Tipos de câncer de cabeça e pescoço: exames e tratamentos

O câncer de cabeça e pescoço é um conjunto de neoplasias malignas que afetam diferentes áreas, como boca, garganta, nariz, glândulas salivares e a tireoide. 

Esses tipos de câncer representam cerca de 4% de todos os casos de neoplasias, mas sua incidência vem crescendo nos últimos anos. A detecção precoce e o tratamento adequado são fundamentais para aumentar as chances de cura e melhorar a qualidade de vida de quem passa por isso. 

Neste artigo, vamos explorar os diferentes tipos de câncer de cabeça e pescoço, detalhando os exames utilizados para diagnóstico e as opções de tratamento disponíveis. 

Boa leitura!

Tipos de câncer de cabeça e pescoço

Como dito acima, são vários os tipos de câncer que afetam as regiões da cabeça e do pescoço. Confira os principais:

1. Câncer de boca e lábios

O câncer de boca e lábios, também conhecido como câncer oral, pode afetar diversas áreas dentro da cavidade oral, incluindo lábios, gengivas, língua, palato e o assoalho da boca. É frequentemente associado ao consumo de tabaco e álcool. 

Os sintomas mais comuns incluem:

✅ Feridas na boca que não cicatrizam.

✅ Dor persistente na boca.

✅ Manchas brancas ou vermelhas na gengiva, língua ou revestimento da boca.

✅ Dificuldade para mastigar ou engolir.

✅ Perda de dentes sem causa aparente.

2. Câncer de laringe

A laringe, localizada na região da garganta, é responsável pela produção de som, respiração e proteção das vias aéreas durante a deglutição. O câncer de laringe pode afetar as cordas vocais, a supraglote ou a subglote.

Como sintomas e sinais de alerta, é possível citar:

✅ Rouquidão ou mudança na voz.

✅ Dor de garganta persistente.

✅ Sensação de algo preso na garganta.

✅ Dificuldade para engolir.

✅ Tosse crônica ou dor no ouvido.

3. Câncer de faringe

A faringe é dividida em três partes: nasofaringe, orofaringe e hipofaringe. O câncer pode se desenvolver em qualquer uma dessas áreas.

Tipos e sintomas específicos:

Nasofaringe – Localizada atrás do nariz, sintomas incluem obstrução nasal, sangramento nasal e problemas auditivos.

Orofaringe – Inclui a parte posterior da boca e a base da língua, com sintomas como dor de garganta persistente, dor ao engolir e nódulos no pescoço.

Hipofaringe – Parte inferior da faringe, com sintomas como dificuldade para engolir, dor no ouvido e perda de peso inexplicável.

4. Câncer de glândulas salivares

As glândulas salivares produzem saliva, que auxilia na digestão e mantém a boca úmida. O câncer pode se desenvolver nas glândulas parótidas, submandibulares ou sublinguais.

Os principais sintomas desse tipo de câncer incluem:

✅ Inchaço ou nódulos perto da mandíbula ou no pescoço.

✅ Dormência ou fraqueza nos músculos faciais.

✅ Dor persistente na área afetada.

✅ Dificuldade para engolir ou abrir a boca.

5. Câncer de cavidade nasal e seios paranasais

Este tipo de câncer afeta o interior do nariz e os seios paranasais, as cavidades ao redor do nariz. 

Os sinais e sintomas que podem indicar a sua presença são:

✅ Congestão nasal que não melhora.

✅ Sangramento nasal frequente.

✅ Dor ou pressão nos seios paranasais.

✅ Inchaço ou deformidade facial.

✅ Problemas visuais, como visão dupla.

6. Câncer da glândula tireoide

A glândula tireoide, localizada na base do pescoço, produz hormônios que regulam o metabolismo. O câncer de tireoide é mais comum em mulheres e geralmente tem um bom prognóstico. 

Os principais fatores de risco para para esse tipo de neoplasia estão o histórico de exposição a radiação ou história familiar positiva para câncer de tireoide.

Apesar de ser um tipo de câncer que não costuma dar sinais claros no início, quando eles se manifestam, costumam ser na forma de:

✅ Nódulos ou inchaço no pescoço.

✅ Dor no pescoço ou garganta.

✅ Dificuldade para engolir.

✅ Rouquidão ou mudança na voz.

Saiba mais – Sintomas do câncer de tireoide: diagnóstico e tratamentos

Esses diferentes tipos de câncer de cabeça e pescoço possuem sintomas variados, mas é crucial estar atento a qualquer sinal ou mudança persistente e procurar orientação médica para diagnóstico precoce e tratamento adequado.

Exames de diagnóstico

A detecção precoce do câncer de cabeça e pescoço é crucial para o sucesso do tratamento e melhor prognóstico. Diversos exames de diagnóstico são utilizados para identificar a presença de tumores e determinar sua extensão. Aqui estão os principais métodos utilizados:

1. Exame físico

O primeiro passo na investigação de uma suspeita de câncer de cabeça e pescoço é o exame físico. 

