Sangue na urina é grave? Causas e o que fazer?

A presença de sangue na urina – chamada de hematúria – é uma condição que costuma gerar muita preocupação nas pessoas. Esse sangramento pode ser visível a olho nu ou detectada apenas através de exames laboratoriais. 

Independentemente da quantidade, é crucial identificar a causa para garantir o tratamento adequado e prevenir complicações. 

Neste artigo, exploraremos as possíveis causas de sangue na urina, os sintomas associados, como é feito o diagnóstico e as opções de tratamento.

Confira!

Sangue na urina: o que você precisa saber!

Sangue na urina: o que você precisa saber!

Diversas causas podem levar à presença de sangue na urina (ou hematúria), tanto em homens quanto em mulheres, e em todas as idades. 

Esse sangramento pode ser macroscópico, que é quando pode ser visualizado diretamente na urina, que toma uma coloração rosa, vermelha ou marrom. Ou pode ser ainda do tipo microscópico; detectado através de exame de urina, sem alteração visível na coloração.

Entre as principais causas para sangue na urina, podemos citar:

✅ Infecções do trato urinário (ITU) – Infecções bacterianas, que podem causar inflamação e sangramento na bexiga ou uretra. Sintomas incluem dor ao urinar, urgência urinária e febre.

✅ Pedras nos rins – Depósitos minerais que se formam nos rins e podem causar dor intensa e sangramento ao se moverem pelo trato urinário.

✅ Doenças renais – Condições como glomerulonefrite (inflamação dos filtros renais) podem resultar em hematúria. 

✅ Problemas na próstata – Em homens, condições como a hiperplasia prostática benigna (HPB) ou câncer de próstata podem causar sangue na urina.

✅ Traumas – Lesões nos rins, bexiga ou uretra devido a acidentes ou esportes de contato podem resultar em hematúria.

✅ Medicamentos – Alguns medicamentos, especialmente anticoagulantes, podem aumentar o risco de sangramento no trato urinário.

✅ Tumores malignos – Câncer de bexiga ou renal também podem ter, como sintoma, causar sangramento na urina.

✅ Desordens sanguíneas – Condições como hemofilia ou anemia falciforme podem afetar a capacidade do sangue de coagular adequadamente, resultando em hematúria.

Como sintomas associados ao sangramento urinário, é comum haver dor ou ardência ao urinar, frequência urinária aumentada, dor abdominal ou nas costas, febre ou mal-estar.

O diagnóstico e o tratamento precoce do problema é fundamental para interromper o quadro e evitar complicações maiores. Confira a seguir como esses quadros são investigados e quais os possíveis tratamentos.

Sangue na urina: investigação e diagnóstico

Sangue na urina: investigação e diagnóstico

A investigação e o diagnóstico de hematúria (sangramento na urina) envolvem uma série de passos que ajudam a identificar as possíveis causas do problema. Aqui está um resumo dos principais métodos utilizados:

Histórico clínico e exame físico

Em geral é feita a coleta detalhada do histórico clínico da pessoa e um exame físico. Nessa avaliação é questionada a duração e frequência do sangramento, presença ou não de outros sintomas (dor ao urinar, febre, dor nas costas), histórico de infecções urinárias, cálculos renais ou problemas na próstata, além do uso de medicamentos, especialmente anticoagulantes.

Exames de urina

O exame de urina é um dos primeiros testes realizados em casos de sangue na urina e inclui exame de urina tipo 1, que avalia a presença de sangue, proteínas, células e outras substâncias, bem como o exame de cultura de urina, para detectar uma possível infecção bacteriana.

exame de urina

Exames de Imagem

Dependendo dos resultados iniciais, podem ser solicitados exames de imagem para visualizar o trato urinário, como:

Ultrassom Usa ondas sonoras para criar imagens dos rins, bexiga e próstata.

✅ Tomografia Computadorizada (TC) – Oferece imagens detalhadas dos órgãos internos e é útil para detectar pedras nos rins, tumores e outras anomalias.

✅ Ressonância Magnética (RM) – Fornece imagens detalhadas dos tecidos moles e é usada em casos específicos.

