Rejuvenescimento íntimo: benefícios e como funciona?

O rejuvenescimento íntimo é um procedimento cada vez mais procurado por mulheres que desejam melhorar o conforto e a autoestima. Com o passar dos anos, o corpo passa por mudanças naturais, que podem afetar a região íntima, causando desconforto e até mesmo problemas de saúde. 

O objetivo desse tratamento é oferecer mais bem-estar e qualidade de vida, tratando questões como ressecamento, flacidez e incontinência urinária.

Neste artigo, você vai entender como o rejuvenescimento íntimo funciona, quais são os benefícios e para quem ele é indicado. Continue lendo para saber mais e descobrir como esse procedimento pode transformar a sua vida!

O que é rejuvenescimento íntimo?

O rejuvenescimento íntimo é um conjunto de procedimentos estéticos e terapêuticos voltados para melhorar a saúde e a aparência da região genital feminina. Esses tratamentos têm como objetivo restaurar o conforto, a funcionalidade e a estética da área íntima, que pode sofrer alterações ao longo dos anos devido a fatores como o envelhecimento natural, gravidez, parto, mudanças hormonais e menopausa.

Entre os principais objetivos do rejuvenescimento íntimo, podemos citar:

✅ Melhora da elasticidade e firmeza – Com o tempo, os tecidos da região íntima podem perder elasticidade, causando flacidez e desconforto. Os tratamentos de rejuvenescimento ajudam a estimular a produção de colágeno, melhorando a firmeza e o tônus da pele.

✅ Hidratação e lubrificação vaginal – Muitas mulheres enfrentam problemas de ressecamento vaginal, especialmente após a menopausa. O rejuvenescimento íntimo pode aumentar a hidratação da mucosa vaginal, aliviando sintomas como irritação, ardência e dor durante a relação sexual.

✅ Melhora da sensibilidade e do prazer sexual – Com a revitalização dos tecidos e o aumento da circulação sanguínea, algumas mulheres relatam uma melhora na sensibilidade e no prazer sexual após os procedimentos.

✅ Tratamento da incontinência urinária – Alguns tratamentos de rejuvenescimento íntimo também podem ser eficazes no tratamento da incontinência urinária leve, fortalecendo os músculos da região pélvica e proporcionando mais controle sobre a bexiga.

O rejuvenescimento íntimo vai muito além da estética; ele busca proporcionar mais qualidade de vida, autoestima e bem-estar para as mulheres, atendendo a necessidades específicas e muitas vezes deixadas de lado. 

Como funciona o procedimento?

O rejuvenescimento íntimo engloba diferentes técnicas e procedimentos, cada um com seu próprio método de aplicação e benefícios específicos. A escolha do tratamento adequado depende das necessidades e expectativas da paciente, bem como das orientações do profissional de saúde. 

A seguir, vamos detalhar como cada um desses procedimentos funciona, desde a consulta inicial até o pós-tratamento.

Consulta inicial: avaliação e planejamento

Antes de iniciar qualquer tratamento, é essencial passar por uma consulta com um(a) especialista, geralmente um(a) ginecologista ou dermatologista. Durante essa consulta, o(a) profissional vai:

✅ Avaliar a saúde da paciente – Verificar o histórico médico, condições de saúde e possíveis contraindicações para os tratamentos.

✅ Identificar as necessidades – Entender as expectativas da paciente e quais os incômodos que ela deseja tratar, como flacidez, ressecamento ou incontinência urinária.

✅ Planejar o tratamento – Explicar as opções disponíveis e sugerir o tratamento mais adequado, bem como o número de sessões necessárias e cuidados a serem seguidos.

Procedimentos mais comuns e como funcionam

Hoje, há diversas opções de tratamento na área do rejuvenescimento íntimo, cada um com finalidades específicas, que podem ser feitas individualmente ou de forma associada, para trazer ainda mais benefícios.

Laser vaginal

O laser vaginal utiliza energia térmica para estimular a produção de colágeno e elastina, substâncias que ajudam a manter a pele firme e hidratada. O aparelho é introduzido na vagina e emite pulsos de laser que promovem a renovação celular.