Nesses casos, o(a) especialista realiza um exame físico minucioso, inspecionando a boca e palpando o pescoço, a boca, a garganta e as áreas ao redor para detectar qualquer anormalidade ou nódulo. 

Também pode usar instrumentos para visualizar áreas difíceis de alcançar.

2. Exames de imagem

Entre os principais exames de imagem usados para investigar e monitorar esse tipo de neoplasia, é possível citar:

Ecografia (ultrassonografia)

A ecografia utiliza ondas sonoras de alta frequência para criar imagens em tempo real das estruturas internas do corpo. É frequentemente usada para avaliar nódulos no pescoço e para guiar biópsias de linfonodos e de glândulas salivares. Esse exame é não invasivo, seguro e pode diferenciar entre cistos (sacos cheios de líquido) e massas sólidas. 

No caso de câncer de cabeça e pescoço, a ecografia é especialmente útil para:

✅ Avaliar nódulos tireoidianos.

✅ Examinar linfonodos no pescoço para determinar a presença de metástases.

✅ Guiar procedimentos de biópsia para amostras mais precisas.

Tomografia Computadorizada (TC)

A TC utiliza raios-X para criar imagens detalhadas em cortes transversais do corpo. É útil para identificar o tamanho e a localização do tumor, bem como a extensão da disseminação para estruturas adjacentes e linfonodos.

Ressonância Magnética (RM)

A ressonância utiliza campos magnéticos e ondas de rádio para produzir imagens detalhadas dos tecidos moles do corpo. É particularmente eficaz na avaliação de tumores na cabeça e pescoço, ajudando a diferenciar tecidos normais de anormais e a determinar a extensão do câncer.

PET Scan (tomografia por emissão de pósitrons)

Exame da área da medicina nuclear, o PET Scan detecta a atividade metabólica das células. Células cancerosas geralmente têm uma taxa metabólica mais alta do que as células normais, e esse exame pode identificar áreas de atividade suspeita, muitas vezes combinando imagens de PET com TC para uma análise mais precisa.

Endoscopia e nasofaringoscopia

A endoscopia envolve o uso de um tubo fino e flexível com uma câmera (endoscópio) para examinar diretamente a área afetada. Já a nasofaringoscopia é uma técnica específica para visualizar a nasofaringe. 

Esses procedimentos permitem ao médico observar diretamente o tumor e coletar amostras de tecido para biópsia.

3. Biópsia

A biópsia é o procedimento de remoção de uma pequena amostra de tecido para exame microscópico, essencial para confirmar o diagnóstico de câncer.  Ela permite a análise histopatológica, determinando o tipo de células cancerosas e suas características. Essa informação é crucial para planejar o tratamento adequado.

Entre principais tipos de biópsia, estão:

Biópsia por agulha fina – Também conhecida como PAAF, utiliza uma agulha fina para aspirar células do tumor. É minimamente invasiva e geralmente usada para linfonodos suspeitos.

Biópsia incisional – Remoção de uma parte do tumor para análise.

Biópsia excisional – Remoção completa do tumor, se for pequeno, para diagnóstico e tratamento simultâneo.

4. Exames laboratoriais

A investigação de câncer de cabeça e pescoço envolve uma série de exames laboratoriais que ajudam a identificar a presença de células cancerígenas e avaliar a extensão da doença. Aqui estão alguns dos principais exames laboratoriais usados nesse contexto:

Hemograma completo

O hemograma completo é um exame de sangue de rotina que avalia diferentes componentes do sangue, como glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas. Embora não seja específico para câncer, pode indicar alterações que necessitam de investigação mais aprofundada, como anemia ou infecções.

Exames de função hepática e renal

Esses exames avaliam a função do fígado e dos rins, órgãos que podem ser afetados pelo câncer ou pelo tratamento. Níveis anormais podem indicar a necessidade de ajustar a abordagem terapêutica.

Marcadores tumorais

Marcadores tumorais são substâncias, geralmente proteínas, encontradas no sangue ou outros fluidos corporais em níveis mais elevados em alguns tipos de câncer. Alguns marcadores associados a cânceres de cabeça e pescoço incluem:

Antígeno carcinoembrionário – Embora mais comumente associado a cânceres gastrointestinais, pode estar elevado em casos de câncer de cabeça e pescoço.

Antígeno carcinoma de células escamosas – Frequentemente utilizado no monitoramento de câncer de cabeça e pescoço, especialmente aqueles que se originam nas células escamosas.

Tratamentos para câncer de cabeça e pescoço

Como vimos até aqui, o câncer de cabeça e pescoço compreende uma variedade de tumores que podem afetar diferentes áreas. Por conta disso, o tratamento desses tipos de câncer é frequentemente complexo e multifacetado, envolvendo uma combinação de terapias específicas para a localização e estágio do tumor. 

Aqui estão os principais tratamentos detalhados para o câncer de cabeça e pescoço:

Cirurgia

A cirurgia é uma das abordagens mais comuns para o tratamento de cânceres de cabeça e pescoço e pode incluir:

Glossectomia – Remoção parcial ou total da língua para tratar cânceres orais.