Cistoscopia

A cistoscopia é um procedimento que permite visualizar diretamente o interior da bexiga e uretra. Um cistoscópio – tubo fino com uma câmera – é inserido pela uretra até a bexiga. Isso ajuda a identificar lesões, tumores ou outras anomalias.

Exames de sangue

Exames de sangue podem ser realizados para avaliar a função renal e procurar por sinais de doenças sistêmicas, sendo os principais:

✅ Hemograma completo – Para verificar anemia ou sinais de infecção.

✅ Creatinina e ureia – Para avaliar a função renal.

✅ Exames específicos – Como aqueles para doenças autoimunes ou desordens sanguíneas.

Biópsia

Em alguns casos, pode ser necessária uma biópsia renal, quando uma pequena amostra do tecido renal é retirada para exame microscópico. Isso é particularmente útil para diagnosticar doenças renais, como glomerulonefrite.

Tratamentos para hematúria!

Tratamentos para hematúria!

O tratamento para hematúria (sangramento na urina) depende diretamente da causa do problema. Aqui estão os possíveis tratamentos baseados nas causas mais comuns:

Infecções do trato urinário (ITU)

Nos casos de infecção bacteriana, é comum o uso de antibióticos para tratar o problema. O tipo específico de antibiótico e a duração do tratamento dependem do tipo de bactéria e da gravidade da infecção.

Além disso, é recomendado aumentar a ingestão de líquidos para ajudar a eliminar a infecção mais rapidamente.

Pedras nos rins

Quando a causa do sangramento urinário é a presença de pedras nos rins, algumas condutas podem ser adotadas, a depender da gravidade do quadro, como:

Analgésicos para aliviar a dor causada pelas pedras.

Medicamentos que relaxam os músculos do trato urinário, facilitando a passagem das pedras.

Litotripsia extracorpórea por ondas de choque, um procedimento que usa ondas de choque para quebrar pedras nos rins em pedaços menores, que podem ser eliminados na urina.

Em casos mais graves, pode ser necessária a remoção cirúrgica das pedras.

Doenças renais

Quando o diagnóstico para a presença de sangue na urina aponta para doenças nos rins, a conduta vai depender do tipo de doença em curso, sendo as mais comuns:

Uso de anti-inflamatórios, imunossupressores ou medicamentos para controlar a pressão arterial e diminuir a inflamação nos rins.

Em alguns casos, ajustes na dieta podem ser recomendados para reduzir a carga sobre os rins.

Em casos de insuficiência renal grave, a diálise pode ser necessária para realizar a função de filtragem dos rins.

Problemas na próstata

Alterações na próstata podem ser a causa para a hematúria em homens, sendo que as ações nesses casos costumam ser o uso de medicamentos alfa-bloqueadores ou inibidores da 5-alfa-redutase, visando reduzir os sintomas da hiperplasia prostática benigna (HPB).

Já em casos de câncer de próstata ou HPB grave, pode ser necessária a remoção cirúrgica da próstata (prostatectomia).

Tumores malignos

Em casos de sangramentos provocados por cânceres – geralmente em rim ou bexiga – é comum a realização de procedimento cirúrgico para remoção do tumor, que pode envolver a remoção parcial ou total do órgão afetado.

Associadamente, pode ser indicada a realização de quimioterapia, que é o uso de medicamentos para destruir células cancerosas, indicado para certos tipos de câncer; radioterapia, que é a aplicação de radiação para destruir células cancerosas; ou ainda imunoterapia, um tratamento que ajuda o sistema imunológico a combater o câncer.

Medicamentos

Se a hematúria for causada por medicamentos, como anticoagulantes, pode ser feito um ajuste na dosagem ou mesmo a substituição do medicamento por outro que tenha menos risco de causar sangramento.

Como vimos, a conduta a ser adotada vai depender diretamente do que esteja causando o problema. Porém, uma conduta que vale para qualquer que seja a causa do sangue na urina é a busca rápida por avaliação médica, a fim de evitar complicações graves.

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Dor abdominal: causas, diagnóstico e tratamentos!

