Inflamação nas mamas: causas, prevenção e como tratar

Sente a mama dolorida, inchada ou vermelha? A inflamação nas mamas é um problema comum, que pode ocorrer em mulheres em fase de amamentação ou fora dela. Entender as causas, saber como prevenir e buscar o tratamento adequado faz toda a diferença para evitar complicações como abscessos mamários.

O que é inflamação nas mamas (mastite)?

A inflamação na mama, chamada de mastite, acontece quando há irritação ou infecção do tecido mamário. Ela é mais comum durante a amamentação, mas também pode aparecer em mulheres que não estão amamentando. 

A inflamação pode evoluir para a formação de bolsa com pus (abscesso mamário), caso não seja tratada corretamente e em tempo.

Principais causas de inflamação nas mamas

Pega incorreta do bebê: provoca fissuras que facilitam a entrada de bactérias.

Ingurgitamento mamário: acúmulo excessivo de leite, deixando a mama tensa e dolorida.

Ductos bloqueados: dificultam a saída do leite, causando inflamação.

Traumas locais: pancadas ou pressão excessiva sobre a mama.

Higiene inadequada: facilita infecções por bactérias.

Alterações hormonais ou doenças dermatológicas: podem favorecer inflamações fora do período de amamentação.

Sintomas de inflamação nas mamas

Os principais sintomas incluem dor intensa na mama, que muitas vezes surge de forma repentina e pode ser acompanhada de vermelhidão e inchaço local. Também é comum a sensação de calor na região afetada, assim como febre e mal-estar geral. 

A mama pode apresentar áreas endurecidas, que são sinais de inflamação mais avançada. Em casos de infecção, pode ocorrer a saída de secreção purulenta pelo mamilo.

Como prevenir a inflamação nas mamas

✅ Certifique-se de que o bebê faz a pega correta ao mamar.

✅ Faça esvaziamento completo das mamas, alternando-as a cada mamada.

✅ Evite roupas apertadas que pressionem as mamas.

✅ Mantenha a higiene, mas sem exagero: evite lavar excessivamente ou usar sabonetes irritantes.

✅ Hidrate os mamilos com óleos ou pomadas recomendadas pelo profissional de saúde.

✅ Tenha atenção a sinais de fissuras ou machucados e trate-os rapidamente.

Como tratar a inflamação nas mamas

O tratamento depende da gravidade do quadro. Em casos leves ou no início da inflamação, recomenda-se fazer massagens suaves, aplicar compressas mornas e continuar amamentando ou extraindo o leite manualmente, para evitar o acúmulo de leite que pode agravar a inflamação. 

Em situações de mastite infecciosa, pode ser necessário o uso de antibióticos prescritos pelo médico, e é importante manter a amamentação, salvo orientação contrária. 

Já em casos mais graves, como quando há formação de uma bolsa de pus na mama (abscesso mamário), pode ser indicada a drenagem do abscesso por procedimento médico. Manter a amamentação, mesmo durante o tratamento, geralmente ajuda a resolver o quadro mais rapidamente e é seguro na maioria das situações.

Quando procurar ajuda médica

Procure imediatamente atendimento profissional se:

✅ Houver febre alta (acima de 38,5 ºC);

✅ A dor na mama for intensa e persistente;

✅ Surgirem áreas endurecidas acompanhadas de calor e vermelhidão;

✅ Aparecer secreção purulenta;

✅ Os sintomas não melhorarem em até 48 horas após medidas de autocuidado.

Exames para investigar inflamação nas mamas

Se houver suspeita de complicação, o médico pode solicitar exames como:

Ecografia das mamas: fundamental para avaliar a presença de abscessos ou outras alterações no tecido mamário.

Exames de sangue: podem indicar infecção sistêmica ou auxiliar no diagnóstico diferencial.

A ultrassonografia é o exame de escolha inicial na avaliação de mastites complicadas, por ser rápida, não invasiva e fornecer informações detalhadas sobre a mama.

Na Clínica Viver você pode realizar diversos exames fundamentais para investigar problemas nas mamas, como ecografias, mamografia e punção mamária para investigação laboratorial.

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Dificuldade para amamentar: entenda as causas mais comuns e como resolver

A amamentação é um momento único e especial, mas nem sempre é simples ou fácil. Muitas mães enfrentam dificuldades no aleitamento materno e se sentem frustradas ou culpadas por isso. 

Felizmente, entender as causas desses problemas pode ajudar a encontrar soluções eficazes e tornar a experiência mais tranquila e prazerosa.

Dificuldade para amamentar: prejuízos para mamães e bebês

Quando a dificuldade para amamentar persiste, ela pode trazer prejuízos significativos tanto para a saúde da mãe quanto do bebê:

Para as mães:

✅ Problemas físicos: Mastite recorrente, dor intensa, fissuras persistentes nos mamilos, aumento do risco de infecções e complicações como abscessos mamários.

✅ Problemas emocionais: Sentimentos de culpa, ansiedade, baixa autoestima e até depressão pós-parto, resultantes da frustração e da sensação de incapacidade.

Para os bebês:

✅ Problemas nutricionais: Dificuldade em ganhar peso adequadamente e maior risco de desnutrição e deficiência imunológica devido à baixa ingestão do leite materno.

✅ Impacto emocional: Maior irritabilidade, dificuldades no vínculo afetivo com a mãe, além de possíveis problemas no desenvolvimento emocional e social devido ao estresse e insegurança.

Principais causas da dificuldade para amamentar e o que fazer

Diversas causas podem dificultar o aleitamento materno, desde problemas nutricionais, passando pelo posicionamento da criança e até dificuldades de sucção do bebê. Confira a seguir as principais e o que fazer em cada caso.

1. Pega incorreta do bebê 

Uma pega inadequada pode causar dor ao amamentar e fissuras no mamilo, reduzindo a eficiência da mamada.

💡 O que fazer? 

Verifique se o bebê está com a boca bem aberta e abocanhando grande parte da aréola. Se for o caso, busque o auxílio de uma consultora de lactação para corrigir a posição e técnica.

2. Baixa produção de leite 

Algumas mães produzem menos leite devido a desequilíbrios hormonais, uso de certos medicamentos ou mesmo estresse e ansiedade.

💡 O que fazer? 

Busque a avaliação médica com endocrinologista, ginecologista ou mastologista para verificar possíveis problemas hormonais. Técnicas como extração frequente e amamentação em livre demanda também ajudam.

3. Ingurgitamento mamário 

O acúmulo excessivo de leite deixa as mamas duras, doloridas, o que dificulta a sucção do bebê, gerando dificuldade para amamentar.

💡 O que fazer? 

Faça massagens suaves, aplique compressas mornas antes da amamentação e retire leite manual ou mecanicamente (com bombas tira-leite) para aliviar a pressão, facilitando a pega do bebê.

4. Mastite 

A mastite é um tipo de infecção nas mamas que causa dor, vermelhidão e febre. Pode resultar de ingurgitamento não tratado ou ferimentos nos mamilos.

💡 O que fazer? 

Procure atendimento médico imediatamente para iniciar tratamento com antibióticos. Continue amamentando ou extraindo o leite regularmente para evitar complicações.

5. Dor ao amamentar 

Pode resultar da pega incorreta, fissuras, mastite ou condições como candidíase mamária.

💡 O que fazer? 

Avalie a técnica da amamentação com uma consultora. Use pomadas específicas para fissuras e busque ajuda médica em casos persistentes ou sinais de infecção.

6. Alterações anatômicas 

Mamilos invertidos, achatados ou cirurgias prévias podem dificultar a pega correta do bebê.

💡 O que fazer? 

Busque apoio de profissionais especializados para aprender técnicas específicas, uso de bicos intermediários ou outras ferramentas que facilitem a pega.

7. Problemas de saúde materna 

Condições como anemia, hipotireoidismo e diabetes descontrolado afetam a energia e a produção hormonal necessárias para uma boa lactação.

💡 O que fazer? 

Realize exames regulares e busque ajuda médica para controlar doenças pré-existentes. Manter acompanhamento nutricional também é fundamental.

8. Dificuldades do bebê 

Bebês prematuros ou com dificuldades neurológicas e anatômicas (como língua presa) podem ter dificuldades na sucção e na manutenção da pega.

💡 O que fazer? 

Consulte um(a) pediatra e/ou fonoaudiólogo(a) para avaliação do bebê. Ações simples, como exercícios específicos e pequenas correções, podem melhorar a mamada rapidamente.

9. Fatores emocionais e psicológicos 

Ansiedade, depressão pós-parto e falta de rede de apoio podem reduzir a confiança materna e interferir no processo de lactação

💡 O que fazer? 

Não hesite em procurar apoio psicológico ou grupos de mães. Converse com familiares e amigos próximos para construir uma rede de suporte emocional.

10. Deficiências nutricionais maternas 

Alimentação pobre em nutrientes essenciais, como ferro, vitamina D e ácidos graxos, pode prejudicar a saúde materna e afetar diretamente a qualidade e a produção do leite.

💡 O que fazer? 

Tenha uma dieta equilibrada e rica em nutrientes essenciais. Considere a suplementação orientada por um(a) nutricionista, especialmente nos casos de deficiências identificadas.

Como investigar a dificuldade de amamentar?

Para identificar adequadamente a causa da dificuldade na amamentação, é essencial seguir algumas linhas investigativas com diferentes abordagens e exames específicos, tais como:

✅ Avaliação clínica da pega e posição: um(a) profissional qualificado(a), como um(a) ginecologista ou um(a) especialista em lactação, poderá observar a técnica de amamentação realizada pela mãe para detectar erros comuns que podem estar prejudicando o aleitamento.

✅ Exames laboratoriais: exames de sangue podem ser pedidos para avaliar níveis hormonais (como prolactina e hormônios tireoidianos), além de identificar possíveis deficiências nutricionais, como anemia por deficiência de ferro ou baixo nível de vitamina D. Esse tipo de alteração pode interferir na quantidade e/ou na qualidade do leite produzido.

✅ Avaliação pediátrica: importante para investigar se há dificuldades no bebê, como língua presa, reflexos inadequados ou problemas musculares e neurológicos que afetam a sucção e a pega.

✅ Avaliação nutricional materna: conduzida por nutricionista, pode identificar deficiências alimentares ou problemas dietéticos que estejam prejudicando a produção de leite.

✅ Ecografia das mamas (ultrassonografia mamária): exame de imagem fundamental para avaliar problemas estruturais ou inflamatórios nas mamas, tais como mastite, abscessos mamários, ductos obstruídos e outros fatores físicos que impedem ou dificultam a amamentação.

Amamentar é um processo que exige aprendizado, paciência e apoio adequado. Se você está enfrentando dificuldades, saiba que não está sozinha. Busque ajuda profissional e cuide-se para garantir o bem-estar seu e do seu bebê.