Laringectomia – Remoção parcial ou total da laringe, utilizada para cânceres da laringe.

Faringectomia – Remoção de parte da faringe, usada para cânceres da garganta.

Mandibulectomia – Remoção de parte ou toda a mandíbula para tratar cânceres que envolvem os ossos maxilares.

Cirurgia endoscópica transoral – Usada para remover pequenos tumores da boca ou garganta através da boca, sem grandes incisões.

Dissecção cervical – Remoção dos linfonodos do pescoço, frequentemente realizada para verificar a disseminação do câncer.

Radioterapia

A radioterapia é essencial no tratamento de cânceres de cabeça e pescoço, frequentemente usada em combinação com cirurgia ou quimioterapia. Tipos específicos incluem:

Radioterapia de intensidade modulada – Permite a entrega precisa de altas doses de radiação diretamente ao tumor enquanto minimiza o dano ao tecido saudável circundante.

Radioterapia com feixe de prótons – Oferece maior precisão na entrega da radiação, sendo útil para tumores localizados em áreas complexas e sensíveis.

Braquiterapia – Implanta sementes radioativas diretamente no tumor ou perto dele, usada em casos específicos como câncer de boca ou orofaringe.

Quimioterapia

A quimioterapia para cânceres de cabeça e pescoço pode ser administrada de várias formas:

Quimioterapia concomitante – Administrada ao mesmo tempo que a radioterapia para aumentar a eficácia do tratamento, comumente usada em cânceres avançados.

Quimioterapia neoadjuvante – Administrada antes da cirurgia para reduzir o tamanho do tumor, facilitando a remoção cirúrgica.

Quimioterapia adjuvante – Administrada após a cirurgia para eliminar células cancerígenas residuais e reduzir o risco de recidiva.

Terapias-alvo

As terapias alvo são usadas para tratar cânceres de cabeça e pescoço, especialmente aqueles que apresentam mutações genéticas específicas ou são positivos para HPV. Alguns exemplos incluem:

Cetuximabe – Um anticorpo monoclonal que se liga ao receptor do fator de crescimento epidérmico (EGFR) nas células cancerígenas, inibindo seu crescimento.

Inibidores de tirosina quinase – Bloqueiam enzimas específicas envolvidas no crescimento e propagação das células cancerígenas.

Imunoterapia

A imunoterapia é uma opção emergente para alguns tipos de câncer de cabeça e pescoço, particularmente aqueles associados ao HPV. Exemplos incluem o uso de medicamentos conhecidos como “inibidores de checkpoint imune“, que ajudam o sistema imunológico a reconhecer e atacar as células cancerígenas, especialmente úteis em cânceres avançados ou metastáticos.

Veja também:

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Câncer de tireoide tem cura? Diagnóstico e tratamentos

O câncer de tireoide é uma condição que, embora relativamente rara, pode causar muita preocupação entre os pacientes devido à sua natureza e os tratamentos envolvidos. 

Neste artigo traremos informações detalhadas sobre o que é o câncer de tireoide, seus fatores de risco, sintomas, métodos de diagnóstico, opções de tratamento e as perspectivas de cura. 

Se você (ou alguém próximo) está enfrentando esse momento ou se simplesmente você quer saber mais sobre o tema, nos tópicos abaixo vamos esclarecer dúvidas comuns e oferecer uma visão abrangente sobre essa doença.

Boa leitura!

O que é o câncer de tireoide?

O câncer de tireoide é um tipo de câncer que se desenvolve nessa glândula que está localizada na base do pescoço e é responsável pela produção de hormônios que regulam o metabolismo. 

Existem diferentes tipos de câncer de tireoide, cada um com características específicas:

✅ Papilífero – O mais comum, representando cerca de 80% dos casos.

✅ Folicular – O segundo mais comum, inclui o câncer de células de Hürthle.

✅ Medular – Derivado das células C, produtoras de calcitonina.

✅ Anaplásico – Raro, agressivo e de crescimento rápido.

Vários fatores podem aumentar o risco de desenvolver câncer de tireoide, incluindo história familiar de câncer de tireoide ou de síndromes genéticas como neoplasia endócrina múltipla (MEN), bem como a exposição a radiação (especialmente na infância) e outras condições médicas, como doenças benignas da tireoide.

Câncer de tireoide: sintomas e diagnóstico

Os sintomas do câncer de tireoide podem ser sutis e facilmente confundidos com outras condições. Os sinais mais comuns incluem:

✅ Nódulos ou caroços no pescoço.

Dificuldade para engolir.

Mudanças na voz, como rouquidão.

Dor no pescoço ou garganta.

Linfonodos aumentados.

O diagnóstico precoce é crucial para um tratamento eficaz. Os métodos de diagnóstico incluem:

✅ Exame físico – Avaliação de nódulos ou anormalidades no pescoço.

✅ Ultrassonografia de tireoide – Também conhecido como ecografia de tireoide, esse exame de imagem ajuda a visualizar a estrutura da tireoide e identificar nódulos suspeitos.

