Inflamação nas mamas: causas, prevenção e como tratar

Sente a mama dolorida, inchada ou vermelha? A inflamação nas mamas é um problema comum, que pode ocorrer em mulheres em fase de amamentação ou fora dela. Entender as causas, saber como prevenir e buscar o tratamento adequado faz toda a diferença para evitar complicações como abscessos mamários.

O que é inflamação nas mamas (mastite)?

A inflamação na mama, chamada de mastite, acontece quando há irritação ou infecção do tecido mamário. Ela é mais comum durante a amamentação, mas também pode aparecer em mulheres que não estão amamentando. 

A inflamação pode evoluir para a formação de bolsa com pus (abscesso mamário), caso não seja tratada corretamente e em tempo.

Principais causas de inflamação nas mamas

Pega incorreta do bebê: provoca fissuras que facilitam a entrada de bactérias.

Ingurgitamento mamário: acúmulo excessivo de leite, deixando a mama tensa e dolorida.

Ductos bloqueados: dificultam a saída do leite, causando inflamação.

Traumas locais: pancadas ou pressão excessiva sobre a mama.

Higiene inadequada: facilita infecções por bactérias.

Alterações hormonais ou doenças dermatológicas: podem favorecer inflamações fora do período de amamentação.

Sintomas de inflamação nas mamas

Os principais sintomas incluem dor intensa na mama, que muitas vezes surge de forma repentina e pode ser acompanhada de vermelhidão e inchaço local. Também é comum a sensação de calor na região afetada, assim como febre e mal-estar geral. 

A mama pode apresentar áreas endurecidas, que são sinais de inflamação mais avançada. Em casos de infecção, pode ocorrer a saída de secreção purulenta pelo mamilo.

Como prevenir a inflamação nas mamas

✅ Certifique-se de que o bebê faz a pega correta ao mamar.

✅ Faça esvaziamento completo das mamas, alternando-as a cada mamada.

✅ Evite roupas apertadas que pressionem as mamas.

✅ Mantenha a higiene, mas sem exagero: evite lavar excessivamente ou usar sabonetes irritantes.

✅ Hidrate os mamilos com óleos ou pomadas recomendadas pelo profissional de saúde.

✅ Tenha atenção a sinais de fissuras ou machucados e trate-os rapidamente.

Como tratar a inflamação nas mamas

O tratamento depende da gravidade do quadro. Em casos leves ou no início da inflamação, recomenda-se fazer massagens suaves, aplicar compressas mornas e continuar amamentando ou extraindo o leite manualmente, para evitar o acúmulo de leite que pode agravar a inflamação. 

Em situações de mastite infecciosa, pode ser necessário o uso de antibióticos prescritos pelo médico, e é importante manter a amamentação, salvo orientação contrária. 

Já em casos mais graves, como quando há formação de uma bolsa de pus na mama (abscesso mamário), pode ser indicada a drenagem do abscesso por procedimento médico. Manter a amamentação, mesmo durante o tratamento, geralmente ajuda a resolver o quadro mais rapidamente e é seguro na maioria das situações.

Quando procurar ajuda médica

Procure imediatamente atendimento profissional se:

✅ Houver febre alta (acima de 38,5 ºC);

✅ A dor na mama for intensa e persistente;

✅ Surgirem áreas endurecidas acompanhadas de calor e vermelhidão;

✅ Aparecer secreção purulenta;

✅ Os sintomas não melhorarem em até 48 horas após medidas de autocuidado.

Exames para investigar inflamação nas mamas

Se houver suspeita de complicação, o médico pode solicitar exames como:

Ecografia das mamas: fundamental para avaliar a presença de abscessos ou outras alterações no tecido mamário.

Exames de sangue: podem indicar infecção sistêmica ou auxiliar no diagnóstico diferencial.

A ultrassonografia é o exame de escolha inicial na avaliação de mastites complicadas, por ser rápida, não invasiva e fornecer informações detalhadas sobre a mama.

Na Clínica Viver você pode realizar diversos exames fundamentais para investigar problemas nas mamas, como ecografias, mamografia e punção mamária para investigação laboratorial.

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Dificuldade para amamentar: entenda as causas mais comuns e como resolver

A amamentação é um momento único e especial, mas nem sempre é simples ou fácil. Muitas mães enfrentam dificuldades no aleitamento materno e se sentem frustradas ou culpadas por isso. 

Felizmente, entender as causas desses problemas pode ajudar a encontrar soluções eficazes e tornar a experiência mais tranquila e prazerosa.

Dificuldade para amamentar: prejuízos para mamães e bebês

Quando a dificuldade para amamentar persiste, ela pode trazer prejuízos significativos tanto para a saúde da mãe quanto do bebê:

Para as mães:

✅ Problemas físicos: Mastite recorrente, dor intensa, fissuras persistentes nos mamilos, aumento do risco de infecções e complicações como abscessos mamários.

✅ Problemas emocionais: Sentimentos de culpa, ansiedade, baixa autoestima e até depressão pós-parto, resultantes da frustração e da sensação de incapacidade.

Para os bebês:

✅ Problemas nutricionais: Dificuldade em ganhar peso adequadamente e maior risco de desnutrição e deficiência imunológica devido à baixa ingestão do leite materno.

✅ Impacto emocional: Maior irritabilidade, dificuldades no vínculo afetivo com a mãe, além de possíveis problemas no desenvolvimento emocional e social devido ao estresse e insegurança.

Principais causas da dificuldade para amamentar e o que fazer

Diversas causas podem dificultar o aleitamento materno, desde problemas nutricionais, passando pelo posicionamento da criança e até dificuldades de sucção do bebê. Confira a seguir as principais e o que fazer em cada caso.

1. Pega incorreta do bebê 

Uma pega inadequada pode causar dor ao amamentar e fissuras no mamilo, reduzindo a eficiência da mamada.

💡 O que fazer? 

Verifique se o bebê está com a boca bem aberta e abocanhando grande parte da aréola. Se for o caso, busque o auxílio de uma consultora de lactação para corrigir a posição e técnica.

2. Baixa produção de leite 

Algumas mães produzem menos leite devido a desequilíbrios hormonais, uso de certos medicamentos ou mesmo estresse e ansiedade.

💡 O que fazer? 

Busque a avaliação médica com endocrinologista, ginecologista ou mastologista para verificar possíveis problemas hormonais. Técnicas como extração frequente e amamentação em livre demanda também ajudam.

3. Ingurgitamento mamário 

O acúmulo excessivo de leite deixa as mamas duras, doloridas, o que dificulta a sucção do bebê, gerando dificuldade para amamentar.

💡 O que fazer? 

Faça massagens suaves, aplique compressas mornas antes da amamentação e retire leite manual ou mecanicamente (com bombas tira-leite) para aliviar a pressão, facilitando a pega do bebê.