E na hora de realizar exames de imagem nas mamas, como ecografias ou mamografia, conte com a Clínica Viver. Estamos prontos para cuidar de você com todo o carinho e atenção que você merece e espera!

Mastite: o que é e quais os seus riscos?

Sentir dor, inchaço ou vermelhidão nas mamas pode parecer algo comum em certos momentos da vida, principalmente durante a amamentação. Mas você sabia que esses podem ser sinais de uma condição chamada mastite?

A mastite é uma inflamação que afeta as mamas, muitas vezes causada por infecções bacterianas, e pode afetar tanto mulheres que estão amamentando quanto aquelas que não estão. 

Apesar de ser algo comum, quando não tratada do jeito certo, essa condição pode levar a complicações sérias e comprometer a saúde da mama.

Neste artigo, você vai entender o que é a mastite, por que ela acontece, quais os seus sintomas, riscos e como buscar ajuda no momento certo. Acompanhe!

O que é mastite?

A mastite é uma inflamação do tecido mamário, que pode provocar dor, inchaço, calor local, vermelhidão e, em alguns casos, até febre. Ela pode ocorrer com ou sem presença de infecção bacteriana, sendo muitas vezes resultado do acúmulo de leite nos ductos mamários, especialmente durante a amamentação.

Existem dois tipos principais de mastite:

✅ Mastite puerperal (ou lactacional): ocorre durante o período de amamentação, geralmente nas primeiras semanas após o parto. É causada principalmente por estase láctea (leite empedrado) e fissuras nos mamilos, que facilitam a entrada de bactérias.

✅ Mastite não puerperal: não está relacionada à amamentação e pode acometer mulheres em qualquer fase da vida. Pode estar associada a infecções, traumas, uso de piercings, hábito de fumar ou alterações hormonais.

Quais são as causas da mastite?

A mastite pode ter diversas causas, que variam de acordo com o tipo (puerperal ou não puerperal), mas todas envolvem algum grau de inflamação e, muitas vezes, infecção. Entre os fatores mais comuns estão:

✅ Obstrução dos ductos mamários: o acúmulo de leite nos canais da mama pode causar inflamação e dor, favorecendo o surgimento da mastite.

✅ Fissuras nos mamilos: pequenas rachaduras na pele do mamilo funcionam como porta de entrada para bactérias, aumentando o risco de infecção.

✅ Produção excessiva de leite: quando o bebê não consegue esvaziar completamente a mama, o leite fica retido e pode levar à mastite.

✅ Amamentação com técnica inadequada: a pega incorreta pode causar trauma nos mamilos e dificultar a drenagem do leite.

✅ Uso de roupas apertadas ou traumas na mama: a compressão das mamas pode interferir na livre circulação do leite.

✅ Infecções bacterianas: principalmente causadas por Staphylococcus aureus, uma bactéria comum na pele que pode invadir o tecido mamário por fissuras ou por acúmulo de leite.

Principais sintomas da mastite

Os sintomas da mastite costumam surgir de forma repentina e podem variar em intensidade. Os sinais mais comuns incluem:

Dor na mama

É um dos primeiros sinais percebidos pelas mulheres com mastite. Pode ser localizada em um ponto específico ou se espalhar por uma área maior da mama afetada. 

A dor pode variar de leve a intensa, muitas vezes acompanhada de uma sensação de pressão ou queimação, especialmente durante a amamentação ou ao tocar a região. Em alguns casos, o incômodo é contínuo e interfere nas atividades do dia a dia.

Vermelhidão e calor local 

A região inflamada geralmente apresenta aumento de temperatura e coloração avermelhada, sendo visível tanto na superfície da pele quanto perceptível ao toque. 

Esses sinais indicam que o corpo está reagindo à inflamação ou a uma possível infecção, sendo comuns em processos inflamatórios agudos. Em muitos casos, a área acometida também se torna sensível e dolorida, o que pode dificultar o uso de sutiãs ou o contato direto com roupas.

Inchaço e endurecimento da região

A mama pode ficar visivelmente aumentada de volume, com sensação de peso e desconforto. Em muitos casos, formam-se áreas endurecidas ao toque, que indicam acúmulo de leite e inflamação local. 

Esses sinais são especialmente comuns quando há obstrução dos ductos mamários e podem evoluir rapidamente se não houver esvaziamento adequado da mama. O endurecimento também pode causar dor à palpação e dificultar a amamentação.

Febre e mal-estar

Quando há infecção associada à mastite, é comum que a mulher apresente febre acima de 38°C, calafrios, dor no corpo e sensação de cansaço extremo, semelhantes aos sintomas de uma gripe. Esses sinais indicam que o organismo está tentando combater a infecção local. O mal-estar pode ser generalizado e, em casos mais intensos, comprometer a disposição física e emocional da mulher, dificultando os cuidados com o bebê e a continuidade da amamentação.

Secreção purulenta pelo mamilo

Em casos mais graves de mastite, especialmente quando a infecção não é tratada de forma adequada, pode ocorrer a formação de um abscesso mamário. Nessa situação, é comum a presença de secreção purulenta, ou seja, saída de pus pelo mamilo. 

Essa secreção é um sinal de acúmulo de material infeccioso dentro do tecido mamário, exigindo avaliação médica urgente e, muitas vezes, necessidade de drenagem cirúrgica associada ao uso de antibióticos.

Quais os riscos da mastite não tratada?

Quando a mastite não é tratada de forma adequada e no tempo certo, pode evoluir para complicações mais sérias que afetam diretamente a saúde da mulher e o sucesso da amamentação. Entre os principais riscos estão:

✅ Evolução para abscesso mamário: o processo inflamatório pode se transformar em um acúmulo de pus dentro da mama, formando um abscesso (bolsa de pus) doloroso.

✅ Necessidade de drenagem cirúrgica: além do uso de antibióticos, casos mais graves podem demandar procedimentos para remover o conteúdo infeccioso e evitar o agravamento da infecção.

✅ Interrupção precoce da amamentação: a dor intensa e o desconforto podem levar a mãe a suspender a amamentação antes do tempo desejado, impactando o vínculo com o bebê e a nutrição adequada da criança.

✅ Dor e desconforto persistentes: sem tratamento, a inflamação pode se prolongar, comprometendo a qualidade de vida da mulher e dificultando atividades simples do dia a dia.

✅ Comprometimento da saúde da mama: infecções recorrentes ou mal resolvidas podem causar alterações permanentes no tecido mamário, além de aumentar o risco de novas mastites no futuro.

Diagnóstico da mastite

O diagnóstico da mastite é, na maioria das vezes, clínico, ou seja, realizado analisando os sintomas da paciente e o exame físico das mamas feito pelo(a) ginecologista ou mastologista. 

Durante a consulta, o(a) profissional irá avaliar sinais como dor, vermelhidão, calor, endurecimento e presença de secreção, além de investigar o histórico da paciente, como tempo de amamentação, uso de medicamentos ou cirurgias mamárias prévias.

Em casos em que os sintomas são atípicos, persistem apesar do tratamento ou há dúvida quanto ao diagnóstico, pode ser solicitada uma ultrassonografia mamária. Esse exame de imagem é importante para diferenciar mastite de outras condições, como cistos, galactoceles ou até mesmo abscessos, ajudando a definir o melhor plano de cuidado.

Portanto, diante de qualquer sinal de mastite, o ideal é buscar avaliação profissional para garantir o diagnóstico correto e iniciar o tratamento o quanto antes.

Como tratar a mastite

O tratamento da mastite varia conforme a gravidade do quadro e a presença ou não de infecção. Em muitos casos, medidas simples adotadas logo no início dos sintomas podem evitar o agravamento da inflamação.

Medidas em casa

É fundamental manter a mama afetada em constante esvaziamento. Isso pode ser feito por meio da amamentação frequente ou da ordenha manual. Aplicar compressas mornas antes das mamadas ajuda na saída do leite, enquanto compressas frias após as mamadas podem aliviar o inchaço e a dor.

Uso de analgésicos e anti-inflamatórios

Medicamentos como paracetamol ou ibuprofeno podem ser indicados para aliviar a dor, reduzir a febre e controlar a inflamação, sempre com orientação médica.

Antibióticos

Nos casos em que há infecção bacteriana confirmada ou fortemente suspeita, o uso de antibióticos é necessário. O tratamento costuma durar de 7 a 10 dias, com melhora significativa nos primeiros dias de uso.

Continuidade da amamentação

Salvo raras exceções, a amamentação deve ser mantida mesmo durante o tratamento. Interromper as mamadas pode agravar a estase do leite e piorar o quadro. Além disso, a maioria dos antibióticos indicados são compatíveis com a amamentação.

Acompanhamento especializado

Casos que não melhoram com o tratamento inicial, que evoluem para abscesso ou que apresentam recorrência devem ser acompanhados por especialistas, como mastologistas ou ginecologistas.

Como prevenir a mastite?

Embora nem todos os casos possam ser evitados, adotar alguns cuidados simples no dia a dia pode reduzir bastante o risco de desenvolver mastite, especialmente durante a amamentação. Veja algumas medidas importantes:

✅ Amamentação em livre demanda e com técnica correta: oferecer o peito sempre que o bebê quiser mamar ajuda a evitar o acúmulo de leite. Além disso, garantir que a pega esteja correta evita traumas nos mamilos e facilita o esvaziamento da mama.

✅ Cuidados com a pega do bebê: a boca do bebê deve abocanhar toda a aréola, não apenas o mamilo. Isso previne fissuras e dor, além de melhorar a sucção do leite.

✅ Hidratação e esvaziamento completo das mamas: beber bastante água e alternar as mamas entre as mamadas ajuda a manter o fluxo de leite adequado e evita obstruções.

✅ Evitar roupas muito apertadas: sutiãs com compressão excessiva ou roupas que pressionam a mama podem dificultar a drenagem do leite e favorecer inflamações.

✅ Higiene dos mamilos (sem excessos): manter os mamilos limpos é importante, mas lavagens frequentes ou o uso de sabonetes podem ressecar a pele e favorecer rachaduras. O ideal é lavar apenas com água durante o banho e manter a pele hidratada.

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Calcificação nas mamas: o que é quais os riscos?

As calcificações mamárias são pequenas deposições de cálcio, que podem ocorrer nos tecidos das mamas. Embora muitas vezes sejam benignas e inofensivas, algumas calcificações podem ser um sinal de alerta para lesões pré-cancerígenas ou mesmo para o câncer de mama. 

A detecção precoce e a avaliação adequada dessas calcificações são fundamentais para a saúde da mulher.

