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Uma pessoa adulta tem cerca de 206 ossos no corpo! Toda essa estrutura tem a função de dar sustentação ao nosso corpo, proteger nossos órgãos e permitir nossa locomoção.
Fatores genéticos, carências nutricionais, alguns medicamentos e maus hábitos de vida vão enfraquecendo e danificando essa estrutura, tornando nosso sistema ósseo (antes tão forte) mais frágil e propenso a desenvolver algumas doenças.
Neste artigo, você vai conhecer 3 doenças que acometem os ossos, seus sintomas e como você pode se prevenir.
Segundo dados da Fundação Internacional de Osteoporose, cerca de 10 milhões de brasileiros apresentam algum grau de osteoporose atualmente.
No mundo, 1 em cada 3 mulheres e 1 em cada 5 homens, com mais de 50 anos, vão apresentar a doença em algum momento da vida.
Considerada uma condição metabólica, essa doença é caracterizada pela perda acentuada de massa óssea em quantidade igual ou superior a 30%, deixando a estrutura porosa e propensa a fraturas.
A principal razão para essa perda são deficiências no processo de fixação e absorção de cálcio e outros minerais pelos ossos, condições comuns em homens e mulheres acima dos 50 anos de idade.
As mulheres são as mais afetadas, devendo haver um maior cuidado com a chegada da menopausa, já que as alterações hormonais ocorridas nessa fase tendem a acentuar a perda óssea.
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5 doenças que acometem mais as mulheres
A osteoporose é uma doença silenciosa, que não costuma apresentar sintomas até a ocorrência da primeira fratura. Essa característica torna a doença preocupante porque as fraturas já indicam um quadro avançado.
Apesar de não ser reversível, o avanço da doença poderia ser controlado através do uso de medicamentos e mudanças de hábitos, caso fosse diagnosticado precocemente.
Como a perda óssea que causa a osteoporose pode ter origens diferentes, não há um profissional específico que trate o quadro. O acompanhamento poderá ser conduzido por um reumatologista, endocrinologista, ortopedista ou até pelo ginecologista. Tudo vai depender de qual é a origem do problema.
A densitometria óssea ou DXA é o principal exame para diagnóstico e avaliação da osteoporose.
Através desse exame, é possível ao médico obter informações bastante precisas sobre a composição e o estado em que se encontra o sistema ósseo do paciente. O exame também permite determinar o nível da perda óssea em cada pessoa.
O exame é fortemente indicado para mulheres a partir da chegada da menopausa e, a partir de então, devem ser mantidas as avaliações periódicas durante todo o período de maturidade, de preferência dentro dos exames de check-up anual.
Um dos principais benefícios da densitometria óssea é sua capacidade de diagnosticar também a osteopenia, uma condição anterior e menos grave da osteoporose, e que ainda é reversível.
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A osteoporose pode ser prevenida com a adoção de hábitos saudáveis no cotidiano, como a prática regular de exercícios físicos e uma dieta balanceada, rica em cálcio e em vitamina D, substância que está relacionada diretamente à absorção do cálcio pelos ossos.
Em relação ao cálcio, as recomendações são aquelas já conhecidas, como o consumo de leite e seus derivados. Caso você apresente algum tipo de intolerância à lactose, uma opção é reforçar o consumo de vegetais verde-escuros, como brócolis, espinafre e couve, ou ainda fazer a suplementação desse nutriente, de acordo com a orientação do seu médico.
Já no caso da vitamina D, tomar banhos de sol de pelo menos 10 minutos, até às 10h da manhã e depois das 16h, também está associado a uma maior produção de vitamina D pelo corpo.
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Como cuidar dos ossos e prevenir a osteoporose?
A artrite é uma espécie de reumatismo, caracterizada por um processo inflamatório nas cartilagens que envolvem e separam os ossos uns dos outros. As causas para a ocorrência da artrite são diversas e podem estar associadas a processos inflamatórios no corpo, doenças ou lesões.
Geralmente costuma afetar as articulações dos pés, joelhos, tornozelos, dedos, punhos e mãos, sendo uma doença bastante associada ao envelhecimento.