4. Mastite 

A mastite é um tipo de infecção nas mamas que causa dor, vermelhidão e febre. Pode resultar de ingurgitamento não tratado ou ferimentos nos mamilos.

💡 O que fazer? 

Procure atendimento médico imediatamente para iniciar tratamento com antibióticos. Continue amamentando ou extraindo o leite regularmente para evitar complicações.

5. Dor ao amamentar 

Pode resultar da pega incorreta, fissuras, mastite ou condições como candidíase mamária.

💡 O que fazer? 

Avalie a técnica da amamentação com uma consultora. Use pomadas específicas para fissuras e busque ajuda médica em casos persistentes ou sinais de infecção.

6. Alterações anatômicas 

Mamilos invertidos, achatados ou cirurgias prévias podem dificultar a pega correta do bebê.

💡 O que fazer? 

Busque apoio de profissionais especializados para aprender técnicas específicas, uso de bicos intermediários ou outras ferramentas que facilitem a pega.

7. Problemas de saúde materna 

Condições como anemia, hipotireoidismo e diabetes descontrolado afetam a energia e a produção hormonal necessárias para uma boa lactação.

💡 O que fazer? 

Realize exames regulares e busque ajuda médica para controlar doenças pré-existentes. Manter acompanhamento nutricional também é fundamental.

8. Dificuldades do bebê 

Bebês prematuros ou com dificuldades neurológicas e anatômicas (como língua presa) podem ter dificuldades na sucção e na manutenção da pega.

💡 O que fazer? 

Consulte um(a) pediatra e/ou fonoaudiólogo(a) para avaliação do bebê. Ações simples, como exercícios específicos e pequenas correções, podem melhorar a mamada rapidamente.

9. Fatores emocionais e psicológicos 

Ansiedade, depressão pós-parto e falta de rede de apoio podem reduzir a confiança materna e interferir no processo de lactação

💡 O que fazer? 

Não hesite em procurar apoio psicológico ou grupos de mães. Converse com familiares e amigos próximos para construir uma rede de suporte emocional.

10. Deficiências nutricionais maternas 

Alimentação pobre em nutrientes essenciais, como ferro, vitamina D e ácidos graxos, pode prejudicar a saúde materna e afetar diretamente a qualidade e a produção do leite.

💡 O que fazer? 

Tenha uma dieta equilibrada e rica em nutrientes essenciais. Considere a suplementação orientada por um(a) nutricionista, especialmente nos casos de deficiências identificadas.

Como investigar a dificuldade de amamentar?

Para identificar adequadamente a causa da dificuldade na amamentação, é essencial seguir algumas linhas investigativas com diferentes abordagens e exames específicos, tais como:

✅ Avaliação clínica da pega e posição: um(a) profissional qualificado(a), como um(a) ginecologista ou um(a) especialista em lactação, poderá observar a técnica de amamentação realizada pela mãe para detectar erros comuns que podem estar prejudicando o aleitamento.

✅ Exames laboratoriais: exames de sangue podem ser pedidos para avaliar níveis hormonais (como prolactina e hormônios tireoidianos), além de identificar possíveis deficiências nutricionais, como anemia por deficiência de ferro ou baixo nível de vitamina D. Esse tipo de alteração pode interferir na quantidade e/ou na qualidade do leite produzido.

✅ Avaliação pediátrica: importante para investigar se há dificuldades no bebê, como língua presa, reflexos inadequados ou problemas musculares e neurológicos que afetam a sucção e a pega.

✅ Avaliação nutricional materna: conduzida por nutricionista, pode identificar deficiências alimentares ou problemas dietéticos que estejam prejudicando a produção de leite.

✅ Ecografia das mamas (ultrassonografia mamária): exame de imagem fundamental para avaliar problemas estruturais ou inflamatórios nas mamas, tais como mastite, abscessos mamários, ductos obstruídos e outros fatores físicos que impedem ou dificultam a amamentação.

Amamentar é um processo que exige aprendizado, paciência e apoio adequado. Se você está enfrentando dificuldades, saiba que não está sozinha. Busque ajuda profissional e cuide-se para garantir o bem-estar seu e do seu bebê.

E na hora de realizar exames de imagem nas mamas, como ecografias ou mamografia, conte com a Clínica Viver. Estamos prontos para cuidar de você com todo o carinho e atenção que você merece e espera!

Distensão abdominal: o que pode ser e como investigar?

Sua barriga vira e mexe fica inchada, estufada ou com sensação de pressão? A distensão abdominal é um sintoma comum, que pode ter várias causas, desde alterações simples na dieta até condições mais sérias, que precisam de investigação.

O que é distensão abdominal?

Distensão abdominal é o termo usado quando há um aumento visível ou percebido do volume da barriga, geralmente acompanhado por sensação de inchaço, pressão ou desconforto.

Ela pode ocorrer de forma pontual, como após uma refeição pesada, ou ser frequente, indicando a necessidade de avaliação médica.

Em geral, junto da barriga inchada, é comum surgirem outros sintomas, como:  

✅ Sensação de peso ou pressão no abdome;

✅ Gases em excesso;

✅ Desconforto ao se movimentar ou ao vestir roupas apertadas;

✅ Alterações no hábito intestinal (prisão de ventre ou diarreia).

✅ Dor abdominal;

✅ Em casos mais graves: falta de apetite, emagrecimento ou febre.

👉 Veja também – Dor abdominal: causas, sintomas e tratamentos

Possíveis causas de distensão abdominal

As causas podem variar de acordo com o tipo, duração e outros sintomas associados. Entre as mais comuns, estão:

1. Constipação (prisão de ventre)

É a frequência reduzida de evacuações, o que resulta no acúmulo de fezes no intestino grosso.

💡Por que causa distensão? A retenção prolongada de fezes faz o intestino se expandir, gerando aumento do volume abdominal e dor.

2. Excesso de gases intestinais

Ocorre quando há produção exagerada de gases no trato digestivo, seja por fermentação de alimentos, ingestão de ar durante a alimentação ou consumo de bebidas gaseificadas.

💡Por que causa distensão? O acúmulo de gases aumenta o volume interno do abdome, pressionando órgãos, provocando inchaço, sensação de pressão e desconforto.

3. Intolerâncias alimentares

Como a intolerância à lactose ou ao glúten, que dificultam a digestão de certos alimentos.

💡Por que causa distensão? A má digestão leva à fermentação e formação de gases, provocando inchaço logo após a ingestão do alimento.

4. Disbiose intestinal

Desequilíbrio entre as bactérias boas e ruins do intestino, geralmente após uso prolongado de antibióticos ou alimentação inadequada.

💡Por que causa distensão? A fermentação excessiva de resíduos alimentares por bactérias desequilibradas aumenta a produção de gases e a sensação de barriga estufada.

5. Doenças gastrointestinais

Incluem a síndrome do intestino irritável, gastrite, refluxo gastroesofágico e doença celíaca.