Neste artigo, vamos te mostrar o que são as calcificações mamárias, quais as principais causas, como identificar e tratar.

O que são calcificações mamárias?

Calcificações mamárias são depósitos minerais de cálcio, que se acumulam nos tecidos da mama. Essas calcificações podem ser detectadas por meio de exames de imagem, como a mamografia, e são classificadas em diferentes tipos, dependendo de seu tamanho, forma e distribuição, como:

Microcalcificações

São pequenas calcificações, geralmente com menos de 0,5 mm de diâmetro, que podem ser agrupadas ou isoladas e ter diferentes formas (redondas, irregulares, lineares). Em alguns casos, podem estar associadas a lesões pré-malignas ou malignas.

Macrocalcificações

São calcificações maiores, geralmente com mais de 0,5 mm de diâmetro, sendo mais comuns em mulheres mais velhas. Podem ter diferentes formas e densidades e  e geralmente são benignas.

Causas das calcificações mamárias

As calcificações mamárias podem surgir por diversas razões, variando de processos benignos e comuns até condições que exigem maior atenção. Compreender as causas ajuda a interpretar os resultados dos exames de imagem e a tomar decisões adequadas sobre o acompanhamento médico.

Entre as principais causas benignas, estão:

✅ Envelhecimento: com o passar dos anos, é comum que ocorram depósitos de cálcio nos tecidos mamários, um processo natural do envelhecimento.

✅ Traumas: lesões na mama, como pancadas ou cirurgias prévias, podem levar à formação de calcificações.

✅ Inflamações: processos inflamatórios na mama, como mastite ou outras infecções, podem resultar em depósitos de cálcio.

✅ Alterações fibrocísticas: essa alteração benigna muito comum nas mamas, pode levar a formação de calcificações.

✅ Secreções ductais: O acúmulo de secreções nos ductos mamários também podem levar a calcificações.

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Já as principais causas de calcificações nas mamas, que estão associadas a lesões pré-malignas ou malignas são:

✅ Carcinoma ductal in situ (CDIS): é um tipo de câncer de mama não invasivo, que pode estar associado a microcalcificações agrupadas e irregulares.

✅ Câncer de mama invasivo: em alguns casos, as calcificações podem ser um sinal de câncer de mama invasivo, especialmente quando apresentam características suspeitas.

É crucial ressaltar que a maioria das calcificações mamárias é benigna. No entanto, a presença de certas características – como tamanho, forma e distribuição das calcificações – pode indicar a necessidade de investigação adicional.

Riscos e interpretação dos resultados

A presença de calcificações mamárias em exames de imagem gera apreensão em muitas mulheres, e a interpretação correta dos resultados é crucial para definir a conduta médica adequada.

Embora a maioria das calcificações seja benigna, algumas características podem indicar a presença de câncer de mama, como a presença de microcalcificações agrupadas, irregulares e com distribuição linear, as quais são consideradas mais suspeitas. Além disso, a presença de calcificações em uma área específica da mama, associada a outras alterações, como nódulos, também exige atenção.

A análise detalhada das características das calcificações é fundamental para determinar o risco de malignidade. A forma (redonda, irregular, linear), o tamanho (micro ou macro) e a distribuição (agrupada, isolada) fornecem pistas importantes para o diagnóstico.

O que é BIRADS e como ele classifica as calcificações?

O sistema BIRADS (Sistema de Laudos e Dados de Imagem das Mamas, em inglês) é um sistema de classificação usado para padronizar os laudos de exames de imagem da mama.

Ele classifica as calcificações e outras alterações mamárias em categorias, de 0 a 6, de acordo com o risco de malignidade, sendo:

BI-RADS 0: Avaliação incompleta.

BI-RADS 1: Exame normal.

BI-RADS 2: Achados benignos.

BI-RADS 3: Achados provavelmente benignos.

BI-RADS 4: Achados suspeitos.

BI-RADS 5: Achados altamente suspeitos.

BI-RADS 6: Malignidade comprovada 

Quais são os riscos de uma calcificação maligna

A presença de calcificações malignas indica a presença de câncer de mama e exige tratamento imediato. O diagnóstico precoce e o tratamento adequado aumentam as chances de cura e reduzem os riscos de complicações.

É fundamental que as mulheres compreendam que a interpretação dos resultados da mamografia deve ser realizada por um médico especialista, que irá considerar todas as informações clínicas e de imagem para determinar a conduta adequada.

Como é feito o diagnóstico?

A detecção precisa e o diagnóstico correto das calcificações mamárias dependem de exames de imagem específicos e da análise criteriosa de um(a) radiologista. Entre os principais exames usados nesse tipo de investigação, estão:

✅ Mamografia: o principal exame de rastreamento para o câncer de mama e é fundamental para detectar calcificações, mesmo as menores. Ela permite identificar a forma, o tamanho, a distribuição e outras características das calcificações.

✅ Ultrassonografia mamária: também chamado de ecografia das mamas, pode ser usado para complementar a mamografia, especialmente em mamas densas ou quando há suspeita de lesões associadas às calcificações. 

✅ Ressonância magnética (RM): um exame mais detalhado, usado em casos específicos, como na presença de lesões suspeitas ou em mulheres com alto risco de câncer de mama. Cria imagens detalhadas dos tecidos mamários usando um campo magnético e ondas de rádio.

✅ Biópsia: procedimento que consiste na coleta de uma pequena amostra do tecido mamário para análise laboratorial. É indicada quando há suspeita de malignidade com base nos exames de imagem. A biópsia pode esclarecer se a calcificação é benigna ou maligna.

Calcificação nas mamas: prevenção e acompanhamento

A prevenção e o acompanhamento regular são os pilares da saúde da mulher, especialmente quando se trata de calcificações mamárias. Adotar medidas preventivas e realizar exames de rotina podem auxiliar na detecção precoce de alterações e no diagnóstico oportuno de possíveis lesões.

As principais recomendações para prevenção e detecção precoce são realizar a mamografia de acordo com as recomendações médicas, seguindo as faixas etárias e a periodicidade indicadas. A mamografia é o principal exame para detectar calcificações e outras alterações mamárias.

Além disso, realizar o autoexame regularmente, buscando familiarizar-se com a textura e a aparência normal das mamas, estando atenta a qualquer alteração, como nódulos, secreções ou mudanças na pele.

Finalmente, adotar hábitos saudáveis, como alimentação equilibrada, prática regular de exercícios físicos, controle do peso evitar o consumo excessivo de álcool e o tabagismo também são cuidados importantes.

A importância do acompanhamento médico

O acompanhamento médico é de extrema importância para que seja avaliado o risco individual de cada paciente e permite monitorar a saúde das mamas, identificar precocemente alterações e realizar exames complementares, se necessário. 

Em caso de calcificações detectadas na mamografia, o médico irá avaliar as características das lesões e definir a conduta adequada. 

Quando procurar um especialista?

✅ Ao notar qualquer alteração nas mamas, como nódulos, secreções, mudanças na pele ou dor persistente.

✅ Em caso de resultados anormais em exames de imagem, como mamografia ou ultrassonografia.

✅ Em caso de histórico familiar de câncer de mama.

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Uma das missões da Clínica Viver de Imagens Médicas é promover saúde, bem-estar e qualidade de vida para as pessoas; seja oferecendo serviços de excelência, seja produzindo conteúdos úteis.

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Inflamação nas mamas: causas, sintomas e tratamentos

Inflamação nas mamas é um problema que pode causar dor, desconforto e preocupação para muitas mulheres. Essa condição pode estar relacionada a diversos fatores, como infecções, alterações hormonais e até ao próprio ato de amamentar. 

Embora algumas inflamações sejam benignas e desapareçam com cuidados simples, outras podem exigir acompanhamento médico e tratamento específico.

Logo abaixo você vai conhecer as principais causas da inflamação nas mamas, seus sintomas e quais são as melhores formas de tratamento e prevenção.

O que é a inflamação nas mamas? 

A inflamação nas mamas ocorre quando há uma resposta do organismo a agentes irritantes ou infecciosos, levando a sintomas como inchaço, dor e vermelhidão. Essa condição pode afetar qualquer pessoa, mas é mais comum em lactantes devido à obstrução dos ductos mamários ou infecções bacterianas.

Existem diferentes tipos de inflamação mamária, sendo os mais comuns:

Mastite Infecciosa 

Inflamação geralmente associada à amamentação, causada pela obstrução dos ductos ou por infecção bacteriana. Essa condição pode causar dor intensa, inchaço, calor local e até febre. 

Se não tratada a tempo, pode evoluir para um abscesso mamário, exigindo drenagem. O tratamento normalmente inclui a continuação da amamentação, uso de antibióticos quando há infecção e aplicação de compressas mornas para aliviar os sintomas

Mastite granulomatosa 

É um tipo de inflamação nas mamas de natureza desconhecida, formando várias coleções alongadas  de pus que se comunicam com a pele. Causa dor, inchaço e vermelhidão nas mamas. Geralmente ocorre após cessada a amamentação. O diagnóstico é feito através da biópsia, e o tratamento consiste no uso de imunossupressores e corticoides. 

Mastite diabética 

Acomete pacientes diabéticas de longa data, principalmente portadoras de diabetes tipo 1 e usuárias de insulina. Forma uma massa palpável e endurecida em uma ou nas duas mamas . 

Abscesso mamário 

Acumulação de pus em regiões das mamas, que pode resultar de uma mastite não tratada. Esse quadro pode provocar dor intensa, vermelhidão e endurecimento da área afetada. O tratamento pode incluir o uso de antibióticos e, em casos mais graves, a drenagem cirúrgica para remover o pus acumulado e evitar complicações mais sérias.

Inflamação hormonal

Pode ocorrer devido a oscilações hormonais no ciclo menstrual, menopausa ou uso de anticoncepcionais. Essas variações podem levar ao inchaço, sensibilidade e desconforto nas mamas, geralmente sem sinais de infecção. 

A condição tende a ser cíclica, acompanhando as fases do ciclo menstrual, e pode ser aliviada com mudanças na dieta, uso de compressas mornas e, em alguns casos, ajuste hormonal sob orientação médica.

A inflamação mamária pode ser temporária e resolvida com cuidados simples, mas também pode indicar problemas mais graves, exigindo avaliação médica adequada.

Sintomas comuns 

Os sintomas da inflamação nas mamas podem variar conforme a causa, mas geralmente incluem:

✅ Vermelhidão e inchaço: A área afetada pode apresentar calor excessivo e coloração avermelhada, indicando um processo inflamatório ativo.

✅ Dor e sensibilidade: Sensação de dor contínua ou ao toque, que pode se intensificar em determinadas situações, como durante a amamentação.

✅ Endurecimento da mama: A presença de nódulos ou áreas endurecidas pode ser um sinal de abscesso ou obstrução dos ductos mamários.