A dor abdominal é uma queixa comum, que pode afetar pessoas de todas as idades e suas causas podem variar desde condições benignas até situações que exigem intervenção médica urgente. 

Entender as possíveis causas, métodos de diagnóstico e opções de tratamento é essencial para lidar adequadamente com este sintoma e prevenir complicações.

Logo abaixo listamos as informações mais importantes que você precisa saber para proteger a você e sua família.

Confira!

O que pode ser uma dor no abdômen?

O que pode ser uma dor no abdômen?

Como dito, são inúmeras as possibilidades de causas para dores abdominais, já que essa região comporta diversos órgãos e estruturas, que podem vir a apresentar alterações. Confira abaixo as causas mais comuns:

Gastrite

A gastrite é a inflamação do revestimento do estômago, frequentemente causada por infecção bacteriana (como H. pylori), uso excessivo (ou inadequado) de anti-inflamatórios ou consumo exagerado de bebidas alcoólicas. 

Os sintomas mais comuns incluem dor na região superior do abdômen, náuseas e vômitos.

👉 Saiba mais – Dor no estômago: o que pode ser e como tratar?

Úlcera péptica

Úlceras pépticas são feridas que se formam no revestimento do estômago ou duodeno. As principais causas para esse tipo de problema são infecção por H. pylori e uso prolongado de anti-inflamatórios. 

Os sinais mais frequentes de um quadro de úlcera péptica incluem dor em queimação no abdômen, que geralmente se alivia ao comer.

Refluxo gastroesofágico

A doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) ocorre quando o ácido do estômago retorna ao esôfago, causando azia e dor abdominal superior. 

Esse quadro pode ser agravado por alguns tipos específicos de alimentos – como pimenta, bebidas alcoólicas e refrigerante. Além disso, a obesidade e o hábito de fumar também pioram o quadro.

Síndrome do intestino irritável

A síndrome do intestino irritável é uma condição crônica que causa dor abdominal, inchaço e alterações no hábito intestinal, seja com diarreia ou com constipação. 

Ainda não há clareza quanto à real causa desse problema, mas é atribuído a diversos fatores, desde questões emocionais, uso de certos medicamentos e o consumo de alimentos específicos.

Apendicite

A apendicite é a inflamação do apêndice e frequentemente é um problema que só é resolvido com a realização de cirurgia. 

Os principais sintomas incluem dor abdominal intensa, que começa perto do umbigo e se move para o lado inferior direito, além de febre e náuseas.

Pancreatite

Pancreatite é a inflamação do pâncreas, geralmente causada por cálculos biliares ou consumo excessivo de álcool. Esse quadro em geral se apresenta com dor abdominal intensa na região superior, além de náuseas e vômitos.

Infecções gastrointestinais

Entre as principais causas para infecções intestinais estão vírus, bactérias ou parasitas, o que pode levar ao quadro de dor abdominal, que também costuma provocar diarreia, náuseas e vômitos. 

As principais formas de prevenção incluem manter uma higiene adequada e atenção quanto aos alimentos que consome, especialmente fora de casa.

Problemas no fígado

Condições como hepatite (inflamação do fígado) também podem causar dor abdominal, além de icterícia (pele amarelada) e fadiga. As principais causas incluem infecções virais, consumo de álcool e doenças autoimunes.

Causas menos comuns

Acima citamos as principais causas para dores na região do abdômen, mas também é possível citar – como causas menos comuns – problemas como Doença de Crohn e colite ulcerativa, que causam inflamação crônica do trato gastrointestinal; pedras nos rins e infecções renais, podem causar dor intensa no abdômen e na região lombar; além de endometriose, cistos ovarianos e gravidez ectópica, que podem causar dor abdominal em mulheres. 

Diagnóstico da dor abdominal

Devido às inúmeras possibilidades de causas para dores na região do abdômen, em geral é preciso fazer uma avaliação detalhada do quadro apresentado, além de exames, para encontrar a origem do problema. Entre as principais ações, estão:

✅ Histórico clínico – O histórico clínico inclui perguntas detalhadas sobre os sintomas, duração, localização da dor e possíveis fatores desencadeantes. Informações sobre dietas, medicamentos e histórico familiar também são relevantes.