💡Por que causa distensão? Essas condições afetam o funcionamento normal do sistema digestivo, resultando em digestão incompleta, gases, cólicas e distensão.

6. Retenção de líquidos

Ocorre em quadros como insuficiência renal, hepática ou cardíaca, que dificultam a eliminação de líquidos pelo organismo.

💡Por que causa distensão? O líquido se acumula na cavidade abdominal (ascite), levando ao aumento visível do volume da barriga.

7. Problemas ginecológicos

Como miomas uterinos, endometriose ou ovários policísticos, que podem afetar diretamente a região abdominal inferior.

💡Por que causa distensão? Essas condições podem formar massas ou causar inflamações que pressionam estruturas abdominais, provocando sensação de inchaço.

💡8. Herniações e tumores

Hérnias abdominais ou tumores em órgãos internos, como fígado, intestino ou ovário.

💡Por que causa distensão? São formações que ocupam espaço dentro da cavidade abdominal, gerando aumento de volume, desconforto e, em alguns casos, dor intensa.

Como é feita a investigação da distensão abdominal?

O primeiro passo é a avaliação clínica, feita por médico(a), que irá:

✅ Fazer perguntas sobre os sintomas, hábitos alimentares, rotina intestinal e histórico de doenças;

✅ Realizar exame físico com inspeção, palpação, percussão e ausculta do abdome;

✅ Solicitar exames específicos, de acordo com a suspeita clínica.

A depender da suspeita, há vários exames que podem ser solicitados:

✅ Ecografia abdominal (ultrassonografia): ajuda a detectar líquidos, tumores, alterações intestinais, hepáticas ou ginecológicas.

✅ Tomografia computadorizada: detalha estruturas internas, sendo indicada para investigação mais aprofundada.

✅ Raio-X de abdome: detecta obstruções, gases ou fezes acumuladas.

✅ Exames laboratoriais: avaliam funções do fígado, rins e outros órgãos.

✅ Endoscopia e colonoscopia: indicadas em casos específicos, como suspeita de doenças intestinais, gastrite ou sangramentos.

A ecografia abdominal é geralmente o primeiro exame de imagem solicitado por ser rápido, não invasivo e muito eficaz na avaliação inicial.

Quando a distensão abdominal é preocupante?

Alguns sinais indicam a necessidade de procurar um médico o quanto antes:

🚨 Distensão abdominal que persiste por mais de uma semana;

🚨 Dor abdominal intensa ou que piora com o tempo;

🚨 Vômitos frequentes ou com sangue;

🚨 Febre ou perda de peso sem causa aparente;

🚨 Sensibilidade extrema ao tocar o abdome;

🚨 Presença de massa abdominal palpável.

O que fazer para aliviar a distensão abdominal?

Enquanto aguarda a avaliação médica, algumas medidas podem ajudar a aliviar o desconforto:

✅ Evitar alimentos que causam gases (como refrigerantes, feijão, repolho);

✅ Comer devagar e mastigar bem os alimentos;

✅ Manter uma rotina intestinal com boa hidratação e consumo de fibras;

✅ Praticar atividades físicas leves;

✅ Usar probióticos (com orientação profissional);

✅ Evitar o uso de laxantes ou medicamentos sem indicação médica.

Na Clínica Viver, você pode fazer ecografias em aparelhos modernos e precisos, além de contar com profissionais experientes e atenciosos, que vão ajudar seu médico a esclarecer o quadro e trazer o melhor tratamento.

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Ânsia de vômito frequente: o que pode ser, causas e quando se preocupar

Sentir ânsia de vômito frequentemente pode ser algo muito desconfortável e preocupante, especialmente quando o sintoma aparece sem motivo aparente ou se repete todos os dias. 

Em muitos casos, ele é apenas passageiro. Mas quando passa a ser constante, é um sinal de que algo no organismo pode estar em desequilíbrio.

Ânsia de vômito, enjoo ou náusea: tem diferença?

Embora os termos sejam usados como sinônimos, é útil fazer uma pequena distinção:

✅ Enjoo é uma sensação geral de mal-estar, que pode incluir tontura, náusea e desconforto abdominal.

✅ Náusea (ou ânsia de vômito) é a sensação de que se vai vomitar, embora nem sempre o vômito aconteça.

✅ Vômito é a expulsão efetiva do conteúdo do estômago pela boca.

A náusea costuma ser o primeiro sinal de alerta. Quando ela se torna constante, é essencial investigar suas causas.

O que pode causar ânsia de vômito frequente?

As causas da ânsia de vômito frequente são diversas. Veja as mais comuns, organizadas por grupos:

1. Causas digestivas

✅ Gastrite, refluxo ou úlcera: irritam o estômago e podem provocar ânsia principalmente após refeições.

✅ Infecções gastrointestinais: causadas por vírus ou bactérias, também costumam vir acompanhadas de dor abdominal e diarreia.

2. Causas hormonais ou metabólicas

✅ Gravidez: especialmente no primeiro trimestre, é uma causa comum de náusea persistente.

✅ Problemas na tireoide ou diabetes descompensada também podem gerar esse sintoma.

3. Distúrbios neurológicos ou vestibulares

✅ Enxaqueca: muitas pessoas têm náuseas antes ou durante a dor de cabeça.

✅ Labirintite ou alterações do ouvido interno: causam enjoo e vertigem.

4. Causas diversas

✅ Ansiedade e estresse: o sistema digestivo é muito sensível a emoções. A náusea pode ser reflexo direto de crises de ansiedade ou quadros de estresse crônico.

✅ Medicamentos: Analgésicos, antibióticos, antidepressivos e até vitaminas podem causar náusea como efeito colateral.

Quando a ânsia de vômito é algo preocupante?

Nem todo enjoo ou náusea é sinal de algo grave. No entanto, alguns sinais exigem atenção imediata por indicarem condições potencialmente sérias:

✅ Duração prolongada: náuseas que persistem por vários dias podem indicar doenças crônicas, como gastrite, problemas de fígado ou entre outros;

✅ Perda de peso sem motivo: náusea associada a emagrecimento não intencional pode refletir problemas de absorção de nutrientes, tumores gastrointestinais ou desequilíbrios hormonais;

✅ Presença de sangue no vômito: isso sugere lesões na mucosa digestiva, como úlceras, varizes esofágicas ou hemorragias internas, exigindo avaliação urgente;

✅ Febre, icterícia ou dor abdominal intensa: estes sintomas podem indicar infecções do fígado ou vesícula (hepatite, colecistite), pancreatite ou obstruções biliares, que precisam de diagnóstico e intervenção rápida.

✅ Náusea acompanhada de tontura frequente: quando a ânsia de vômito vem junto com vertigem, pode sinalizar distúrbios vestibulares (labirintite), enxaqueca vestibular ou até problemas neurológicos, como derrame cerebral;

Como é feita a investigação médica?

O médico inicia com uma avaliação clínica completa, perguntando sobre seus hábitos, alimentação, medicamentos em uso e outros sintomas associados.