✅ Secreção anormal pelo mamilo: Pode ocorrer saída de líquido purulento, sanguinolento ou leitoso em casos de infecção.

✅ Febre e mal-estar: Quando há infecção associada, é comum o surgimento de febre, calafrios e sensação de cansaço excessivo.

Diagnóstico da inflamação nas mamas 

O diagnóstico da inflamação nas mamas envolve a avaliação clínica e, em alguns casos, exames complementares para determinar a causa exata do problema. As principais formas de diagnóstico incluem:

Exame clínico

O médico avalia a região afetada por meio da observação direta e da palpação das mamas, verificando sinais como inchaço, vermelhidão, endurecimento e presença de nódulos. Além disso, ele pode avaliar a sensibilidade da área, buscando identificar pontos de dor ou secreções anormais pelos mamilos. Essa análise inicial é fundamental para determinar a necessidade de exames complementares e diferenciar a inflamação de outras condições mamárias.

Histórico médico

Durante a consulta, o(a) médico(a) faz perguntas detalhadas sobre os sintomas, incluindo sua duração, intensidade e fatores que possam ter desencadeado a inflamação. Também pode investigar antecedentes médicos, como infecções prévias, histórico familiar de doenças mamárias, uso de medicamentos e alterações hormonais recentes. Essas informações ajudam a direcionar o diagnóstico e a definir quais exames adicionais podem ser necessários para uma avaliação mais precisa.

Ultrassonografia mamária

Indicado para avaliar inflamações, abscessos e outras alterações nos tecidos mamários, a ecografia mamária é especialmente útil para diferenciar entre cistos, nódulos sólidos e processos infecciosos, permitindo uma avaliação detalhada da estrutura mamária sem a necessidade de radiação. Além disso, é um método seguro para gestantes e mulheres jovens com tecido mamário mais denso, onde a mamografia pode ter limitações na detecção de alterações.

Mamografia

Exame de imagem essencial para detectar anomalias nos tecidos mamários, podendo identificar microcalcificações, nódulos e outras alterações precoces. Em mulheres com maior risco de doenças mamárias, como histórico familiar de câncer de mama, a mamografia é recomendada como parte do rastreamento regular. Além disso, pode ser indicada quando há sintomas persistentes, ajudando a diferenciar entre inflamações benignas e condições mais graves que necessitam de investigação aprofundada.

Testes laboratoriais

Em alguns casos, exames de sangue podem ser solicitados para avaliar a presença de infecção ou inflamação. Exames como hemograma completo podem indicar sinais de infecção bacteriana ou viral, enquanto marcadores inflamatórios, como PCR (proteína C reativa) e VHS (velocidade de hemossedimentação), ajudam a medir a gravidade da inflamação. Em situações específicas, culturas microbiológicas podem ser realizadas para identificar o agente infeccioso e determinar o antibiótico mais eficaz para o tratamento.

Quando procurar ajuda médica?

Se os sintomas de inflamação nas mamas persistirem por mais de alguns dias, ou se houver sinais como febre alta, secreção purulenta, aumento do inchaço e da dor, é importante buscar avaliação com ginecologista ou mastologista. 

Além disso, qualquer mudança repentina no formato ou na textura das mamas, especialmente acompanhada de endurecimento ou secreção anormal, deve ser avaliada o quanto antes.

O atendimento especializado é fundamental para evitar complicações, especialmente em casos de infecção ou formação de abscessos, que podem exigir tratamento com antibióticos ou até mesmo procedimentos cirúrgicos. 

Mulheres que estão amamentando devem buscar orientação ao primeiro sinal de mastite, pois a intervenção precoce pode prevenir o agravamento do quadro e garantir a continuidade da amamentação sem riscos maiores para o bebê.

Se houver histórico familiar de doenças mamárias, alterações frequentes nas mamas ou episódios recorrentes de inflamação, é recomendável manter um acompanhamento regular com um mastologista.

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Uma mama diferente da outra: quando isso é preocupante?

Diferenças entre as mamas são comuns e podem estar relacionadas a fatores como genética, idade ou alterações hormonais. Porém, é importante saber diferenciar o que é natural do que pode ser um sinal de alerta para a saúde.

Assimetrias mamárias podem gerar dúvidas ou preocupações, especialmente quando surgem de forma repentina ou acompanham outros sintomas, como dor ou nódulos.

Este artigo vai explicar o que é considerado normal, quando você precisa buscar ajuda médica e quais exames podem ajudar no diagnóstico, garantindo mais tranquilidade e cuidado com a sua saúde. Confira!

Diferença entre as mamas: quando isso é normal?

Diferenças no tamanho, formato ou posição das mamas são mais comuns do que se imagina. Muitos fatores podem influenciar essas variações, como genética, idade e até mesmo o ciclo hormonal.

Durante a puberdade – período entre a infância e a adolescência – é comum que uma mama se desenvolva mais rapidamente que a outra, o que pode causar alguma assimetria temporária. Da mesma forma, mudanças hormonais ao longo do ciclo menstrual podem alterar levemente o tamanho ou a sensibilidade das mamas, o que é considerado normal.

Além disso, fatores como gravidez, amamentação e envelhecimento também podem contribuir para alterações no formato ou na posição das mamas, sem que isso necessariamente represente um problema de saúde.

Quando a diferença pode ser um sinal de alerta?

Algumas mudanças nas mamas podem indicar que algo não está bem e merecem atenção médica. Entre os os principais sinais que indicam mais atenção, podemos citar os seguintes:

✅ Mudanças repentinas no tamanho ou formato: caso uma das mamas aumenta ou diminui de tamanho rapidamente, isso pode ser um sinal de inflamação, infecção ou até mesmo de uma condição mais séria.   

✅ Presença de nódulos, endurecimento ou inchaço: sentir um caroço ou notar áreas endurecidas na mama é sempre um motivo para procurar um(a) mastologista, pois essas alterações podem estar relacionadas a cistos ou nódulos.

✅ Alterações na pele: Vermelhidão, descamação ou o aparecimento de uma textura semelhante à casca de laranja podem ser sinais de problemas inflamatórios ou de condições mais graves, como o câncer de mama inflamatório.

✅ Saída de secreção pelo mamilo: Secreções claras, amareladas ou sanguinolentas devem ser avaliadas, especialmente se ocorrerem em apenas um dos mamilos ou sem estímulo.

Identificar esses sinais é essencial para buscar orientação médica no momento certo e garantir um diagnóstico precoce, caso necessário.

Principais causas de assimetrias

Diferenças entre as mamas, que surgem ou aumentam podem ter diversas causas, desde condições benignas até problemas mais graves. Entre as principais condições que podem causar essa alteração, estão:

Condições benignas

Fibroadenomas (nódulos sólidos não cancerosos) e cistos mamários (bolsas cheias de líquido) são causas comuns de alterações no formato e no tamanho das mamas. Embora sejam geralmente inofensivos, podem exigir acompanhamento médico para garantir que não haja complicações.

Mastite ou inflamações

Inflamações nos tecidos mamários, como a mastite, podem causar inchaço, vermelhidão e dor. Esse problema é mais comum durante a amamentação, mas também pode ocorrer em outras fases da vida.

Câncer de mama

Assimetrias associadas a nódulos endurecidos, alterações na pele ou secreções podem ser indicativos de câncer de mama. Embora nem toda assimetria seja sinal de algo grave, é fundamental investigar possíveis sinais para descartar essa possibilidade ou realizar o tratamento precocemente, se necessário.

Exames indicados para investigar essas alterações

Quando há sinais de alerta ou dúvidas sobre assimetrias mamárias, é importante realizar exames para investigar a causa. Entre os principais exames estão:

Mamografia – Esse exame de imagem é essencial para a detecção precoce de alterações mamárias em mulheres após  os 40 anos, mesmo sem qualquer alteração nas mamas. Ele ajuda a identificar nódulos, calcificações ou outras anormalidades que possam indicar condições benignas ou malignas.

Biópsia – Em casos onde há suspeita de alterações malignas, pode ser necessário realizar uma biópsia. Nesse procedimento, um pequeno fragmento do tecido mamário é coletado para análise laboratorial e diagnóstico preciso.

Ecografia mamária – Também conhecida como ultrassonografia, esse exame é complementar à mamografia e é especialmente útil para avaliar estruturas mamárias densas, comuns em mulheres mais jovens. Ele ajuda a distinguir entre cistos e nódulos sólidos.

Realizar os exames indicados pelo(a) médico(a) é fundamental para esclarecer a causa das alterações e garantir um tratamento adequado, quando necessário.

Quando e qual profissional procurar?

Saber quando e qual médico(a) procurar é essencial para garantir um atendimento adequado.

Sempre que houver mudanças repentinas no tamanho, formato ou sensibilidade das mamas, a presença de nódulos, secreção pelo mamilo ou alterações na pele, é fundamental buscar ajuda médica.

Geralmente, ginecologistas são as primeiras opções para questões relacionadas às mamas, especialmente em consultas de rotina. No entanto, se as alterações forem mais específicas ou persistentes, mastologistas – especialistas em saúde mamária – são os(as) profissionais indicados(as) para realizar uma avaliação detalhada.

Procurar orientação médica no momento certo pode fazer toda a diferença na detecção precoce e no tratamento eficaz de possíveis problemas de saúde.

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Tudo sobre câncer de mama!

O câncer de mama é uma das doenças mais comuns e impactantes que afetam as mulheres em todo o mundo. Com milhões de novos casos diagnosticados todos os anos, a importância da conscientização e do diagnóstico precoce não pode ser subestimada. 

Entender os fatores de risco, os métodos de detecção e as opções de tratamento é essencial para melhorar as taxas de sobrevivência e a qualidade de vida das pacientes. 

Neste artigo, exploraremos de forma abrangente tudo o que você precisa saber sobre o câncer de mama para se proteger ou se tratar. Continue lendo!

Introdução ao câncer de mama

O câncer de mama é uma das formas mais comuns de câncer entre as mulheres em todo o mundo. Embora também possa afetar homens (cerca de 1% dos casos), sua incidência é muito maior em mulheres. 

Este tipo de câncer se origina quando células mamárias começam a crescer de forma descontrolada, formando um tumor que pode ser detectado em exames de imagem ou através de mudanças físicas na mama, como formato, tamanho, textura, cor, consistência (falaremos mais disso à frente).

As células anormais do câncer de mama podem se espalhar para outras partes do corpo se não forem tratadas. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), a expectativa é de que mais de 73 mil novos casos sejam diagnosticados no Brasil até 2025.

No Brasil, ele também ocupa a segunda posição entre mulheres, atrás apenas dos casos de câncer de pele não melanoma.

