Ecocardiograma pediátrico: importância e quando é necessário!

O ecocardiograma pediátrico é um exame de imagem fundamental para avaliar a saúde do coração de crianças e bebês. Permite identificar, de forma detalhada, possíveis problemas cardíacos, sejam eles congênitos ou adquiridos, auxiliando no diagnóstico precoce e no tratamento adequado. 

A saúde cardiovascular é essencial desde os primeiros anos de vida, e exames como o ecocardiograma desempenham um papel vital na detecção e monitoramento de condições que podem comprometer o desenvolvimento saudável.

Neste artigo, vamos explorar a importância desse exame, entender em quais situações ele é indicado e como ele pode ser decisivo no cuidado da saúde do coração infantil. 

Continue a leitura e descubra!

O que é o ecocardiograma pediátrico?

O ecocardiograma pediátrico é um exame de imagem que utiliza ondas de ultrassom para criar imagens detalhadas do coração de crianças e bebês

Esse exame permite que médicos especializados, como os cardiologistas pediátricos, avaliem a estrutura e o funcionamento do coração, identificando possíveis anormalidades ou problemas que possam afetar o sistema cardiovascular dos pequenos.

Durante o exame, as ondas de ultrassom são refletidas pelas diferentes partes do coração, como as câmaras cardíacas, válvulas e vasos sanguíneos. Essas ondas são convertidas em imagens em tempo real, permitindo que o médico visualize o batimento cardíaco, o fluxo de sangue e o funcionamento das válvulas. 

O ecocardiograma também ajuda a medir o tamanho do coração e a avaliar a espessura das paredes cardíacas.

Diferenças entre ecocardiograma em crianças e em adultos.

Embora o princípio básico do ecocardiograma seja o mesmo tanto para adultos quanto para crianças, o ecocardiograma pediátrico requer abordagens específicas. O coração de uma criança está em fase de crescimento e desenvolvimento, o que significa que as medidas, as estruturas e até mesmo as condições que podem ser observadas no exame podem ser diferentes das encontradas no coração adulto.

Além disso, o exame pediátrico pode ser realizado em diferentes faixas etárias, incluindo recém-nascidos, bebês e crianças em várias fases de crescimento. Por isso, a experiência e o treinamento em cardiologia pediátrica são essenciais para interpretar corretamente os resultados. 

O ecocardiograma pediátrico é uma ferramenta crucial para o diagnóstico de cardiopatias congênitas (problemas presentes desde o nascimento) e outras condições cardíacas que podem afetar a saúde das crianças, ajudando a garantir que elas recebam o tratamento adequado o mais rápido possível.

Como o ecocardiograma pediátrico é realizado?

O ecocardiograma pediátrico é um exame rápido, não invasivo e indolor, que usa a tecnologia de ultrassom para gerar imagens detalhadas do coração da criança. O exame é feito por um cardiologista pediátrico ou radiologista especializado, em um ambiente controlado, como uma clínica ou hospital, com o objetivo de avaliar a anatomia e o funcionamento do coração.

Descrição do procedimento

O procedimento é bem parecido com um ultrassom comum. A criança é deitada em uma maca, geralmente em uma posição confortável, e um gel especial é aplicado sobre o peito. Esse gel facilita o contato entre o transdutor (o aparelho que emite as ondas de ultrassom) e a pele, ajudando na captura das imagens do coração.

O médico move o transdutor sobre diferentes áreas do tórax, enviando ondas sonoras de alta frequência para o corpo. Essas ondas são refletidas pelas estruturas internas do coração e transformadas em imagens de vídeo em tempo real, que mostram o batimento cardíaco, o fluxo de sangue, as válvulas e as câmaras do coração.

Durante o exame, o médico pode pedir para que a criança mude ligeiramente de posição ou, em alguns casos, prenda a respiração por breves momentos para obter melhores imagens. A duração do exame vai depender da complexidade do caso e da cooperação da criança.

Preparação para o exame

Na maioria dos casos, o ecocardiograma pediátrico não exige preparação especial. No entanto, é importante que a criança esteja calma e relaxada para que o médico possa obter imagens claras e precisas. Para bebês, muitas vezes o exame é feito enquanto eles estão dormindo ou após uma mamada, para garantir que fiquem mais tranquilos.

Para crianças maiores, os pais podem explicar de forma simples o que vai acontecer, garantindo que elas entendam que o exame é indolor. Em alguns casos, pode ser necessário o uso de um sedativo leve, especialmente para crianças muito pequenas ou agitadas, para garantir que elas fiquem imóveis durante o procedimento.