Suas principais indicações são o tratamento de atrofia vaginal, ressecamento, flacidez e melhoria da sensibilidade.

Radiofrequência

A radiofrequência emite ondas de calor que penetram nas camadas mais profundas da pele, estimulando a produção de colágeno e melhorando a firmeza e elasticidade dos tecidos.

Suas principais indicações são flacidez vaginal, melhora da lubrificação e tratamento da incontinência urinária leve a moderada.

Preenchimento com ácido hialurônico

O ácido hialurônico é injetado na região dos grandes lábios ou no chamado “Monte de Vênus” para restaurar volume e hidratação. O procedimento é realizado com anestesia local para evitar desconforto.

Entre suas principais indicações estão a melhora do aspecto estético da região vulvar e aumento do conforto, especialmente em casos de perda de volume após a menopausa.

Peeling íntimo

O peeling íntimo utiliza ácidos específicos para promover a renovação celular, clareando manchas e uniformizando a textura da pele na região genital.

Laser de CO2 fracionado

Este tipo de laser cria microperfurações controladas na mucosa vaginal, estimulando a produção de colágeno e a renovação celular. É indicado para tratar flacidez, atrofia vaginal e ressecamento.

Pós-procedimento e cuidados necessários

Após os tratamentos de rejuvenescimento íntimo, é importante seguir algumas orientações para garantir uma recuperação adequada e os melhores resultados possíveis:

✅ Evitar atividades físicas intensas – Recomendado evitar exercícios físicos intensos e atividades que causem atrito na região íntima, como andar de bicicleta, por 3 a 5 dias.

✅ Abstinência sexual – Geralmente, é indicado evitar relações sexuais por cerca de 5 a 7 dias após o procedimento.

✅ Higiene adequada – Manter a região limpa e seca, seguindo as orientações do profissional de saúde quanto ao uso de produtos específicos para a higienização.

✅ Hidratação e alimentação – Beber bastante água e manter uma alimentação equilibrada ajudam na recuperação e manutenção dos resultados.

Resultados e acompanhamento

Os resultados do rejuvenescimento íntimo variam de acordo com o tratamento escolhido e as condições iniciais da paciente. Em geral, é possível notar melhora na textura, elasticidade e hidratação da pele da região íntima logo após as primeiras sessões. 

O acompanhamento médico é essencial para avaliar a eficácia do tratamento e realizar ajustes, se necessário.

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Dia Mundial do Coração: hábitos para evitar doenças cardíacas

O Dia Mundial do Coração é uma oportunidade importante para refletirmos sobre os cuidados com a saúde cardiovascular. 

As doenças cardíacas são a principal causa de morte no mundo, mas muitas delas podem ser prevenidas com hábitos simples no dia a dia (muito mais fáceis do que você imagina).

Neste artigo, vamos explorar os principais bons hábitos que você pode adotar para prevenir problemas cardíacos e melhorar sua qualidade de vida. Continue lendo e descubra como cuidar do seu coração e viver mais e melhor!

Importância do Dia Mundial do Coração

O Dia Mundial do Coração, comemorado em 29 de setembro, é uma data criada pela Federação Mundial do Coração (World Heart Federation) para conscientizar a população sobre a importância de cuidar da saúde cardiovascular e prevenir as doenças do coração.

O objetivo é destacar como atitudes simples e mudanças no estilo de vida podem reduzir significativamente o risco de problemas cardíacos, que são a principal causa de morte no mundo.

Criado em 2000, o Dia Mundial do Coração busca unir governos, organizações e indivíduos em uma causa comum: combater a alta incidência de doenças cardiovasculares. Essas condições, que incluem infarto, insuficiência cardíaca e derrame cerebral (AVC), muitas vezes estão relacionadas a fatores de risco que podem ser controlados, como hipertensão, colesterol alto, diabetes, sedentarismo e tabagismo.