A depender do caso, podem ser solicitados exames como:

✅ Exames de sangue: avaliam funções hepáticas, renais, hormonais e sinais de infecção ou inflamação;

✅ Endoscopia digestiva alta: avalia diretamente o estômago e o esôfago;

✅ Exames de imagem neurológicos: quando se suspeita de causa neurológica ou labiríntica;

✅ Ultrassonografia abdominal: ajuda a identificar alterações no fígado, vesícula e estômago.

O que pode ajudar a aliviar a ânsia de vômito frequente?

Enquanto o diagnóstico não é definido, algumas medidas podem ajudar a controlar o sintoma e melhorar o bem-estar no dia a dia:

✅ Usar medicações antieméticas: Conforme prescrição médica, podem ser usadas medicamentos como Dramin ou ondansetrona (que não causa sonolência);

✅ Evitar jejum prolongado ou alimentos gordurosos: ficar muito tempo sem comer ou consumir comidas muito pesadas favorece crises de refluxo ou gastrite, que estão entre as causas mais comuns de náusea constante.

✅ Manter-se hidratado: beber pequenas quantidades de água ao longo do dia evita desidratação e reduz a sensação de enjoo. Chás suaves, como camomila e hortelã, também ajudam a acalmar o estômago.

✅ Evitar cheiros fortes e ambientes abafados: odores intensos (como perfumes, produtos de limpeza ou frituras) e locais mal ventilados podem estimular a náusea.

✅ Buscar acompanhamento psicológico, quando há associação com ansiedade ou estresse: náuseas de origem emocional são mais comuns do que se imagina. A psicoterapia ou outras estratégias de controle da ansiedade, como respiração profunda e relaxamento, podem ajudar.

Sentir ânsia de vômito todos os dias não deve ser ignorado. Mesmo que o sintoma pareça simples, ele pode esconder condições que precisam de atenção e tratamento adequados. Se isso tem feito parte da sua rotina, procure ajuda especializada para investigar a causa e cuidar da sua saúde.

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Câncer de fígado: fatores de risco, causas e como se prevenir

O câncer de fígado é uma doença séria e que merece atenção, especialmente porque pode se desenvolver silenciosamente. Saber quais são os fatores de risco para câncer de fígado e como evitá-los pode fazer toda a diferença no diagnóstico precoce e na prevenção. 

O que é o câncer de fígado e por que é tão preocupante?

O câncer de fígado ocorre quando as células desse órgão começam a se multiplicar de maneira descontrolada, formando tumores. O tipo mais comum é o carcinoma hepatocelular, que geralmente surge em pessoas com doenças crônicas do fígado, como cirrose ou hepatites.

É preocupante por ser frequentemente diagnosticado em estágios avançados, quando já afeta o funcionamento do fígado e reduz as opções de tratamento eficaz.

Quais são os principais fatores de risco para câncer de fígado?

Conhecer os fatores de risco ajuda a identificar quem deve ficar mais atento. Veja quais são os principais:

✅ Hepatites crônicas B e C: a infecção por esses vírus é uma das principais causas de câncer de fígado no mundo.

✅ Cirrose hepática: é um fator de risco significativo, podendo ser causada por álcool, hepatites virais ou outras doenças hepáticas.

✅ Consumo excessivo de álcool: o álcool em excesso pode levar à cirrose hepática e aumentar muito o risco de câncer hepático.

✅ Esteatose hepática não alcoólica (gordura no fígado): vem aumentando rapidamente devido à obesidade e diabetes, representando um novo fator preocupante.

✅ Exposição a toxinas: contato com substâncias tóxicas, como aflatoxinas (encontradas em alimentos mal armazenados) também eleva o risco.

✅ Diabetes tipo 2 e obesidade: essas condições frequentemente acompanham a gordura no fígado, ampliando o risco.

👉 Saiba mais – Cirrose hepática: sintomas, causas e como eliminar

O que acelera o câncer de fígado?

Existem fatores que podem acelerar a progressão do câncer hepático, especialmente:

✅ Inflamação crônica do fígado: doenças hepáticas crônicas não tratadas ou mal controladas aumentam a chance de surgimento e crescimento acelerado do tumor.

✅ Imunidade baixa: pacientes com sistema imunológico comprometido têm maior risco de câncer hepático avançar rapidamente.

✅ Falta de controle de doenças hepáticas crônicas: hepatites e outras doenças do fígado sem acompanhamento adequado podem acelerar o desenvolvimento do câncer.

Câncer de fígado: a importância do diagnóstico precoce

O acompanhamento da saúde do fígado deve ser contínuo, especialmente para pessoas com fatores de risco como hepatites, histórico de consumo de álcool, obesidade ou diabetes. O monitoramento costuma envolver:

✅ Consulta médica com avaliação clínica, que analisa histórico de doenças hepáticas, uso de medicamentos, sintomas digestivos e estilo de vida.

✅ Exames de sangue periódicos, incluindo testes de função hepática (TGO, TGP, GGT, bilirrubinas), além do marcador tumoral alfafetoproteína (AFP);

✅ Ecografia abdominal, recomendada anualmente para pacientes com risco aumentado;

Esse acompanhamento regular permite detectar alterações ainda em fase inicial. Mas a investigação precisa ser mais aprofundada, caso surjam sinais de alerta como dor ou desconforto no lado direito do abdômen, inchaço abdominal, perda de peso sem causa aparente, cansaço excessivo, pele ou olhos amarelados (icterícia).

Nessas situações, o médico pode solicitar exames mais específicos, como:

✅ Tomografia computadorizada ou ressonância magnética: para visualizar com mais detalhes alterações vistas na ultrassonografia;

Elastografia hepática: mede a rigidez do fígado, permitindo avaliar fibrose e cirrose de forma não invasiva e detectar alterações precoces que podem evoluir para câncer;

✅ Biópsia hepática: indicada em casos de suspeita de tumor quando os exames de imagem não trazem respostas conclusivas;

✅ Testes virais e marcadores tumorais adicionais, que ajudam a investigar a presença de hepatites e outros quadros associados ao câncer.

Como prevenir o câncer de fígado?

Medidas simples podem reduzir significativamente o risco:

✅ Vacinação contra hepatite B: disponível na rede pública, é uma importante forma de prevenção;

✅ Evitar o consumo excessivo de álcool: o controle ou a redução no consumo protege o fígado da cirrose;

✅ Manter um peso saudável e controlar a diabetes: prevenindo a esteatose hepática não alcoólica e suas complicações;

✅ Realizar exames regulares: especialmente para quem tem fatores de risco conhecidos, exames como ultrassonografia abdominal ajudam a detectar o câncer precocemente;

✅ Higiene alimentar: lavar bem os alimentos (especialmente crus) e ter cuidado com o que consumimos fora de casa, a fim de evitar alimentos contaminados, especialmente com aflatoxinas (toxinas produzidas por fungos).