O que esperar durante o exame

Durante o ecocardiograma, a criança não sentirá dor. O transdutor pode causar uma leve pressão no peito, mas nada desconfortável. O gel aplicado pode estar frio no início, mas rapidamente aquece ao contato com a pele.

Os pais ou responsáveis podem, em muitos casos, ficar presentes durante o exame para ajudar a acalmar a criança e garantir que ela se sinta segura. Em clínicas especializadas, o ambiente é preparado para ser acolhedor, com brinquedos ou telas com desenhos animados para entreter as crianças enquanto o exame é realizado.

Resultado do exame

Após o ecocardiograma, o cardiologista analisará as imagens capturadas e discutirá os resultados com os pais ou responsáveis. Se forem detectadas anomalias no coração, o médico poderá sugerir exames complementares ou tratamentos, caso necessário.

O ecocardiograma pediátrico é uma ferramenta vital para garantir a saúde do coração infantil e monitorar condições cardíacas ao longo do tempo, sendo seguro e eficaz na avaliação da função cardíaca em crianças de todas as idades.

Por que o ecocardiograma é importante para crianças?

O ecocardiograma pediátrico desempenha um papel fundamental na avaliação da saúde cardiovascular de crianças e bebês. Entender a importância desse exame ajuda pais e responsáveis a compreenderem quando e por que ele é necessário para garantir o bem-estar das crianças.

Diagnóstico de problemas cardíacos congênitos

Uma das principais razões para a realização de um ecocardiograma em crianças é a detecção das chamadas cardiopatias congênitas, que são problemas no desenvolvimento do coração, que surgem antes do nascimento. 

Esses defeitos podem variar de leves a graves, incluindo anomalias nas válvulas cardíacas, na formação das câmaras do coração ou na circulação do sangue. O ecocardiograma é essencial para identificar essas condições logo após o nascimento ou, em alguns casos, ainda no útero, permitindo que o tratamento adequado seja iniciado o quanto antes.

Sem o diagnóstico precoce, muitas dessas cardiopatias podem não ser detectadas até que os sintomas se manifestem, como cansaço excessivo, dificuldade para respirar ou atraso no crescimento. O exame, portanto, pode ser vital para prevenir complicações graves.

Monitoramento de problemas cardíacos adquiridos

Além de detectar condições congênitas, o ecocardiograma pediátrico também é útil para monitorar problemas cardíacos adquiridos, ou seja, condições que se desenvolvem após o nascimento. 

Algumas crianças podem desenvolver problemas no coração devido a infecções, inflamações ou outros fatores de saúde. O ecocardiograma permite acompanhar de perto a evolução dessas condições e ajustar os tratamentos, se necessário.

Por exemplo, doenças como febre reumática, que pode surgir após infecções na garganta por estreptococos, podem afetar as válvulas do coração. O ecocardiograma ajuda a identificar esses danos e a guiar o tratamento para minimizar o impacto na saúde da criança.

Avaliação do funcionamento do coração

O ecocardiograma também é importante para avaliar o funcionamento geral do coração, já que permite verificar se as câmaras cardíacas estão funcionando corretamente, se as válvulas estão abrindo e fechando como deveriam e se o fluxo sanguíneo está adequado.

Mesmo em crianças sem sintomas aparentes, o exame pode revelar disfunções que poderiam passar despercebidas e que, sem tratamento, poderiam comprometer o desenvolvimento saudável.

Além disso, para crianças que já têm diagnósticos de condições cardíacas, o ecocardiograma é uma ferramenta essencial de monitoramento, pois permite avaliar a eficácia de tratamentos e intervenções, como medicamentos ou cirurgias, e ajustar os cuidados conforme a necessidade.

Prevenção de complicações no longo prazo

Ao identificar problemas cardíacos em estágios iniciais, o ecocardiograma pediátrico desempenha um papel vital na prevenção de complicações no longo prazo. Quando os problemas são detectados e tratados precocemente, é possível evitar que eles evoluam para quadros mais graves que poderiam comprometer a qualidade de vida da criança e, em alguns casos, até mesmo a sua expectativa de vida.

O papel do ecocardiograma no acompanhamento pós-tratamento

Crianças que passaram por cirurgias cardíacas ou estão em tratamento para condições crônicas do coração também se beneficiam do ecocardiograma. O exame permite acompanhar o progresso do tratamento, verificar se o coração está se recuperando adequadamente e garantir que não haja novos problemas surgindo.

Quando o ecocardiograma pediátrico é indicado?