Tipos de câncer de mama

O câncer de mama não é uma doença única, mas sim um conjunto de diferentes tipos de tumores que podem se desenvolver nos tecidos mamários. Cada tipo de câncer de mama possui características específicas que influenciam o tratamento e o prognóstico. Compreender essas diferenças é crucial para um diagnóstico preciso e um plano de tratamento eficaz.

Carcinoma ductal invasivo

O carcinoma ductal invasivo (CDI) é o tipo mais comum de câncer de mama, representando cerca de 70% a 80% dos casos. Ele se origina nos ductos mamários, que são os canais que transportam o leite até o mamilo, e pode se espalhar para o tecido mamário ao redor. 

O CDI é conhecido por sua capacidade de se espalhar para outras partes do corpo (processo conhecido como metástase), tornando o diagnóstico precoce essencial para o tratamento eficaz.

Carcinoma lobular invasivo

O carcinoma lobular invasivo (CLI) é o segundo tipo mais comum de câncer de mama, representando cerca de 10% a 15% dos casos. Ele começa nos lóbulos, que são as glândulas produtoras de leite. 

O CLI pode ser mais difícil de detectar em exames de imagem do que o CDI, devido à sua tendência de se espalhar de maneira difusa nos tecidos mamários.

Carcinoma ductal in situ

O carcinoma ductal in situ (CDIS) é um tipo não invasivo de câncer de mama, onde as células cancerígenas estão confinadas aos ductos mamários e não se espalharam para o tecido ao redor. 

Embora não seja considerado uma ameaça imediata à vida, o CDIS pode evoluir para um câncer invasivo se não for tratado adequadamente.

Câncer de mama inflamatório

O câncer de mama inflamatório é uma forma rara e agressiva de câncer de mama, caracterizada por alterações na pele da mama, como vermelhidão, inchaço e sensação de calor. 

Essas alterações são causadas pela obstrução dos vasos linfáticos pela célula cancerígena. Devido à sua natureza agressiva, esse tipo de câncer requer tratamento imediato e intensivo.

Câncer de mama triplo negativo

O câncer de mama triplo negativo é uma forma de câncer conhecido pela ausência de receptores de estrogênio, progesterona e HER2. Este tipo representa cerca de 10% a 15% dos casos e tende a ser mais agressivo e difícil de tratar, pois não responde a terapias hormonais comuns. 

O tratamento geralmente envolve quimioterapia e novas terapias-alvo que estão sendo desenvolvidas.

Câncer de mama HER2-Positivo

Este tipo de câncer de mama é caracterizado pela superexpressão da proteína HER2, que leva ao crescimento das células cancerígenas. Os cânceres HER2-positivos tendem a crescer e se espalhar mais rapidamente do que outros tipos, mas podem responder bem a terapias específicas que têm como alvo a proteína HER2.

Estadiamento do câncer de mama

O estadiamento do câncer de mama é um passo importante no diagnóstico, pois ajuda a determinar a extensão da doença no corpo. Saber o estágio do câncer permite que médicos e pacientes escolham o melhor tratamento e entendam melhor o prognóstico. 

Vamos explorar o que cada estágio significa de forma simples:

Estágio 0

Também conhecido como carcinoma in situ, neste estágio, as células cancerígenas estão confinadas aos ductos ou lóbulos mamários e não se espalharam para o tecido mamário vizinho. É considerado um estágio inicial e, muitas vezes, é tratável com sucesso.

Estágio I

No estágio I, o câncer é invasivo, mas ainda está em um estágio inicial. Isso significa que o tumor é pequeno (geralmente até 2 centímetros) e não se espalhou para os linfonodos próximos. O tratamento neste estágio pode ser muito eficaz, com boas chances de cura.

Estágio II

O estágio II indica que o câncer é um pouco maior ou que pode ter se espalhado para alguns linfonodos próximos. Este estágio é dividido em IIA e IIB, dependendo do tamanho do tumor e do número de linfonodos afetados. 

Embora o câncer esteja mais avançado do que nos estágios anteriores, ainda existem muitas opções de tratamento.

Estágio III

No estágio III, o câncer é considerado localmente avançado. Isso significa que o tumor pode ser maior e pode ter se espalhado para vários linfonodos próximos ou para estruturas próximas, como a pele ou a parede torácica. 

O tratamento pode ser mais intensivo, mas ainda é possível controlar a doença.

Estágio IV

O estágio IV é o mais avançado e significa que o câncer se espalhou para outras partes do corpo, como ossos, fígado ou pulmões. Este é conhecido como câncer metastático. 

Embora o estágio IV seja mais desafiador de tratar, existem tratamentos que podem ajudar a controlar a doença e melhorar a qualidade de vida.

Fatores de risco e causas

O câncer de mama é uma doença complexa e, embora não possamos apontar uma única causa, existem vários fatores que podem aumentar o risco de uma pessoa desenvolvê-lo. 

Conhecer esses fatores pode ajudar a evitar hábitos que aumentem os riscos ou a buscar avaliação mais cedo, caso esteja em grupos de risco.

Fatores de risco genéticos

Algumas pessoas têm um risco maior de desenvolver câncer de mama devido à genética. 

Mutações em certos genes, como BRCA1 e BRCA2, podem aumentar significativamente esse risco. Se houver casos de câncer de mama ou ovário na família, especialmente em parentes próximos, é importante discutir isso com um médico, que pode sugerir testes genéticos.

Vale dizer que isso não é um protocolo padrão que todo(a) médico(a) irá seguir. Cada caso tem sua indicação e cada profissional sua linha de trabalho.

Fatores hormonais

Os hormônios desempenham um papel importante no câncer de mama. A exposição prolongada ao estrogênio, um hormônio feminino, pode aumentar o risco. Isso pode acontecer em casos como:

✅ Menstruação antes dos 12 anos ou menopausa após os 55 anos, já que esses fatores expõem as mulheres ao estrogênio por mais tempo.

✅ Uso de terapia hormonal após a menopausa, especialmente se combinada com progesterona.

Fatores ambientais

Embora as pesquisas ainda estejam em andamento para entender completamente a relação entre produtos químicos e o câncer de mama, alguns estudos sugerem que a exposição a certos produtos pode aumentar o risco. Aqui estão alguns exemplos:

Bisfenol A – Também conhecido como BPA, pode ser encontrado em muitos plásticos e revestimentos de latas de alimentos e bebidas.

✅ Ftalatos – Usados em plásticos para torná-los mais flexíveis, também estão presentes em alguns cosméticos e produtos de cuidados pessoais. 

✅ Parabenos – Usados como conservantes em cosméticos, produtos de cuidados pessoais e alimentos.

✅ Hidrocarbonetos aromáticos policíclicos (PAHs) – São liberados quando combustíveis fósseis, como carvão e petróleo, são queimados. 

Fatores relacionados ao estilo de vida

Certos hábitos e escolhas de vida também podem influenciar o risco de câncer de mama:

✅ Beber álcool regularmente pode aumentar o risco.

✅ O excesso de peso, especialmente após a menopausa, está ligado a um risco maior.

✅ A falta de atividade física pode contribuir para o risco de câncer de mama.

Sintomas e sinais de alerta

Não é recomendado aguardar o surgimento de sinais e sintomas do câncer de mama, já que quando eles se tornam perceptíveis, o quadro já pode estar avançado. No entanto, é importante saber identificá-los, caso surjam:

✅ Nódulo ou massa – Um dos sinais mais comuns de câncer de mama é o aparecimento de um nódulo ou massa na mama. Esses nódulos são geralmente indolores, firmes e com bordas irregulares, mas também podem ser macios e doloridos. Qualquer novo nódulo deve ser avaliado por um(a) médico(a).

✅ Mudanças no tamanho ou forma – Alterações inexplicadas no tamanho ou na forma de uma mama podem ser um sinal de alerta. Fique atento a qualquer assimetria que não era comum antes.

✅ Inchaço ou espessamento – Mesmo sem um nódulo claro no local, o surgimento de inchaço ou o endurecimento de uma parte da mama pode ser um sinal de câncer e deve ser investigado.

✅ Pele irritada ou com afundamento – Neste caso, podem surgir sintomas como afundamentos ou retrações da pele, bem como irritação, vermelhidão ou um aspecto de textura conhecido como casca de laranja. 

✅ Mudanças no mamilo – Um mamilo que se torna invertido ou muda de posição ou forma sem motivo aparente deve ser examinado. Descamação ou vermelhidão no mamilo ou na pele ao redor também são sinais a serem observados.

✅ Secreção do mamilo – Qualquer secreção do mamilo que não seja leite materno, especialmente se for sanguinolenta ou clara, deve ser investigada por um médico.

Realizar autoexames regulares pode ajudar a identificar mudanças nas mamas precocemente. Embora o autoexame não substitua exames como a mamografia, ele é uma ferramenta útil para familiarizar-se com suas mamas e identificar alterações.

Diagnóstico e exames de imagem

O diagnóstico preciso do câncer de mama é essencial para iniciar o tratamento adequado e aumentar as chances de sucesso. Vários exames de imagem são usados para detectar e avaliar alterações nas mamas, ajudando os(as) profissionais a entender melhor o que está acontecendo.

Mamografia

A mamografia é o exame de imagem mais comum usado para detectar o câncer de mama. Ela utiliza raios-X de baixa dose para criar imagens detalhadas do interior das mamas. 

A mamografia pode identificar nódulos ou outras alterações que podem não ser palpáveis durante um exame físico. É frequentemente usada como parte de um programa de triagem regular para mulheres, especialmente aquelas com mais de 40 anos.

Ultrassonografia mamária

A ultrassonografia de mamas usa ondas sonoras para produzir imagens das estruturas internas da mama. Este exame é particularmente útil para avaliar nódulos detectados em uma mamografia. Ele ajuda a diferenciar entre cistos (que são preenchidos com líquido) e massas sólidas, que podem exigir mais investigação.

Ressonância Magnética da mama

A ressonância magnética da mama é um exame que usa ímãs e ondas de rádio para criar imagens detalhadas do tecido mamário. A RM é frequentemente usada em mulheres com alto risco de câncer de mama ou para avaliar melhor áreas suspeitas encontradas em outros exames. 

Ela é especialmente útil para examinar mamas densas ou para avaliar a extensão do câncer já diagnosticado.

Biópsia

Se um exame de imagem, como a mamografia, tiver um resultado suspeito, uma biópsia pode ser realizada para confirmar se é câncer. Durante uma biópsia, uma pequena amostra de tecido é removida da área suspeita e examinada ao microscópio. 

Existem diferentes tipos de biópsias, como a biópsia por agulha fina ou a biópsia por agulha grossa, dependendo da situação.

👉 Saiba mais – Resultado suspeito na mamografia: quais os próximos passos?

