Elastografia
Nesse artigo iremos abordar um assunto importante dentro da saúde da mulher: tipos de cistos no ovário não funcionais e funcionais.
É comum cistos se desenvolverem em um dos ovários. Muitas mulheres desenvolverão pelo menos um cisto durante a vida e, na maioria dos casos, os cistos são indolores e não causam sintomas.
Leia o artigo ou veja o vídeo no final da página que preparamos para você sobre o assunto!
Cistos não funcionais são aqueles que não têm relação com o ciclo menstrual e que não apresentam regressão espontânea.
Esta é a segunda parte dessa série sobre cistos no ovário. Clique, a fim de acessar a parte 1 – Cisto de Ovário é Perigoso?
São diversos os tipos de cistos no ovário não funcionais, assim, vamos caracterizá-los:
Primeiramente, você deve saber que Cisto Dermoide ou Teratoma Maduro são tumores benignos e muito frequentes em mulheres jovens. Este tipo de cisto no ovário não funcional pode apresentar células dos 3 folhetos embrionários, que podem conter cabelo, dente, gordura, músculos, pele e, inclusive, tecido tireoidiano.
Em 10% dos casos os cistos dermoides (ou teratomas maduros) podem ser bilaterais.
Geralmente não apresentam sintomas, a não ser se atingirem grandes dimensões, quando podem ocasionar dores abdominais e alterações urinárias e/ou digestivas.
Quando estes cistos não funcionais se tornam grandes tumores a situação piora, pois existe o risco de torção, situação em que a paciente sente dores abdominais muito intensas, e deve ser encaminhada para cirurgia de urgência.
O diagnóstico é feito, geralmente, por meio de ultrassonografia transvaginal. Este exame vai demonstrar um tumor misto, com o aspecto característico de gordura em seu interior. Em alguns casos, pode ser necessária a realização de ressonância magnética, a fim de confirmarmos o diagnóstico.
O tratamento é cirúrgico, e para as pacientes que desejam engravidar, uma maior preservação do ovário é indicada.
A cirurgia pode ser feita via laparoscopia, que é a introdução de uma cânula pelo umbigo, com uma câmera em sua extremidade e pequenas incisões na parede abdominal onde são introduzidas pinças, a fim de promover a retirada do tumor. Esse tipo de cirurgia permite uma recuperação mais rápida, além de melhor resultado estético.
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São tumores benignos, que podem atingir grandes dimensões, principalmente os mucinosos.
Seu pico de incidência ocorre entre os 20 e 50 anos.
Os cistoadenomas serosos ou mucinosos são cistos que costuma apresentar septos (divisões) e projeções sólidas em seu interior.
Nas ecografias, estes cistos também são similarmente chamados de cistos complexos ou multiloculares.
Os cistoadenomas mucinosos podem apresentar grande quantidade de material gelatinoso em seu interior. Quando eles se implantam na cavidade abdominal, podem causar a produção de grande quantidade de liquido no abdome.
As pacientes acometidas por estes tipos de cistos no ovário não funcionais podem permanecer sem sintomas (assintomáticas) ou apresentar dor abdominal, além de aumento do volume abdominal, irregularidade menstrual e alterações urinárias ou digestivas.
O diagnóstico é realizado por meio de ultrassonografia com dopplerfluxometria (doppler), porque avalia as características e a vascularização do tumor e a dosagem no sangue dos marcadores tumorais, como o CA 125, CA 19.9, alfafetoproteína e da gonadotrofina coriônica humana.
Os tumores benignos não apresentam marcadores tumorais positivos, em geral. Entretanto, é importante saber que várias condições benignas podem aumentar o Ca 125, como diverticulite, infecções pélvicas, endometriose, gravidez, hepatite crônica, cirrose hepática, inflamações da vesícula, etc.
O tratamento dos cistoadenomas serosos ou mucinosos é cirúrgico, com preservação máxima do ovário em mulheres que ainda não tiverem filhos.
Indica-se a remoção dos ovários quando esses cistos aparecerem após a menopausa.
Esses tipos de cistos ovarianos não funcionais ocorrem na endometriose, quando células do endométrio, o tecido que reveste o útero internamente descamam com a menstruação, desprendem-se e se implantam nos ovários, formando cistos com conteúdo espesso, hemorrágico.
Veja o artigo, com vídeo, sobre a endometriose, a fim de saber mais.
Os cistos endometrióticos são a principal causa de dor em baixo ventre, relacionada à menstruação. Essa dor costuma piorar com o tempo, e causam dor também nas relações sexuais.
Os cistos endometrióticos são mais comuns em pacientes jovens.
Os cistos endometrióticos são apenas uma manifestação da endometriose, uma doença complexa, porque pode comprometer intestino, trato urinário, vagina, ligamentos e, ainda, causar aderências e infertilidade.
Os cistos endometrióticos são diagnosticados por meio da ultrassonografia transvaginal, onde observamos cistos com conteúdo espesso, por meio de exame laboratorial, que mostrará a dosagem do CA 125, que estará aumentada.
A laparoscopia é realizada para diagnóstico e tratamento, onde são retirados os cistos, removidos os focos de endometriose em outros órgãos e as aderências.
Os cistos de ovário mais comuns são chamados de cistos funcionais, que são benignos. Eles são menos preocupantes, já que estão relacionados à ovulação e costumam regredir espontaneamente.
Leia também: Autoexame das mamas: por que e como fazer
Os principais tipos de cistos no ovário funcionais são categorizados como:
Ocorrem quando o folículo, que é um pequeno cisto com o óvulo em seu interior, não se rompe durante o processo de ovulação e acumula líquido em seu interior.
Geralmente medem entre 3 cm a 6 cm e desaparecem espontaneamente, pois estão relacionados ao ciclo menstrual.
Normalmente, não causam sintomas, a não ser quando maiores que 6 cm, já que nessa situação podem se romper, causando dor abdominal.
Na ultrassonografia aparecem como uma bolinha preta, homogênea, com conteúdo apenas líquido.
São aqueles que ocorrem após a ovulação e produzem progesterona, um hormônio que prepara o útero para receber o embrião.
Geralmente são assintomáticos, a não ser quando maiores que 5 cm, quando, por causa de seu volume, podem causar dor no baixo ventre.
Os cistos de corpo lúteo costumam apresentar regressão espontânea em até 3 semanas.
Na ultrassonografia com doppler fluxometria, esse tipo de cisto ovariano apresenta um aspecto muito característico, que é a presença de artérias formando um anel em volta do cisto.
É o cisto de corpo lúteo em que ocorreu um pequeno sangramento em seu interior. Na grande maioria das vezes, não é necessária intervenção, já que também costumam regredir espontaneamente. Além disso, podem causar uma dor discreta no baixo ventre, do lado afetado.
Igualmente, quando maiores que 6 cm, podem vir a se romper, derramando líquido na cavidade abdominal, o que pode causar dor intensa.
Na ultrassonografia, o cisto hemorrágico apresenta conteúdo espesso, com um aspecto de teia de aranha em seu interior.
Leia também: O que a ecografia transvaginal pode diagnosticar?
Assim, podemos guardar algumas dicas importantes da parte 2 desta série de artigos sobre os ovários:
Leia também: Cartão Conviver: como solicitar e vantagens de aderir
Prefere saber mais sobre cistos não funcionais de ovário em vídeo? Assista o vídeo que a Dra. Nubia, da Clínica Viver preparou para você:
No próximo artigo, falaremos do câncer de ovário. Clique, a fim de acessá-lo.
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