O ecocardiograma pediátrico é um exame essencial na avaliação da saúde cardíaca das crianças, mas nem sempre é realizado de forma rotineira. Ele é indicado em situações específicas, quando há suspeita de anomalias ou condições cardíacas que podem comprometer o bem-estar da criança. 

Abaixo, detalhamos os principais cenários em que esse exame se torna necessário.

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Sopro cardíaco

Um dos motivos mais comuns para a indicação de um ecocardiograma em crianças é a detecção de um sopro cardíaco durante a ausculta do coração. O sopro é um som anormal causado pelo fluxo sanguíneo turbulento no coração. 

Embora muitos sopros sejam benignos e não indiquem problemas graves, alguns podem ser sinais de cardiopatias, como defeitos nas válvulas ou nas paredes do coração. O ecocardiograma ajuda a diferenciar entre um sopro benigno e um que exige tratamento.

Histórico familiar de doenças cardíacas

Crianças que possuem histórico familiar de doenças cardíacas congênitas ou outras condições cardíacas hereditárias podem precisar de um ecocardiograma para verificar se herdaram alguma anomalia. 

Em famílias com um histórico de defeitos cardíacos, o exame é indicado para garantir o diagnóstico precoce de qualquer irregularidade e possibilitar o tratamento rápido e adequado.

Sintomas de problemas cardíacos

O ecocardiograma é frequentemente recomendado quando a criança apresenta sintomas que podem sugerir um problema cardíaco, tais como:

✅ Cansaço excessivo durante atividades físicas leves.

✅ Falta de ar ou dificuldade respiratória, mesmo em repouso.

✅ Desmaios frequentes ou sensação de tontura.

✅ Batimentos cardíacos irregulares (arritmias).

✅ Inchaço nas pernas, pés ou abdômen.

✅ Crescimento inadequado ou atraso no desenvolvimento.

Esses sintomas podem indicar condições como insuficiência cardíaca, defeitos nas válvulas ou arritmias, e o ecocardiograma é essencial para confirmar o diagnóstico.

Bebês prematuros

Os bebês que nascem prematuramente, especialmente aqueles que apresentam complicações respiratórias ou dificuldades de desenvolvimento, podem ter anomalias cardíacas que exigem monitoramento. 

O ecocardiograma pediátrico é indicado para avaliar a estrutura e o funcionamento do coração desses bebês e garantir que não há complicações relacionadas à prematuridade, como a persistência do canal arterial (PCA), uma condição comum em prematuros.

Crianças com síndromes genéticas

Algumas síndromes genéticas, como a Síndrome de Down, Síndrome de Turner e outras condições congênitas, estão frequentemente associadas a problemas no coração. Crianças com essas síndromes podem ser submetidas a ecocardiogramas de rotina para monitorar o desenvolvimento do coração e detectar precocemente possíveis defeitos cardíacos.

Infecções que afetam o coração

Infecções graves, como febre reumática e miocardite, podem afetar diretamente o coração, causando danos às válvulas ou ao músculo cardíaco. Nesses casos, o ecocardiograma é indicado para avaliar a extensão dos danos e orientar o tratamento. 

A febre reumática, por exemplo, pode causar problemas nas válvulas do coração, e o exame ajuda a identificar essas alterações.

Monitoramento pós-operatório

Crianças que passaram por cirurgias cardíacas, como reparos de defeitos congênitos, também precisam de acompanhamento regular com ecocardiogramas para verificar se o coração está se recuperando adequadamente e se a cirurgia foi bem-sucedida. 

O exame ajuda a monitorar o funcionamento do coração e identificar qualquer complicação que possa surgir após a intervenção cirúrgica.

Crianças com hipertensão arterial

Embora a pressão alta seja mais comum em adultos, crianças também podem desenvolver hipertensão arterial. Quando a hipertensão está presente, o ecocardiograma pode ser indicado para verificar se o coração sofreu algum impacto devido à pressão elevada, como o espessamento das paredes cardíacas, conhecido como hipertrofia ventricular.

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Dia Mundial do Coração: hábitos para evitar doenças cardíacas

O Dia Mundial do Coração é uma oportunidade importante para refletirmos sobre os cuidados com a saúde cardiovascular. 

As doenças cardíacas são a principal causa de morte no mundo, mas muitas delas podem ser prevenidas com hábitos simples no dia a dia (muito mais fáceis do que você imagina).

Neste artigo, vamos explorar os principais bons hábitos que você pode adotar para prevenir problemas cardíacos e melhorar sua qualidade de vida. Continue lendo e descubra como cuidar do seu coração e viver mais e melhor!