✅ Punção aspirativa por agulha fina – Conhecida pela sigla PAAF, consiste na coleta de células de nódulos para exame citológico.

✅ Outros exames de imagem – Tomografia Computadorizada (TC) e Ressonância Magnética (RM) podem ser usados para avaliar a extensão da doença de forma mais precisa.

✅ Exames laboratoriais – Níveis de hormônios tireoidianos e marcadores como calcitonina.

Ainda como parte do diagnóstico, é feito também o estadiamento do câncer de tireoide para determinar a extensão da doença e orientar o tratamento. Os estágios variam de I a IV, considerando o tamanho do tumor, a disseminação para linfonodos e a presença de metástases. Um estadiamento preciso é essencial para escolher o tratamento adequado e prever o prognóstico.

Tratamentos para o câncer de tireoide

O tratamento do câncer de tireoide depende do tipo e estágio da doença, bem como da idade e saúde geral do paciente. A seguir, detalhamos as principais opções de tratamento disponíveis:

Cirurgia

A cirurgia é o tratamento mais comum para o câncer de tireoide e pode incluir:

✅ Tireoidectomia total – Remoção completa da glândula tireoide. É geralmente recomendada para cânceres maiores ou quando a doença se espalhou para ambos os lados da tireoide.

✅ Tireoidectomia parcial (lobectomia) – Remoção de uma parte da tireoide (um lobo). Pode ser indicada para cânceres pequenos ou que afetem apenas uma parte da glândula.

Além da tireoidectomia, pode ser necessário remover linfonodos próximos, se houver suspeita de que o câncer se espalhou para essas áreas.

Terapia com iodo radioativo

A terapia com iodo radioativo (RAI) é frequentemente usada após a cirurgia para destruir quaisquer células tireoidianas remanescentes, incluindo possíveis células cancerígenas. Esse tratamento é eficaz principalmente para cânceres de tireoide papilífero e folicular. O processo inclui:

✅ Administração oral de iodo radioativo – O paciente ingere uma cápsula ou líquido contendo iodo radioativo.

✅ Absorção seletiva – As células tireoidianas absorvem o iodo, que emite radiação para destruir essas células sem causar danos significativos a outros tecidos.

Terapia hormonal

Após a tireoidectomia total, é necessário o uso de terapia hormonal para repor os hormônios tireoidianos que o corpo não pode mais produzir. 

Além disso, a terapia hormonal ajuda a suprimir a produção do hormônio estimulador da tireoide (TSH), que pode estimular o crescimento de células cancerígenas remanescentes. Isso geralmente envolve o uso de levotiroxina, um medicamento hormonal tireoidiano.

Radioterapia externa

Embora menos comum, a radioterapia externa pode ser usada em casos específicos de câncer de tireoide, como nos tipos anaplásico ou medular, ou quando a doença não responde aos tratamentos convencionais. 

A radioterapia externa utiliza raios de alta energia direcionados para destruir células cancerígenas.

Quimioterapia

A quimioterapia não é uma prática comum para câncer de tireoide, mas pode ser utilizada em casos de câncer anaplásico, que é agressivo e não responde bem a outros tratamentos. 

A quimioterapia envolve o uso de medicamentos para matar células cancerígenas ou impedir seu crescimento.

Tratamentos direcionados

Para cânceres de tireoide medular e anaplásico, os tratamentos direcionados são uma opção. Esses tratamentos utilizam medicamentos que têm como alvo específico as anomalias moleculares presentes nas células cancerígenas. Alguns exemplos incluem:

✅ Inibidores de tirosina quinase – Medicamentos usados para tratar câncer de tireoide medular avançado. Eles funcionam bloqueando as enzimas (tirosina quinases) que promovem o crescimento do câncer.

✅ Inibidores de BRAF – Para cânceres de tireoide que apresentam a mutação BRAF, esses medicamentos inibidores podem ser eficazes.

Terapia com ácido retinoico

Em casos específicos de câncer de tireoide não responsivo ao iodo radioativo, a terapia com ácido retinoico pode ser usada para tentar rediferenciar as células cancerígenas, tornando-as novamente suscetíveis ao tratamento com iodo radioativo.

Imunoterapia

A imunoterapia é uma área emergente de tratamento para vários tipos de câncer, incluindo o câncer de tireoide. Ela envolve o uso de medicamentos que estimulam o sistema imunológico do corpo a reconhecer e destruir células cancerígenas. 

Embora ainda em fases de pesquisa para o câncer de tireoide, essa abordagem mostra potencial para casos avançados ou resistentes aos tratamentos tradicionais.

Cada caso de câncer de tireoide é único, e o tratamento deve ser adaptado às necessidades de cada paciente. A personalização do tratamento melhora as taxas de sucesso e minimiza os efeitos colaterais.

Efeitos colaterais dos tratamentos

Cada tipo de tratamento pode ter efeitos colaterais, e é importante que os pacientes estejam cientes deles e conversem com seus médicos sobre como gerenciá-los. Por exemplo:

✅ Cirurgia – Pode causar rouquidão temporária ou permanente, hipocalcemia devido à remoção das glândulas paratireoides e necessidade de reposição hormonal.