Melhores tratamentos para o câncer de mama

O tratamento do câncer de mama é personalizado para cada paciente, dependendo do tipo, estágio e características específicas do tumor. Existem várias opções de tratamento, e frequentemente uma combinação delas é usada para obter os melhores resultados.

Cirurgia

A cirurgia é uma das principais formas de tratar o câncer de mama. Existem diferentes opções cirúrgicas, que podem ser escolhidas a depender do tipo e da gravidade do quadro:

✅ Lumpectomia – Também conhecida como cirurgia conservadora da mama, envolve a remoção do tumor e uma pequena margem de tecido saudável ao redor. É geralmente seguida de radioterapia para destruir qualquer célula cancerígena remanescente.

✅ Mastectomia – Quando é feita a retirada completa da mama. A fim de evitar o dano estético à mulher, a mama retirada pode ser reconstruída no mesmo procedimento ou em outra ocasião.

✅ Dissecção de linfonodos – Se o câncer se espalhou para os linfonodos próximos, eles também podem ser removidos durante a cirurgia.

Radioterapia

A radioterapia é um tratamento baseado na emissão de raios que eliminam as células tumorais. É frequentemente usada após a cirurgia para eliminar células ainda não eliminadas e reduzir o risco de que o câncer retorne. O tratamento é geralmente administrado ao longo de várias semanas.

Quimioterapia

A quimioterapia usa medicamentos para destruir células cancerígenas e é administrada por via oral ou intravenosa. Pode ser usada antes da cirurgia (quimioterapia neoadjuvante) para reduzir o tamanho do tumor ou após a cirurgia (quimioterapia adjuvante) para eliminar células cancerígenas remanescentes.

Terapia hormonal

Se o câncer de mama for sensível a hormônios, a terapia hormonal pode ser usada para bloquear o corpo de produzir hormônios ou para impedir que os hormônios ajudem o câncer a crescer. Medicamentos como tamoxifeno ou inibidores da aromatase são comumente usados.

Terapias-alvo

Essas terapias específicas atacam alterações específicas nas células cancerígenas. Por exemplo, para cânceres HER2-positivos, medicamentos como trastuzumabe (Herceptin) podem ser usados para bloquear a proteína HER2 e impedir o crescimento do câncer.

Todo tratamento para câncer de mama é definido de forma personalizada para cada paciente. A escolha de quais condutas serão usadas vai depender da gravidade do quadro, do tipo de células tumorais, além das escolhas de cada paciente. 

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Resultado suspeito na mamografia. Quais os próximos passos?

Receber um resultado suspeito na mamografia pode ser uma experiência preocupante e gerar muitas dúvidas. A mamografia é uma ferramenta essencial na detecção precoce do câncer de mama, mas nem todos os resultados suspeitos indicam a presença da doença.

Entender o que significa um resultado suspeito e quais são os próximos passos é crucial para tomar decisões informadas sobre sua saúde. 

Neste artigo, vamos explorar o que fazer após um resultado suspeito na mamografia, incluindo exames complementares e consultas médicas necessárias. Continue lendo!

O que significa um resultado suspeito na mamografia

Receber um resultado suspeito na mamografia pode ser uma experiência inquietante, mas é importante lembrar que esse resultado não significa necessariamente a presença de câncer de mama. 

Um resultado suspeito indica que a mamografia detectou uma área que requer uma investigação mais aprofundada para determinar sua natureza.

Características de um resultado suspeito

Um resultado suspeito na mamografia pode incluir várias características que chamam a atenção dos radiologistas, como:

✅ Nódulos ou massas – Áreas densas que se destacam no tecido mamário. Nem todos os nódulos na mama são cancerosos; muitos são benignos, como cistos ou fibroadenomas.

✅ Microcalcificações – Pequenos depósitos de cálcio que aparecem como pontos brancos na mamografia. Embora a maioria das microcalcificações seja benigna, certos padrões podem sugerir a presença de câncer.

✅ Assimetria no tecido mamário – Diferenças entre as duas mamas que podem ser normais ou indicar a necessidade de uma investigação mais aprofundada.

✅ Alterações estruturais – Mudanças na forma ou na estrutura do tecido mamário que não estavam presentes em exames anteriores.

Possíveis causas de resultados suspeitos

Vários fatores podem levar a um resultado suspeito na mamografia, incluindo:

✅ Alterações benignas – Muitas vezes, resultados suspeitos são causados por condições benignas, como cistos, tecido fibroso ou infecções.

✅  Sobreposição de tecido fibroglandular – a superposição de tecido mamário pode simular assimetrias nas mamas . 

✅  Calcificações agrupadas – as calcificações benignas podem às vezes ter formatos irregulares e serem heterogêneas, sendo impossível a diferenciação de calcificações malignas,  a não ser pela biópsia

Importância da detecção precoce e precisão da mamografia

A mamografia é uma ferramenta vital na luta contra o câncer de mama, destacando-se por sua capacidade de detectar alterações no tecido mamário em estágios iniciais. A detecção precoce é crucial para aumentar as chances de tratamento eficaz e recuperação completa, tornando a mamografia um exame indispensável na rotina de saúde de muitas mulheres.

O câncer de mama é uma das formas mais comuns de câncer entre as mulheres, e a detecção precoce é fundamental para melhorar os resultados do tratamento. 

A mamografia pode identificar tumores que são pequenos demais para serem sentidos durante um exame físico, permitindo que o tratamento comece antes que o câncer se espalhe. Estudos mostram que a detecção precoce por meio da mamografia pode reduzir a mortalidade por câncer de mama em uma porcentagem significativa.

Precisão da mamografia

A precisão da mamografia é um fator-chave em sua eficácia como ferramenta de triagem. Mamografias modernas usam tecnologias avançadas para fornecer imagens detalhadas do tecido mamário, ajudando radiologistas a identificar anormalidades com maior precisão.

No entanto, é importante reconhecer que nenhum exame é perfeito; mamografias podem resultar em falsos positivos (indicando a presença de câncer quando não há) ou falsos negativos (não detectando câncer presente). Por isso, a interpretação dos resultados deve ser feita por profissionais experientes e, quando necessário, complementada por outros exames.

A regularidade dos exames de mamografia é essencial para garantir a detecção precoce. As diretrizes de saúde geralmente recomendam que mulheres a partir dos 40 anos realizem a mamografia ao menos uma vez por ano, ou em outros intervalos conforme orientação médica.

Resultado suspeito na mamografia. Quais os próximos passos?

Os exames listados abaixo são os mais realizados, mas não são um protocolo obrigatório, que todos os médicos devam seguir. Os exames e a ordem em que serão feitos dependerá da avaliação de cada caso.

Ecografia das mamas

A ecografia das mamas é uma ferramenta não invasiva e indolor, que usa ondas sonoras para criar imagens do interior das mamas. Este exame é particularmente útil para diferenciar entre cistos cheios de líquido e massas sólidas, que podem ser mais preocupantes. 

O ultrassom é frequentemente usado em conjunto com a mamografia para fornecer uma imagem mais completa do que está acontecendo no tecido mamário.

Ressonância magnética

A ressonância magnética das mamas pode ser recomendada em casos onde há necessidade de uma análise mais detalhada, especialmente em pacientes com alto risco de câncer de mama. 

A ressonância usa campos magnéticos e ondas de rádio para criar imagens detalhadas do tecido mamário e é especialmente eficaz na detecção de anormalidades em mamas densas ou em casos onde outros exames não foram conclusivos.

Biópsia

Se os exames de imagem indicarem a necessidade de uma investigação mais aprofundada, uma biópsia pode ser realizada. Durante a biópsia, uma amostra de tecido é removida da área suspeita e analisada em laboratório para verificar a presença de células cancerígenas. 

Existem vários tipos de biópsias, incluindo biópsia por agulha fina, biópsia por agulha grossa e biópsia cirúrgica, cada uma com suas indicações específicas.

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Nódulos na mama: como saber se podem ser câncer?

Encontrar um nódulo na mama é sempre motivo de preocupação. Muitas mulheres, ao perceberem alguma alteração, ficam em dúvida sobre o que isso pode significar e, naturalmente, temem que seja um sinal de câncer. 

No entanto, é importante saber que nem todo nódulo é maligno; muitos são benignos e inofensivos. Ainda assim, entender as características de um nódulo que podem indicar algo mais sério é essencial para agir com segurança e buscar o diagnóstico adequado.

Neste artigo, vamos explicar quais tipos de nódulos na mama merecem atenção, os sinais que podem sugerir um risco maior e como os exames de imagem ajudam a diferenciar nódulos benignos de malignos. Continue a leitura!

O que são nódulos na mama e por que eles surgem?

Os nódulos na mama são massas ou áreas em relevo que podem surgir no tecido mamário e geralmente são mais densas ou endurecidas. Elas variam em tamanho, forma e consistência e muitas vezes causam preocupação ao serem identificadas, pois a possibilidade de serem um sinal de câncer é algo que naturalmente assusta. 

Porém, é importante destacar que nem todos os nódulos são malignos; na verdade, a maioria dos casos é benigna, ou seja, não representa risco de câncer.

Tipos de nódulos mamários

Os nódulos mamários podem ser divididos em duas grandes categorias: benignos e malignos. Entender essa distinção é essencial para desmistificar o tema e auxiliar no acompanhamento adequado.

✅ Nódulos benignos – Estes são os tipos de nódulos mais comuns e, geralmente, não oferecem risco à saúde. Eles incluem condições como cistos (pequenas bolsas cheias de líquido), fibroadenomas (massas sólidas e móveis), e mudanças fibroquísticas, que são alterações hormonais normais no tecido mamário e que podem causar sensação de inchaço ou nódulos. Esses nódulos benignos normalmente apresentam margens bem definidas, são mais maleáveis ao toque e, muitas vezes, não causam dor.

✅ Nódulos malignos – Esses são os nódulos que apresentam células cancerígenas e podem crescer e se espalhar para outras partes do corpo. Eles costumam ter uma textura mais rígida, forma irregular, e podem estar aderidos ao tecido ao redor, tornando-os menos móveis. É importante observar, porém, que nem todos os nódulos com essas características são malignos; por isso, a avaliação médica é fundamental para um diagnóstico correto.

Causas comuns de nódulos na mama

Os nódulos na mama podem surgir por uma variedade de razões, sendo algumas delas naturais e comuns. Entre as principais causas, destacam-se:

✅ Alterações hormonais – A oscilação dos hormônios ao longo do ciclo menstrual pode provocar inchaço e o aparecimento temporário de nódulos nas mamas, especialmente em mulheres mais jovens. Essas mudanças são normais e tendem a desaparecer após o período menstrual.