Importância do Dia Mundial do Coração

O Dia Mundial do Coração, comemorado em 29 de setembro, é uma data criada pela Federação Mundial do Coração (World Heart Federation) para conscientizar a população sobre a importância de cuidar da saúde cardiovascular e prevenir as doenças do coração.

O objetivo é destacar como atitudes simples e mudanças no estilo de vida podem reduzir significativamente o risco de problemas cardíacos, que são a principal causa de morte no mundo.

Criado em 2000, o Dia Mundial do Coração busca unir governos, organizações e indivíduos em uma causa comum: combater a alta incidência de doenças cardiovasculares. Essas condições, que incluem infarto, insuficiência cardíaca e derrame cerebral (AVC), muitas vezes estão relacionadas a fatores de risco que podem ser controlados, como hipertensão, colesterol alto, diabetes, sedentarismo e tabagismo.

A cada ano, a campanha global aborda um tema específico, incentivando a adoção de práticas que promovam um coração saudável. O objetivo é educar a população sobre como pequenas mudanças nos hábitos diários, como melhorar a alimentação e praticar atividades físicas, podem fazer uma grande diferença na saúde do coração.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), as doenças cardiovasculares são responsáveis por cerca de 17,9 milhões de mortes por ano, o que representa 31% de todas as mortes no mundo. No Brasil, os números também são alarmantes: cerca de 400 mil pessoas morrem anualmente por problemas no coração e na circulação. Esses dados mostram a urgência de ações de prevenção e conscientização.

O Dia Mundial do Coração é uma excelente oportunidade para refletir sobre a nossa saúde e tomar medidas para reduzir esses números. A conscientização permite que mais pessoas conheçam os fatores de risco e saibam como preveni-los, além de estimular o debate sobre políticas públicas e o acesso a cuidados de saúde adequados.

Bons hábitos para a saúde do coração

Adotar bons hábitos de vida é essencial para prevenir doenças cardíacas e garantir uma saúde cardiovascular forte e equilibrada. Pequenas mudanças na rotina diária podem fazer uma grande diferença na qualidade de vida e no funcionamento do coração. A seguir, destacamos algumas práticas que podem ajudar a manter o coração saudável:

Alimentação saudável

Uma alimentação balanceada é um dos pilares da saúde do coração. Priorizar alimentos ricos em nutrientes, como frutas, verduras, legumes, grãos integrais e proteínas magras, ajuda a controlar o peso, o colesterol e a pressão arterial. Confira algumas dicas práticas:

Inclua mais alimentos ricos em fibras – Vegetais, frutas, leguminosas e grãos integrais ajudam a reduzir o colesterol e promovem a saciedade.

Evite alimentos ultraprocessados – Produtos ricos em açúcar, sódio e gorduras saturadas, como salgadinhos, refrigerantes e fast food, aumentam o risco de doenças cardiovasculares.

Opte por gorduras saudáveis – Substitua a gordura saturada de carnes vermelhas e frituras por gorduras boas, como azeite de oliva, abacate e oleaginosas.

Consuma peixes ricos em ômega-3 – Salmão, sardinha e atum ajudam a reduzir a inflamação e o risco de doenças cardíacas.

Prática regular de exercícios físicos

A atividade física regular fortalece o coração, melhora a circulação e ajuda a controlar fatores de risco, como obesidade e hipertensão. Praticar exercícios aeróbicos, como caminhada, corrida, natação e ciclismo, é especialmente benéfico para a saúde cardiovascular. Confira algumas dicas:

✅ Recomendações gerais – A Organização Mundial da Saúde recomenda pelo menos 150 minutos de atividade física moderada ou 75 minutos de atividade intensa por semana.

✅ Variedade nas atividades – Incluir exercícios de força, como musculação, e atividades de flexibilidade, como yoga e pilates, também é importante para manter o equilíbrio muscular e reduzir o estresse.

✅ Exercícios ao ar livre – Aproveitar espaços abertos para caminhar, correr ou pedalar, além de fazer bem ao corpo, ajuda a aliviar a mente e melhorar o humor.

Controle do estresse e saúde mental

O estresse crônico e a ansiedade podem elevar a pressão arterial e o risco de doenças cardíacas. Cuidar da saúde mental é tão importante quanto cuidar do corpo. Algumas práticas que podem ajudar incluem:

✅ Meditação – Essa técnica ajuda a reduzir a ansiedade, melhorar a concentração e promover a sensação de bem-estar.

✅ Hobbies e lazer – Dedicar tempo a atividades que você gosta, como leitura, jardinagem ou artesanato, é uma ótima forma de relaxar.

