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O diabetes é uma condição muito conhecida das pessoas, causado por uma dificuldade do organismo em regular os níveis de açúcar no sangue.
O que nem todos sabem é que existem dois tipos de diabetes – um que já nasce com a pessoa e outro desenvolvido ao longo da vida – e que trazem consigo diferentes sintomas, riscos e formas de tratamento.
Neste artigo vamos falar sobre os diabetes tipo 1 e 2, suas formas de prevenção, sintomas e possíveis complicações.
O diabetes mellitus (ou simplesmente diabetes) é uma condição metabólica caracterizada por níveis elevados de glicose no sangue. Existem dois tipos principais de diabetes: tipo 1 e tipo 2.
Apesar de serem condições semelhantes, existem algumas diferenças entre elas, como causas, idade em que os sintomas têm início, tipos de tratamento e outros aspectos. Vamos iniciar falando das características do diabetes tipo 1:
Já o diabetes tipo 2 possui características diferentes, em alguns aspectos, e que devem ser destacadas, como veremos a seguir:
Ambos os tipos de diabetes estão associados a níveis elevados de glicose no sangue, o que pode levar a complicações se não for controlado adequadamente.
Ambos os tipos podem beneficiar-se de uma abordagem de vida saudável, incluindo uma dieta balanceada, exercícios regulares e monitoramento regular da glicose.
É importante lembrar que o diabetes é uma condição séria que requer gerenciamento cuidadoso. O diagnóstico, tratamento e acompanhamento devem ser conduzidos por profissionais de saúde.
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Existem medidas que podem ajudar na prevenção tanto do diabetes tipo 1 quanto do tipo 2, embora as estratégias de prevenção sejam diferentes para cada tipo.
Como o diabetes tipo 1 tem origem basicamente genética – a pessoa já nasce com essa tendência – ainda não há formas de evitar que o problema ocorra. No entanto, alguns estudos têm mostrado a introdução de alimentos sólidos ao bebê após os primeiros 4-6 meses de vida, assim como a amamentação durante pelo menos os primeiros 3-4 meses, pode estar associada a um menor risco de desenvolver diabetes tipo 1 em crianças com predisposição genética.
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Já a prevenção do diabetes tipo 2 – aquele desenvolvido ao longo da vida – está fortemente ligada a mudanças no estilo de vida. Aqui estão algumas estratégias eficazes:
Lembre-se de que, embora essas estratégias possam reduzir significativamente o risco, não há garantia de prevenção total. Fatores genéticos também desempenham um papel, e algumas pessoas podem desenvolver diabetes mesmo com um estilo de vida saudável.
A orientação de profissionais de saúde é essencial para adaptar estratégias de prevenção às necessidades individuais.
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Os sintomas do diabetes tipo 1 e tipo 2 podem ser semelhantes em alguns casos, mas existem algumas diferenças notáveis. Vamos iniciar explorando os sintomas do diabetes tipo 1, ou seja, aquele no qual a pessoa já nasce com essa condição:
Já no caso do diabetes tipo 2, os sintomas são muito semelhantes, mas apresentam algumas diferenças, principalmente o fato dessa condição se desenvolver gradualmente e passar despercebida por um período. Mas também incluem sede excessiva, micção frequente e fome constante.
Também estão presentes sintomas como fadiga, visão turva, infecções frequentes, feridas que cicatrizam lentamente, dormência ou formigamento nas mãos ou nos pés.
É importante observar que muitas pessoas com diabetes tipo 2 podem não apresentar sintomas óbvios no início ou podem atribuir os sintomas a outras condições. Além disso, alguns sintomas, como fadiga e micção frequente, podem ser atribuídos a várias condições de saúde.
Se houver suspeita de diabetes, com base nos sintomas ou fatores de risco, é essencial procurar avaliação médica para diagnóstico e tratamento adequados.
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O diabetes é uma condição crônica – ou seja, sem cura – que requer gerenciamento contínuo para manter os níveis de glicose no sangue sob controle. Se não for tratado ou gerenciado adequadamente, pode levar a várias complicações sérias que afetam diferentes partes do corpo. Algumas das complicações possíveis incluem:
Uma condição potencialmente fatal, que ocorre quando o corpo não pode usar a glicose devido à falta de insulina. Isso leva à quebra de gorduras para obter energia, resultando em altos níveis de cetonas no sangue.
As cetonas são substâncias ácidas que vão desequilibrar o Ph do sangue, ou seja, vão causar um desequilíbrio na composição sanguínea, que se não for tratado pode levar até ao coma e à morte.
Uma situação de emergência, que envolve níveis extremamente elevados de glicose no sangue, desidratação grave e risco de complicações neurológicas.
O diabetes aumenta o risco de doenças cardíacas, como doença arterial coronariana, infarto e acidente vascular cerebral (AVC).
Danos aos rins, que podem levar à insuficiência renal.
Lesões nos vasos sanguíneos da retina, que podem levar à perda de visão.
Danos aos nervos, frequentemente nos pés e pernas, resultando em formigamento, dor e perda de sensação.
Infecções, úlceras e problemas de cicatrização devido à neuropatia e problemas circulatórios.
Maior risco de infecções na boca e gengivas.
Riscos aumentados de complicações para a mãe e o feto durante a gravidez.
O diabetes pode enfraquecer o sistema imunológico, aumentando o risco de infecções.
Acúmulo de gordura no fígado, podendo levar a inflamação e cicatrizes.
Nos casos mais graves de neuropatia e problemas circulatórios, podem ocorrer úlceras nos pés que não cicatrizam adequadamente, aumentando o risco de infecção. Isso, por sua vez, pode levar à necessidade de amputação.
É crucial ressaltar que o tratamento e o gerenciamento eficazes do diabetes podem reduzir significativamente o risco dessas complicações. Monitorar regularmente os níveis de glicose, seguir um plano de tratamento personalizado, adotar um estilo de vida saudável e buscar cuidados médicos regulares são componentes essenciais do manejo bem-sucedido do diabetes.
A prevenção, o diagnóstico precoce e a intervenção são fundamentais para evitar complicações a longo prazo.
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