Densitometria ou bioimpedância: o que é melhor para avaliar gordura corporal?

Se você está buscando ganhar massa muscular ou perder gordura corporal, é fundamental monitorar certos índices para saber se seus objetivos estão sendo alcançados.

Afinal, não basta só acompanhar o peso na balança. A composição do seu corpo é o que mais importa. Afinal, você sabe qual a proporção de massa magra, massa gorda, água e ossos que o seu corpo carrega? 

Para obter essa resposta, dois exames se destacam: a densitometria e a bioimpedância. Ambos oferecem informações importantes, mas qual deles é o mais adequado para você? 

Neste artigo, vamos mostrar os detalhes de cada método, comparar suas vantagens e desvantagens, e te ajudar a tomar a melhor decisão!

Entendendo a composição corporal

A composição corporal é um conceito que vai além do simples peso na balança. Ela se refere à proporção de diferentes componentes que formam o nosso corpo, sendo os principais:

✅ Massa magra: Inclui músculos, ossos, órgãos e água. É fundamental para o metabolismo, força e saúde geral.

✅ Massa gorda: Representa o tecido adiposo (gordura), responsável pelo armazenamento de energia. Em excesso, além de ser esteticamente indesejável, pode aumentar o risco de diversas doenças.

✅ Água: Essencial para diversas funções do organismo, como transporte de nutrientes e regulação da temperatura.

✅ Ossos: Fornecem estrutura e suporte ao corpo, além de armazenarem minerais importantes.

Importância do equilíbrio da composição corporal

Manter um equilíbrio adequado entre esses componentes é crucial para a saúde e para que você tenha a forma física que deseja. Do ponto de vista da saúde, uma composição corporal saudável está associada a:

✅ Menor risco de doenças cardiovasculares, diabetes e alguns tipos de câncer.

✅ Melhora da qualidade do sono e do humor.

✅ Aumento da energia e disposição.

✅ Fortalecimento do sistema imunológico.

Riscos associados ao excesso de gordura corporal

O excesso de gordura corporal, principalmente a gordura visceral (acumulada na região abdominal), pode levar a:

✅ Aumento da pressão arterial e do colesterol.

✅ Resistência à insulina e diabetes tipo 2.

✅ Doenças cardíacas e acidentes vasculares cerebrais (AVCs).

✅ Apneia do sono.

✅ Problemas nas articulações.

✅ Problemas hormonais.

Por isso, avaliar a composição corporal é um passo importante para monitorar a saúde e adotar hábitos que promovam o equilíbrio, o bem-estar e uma melhor estética corporal.

Densitometria DXA

A densitometria DXA (Absorciometria de Raios X de Dupla Energia) é um exame de imagem que usa raios X de baixa dose para avaliar a composição corporal e a densidade mineral óssea. É considerada o padrão ouro para a avaliação da composição corporal devido à sua alta precisão e capacidade de fornecer informações detalhadas.

Como funciona a densitometria DXA

Durante o exame, a pessoa se deita em uma mesa, enquanto um aparelho desliza sobre o corpo, emitindo dois feixes de raios X de energias diferentes. Esses feixes são absorvidos pelos tecidos em diferentes graus, permitindo que o computador calcule a quantidade de massa óssea, massa magra e massa gorda em cada região do corpo. Com isso, a densitometria é capaz de avaliar:

Composição corporal completa: A densitometria DXA fornece informações precisas sobre a quantidade de massa magra, massa gorda e massa óssea em todo o corpo e em regiões específicas, como braços, pernas e tronco.

Densidade mineral óssea: O exame também é utilizado para diagnosticar osteoporose e outras doenças ósseas, medindo a densidade mineral dos ossos da coluna vertebral e do fêmur.

Vantagens da densitometria DXA

Precisão: É o método mais preciso para avaliar a composição corporal e a densidade óssea.

Detalhamento: Fornece informações detalhadas sobre a distribuição da massa magra e gorda no corpo.

Avaliação óssea: Permite diagnosticar e monitorar doenças ósseas.

Baixa radiação: A dose de radiação utilizada é muito baixa, comparável à radiação natural do ambiente.

