Quando a ecografia é mais indicada que ressonância ou tomografia?

A escolha do exame de imagem adequado é fundamental para um diagnóstico preciso. Mas engana-se quem pensa que a ressonância ou a tomografia serão sempre os melhores exames para esclarecer uma condição de saúde.

Em muitos casos, a ecografia é mais indicada, segura e esclarecedora. Saiba por que a ecografia (ou ultrassonografia) é a opção mais vantajosa.

Diferença entre ecografia, tomografia e ressonância

Antes de entender qual exame escolher, é importante saber o que diferencia cada um:

✅ Ecografia (ultrassonografia) – Usa ondas sonoras de alta frequência para criar imagens em tempo real dos órgãos e tecidos internos do corpo. É um exame rápido, indolor, sem uso de radiação e muito seguro, podendo ser repetido sempre que necessário. A ecografia é especialmente eficaz para avaliar órgãos abdominais, estruturas superficiais e acompanhar a gravidez.

✅ Tomografia computadorizada – Usa raios-X para criar imagens detalhadas em cortes transversais do corpo, permitindo uma visualização precisa de estruturas internas. É especialmente indicada em casos de trauma, suspeita de hemorragias, avaliação de tumores, doenças pulmonares e infecções. A tomografia é um exame rápido, eficiente e amplamente utilizado em situações de urgência devido à sua capacidade de fornecer resultados em poucos minutos.

✅ Ressonância magnética – Usa um forte campo magnético e ondas de rádio para gerar imagens de alta resolução dos tecidos internos do corpo. É especialmente útil para visualizar partes moles, como cérebro, músculos, ligamentos, tendões e articulações. A ressonância é indicada em casos que exigem alta precisão na identificação de lesões, tumores, inflamações ou anomalias neurológicas, sem expor o paciente à radiação.

Quando a ecografia é mais indicada?

A ecografia costuma ser a primeira escolha em diversas situações por ser rápida, segura e acessível. Ela é mais indicada em casos como:

Avaliação da vesícula biliar

A ecografia permite visualizar a parede e o conteúdo do órgão em tempo real, sem uso de radiação ou contraste. É rápida, segura e capaz de identificar cistos, pólipos e inflamações com alta sensibilidade.

Exames obstétricos e acompanhamento da gravidez 

É o método mais indicado durante a gestação porque não usa radiação, o que garante a segurança do feto e da gestante. Além disso, permite acompanhar o desenvolvimento do bebê em tempo real, identificar malformações precoces e monitorar condições como crescimento fetal e saúde da placenta.

Avaliação de mamas em casos específicos 

A ecografia é indicada para investigar alterações mamárias, especialmente em mulheres jovens, porque o tecido mamário nessa faixa etária costuma ser mais denso, o que pode dificultar a análise pela mamografia. A ultrassonografia permite identificar nódulos, cistos e outras alterações de maneira segura, sem radiação, e é ideal para complementar avaliações iniciais ou de rotina.

Pesquisa de dor abdominal 

É amplamente usada para investigar causas de dor abdominal porque é capaz de visualizar órgãos como fígado, vesícula, rins, pâncreas e estruturas pélvicas de forma rápida e segura. Além disso, permite identificar cálculos, inflamações, coleções de líquido e alterações anatômicas sem expor o paciente à radiação, sendo a primeira escolha na maioria dos casos.

Avaliação de tireoide, testículos e órgãos superficiais 

É a melhor opção para examinar estruturas superficiais porque permite imagens em tempo real, com alta resolução e sem o uso de radiação. Para órgãos como a tireoide e os testículos, ela possibilita identificar nódulos, cistos, inflamações e alterações anatômicas de maneira rápida e segura, sendo o exame de primeira escolha para esses casos.

Identificação de cistos, nódulos e massas 

A ecografia é especialmente indicada para detectar essas alterações porque proporciona imagens em tempo real com alta definição de tecidos moles. Além disso, é capaz de diferenciar estruturas sólidas de císticas de maneira segura, sem o uso de radiação, sendo uma excelente ferramenta para avaliações iniciais e acompanhamento clínico.

Exames vasculares (doppler) 

A ecografia com Doppler é o exame mais indicado para avaliar o fluxo sanguíneo nas artérias e veias. Ela permite identificar obstruções, tromboses, varizes e problemas circulatórios de forma não invasiva, sem radiação e com imagens em tempo real. Além disso, auxilia no diagnóstico precoce de doenças vasculares, com rapidez e segurança.

Em muitos desses casos, a ecografia consegue oferecer respostas rápidas sem a necessidade de radiação ou contraste.

Quando a tomografia ou a ressonância são mais indicadas?

Existem casos em que a tomografia computadorizada ou a ressonância magnética serão, sim, os exames mais indicados para investigar.

Por exemplo, em casos de trauma abdominal, suspeita de hemorragia interna ou necessidade de imagens de alta precisão dos órgãos internos, principalmente do pulmão , a tomografia é mais indicada.

Além disso, para investigações mais profundas, como lesões neurológicas, avaliação detalhada de articulações ou tumores em partes moles, a ressonância é o exame ideal.

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Crise de apendicite: tudo o que você precisa saber

Uma crise de apendicite é uma emergência médica causada pela inflamação do apêndice, um pequeno órgão que fica do lado inferior direito do abdômen. Essa condição, conhecida como apendicite aguda, pode evoluir rapidamente e colocar a vida em risco se não for tratada a tempo. 

Neste artigo, explicamos o que é, quais os sintomas, o que fazer e como é o tratamento.

O que é apendicite e por que ela acontece?