✅ Exame físico – O exame físico envolve palpação do abdômen para identificar áreas de sensibilidade, rigidez ou massas. Sinais vitais como temperatura e pressão arterial também são avaliados.

✅ Exames laboratoriais – Exames de sangue, urina e fezes ajudam a identificar infecções, inflamações e outras anormalidades. Testes específicos como função hepática e pancreática podem ser solicitados.

✅ Exames de imagem – Ultrassom, tomografia computadorizada (TC) e ressonância magnética (RM) são usados para visualizar órgãos internos, identificar anormalidades e avaliar a gravidade de certas condições.

✅ Endoscopia e colonoscopia – A endoscopia visualiza o esôfago, o estômago e o duodeno, enquanto colonoscopia examina o intestino grosso. São usados para diagnosticar úlceras, inflamações e tumores.

Tratamentos para dor abdominal

As possibilidades de tratamentos para dores abdominais são tão diversas quanto as possíveis causas. Entre as principais condutas, podemos citar:

Medicações

Analgésicos e anti-inflamatórios são frequentemente usados para aliviar a dor. Antibióticos tratam infecções bacterianas e medicamentos específicos podem ser prescritos para condições relacionadas, como inibidores de bomba de prótons, frequentemente usados para casos de úlcera e gastrite.

Mudanças na dieta e estilo de vida

Alimentação equilibrada, evitando alimentos que irritam o estômago, além de manter-se hidratado são medidas essenciais. Exercícios físicos regulares e manejo do estresse também ajudam.

Intervenções cirúrgicas

Cirurgias são necessárias em casos como apendicite, úlceras perfuradas e alguns tipos de hérnias. Procedimentos minimamente invasivos são preferidos quando possível.

Cuidados de prevenção

Já entre os cuidados importantes para reduzir as chances de ter esse tipo de problema, estão as práticas de higiene, como lavar as mãos regularmente, cozinhar alimentos adequadamente e evitar água que possa estar contaminada.

Uso indiscriminado de anti-inflamatórios e outros medicamentos – especialmente sem prescrição médica – também deve ser evitado, já que isso pode causar danos ao estômago e ao fígado.

🚨Em casos de dor abdominal severa e persistente, febre, vômitos contínuos, perda de peso inexplicável e presença de sangue nas fezes, busque cuidados médicos o quanto antes.

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Dor na mama: causas e quando buscar ajuda médica!

Dor na mama é um daqueles sintomas que sempre gera preocupação e dúvida nas mulheres. Apesar de haver inúmeras possíveis causas para essa queixa, o receio do câncer de mama sempre acaba gerando ansiedade.

Pensando nisso, neste artigo vamos te mostrar as principais causas para dores nas mamas e como saber se é hora de buscar ajuda médica.

Boa leitura!

Dor na mama: entenda essa queixa

A dor na mama – também conhecida como mastalgia – é uma condição comum que pode afetar mulheres de todas as idades. É caracterizada por desconforto, sensibilidade ou dor na região mamária. 

A mastalgia pode ser classificada em dois tipos principais:

✅ Dor cíclica: Está relacionada às flutuações hormonais do ciclo menstrual.  Geralmente ocorre durante a fase lútea, que é a segunda metade do ciclo menstrual, antes da menstruação. Tende a ser bilateral (afetando ambas as mamas) e é frequentemente descrita como uma sensação de peso ou plenitude. É mais comum em mulheres na faixa dos 20 aos 40 anos.

✅ Dor não cíclica: Não está relacionada ao ciclo menstrual. Pode ocorrer em qualquer momento do mês e tende a ser mais localizada, afetando uma área específica da mama. As causas podem variar desde traumas, cistos, infecções até problemas musculoesqueléticos. É menos comum que a dor cíclica e pode ocorrer em mulheres após a menopausa.

A mastalgia é um sintoma bastante frequente, com estudos mostrando que até 70% das mulheres devem experimentar algum tipo de dor na mama ao longo da vida. Dentre essas, cerca de 10-20% consideram a dor severa a ponto de interferir em suas atividades diárias e qualidade de vida.