Desvantagens da densitometria DXA

Custo: O exame pode ser mais caro do que outros métodos de avaliação da composição corporal.

Disponibilidade: Nem todas as clínicas e hospitais possuem o equipamento de densitometria DXA.

Restrições: Embora a radiação seja baixa, grávidas não podem realizar o exame.

Indicações da densitometria DXA

✅ Avaliação da composição corporal para atletas, pessoas em programas de emagrecimento e indivíduos com doenças crônicas.

✅ Diagnóstico e monitoramento da osteoporose.

✅ Avaliação do risco de fraturas ósseas.

✅ Acompanhamento da eficácia de tratamentos para doenças ósseas.

✅ Avaliação de pessoas com alterações hormonais.

Bioimpedância

A bioimpedância é um método de avaliação da composição corporal que usa uma corrente elétrica de baixa intensidade para estimar a quantidade de massa magra e massa gorda no corpo. 

Como funciona a bioimpedância

Durante o exame, eletrodos são fixados em pontos específicos do corpo, geralmente nas mãos e nos pés. Uma corrente elétrica de baixa intensidade é então transmitida através do corpo. 

A bioimpedância mede a resistência que os tecidos oferecem à passagem dessa corrente. Como a água é um bom condutor de eletricidade, a massa magra (que contém mais água) oferece menor resistência do que a massa gorda (que contém menos água). Com base nessa diferença de resistência, o aparelho estima a composição corporal.

Vantagens da bioimpedância

✅ Praticidade: O exame é rápido, simples e não invasivo.

✅ Rapidez: Os resultados são obtidos em poucos minutos.

✅ Custo mais acessível: A bioimpedância geralmente é mais barata do que a densitometria DXA.

Desvantagens da bioimpedância

✅ Menor precisão: A bioimpedância é menos precisa que a densitometria DXA, pois a precisão dos resultados pode ser influenciada por diversos fatores, como hidratação, alimentação e atividade física recente.

✅ Influência da hidratação: A quantidade de água no corpo pode afetar os resultados da bioimpedância.

✅ Limitações em alguns grupos: A bioimpedância pode não ser precisa em pessoas com obesidade mórbida, edema ou outras condições que afetam a distribuição de água no corpo.

Densitometria DXABioimpedância
PrecisãoAlta precisão, padrão ouro para composição corporal e densidade óssea.Menor precisão, influenciada por fatores como hidratação.
Informações fornecidasComposição corporal completa (massa magra, gorda, óssea), densidade mineral óssea, distribuição da gordura.Uma estimativa da composição corporal (massa magra, gorda, água corporal).
IndicaçõesAvaliação detalhada da composição corporal, diagnóstico e monitoramento da osteoporose, avaliação de riscos de fraturas.Acompanhamento da evolução da composição corporal, avaliação da hidratação, monitoramento em atletas.
PreparoNão requer preparo específico, mas mulheres grávidas não podem realizar.Requer jejum, hidratação adequada e evitar exercícios físicos antes do exame.
CustoMaior custo.Custo mais acessível.
ResultadosResultados detalhados com imagens e gráficos.Resultados em porcentagens e valores numéricos.

Qual método escolher?

A escolha entre densitometria DXA e bioimpedância depende de diversos fatores, incluindo seus objetivos, condições de saúde e orçamento. Fatores a serem considerados na escolha:

✅ Se o objetivo é obter uma avaliação detalhada da composição corporal e da densidade óssea, a densitometria DXA é a melhor opção.

✅ Pessoas com osteoporose, doenças ósseas ou outras condições que afetam a composição corporal podem se beneficiar da densitometria DXA.

✅ Mulheres grávidas devem preferir a bioimpedância.

✅ A bioimpedância é geralmente mais acessível do que a densitometria DXA.

✅ Para atletas, ou pessoas que necessitam de extrema precisão nos dados, a densitometria é o exame mais adequado.

A importância do profissional de saúde nessa escolha

É sempre recomendável buscar uma avaliação médica para auxiliar na escolha do método mais adequado e interpretar os resultados. Eles podem considerar suas necessidades individuais, condições de saúde e objetivos para fornecer a melhor orientação.