✅ Terapia com iodo radioativo – Pode causar boca seca, dor no pescoço, alterações no paladar e inchaço das glândulas salivares.

✅ Terapia hormonal – A necessidade de ajustes contínuos na dosagem do hormônio tireoidiano.

✅ Radioterapia externa e quimioterapia – Podem causar fadiga, náuseas, perda de apetite e efeitos sobre a pele e mucosas na área tratada.

O tratamento do câncer de tireoide é complexo e multifacetado, mas as opções disponíveis hoje permitem que muitos pacientes alcancem uma cura completa ou controlem a doença de forma eficaz. 

A escolha do tratamento deve ser feita com base em uma avaliação detalhada por uma equipe médica especializada, garantindo que o paciente receba o cuidado mais adequado e atualizado. 

O acompanhamento contínuo e uma comunicação aberta com a equipe de saúde são essenciais para o sucesso do tratamento e a qualidade de vida.

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Ecografia: o que detecta, como é feita, tipos e preparo?

A ecografia – ou ultrassonografia – é um dos exames mais usados na medicina devido à sua grande versatilidade, segurança, precisão e custo acessível. Sendo capaz de investigar problemas em praticamente todas as regiões do corpo, está envolvida no diagnóstico das mais variadas doenças.

Apesar de ser usado desde a década de 1950, esse exame ainda gera dúvidas e perguntas em muitas pessoas. Pensando nisso, mostramos a seguir o que detecta, como é feita, os principais tipos e os preparos necessários para a ecografia.

Confira as informações que preparamos e faça seu exame com muito mais confiança!

Ecografia: o que detecta e como é feita?

A ecografia – também conhecida como ultrassonografia – é um método de diagnóstico por imagem que utiliza ondas sonoras de alta frequência para criar imagens detalhadas do interior do corpo humano. 

Após avanços tecnológicos vindos desde 1940, foi na década de 1950 que a ecografia revolucionou a medicina ao proporcionar uma forma não invasiva de examinar órgãos, tecidos e fluxos sanguíneos. Este exame é amplamente utilizado por sua segurança, precisão e versatilidade, sendo fundamental para o diagnóstico e monitoramento de diversas condições médicas.

O que a ecografia detecta?

A ecografia é uma ferramenta poderosa, que pode detectar uma ampla gama de condições e doenças. Alguns dos diagnósticos mais comuns incluem:

✅ Gravidez – Monitoramento do desenvolvimento fetal, verificação da posição do bebê e detecção de anomalias congênitas.

✅ Doenças nos órgãos abdominais – Identificação de problemas no fígado, vesícula biliar, pâncreas, rins e bexiga.

✅ Problemas cardíacos – Avaliação da estrutura e função do coração através do ecocardiograma.

✅ Doenças vasculares – Detecção de coágulos sanguíneos e avaliação do fluxo sanguíneo nas veias e artérias.

✅ Problemas musculoesqueléticos – Diagnóstico de lesões em músculos, tendões e articulações.

Como a ecografia é feita?

A ecografia é um procedimento relativamente simples e totalmente indolor. O principal instrumento é o transdutor, um dispositivo que emite e recebe ondas sonoras. O transdutor é conectado a uma máquina que processa os sinais e gera as imagens.

O paciente geralmente é colocado deitado em uma maca. Então um gel especial é aplicado na área a ser examinada para melhorar o contato entre o transdutor e a pele. O radiologista movimenta o transdutor sobre a pele, capturando imagens em tempo real.

Principais tipos de ecografia

Existem diversos tipos de ecografia, cada um especializado em uma área específica do corpo. Aqui estão alguns dos mais comuns:

Ecografia abdominal

A ecografia abdominal é usada para examinar os órgãos internos da cavidade abdominal, como fígado, vesícula biliar, pâncreas, rins e bexiga. Permite detectar cálculos biliares ou renais, avaliar lesões hepáticas ou pancreáticas, diagnosticar apendicite, investigar quadros de dor abdominal ou inchaços, além de monitorar doenças crônicas, como hepatite ou cirrose.

Em geral, é necessário jejum de 6 a 8 horas para reduzir a quantidade de gases no intestino e melhorar a qualidade das imagens.

Ecografia obstétrica e ginecológica

A ecografia obstétrica é utilizada durante a gravidez para monitorar o desenvolvimento do feto, verificar a posição do bebê e detectar anomalias congênitas. Com ela é possível confirmar a gravidez e determinar a idade gestacional, monitorar o crescimento e o desenvolvimento do feto, detectar gestações múltiplas, avaliar a posição da placenta e identificar anomalias congênitas.

Já a ecografia ginecológica é utilizada para examinar os órgãos reprodutivos femininos, incluindo útero, ovários e trompas de Falópio. Ela permite avaliar dores pélvicas, diagnosticar cistos ovarianos, miomas uterinos ou outras massas pélvicas, além de investigar sangramentos anormais.