Como o fígado é um órgão que não costuma dar sinais de que há algo errado, é fundamental acompanhá-lo de forma preventiva. Por isso, se você está no Distrito Federal ou Entorno e tem exames solicitados, clique no link abaixo e venha cuidar da sua saúde conosco!

Dia da Redução da Mortalidade Materna: os exames que ajudam a salvar vidas

No dia 28 de maio, celebramos o Dia Nacional da Redução da Mortalidade Materna, uma data que convida a sociedade a refletir sobre um problema grave, mas em grande parte evitável. 

Apesar dos avanços na medicina, milhares de mulheres ainda perdem a vida durante a gestação, o parto ou o pós-parto por causas que poderiam ser prevenidas com acompanhamento adequado e acesso a exames essenciais.

Neste artigo, vamos explicar quais exames podem ajudar a evitar complicações, como a assistência adequada faz diferença e por que o cuidado com a saúde da mulher não deve esperar.

O que é mortalidade materna e por que ela ainda acontece?

A mortalidade materna é definida como a morte de uma mulher durante a gestação, o parto ou até 42 dias após, causada por complicações relacionadas à gravidez. Segundo o Ministério da Saúde, as principais causas são:

✅ Hipertensão gestacional (como a pré-eclâmpsia): pode causar aumento da pressão arterial, inchaço e presença de proteínas na urina. Quando não controlada, oferece risco à vida da gestante e do bebê.

✅ Hemorragias: podem ocorrer durante ou após o parto, e estão entre as principais causas de morte materna. Muitas vezes, estão associadas a complicações como descolamento prematuro da placenta.

✅ Infecções: infecções no útero, trato urinário ou causadas por procedimentos inseguros podem evoluir rapidamente e se tornar graves, especialmente se não forem identificadas e tratadas a tempo.

✅ Complicações do parto: como parto obstruído, lacerações graves, trabalho de parto prolongado ou necessidade de intervenção cirúrgica sem suporte adequado.

✅ Abortos inseguros: procedimentos realizados sem acompanhamento médico, em condições inadequadas, aumentam drasticamente o risco de infecções, hemorragias e morte.

Grande parte dessas ocorrências poderia ser evitada com um bom acompanhamento pré-natal, atendimento ágil em casos de urgência e acesso a exames que identifiquem riscos com antecedência.

O que pode ser feito para reduzir a mortalidade materna?

A resposta passa por um conjunto de cuidados que começa antes mesmo da gravidez e se estende até o pós-parto. Algumas ações fundamentais incluem:

Planejamento reprodutivo e acompanhamento ginecológico 

Conversar com ginecologista antes de engravidar pode ajudar a identificar condições que exigem atenção, orientar sobre o melhor momento para a gestação e iniciar o uso de ácido fólico, essencial para prevenir malformações.

Realização de exames que identifiquem condições de risco 

Ainda antes da gravidez ou logo no início, realizar exames vai ajudar a diagnosticar doenças como, diabetes, infecções urinárias, hipertensão ou problemas renais, que podem complicar a gestação se não forem tratadas adequadamente.

Pré-natal regular com avaliações clínicas e de imagem 

Durante a gestação, o acompanhamento periódico permite monitorar a saúde da mãe e do bebê, adaptar o plano de cuidados conforme a evolução da gravidez e agir rapidamente diante de qualquer sinal de alerta.

Acesso a serviços de urgência com equipe preparada 

É fundamental que a gestante saiba onde buscar ajuda em caso de dor, sangramento ou sintomas incomuns. Ter uma rede de apoio e atendimento ágil pode fazer toda a diferença em situações de emergência.

Exames que ajudam a proteger a vida da gestante e do bebê

Alguns exames são fundamentais para monitorar a gestação, prevenir complicações e proteger tanto a saúde da mãe quanto do bebê. Abaixo listamos os principais exames de imagem, laboratoriais e clínicos:

✅ Exames laboratoriais de rotina: Incluem hemograma completo, tipagem sanguínea, glicemia, VDRL, HIV, hepatites B e C, toxoplasmose, rubéola, entre outros. Eles ajudam a detectar infecções silenciosas e condições que podem ser tratadas precocemente para evitar complicações.

✅ Ultrassonografia obstétrica: Realizada em diferentes fases da gestação, permite visualizar o embrião ou feto, verificar batimentos cardíacos, quantidade de líquido amniótico e o desenvolvimento geral do bebê.

✅ Ultrassonografia com Doppler: Avalia o fluxo sanguíneo entre mãe, placenta e feto. É fundamental para detectar sinais de restrição de crescimento fetal ou risco de pré-eclâmpsia, sendo essencial em gestações de alto risco.

✅ Teste de tolerância à glicose: Indicado entre a 24ª e a 28ª semanas de gestação, o exame verifica a presença de diabetes gestacional, uma condição que pode afetar o crescimento do bebê e aumentar o risco de complicações no parto.

✅ Ultrassonografia morfológica (1º e 2º trimestres): Analisa detalhadamente a formação dos órgãos do bebê e identifica possíveis malformações. Auxilia o obstetra a planejar os cuidados específicos para cada caso.

✅ Aferição regular da pressão arterial: Simples, mas fundamental. O controle da pressão ao longo do pré-natal ajuda a prevenir e detectar precocemente casos de hipertensão gestacional e pré-eclâmpsia.

✅ Translucência nucal: Realizado entre a 11ª e 14ª semanas, mede a espessura da nuca do feto e ajuda a estimar o risco de síndromes genéticas, como a Síndrome de Down.

✅ Ultrassonografia transvaginal obstétrica: Importante nos primeiros meses para confirmar a gestação, localizar o saco gestacional, identificar gestação ectópica e avaliar o colo uterino, especialmente em quem tem risco de parto prematuro.

✅ Cardiotocografia: Usado no final da gestação, avalia a vitalidade fetal, monitorando os batimentos cardíacos do bebê e a presença de contrações uterinas. É útil em gestações de risco ou próximas ao parto.

O papel da Clínica Viver na prevenção da mortalidade materna

Na Clínica Viver você encontra agendamento facilitado, com possibilidade de marcar exames no mesmo dia ou dia seguinte, além de uma estrutura pensada para elas, com salas confortáveis, equipe especializada e atenção aos detalhes que fazem diferença

Sabemos que cada exame pode representar uma chance de evitar complicações e garantir uma gestação mais segura.

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Tudo que você precisa saber sobre cisto tireoglosso!

Um nódulo bem no meio do pescoço, que sobe e desce quando a pessoa engole ou coloca a língua para fora. Essa é uma das características mais comuns do cisto tireoglosso, uma condição relativamente frequente, especialmente em crianças e adultos jovens.

Apesar de, na maioria dos casos, ser uma formação benigna, o cisto tireoglosso pode gerar dúvidas, preocupação e desconforto. 

O que é o cisto tireoglosso?