Ao considerar esses fatores, você poderá tomar uma decisão informada e escolher o método de avaliação da composição corporal mais adequado para você.

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Beber socialmente é seguro para a saúde?

Beber socialmente: um brinde à alegria ou um gole de preocupação? A prática, tão comum em happy hours, festas e encontros com amigos, levanta uma questão: existe um limite seguro para o consumo de álcool? 

Em um país onde tomar uma “gelada” é quase um símbolo de celebração, entender os impactos da bebida na saúde é fundamental para ter um consumo consciente e seguro. 

Neste artigo, vamos te mostrar o que é mito ou verdade sobre o consumo social de álcool, desmistificar crenças e te trazer informações baseadas em evidências. Confira!

Afinal, o que é beber socialmente?

Beber socialmente é um termo usado para descrever o consumo de álcool que ocorre em contextos sociais, como festas, happy hours, jantares e outros eventos. Diferentemente do consumo excessivo ou do alcoolismo, a bebida social geralmente é caracterizada por:

✅ Moderação: A quantidade de álcool consumida é geralmente limitada e controlada.

✅ Contexto social: A bebida está associada a interações sociais e celebrações.

✅ Frequência variável: O consumo não é diário e pode variar dependendo das ocasiões.

Diferença entre consumo social e consumo excessivo

Vale separar o consumo social do consumo excessivo de álcool. Enquanto o primeiro geralmente envolve doses moderadas e ocasionais, o segundo pode levar a uma série de problemas de saúde. 

Com certeza! Aqui está a tabela comparativa:

Beber socialmenteConsumo excessivo
QuantidadeModerada e controladaGrande quantidade em curto período
FrequênciaOcasional ou raramenteFrequente, podendo ser regular ou diária
ContextoAssociado a eventos sociais e celebraçõesPode ocorrer em qualquer lugar, a qualquer hora.
RiscosBaixo risco risco à saúdeAlto risco de problemas físicos, psicológicos e de relacionamento

Riscos do consumo social de álcool

Embora o consumo social de álcool ofereça riscos menores à saúde, é importante citar que eles existem, já que mesmo em quantidades moderadas o álcool pode ter impactos negativos, especialmente para pessoas mais sensíveis, como:

✅ Impactos no sistema cardiovascular – O consumo regular de álcool, mesmo que em pequenas quantidades, pode aumentar a pressão arterial e o risco de doenças cardíacas. 

✅ Efeitos no sistema nervoso – O álcool é uma substância depressora do sistema nervoso central. Isso significa que ele pode afetar o humor, a coordenação motora, o tempo de reação e a capacidade de tomar decisões. 

✅ Riscos para o fígado – O fígado é o órgão responsável por metabolizar o álcool. O consumo regular de álcool pode sobrecarregar o fígado e levar a problemas como esteatose hepática (acúmulo de gordura no fígado), hepatite alcoólica e cirrose.

✅ Interação medicamentosa – O álcool pode interagir com diversos medicamentos, potencializando ou reduzindo seus efeitos. É importante informar seu médico sobre o consumo de álcool ao tomar qualquer medicamento.

✅ Impactos na saúde mental – O álcool pode afetar o humor e a ansiedade, podendo levar a quadros de depressão e ansiedade. O consumo excessivo de álcool também pode aumentar o risco de suicídio.

Recomendações e limites seguros

A questão do consumo seguro de álcool é complexa e vai depender muito do organismo de cada pessoa. Confira a seguir as diretrizes da Organização Mundial da Saúde sobre o assunto.

A maioria das organizações médicas governamentais, que tratam do tema, concorda que, se alguém optar por beber, a moderação é fundamental. Isso geralmente significa limitar o consumo a uma dose por dia para mulheres e duas doses por dia para homens.

Uma dose padrão geralmente contém cerca de 14 gramas de álcool puro, o que equivale a 350 ml de cerveja comum, 150 ml de vinho ou 45 ml de destilados.

É importante ter dias da semana sem consumir álcool para permitir que o corpo se recupere.