✅ Sono de qualidade – Dormir bem é essencial para a recuperação do corpo e a regulação dos hormônios do estresse. Tente manter uma rotina de sono regular e um ambiente tranquilo.

Não fumar e moderar no consumo de álcool

O cigarro e o consumo excessivo de álcool são grandes vilões para a saúde do coração. O tabagismo contribui para o acúmulo de placas nas artérias, aumentando o risco de infarto e derrame. Já o álcool, quando consumido em excesso, pode levar ao aumento da pressão arterial e ao desenvolvimento de doenças cardíacas.

Manter um peso adequado

Estar acima do peso ou obeso aumenta o risco de doenças cardíacas, diabetes e pressão alta. Manter um peso saudável, combinando alimentação equilibrada e exercícios físicos, é fundamental para a saúde do coração. Algumas dicas para isso são:

✅ Defina metas realistas – Pequenas reduções de peso já trazem grandes benefícios para o coração. O importante é focar em mudanças sustentáveis e progressivas.

✅ Alimente-se de forma consciente – Evite dietas restritivas e aposte em refeições variadas e equilibradas. Prestar atenção aos sinais de fome e saciedade ajuda a manter o controle do peso.

Consultas e exames regulares

Além de adotar hábitos saudáveis, é fundamental realizar check-ups regulares para monitorar a saúde do coração. Consultas e exames são essenciais para detectar precocemente possíveis problemas cardiovasculares e avaliar fatores de risco, como hipertensão, colesterol alto e diabetes.

Exames de imagem – como ecocardiograma e eletrocardiograma – ajudam a identificar alterações no coração e nos vasos sanguíneos, muitas vezes antes do surgimento de sintomas físicos. Esses exames são especialmente importantes para pessoas com histórico familiar de doenças cardíacas ou outros fatores de risco.

Já o acompanhamento médico contínuo com cardiologista permite ajustes no estilo de vida e no tratamento, caso necessário, garantindo um cuidado integral e personalizado para a saúde do coração.

Veja também:

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Prolapso da válvula mitral: sintomas, causas e tratamentos

O prolapso de válvula mitral é uma alteração na estrutura e funcionamento do coração, que, na maioria das vezes, não traz maiores riscos e, por isso, não exige nenhuma abordagem médica, além do acompanhamento regular.

No entanto, em alguns casos, essa alteração pode provocar sintomas e trazer riscos importantes para os pacientes.

Para que você entenda mais sobre o prolapso de válvula mitral, a seguir vamos falar o que é essa condição, seus sinais e sintomas típicos, suas causas e possíveis tratamentos.

Aproveite a leitura! 

O que é prolapso de válvula mitral?

O prolapso da válvula mitral (PVM) é uma condição na qual os folhetos da válvula mitral do coração não fecham adequadamente

A válvula mitral está localizada entre o átrio esquerdo e o ventrículo esquerdo do coração. Em uma situação normal, esta válvula permite que o sangue flua em uma única direção – do átrio para o ventrículo. 

Já no contexto de um prolapso da válvula mitral, uma ou ambas os  folhetos da válvula se projetam (prolapsam) para o átrio esquerdo durante a contração do ventrículo.

A maioria das pessoas com PVM não apresenta sintomas e geralmente não precisa de tratamento. No entanto, o prolapso da válvula mitral pode, em alguns casos, levar a complicações mais sérias, incluindo:

Regurgitação mitral

É a complicação mais comum do PVM, onde o sangue vaza de volta para o átrio esquerdo quando o ventrículo se contrai. Isso pode levar a palpitações, cansaço, falta de ar, ou, em casos mais graves, a insuficiência cardíaca.

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Arritmias

Algumas pessoas com prolapso mitral podem desenvolver arritmias (batimentos cardíacos irregulares), especialmente na forma de taquicardia supraventricular ou de fibrilação atrial, que podem causar palpitações, tonturas ou desconforto no peito.

Endocardite infecciosa

Essa alteração cardíaca também pode aumentar ligeiramente o risco de desenvolver endocardite infecciosa, uma infecção do revestimento interno do coração (endocárdio).

Ataque cardíaco ou acidente vascular cerebral (AVC)

Embora seja raro, em casos graves, o PVM pode levar a um ataque cardíaco ou AVC, especialmente se houver formação de coágulos no átrio esquerdo.

Prolapso severo

Em casos raros, as cordas que sustentam as folhetas da válvula podem romper, o que pode causar um prolapso severo e requerer cirurgia reparadora ou de substituição da válvula.

Síndrome do prolapso da válvula mitral

Alguns pacientes podem experimentar sintomas não específicos, como fadiga, tontura e ansiedade, mesmo na ausência de regurgitação mitral significativa ou arritmias.