✅ Cistos – São uma das causas benignas mais comuns de nódulos e surgem quando há acúmulo de líquido em uma das glândulas mamárias. Os cistos podem variar de tamanho e se tornam mais palpáveis e doloridos durante o ciclo menstrual.

✅ Fibroadenomas – São nódulos benignos formados por tecido fibroso e glandular, sendo mais comuns em mulheres entre 20 e 40 anos. Eles têm um formato bem definido e são geralmente móveis ao toque.

✅ Inflamações e infecções – Condições como mastite (inflamação do tecido mamário) podem levar ao aparecimento de nódulos doloridos, principalmente em mulheres que estão amamentando.

✅ Histórico familiar e fatores genéticos – Mulheres com histórico familiar de câncer de mama podem ter uma maior predisposição ao desenvolvimento de nódulos. No entanto, isso não significa que todos os nódulos serão malignos, mas que o acompanhamento médico pode ser ainda mais importante.

Fatores de risco para o desenvolvimento de nódulos mamários

Alguns fatores podem aumentar a probabilidade de surgimento de nódulos nas mamas, tanto benignos quanto malignos. Entre eles estão:

✅ Idade – Mulheres mais jovens geralmente apresentam nódulos benignos, como cistos e fibroadenomas. Já após os 40 anos, aumenta o risco de nódulos malignos.

✅ Histórico familiar de câncer de mama – Um fator relevante para avaliar o risco, principalmente para nódulos malignos.

✅ Alterações hormonais – Uso de hormônios, como anticoncepcionais ou terapia de reposição hormonal, pode aumentar as chances de desenvolver nódulos mamários.

Características de nódulos mamários que podem sugerir câncer

Ao descobrir um nódulo na mama, é natural que surjam preocupações, especialmente quanto à possibilidade de ser um sinal de câncer. Embora a maioria dos nódulos seja benigna, existem algumas características que podem indicar uma maior chance de malignidade e que merecem atenção redobrada. 

Sinais de alerta em nódulos mamários

Nem todos os nódulos têm o mesmo formato, consistência ou comportamento, e algumas características específicas podem sugerir um maior risco de câncer:

✅ Consistência rígida – Nódulos malignos tendem a ser mais duros e firmes ao toque em comparação com nódulos benignos, como cistos, que são mais macios.

✅ Forma irregular – Nódulos benignos, como os fibroadenomas, geralmente têm contornos bem definidos e regulares, enquanto nódulos malignos costumam ter bordas irregulares e uma forma menos definida.

✅ Falta de mobilidade – Nódulos que parecem fixos e aderidos ao tecido ao redor (ou à pele) são mais preocupantes. Nódulos benignos geralmente são mais fáceis de movimentar sob a pele.

✅ Aumento progressivo – Nódulos que aumentam de tamanho ao longo do tempo merecem atenção especial. O crescimento contínuo pode ser um sinal de malignidade e requer avaliação imediata.

Diferença entre nódulos benignos e malignos

Os nódulos benignos e malignos possuem características diferentes, que ajudam a diferenciá-los, mas somente exames de imagem – em alguns casos, uma biópsia – podem confirmar a natureza do nódulo. De forma geral:

✅ Nódulos benignos – São geralmente móveis, de formato regular, e mais comuns em mulheres jovens. Eles podem variar de tamanho ao longo do ciclo menstrual, principalmente cistos que aumentam antes do período menstrual.

✅ Nódulos malignos – Costumam ser rígidos, fixos, com bordas irregulares e forma irregular. Além disso, eles podem estar associados a outros sinais, como alterações na pele da mama.

Importância de observar mudanças ao longo do tempo

Monitorar um nódulo mamário ao longo do tempo é essencial para detectar qualquer alteração preocupante. Algumas mudanças que podem indicar a necessidade de avaliação incluem:

✅ Crescimento acelerado – Caso o nódulo aumente rapidamente de tamanho, o ideal é buscar uma avaliação médica para descartar uma possível malignidade.

✅ Dor persistente – Embora a dor nem sempre esteja associada ao câncer de mama, um nódulo que provoca desconforto constante deve ser analisado.

✅ Alterações na pele sobre o nódulo – Mudanças como vermelhidão, retração (afundamento da pele) ou aspecto de casca de laranja podem indicar um problema mais sério.

✅ Alterações no mamilo – Retração do mamilo, secreção espontânea e com sangue ou mudança na posição do mamilo são sinais de alerta.

Quando procurar ajuda médica?

Ao detectar um nódulo com essas características, é importante buscar ajuda médica, preferencialmente de um(a) mastologista, para uma avaliação detalhada. Esse(a) especialista poderá recomendar exames de imagem, como ecografia das mamas, mamografia ou ressonância magnética, e, se necessário, uma biópsia para obter um diagnóstico definitivo.

Embora esses sinais possam ajudar a identificar nódulos suspeitos, somente exames e a avaliação de um(a) profissional de saúde poderão confirmar se um nódulo é benigno ou maligno. 

Exames de imagem para avaliar nódulos mamários

A avaliação de nódulos mamários por meio de exames de imagem é essencial para definir se é benigno ou se merece uma investigação mais aprofundada. Esses exames são seguros, não invasivos e ajudam a obter informações detalhadas sobre o tamanho, forma, localização e características internas do nódulo, orientando o diagnóstico e o tratamento adequados.

Mamografia

A mamografia é o exame de imagem mais comum para detectar alterações nas mamas e é considerado um método padrão na triagem de câncer de mama, especialmente para mulheres acima de 40 anos. Esse exame usa raios-X em baixa dose para captar imagens detalhadas do tecido mamário e detectar pequenas alterações que podem não ser perceptíveis ao toque.

✅ Como funciona – Durante a mamografia, o seio é comprimido entre duas placas para obter imagens claras e precisas. Essa compressão é breve e pode causar algum desconforto, mas é essencial para capturar detalhes de possíveis alterações.

✅ O que pode identificar – A mamografia consegue mostrar nódulos e microcalcificações, que são pequenos depósitos de cálcio no tecido mamário e, em alguns casos, podem indicar câncer de mama em estágio inicial.

✅ Quando é recomendada – Geralmente indicada para mulheres a partir dos 40 anos como exame de rotina anual ou bianual. Em casos de alto risco, pode ser indicada mais cedo.

Ecografia das mamas

A ecografia das mamas (ou ultrassonografia mamária) é um exame que usa ondas sonoras para formar imagens do tecido mamário. É muito usada como complemento à mamografia, especialmente em mulheres mais jovens, que possuem tecido mamário mais denso, o que dificulta a visualização completa do nódulo apenas pela mamografia.

✅ Como funciona – Um gel é aplicado sobre a pele, e um transdutor (pequeno dispositivo manual) é passado sobre a mama para captar imagens do tecido interno.

✅ O que pode identificar – Esse exame é eficaz para diferenciar nódulos sólidos de cistos (que são cheios de líquido). Ele ajuda a verificar se o nódulo é bem definido ou se apresenta características irregulares, auxiliando a distinguir entre nódulos benignos e suspeitos.

✅ Quando é recomendada – A ultrassonografia é indicada como complemento para casos de nódulos palpáveis que não aparecem claramente na mamografia, e para pacientes com mamas densas, onde a mamografia pode não captar todos os detalhes.

Ressonância magnética das mamas

A ressonância magnética (RM) das mamas é um exame altamente sensível, indicado para avaliar mais detalhadamente nódulos que apresentam características suspeitas nos exames iniciais ou para pacientes com alto risco de câncer de mama. Esse exame fornece imagens detalhadas do tecido mamário sem o uso de radiação.

✅ Como funciona – O paciente é colocado em um equipamento de ressonância, onde é exposto a um campo magnético e ondas de rádio para captar imagens internas das mamas. Em alguns casos, é administrado um contraste intravenoso para melhorar a visualização dos tecidos.

✅ O que pode identificar – A RM é muito eficaz na detecção de tumores pequenos e em áreas complexas, permitindo ver com precisão os limites e a forma dos nódulos. Ela é útil para identificar o câncer de mama em estágios iniciais, principalmente em pessoas com histórico familiar ou mutações genéticas que aumentam o risco.

✅ Quando é recomendada – Indicada para mulheres de alto risco, para investigação de nódulos suspeitos após outros exames, e para monitoramento em casos de diagnóstico prévio de câncer de mama.

Vantagens e limitações de cada exame

Cada exame possui suas vantagens específicas e é recomendado em situações diferentes. A escolha entre mamografia, ultrassom e ressonância magnética depende de fatores como idade, densidade mamária e características do nódulo.

ExameVantagensLimitações
MamografiaBoa sensibilidade para mulheres acima de 40 anos. Detecta microcalcificaçõesMenos eficaz em mamas densas. Leve exposição a radiação
EcografiaDiferencia nódulos sólidos de cistos. Ideal para mamas densasMenor eficácia em visualizar microcalcificações 
RessonânciaAlta sensibilidade. Não usa radiação.Alto custo. Não indicada para triagem de rotina

Quando realizar exames de imagem?

O ideal é que, após os 40 anos, as mulheres mantenham uma rotina de check-ups regulares das mamas, com a realização da mamografia.

Já mulheres de qualquer idade, que percebam nódulos palpáveis ou alterações na mama, devem buscar uma avaliação médica o quanto antes para determinar a necessidade de exames de imagem. A frequência desses exames deve seguir a orientação médica, levando em consideração o histórico familiar, a idade e fatores de risco individuais. 

Enquanto a mamografia de rotina é uma recomendação padrão para mulheres após os 40 anos, a ultrassonografia e a ressonância são indicadas conforme a necessidade de esclarecimento adicional. Esses exames são ferramentas fundamentais para a saúde mamária, permitindo o diagnóstico precoce e preciso de alterações suspeitas.

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Mamografia para mulheres abaixo de 40 anos: quando é indicado?

A mamografia é um exame essencial para a detecção precoce do câncer de mama, principalmente em mulheres com mais de 40 anos. 

No entanto, muitas pessoas se perguntam: em que casos esse exame é indicado para mulheres mais jovens, abaixo dessa faixa etária? Embora menos comum, há situações específicas em que a mamografia pode ser recomendada para mulheres antes dos 40 anos, especialmente em casos de histórico familiar ou fatores de risco. 

Neste artigo, vamos explorar quando a mamografia é indicada para esse público e por que o acompanhamento médico é tão importante. Continue lendo para entender mais sobre esse tema crucial para a saúde feminina!

O que é a mamografia e como ela funciona?

A mamografia é um exame de imagem usado para detectar alterações nas mamas, sendo especialmente eficaz para a detecção precoce do câncer de mama. O exame é realizado por meio de um aparelho chamado mamógrafo, que usa baixas doses de raios-X para obter imagens detalhadas do tecido mamário. 