A cada ano, a campanha global aborda um tema específico, incentivando a adoção de práticas que promovam um coração saudável. O objetivo é educar a população sobre como pequenas mudanças nos hábitos diários, como melhorar a alimentação e praticar atividades físicas, podem fazer uma grande diferença na saúde do coração.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), as doenças cardiovasculares são responsáveis por cerca de 17,9 milhões de mortes por ano, o que representa 31% de todas as mortes no mundo. No Brasil, os números também são alarmantes: cerca de 400 mil pessoas morrem anualmente por problemas no coração e na circulação. Esses dados mostram a urgência de ações de prevenção e conscientização.

O Dia Mundial do Coração é uma excelente oportunidade para refletir sobre a nossa saúde e tomar medidas para reduzir esses números. A conscientização permite que mais pessoas conheçam os fatores de risco e saibam como preveni-los, além de estimular o debate sobre políticas públicas e o acesso a cuidados de saúde adequados.

Bons hábitos para a saúde do coração

Adotar bons hábitos de vida é essencial para prevenir doenças cardíacas e garantir uma saúde cardiovascular forte e equilibrada. Pequenas mudanças na rotina diária podem fazer uma grande diferença na qualidade de vida e no funcionamento do coração. A seguir, destacamos algumas práticas que podem ajudar a manter o coração saudável:

Alimentação saudável

Uma alimentação balanceada é um dos pilares da saúde do coração. Priorizar alimentos ricos em nutrientes, como frutas, verduras, legumes, grãos integrais e proteínas magras, ajuda a controlar o peso, o colesterol e a pressão arterial. Confira algumas dicas práticas:

Inclua mais alimentos ricos em fibras – Vegetais, frutas, leguminosas e grãos integrais ajudam a reduzir o colesterol e promovem a saciedade.

Evite alimentos ultraprocessados – Produtos ricos em açúcar, sódio e gorduras saturadas, como salgadinhos, refrigerantes e fast food, aumentam o risco de doenças cardiovasculares.

Opte por gorduras saudáveis – Substitua a gordura saturada de carnes vermelhas e frituras por gorduras boas, como azeite de oliva, abacate e oleaginosas.

Consuma peixes ricos em ômega-3 – Salmão, sardinha e atum ajudam a reduzir a inflamação e o risco de doenças cardíacas.

Prática regular de exercícios físicos

A atividade física regular fortalece o coração, melhora a circulação e ajuda a controlar fatores de risco, como obesidade e hipertensão. Praticar exercícios aeróbicos, como caminhada, corrida, natação e ciclismo, é especialmente benéfico para a saúde cardiovascular. Confira algumas dicas:

✅ Recomendações gerais – A Organização Mundial da Saúde recomenda pelo menos 150 minutos de atividade física moderada ou 75 minutos de atividade intensa por semana.

✅ Variedade nas atividades – Incluir exercícios de força, como musculação, e atividades de flexibilidade, como yoga e pilates, também é importante para manter o equilíbrio muscular e reduzir o estresse.

✅ Exercícios ao ar livre – Aproveitar espaços abertos para caminhar, correr ou pedalar, além de fazer bem ao corpo, ajuda a aliviar a mente e melhorar o humor.

Controle do estresse e saúde mental

O estresse crônico e a ansiedade podem elevar a pressão arterial e o risco de doenças cardíacas. Cuidar da saúde mental é tão importante quanto cuidar do corpo. Algumas práticas que podem ajudar incluem:

✅ Meditação – Essa técnica ajuda a reduzir a ansiedade, melhorar a concentração e promover a sensação de bem-estar.

✅ Hobbies e lazer – Dedicar tempo a atividades que você gosta, como leitura, jardinagem ou artesanato, é uma ótima forma de relaxar.

✅ Sono de qualidade – Dormir bem é essencial para a recuperação do corpo e a regulação dos hormônios do estresse. Tente manter uma rotina de sono regular e um ambiente tranquilo.

Não fumar e moderar no consumo de álcool

O cigarro e o consumo excessivo de álcool são grandes vilões para a saúde do coração. O tabagismo contribui para o acúmulo de placas nas artérias, aumentando o risco de infarto e derrame. Já o álcool, quando consumido em excesso, pode levar ao aumento da pressão arterial e ao desenvolvimento de doenças cardíacas.