Com relação ao preparo, em alguns casos pode ser necessário ingerir água para encher a bexiga, o que ajuda a melhorar a visualização dos órgãos pélvicos.

Ecocardiograma

Também conhecido como ecocardiografia, este exame avalia a estrutura e a função do coração. Utiliza ultrassom para criar imagens detalhadas das câmaras cardíacas, válvulas e grandes vasos sanguíneos.

Suas principais indicações são o diagnóstico de doenças cardíacas congênitas, avaliação de doenças das válvulas cardíacas, monitoramento da função cardíaca em pacientes com insuficiência cardíaca, investigação de sintomas como dor no peito ou falta de ar e avaliação do coração após um infarto.

Geralmente, não há preparo específico necessário para um ecocardiograma.

Ecografia musculoesquelética

Este tipo de ecografia é usado para examinar músculos, tendões, ligamentos, articulações e tecidos moles.

É capaz de diagnosticar problemas como lesões musculares, ligamentares, articulares e tendinosas (como distensões e rupturas), avaliar avaliar bursites e tendinites, monitorar condições crônicas como artrite e guiar injeções terapêuticas em articulações e tecidos moles.

Não há preparo específico necessário. O paciente deve vestir roupas confortáveis que permitam fácil acesso à área a ser examinada.

Ecografia vascular

A ecografia vascular – também conhecida como doppler vascular – é usada para avaliar o fluxo sanguíneo nas veias e artérias. Pode detectar obstruções, coágulos e outras anomalias vasculares.

Com ela é possível diagnosticar problemas como trombose venosa profunda (TVP), varizes, doenças arteriais periféricas, monitorar enxertos vasculares e stents, além de avaliar o fluxo sanguíneo em órgãos transplantados.

Para sua realização pode ser necessário jejum ou a suspensão temporária de certos medicamentos, dependendo da área a ser examinada.

Ecografia transvaginal

A ecografia transvaginal é utilizada para obter imagens detalhadas dos órgãos reprodutivos femininos, através da inserção de um transdutor na vagina.

Entre outras indicações, ela permite avaliar quadros de dor pélvica, cistos ovarianos, miomas uterinos ou outras massas pélvicas, além de monitorar gestações iniciais e investigar quadros de infertilidade.

Ecografia transretal

Utilizada principalmente para examinar a próstata em homens, a ecografia transretal é realizada através da inserção de um transdutor no reto.

Esse exame permite a avaliação de sintomas de hiperplasia prostática benigna (HPB), diagnóstico de câncer de próstata e é essencial para guiar biópsias da próstata.

Para sua realização, pode ser necessário o uso de um enema (medicamento laxativo) antes do exame para limpar o reto.

Essas são apenas algumas das variações e usos desse importante exame, que pode ser realizado em praticamente todas as áreas do corpo.

Perguntas frequentes sobre a ecografia

Apesar de ser um dos exames de imagem mais rápidos, seguros e confortáveis disponíveis, ainda é comum que as pessoas tenham dúvidas e questionamentos sobre ele. Aqui estão as principais perguntas feitas sobre a ecografia: 

✅ A ecografia é dolorosa? Não, o exame é indolor, embora possa haver uma leve pressão do transdutor na pele.

✅ Preciso me preparar para o exame? Sim, o preparo depende do tipo de ecografia. Isso vai depender da área e do tipo de problema investigado. Para obter o preparo específico de cada exame, consulte nosso site.

✅ Quanto tempo dura o exame? Em média, o exame dura entre 15 e 30 minutos, dependendo da área examinada.

✅ A ecografia é segura? Sim, a ecografia é considerada um método seguro e não invasivo, sem uso de radiação ionizante.

A ecografia é uma ferramenta essencial na medicina moderna, oferecendo um método seguro, eficaz e não invasivo para o diagnóstico e monitoramento de diversas condições médicas.

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Tipos de câncer de próstata: sintomas e diagnóstico

O câncer de próstata é uma das neoplasias mais comuns entre os homens, especialmente aqueles com mais de 50 anos. 

O diagnóstico precoce é fundamental para aumentar as chances de sucesso no tratamento e melhorar a qualidade de vida dos pacientes. 

Neste artigo, discutiremos os diferentes tipos de câncer de próstata, os sintomas associados e os métodos de diagnóstico disponíveis.

Acompanhe!

O que é o câncer de próstata?

O câncer de próstata é uma doença caracterizada pelo crescimento descontrolado de células na próstata, uma glândula do sistema reprodutor masculino situada abaixo da bexiga e à frente do reto. A próstata é responsável pela produção de parte do fluido que compõe o sêmen. O crescimento anormal das células pode levar à formação de tumores malignos, que podem se espalhar para outras partes do corpo.

Os sintomas do câncer de próstata podem variar amplamente, dependendo do estágio da doença e da extensão do tumor. Nos estágios iniciais, o câncer de próstata geralmente é assintomático, mas à medida que a doença progride, vários sinais e sintomas podem surgir. Conheça os principais:

✅ Sintomas urinários – São comuns em casos de câncer de próstata devido à proximidade da próstata com a uretra e a bexiga e incluem dificuldade para urinar, com fluxo fraco ou interrompido; necessidade frequente de urinar, especialmente à noite (noctúria); sensação de esvaziamento incompleto da bexiga, após urinar; dor ou queimação ao urinar.