A dor cíclica é a forma mais comum de mastalgia, representando aproximadamente dois terços dos casos. Mulheres em idade reprodutiva, particularmente aquelas entre 20 e 40 anos, são as mais afetadas. 

Por outro lado, a dor não cíclica, apesar de menos prevalente, pode ocorrer em mulheres de todas as idades, incluindo aquelas que passaram pela menopausa.

Entender as diferenças entre os tipos de dor na mama e reconhecer sua frequência pode ajudar as mulheres a identificar padrões e buscar o cuidado adequado quando necessário.

Quando a mama dói, o que pode ser?

Quando a mama dói, o que pode ser?

A dor na mama pode ter diversas origens, variando desde alterações hormonais naturais até condições médicas mais sérias. Abaixo, estão listadas as principais causas de dor na mama:

Alterações hormonais

As flutuações hormonais durante o ciclo menstrual – especialmente a queda dos níveis de estrogênio e progesterona – são uma causa comum de dor cíclica na mama. A dor geralmente surge na fase lútea, que é a segunda metade do ciclo, antes da menstruação.

Mudanças hormonais durante a perimenopausa e menopausa podem causar dor nas mamas. A redução nos níveis de estrogênio pode tornar os tecidos mamários mais sensíveis.

Pílulas anticoncepcionais e outras formas de contraceptivos hormonais podem causar dor na mama como efeito colateral devido às alterações nos níveis hormonais.

Problemas benignos na mama

Outra possível causa de dor são os cistos nas mamas; sacos cheios de líquido que podem se formar nos seios, causando dor e sensibilidade. Eles são mais comuns em mulheres na faixa dos 30 aos 50 anos.

Além disso, os fibroadenomas – tumores benignos compostos de tecido glandular e fibroso – também podem causar dor se pressionarem os tecidos circundantes.

Infecções mamárias

Infecções também podem ser causas de dores mamárias, a exemplo de mastite, que é uma infecção do tecido mamário, que pode causar dor intensa, inchaço, vermelhidão e febre, sendo mais comum em mulheres que estão amamentando.

Já os abscessos são coleções de pus que podem se formar dentro do tecido mamário, devido a infecções bacterianas, causando dor intensa e inchaço.

Traumas ou lesões

Outra possibilidade para mastalgias são contusões ou lesões nos seios, resultantes de quedas, acidentes ou atividades esportivas, que podem causar dor e sensibilidade temporária.

Além disso, procedimentos cirúrgicos nas mamas – como biópsias, reduções e aumentos – podem resultar em dor pós-operatória.

Fatores externos

Uso de sutiãs ou tops inadequados, que não oferecem suporte adequado ou que são muito apertados podem causar dor e desconforto nos seios.

Essas são as principais causas de dor nas mamas. Identificar a causa específica é essencial para determinar o tratamento adequado e garantir a saúde e o bem-estar das mulheres.

Veja também: Exames para menopausa: um guia completo!

Quando a dor na mama é preocupante?

Embora dores nas mamas sejam frequentemente benignas e temporárias, existem situações em que ela pode indicar uma condição mais séria e necessitar de atenção médica imediata. Abaixo estão os principais sinais de alerta que indicam a necessidade de procurar ajuda médica:

✅ Dor persistente: Se a dor na mama durar mais de duas semanas, mesmo após o ciclo menstrual, é importante consultar um médico.

✅ Intensidade crescente: Dor que piora progressivamente ou se torna severa ao ponto de interferir nas atividades diárias deve ser avaliada por um profissional de saúde.

✅ Vermelhidão e inchaço: Qualquer alteração na cor da pele, inchaço ou sinais de inflamação na mama pode ser indicativo de uma infecção ou outra condição médica que requer tratamento.

✅ Alterações na pele e no mamilo: Mudanças na textura da pele, como enrugamento, ondulações (pele de laranja) ou retração do mamilo, devem ser investigadas. Esses sintomas podem ser sinais de câncer de mama.