Manter um peso adequado

Estar acima do peso ou obeso aumenta o risco de doenças cardíacas, diabetes e pressão alta. Manter um peso saudável, combinando alimentação equilibrada e exercícios físicos, é fundamental para a saúde do coração. Algumas dicas para isso são:

✅ Defina metas realistas – Pequenas reduções de peso já trazem grandes benefícios para o coração. O importante é focar em mudanças sustentáveis e progressivas.

✅ Alimente-se de forma consciente – Evite dietas restritivas e aposte em refeições variadas e equilibradas. Prestar atenção aos sinais de fome e saciedade ajuda a manter o controle do peso.

Consultas e exames regulares

Além de adotar hábitos saudáveis, é fundamental realizar check-ups regulares para monitorar a saúde do coração. Consultas e exames são essenciais para detectar precocemente possíveis problemas cardiovasculares e avaliar fatores de risco, como hipertensão, colesterol alto e diabetes.

Exames de imagem – como ecocardiograma e eletrocardiograma – ajudam a identificar alterações no coração e nos vasos sanguíneos, muitas vezes antes do surgimento de sintomas físicos. Esses exames são especialmente importantes para pessoas com histórico familiar de doenças cardíacas ou outros fatores de risco.

Já o acompanhamento médico contínuo com cardiologista permite ajustes no estilo de vida e no tratamento, caso necessário, garantindo um cuidado integral e personalizado para a saúde do coração.

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Obesidade infantil: causas, riscos e tratamento

A obesidade infantil é um dos grandes desafios de saúde pública da atualidade, afetando milhões de crianças em todo o mundo. 

Muito mais que uma questão estética, o excesso de peso pode trazer sérias complicações à saúde, como problemas cardíacos, diabetes tipo 2 e esteatose hepática – o acúmulo de gordura no fígado. 

Detectar e tratar essas condições precocemente é essencial para evitar complicações graves. 

Neste artigo, vamos mostrar as principais causas da obesidade infantil, seus riscos à saúde e as opções de tratamento.

Boa leitura!

Obesidade infantil no Brasil e no mundo

A obesidade infantil vem crescendo de forma alarmante nas últimas décadas, tornando-se uma preocupação global. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o número de crianças e adolescentes com sobrepeso e obesidade tem aumentado exponencialmente. 

E no Brasil o cenário não é diferente. Dados do Ministério da Saúde indicam que mais de 3 milhões de crianças brasileiras enfrentam esse problema, e a tendência é de crescimento nos próximos anos. 

Esse aumento nos casos de obesidade infantil está diretamente ligado a mudanças nos hábitos de alimentação e no estilo de vida das crianças. O fácil acesso a alimentos ultraprocessados e o crescente sedentarismo, muitas vezes causado pelo uso excessivo de tecnologias e a falta de espaços seguros para atividades físicas, têm contribuído para esse quadro preocupante.

A obesidade na infância pode trazer uma série de complicações de saúde, muitas delas se manifestando apenas na vida adulta, como doenças cardíacas, diabetes tipo 2 e problemas ortopédicos. 

Além disso, uma condição muito associada à obesidade infantil, e que merece atenção, é a esteatose hepática, caracterizada pelo acúmulo de gordura no fígado. Se não tratada, essa condição pode evoluir para problemas mais graves, como a fibrose hepática, que afeta diretamente o funcionamento do fígado.

Diante desse cenário, é fundamental que pais e profissionais de saúde estejam atentos aos sinais de obesidade nas crianças, para agir o quanto antes no problema. 

Causas da obesidade infantil

A obesidade infantil é uma condição complexa, que envolve diversos fatores. Entender as causas por trás do excesso de peso nas crianças é fundamental para desenvolver estratégias eficazes, tanto para prevenir quanto para tratar. 

A seguir, vamos explorar alguns dos fatores que contribuem para a obesidade infantil:

Fatores genéticos

A genética tem um papel importante no desenvolvimento da obesidade infantil. Estudos mostram que crianças com pais obesos têm uma chance maior de também se tornarem obesas. 