Dicas para reduzir os riscos:

✅ Hidratação: Beba água entre as doses para reduzir a desidratação e a velocidade de absorção do álcool.

✅ Alimentação: Nunca beba com o estômago vazio. Alimentos ajudam a retardar a absorção do álcool.

✅ Evite misturas: Misturar diferentes tipos de bebidas alcoólicas pode dificultar o controle da quantidade consumida e aumentar os efeitos negativos.

✅ Conheça seus limites: Cada pessoa reage de forma diferente ao álcool. Esteja atento aos sinais do seu corpo e pare de beber quando sentir os primeiros efeitos.

✅ Não dirija: Se for beber, não dirija. Álcool e direção são uma combinação perigosa.

Além disso, vale destacar quais grupos precisam ter mais atenção ao consumo de álcool, mesmo em pequenas quantidades e baixa frequência:

✅ Grávidas: Não existe quantidade segura de álcool durante a gravidez.

✅ Pessoas com problemas de saúde: Algumas condições de saúde, como doenças hepáticas e cardíacas, podem ser agravadas pelo consumo de álcool.

✅ Pessoas que tomam medicamentos: O álcool pode interagir com medicamentos, por isso é importante consultar o(a) médico(a) que prescreveu.

✅ Histórico de alcoolismo: Pessoas com histórico de alcoolismo ou dependência devem evitar completamente o álcool.

Além de todos os cuidados acima, passar por avaliações médicas de tempos em tempos é importante para prevenção e diagnóstico precoce de problemas de saúde relacionados ao consumo de álcool. Exames de imagem, como ecografias e elastografia hepática, além de laboratoriais são importantes para monitorar a saúde, especialmente do fígado.

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Sintomas que a tireoide alterada causa na garganta

A tireoide é uma glândula fundamental para o equilíbrio do organismo, sendo responsável pela produção de hormônios que regulam o metabolismo, o crescimento e diversas funções corporais. Mas quando há algum problema nessa glândula, podem surgir sintomas em diferentes partes do corpo, incluindo a garganta.

Alterações na tireoide podem causar desconfortos que afetam a voz, a deglutição e até a respiração. Neste artigo, vamos te contar os principais sintomas que a tireoide alterada pode causar na garganta. Confira logo abaixo!

Qual a função da tireoide e sua influência na garganta?

A tireoide é uma glândula em forma de borboleta, localizada na parte anterior do pescoço, logo abaixo do chamado “pomo de Adão”. Sua principal função é produzir os hormônios T3 (triiodotironina) e T4 (tiroxina), que regulam o metabolismo do corpo, influenciando a energia, o crescimento e o funcionamento de diversos órgãos.

Por estar próxima à traqueia e ao esôfago, qualquer alteração no tamanho ou funcionamento da tireoide pode impactar diretamente a garganta. Quando há um aumento da glândula (bócio) ou o surgimento de nódulos, a pessoa pode sentir desconforto ao engolir, respirar ou falar. Além disso, processos inflamatórios na tireoide podem levar a dores na região e mudanças na voz.

Alterações hormonais, como o excesso ou a deficiência dos hormônios tireoidianos, também podem influenciar a musculatura da garganta e das cordas vocais, resultando em sintomas como fadiga vocal, rouquidão e sensação de pressão no pescoço. Por isso, entender a relação entre a tireoide e a garganta é essencial para identificar sinais de alerta e buscar atendimento médico adequado.

Sintomas na garganta causados por alterações na tireoide 

Os problemas na tireoide podem gerar diversos sintomas na região da garganta, que variam conforme a causa. Entre os principais sintomas, estão:

Sensação de aperto ou compressão na garganta

O crescimento da tireoide pode pressionar a traqueia e o esôfago, causando desconforto e sensação de sufocamento. Esse sintoma pode ser agravado em posições específicas, como ao deitar-se, ou durante atividades que exigem maior esforço respiratório. 

Além disso, a compressão da tireoide pode levar a falta de ar leve, tornando-se um sinal de alerta para um aumento significativo da glândula. Em alguns casos, a dificuldade para engolir alimentos sólidos pode indicar a necessidade de exames mais detalhados para avaliar o grau de compressão das estruturas em torno da tireoide.