O cisto tireoglosso é uma formação cheia de líquido, que se desenvolve ao longo do trajeto que a glândula tireoide percorre durante a fase embrionária. Para ficar mais claro, a glândula tireoide começa a surgir logo abaixo da língua e, em algum momento da gestação,  desce para se alojar em seu local definitivo: a base do pescoço. Em algumas pessoas, porém, células da tireoide ficam pelo caminho, crescem e formam o cisto tireoglosso

Ele costuma aparecer como um nódulo móvel na linha média do pescoço, entre o osso hioide e a base da língua.

Embora a maioria dos casos seja diagnosticada na infância, também pode surgir na vida adulta. Em geral, ele é indolor, mas pode inflamar, infeccionar ou aumentar de tamanho, causando desconforto ou alteração estética.

Quais os riscos do cisto tireoglosso?

Apesar de ser benigno na maioria das vezes, o cisto tireoglosso pode causar algumas complicações:

✅ Infecções recorrentes, com dor, vermelhidão e secreção;

✅ Aumento de volume, que pode dificultar a deglutição ou causar desconforto estético;

✅ Fístulas (aberturas que drenam secreção para o meio externo);

Por isso, mesmo que o cisto não cause sintomas imediatos, é importante buscar avaliação médica.

Cisto tireoglosso é (ou pode virar) câncer?

Essa é uma das dúvidas mais frequentes nos consultórios. A resposta é: na imensa maioria dos casos, não. O cisto tireoglosso é considerado uma lesão benigna. No entanto, existe um risco raro (cerca de 1% dos casos) de desenvolvimento de carcinoma de cisto tireoglosso, normalmente do tipo papilífero.

Esse tipo de câncer costuma ter comportamento menos agressivo e bom prognóstico, mas reforça a importância de investigar qualquer massa cervical persistentemente presente.

👉 Veja também – Glândula tireoide: tipos de problemas e exames indicados

Como é feito o diagnóstico do cisto tireoglosso?

O diagnóstico costuma ser clínico, com base na localização e no comportamento do nódulo. O cisto tireoglosso geralmente fica na linha média do pescoço, é móvel e sobe ao movimentar a língua ou engolir.

Para confirmar o diagnóstico e descartar outras causas de nódulo cervical, o médico pode solicitar exames de imagem, como:

✅ Ecografia cervical (ultrassonografia do pescoço): exame simples e sem radiação, que permite avaliar tamanho, forma, conteúdo e relação com estruturas vizinhas;

✅ Tomografia computadorizada ou ressonância magnética (em casos selecionados): ajudam a definir melhor a anatomia antes de uma cirurgia;

✅ Punção aspirativa com agulha fina (PAAF): pode ser solicitada quando há suspeita de infecção ou malignidade.

Qual o tratamento para o cisto tireoglosso?

O tratamento definitivo é cirúrgico. O procedimento mais indicado é chamado de cirurgia de Sistrunk, que consiste na remoção completa do cisto, do trajeto fistuloso e de parte do osso hioide, prevenindo recidivas.

A cirurgia é considerada segura, com boa taxa de sucesso e baixas chances de complicação quando realizada por equipe experiente. Em casos de infecção aguda, o ideal é tratar primeiro com antibióticos e realizar a cirurgia após a resolução do quadro inflamatório.

Cisto na tireoide e cisto tireoglosso é a mesma coisa?

Não. Apesar dos nomes semelhantes, cisto tireoglosso e cisto na tireoide são condições diferentes:

✅ O cisto tireoglosso surge no trajeto embrionário da tireoide e costuma ficar no meio do pescoço;

✅ O cisto ou nódulo na tireoide está localizado dentro da própria glândula tireoide, geralmente mais abaixo e lateralizado.

A maioria dos cistos na tireoide também é benigna, mas alguns podem apresentar risco de malignidade. Por isso, ambos devem ser investigados com exames como a ecografia da tireoide e, quando necessário, PAAF.

Embora o cisto tireoglosso não seja, na maioria das vezes, um problema grave, ele merece atenção. Diagnosticar e tratar a condição evita complicações futuras e melhora a qualidade de vida.

Na Clínica Viver você encontra agendamento facilitado, com possibilidade de marcar exames para o mesmo dia ou no dia seguinte. Se você está no Distrito Federal ou Entorno e tem exames solicitados, clique no link abaixo e venha cuidar de você e do seu bebê conosco.

Exames de imagem na gravidez: quais são seguros, indicados e quando fazer?

Durante a gestação, surgem muitas dúvidas sobre o que pode ou não ser feito para proteger a saúde da mãe e do bebê. Entre elas, estão os exames de imagem na gravidez, essenciais para acompanhar o desenvolvimento fetal, detectar alterações precocemente e garantir uma gestão mais segura.

Neste artigo, explicamos quais exames de imagem as grávidas podem fazer, quais são os mais indicados em cada fase da gestação, quais são evitados e por quê, sempre com base nas recomendações médicas e nos princípios de segurança para a gestante e o feto.

O papel dos exames de imagem no pré-natal

Os exames de imagem têm papel fundamental na gestação. Eles permitem:

✅ Confirmar a gravidez e identificar o local da implantação do embrião: com a ultrassonografia transvaginal, é possível verificar se a gestação está ocorrendo dentro do útero (e não em local inadequado, como nas trompas) e se o embrião está se desenvolvendo como esperado.

✅ Avaliar a vitalidade fetal: é por meio dos batimentos cardíacos do embrião ou feto, visualizados nas primeiras semanas, que se tem uma das primeiras confirmações de que a gestação está evoluindo bem.

✅ Acompanhar o crescimento e desenvolvimento do bebê: ao longo dos três trimestres, a ultrassonografia permite medir o comprimento do feto, estimar seu peso, avaliar seus movimentos e acompanhar a formação de órgãos e estruturas vitais.

✅ Diagnosticar alterações estruturais: exames como as ultrassonografias morfológicas ajudam a identificar malformações ou síndromes genéticas, permitindo que os profissionais planejem o melhor acompanhamento possível.

✅ Monitorar o funcionamento da placenta e do fluxo sanguíneo: com o uso do Doppler, é possível avaliar se o bebê está recebendo nutrientes e oxigênio adequadamente, algo essencial para prevenir complicações como a restrição de crescimento intrauterino ou a pré-eclâmpsia.

Quais exames de imagem as grávidas podem fazer com segurança

Abaixo, listamos os principais exames de imagem permitidos na gravidez, com explicação sobre sua finalidade e momento ideal de realização:

Ultrassonografia transvaginal obstétrica

Realizada no início da gravidez, permite confirmar a gestação, avaliar o saco gestacional, identificar gravidez ectópica e verificar batimentos cardíacos embrionários.

Ultrassonografia obstétrica

Utilizada em todos os trimestres, acompanha o crescimento fetal, posicionamento do bebê, volume de líquido amniótico e condição da placenta.