Isso se deve não apenas à herança genética, mas também a padrões alimentares e comportamentais que tendem a ser compartilhados dentro das famílias. No entanto, os genes por si só não explicam o aumento significativo da obesidade infantil nas últimas décadas, indicando que outros fatores, como o ambiente e o estilo de vida, têm uma influência considerável.

Hábitos alimentares e estilo de vida

A alimentação inadequada é um dos fatores que mais contribuem para a obesidade infantil. O consumo crescente de alimentos ultraprocessados, ricos em açúcar, gorduras e calorias, associado à baixa ingestão de alimentos frescos e naturais, como frutas, legumes e verduras, cria um ambiente propício para o ganho de peso excessivo. 

Além disso, bebidas açucaradas, como refrigerantes e sucos de caixinha, aumentam a quantidade de calorias consumidas, sem oferecer nutrientes essenciais.

Outro fator crucial é o sedentarismo. Com a evolução das tecnologias e de dispositivos eletrônicos – como smartphones, videogames e tablets – as crianças estão passando cada vez mais tempo em atividades sedentárias, reduzindo muito o tempo nas brincadeiras ao ar livre ou em esportes. 

Esse desequilíbrio entre o consumo de calorias e o gasto energético leva ao acúmulo de gordura corporal e ao aumento de peso.

Fatores psicológicos

As questões emocionais e psicológicas também têm um papel importante na obesidade infantil. Muitas crianças podem desenvolver uma relação disfuncional com a comida, como forma de lidar com o estresse, a ansiedade ou outros problemas emocionais.

Comer em excesso – principalmente alimentos ricos em calorias e pouco nutritivos – pode se tornar uma válvula de escape, criando um ciclo vicioso difícil de quebrar. 

Além disso, crianças que enfrentam bullying ou isolamento social devido ao excesso de peso podem ter sua autoestima prejudicada, o que agrava ainda mais o problema.

Influência do ambiente familiar e social

O ambiente em que a criança cresce tem um impacto significativo em seus hábitos alimentares e de atividade física. Famílias com hábitos alimentares pouco saudáveis – como o consumo frequente de fast food, refeições prontas e o hábito de comer em frente à televisão – influenciam diretamente o comportamento das crianças. 

Além disso, a falta de incentivo para a prática de atividades físicas também contribui para o sedentarismo infantil.

Riscos à saúde causados pela obesidade infantil

A obesidade infantil traz muitos riscos para a saúde das crianças, tanto em curto quanto em longo prazos. Entender esses riscos é importante para que pais e responsáveis possam agir e buscar ajuda médica o quanto antes. 

A seguir, vamos falar sobre alguns dos principais problemas de saúde que a obesidade infantil pode causar:

✅ Problemas cardiovasculares – Crianças com obesidade têm mais chances de desenvolver problemas no coração, como pressão alta e níveis elevados de colesterol. Esses problemas, que normalmente são vistos em adultos, podem começar ainda na infância, aumentando o risco de doenças cardíacas na fase adulta. 

✅ Diabetes tipo 2 – A obesidade infantil está ligada ao aumento de casos de diabetes tipo 2 em crianças. Esse tipo de diabetes ocorre quando o corpo não consegue usar a insulina corretamente, o que faz com que os níveis de açúcar no sangue fiquem altos. 

✅ Problemas ortopédicos – O excesso de peso pode causar problemas nos ossos e nas articulações das crianças, que ainda estão em desenvolvimento. As articulações, especialmente nos joelhos e quadris, acabam sobrecarregadas, o que pode causar dor e dificuldade para se movimentar. Além disso, a obesidade pode influenciar no crescimento dos ossos, levando a problemas posturais.

✅ Distúrbios psicológicos – As crianças obesas muitas vezes enfrentam desafios emocionais. Elas podem sofrer bullying na escola, ter a autoestima baixa e até desenvolver problemas de ansiedade e depressão.

✅ Gordura no fígado – Um dos problemas mais sérios associados à obesidade infantil é o acúmulo de gordura no fígado, uma condição chamada de esteatose hepática. Esse acúmulo pode causar inflamação e, com o tempo, levar a problemas mais graves, como a fibrose hepática (endurecimento do fígado) e a cirrose. 