Rouquidão persistente

Mudanças na voz podem ocorrer devido ao impacto da tireoide aumentada nas cordas vocais, especialmente em casos de nódulos ou inflamação prolongada. O inchaço ou a compressão da glândula pode interferir no movimento das cordas vocais, resultando em uma voz mais fraca, rouca ou até com variações no tom. 

Em alguns casos, essa alteração vocal pode ser acompanhada por fadiga ao falar ou sensação de esforço ao projetar a voz. Se a rouquidão persistir por mais de duas semanas sem melhora aparente, é essencial procurar ajuda médica para avaliação detalhada.

Dificuldade para engolir (disfagia)

O aumento da tireoide pode obstruir parcialmente o esôfago, tornando a deglutição mais difícil e desconfortável. Esse sintoma pode variar de leve a grave, dependendo do tamanho e da localização do aumento da glândula. Algumas pessoas relatam dificuldade para engolir alimentos sólidos, enquanto outras podem perceber desconforto até mesmo ao ingerir líquidos. 

A disfagia pode ser acompanhada por sensação de engasgo ou necessidade de fazer esforço maior para engolir. Em casos mais avançados, a compressão pode afetar a respiração, tornando essencial a avaliação médica para definir o melhor tratamento.

Sensação de caroço ou inchaço no pescoço

Muitas pessoas com problemas na tireoide relatam a sensação de um “nó” na garganta, indicando o aumento da glândula ou a presença de nódulos. Esse sintoma pode ser notado visualmente, com um leve inchaço na região do pescoço, ou apenas percebido ao engolir ou tocar a área. 

Em alguns casos, o inchaço pode ser assimétrico, afetando um lado do pescoço mais do que o outro. Além disso, o crescimento da tireoide pode pressionar estruturas próximas, levando à sensação de peso ou desconforto constante. 

Dor ou desconforto na região da tireoide

Em inflamações como a tireoidite, a pessoa pode sentir dor na parte frontal do pescoço, que pode se irradiar para o maxilar, os ouvidos e até os ombros. Esse desconforto pode variar de uma sensação leve de pressão a uma dor intensa que piora ao tocar a área ou ao engolir. 

Em alguns casos, a dor pode ser acompanhada por inchaço perceptível e aumento da sensibilidade na região. Se a dor persistir por vários dias ou estiver associada a outros sintomas, como febre e fadiga, é essencial buscar avaliação médica para investigar.

Tosse persistente sem causa aparente

A compressão da tireoide sobre a traqueia pode desencadear tosse crônica, que não melhora com tratamentos convencionais para resfriados ou alergias. Esse sintoma pode ser intermitente ou contínuo e, muitas vezes, é acompanhado por sensação de irritação na garganta. Em alguns casos, a tosse pode piorar ao deitar-se ou durante a fala prolongada. 

Diagnóstico e exames para avaliar a tireoide

O diagnóstico das alterações na tireoide envolve exames clínicos, laboratoriais e de imagem para identificar a causa dos sintomas e determinar o melhor tratamento. Entre os principais exames usados, destacam-se:

✅ Exame físico e avaliação clínica: O médico palpa a região da tireoide para verificar aumentos anormais, presença de nódulos ou sensibilidade excessiva. Também avalia os sintomas relatados pelo paciente, como dificuldades para engolir, rouquidão e dor.

✅ Exames de sangue (TSH, T3 e T4): A dosagem dos hormônios tireoidianos no sangue é essencial para identificar disfunções na glândula. O TSH (hormônio estimulante da tireoide) é um dos principais marcadores para avaliar o funcionamento da tireoide.

✅ Ultrassonografia da tireoide: A ecografia da tireoide permite visualizar a estrutura da glândula, identificando alterações como nódulos, cistos ou inflamações. É um exame seguro, indolor e de grande importância para a investigação.

✅ Punção aspirativa por agulha fina: Conhecida como Punção PAAF, é Indicada quando há suspeita de nódulos, esse exame consiste na retirada de uma pequena amostra de tecido da tireoide para análise laboratorial, ajudando a diferenciar nódulos benignos de malignos.