Ultrassonografia com Doppler

Avalia o fluxo sanguíneo entre a mãe, a placenta e o feto. É essencial em gestações de risco, como nos casos de pré-eclâmpsia, restrição de crescimento fetal ou diabetes gestacional.

Ultrassonografia morfológica do 1º e 2º trimestre

Exames detalhados que analisam a formação anatômica do feto. Auxiliam na detecção de malformações e anomalias genéticas.

Translucência nucal

Feito entre a 11ª e a 14ª semana, mede a espessura da nuca do feto, ajudando a estimar o risco de síndromes genéticas, como a de Down.

Ressonância magnética (em casos especiais)

Quando necessário, pode ser indicada na gravidez, principalmente a partir do segundo trimestre. A ressonância sem contraste é segura, sendo usada para investigação detalhada de alterações detectadas na ultrassonografia.

Exames de imagem não recomendados durante a gravidez

Nem todo exame de imagem é seguro na gestação. A exposição do feto à radiação ionizante deve ser evitada, principalmente no primeiro trimestre.

Tomografia computadorizada

Usa radiação e, por isso, não é indicada durante a gravidez, exceto em situações emergenciais e com avaliação de risco-benefício feita pela equipe médica. Quando necessária, são aplicadas medidas de proteção ao abdome materno.

Raios X

Também utiliza radiação ionizante e deve ser evitado durante a gestação, especialmente em regiões próximas ao útero. Pode ser permitido, com proteção adequada, em exames como radiografia de membros ou do tórax, quando absolutamente necessário.

Exames de imagem ajudam a salvar vidas

Detectar complicações cedo é uma das formas mais efetivas de evitar problemas graves durante a gestação. Muitos casos de mortalidade materna e fetal podem ser prevenidos com um pré-natal bem acompanhado e com a realização dos exames certos no tempo certo.

Na Clínica Viver você encontra agendamento facilitado, com possibilidade de marcar exames no mesmo dia ou dia seguinte, além de uma estrutura pensada para elas, com salas confortáveis, equipe especializada e atenção aos detalhes que fazem diferença

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Câncer de endométrio: como identificar os sintomas e entender o diagnóstico

O câncer de endométrio é um dos tipos de câncer ginecológico mais comuns, especialmente entre pessoas com mais de 50 anos. Apesar disso, muita gente ainda tem dúvidas sobre os sintomas da doença, como identificá-la cedo e quando procurar ajuda.

Neste artigo, vamos explicar de forma simples e direta os principais sinais do câncer de endométrio, como é feito o diagnóstico e por que a atenção aos sintomas pode salvar vidas.

O que é o câncer de endométrio?

O endométrio é a camada interna do útero, que se renova todos os meses durante o ciclo menstrual. Quando células dessa região crescem de forma descontrolada, pode surgir o câncer de endométrio. Essa doença costuma aparecer após a menopausa, mas também pode ocorrer em pessoas mais jovens, especialmente quando existem fatores de risco.

👉 Veja também – Endometriose: o que é, causas, sintomas e tratamentos

Quais os sintomas mais comuns do câncer de endométrio?

Nem sempre o câncer de endométrio causa dor nos estágios iniciais. Quando ocorre, a dor costuma ser localizada na parte inferior do abdômen ou na pelve, e pode vir acompanhada de sensação de pressão ou inchaço. Caso a doença avance, pode haver dor durante a relação sexual ou até mesmo ao urinar.

Um dos primeiros sinais de alerta é o sangramento uterino anormal. Isso pode incluir:

✅ Sangramento após a menopausa;

✅ Menstruação irregular ou muito intensa;

✅ Corrimento vaginal rosado, marrom ou com sangue fora do período menstrual.

É importante lembrar que esses sintomas não significam necessariamente que há um câncer, mas merecem avaliação rápida por um profissional de saúde. Saber quando suspeitar de câncer de endométrio é essencial para buscar atendimento no momento certo.

Qual é a fase inicial do câncer de endométrio?

Na fase inicial, o tumor está limitado à parte interna do útero e tem altas chances de cura, especialmente se identificado logo. Por isso, é tão importante prestar atenção aos sintomas do câncer de endométrio na fase inicial e não adiar a consulta ginecológica diante de sinais incomuns.

Como descobrir se tenho câncer no endométrio?

O diagnóstico do câncer de endométrio é feito por meio de exames que avaliam o útero e o endométrio. Os principais são:

Ecografia transvaginal: ajuda a observar o espessamento do endométrio;

✅ Histeroscopia: permite visualizar o interior do útero com uma pequena câmera;

✅ Biópsia do endométrio: coleta de tecido para análise em laboratório.

Esses exames geralmente são solicitados por ginecologistas. Em casos mais complexos, oncologistas também podem participar da investigação e do tratamento.

O rastreamento específico para câncer de endométrio não é feito rotineiramente como o de colo do útero (Papanicolau), mas consultas ginecológicas regulares são fundamentais para identificar precocemente qualquer alteração. Durante esses atendimentos, o profissional pode perceber sinais suspeitos e indicar os exames adequados.

Se você apresenta sintomas como sangramentos fora do período menstrual ou após a menopausa, não espere. Procure um(a) ginecologista e fale abertamente sobre o que está sentindo.

Fatores de risco: quem deve ficar mais atenta

Algumas condições aumentam as chances de desenvolver câncer de endométrio:

1. Menopausa tardia

Menopausa após os 55 anos ou primeira menstruação muito precoce (antes dos 12 anos) são fatores que aumentam o tempo de exposição do endométrio ao estrogênio, sem a ação equilibradora da progesterona, o que pode favorecer o desenvolvimento de alterações celulares na parede interna do útero.

2. Nunca ter engravidado

A gravidez interrompe temporariamente os ciclos hormonais normais e reduz o número de ciclos menstruais ao longo da vida, diminuindo a exposição do endométrio ao estrogênio.

3. Obesidade

O excesso de peso está associado a níveis mais altos de estrogênio no organismo devido à conversão do hormônio androgênio em estrogênio pelo tecido adiposo. Esse excesso hormonal estimula continuamente o endométrio, aumentando o risco de alterações malignas.

4. Reposição hormonal inadequada

Uso prolongado de estrogênio sem progesterona, especialmente durante terapias de reposição hormonal, pode levar a um estímulo constante do endométrio, aumentando o risco de alterações celulares que favorecem o surgimento de tumores. A progesterona tem o papel de equilibrar esse efeito do estrogênio, por isso, o uso isolado e prolongado desse hormônio deve ser sempre acompanhado por um profissional de saúde.

5. História familiar

O risco também é maior para quem tem histórico familiar da doença, especialmente parentes de primeiro grau (mãe ou irmã) que já tiveram câncer de endométrio ou outros tipos de câncer ginecológico, como de ovário ou de cólon. Isso pode indicar uma predisposição genética, como a síndrome de Lynch, que aumenta significativamente o risco de desenvolver a doença.