Tratamentos e prevenção da obesidade infantil

O tratamento da obesidade infantil exige mudanças importantes no estilo de vida da criança e da família. Prevenir o excesso de peso desde cedo é o melhor caminho, mas quando a obesidade já está presente, existem várias opções de tratamento que podem ajudar. 

A seguir, vamos falar sobre algumas dessas opções e o que pode ser feito para prevenir a obesidade nas crianças:

Exercícios físicos

A prática regular de atividades físicas é essencial para ajudar a criança a controlar o peso. Crianças devem ser incentivadas a se movimentar diariamente, seja por meio de esportes, brincadeiras ao ar livre ou atividades recreativas, como andar de bicicleta. O tempo passado em atividades sedentárias, como assistir à televisão ou jogar videogame, deve ser limitado. Movimentar o corpo, além de ajudar na perda de peso, melhora a saúde geral e o bem-estar da criança.

Mudanças nos hábitos alimentares

Uma alimentação saudável é fundamental para o tratamento e a prevenção da obesidade infantil. Isso significa reduzir o consumo de alimentos ultraprocessados, como salgadinhos, doces, fast food e bebidas açucaradas. É importante incentivar o consumo de alimentos frescos e naturais, como frutas, verduras, legumes e grãos integrais. 

Além disso, os pais devem ser um bom exemplo, oferecendo refeições equilibradas e evitando hábitos alimentares prejudiciais, como comer na frente da TV.

Acompanhamento psicológico

Em alguns casos, as questões emocionais podem influenciar o comportamento alimentar das crianças. O acompanhamento psicológico pode ser útil para ajudar a criança a lidar com sentimentos de ansiedade, baixa autoestima ou estresse, que muitas vezes estão ligados ao excesso de peso. O suporte emocional é importante para que a criança se sinta confiante e motivada a adotar hábitos saudáveis.

Intervenção médica

Em situações em que a obesidade é grave e não há sucesso com as mudanças no estilo de vida, podem ser recomendados tratamentos médicos. Em casos extremos, pode ser considerado o uso de medicamentos ou outras intervenções; naturalmente, com o devido cuidado.

Monitoramento da saúde hepática

Crianças com obesidade devem ser acompanhadas regularmente para verificar a presença de complicações, como o acúmulo de gordura no fígado (esteatose hepática). 

Exames de imagem, como a ultrassonografia e a elastografia, ajudam a avaliar a quantidade de gordura e verificar se há sinais de fibrose no fígado. Esse acompanhamento é essencial para prevenir problemas mais graves no futuro.

O tratamento da obesidade infantil exige uma abordagem ampla, envolvendo a mudança de hábitos alimentares, a prática de atividades físicas e, em alguns casos, o acompanhamento psicológico ou médico. 

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Elastografia hepática: como funciona e para que serve?

A elastografia hepática surge como uma poderosa aliada na investigação de doenças no fígado, já que é capaz de identificar mesmo mínimas alterações no órgão, como a sua rigidez, ou seja, se está ficando mais duro.

Um dos grandes desafios para avaliar a saúde do fígado é o fato de que esse órgão não costuma dar sinais de que está tendo algum problema, até que o quadro esteja grave.

Isso faz com que possíveis doenças, que já estejam ocorrendo, passem despercebidas, sem o devido tratamento, e acabem se agravando.

Se você quer saber mais sobre a elastografia hepática, como funciona e para que serve, continue a leitura!

O que é a elastografia hepática?

O que é a elastografia hepática?

A elastografia hepática é um exame usado para avaliar a saúde do fígado de forma simples e sem gerar qualquer desconforto. Ele mede a rigidez do fígado, ou seja, se o tecido do fígado está ficando mais duro, o que pode ser um sinal de problemas, como fibrose. 

A fibrose ocorre quando há cicatrizes no fígado, geralmente causadas por inflamação ou doenças crônicas, como hepatite e cirrose.

Esse exame é importante porque a rigidez do fígado pode indicar doenças em estágios iniciais ou avançados. Quando o fígado está muito rígido, pode ser um sinal de cirrose, que é quando o órgão já está muito danificado e não funciona corretamente.