✅ Outros exames de imagem (tomografia ou ressonância magnética): São solicitados em casos específicos para avaliar o impacto de nódulos grandes ou aumentos significativos da tireoide nas estruturas próximas, como traqueia e esôfago.

Se os sintomas persistirem por mais de algumas semanas ou piorarem com o tempo, é essencial buscar a ajuda de especialistas, como endocrinologistas ou otorrinolaringologistas para uma avaliação detalhada. 

Além disso, a presença de sintomas como dificuldade para respirar, engolir ou falar, acompanhada de aumento progressivo da glândula tireoide, pode indicar a necessidade de exames mais aprofundados. O diagnóstico precoce é essencial para garantir um tratamento eficaz e evitar complicações futuras.

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Inflamação nas mamas: causas, sintomas e tratamentos

Inflamação nas mamas é um problema que pode causar dor, desconforto e preocupação para muitas mulheres. Essa condição pode estar relacionada a diversos fatores, como infecções, alterações hormonais e até ao próprio ato de amamentar. 

Embora algumas inflamações sejam benignas e desapareçam com cuidados simples, outras podem exigir acompanhamento médico e tratamento específico.

Logo abaixo você vai conhecer as principais causas da inflamação nas mamas, seus sintomas e quais são as melhores formas de tratamento e prevenção.

O que é a inflamação nas mamas? 

A inflamação nas mamas ocorre quando há uma resposta do organismo a agentes irritantes ou infecciosos, levando a sintomas como inchaço, dor e vermelhidão. Essa condição pode afetar qualquer pessoa, mas é mais comum em lactantes devido à obstrução dos ductos mamários ou infecções bacterianas.

Existem diferentes tipos de inflamação mamária, sendo os mais comuns:

Mastite Infecciosa 

Inflamação geralmente associada à amamentação, causada pela obstrução dos ductos ou por infecção bacteriana. Essa condição pode causar dor intensa, inchaço, calor local e até febre. 

Se não tratada a tempo, pode evoluir para um abscesso mamário, exigindo drenagem. O tratamento normalmente inclui a continuação da amamentação, uso de antibióticos quando há infecção e aplicação de compressas mornas para aliviar os sintomas

Mastite granulomatosa 

É um tipo de inflamação nas mamas de natureza desconhecida, formando várias coleções alongadas  de pus que se comunicam com a pele. Causa dor, inchaço e vermelhidão nas mamas. Geralmente ocorre após cessada a amamentação. O diagnóstico é feito através da biópsia, e o tratamento consiste no uso de imunossupressores e corticoides. 

Mastite diabética 

Acomete pacientes diabéticas de longa data, principalmente portadoras de diabetes tipo 1 e usuárias de insulina. Forma uma massa palpável e endurecida em uma ou nas duas mamas . 

Abscesso mamário 

Acumulação de pus em regiões das mamas, que pode resultar de uma mastite não tratada. Esse quadro pode provocar dor intensa, vermelhidão e endurecimento da área afetada. O tratamento pode incluir o uso de antibióticos e, em casos mais graves, a drenagem cirúrgica para remover o pus acumulado e evitar complicações mais sérias.

Inflamação hormonal

Pode ocorrer devido a oscilações hormonais no ciclo menstrual, menopausa ou uso de anticoncepcionais. Essas variações podem levar ao inchaço, sensibilidade e desconforto nas mamas, geralmente sem sinais de infecção. 

A condição tende a ser cíclica, acompanhando as fases do ciclo menstrual, e pode ser aliviada com mudanças na dieta, uso de compressas mornas e, em alguns casos, ajuste hormonal sob orientação médica.

A inflamação mamária pode ser temporária e resolvida com cuidados simples, mas também pode indicar problemas mais graves, exigindo avaliação médica adequada.

Sintomas comuns 

Os sintomas da inflamação nas mamas podem variar conforme a causa, mas geralmente incluem:

✅ Vermelhidão e inchaço: A área afetada pode apresentar calor excessivo e coloração avermelhada, indicando um processo inflamatório ativo.

✅ Dor e sensibilidade: Sensação de dor contínua ou ao toque, que pode se intensificar em determinadas situações, como durante a amamentação.

