causar náusea como efeito colateral.

Quando a ânsia de vômito é algo preocupante?

Nem todo enjoo ou náusea é sinal de algo grave. No entanto, alguns sinais exigem atenção imediata por indicarem condições potencialmente sérias:

✅ Duração prolongada: náuseas que persistem por vários dias podem indicar doenças crônicas, como gastrite, problemas de fígado ou entre outros;

✅ Perda de peso sem motivo: náusea associada a emagrecimento não intencional pode refletir problemas de absorção de nutrientes, tumores gastrointestinais ou desequilíbrios hormonais;

✅ Presença de sangue no vômito: isso sugere lesões na mucosa digestiva, como úlceras, varizes esofágicas ou hemorragias internas, exigindo avaliação urgente;

✅ Febre, icterícia ou dor abdominal intensa: estes sintomas podem indicar infecções do fígado ou vesícula (hepatite, colecistite), pancreatite ou obstruções biliares, que precisam de diagnóstico e intervenção rápida.

✅ Náusea acompanhada de tontura frequente: quando a ânsia de vômito vem junto com vertigem, pode sinalizar distúrbios vestibulares (labirintite), enxaqueca vestibular ou até problemas neurológicos, como derrame cerebral;

Como é feita a investigação médica?

O médico inicia com uma avaliação clínica completa, perguntando sobre seus hábitos, alimentação, medicamentos em uso e outros sintomas associados.

A depender do caso, podem ser solicitados exames como:

✅ Exames de sangue: avaliam funções hepáticas, renais, hormonais e sinais de infecção ou inflamação;

✅ Endoscopia digestiva alta: avalia diretamente o estômago e o esôfago;

✅ Exames de imagem neurológicos: quando se suspeita de causa neurológica ou labiríntica;

✅ Ultrassonografia abdominal: ajuda a identificar alterações no fígado, vesícula e estômago.

O que pode ajudar a aliviar a ânsia de vômito frequente?

Enquanto o diagnóstico não é definido, algumas medidas podem ajudar a controlar o sintoma e melhorar o bem-estar no dia a dia:

✅ Usar medicações antieméticas: Conforme prescrição médica, podem ser usadas medicamentos como Dramin ou ondansetrona (que não causa sonolência);

✅ Evitar jejum prolongado ou alimentos gordurosos: ficar muito tempo sem comer ou consumir comidas muito pesadas favorece crises de refluxo ou gastrite, que estão entre as causas mais comuns de náusea constante.

✅ Manter-se hidratado: beber pequenas quantidades de água ao longo do dia evita desidratação e reduz a sensação de enjoo. Chás suaves, como camomila e hortelã, também ajudam a acalmar o estômago.

✅ Evitar cheiros fortes e ambientes abafados: odores intensos (como perfumes, produtos de limpeza ou frituras) e locais mal ventilados podem estimular a náusea.

✅ Buscar acompanhamento psicológico, quando há associação com ansiedade ou estresse: náuseas de origem emocional são mais comuns do que se imagina. A psicoterapia ou outras estratégias de controle da ansiedade, como respiração profunda e relaxamento, podem ajudar.

Sentir ânsia de vômito todos os dias não deve ser ignorado. Mesmo que o sintoma pareça simples, ele pode esconder condições que precisam de atenção e tratamento adequados. Se isso tem feito parte da sua rotina, procure ajuda especializada para investigar a causa e cuidar da sua saúde.

Caso tenha ecografia solicitada, clique no link abaixo para agendar e vir cuidar da sua saúde conosco!

Câncer de fígado: fatores de risco, causas e como se prevenir

O câncer de fígado é uma doença séria e que merece atenção, especialmente porque pode se desenvolver silenciosamente. Saber quais são os fatores de risco para câncer de fígado e como evitá-los pode fazer toda a diferença no diagnóstico precoce e na prevenção. 

O que é o câncer de fígado e por que é tão preocupante?

O câncer de fígado ocorre quando as células desse órgão começam a se multiplicar de maneira descontrolada, formando tumores. O tipo mais comum é o carcinoma hepatocelular, que geralmente surge em pessoas com doenças crônicas do fígado, como cirrose ou hepatites.

É preocupante por ser frequentemente diagnosticado em estágios avançados, quando já afeta o funcionamento do fígado e reduz as opções de tratamento eficaz.

Quais são os principais fatores de risco para câncer de fígado?