✅ Secreção mamilar: Secreções claras, sangrentas ou com aparência de pus que saem espontaneamente do mamilo são motivo de preocupação e necessitam de avaliação médica.

✅ Febre: A presença de febre junto com dor na mama pode indicar uma infecção, como mastite, e requer tratamento imediato.

✅ Nódulos ou massas: A presença de nódulos novos ou mudanças em nódulos já existentes devem ser avaliadas, pois podem ser benignos ou indicar câncer de mama.

✅ Perda de peso inexplicada: A perda de peso sem motivo aparente, junto com dor na mama, pode ser um sinal de um problema mais sério e deve ser investigada.

É importante que as mulheres realizem consultas regulares com ginecologista ou mastologista para exames de rotina e mamografias, especialmente após os 40 anos.  Mulheres com histórico familiar de câncer de mama ou outras doenças mamárias devem ser particularmente vigilantes e buscar aconselhamento médico preventivo.

Buscar ajuda médica quando surgem esses sinais de alerta é crucial para o diagnóstico precoce e tratamento eficaz de quaisquer condições subjacentes. A prevenção e a vigilância contínua são as melhores estratégias para manter a saúde mamária em dia.

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Dormência no rosto: o que pode ser?

Sintoma que pode ir de simples cócegas a até um incômodo que dura anos, a dormência no rosto é algo que pode ter diferentes causas, intensidades e formas de tratamento.

Além disso, pode ser sinal de algo errado com nosso corpo, inclusive problemas graves, como um possível acidente vascular cerebral (AVC).

Para entender o que é a dormência no rosto, suas características, causas e formas de tratamento, listamos abaixo tudo o que você precisa saber.

Boa leitura!

O que é dormência no rosto?

Dormência no rosto – também conhecida como parestesia facial – é uma sensação anormal que pode incluir perda de sensibilidade, formigamento ou uma sensação de “agulhadas” na região facial. 

Esse sintoma pode afetar um ou ambos os lados do rosto e pode variar em intensidade e duração. A dormência pode ocorrer em áreas específicas, como ao redor da boca, olhos ou bochechas ou pode até afetar toda a face.

As sensações associadas à dormência no rosto podem incluir:

✅ Formigamento: Uma sensação de “alfinetes e agulhas” que pode ser leve ou intensa.

✅ Queimação: Sensação de calor ou ardência na pele.

✅ Perda de sensibilidade: Dificuldade em sentir toques leves, dor, ou mudanças de temperatura na área afetada.

✅ Fraqueza muscular: Em alguns casos, pode haver uma redução na força muscular ou controle dos músculos faciais.

A dormência pode ser temporária ou crônica. Os casos temporários são geralmente causados por fatores menos graves e costumam resolver-se sem necessidade de tratamento médico. Algumas causas comuns incluem:

✅ Pressão sobre nervos: Dormir em uma posição que pressione os nervos faciais.

✅ Exposição ao frio: Temperaturas muito baixas podem causar dormência temporária.

✅ Ataques de enxaqueca: Alguns tipos de enxaqueca podem causar dormência facial durante o episódio.

✅ Anestesia local: Durante procedimentos odontológicos, anestésicos locais podem causar dormência temporária.

A dormência crônica no rosto é um sintoma que persiste por um período prolongado ou que se repete com frequência. Pode ser um sinal de uma condição médica mais séria, que requer avaliação e tratamento médico. Algumas causas incluem:

✅ Problemas neurológicos: Condições como esclerose múltipla, neuropatia periférica ou neuralgia do trigêmeo.

✅ Acidente vascular cerebral (AVC): Um AVC pode causar dormência persistente, entre outros sintomas neurológicos.

✅ Condições autoimunes: Doenças como lúpus ou síndrome de Guillain-Barré.

✅ Tumores: Tumores que pressionam os nervos faciais podem causar dormência crônica.

✅ Doenças sistêmicas: Diabetes, que pode causar neuropatia, é um exemplo.

A dormência no rosto é um sintoma que pode variar de uma sensação temporária e inofensiva a um sinal de uma condição médica mais grave. É importante estar atento à duração e à intensidade da dormência, bem como a outros sintomas associados, para determinar quando buscar atendimento médico. 