Essas imagens permitem identificar nódulos, microcalcificações e outras anomalias que podem não ser perceptíveis em um exame físico ou em um autoexame.

Durante o procedimento, a mama é posicionada entre duas placas que a comprimem para espalhar o tecido e garantir uma imagem mais clara. Embora o processo possa causar algum desconforto, essa compressão é necessária para que as estruturas internas da mama sejam visualizadas com precisão. A mamografia dura apenas alguns minutos e, apesar do desconforto temporário, é um exame rápido e altamente eficaz.

A mamografia pode ser realizada de duas formas principais:

✅ Mamografia convencional (analógica) – Usa um filme para capturar as imagens das mamas. É uma técnica mais antiga e menos comum hoje em dia, pois foi amplamente substituída pela tecnologia digital.

✅ Mamografia digital – Atualmente mais utilizada, a mamografia digital permite que as imagens sejam armazenadas eletronicamente e visualizadas em alta resolução em um monitor de computador. Esse método oferece mais precisão, especialmente para mulheres com mamas densas, pois permite que o médico ajuste as imagens e amplie áreas específicas para uma análise mais detalhada.

A mamografia é muito usada para diagnosticar precocemente o câncer de mama, pois consegue detectar tumores muito pequenos, em estágios iniciais, aumentando muito as chances de sucesso no tratamento. Quanto mais cedo o câncer de mama é diagnosticado, maior a probabilidade de cura.

Por que a mamografia costuma ser indicada a partir dos 40 anos?

A mamografia é um exame fundamental para a detecção precoce do câncer de mama, especialmente em mulheres acima dos 40 anos. Essa recomendação tem base científica e está relacionada às mudanças naturais que ocorrem no corpo feminino com a idade, bem como à maior incidência de câncer de mama após essa faixa etária.

Mudanças no tecido mamário

O tecido mamário é composto por glândulas, ductos e tecido adiposo. Em mulheres mais jovens, as mamas tendem a ser mais densas, o que significa que possuem mais tecido glandular e menos gordura. Essa densidade maior dificulta a visualização de possíveis nódulos ou outras alterações nas imagens da mamografia, o que pode reduzir a precisão do exame.

Após os 40 anos, o tecido mamário começa a se tornar mais adiposo e menos denso, o que facilita a detecção de anomalias. Como resultado, a mamografia se torna mais eficaz para identificar alterações que podem indicar câncer ou outras condições. Além disso, a probabilidade de câncer de mama aumenta com a idade, o que justifica o rastreamento anual ou bianual a partir dessa fase da vida.

Risco de câncer de mama aumenta com a idade

Estatisticamente, a maioria dos casos de câncer de mama ocorre em mulheres com mais de 40 anos. Esse aumento no risco ocorre devido a uma combinação de fatores, incluindo envelhecimento celular, exposição prolongada a hormônios e outras influências genéticas e ambientais. 

Considerações sobre radiação

Embora a mamografia use baixas doses de radiação, há um pequeno risco associado à exposição repetida ao longo do tempo. Em mulheres mais jovens, com menor risco de câncer de mama, os benefícios de realizar mamografias regulares são menores do que os possíveis riscos associados à radiação. Por essa razão, o exame é geralmente recomendado apenas quando há indicação clínica ou fatores de risco específicos em mulheres com menos de 40 anos.

Rastreamento eficiente

A mamografia de rastreamento, recomendada para mulheres a partir dos 40 anos, é realizada mesmo em mulheres assintomáticas, ou seja, aquelas que não apresentam sinais de câncer de mama, como nódulos ou dor. Esse rastreamento é crucial, pois muitos tumores podem não causar sintomas até atingirem um estágio mais avançado. O objetivo é detectar o câncer precocemente, antes que ele cresça ou se espalhe, o que aumenta significativamente as chances de sucesso no tratamento.

Quando a mamografia é indicada para mulheres abaixo de 40 anos?

Embora a mamografia seja geralmente recomendada a partir dos 40 anos, existem algumas situações em que o exame pode ser indicado para mulheres mais jovens. Nesses casos, a avaliação médica detalhada é fundamental para determinar a necessidade e a frequência do exame. 

Abaixo, estão algumas das principais situações que podem justificar a realização de uma mamografia em mulheres abaixo dessa faixa etária.

Histórico familiar de câncer de mama

Mulheres com parentes próximos que tiveram câncer de mama, especialmente se o diagnóstico ocorreu antes dos 50 anos, podem ter um risco maior de desenvolver a doença mais cedo. Se há histórico de câncer de mama em parentes de primeiro grau, como mãe, irmã ou filha, ou histórico de câncer de ovário, pode ser recomendada a mamografia antes dos 40 anos, como medida preventiva. 

Presença de mutações genéticas (BRCA1 e BRCA2)

Mulheres com mutações nos genes BRCA1 e BRCA2 têm um risco significativamente maior de desenvolver câncer de mama e câncer de ovário ao longo da vida. Essas mutações genéticas aumentam o risco da doença ocorrer em idades mais jovens, o que justifica o início precoce do rastreamento mamográfico, além de outros exames complementares, como a ressonância magnética. 

Pode ser recomendada a mamografia combinada com a ressonância magnética, que oferece uma análise mais detalhada.

Fatores de risco como exposição à radiação

Mulheres que foram expostas à radiação no tórax em idades jovens (por exemplo, em tratamentos para linfoma) têm um risco maior de desenvolver câncer de mama. Nesses casos, a mamografia pode ser indicada antes dos 40 anos para monitorar possíveis alterações no tecido mamário. 

A combinação de mamografia com outros exames, como a ressonância magnética, também pode ser recomendada para garantir uma avaliação mais precisa.

Detecção de nódulos ou outras alterações nas mamas

Mulheres abaixo dos 40 anos, que detectam alterações nas mamas, como nódulos, dor persistente, secreção no mamilo ou mudanças no formato ou textura da pele, devem procurar um médico para avaliação. 

Embora a mamografia não seja o exame de escolha inicial para mulheres mais jovens com tecido mamário denso, pode ser utilizada em conjunto com outros exames, como a ultrassonografia mamária, para investigar a origem das  alterações. 

Monitoramento e acompanhamento personalizado

Para mulheres abaixo dos 40 anos, com risco aumentado de câncer de mama, é essencial que o monitoramento seja feito por um especialista, como um mastologista. 

Esse acompanhamento garante que a abordagem de rastreamento seja personalizada, levando em consideração os fatores de risco e as necessidades individuais de cada paciente.

A mamografia para mulheres jovens deve ser uma decisão cuidadosa, sempre baseada em uma avaliação médica detalhada. Quando realizada de forma preventiva em grupos de risco, pode desempenhar um papel importante na detecção precoce e no tratamento eficaz do câncer de mama.

Métodos alternativos de diagnóstico para mulheres jovens

Quando se trata de mulheres abaixo dos 40 anos, a mamografia nem sempre é o exame mais indicado. Isso ocorre porque, em muitas mulheres mais jovens, o tecido mamário tende a ser mais denso, o que pode dificultar a visualização de anomalias, como nódulos, em uma mamografia. 

Nesses casos, exames alternativos, como a ultrassonografia e a ressonância magnética (RM), são frequentemente utilizados, seja como complementos à mamografia ou como métodos diagnósticos principais. 

Abaixo, exploramos como esses métodos podem ser eficazes no diagnóstico de condições mamárias em mulheres mais jovens.

Ultrassonografia mamária

A ultrassonografia mamária (ou ecografia das mamas) é um exame de imagem não invasivo, que utiliza ondas sonoras para criar imagens detalhadas do tecido mamário. Esse método é especialmente útil para mulheres com mamas densas, onde a mamografia pode ter limitações. A ultrassonografia permite distinguir com clareza entre cistos (sacos cheios de líquido) e nódulos sólidos, sendo frequentemente utilizada como complemento da mamografia ou para investigar alterações detectadas em exames clínicos.

👉 Quando é indicada: A ultrassonografia mamária é indicada principalmente quando há suspeita de nódulos ou alterações na mama que podem não ser visualizadas com clareza na mamografia, especialmente em mulheres mais jovens. Ela também é amplamente utilizada como primeiro exame em mulheres grávidas ou lactantes, já que não envolve radiação.

👉 Benefícios: O exame é indolor, não envolve radiação e é altamente eficaz para diferenciar entre lesões benignas e suspeitas. Além disso, pode ser usado como acompanhamento frequente, sem riscos à saúde.

Ressonância magnética (RM) das mamas

A ressonância magnética é um exame de alta sensibilidade que usa um campo magnético e ondas de rádio para gerar imagens detalhadas das mamas. A RM é especialmente útil em mulheres com alto risco de câncer de mama, como aquelas com mutações genéticas (BRCA1 ou BRCA2), histórico familiar significativo ou exposição à radiação em idades jovens. Ela é capaz de identificar pequenas alterações no tecido mamário que podem não ser visíveis em outros exames de imagem.

👉 Quando é indicada: A ressonância magnética é frequentemente recomendada para mulheres com alto risco de câncer de mama, como método complementar à mamografia. Além disso, ela pode ser usada em mulheres jovens com mamas densas ou em casos de diagnóstico inconclusivo após outros exames. A RM também é uma opção importante no acompanhamento de mulheres que fizeram reconstrução mamária após câncer.

👉 Benefícios: A RM tem alta sensibilidade, sendo capaz de detectar tumores em estágios muito iniciais. Não envolve radiação e é especialmente eficaz em pacientes com histórico genético ou fatores de risco elevados. Além disso, é um excelente exame para monitorar mulheres que já foram diagnosticadas com câncer de mama, ajudando a avaliar a resposta ao tratamento.

Quando combinar mamografia com outros exames?

Em alguns casos, médicos(as) podem recomendar a combinação de mamografia com ultrassonografia ou ressonância magnética para obter uma análise mais completa do tecido mamário. Isso é comum quando há suspeitas de lesões em mulheres com mamas densas ou quando a mamografia isolada não fornece informações suficientes. Alguns exemplos de combinação de exames são:

✅ Mamografia + ultrassonografia: Indicada para mulheres jovens com mamas densas, onde o nódulo detectado em uma mamografia pode ser melhor visualizado pela ultrassonografia.

✅ Mamografia + ressonância magnética: Frequentemente usada em mulheres de alto risco, como aquelas com histórico familiar ou genético significativo, para um acompanhamento mais preciso.

Importância da escolha correta do exame

A escolha do exame diagnóstico deve ser feita com base nas características individuais da paciente, como a densidade mamária, histórico familiar e fatores de risco. 

A consulta com um mastologista ou ginecologista é essencial para determinar qual método de imagem é mais apropriado para cada caso. 


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