✅ Sintomas relacionados ao sêmen – Sangue no sêmen (hematospermia) pode ser um sinal de câncer de próstata ou outras condições urológicas. Dor durante ou após a ejaculação.

✅ Dor e desconforto – À medida que o câncer de próstata progride, pode causar dor e desconforto em várias áreas do corpo, como entre o escroto e o ânus (períneo) ou ainda nas costas ou quadris.

✅ Dor óssea – Em casos avançados, pode haver metástase e o câncer se espalhar para os ossos, causando dor significativa e persistente, especialmente na região lombar ou nos quadris.

✅ Sintomas sistêmicos – Também em fases avançadas da doença, é comum surgimento de sintomas que afetem todo o corpo, como perda de peso inexplicável, fadiga extrema e a anemia.

✅ Sintomas neurológicos – Caso o câncer se espalhe para a coluna vertebral, pode pressionar a medula espinhal, resultando em sintomas neurológicos, como fraqueza nas pernas, incontinência urinária ou fecal.

Não existe uma causa única para o câncer de próstata, mas sabe-se que alguns fatores contribuem para o aumento das chances de desenvolver, como:

✅ Idade – O risco de câncer de próstata aumenta significativamente com a idade. É raro em homens com menos de 40 anos, mas a incidência sobe drasticamente após os 50 anos. Aproximadamente 60% dos casos de câncer de próstata são diagnosticados em homens com 65 anos ou mais.

✅ Histórico familiar – Homens com parentes de primeiro grau (pai ou irmão) que tiveram câncer de próstata têm duas a três vezes mais chances de desenvolver a doença. 

✅ Padrões hereditários – Em alguns casos, a predisposição genética pode ser devida a mutações hereditárias em genes específicos, como BRCA1 e BRCA2, que também estão associados ao câncer de mama e ovário nas mulheres.

✅ Raça e etnia – Homens negros apresentam maior risco de desenvolver câncer de próstata e de terem formas mais agressivas da doença. Eles também têm taxas de mortalidade mais altas em comparação com homens de outras etnias. Já homens de origem asiática e hispânica tendem a ter menor incidência de câncer de próstata.

✅ Hábitos alimentares – Dietas com alto teor de gordura, especialmente gordura animal, podem aumentar o risco de câncer de próstata. Estudos sugerem que o consumo frequente de carne vermelha e alimentos processados pode estar associado a um risco maior. Dietas pobres em vegetais e frutas podem contribuir para um risco aumentado.

✅ Obesidade – Embora a relação direta entre obesidade e câncer de próstata ainda esteja sendo estudada, há evidências de que a obesidade pode estar associada a formas mais agressivas da doença.

✅ Exposição a agentes químicos – Exposição prolongada a certos produtos químicos, como os encontrados em pesticidas e herbicidas, pode aumentar o risco de câncer de próstata. Trabalhadores agrícolas, militares expostos ao agente laranja e outras profissões com exposição química significativa podem ter um risco aumentado.

✅ Inflamação e infecções da próstata – Inflamação crônica da próstata (prostatite) pode estar associada a um risco aumentado de câncer de próstata. Infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) como clamídia, gonorreia ou sífilis também podem aumentar o risco, embora a ligação não seja completamente compreendida.

✅ Níveis hormonais – Níveis elevados de testosterona e outros hormônios androgênicos podem contribuir para o crescimento das células prostáticas e aumentar o risco de câncer.

Compreender os fatores de risco para o câncer de próstata é fundamental para a detecção precoce e prevenção da doença. Homens com fatores de risco elevados devem considerar discussões regulares com seus médicos sobre exames de rotina e estratégias de prevenção. Mudanças no estilo de vida, como adoção de uma dieta saudável e prática regular de exercícios, podem contribuir para a redução do risco.

Tipos de câncer de próstata

Existem diferentes tipos de câncer de próstata, que variam quanto ao tipo de célula afetada, seu grau de agressividade, sintomas provocados, entre outras características. Conheça abaixo quais são eles:

Adenocarcinoma

É o tipo mais comum de câncer de próstata, representando mais de 95% dos casos. Surge nas células glandulares da próstata, que são responsáveis pela produção do fluido prostático que compõe o sêmen. 

Entre os seus subtipos estão o adenocarcinoma acinar (o mais frequente) e o adenocarcinoma ductal (menos comum e mais agressivo).

Carcinoma de pequenas células

Tipo raro, representando menos de 1% dos casos de câncer de próstata. Desenvolve-se nas células neuroendócrinas, que são responsáveis pela produção de hormônios que regulam diversas funções no organismo. É um tipo agressivo de câncer, de crescimento rápido e alta taxa de disseminação para outras partes do corpo. 

Pode não apresentar sintomas específicos relacionados à próstata e, frequentemente, é diagnosticado em estágio avançado.