A maioria dos casos de PVM é leve e pode ser monitorada sem tratamento. No entanto, é importante que pessoas com PVM façam acompanhamento regular com um cardiologista, especialmente se houver sintomas ou se o prolapso for grave. 

Quais as causas desse problema?

As causas exatas do prolapso da válvula mitral não são completamente compreendidas, mas algumas causas conhecidas e fatores de risco associados incluem:

Anormalidades estruturais

O prolapso da válvula mitral pode ser causado por anormalidades nas estruturas da válvula, como folhetos valvares excessivamente grandes ou espessos, cordas tendíneas alongadas ou enfraquecidas, ou anormalidades no músculo papilar. Essas anormalidades estruturais podem ser congênitas (presentes desde o nascimento) ou adquiridas ao longo da vida.

Fatores genéticos

O prolapso da válvula mitral tende a ocorrer em famílias, sugerindo uma predisposição genética para a condição. Certas mutações genéticas podem predispor uma pessoa ao desenvolvimento do PVM.

Síndrome de Marfan

A síndrome de Marfan é um distúrbio genético do tecido conjuntivo que pode afetar várias partes do corpo, incluindo as válvulas cardíacas. Pessoas com síndrome de Marfan têm maior probabilidade de desenvolver prolapso da válvula mitral devido a anormalidades estruturais do tecido conjuntivo.

Síndrome de Ehlers-Danlos

Assim como a síndrome de Marfan, a síndrome de Ehlers-Danlos é um distúrbio genético do tecido conjuntivo que pode predispor ao prolapso da válvula mitral devido a anormalidades nas estruturas valvares.

Degeneração mixomatosa

A degeneração mixomatosa é uma condição na qual o tecido das válvulas cardíacas se degenera e se torna excessivamente espesso, flexível e gelatinoso. Essa degeneração pode levar ao prolapso da válvula mitral.

Trauma no peito

Trauma no peito, como ferimentos causados por acidentes de carro ou quedas, pode causar danos às estruturas da válvula mitral e predispor ao prolapso.

Outras condições médicas

Certas condições médicas, como febre reumática, endocardite infecciosa, hipertireoidismo e distúrbios do tecido conjuntivo, podem aumentar o risco de prolapso da válvula mitral.

Veja também:
Osteopenia: O que é, Causas, Diagnóstico e Tratamentos
Fibromialgia: sintomas e tratamentos
Gordura no fígado: sintomas, causas e como eliminar?
Alzheimer: sintomas, diagnóstico e tratamentos

Quais os sintomas? Como perceber?

Embora muitas pessoas com prolapso da válvula mitral (PVM) não apresentem sintomas, algumas podem experimentar sinais e sintomas que servem como alerta. 

É importante observar que a presença destes sintomas não significa necessariamente a presença de um quadro sério, mas eles podem ser indicativos de que uma avaliação médica é aconselhável. Os sintomas mais comuns incluem:

✅ Palpitações cardíacas – Sensação de batimentos cardíacos rápidos, fortes ou irregulares. Isso pode ocorrer devido a arritmias que às vezes estão associadas ao PVM.

✅ Fadiga – Cansaço ou fraqueza, que pode ser mais notável durante ou após esforços físicos.

✅ Falta de ar – Dificuldade para respirar, especialmente durante atividades físicas ou quando deitado, pode ser um sinal de regurgitação mitral significativa.

✅ Tontura ou desmaios – Episódios de tontura ou desmaios (síncope) podem ocorrer, embora sejam menos comuns.

✅ Dor no peito – Algumas pessoas relatam dor ou desconforto no peito, que não é necessariamente associado a doença arterial coronariana.

✅ Ansiedade – Uma sensação anormal de nervosismo, que pode ser acompanhada por palpitações.

✅ Migranea  – Dor de cabeça frequente ou severa, incluindo enxaquecas.

Lembre-se de que a presença de um ou mais desses sintomas não confirma automaticamente o PVM, pois eles podem ser associados a várias outras condições de saúde. Portanto, é crucial consultar um médico para um diagnóstico preciso. 

Quais os tratamentos disponíveis?

O tratamento do prolapso da válvula mitral (PVM) depende da gravidade dos sintomas e da presença de complicações. Para a maioria das pessoas com PVM, especialmente aquelas sem sintomas ou com sintomas leves, o tratamento pode não ser necessário. 

No entanto, para aqueles que requerem intervenção, as opções de tratamento incluem:

✅ Acompanhamento regular – Para casos leves ou assintomáticos, o médico pode apenas recomendar acompanhamento regular para monitorar a condição.

