Elastografia
O BIRADS é a acrônimo formado pelas primeiras letras do termo, em inglês, Breast Imaging Reporting and Data System (em português, “Sistema de Relatório de Dados de Imagens da Mama”). Em suma, a classificação BIRADS estima a chance de uma lesão visualizada em exames de mama ser um câncer de mama.
Se você está com dúvidas sobre esse termo, o que pode indicar, se é preocupante ou não, continue lendo este artigo.
Vamos explicar melhor esse sistem e o que você precisa saber sobre ele. Confira!
Veja no artigo:
Caso prefira ver este conteúdo em vídeo, a Dra. Nubia, da Clínica Viver de Imagens Médicas, preparou um vídeo especial sobre BIRADS, esclarecendo cada classificação e o que significam.
Na Medicina, a padronização é um procedimento importantíssimo, pois estrutura a análise. Ela gera a produção de checklists, listas de ações ordenadas por prioridade; auxilia na produção de protocolos, que são listas de procedimentos obrigatórios em um tratamento, exame, consulta ou pesquisa; enfim, cria padrões de trabalho.
Dessa forma, é possível, por exemplo, que o relatório de um médico, de qualquer lugar do mundo, seja fonte de informação para qualquer outro médico.
Com isso em mente, foi criado o padrão BIRADS, para laudos de mamografias e outros exames de mamas.
O BIRADS categoriza as lesões, de acordo com diversas análises, em 6 categorias.
Entenda melhor sobre as categorias do BIRADS e o que significam abaixo.
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Veja a tabela abaixo e a explicação de cada classificação, recomendações a se seguir e o risco de câncer:
Está se perguntando se BIRADS 0 (zero) é perigoso?
A imagem encontrada necessita de avaliação por outros métodos, como a ecografia mamária, ou que sejam realizados outros exames adicionais.
Essa categoria indica que as imagens colhidas não são suficientes para um diagnóstico preciso. Assim, exames complementares são necessários para a produção do laudo.
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Isso significa que o médico não encontrou nenhuma alteração. Lembrando que negativo, em termos de exame, significa que está tudo bem. Essa categoria indica que nada de mau foi encontrado.
O risco de malignidade é zero e é indicado apenas o rastreamento mamográfico periódico, de rotina.
Isso significa que o médico encontrou algumas alterações na sua mama, mas que estas são 100% benignas.
Dentre estas alterações podemos citar: linfonodos (que são ínguas dentro das mamas), calcificações do tipo benignas, nódulos de gordura, implantes de silicone, fibroadenomas calcificados, dentre outros.
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Isso quer dizer que o médico encontrou alterações com grande chance de benignidade, isto é, maior que 98%.
Aqui se incluem os nódulos com contorno todo definido, assimetrias (pequenas alterações nas formas) muito próximas do tecido mamário normal e calcificações, redondas e uniformes, agrupadas.
No caso de as lesões encontradas serem da categoria 3, reduz-se o espaço de tempo entre uma mamografia e outra. Então, a conduta, nestes casos, é repetir a mamografia em 6 meses.
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Neste caso a lesão encontrada tem a chance de malignidade entre 2 e 95%.
Essa categoria foi subdividida, já que o campo percentual de malignidade abrangido é muito amplo:
Independentemente da subcategoria, todos os casos desta categoria devem ser submetidos à biópsia.
Aqui podem ser incluídas os agrupamentos de calcificações finas e irregulares, heterogêneas grosseiras, calcificações amorfas (sem forma definida), distorções arquiteturais e os nódulos mal definidos.
Tem dúvidas sobre como é feita uma biópsia? Confira este outro artigo.
Neste caso, as lesões têm chance de malignidade maior que 95%.
Aqui estão incluídos os nódulos espiculados e as calcificações pleomórficas, ou seja, de formas irregulares e tamanhos e densidade variadas. A conduta de ordem é a biópsia de mama.
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Biópsia de mama: quando é indicada?
Esta categoria engloba os pacientes que estão em tratamento com quimioterapia com a finalidade de reduzirem a lesão, antes da cirurgia definitiva.
Aqui o paciente já está fazendo, ou deve fazer imediatamente, tratamento oncológico do câncer de mama. Pode-se até fazer a biópsia, mas dificilmente uma cirurgia para remoção completa da lesão deixará de ser necessária.
A classificação BIRADS pode variar com o passar do tempo, de acordo com a melhora ou piora do quadro da paciente.
No caso de diagnóstico inicial de câncer de mama, indicado por BIRADS 4 ou 5 (achados suspeitos ou altamente suspeitos), a classificação pode mudar após a conclusão do tratamento, em que os exames passam a apontar uma nova categoria, como BIRADS 2 (achados benignos), por exemplo, confirmando a cura do tumor maligno.
O contrário também pode acontecer. Uma paciente que realizou os exames e recebeu a classificação inicial como BIRADS 3 (achados provavelmente benignos) pode evoluir no quadro com o tempo, desenvolvendo o câncer, e a lesão passa a ser reclassificada nos exames como BIRADS 4 ou 5.
Sim, exames diferentes podem apontar categorias BIRADS diferentes, pois a classificação é feita de forma independente para cada exame e resultado, de acordo com suas características individuais.
Sendo assim, uma mamografia pode indicar BIRADS 2, enquanto a ecografia realizada na mesma mama e na mesma época pode apontar BIRADS 3. Nesses casos, cabe ao médico avaliar os exames e oferecer o laudo mais adequado.
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O câncer de mama é considerado avançado quando atingiu o estágio 4, sendo denominado câncer metastático. Nesse estágio, o câncer de mama já se espalhou para outros órgãos, como fígado, pulmões, ossos, cérebro, entre outros.
O tipo de câncer de mama que pode ser considerado o mais grave é o câncer inflamatório. Esse tipo de câncer mamário é raro e agressivo, causa a inflamação da mama e possui altas chances de se espalhar para outras partes do organismo.
BI-RADS (Breast Imaging-Reporting and Data System) é uma ferramenta de avaliação de risco e garantia de qualidade desenvolvida pela American College of Radiology que fornece uma classificação amplamente aceita e um esquema de relatório para imagens da mama.
Neste artigo, para esclarecer o que significam as diversas classificações BIRADS, abordamos os seguintes conceitos:
Também é importante lembrar que a classificação BIRADS pode mudar com o tempo, de acordo com evolução do quadro da paciente.
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