Carcinoma ductal

Tipo raro de câncer de próstata, mas considerado mais agressivo que o adenocarcinoma acinar. Costuma surgir nos ductos da próstata e tende a crescer rapidamente, podendo se espalhar para tecidos adjacentes ou outras partes do corpo. 

O carcinoma ductal pode causar sintomas urinários mais severos que o adenocarcinoma acinar.

Carcinoma mucinoso

Variável muito rara de neoplasia prostática, caracteriza-se pela produção de grandes quantidades de muco pelas células cancerígenas. Pode ser menos agressivo que outros tipos, mas sua raridade torna o prognóstico e as características clínicas menos conhecidos.

Outros tipos raros

✅ Carcinoma escamoso – Origina-se nas células escamosas da próstata e é extremamente raro. Este tipo de câncer tende a ser mais agressivo e menos responsivo aos tratamentos convencionais para o câncer de próstata.

✅ Carcinoma transicional – Também muito raro, se origina nas células de transição que revestem a uretra e a bexiga. Pode se comportar de forma semelhante ao câncer de bexiga.

Os diferentes tipos de câncer de próstata apresentam variações significativas em termos de agressividade, sintomas e resposta ao tratamento. O adenocarcinoma é, de longe, o tipo mais comum e o mais estudado, com tratamentos bem estabelecidos. 

Já os tipos mais raros, como o carcinoma de pequenas células e o carcinoma ductal, requerem abordagens de tratamento mais específicas e muitas vezes mais agressivas devido à sua natureza avançada no momento do diagnóstico.

Diagnóstico do câncer de próstata

O diagnóstico precoce do câncer de próstata é essencial para o tratamento eficaz e para a redução da mortalidade associada à doença. Vários métodos diagnósticos são utilizados para detectar a presença de câncer de próstata, cada um com suas características específicas. Conheça os principais a seguir:

Exame de toque retal

Por meio dessa avaliação é possível identificar anormalidades na textura, forma e tamanho da próstata que podem indicar a presença de tumores. Trata-se de um exame simples, rápido e que pode ser realizado no consultório, que permite a identificação de sinais que não são visíveis em exames de imagem.

PSA (antígeno prostático específico)

Exame de sangue que mede os níveis de PSA, uma proteína produzida pela próstata. Níveis elevados de PSA podem indicar a presença de câncer de próstata, mas também podem ser causados por outras condições, como hiperplasia prostática benigna (HPB) ou prostatite. É um exame simples e não invasivo, sendo útil também para monitorar pacientes com histórico de câncer de próstata.


Biópsia da próstata

A biópsia consiste na remoção de pequenas amostras de tecido da próstata para exame microscópico, guiada por ultrassom transretal. Serve para confirmar a presença de células cancerígenas e fornece informações sobre o grau e a agressividade do câncer. Permite o diagnóstico definitivo e preciso da doença, além da avaliação do tipo e estágio do câncer.

Ultrassom transretal

O ultrassom transretal é uma técnica de imagem usada para visualizar a próstata e as estruturas adjacentes. É um exame comumente utilizado no diagnóstico e no acompanhamento de condições prostáticas, incluindo o câncer de próstata.

Esse exame de imagem utiliza ondas sonoras para criar imagens detalhadas da próstata. O transdutor de ultrassom é inserido no reto, permitindo uma visão próxima e clara da próstata e a avaliação do tamanho, da forma e da textura da próstata. É especialmente útil para guiar a biópsia da próstata.

Ressonância magnética

Exame de imagem que se baseia no uso de campos magnéticos e ondas de rádio para criar imagens detalhadas da próstata e dos tecidos ao redor. Permite detectar anormalidades na estrutura da próstata, assim como a presença de tumores, sendo útil inclusive para definir o estadiamento do câncer, ou seja, seu grau de avanço e características.

Tomografia computadorizada

Exame de imagem que se baseia no uso de raios X para criar imagens transversais da próstata e das áreas ao redor. Costuma ser usado para definir a extensão do câncer para outros tecidos e órgãos, sendo uma boa opção para avaliar a disseminação do câncer (metástase).

Exames de medicina nuclear

Exames que consistem na injeção de uma pequena quantidade de material radioativo que tende a se acumular principalmente em áreas com atividade tumoral, permitindo ao equipamento a identificação direcionada dessas áreas e facilitando sua visualização.

Um desses exames é a cintilografia óssea, cujo foco principal é a identificação de metástases ósseas.

Outro exame desse grupo é o PET-CT – uma combinação de tomografia por emissão de pósitrons e tomografia computadorizada. Seu principal diferencial é a identificação de alterações metabólicas, ou seja, atividades suspeitas que estejam ocorrendo, antes mesmo de qualquer alteração física surgir, permitindo um diagnóstico muito precoce.

Como vimos ao longo do artigo, o câncer de próstata é uma doença complexa, que pode ter diferentes características e padrões de risco. O diagnóstico precoce é fundamental e permite a cura na grande maioria dos casos; por isso a importância do acompanhamento médico regular, com consultas e exames.

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