✅ Medicamentos – Se houver sintomas ou complicações, podem ser prescritos medicamentos para ajudar a controlar os sintomas ou tratar complicações específicas. Estes podem incluir:

✅ Beta-bloqueadores – Para reduzir as palpitações e ajudar a controlar a frequência cardíaca.

✅ Anticoagulantes – Em casos com arritmias significativas, como fibrilação atrial, para reduzir o risco de formação de coágulos.

✅ Diuréticos – Para aliviar os sintomas de insuficiência cardíaca, como inchaço e falta de ar.

✅ Mudanças no estilo de vida – Mudanças de estilo de vida podem ajudar a gerenciar os sintomas e a saúde cardiovascular em geral. Isso inclui manter um peso saudável, fazer exercícios regularmente (conforme recomendado pelo médico), evitar o uso de estimulantes (como cafeína e álcool) e parar de fumar.

✅ Cirurgia de válvula mitral – Em casos raros, quando há regurgitação mitral severa que causa sintomas significativos ou danos ao coração, pode ser necessária a cirurgia para reparar ou substituir a válvula mitral. 

Quando a opção é pela cirurgia, existem algumas opções disponíveis, como:

✅ Reparo da válvula mitral – É geralmente preferido sobre a substituição, pois mantém a própria válvula e estrutura do coração.

✅ Substituição da válvula mitral – Em casos onde o reparo não é viável, a válvula mitral pode ser substituída por uma artificial.

É importante que o tratamento seja personalizado para cada indivíduo, levando em consideração a gravidade da condição, sintomas, risco de complicações e saúde geral do paciente. 

Consultas regulares com um cardiologista são essenciais para um manejo eficaz do prolapso de válvula mitral.

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Ataque cardíaco: sinais e como evitar?

O ataque cardíaco (ou infarto) é hoje a maior causa de mortes no país, à frente do câncer ou dos acidentes de trânsito, por exemplo.

Segundo dados do Ministério da Saúde, estima-se que, no Brasil, ocorram de 300 mil a 400 mil casos anuais de infarto e que a cada 5 a 7 casos, ocorra um óbito.

Mas o que fazer para se proteger? Quais os sinais e como evitar um ataque cardíaco?

A seguir trazemos as respostas. Vamos lá! 

O que é e por que acontece um ataque cardíaco?

Um ataque cardíaco, também conhecido como infarto do miocárdio, ocorre quando o suprimento de sangue para uma parte do músculo cardíaco é bloqueado, geralmente devido à formação de um coágulo sanguíneo. 

Esse bloqueio impede a chegada de oxigênio e nutrientes à região afetada do coração, levando à lesão ou morte das células cardíacas.

ataque cardíaco (ou infarto)

As causas por trás de um ataque cardíaco estão frequentemente associadas à doença coronariana, na qual as artérias coronárias, responsáveis por fornecer sangue ao músculo cardíaco, tornam-se estreitas ou bloqueadas devido à acumulação de placas de gordura, colesterol e outras substâncias.

Diversos fatores de risco podem contribuir para o desenvolvimento da doença coronariana e, consequentemente, para a ocorrência de um ataque cardíaco, entre eles:

✅ Tabagismo: O fumo do cigarro é um fator de risco significativo para doenças cardíacas.

✅ Hipertensão arterial: Pressão arterial elevada pode danificar as artérias coronárias ao longo do tempo.

✅ Colesterol elevado: Níveis elevados de colesterol podem levar à formação de placas nas artérias.

✅ Diabetes: A diabetes não controlada aumenta o risco de doença cardíaca.

✅ Idade avançada: O risco de doenças cardíacas aumenta com a idade.

✅ Histórico familiar: Ter familiares com histórico de doenças cardíacas pode aumentar a predisposição genética.

✅ Inatividade física: A falta de atividade física regular é um fator de risco.

✅ Obesidade: O excesso de peso coloca pressão adicional no coração e aumenta o risco de doenças cardíacas.

✅ Estresse: O estresse crônico pode contribuir para a doença cardíaca.

Durante um ataque cardíaco, é crucial buscar ajuda médica imediatamente. Para isso, é fundamental identificar possíveis sinais e sintomas característicos, já que a cada minuto que passa reduzem-se as chances de vida da vítima. Conheça esses sinais a seguir.

Quais os sinais e como identificar o ataque cardíaco?