✅ Endurecimento da mama: A presença de nódulos ou áreas endurecidas pode ser um sinal de abscesso ou obstrução dos ductos mamários.

✅ Secreção anormal pelo mamilo: Pode ocorrer saída de líquido purulento, sanguinolento ou leitoso em casos de infecção.

✅ Febre e mal-estar: Quando há infecção associada, é comum o surgimento de febre, calafrios e sensação de cansaço excessivo.

Diagnóstico da inflamação nas mamas 

O diagnóstico da inflamação nas mamas envolve a avaliação clínica e, em alguns casos, exames complementares para determinar a causa exata do problema. As principais formas de diagnóstico incluem:

Exame clínico

O médico avalia a região afetada por meio da observação direta e da palpação das mamas, verificando sinais como inchaço, vermelhidão, endurecimento e presença de nódulos. Além disso, ele pode avaliar a sensibilidade da área, buscando identificar pontos de dor ou secreções anormais pelos mamilos. Essa análise inicial é fundamental para determinar a necessidade de exames complementares e diferenciar a inflamação de outras condições mamárias.

Histórico médico

Durante a consulta, o(a) médico(a) faz perguntas detalhadas sobre os sintomas, incluindo sua duração, intensidade e fatores que possam ter desencadeado a inflamação. Também pode investigar antecedentes médicos, como infecções prévias, histórico familiar de doenças mamárias, uso de medicamentos e alterações hormonais recentes. Essas informações ajudam a direcionar o diagnóstico e a definir quais exames adicionais podem ser necessários para uma avaliação mais precisa.

Ultrassonografia mamária

Indicado para avaliar inflamações, abscessos e outras alterações nos tecidos mamários, a ecografia mamária é especialmente útil para diferenciar entre cistos, nódulos sólidos e processos infecciosos, permitindo uma avaliação detalhada da estrutura mamária sem a necessidade de radiação. Além disso, é um método seguro para gestantes e mulheres jovens com tecido mamário mais denso, onde a mamografia pode ter limitações na detecção de alterações.

Mamografia

Exame de imagem essencial para detectar anomalias nos tecidos mamários, podendo identificar microcalcificações, nódulos e outras alterações precoces. Em mulheres com maior risco de doenças mamárias, como histórico familiar de câncer de mama, a mamografia é recomendada como parte do rastreamento regular. Além disso, pode ser indicada quando há sintomas persistentes, ajudando a diferenciar entre inflamações benignas e condições mais graves que necessitam de investigação aprofundada.

Testes laboratoriais

Em alguns casos, exames de sangue podem ser solicitados para avaliar a presença de infecção ou inflamação. Exames como hemograma completo podem indicar sinais de infecção bacteriana ou viral, enquanto marcadores inflamatórios, como PCR (proteína C reativa) e VHS (velocidade de hemossedimentação), ajudam a medir a gravidade da inflamação. Em situações específicas, culturas microbiológicas podem ser realizadas para identificar o agente infeccioso e determinar o antibiótico mais eficaz para o tratamento.

Quando procurar ajuda médica?

Se os sintomas de inflamação nas mamas persistirem por mais de alguns dias, ou se houver sinais como febre alta, secreção purulenta, aumento do inchaço e da dor, é importante buscar avaliação com ginecologista ou mastologista. 

Além disso, qualquer mudança repentina no formato ou na textura das mamas, especialmente acompanhada de endurecimento ou secreção anormal, deve ser avaliada o quanto antes.

O atendimento especializado é fundamental para evitar complicações, especialmente em casos de infecção ou formação de abscessos, que podem exigir tratamento com antibióticos ou até mesmo procedimentos cirúrgicos. 

Mulheres que estão amamentando devem buscar orientação ao primeiro sinal de mastite, pois a intervenção precoce pode prevenir o agravamento do quadro e garantir a continuidade da amamentação sem riscos maiores para o bebê.

Se houver histórico familiar de doenças mamárias, alterações frequentes nas mamas ou episódios recorrentes de inflamação, é recomendável manter um acompanhamento regular com um mastologista.

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