Diferente da biópsia, que envolve a retirada de uma amostra do fígado, a elastografia é um exame rápido e não invasivo. Isso significa que não há necessidade de cirurgia, agulhas ou cortes. A pessoa faz o exame de forma simples, semelhante a uma ultrassonografia, e o médico consegue ver rapidamente se há algum problema com o fígado.

Esse exame é útil para acompanhar doenças do fígado ao longo do tempo, ajudando a detectar problemas antes que eles piorem.

Como funciona a elastografia hepática?

Como funciona a elastografia hepática?

A elastografia hepática é um exame que usa ondas sonoras ou ressonância magnética para medir a rigidez do fígado. 

A ideia é parecida com uma ultrassonografia comum, mas, em vez de só gerar imagens, o exame também mede como as ondas se movem pelo fígado. Se o fígado está mais rígido, as ondas se movem mais rapidamente, o que pode indicar problemas como a fibrose.

Existem três tipos principais de elastografia hepática:

✅ Elastografia transitória (FibroScan) – Esse é o tipo mais comum. Ele usa uma pequena sonda que emite vibrações no fígado. Para isso, a pessoa deita-se e uma pequena sonda é colocada na pele sobre a região do fígado. A sonda envia vibrações leves, e o aparelho mede a velocidade dessas vibrações para calcular a rigidez do fígado. O procedimento é rápido e indolor.

✅ Elastografia por ultrassom –  É semelhante ao FibroScan, mas pode ser mais detalhado. Este exame usa um aparelho de ultrassom para enviar ondas ao fígado e medir sua rigidez. Ele fornece imagens mais detalhadas e é feito da mesma forma, sem causar desconforto.

✅ Elastografia por ressonância magnética – Esse tipo usa a ressonância magnética para medir a elasticidade do fígado. Embora seja mais complexo e caro, ele pode ser útil em casos onde os outros métodos não são adequados. Para isso, a pessoa entra em uma máquina de ressonância magnética, que utiliza campos magnéticos para medir a elasticidade do fígado. Embora seja mais demorado e complexo, é útil em casos especiais onde outros métodos não são eficazes.

A grande vantagem da elastografia é que, ao contrário da biópsia, o exame é rápido, indolor e não invasivo. Em poucos minutos, é possível ter informações valiosas sobre a saúde do fígado, sem a necessidade de procedimentos complicados. 

O exame ajuda a identificar doenças do fígado em diferentes estágios e a acompanhar a evolução dessas condições ao longo do tempo.


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Quando a elastografia hepática é indicada?

Quando a elastografia hepática é indicada?

A elastografia hepática é um exame muito útil para verificar se o fígado está saudável ou se está sofrendo com problemas, como a fibrose. 

A fibrose ocorre quando o fígado cria cicatrizes, geralmente devido a inflamação constante ou doenças. Quanto mais cicatrizes, mais rígido o fígado fica, e isso pode levar à cirrose, que é uma forma grave de dano no fígado.

Gordura no fígado

Aqui estão algumas situações em que a elastografia hepática é indicada:

✅ Diagnóstico de fibrose hepática – O exame ajuda os médicos a descobrir se há cicatrizes no fígado e em que estágio elas estão. Isso é importante para identificar doenças como hepatite B e C.

✅ Esteatose hepática (fígado gorduroso) – Pessoas com acúmulo de gordura no fígado podem usar esse exame para saber se o fígado está começando a ficar danificado.

✅ Cirrose hepática – A elastografia é usada para acompanhar o estado do fígado em pessoas com cirrose, ajudando a monitorar a progressão da doença.

✅ Hepatite crônica – Pacientes com hepatite crônica, que afeta o fígado ao longo do tempo, podem fazer esse exame regularmente para verificar a evolução da fibrose.

A principal vantagem da elastografia hepática é que ela permite acompanhar a saúde do fígado de forma simples e rápida, sem a necessidade de procedimentos invasivos. Com isso, é possível planejar o tratamento adequado e agir antes que a doença piore.

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