Existem diversos tipos de artrite, sendo os mais conhecidos:
Acredita-se que haja mais de 100 tipos de artrite diferentes, e os estudos apontam uma maior prevalência de casos em mulheres a partir dos 50 anos.
Os principais sintomas observados em casos de artrite são dor, vermelhidão e inchaço nas articulações e, em casos mais graves, dificuldade ou perda dos movimentos.
Além disso, principalmente devido ao seu quadro infeccioso, a artrite também está relacionada à rigidez das articulações, principalmente pela manhã, além de falta de disposição.
O diagnóstico da artrite é feito a partir do exame físico, sendo confirmado por exames de sangue (fator reumatóide, VHS, proteína C-reativa) e exames de imagem (ultrassonografia, ressonância magnética e raio-x).
O médico de referência para quadros de artrite é o reumatologista.
Durante a consulta, o médico vai avaliar sua história, a fim de determinar as chances de seu quadro realmente se tratar de artrite, como o tempo de duração dos sintomas, seu histórico familiar, em quantas articulações você sente dor, se teve febre, entre outras questões.
Essas informações, juntamente com os resultados dos exames, é o que vai permitir ao médico determinar se realmente se trata de artrite, e qual tipo seria.
Apesar de ter um forte componente genético envolvido, os cuidados para prevenção da artrite são principalmente a adoção de hábitos saudáveis, como uma dieta balanceada e uma rotina de exercícios.
O consumo de alimentos com propriedades antiinflamatórias também pode beneficiar muito o organismo, atuando na prevenção ou controle de casos de artrite. Alguns exemplos de alimentos são: alho, gengibre, peixes, uva, nozes, espinafre e azeite.
O controle do peso também está fortemente associado à prevenção da artrite, uma vez que essa doença é mais frequente em pessoas com obesidade.
Apesar de também afetar as articulações e cartilagens que envolvem e protegem os ossos, a artrose se caracteriza pelo processo de desgaste das estruturas ósseas, devido ao atrito, provocando deformações.
A artrose está geralmente associada à sobrecarga das articulações e costuma afetar ossos do quadril, coluna e joelhos. É uma condição fortemente relacionada ao envelhecimento, afetando grande parte da população mundial acima dos 45 anos.
Um dos sintomas mais característicos da artrose é a dor mecânica, isto é, quando o paciente movimenta a articulação afetada. Geralmente essa dor melhora ou passa durante o repouso, distinguindo-se das dores constantes características da artrite.
Outros sintomas associados são limitações no movimento e inchaço das articulações afetadas.
Assim como no caso da artrite, o médico de referência para diagnosticar e tratar a artrose também é o reumatologista.
O diagnóstico da artrose é feito a partir do exame clínico e de exames de imagem.
No exame físico, o médico vai avaliar os ossos e articulações do paciente, observando a sensibilidade na região, bem como se está inchada ou vermelha. Além disso, vai observar se o paciente tem alguma restrição de movimento naquela articulação.
Para confirmação do diagnóstico, os exames mais pedidos são o raio X da articulação e a ressonância magnética.
Por ser uma doença relacionada especialmente à sobrecarga de ligamentos e articulações, a artrose apresenta poucas medidas de prevenção diretas. No entanto, a adoção de uma rotina de exercícios e uma dieta saudável podem ajudar, uma vez que a obesidade é um dos principais fatores de risco.
Além disso, investir em alongamento e não exagerar nos exercícios nem carregar muito peso (caso isso seja possível) também são medidas preventivas eficientes.
O sistema ósseo é de extrema importância para o nosso corpo, oferecendo sustentação, mobilidade e proteção. Condições como a osteoporose, a artrose, a artrite e outras doenças que acometem os ossos podem gerar grandes desconfortos e dificuldades, podendo até mesmo representar riscos de acidentes graves.
Como resultado, isso compromete a qualidade de vida e a independência das pessoas.
Vale lembrar que, muitas vezes, em seus estágios iniciais, essas doenças não apresentam muitos sintomas, e o paciente fica com a falsa sensação de normalidade. Por essa razão, é extremamente importante ficar atento e em dia com seus exames de rotina. Como quase tudo em saúde, é sempre mais fácil tratar uma doença em seus estágios iniciais do que quando o quadro já se instalou. Por isso, não descuide da prevenção.
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