Conhecer os fatores de risco ajuda a identificar quem deve ficar mais atento. Veja quais são os principais:

✅ Hepatites crônicas B e C: a infecção por esses vírus é uma das principais causas de câncer de fígado no mundo.

✅ Cirrose hepática: é um fator de risco significativo, podendo ser causada por álcool, hepatites virais ou outras doenças hepáticas.

✅ Consumo excessivo de álcool: o álcool em excesso pode levar à cirrose hepática e aumentar muito o risco de câncer hepático.

✅ Esteatose hepática não alcoólica (gordura no fígado): vem aumentando rapidamente devido à obesidade e diabetes, representando um novo fator preocupante.

✅ Exposição a toxinas: contato com substâncias tóxicas, como aflatoxinas (encontradas em alimentos mal armazenados) também eleva o risco.

✅ Diabetes tipo 2 e obesidade: essas condições frequentemente acompanham a gordura no fígado, ampliando o risco.

👉 Saiba mais – Cirrose hepática: sintomas, causas e como eliminar

O que acelera o câncer de fígado?

Existem fatores que podem acelerar a progressão do câncer hepático, especialmente:

✅ Inflamação crônica do fígado: doenças hepáticas crônicas não tratadas ou mal controladas aumentam a chance de surgimento e crescimento acelerado do tumor.

✅ Imunidade baixa: pacientes com sistema imunológico comprometido têm maior risco de câncer hepático avançar rapidamente.

✅ Falta de controle de doenças hepáticas crônicas: hepatites e outras doenças do fígado sem acompanhamento adequado podem acelerar o desenvolvimento do câncer.

Câncer de fígado: a importância do diagnóstico precoce

O acompanhamento da saúde do fígado deve ser contínuo, especialmente para pessoas com fatores de risco como hepatites, histórico de consumo de álcool, obesidade ou diabetes. O monitoramento costuma envolver:

✅ Consulta médica com avaliação clínica, que analisa histórico de doenças hepáticas, uso de medicamentos, sintomas digestivos e estilo de vida.

✅ Exames de sangue periódicos, incluindo testes de função hepática (TGO, TGP, GGT, bilirrubinas), além do marcador tumoral alfafetoproteína (AFP);

✅ Ecografia abdominal, recomendada anualmente para pacientes com risco aumentado;

Esse acompanhamento regular permite detectar alterações ainda em fase inicial. Mas a investigação precisa ser mais aprofundada, caso surjam sinais de alerta como dor ou desconforto no lado direito do abdômen, inchaço abdominal, perda de peso sem causa aparente, cansaço excessivo, pele ou olhos amarelados (icterícia).

Nessas situações, o médico pode solicitar exames mais específicos, como:

✅ Tomografia computadorizada ou ressonância magnética: para visualizar com mais detalhes alterações vistas na ultrassonografia;

Elastografia hepática: mede a rigidez do fígado, permitindo avaliar fibrose e cirrose de forma não invasiva e detectar alterações precoces que podem evoluir para câncer;

✅ Biópsia hepática: indicada em casos de suspeita de tumor quando os exames de imagem não trazem respostas conclusivas;

✅ Testes virais e marcadores tumorais adicionais, que ajudam a investigar a presença de hepatites e outros quadros associados ao câncer.

Como prevenir o câncer de fígado?

Medidas simples podem reduzir significativamente o risco:

✅ Vacinação contra hepatite B: disponível na rede pública, é uma importante forma de prevenção;

✅ Evitar o consumo excessivo de álcool: o controle ou a redução no consumo protege o fígado da cirrose;

✅ Manter um peso saudável e controlar a diabetes: prevenindo a esteatose hepática não alcoólica e suas complicações;

✅ Realizar exames regulares: especialmente para quem tem fatores de risco conhecidos, exames como ultrassonografia abdominal ajudam a detectar o câncer precocemente;

✅ Higiene alimentar: lavar bem os alimentos (especialmente crus) e ter cuidado com o que consumimos fora de casa, a fim de evitar alimentos contaminados, especialmente com aflatoxinas (toxinas produzidas por fungos).

Como o fígado é um órgão que não costuma dar sinais de que há algo errado, é fundamental acompanhá-lo de forma preventiva. Por isso, se você está no Distrito Federal ou Entorno e tem exames solicitados, clique no link abaixo e venha cuidar da sua saúde conosco!