O que pode ser?

Quadros de parestesia facial podem ser causados por uma variedade de fatores, que vão desde condições temporárias e benignas até problemas de saúde mais graves, que exigem atenção médica. 

Entender as possíveis causas é essencial para um diagnóstico adequado e tratamento eficaz. Abaixo, exploramos as principais causas.

Esclerose múltipla (EM)

A esclerose múltipla é uma doença autoimune, que afeta o sistema nervoso central, causando danos à mielina, a camada protetora dos nervos. Esse dano pode levar à dormência facial entre outros sintomas neurológicos.

Neuralgia do trigêmeo

É uma condição caracterizada por dor intensa e repentina no rosto, devido à compressão ou irritação do nervo trigêmeo. Além da dor, pode haver dormência ou formigamento na área afetada.

Neuropatia periférica

Danos aos nervos periféricos, que podem resultar do diabetes, deficiências nutricionais ou outras condições, também podem causar dormência e formigamento no rosto.

Acidente vascular cerebral (AVC)

Um AVC ocorre quando o fluxo sanguíneo para uma parte do cérebro é interrompido, causando danos ao tecido cerebral. A dormência facial pode ser um dos primeiros sinais de um AVC, especialmente se acompanhada de fraqueza em um lado do corpo, dificuldade para falar ou confusão mental.

Ataque isquêmico transitório (AIT)

Similar a um AVC, um AIT é uma interrupção temporária do fluxo sanguíneo para o cérebro. Embora os sintomas, incluindo a dormência facial, sejam temporários, um AIT é um sinal de alerta para um possível AVC futuro.

Herpes Zóster

O herpes zóster, também conhecido como cobreiro, pode afetar os nervos faciais, causando dor intensa, dormência e erupções cutâneas.

Infecções dentárias

Infecções graves nos dentes ou nas gengivas podem se espalhar para os nervos faciais, resultando em dor e dormência na região afetada.

Lesões na cabeça e face

Traumas diretos na cabeça ou face podem danificar os nervos e causar dormência temporária ou permanente.

Cirurgias

Procedimentos cirúrgicos na cabeça, pescoço ou face podem resultar em danos aos nervos faciais, levando à dormência pós-operatória.

Enxaqueca

Algumas enxaquecas, especialmente aquelas com aura, podem causar dormência facial antes ou durante o ataque de dor de cabeça.

Condições autoimunes

Doenças autoimunes – como o lúpus – podem atacar os nervos, causando inflamação e dormência.

Deficiências nutricionais

Deficiências de certas vitaminas, especialmente vitamina B12, podem causar neuropatia periférica, resultando em dormência facial.

Tumores

Tumores que pressionam os nervos faciais ou o cérebro podem causar dormência no rosto. Estes podem ser benignos ou malignos, exigindo avaliação médica para determinar a causa e o tratamento adequado.

Dormência no rosto: como tratar? 

O tratamento para dormência no rosto depende da causa subjacente do sintoma. A abordagem terapêutica pode variar desde medidas simples e conservadoras até intervenções médicas mais complexas. 

Nos casos de doenças neurológicas como esclerose múltipla (EM), neuralgia do trigêmeo, neuropatia periférica, o tratamento e controle desses quadros é a medida de escolha para amenizar seus sintomas, entre eles o de dormência no rosto.

Já quando as causas são problemas cardiovasculares – como acidentes vasculares cerebrais e ataques isquêmicos transitórios – é fundamental manter acompanhamento médico próximo, uma vez que o risco dessas doenças é ainda maior que o da dormência em si. 

Em resumo, o tratamento da dormência no rosto deve ser direcionado à causa relacionada, variando de abordagens conservadoras a intervenções médicas complexas. A identificação precoce e o tratamento adequado são cruciais para aliviar os sintomas e prevenir complicações. 

Se a dormência no rosto persistir, piorar ou for acompanhada de outros sintomas preocupantes, é fundamental buscar atendimento médico para uma avaliação completa e um plano de tratamento apropriado.

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