Quais os sinais e como identifica infarto

É fundamental reconhecer os sinais de um ataque cardíaco para buscar ajuda médica imediata, pois a intervenção rápida salva vidas. Aqui estão alguns dos sinais comuns de um ataque cardíaco:

Dor ou desconforto no peito

Muitas pessoas descrevem uma sensação de aperto, pressão, plenitude ou dor no centro do peito, que pode durar mais de alguns minutos ou desaparecer e retornar. Este sintoma é o mais comum, estando presente em 75%-85% dos casos.

Desconfortos

Dor ou desconforto pode se espalhar para os braços, especialmente o braço esquerdo, bem como para áreas como pescoço, mandíbula, costas e estômago.

Falta de ar

A dificuldade em respirar, muitas vezes acompanhada de dor no peito, é um sinal comum de ataque cardíaco.

Suor excessivo

Suor frio e pegajoso pode ocorrer durante um ataque cardíaco.

Náusea ou vômito

Algumas pessoas podem sentir náuseas ou vomitar durante um ataque cardíaco.

Tontura ou desmaio

Tontura súbita ou desmaio pode ser um sintoma, especialmente em mulheres.

Ansiedade ou medo intenso

Sentimentos de ansiedade, pavor ou uma sensação iminente de morte podem ocorrer.

Sensação de indigestão

Algumas pessoas podem confundir os sintomas de um ataque cardíaco com indigestão ou azia.

É crucial lembrar que os sintomas podem variar de pessoa para pessoa, e nem todos experimentarão todos os sinais. Mulheres, idosos e pessoas com diabetes podem apresentar sintomas atípicos. 

Se você (ou alguém próximo) apresentar suspeitas de um ataque cardíaco, chame imediatamente os serviços de emergência, como o SAMU, pelo número 192, já que o tempo de socorro faz toda diferença. Segundo o Ministério da Saúde, cerca de 50% das pessoas não sobrevivem a tempo de serem atendidas.

É possível evitar o ataque cardíaco?

É possível evitar um infarto?

Sim, é possível tomar medidas para reduzir o risco de um infarto do miocárdio (ataque cardíaco) através da adoção de um estilo de vida saudável e do controle de fatores de risco. Aqui estão algumas estratégias que podem ajudar na prevenção:

Alimentação saudável

Adote uma dieta equilibrada, rica em frutas, vegetais, grãos integrais, proteínas magras e gorduras saudáveis. Reduza o consumo de alimentos processados, gorduras saturadas e alimentos ricos em sódio.

Atividade física regular

Mantenha-se fisicamente ativo com exercícios regulares. O exercício aeróbico, como caminhada, corrida, natação ou ciclismo, pode fortalecer o coração e melhorar a saúde cardiovascular.

Controle do peso

Mantenha um peso saudável, pois o excesso de peso está associado a um maior risco de doenças cardíacas.

Não fumar

Pare de fumar e evite a exposição ao tabagismo passivo. O tabaco é um fator de risco significativo para doenças cardíacas.

Controle da pressão arterial

Monitore regularmente a pressão arterial e tome medidas para mantê-la dentro de faixas saudáveis. Isso pode envolver mudanças na dieta, medicação prescrita pelo médico ou ambos.

Controle do colesterol

Gerencie os níveis de colesterol por meio de uma dieta saudável, atividade física e, se necessário, medicamentos prescritos.

Controle do açúcar no sangue

Se você tem diabetes, controle rigorosamente os níveis de açúcar no sangue. Isso inclui monitoramento regular, dieta equilibrada e, se necessário, medicação.

Gerenciamento do estresse

Encontre maneiras eficazes de lidar com o estresse, como a prática de técnicas de relaxamento, ioga ou meditação.

Limitação do consumo de álcool

Se consumir álcool, faça-o com moderação. O consumo excessivo pode aumentar a pressão arterial e contribuir para problemas cardíacos.

Exames médicos regulares

Realize exames médicos regulares para monitorar a saúde cardiovascular e identificar precocemente qualquer fator de risco.

Cumprimento do tratamento médico

Se você tem condições médicas, como hipertensão ou diabetes, siga as orientações do seu médico e tome os medicamentos conforme prescrito.

Conheça seus fatores de risco

Compreender os fatores de risco pessoais e familiares pode ajudar na prevenção. Converse com seu médico sobre seu histórico familiar e faça ajustes no estilo de vida conforme necessário.

Ao adotar essas práticas saudáveis, é possível reduzir significativamente o risco de um infarto do miocárdio e promover a saúde cardiovascular a longo prazo. Para isso, é fundamental manter acompanhamento médico regular, com consultas e exames. Com isso, é possível evitar o problema ou identificar precocemente os sinais e tratá-los em tempo.

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