A apendicite é a inflamação do apêndice, geralmente causada pela obstrução do órgão devido a fezes endurecidas, corpos estranhos ou, em alguns casos, infecções intestinais. Quando o apêndice inflama, o acúmulo de bactérias pode levar a uma infecção grave, conhecida como crise de apendicite.

O apêndice é uma pequena estrutura em forma de tubo, com cerca de 6 a 10 cm de comprimento, localizada na parte inferior direita do abdômen, ligada ao início do intestino grosso. Durante muito tempo, acreditou-se que ele não tinha função no organismo. Hoje, estudos indicam que o apêndice pode ter um papel no sistema imunológico, especialmente durante a infância, ajudando a equilibrar as bactérias intestinais. No entanto, sua remoção não causa prejuízos à saúde.

Os sintomas da apendicite aguda surgem de forma repentina e só pioram com o tempo. Os principais deles são:

Dor abdominal intensa, que geralmente começa ao redor do umbigo e migra para o lado inferior direito do abdômen.

✅ Febre baixa, que pode surgir como resposta do organismo à inflamação no apêndice. Em alguns casos, a febre pode aumentar à medida que a infecção progride, sendo um sinal de alerta para procurar atendimento imediato.

✅ Enjoo e vômito, que costumam ocorrer logo após o início da dor abdominal. Esses sintomas são reflexos da inflamação e da irritação no trato gastrointestinal, podendo também ser uma resposta do corpo à dor intensa. 

✅ Falta de apetite, que costuma acompanhar os demais sintomas da apendicite aguda. Isso acontece porque o corpo, ao lidar com a inflamação e a dor intensa, tende a reduzir o apetite como uma forma de proteção. 

✅ Distensão abdominal, que ocorre devido ao acúmulo de gases e ao processo inflamatório no trato intestinal. Esse sintoma pode causar desconforto, sensação de inchaço e dificuldade para realizar movimentos simples, como sentar ou deitar. 

✅ Sensibilidade ao tocar o abdômen ou ao se movimentar, um sintoma típico da crise de apendicite. Essa dor localizada tende a se intensificar com a pressão no lado inferior direito do abdômen ou durante movimentos simples.

Principais dúvidas sobre crise de apendicite

Como a apendicite é uma condição de emergência e que só cerca de 5% da população vai apresentar ao longo da vida, é comum haver dúvidas sobre ela. Confira as principais perguntas das pessoas e as respostas dos médicos:

O que fazer numa crise de apendicite?

Se você apresentar esses sintomas, procure atendimento médico com urgência. O diagnóstico precoce é fundamental para evitar complicações, como a perfuração do apêndice. Evite tomar remédios por conta própria e não consuma alimentos ou líquidos antes da avaliação médica.

O que faz o apêndice inflamar?

A inflamação do apêndice pode ser causada por obstrução por fezes, restos alimentares, aumento de linfonodos ou mesmo infecções intestinais. Essa obstrução leva ao crescimento de bactérias, gerando uma resposta inflamatória local.

O que leva a apendicite a estourar?

Quando a crise de apendicite não é tratada rapidamente, a pressão interna no órgão aumenta até que o apêndice se rompe. Isso libera o conteúdo infeccioso na cavidade abdominal, causando uma infecção grave chamada peritonite. Essa é uma situação de risco à vida e exige cirurgia imediata.

Quantos dias dura uma crise de apendicite?

A evolução da apendicite pode ser rápida. Em geral, os sintomas pioram ao longo de 24 a 48 horas. Por isso, é essencial buscar atendimento logo nos primeiros sinais. Uma apendicite estourada pode ocorrer em menos de dois dias após o início da dor.

Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico da apendicite é clínico (consulta médica) e por imagem. Além da avaliação médica, exames como ecografia abdominal e tomografia ajudam a confirmar a presença da inflamação e avaliar a gravidade da crise.

Quem tem mais risco de ter?

Embora a apendicite possa acontecer com qualquer pessoa, alguns fatores aumentam as chances de desenvolver uma crise. Entre os grupos com maior risco estão:

✅ Pessoas entre 10 e 30 anos: A apendicite é mais comum nesse intervalo de idade, embora possa ocorrer em qualquer fase da vida.

✅ Homens jovens: Estudos indicam que o risco é ligeiramente maior em homens do que em mulheres.

✅ Histórico familiar: Ter parentes próximos que já tiveram apendicite pode aumentar a chance de desenvolver o problema.

✅ Dieta pobre em fibras: A alimentação com baixo consumo de fibras e alto teor de alimentos processados pode favorecer a obstrução do apêndice.

✅ Infecções gastrointestinais recentes: Algumas infecções podem desencadear um processo inflamatório no trato intestinal, contribuindo para o surgimento da apendicite.

Riscos do diagnóstico incorreto

Os sintomas da apendicite aguda podem ser confundidos com outras condições abdominais, como gastrite, infecções urinárias, cólica renal, problemas ginecológicos (como cistos ovarianos) ou mesmo viroses intestinais. 

Essa semelhança nos sintomas pode atrasar o diagnóstico correto e aumentar o risco de complicações, como a perfuração do apêndice e a peritonite.

Por isso, é fundamental comunicar ao profissional de saúde todos os sintomas com detalhes e questionar sobre a possibilidade de apendicite, principalmente se houver dor localizada no lado inferior direito do abdômen. 

Quanto mais cedo for feito o diagnóstico correto, maiores as chances de um tratamento eficaz e com menos riscos.

Tratamento da apendicite

O tratamento mais comum é a cirurgia para retirada do apêndice (apendicectomia). Em alguns casos selecionados, especialmente quando a infecção está muito localizada, pode-se iniciar o tratamento com antibióticos. Ainda assim, a maioria dos casos acaba necessitando da remoção do órgão.

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