6. Diabetes ou síndrome dos ovários policísticos

Essas duas condições podem causar alterações hormonais no organismo. O diabetes mal controlado pode levar a um desequilíbrio dos níveis de insulina, que influencia diretamente na produção de hormônios sexuais, como o estrogênio. Já a síndrome dos ovários policísticos costuma estar associada a níveis elevados de estrogênio e ausência de ovulação, o que favorece a exposição contínua do endométrio ao estrogênio sem a ação reguladora da progesterona, aumentando o risco de proliferação celular desordenada nessa região.

Como prevenir e o que fazer ao notar sintomas

Manter um peso saudável, praticar atividade física regularmente e adotar uma alimentação equilibrada são medidas que ajudam a reduzir o risco de câncer de endométrio, especialmente porque contribuem para o controle dos níveis hormonais e da resistência à insulina.

Controlar doenças como diabetes e síndrome dos ovários policísticos, com acompanhamento médico e uso correto das medicações, também é fundamental para equilibrar os hormônios que afetam o endométrio. 

Além disso, é importante conversar com o(a) ginecologista sobre os riscos e benefícios da reposição hormonal, caso essa seja uma indicação.

As consultas ginecológicas regulares desempenham um papel essencial na prevenção e na detecção precoce de alterações no útero. Mesmo que o câncer de endométrio não tenha um exame específico de rastreamento em pessoas assintomáticas, essas consultas permitem identificar sinais precoces, avaliar sintomas relatados e, quando necessário, indicar exames como a ecografia transvaginal ou a biópsia do endométrio.

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Na Viver, você agenda e realiza sua ecografia no mesmo dia ou no dia seguinte. Ou seja, pode esclarecer sua queixa sem demora e já iniciar seu tratamento.

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Quando a ecografia é mais indicada que ressonância ou tomografia?

A escolha do exame de imagem adequado é fundamental para um diagnóstico preciso. Mas engana-se quem pensa que a ressonância ou a tomografia serão sempre os melhores exames para esclarecer uma condição de saúde.

Em muitos casos, a ecografia é mais indicada, segura e esclarecedora. Saiba por que a ecografia (ou ultrassonografia) é a opção mais vantajosa.

Diferença entre ecografia, tomografia e ressonância

Antes de entender qual exame escolher, é importante saber o que diferencia cada um:

✅ Ecografia (ultrassonografia) – Usa ondas sonoras de alta frequência para criar imagens em tempo real dos órgãos e tecidos internos do corpo. É um exame rápido, indolor, sem uso de radiação e muito seguro, podendo ser repetido sempre que necessário. A ecografia é especialmente eficaz para avaliar órgãos abdominais, estruturas superficiais e acompanhar a gravidez.

✅ Tomografia computadorizada – Usa raios-X para criar imagens detalhadas em cortes transversais do corpo, permitindo uma visualização precisa de estruturas internas. É especialmente indicada em casos de trauma, suspeita de hemorragias, avaliação de tumores, doenças pulmonares e infecções. A tomografia é um exame rápido, eficiente e amplamente utilizado em situações de urgência devido à sua capacidade de fornecer resultados em poucos minutos.

✅ Ressonância magnética – Usa um forte campo magnético e ondas de rádio para gerar imagens de alta resolução dos tecidos internos do corpo. É especialmente útil para visualizar partes moles, como cérebro, músculos, ligamentos, tendões e articulações. A ressonância é indicada em casos que exigem alta precisão na identificação de lesões, tumores, inflamações ou anomalias neurológicas, sem expor o paciente à radiação.

Quando a ecografia é mais indicada?

A ecografia costuma ser a primeira escolha em diversas situações por ser rápida, segura e acessível. Ela é mais indicada em casos como:

Avaliação da vesícula biliar

A ecografia permite visualizar a parede e o conteúdo do órgão em tempo real, sem uso de radiação ou contraste. É rápida, segura e capaz de identificar cistos, pólipos e inflamações com alta sensibilidade.

Exames obstétricos e acompanhamento da gravidez 

É o método mais indicado durante a gestação porque não usa radiação, o que garante a segurança do feto e da gestante. Além disso, permite acompanhar o desenvolvimento do bebê em tempo real, identificar malformações precoces e monitorar condições como crescimento fetal e saúde da placenta.

Avaliação de mamas em casos específicos 

A ecografia é indicada para investigar alterações mamárias, especialmente em mulheres jovens, porque o tecido mamário nessa faixa etária costuma ser mais denso, o que pode dificultar a análise pela mamografia. A ultrassonografia permite identificar nódulos, cistos e outras alterações de maneira segura, sem radiação, e é ideal para complementar avaliações iniciais ou de rotina.

Pesquisa de dor abdominal 

É amplamente usada para investigar causas de dor abdominal porque é capaz de visualizar órgãos como fígado, vesícula, rins, pâncreas e estruturas pélvicas de forma rápida e segura. Além disso, permite identificar cálculos, inflamações, coleções de líquido e alterações anatômicas sem expor o paciente à radiação, sendo a primeira escolha na maioria dos casos.

Avaliação de tireoide, testículos e órgãos superficiais 

É a melhor opção para examinar estruturas superficiais porque permite imagens em tempo real, com alta resolução e sem o uso de radiação. Para órgãos como a tireoide e os testículos, ela possibilita identificar nódulos, cistos, inflamações e alterações anatômicas de maneira rápida e segura, sendo o exame de primeira escolha para esses casos.

Identificação de cistos, nódulos e massas 

A ecografia é especialmente indicada para detectar essas alterações porque proporciona imagens em tempo real com alta definição de tecidos moles. Além disso, é capaz de diferenciar estruturas sólidas de císticas de maneira segura, sem o uso de radiação, sendo uma excelente ferramenta para avaliações iniciais e acompanhamento clínico.

Exames vasculares (doppler) 

A ecografia com Doppler é o exame mais indicado para avaliar o fluxo sanguíneo nas artérias e veias. Ela permite identificar obstruções, tromboses, varizes e problemas circulatórios de forma não invasiva, sem radiação e com imagens em tempo real. Além disso, auxilia no diagnóstico precoce de doenças vasculares, com rapidez e segurança.

Em muitos desses casos, a ecografia consegue oferecer respostas rápidas sem a necessidade de radiação ou contraste.

Quando a tomografia ou a ressonância são mais indicadas?

Existem casos em que a tomografia computadorizada ou a ressonância magnética serão, sim, os exames mais indicados para investigar.

Por exemplo, em casos de trauma abdominal, suspeita de hemorragia interna ou necessidade de imagens de alta precisão dos órgãos internos, principalmente do pulmão , a tomografia é mais indicada.

Além disso, para investigações mais profundas, como lesões neurológicas, avaliação detalhada de articulações ou tumores em partes moles, a ressonância é o exame ideal.

Diagnóstico por imagem: conte com a agilidade da Clínica Viver

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