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Provavelmente você já conheça alguns dos possíveis riscos que o colesterol alto pode trazer para nossa saúde, como:
Mas um problema tão perigoso manifesta algum sintoma que sirva de alerta para buscarmos logo um tratamento?
A resposta, infelizmente, é não! O colesterol é uma daquelas doenças silenciosas, o que faz com que elas sejam ainda mais perigosas, pois não dão sinais até que algo mais grave aconteça.
Mas continue a leitura para conhecer quando o colesterol é considerado alto, seus riscos para nossa saúde e, principalmente, o que fazer para se proteger.
Acompanhe!
Antes de tudo, é importante entender que o que chamamos de “colesterol” é, na verdade, o conjunto de diferentes tipos de gorduras, chamadas de frações. Cada uma dessas frações é avaliada separadamente, para que possa ser definido se existe ou não o aumento do colesterol considerado nocivo.
Confira quais são os tipos de colesterol e quando ele é considerado alto:
O colesterol total representa a soma das frações de colesterol, porém, para o diagnóstico de alta desse esteroide no organismo, a análise deve ser feita de maneira separada. Afinal, no cálculo do colesterol total também estão englobadas as suas frações.
A redução do LDL colesterol é um dos pilares na prevenção de doenças cardiovasculares, que se reduz à medida em que se diminuem os níveis deste colesterol.
O risco cardiovascular é o risco que uma pessoa tem de desenvolver doenças como infarto, acidente vascular cerebral (AVC), insuficiência cardíaca (coração fraco) ou uma doença arterial periférica.
Este risco é classificado como muito alto, alto, intermediário ou baixo, de acordo com cálculos feitos, que são chamados, em conjunto, de escore de risco.
Para este cálculo, considera-se a presença de alguns fatores, como: diabetes, doença renal crônica, calcificações nas artérias do coração, histórico de infarto ou AVC e presença de LDL maior ou igual a 190 mg/dl.
A partir desse cálculo, determina-se em quais níveis se deve manter o colesterol bom (HDL) e o colesterol ruim (VLDL) para cada pessoa.
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Ao contrário do que muitas pessoas pensam, o colesterol alto não apresenta sintomas na maioria dos casos. Isso reforça ainda mais a importância da realização de exames de rotina, onde serão medidos esses valores e, se for necessário, iniciado o tratamento.
Apesar de o colesterol não apresentar sinais, as doenças ocasionadas pelo seu aumento podem vir a se manifestar de formas bastante graves e perigosas, principalmente em decorrência da aterosclerose, que é o acúmulo de placas de gordura nas artérias, obstruindo o fluxo de sangue, levando a uma série de riscos, sendo os principais o infarto ou o acidente vascular cerebral (AVC).
E esse risco é ainda maior para pessoas diabéticas ou com pré-diabetes, que possuem 3 a 4 vezes mais chance de apresentar entupimento das artérias.
E engana-se quem pensa que somente pessoas com sobrepeso ou obesidade têm risco de apresentar colesterol alto. Apesar desses grupos terem maior risco, mesmo pessoas consideradas magras também podem vir a apresentar o problema.
Sendo assim, o ideal é manter o hábito de verificar os níveis de colesterol no sangue – realizando exame de lipidograma ou perfil lipídico – no mínimo uma vez ao ano, de preferência com o acompanhamento de um cardiologista ou endocrinologista.
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Apesar de 70% do colesterol ser produzido por nosso próprio organismo, hábitos de vida saudáveis têm grande influência na regulação das diferentes frações de colesterol, permitindo que os riscos à saúde sejam diminuídos.
Com relação à alimentação, algumas mudanças no cardápio já podem trazer grandes benefícios:
Além de cuidar da parte nutricional, é fundamental a prática de exercícios físicos de maneira regular para a prevenção ou diminuição do colesterol alto e, principalmente, dos triglicerídeos.
Existem alguns medicamentos que podem ser indicados para o tratamento do colesterol alto, sendo as estatinas as mais utilizadas.
É importante lembrar que o colesterol também é influenciado por nossas propensões genéticas, ou seja, algumas pessoas vão produzir mais, enquanto outras, menos.
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Como você viu, a melhor forma de acompanhar e diagnosticar o colesterol alto é por meio dos exames de rotina, que visam monitorar os níveis dessas gorduras, possibilitando uma abordagem mais rápida, seja por mudanças de hábito ou o uso de medicamentos.
Para isso, o ideal é buscar o acompanhamento de um médico endocrinologista (especialista em hormônios e metabolismo), ou cardiologista (referência em cuidados com o coração) .
A partir disso, caso sejam verificadas alterações preocupantes em seu colesterol, esses profissionais podem fazer orientações iniciais e, se for o caso, te encaminhar para orientações específicas com um(a) nutricionista.
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